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Universidade Púnguè
Tete
2020
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Índice
1.Introdução .................................................................................................................. 3
2. Objectivos ................................................................................................................. 3
3. Metodologia .............................................................................................................. 3
6. Conclusão ................................................................................................................. 8
7. Referências Bibliográficas......................................................................................... 9
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1.Introdução
A FRELIMO declarava, nos seus Estatutos, pretender acabar com a presença colonial e
imperial portuguesa no país, alcançar a independência de Moçambique e defender as
reivindicações dos cidadãos moçambicanos. Liderada pelo sociólogo Eduardo Mondlane, então
funcionário das Nações Unidas, a FRELIMO transmitiu ao povo, combatentes e ao mundo a
mensagem de que o objetivo da sua luta era derrubar o regime colonialista em Moçambique, e
não matar o cidadão branco ou civil. Desta feita neste presente trabalho a abordagem é inerente
ao estudo da formação ou o nascimento da FRELIMO e que aposterior aborda- se-a entorno da
luta de Libertação de Moçambique.
2. Objectivos
2.1 Geral
Compreender o processo de Formação da FRELIMo e a luta de Libertação de
Moçambique.
2.2 Especifico
Explicar os contornos da formação da FRELIMO;
Debruçar sobre o Primeiro congresso da FRELIMO;
Conhecer as Motivações do desencadeamento da Luta de libertação em Moçambique.
3. Metodologia
4. Fundação da FRELIMO
Segundo ( Moiane, 2009 ), No dia 25 de Junho de 1962, de acordo com o protocolo, a
UDENAMO, criada na Rodésia do Sul, cujos membros eram recrutados entre os trabalhadores
e emigrados vindos, sobretudo, de Manica, Sofala, Gaza e Lourenço Marques; a UNAMI,
constituída no Malawi por moçambicanos maioritariamente originários de Tete, Zambézia e
Niassa, e a MANU, que se forma em Mombaça, no Quénia, agrupando particularmente
elementos de origem Makonde de Cabo Delgado, dissolvem-se e constitui-se a Frente de
Libertação de Moçambique (FRELIMO).
Na ocasião, é nomeada uma direcção provisória, encabeçada por Eduardo Mondlane, com o
objectivo de organizar o I congresso da Frelimo, que se realiza de 23 a 28 de Setembro de 1962,
em Dar-es-Salam, no Tanganyika.
A FRELIMO declarava, nos seus Estatutos, pretender acabar com a presença colonial e imperial
portuguesa no país, alcançar a independência de Moçambique e defender as reivindicações dos
cidadãos moçambicanos. Liderada pelo sociólogo Eduardo Mondlane, então funcionário das
Nações Unidas, a FRELIMO transmitiu ao povo, combatentes e ao mundo a mensagem de que
o objetivo da sua luta era derrubar o regime colonialista em Moçambique, e não matar o cidadão
branco ou civil. Havia consciência de que só unido o povo alcançaria a autodeterminação, tanto
pelo reconhecimento da causa da luta bem como pela sua justeza.
O primeiro País que aceitou treinar os guerrilheiros moçambicanos foi a Argélia que, acabava
de derrubar o regime colonial francês, após sete dolorosos anos de guerra. Na Argélia foram
treinados três grupos de combatentes da FRELIMO.
Em 1963, a Argélia acolheu três grupos de moçambicanos para receberem treinos de guerrilha,
de modo a criar uma força militar. O primeiro grupo foi chefiado por Filipe Samuel Magaia; o
segundo, por Samora Machel e o terceiro, por António Silva.
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Alberto Joaquim Chipande foi quem comandou um grupo de 12 homens que atacou um posto
administrativo na Localidade de Chai, matando o Chefe do Posto e outros seis soldados.
Consolidada a visão e a ideologia para lutar contra o colonialismo, a FRELIMO passou para a
criação de condições logísticas e materiais para o desencadeamento da Luta Armada de
Libertação Nacional.
Esta acção consistiu na busca de apoio junto de países e organizações que se identificavam com
a causa do povo moçambicano.
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Provincias 1967-1973
Das bases indicadas, a base em Moçambique tinha uma importância estrategica especial: era
uma das principais, sendo ao mesmo tempo um centro de coordenação da operações militares
no interior de Moçambique e tinha o estatus de base Provincial.
Na Provincia de sofala, a FRELIMO não Chegou a operar com grande intensidade, limitou se
a criar celulas de Movimentos constituidas por 6 a 7 guerrilheiros que operavam
clandestinamente , a sua missão fundamental era recrutar Jovens para integra-los no movimento
de libertação nacional.
Uma das principais estrategias dos guerrilheiros consistia na ‘’ plantação ‘’ de minas anti-
pessoais e minas de tanques ao longo das principais vias de comunicação por onde circulavam
os carros das forças militares portuguesas. Estas minas eram plantadas numa distantancia de
1000 a 5000 metros. A apartir de 1969. A FRELIMO ja utilizava Missieis strelar oferecida pela
URSS. Nos anos 70, a guerra de libertação estava em progressão do norte para o centro e sul
do país.
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O epicentro das ofensivas militares foi o planalto dos Makondes, em Cabo Delgado, e na Região
do Norte da Provincia do Niassa.
No inicio, esta operação envolveu cerca de 10000 militares portugueses. À medida que a guerra
se intensificava, Portugal mobilou mais 70000 soldados, dos quais 40000 eram Africanos
recrutados localmente.
A derrota das forças Portuguesas nesta operação origina um ambiente de instabilidade nas
colonias portuguesas e em Portugal onde emerge um Movimento de contestação que culmina
com o Movimento dos capitães que promove um Golpe de estado coloncando António de
Spinola como Presidente.
O governo de Transição teve como Primeiro Ministro Joaquim Alberto Chissano, que entrou
em função no dia 20 de setembro de 1974, tendo sido o seu termo anuciado com a Proclamação
na independência a 25 de Junho de 1975.
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6. Conclusão
Com a matérialização do trabalho em destaque pude concluir de que a distribuição dos
combatentes da FRELIMO no interior do nosso territorio nacional variava de lugar para lugar,
conforme a intensidade e a exigência da guerra. Mais a maior concentração de guerrilheiros
activos distribuia se pelas seguintes Provincias: Cabo Delgado, Niassa e Tete, e que foi No dia
25 de Junho de 1962, de acordo com o protocolo, a UDENAMO, criada na Rodésia do Sul,
cujos membros eram recrutados entre os trabalhadores e emigrados vindos, sobretudo, de
Manica, Sofala, Gaza e Lourenço Marques; a UNAMI, constituída no Malawi por
moçambicanos maioritariamente originários de Tete, Zambézia e Niassa, e a MANU, que se
forma em Mombaça, no Quénia, agrupando particularmente elementos de origem Makonde de
Cabo Delgado, dissolvem-se e constitui-se a Frente de Libertação de Moçambique
(FRELIMO).
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7. Referências Bibliográficas
MUSSA, Carlos. História 12ª Classe. Maputo, Texto editores, 1ª edição, 2008.