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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Adjunto Adnominal��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Adjunto Adnominal
O adjunto adnominal determina, especifica ou explica um substantivo. Ele possui função
adjetiva na oração.
Pode ser expresso por:
– um adjetivo
– uma locução adjetiva
– um artigo
– um pronome adjetivo
– um numeral adjetivo.
Exemplo: O artista inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância.
– o artigo O e o adjetivo INOVADOR referem-se a artista.
– o numeral DOIS e o adjetivo LONGOS referem-se ao substantivo trabalhos.
– o artigo O (em ao), o pronome adjetivo SEU e a locução adjetiva DE INFÂNCIA são adjuntos adno-
minais de amigo.
Função: acompanhar um substantivo (concreto ou abstrato)
Pode ser representado por: artigo, numeral, pronome, adjetivo, locução adjetiva.
Tem função ativa.
Indica posse.
A criança chegou Artigo
Duas pessoas partiram. Numeral
Minhas coisas estão no carro. Pronome
Crianças felizes chegaram. Adjetivo
Crianças do campo são felizes. Locução Adjetiva
O adjunto adnominal acompanha apenas uma classe de palavras, o substantivo. Esse substantivo
pode ser concreto ou abstrato. Quando está relacionado a um substantivo abstrato terá natureza ativa.
A crítica do técnico foi dura.
O termo “crítica” é um substantivo abstrato. “Do técnico” apresenta natureza ativa com relação
ao substantivo abstrato, pois foi o técnico que fez a crítica.
Aquela cadeira de ferro é muito resistente.
Aquela imagem de cera é esquisita.
O caderno de anotações estava desorganizado.
A atitude do rapaz foi notável.
Exercícios
Uma das maneiras de estabelecer-se a diferença entre adjunto adnominal e complemento
nominal é a de ver-se a diferença entre agente (adjunto) e paciente (complemento).
01. Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnominal.
a) Desenvolvimento de remédios..
b) Uso de animais.
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c) Vítima de diversos tipos de moléstias.


d) Emprego de cobaias.
e) Eliminação do sofrimento físico.
Nas frases:
O país da Escócia é belíssimo.
O povo da Escócia é generoso.
A admiração pela Escócia me fez retornar ao país.
02. Identificamos a função sintática dos termos destacados, respectivamente, em:
a) aposto, complemento nominal, adjunto adnominal
b) adjunto adnominal, aposto, complemento adnominal
c) complemento nominal, aposto, adjunto adnominal
d) complemento nominal, adjunto adnominal, aposto
e) aposto, adjunto adnominal, complemento nominal
Os sebos
Outro dia resolvi peregrinar por alguns sebos do Centro da cidade. Há quanto tempo! O hábito
de frequentar sebos remonta à minha juventude, quando ingressei na universidade. O Jornal do
Commercio publicava, aos domingos, em pequenos anúncios, relações de livros e revistas, que
tinham sido adquiridos por eles. Segunda‐feira, às sete da manhã, eis‐me em frente à loja do sebo
que me interessava. A casa, daquelas bem antigas, só abria às oito, mas, uma hora antes, se formava,
na calçada, uma pequena fila de bibliófilos. Abria muito cedo sim, porque o dono sabia da ansie-
dade daqueles madrugadores. Situava‐se numa daquelas ruas próximas à Praça Tiradentes. Se eu
chegasse em segundo lugar, corria o risco sério de o primeiro da fila querer exatamente a obra que eu
tanto sonhava ter em minha biblioteca, que acolhia os primeiros livros. Frustração, por que passei
algumas vezes, horrível. Um dia de lamentações pela perda. Já era quase minha, afinal! A aflição em
querer adivinhar qual obra interessava ao meu possível concorrente era muito forte. Que vontade de
perguntar logo que ele declinasse o nome do autor cobiçado. Era um jovem, e meus companheiros
de expectativa, bem mais velhos. A época, outra, também impunha respeito aos mais velhos. Muitos
livros importantes, para aquele tempo, foram sendo adquiridos assim pelo estudante de Letras.
(Carlos Eduardo Falcão Uchoa)

03. Uma das maneiras de mostrar‐se a diferença entre o adjunto adnominal e o complemento
nominal é a comparação entre a função de agente (adjunto adnominal) e a de paciente (com-
plemento nominal). Essa estratégia pode ser empregada no seguinte caso:
a) “...alguns sebos do Centro da cidade”.
b) “...uma pequena fila de bibliófilos”.
c) “...relações de livros e revistas...”.
d) “...meus companheiros de expectativa...”
e) “...eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava”.
Carta ao leitor – Uma falsa solução mágica
O perigo de políticas públicas desgastadas, que custam caro e dão pouco resultado, serem subs-
tituídas por outras ainda piores é sempre muito alto quando não há bons exemplos para emular. A
legalização da maconha é uma dessas soluções aparentemente simples para um problema complexo
que muitos estudiosos e políticos sérios, e outros nem tanto, defendem na falta de uma ideia melhor.
A premissa, nunca testada na prática em sua totalidade, é que a liberação da produção, da venda e do
consumo da Cannabis seria suficiente para eliminar do problema sua porção mais danosa, a cadeia de
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crimes alimentada pelo dinheiro do tráfico. Pois os eleitores do Uruguai e do Colorado e de Washin-
gton, nos Estados Unidos, decidiram, pelo voto direto ou de seus representantes, ser cobaias da expe-
riência de legalizar a maconha. Dentro de alguns meses, qualquer cidadão adulto do nosso país vizinho
e dos dois estados americanos poderá comprar a droga numa farmácia ou loja especializada.
VEJA destacou duas repórteres para ver de perto o impacto que a legalização da maconha está tendo
entre os uruguaios e os americanos. Sim, porque, mesmo antes da entrada em vigor das leis, seu espírito
liberalizante já se instalou. As jornalistas viram uma realidade menos rósea que aquela com que os defen-
sores da medida costumam sonhar. Uma das repórteres visitou seis cidades em Washington, no Colorado
e na Califórnia, onde, a exemplo de outros dezessete estados e da capital americana, a maconha é de quase
livre acesso, mesmo que, teoricamente, só possa ser vendida por prescrição médica.
Da mesma forma que ocorre com as bebidas alcoólicas, há sempre algum adulto irresponsável
disposto a comprar maconha para um adolescente usar. “Preparando‐se para a entrada em vigor da
nova lei, as lojas vão vender maconha muito mais potente do que a dos traficantes”, diz a repórter.
Nossa segunda repórter teve uma impressão ainda mais negativa do caso uruguaio. Enquanto nos
estados americanos existe uma provisão para avaliar de tempos em tempos o acerto da legalização,
no Uruguai predomina a improvisação: “Ninguém analisou em profundidade as consequências de
longo prazo que a legalização pode trazer”.
(Veja, 13/11/2013)

Uma das maneiras de mostrar‐se a diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal
é a comparação entre a função de agente (adjunto adnominal) e a de paciente (complemento nominal).
04. Essa estratégia deve ser empregada no seguinte caso a seguir:
a) O perigo de políticas públicas desgastadas...”
b) “A legalização da maconha...”
c) “cadeia de crimes...”
d) “ser cobaias da experiência...”
e) “entrada em vigor da nova lei...”
Gabarito
01 - C
02 - E
03 - C
04 - B

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