Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
URUGUAI
IDEAU
1
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
2
SISTEMA ESQUELÉTICO (ÓSSEO)
3
d) Pneumáticos: são ocos, com face cavidades cheias de ar. Apresentam
pequeno peso com relação ao volume (maxila, esfenóide, frontal).
4
Principais ossos da cabeça:
5
encontramos 2 ossos ímpares (mandíbula e vômer) e 6 ossos pares ( maxilar
superior, zigomático, palatino, lacrimal e nasal). Também, estão localizados no
crânio os 3 menores ossos do corpo humano, o estribo, a bigorna e o martelo.
O crânio geralmente é ovóide, quando observado de cima. Podem ser
identificados os ossos: frontal, parietal direito e esquerdo. Esses ossos estão
unidos por suturas. A sutura entre os dois ossos parietais é denominada sutura
sagital. A sutura entre os ossos parietal e o frontal é a sutura coronal e a sutura
entre o parietal e o occipital é a lambdoide. A intersecção da sagital e coronal é
denominada lambda.
O osso occipital está localizado na parte posterior do crânio e articula-se
com os ossos parietais, temporais e esfenoide, bem como com a primeira
vértebra cervical, o atlas. O principal acidente anatômico encontrado é o
forame magno, situado ântero – medialmente na base do osso occipital. A
região delimitada pelo forame, além de ser o local de comunicação entre a
cavidade craniana e o canal vertebral, é também onde a medula espinhal se
converte em medula oblonga. Pelo forame passam as meninges, raízes
espinhais do XI par craniano (nervo acessório), ramos meníngeos do primeiro
ao terceiro nervo cervical, artérias vertebrais e artérias espinhais.
Coluna Vertebral
6
Os discos intervertebrais são constituídos de material fibroso e
gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão mobilidade
para nos locomover, correr, saltar, girar o tronco e a cabeça.
Vértebras: são as frações da coluna vertebral, ou peças que possuem as
seguintes características:
a) Corpo: suporta o peso corporal.
b) Forame (buraco) que em decorrência da sobreposição das vértebras formará
o canal raquidiano, onde abrigará a medula espinhal.
c) Processo espinhoso: é uma proeminência óssea atrás das vértebras e que
na 7ª vértebra apresenta-se bastante saliente.
d) Processo articular das vértebras: destinam-se na articulação das vértebras
entre si.
e) Processo articular das costelas: destinam-se na articulação das vértebras
com os arcos costais.
7
aqui a lordose cervical (localizada no pescoço), a cifose torácica (ao nível das
costelas), a lordose lombar (ao nível do abdomem) e por fim a cifose
sacrococcígena, ao nível do sacro e do cóccix. As cifoses são curvaturas
primárias e são desenvolvidas durante o período embrionário, as lordoses são
chamadas de curvaturas secundárias, pois são desenvolvidas conforme se
assume a postura ereta. O aumento dessas curvaturas representam quadros
patológicos. Sendo: Hiperlordose, cervical ou lombar; hipercifose torácica.
A região cervical é constituída por sete vértebras localizadas no
pescoço. A primeira vértebra se chama Atlas e se articula com o crânio
possibilitando flexão e extensão da cabeça sobre a coluna vertebral cervical,
bem como suportando seu peso. O Axis é a segunda vértebra cervical e
apresenta um apófise (saliência) na sua região anterior que se projeta para
cima, penetrando no plano horizontal do canal vertebral da primeira vértebra,
articulando-se com a parte posterior de seu anel anterior. O Atlas não tem um
corpo vertebral como a maioria das demais vértebras.
A região torácica é constituída de 12 vértebras que também servem para
a inserção das costelas. A região lombar é constituída por 5 vértebras maiores
e é esta região que suporta todo o peso do tronco, dos membros superiores, do
pescoço e da cabeça quando estamos na posição sentada ou em pé. Na região
da coluna vertebral lombar na altura entre a primeira e a segunda vértebra (L1e
L2) termina a medula nervosa espinhal dentro do canal vertebral em uma
formação conhecida como cone medular. A partir do cone parte um,
aglomerado de raízes nervosas conhecido como cauda equina.
Abaixo da região lombar sendo parte da bacia, a região sacrococcígea é
composta pelo osso sacro que é resultado da fusão de cinco vértebras. Um de
cada lado, este conjunto se articula com os ossos ilíacos do quadril, que se
articulam com o fêmur.
O osso cóccix é formado pela fusão das últimas quatro vértebras.
Caixa Torácica
O tórax é constituído:
- posteriormente pelas 12 vértebras torácicas;
- anteriormente pelo osso esterno;
- lateralmente por 12 pares de costelas;
8
c) 2 pares de costelas flutuantes, que se articulam apenas posteriormente com
as vértebras.
Osso Esterno: é um osso achatado, que se articula com os arcos costais direito
e esquerdo e com a clavícula. É composto por manúbrio (parte superior), corpo
(parte mediana) e processo ou apêndice xifóide (parte inferior).
O esterno e as costelas têm papel importante na respiração, pois aumentam e
diminuem o diâmetro da caixa torácica.
Membros Superiores
Este cíngulo articula-se com o úmero (braço) que se articula com o rádio e
ulna, que se articulam com o metacarpo, que se articula com as falanges.
9
Escápula: osso achatado, fino, de forma triangular, localizado no tórax
posterior, próximo à região de ligação com a clavícula.
Articula-se com a clavícula anteriormente pelo acrômio e lateralmente com a
cabeça do úmero por uma depressão chamada cavidade glenóide. A escápula
é muito móvel, é o cíngulo do membro superior e tem grande grau de
movimento. O corpo da escápula é triangular e tem duas faces, costal e dorsal
e três ângulos, superior, inferior e lateral.
10
Rádio: a parte superior do rádio é constituída pela cabeça do rádio onde se
articula com o úmero e ulna inferiormente com o carpo, juntamente com a ulna,
formando a articulação do pulso.
Metacarpo (Mão): são cinco ossos, recobertos por partes moles, que formam o
dorso e a palma da mão.
Membros Inferiores
Os ossos dos MMII estão reunidos ao tronco por uma estrutura óssea
chamada pelve óssea, esta é constituída pelos ossos do quadril, direito e
esquerdo que se articulam entre si anteriormente e posteriormente com o
sacro. A este conjunto denominamos cintura pélvica. Os ossos do MMII têm
como função sustentar o corpo e locomoção.
Pelve: conjunto de ossos planos ou chatos, que têm como função alojar e
proteger os órgãos pélvicos. É formado pela reunião dos ossos: íleo, ísquio e
púbis, aos quais reunidos anteriormente formam a sínfise púbica.
11
Articula-se na sua parte superior com o sacro através da face auricular e
inferiormente com o fêmur através do acetábulo (grande cavidade abaixo da
linha glútea inferior formando a articulação coxo-femural).
12
Fíbula: é um osso largo e delgado situado lateralmente a tíbia, na perna. A
extremidade proximal alargada é denominada a cabeça da fíbula. Nessa,
encontra-se uma saliência voltada para cima, o ápice da cabeça da fíbula. A
extremidade distal da fíbula projeta-se inferiormente como uma saliência, o
maléolo lateral. Ainda na extremidade distal, encontra-se uma depressão, a
fossa do maléolo lateral. Esta depressão é voltada para trás. Um nervo
denominado fibular comum passa atrás da cabeça da fíbula e pode ser palpado
nesse local.
13
Metatarso: é constituído por 5 ossos longos chamados metatársicos a partir do
lado do dedão I,II,III,IV,V. Tem por função suportar o peso corporal da parte
anterior e lateral. Articula-se na parte superior com os ossos do tarso e na parte
inferior com os ossos dos dedos.
SISTEMA ARTICULAR
Definição: conjunto de partes moles e duras por meio das quais se unem
naturalmente dois ossos vizinhos, isto é, órgãos de união e duas peças ósseas.
Na fisiologia normal do esqueleto constitui um elemento moderador das
tensões que os ossos estão sujeitos.
Classificação:
14
c) Cartilagem Articular: é um tecido conjuntivo especial, composto por células e
fibras elásticas que somadas a uma matriz em forma de gel, conferem firmeza
e elasticidade a cartilagem hialina, que apresenta o aspecto de um tecido
semitransparente, elástico e de cor branca azulada, que evita o desgaste e
amortece o deslizamento das articulações.
d) Ligamentos: são estruturas fibrosas que se inserem perto das articulações
em só alguns dos ossos, limitando especificamente a amplitude de movimentos
de cada articulação. Ex: o ligamento da cabeça do fêmur.
e) Membrana Sinovial: é uma espécie de bolsa que recobre
a superfície interna da cavidade articular, convertendo-a num espaço fechado.
O líquido sinovial atua lubrificando e nutrindo as cartilagens articulares.
d) Ligamentos: são estruturas fibrosas que se inserem perto das articulações
em só alguns dos ossos, limitando especificamente a amplitude de movimentos
de cada articulação. Ex: o ligamento da cabeça do fêmur.
e) Membrana Sinovial: é uma espécie de bolsa que recobre
a superfície interna da cavidade articular, convertendo-a num espaço fechado.
O líquido sinovial atua lubrificando e nutrindo as cartilagens articulares.
Principais Articulações:
SISTEMA MUSCULAR
16
17
Função:
1- Contrações musculares que produzem os movimentos do nosso corpo.
2- Os músculos ajudam a manter o corpo na posição ereta.
3- Produzem a maior parte de calor necessária ao nosso corpo.
Classificação:
a) Quanto a localização:
Músculos esqueléticos: fixam-se sobre os ossos. Ex. os músculos dos
membros.
Músculos cutâneos: situam-se abaixo da pele.
Músculos Lisos: constituem as paredes do tubo digestivo, bexiga e veias, etc.
b) Quanto à forma:
Longos: o comprimento é predominante a sua largura e a sua espessura. As
extremidades são chamadas de tendões, sendo afiladas e fixando os músculos
aos ossos. Ex. bíceps e o sartório.
Chatos, Planos ou Laminares: o comprimento e a largura são maiores que a
espessura. Ex. trapézio e o peitoral maior.
Curtos: comprimento, largura e espessura se equivalem. Ex. orbicular da boca.
c) Quanto à estrutura:
Musculatura lisa: formam os músculos que funcionam independentemente da
nossa vontade. São denominados de músculos involuntários, regulado pelo
sistema nervoso autônomo. Ex. formam a parede do tubo digestivo.
Musculatura Estriada: são chamados voluntários, pois agem de acordo com a
nossa vontade.
Musculatura estriada cardíaca: é o músculo do coração. Possui musculatura
estriada, mas o seu funcionamento é involuntário, regulado pelo Sistema
Nervoso Autônomo.
e) Principais Movimentos:
Flexão: movimento pelo qual uma porção do corpo se dobra sobre a outra.
Extensão: alto de endireitar ou esticar um membro ou parte do membro. É o
oposto de flexão.
Abdução: afastamento do membro do plano médio que se imagina dividir o
corpo em duas metades simétricas: direita e esquerda.
Adução: aproximação do membro da linha média do corpo.
Rotação: o membro gira de acordo com o seu eixo longitudinal.
Principais Músculos
1. Cabeça: os músculos da cabeça são responsáveis pelas expressões
fisionômicas como: atenção, alegria, preocupação, tristeza, etc. Atuam
também a movimentação da cabeça e participam da mastigação.
18
a) Masseter e Temporal: são músculos da mastigação. Elevam a mandíbula.
b) Bucinador: comprime os lábios e a bochecha contra os dentes. Atua na
trituração dos alimentos e é importante no ato de tocar instrumentos.
2) Pescoço
a) Esternocleidomastóideo: insere-se no manúbrio, na clavícula. Curva a
cabeça para frente, realiza os movimentos de rotação e inclina a cabeça para o
lado.
b) Hióides: situados na face anterior do pescoço. Participam do processo de
mastigação, abertura da boca e deglutição.
c) Escalenos: localiza-se na parte lateral do pescoço. Permitem inclinar o
pescoço e elevar ligeiramente a caixa torácica durante a inspiração.
19
Músculos superficiais das regiões cervical, torácica e lombar
Tórax: os músculos estão situados sobre a caixa torácica, na sua face anterior.
20
Abdômen: os músculos do abdômen protegem os órgãos desta região,
influindo no equilíbrio estático e dinâmico das vísceras, auxiliam na
movimentação do tronco.
21
Músculos do braço
Membros Inferiores
Músculos da Coxa
a) Glúteos: são três músculos chamados de: glúteo máximo, glúteo médio e
glúteo mínimo. Estão situados segundo esta ordem, da superfície e
profundidade. Conferem a forma à nádega característica do ser humano. A sua
principal ação é a de provocar a adução da perna e a sua rotação interna
(glúteo médio e glúteo mínimo). A ação do glúteo máximo é a manutenção do
tronco erguido.
b) Sartório: é uma faixa muscular longa e larga, que une o íleo com a
extremidade superior da tíbia. Permite realizar a flexão da coxa sobre a pélvis e
da perna sobre a coxa.
c) Quadríceps: está imbricado na face anterior da coxa e é constituído por
quatro proporções: (reto da coxa, vasto lateral, vasto medial e vasto
intermediário). Flexiona a perna e a coxa, abduz a coxa, roda a coxa para o
lado e roda a perna para o plano mediano.
d) Bíceps da Coxa: é um músculo longo, situado posteriormente entre o ísquio
e a fíbula. Flexiona a perna e estende a coxa.
e) Gastrocnêmio: situado na parte posterior da perna, termina no tendão
calcâneo. É extensor do pé e faz a elevação do corpo.
22
Músculo do Pé: são músculos pequenos que atuam nos movimentos dos
pododáctilos e principalmente na manutenção da estabilidade interna do pé.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Classificam-se em:
23
- Granulócitos:
a) Neutrófilos são mais abundantes 60 a 75%, apresentando núcleo irregular
em forma de “S” ou ferradura; com movimentos amebóides rápidos, fagocitam
bactérias e partículas estranhas. Existem os polinucleados.
b) Eosinófilos coram-se pela eosina e seu número chega a 2 a 4%, liberam a
histamina durante processos alérgicos.
c) Basófilos aparecem em número quase insignificante, 05 à 1% produzem e
liberam heparina, que é uma substância capaz de impedir a coagulação do
sangue.
- Agranulócitos:
a) Monócitos são células grandes, mononucleadas e com citoplasma (3 a 6%).
Possuem grande capacidade fagocitária. Aparecem em grandes quantidades
em quadros de infecção crônica.
b) Linfócitos aparecem na proporção de 25 a 40%, sendo muito menores que
os outros leucócitos. Possuem pequena ação fagocitária, entram em ação nas
inflamações crônicas.
Grupo O: as pessoas deste grupo (45%) podem doar sangue para qualquer
indivíduo, mas só recebem sangue de pessoas de seus grupos. São doadores
universais.
Grupo A: os indivíduos deste grupo (40%) podem doar sangue para os
indivíduos do grupo A e AB, recebendo do A e O.
Grupo B: os indivíduos deste grupo (10%) doam sangue para pessoas do
grupo B e AB, recebendo de B e O.
Grupo AB: representam este grupo apenas 5% dos indivíduos, os quais
recebem sangue de qualquer pessoa, porém somente doam aos indivíduos do
mesmo grupo, por este motivo denominados receptores universais.
24
Antígenos Rh:
Existem seis tipos de antígenos Rh, cada um deles
sendo chamado de fator Rh, mas apenas três – os antígenos Rh C, D e E são
suficiente antigênicos para produzir formação significativa de anticorpos anti-
Rh, capazes de produzir reação de transfusão.
Portanto, diz-se que qualquer pessoa que possua um
desses três antígenos, ou qualquer combinação deles, é Rh positiva. Uma
pessoa que não possua é Rh negativa.
CORAÇÃO
Cavidades:
25
Átrios: são as duas cavidades superiores.
Ventrículos: são as duas cavidades inferiores.
26
para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta a
para a aorta descendente (aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da
aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o corpo. O ventrículo
esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do
ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A
parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo direito. Essa
diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue para a
circulação sistêmica.
Vasos e Válvulas:
Sístole e Diástole:
Sístole: é o nome que se dá ao período de contração.
Diástole: é a denominação utilizada para caracterizar o período de repouso ou
afrouxamento das paredes do coração.
Artérias: são vasos que saem dos ventrículos, conduzem sangue do coração
para as partes do organismo. As artérias conduzem sangue arterial com
exceção das artérias pulmonares.
Principais artérias:
27
nome da artéria femural, a qual se divide na perna se originando as artérias
tibiais e fibular, que, por sua vez formarão as artérias dos pés.
Tronco braquiocefálico: se bifurca dando a artéria carótida direita, que leva o
sangue arterial para o cérebro e órgãos dos sentidos; e artéria subclávia direita,
a braquial que se divide no antebraço, em artéria radial e artéria ulnar, as quais
originam as artérias das mãos;
Aorta torácica: partem ramos para os brônquios, esôfago, etc.
Aorta abdominal: partem numerosos ramos: para o fígado, artéria hepática; o
baço.
Artéria esplênica e para o estômago artéria epigástrica;
artéria mesentérica superior irriga os intestinos delgado e grosso; duas artérias
renais.
Artéria pulmonar: inicia-se no ventrículo direito, que ao contrário das outras
artérias, conduzem sangue venoso para os pulmões.
Artérias coronárias: recebem esse nome porque contornam o coração como
uma coroa. Saem da artéria aorta. São em número de duas. A função desses
vasos é irrigar o coração.
Veias: são os vasos que chegam ao coração, isto é aos átrios, trazendo
sangue venoso ao coração.
Principais veias:
Veia cava superior: abre-se no átrio direito trazendo sangue venoso da cabeça
e membros superiores.
Veia cava inferior: abre-se no átrio direito trazendo para o coração o sangue
venoso proveniente dos membros inferiores e do tronco.
Veias pulmonares: são em número de quatro, partindo duas de cada pulmão,
conduzem sangue arterial para o átrio esquerdo.
Sistema porta: o fígado recebe uma veia importante, denominada veia porta,
que é formada pela veia mesentérica superior e que traz sangue venoso dos
intestinos.
Capilares: são artérias vão se ramificando até constituir finíssimos vasos
denominados de capilares sanguíneos. Esses capilares são as arteríolas que
logo em seguida se transformam em vênulas.
28
Circulação:
Grande circulação: tem por finalidade levar sangue arterial aos vários órgãos
e tecidos, trazendo em seu retorno, ao coração o sangue venoso desses
mesmos órgãos. A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do
ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a
esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral,
atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu
trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros
inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a
várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vãos
aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça.
Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos
pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais.
29
Circulação Fetal: o sistema circulatório do feto é diferente, já que o feto não
usa pulmão, mas obtêm nutrientes e oxigênio pelo cordão umbilical. Após o
nascimento, o sistema circulatório fetal passa por diversas mudanças
anatômicas, incluindo fechamento do ducto arterioso e foramen ovale.
Sistema linfático
Funções:
30
produção de anticorpos e proliferação de linfócitos ativados, protegendo contra
infecções, e a esplenectomia determina capacidade reduzida na defesa contra
alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito
suscetível à ruptura, em casos de trauma.
Funções:
31
Timo: É um órgão situado na porção antero-superior da cavidade torácica.
Possui função na imunidade. Limitar-se superiormente pela traquéia, a veia
jugular interna e a artéria carótida comum, lateralmente pelos pulmões e
inferior e posteriormente pelo coração. Ao longo da vida, o timo involui e é
substituído por tecido adiposo nos idosos, o que acarreta a diminuição da
produção de linfócitos T. O baço produz a timulina, que exerce função na placa
motora (junção dos nervos com os músculos) e, portanto, nos estímulos
neurais e periféricos, sendo considerada grande responsável por uma doença
muscular chamada miastenia grave.
APARELHO RESPIRATÓRIO
Fossas Nasais
32
Funções:
Faringe
Laringe
É uma estrutura cartilaginosa, que no homem forma
uma saliência conhecida como “pomo de Adão”. Uma válvula a epiglote,
impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias no momento da
deglutição. Ela começa ao nível da glote, e termina fazendo limite com a
traquéia. Na laringe situam-se as cordas vocais, é a parte da laringe que
produz som.
Funções:
33
Traquéia
Brônquios
Pulmões
34
Pleura
Mecânica Respiratória
APARELHO DIGESTÓRIO
35
Funções:
Boca
Anexos Bucais:
Faringe
36
Esôfago
Estômago
37
As paredes são duas, uma anterior que se relaciona
com a parede anterior do abdômen, e outra posterior, que se relaciona
principalmente com o pâncreas.
A borda direita é a curvatura menor e a esquerda, a
curvatura maior. Ambas são bastante irregulares no indivíduo vivo, em função
dos movimentos peristálticos, ao passo que no cadáver são mais uniformes; a
maior convexa e a menor côncava. Em virtude dos óstio cárdio e pilórico
estarem à direita, a curvatura maior (esquerda) é três vezes mais longa que a
menor (direita). As duas vão da parte cárdica à parte pilórica. Cada curvatura
apresenta um dobra reentrante. Na curvatura maior, encontramos essa
reentrância ao nível da cárdia, isto é, entre o esôfago e o fundo do estômago, a
qual recebe o nome de incisura cárdica. A dobra que ocorre na curvatura
menor é mais funcional que anatômica, sendo denominada incisura angular por
estar exatamente no ângulo que o corpo do estômago faz com a parte pilórica.
Como já vimos, a maior tuberosidade é a superior e a
menor é a inferior. A tuberosidade superior, constitui o fundo do estômago
(cúpula superior). É uma região desviada do roteiro do bolo alimentar e
permanentemente cheia de ar deglutido. A tuberosidade inferior é representada
pelo segmento terminal do estômago, o qual forma um funil, acentuadamente
desviado para a direita (porção horizontal do estômago).
E a parte pilórica, a porção mais dilatada do funil ( que
faz continuação ao corpo do estômago) recebe o nome de antro pilórico
(vestíbulo pilórico) e a mais estreita é o canal pilórico (conduto pilórico).
Estruturalmente, o estômago é constituído pro 5
camadas superpostas de tecidos, que se dispõem concentricamente formando
suas paredes. Da periferia para a profundidade encontramos a túnica serosa
que é formada pelo peritônio (este reveste interiormente as paredes do
abdômen, depois se reflete para recobrir as vísceras contidas no mesmo); tela
subserosa constituída por tecido conjuntivo; túnica muscular (musculatura lisa),
cujas fibras se distribuem em 3 sentidos: as mais periféricas são longitudinais
(estrato longitudinal), as médias são circulares (estrato circular) e as profundas,
oblíquas. As fibras circulares são mais abundantes ao nível do óstio pilórico,
onde constituem o músculo esfíncter do piloro. Mais profundamente
encontramos uma tela submucosa, rica em folículos linfáticos e finalmente,
forrando o estômago (por dentro), estende-se a túnica mucosa, a qual, e
correspondência com a curvatura menor forma um sulco por onde deslizam os
alimentos semilíquidos resultantes da mastigação, depois que atravessam o
óstio cárdico. Esse sulco da mucosa é conhecido por canal gástrico (via ou
desfiladeiro gástrico). Na espessura e em toda a extensão da mucosa,
encontramos glândulas gástricas, que secretam o suco gástrico.
Na boca o alimento é mastigado e misturado à saliva,
que contém as enzimas amilase e a ptialina, uma vez deglutido o alimento, o
peristaltismo do estômago empurra-o para o esfíncter de entrada no
estômago, que tem a função de dificultar o refluxo do conteúdo gástrico. Fortes
contrações (movimentos peristálticos) misturam o alimento ao suco gástrico. O
suco gástrico é formado por uma solução ácida e clara (pH 1,5 a 2,0) que
contém o ácido clorídrico. Este ácido tem função antisséptica, pois evita
putrefações causadas por bactérias ingeridas com os alimentos. Também
catalisa a conversão de pepsinogênio (inativo) em pepsina (ativa). Submetidos
a diversos movimentos que a parede do estômago executa, misturando cada
38
vez mais os alimentos com a secreção gástrica e propelindo-os em direção ao
piloro, que faz a ligação entre o estômago e o duodeno (1º segmento do
intestino delgado).
Intestinos
Álcool etílico, água e alguns sais podem ser absorvidos
diretamente no estômago. Porém, a maioria absoluta dos nutrientes é
absorvida pela mucosa do intestino delgado. Os intestinos formam o tubo que
faz continuação ao estômago. Esse tubo apresenta uma porção mais longa,
porém de calibre mais fino, que recebe o nome de intestino delgado, o qual é
seguido por uma porção mais curta e mais calibrosa que é o intestino grosso.
Intestino Delgado
39
acomodar em exíguo espaço localizado na região central do abdômen, onde se
distribui sinuosamente, ficando como que flutuando, e presa somente por uma
lâmina serosa (mesentério) que se insere linearmente, em todo seu
comprimento é o jejunoíleo. O duodeno é fixo e o jejunoíleo pode se
movimentar, mudando de posição.
O duodeno recebeu esse nome, por ter
aproximadamente 12 dedos transversos de comprimento (cada dedo
transverso vale 2 cm). Ele tem a forma de um C ou de ferradura, cuja
convexidade está voltada para a direita. Em sua concavidade esquerda, aloja-
se a cabeça do pâncreas.
O jejunoíleo faz continuação ao duodeno, este
segmento do intestino delgado antigamente era subdividido em jejuno e íleo,
entretanto não existe realmente uma linha divisória entre ambos. O jejuno
recebeu esse nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio (em
jejum), enquanto o íleo geralmente contém substâncias alimentares sob a
forma semilíquida.
O mesentério tem a forma de um leque inserindo-se
posteriormente (o cabo do leque) numa curta linha oblíqua para baixo e para a
direita (do processo transverso esquerdo da 2ª vértebra lombar à articulação
sacroíliaca direita), apresentando um comprimento restrito de 15 a 20cm. Por
outro lado, a borda do mesentério que se insere no jejunoíleo (borda livre do
leque) tem a mesma extensão das alças intestinais, ou seja, mais de 6 metros.
Distalmente, o jejunoíleo desemboca perpendicularmente no intestino grosso
(entre as duas primeiras porções deste, que são o cécum e o cólon
ascendente),num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
Os vilos intestinais são pequenas eminências cônicas
ou folhadas que se espalham pela superfície da mucosa, tornando-a com o
aspecto aveludado. Tanto as pregas circulares como os vilos intestinais têm
por objetivo aumentar a superfície da mucosa e com isso a área de secreção
glandular e de absorção das substâncias alimentares.
No intestino delgado o quimo, com um pH um tanto
ácido, recebe a ação de duas importantes secreções: bile e suco pancreático.
Secreção biliar: secretada pelo fígado, armazenada na vesícula biliar, é
composta por um líquido de coloração esverdeada, composto de água,
eletrólitos, colesterol, bilirrubinas e sais biliares que são importantes na
digestão das gorduras, pois fazem uma emulsificação das mesmas facilitando
significativamente a ação das lipases.
Intestino Grosso:
40
apresenta um comprimento que gira em torno de 1,5 metros. O calibre do
intestino grosso diminui no sentido da terminação, isto é, sendo mais dilatado
ao nível do cécum, vai gradativamente afinando até o canal anal.
As tênias do cólon (fitas longitudinais), são faixas de
aproximadamente 1 cm de largura e que percorrem o intestino grosso
longitudinalmente, em toda a sua extensão. As tênias são paralelas e mais ou
menos equidistantes. Elas se iniciam na parte inferior do cécum, no ponto em
que se implanta o apêndice vermiforme. Classificam-se:
Tênia Mesocólica: serve de inserção para uma lâmina do peritônio, cujo nome
é constituído pelo prefixo meso e mais o nome do segmento em que se insere,
como mesocécum, mesocólon transverso e mesocólon sigmoide.
Tênia Omental: Tem essa denominação porque ao nível do cólon transverso
ela serve para a inserção de uma lâmina peritoneal que forma um avental por
frente das alças do intestino delgado, que é o omento maior (grande eplipoon).
Tênia Livre: Não serve de inserção a nada, e por isso recebe essa
denominação.
Órgãos Anexos
Funções:
41
metabolismo dos lipídeos, metabolismo das proteínas (conversão de amônia
em uréia), síntese da maioria das proteínas do plasma, processamento de
drogas e hormônios, destruição das células sanguíneas desgastadas e
bactérias, emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da
secreção da bile, etc.
O fígado participa também da regulação do volume
sanguíneo, possui importante ação antitóxica contra substâncias nocivas ao
organismo como o álcool, a cafeína, gordura, etc.
O fígado é localizado próximo ao estômago, abaixo do
diafragma no lado direito do abdômen. Sua cor é um marrom-avermelhado,
sendo a maior e mais pesada glândula do corpo humano, quando esta glândula
está vazia pesa 1,5 Kg, porém quando se enche de sangue este peso vai para
2,5 Kg.
Aproximadamente aos 50 anos, o órgão começa a
diminuir de tamanho, mas quem mantém uma vida saudável, isto não
acarretará problema nenhum, pois ele continuará mantendo suas funções
normalmente. O fígado produz diariamente 1 litro de suco denominado Bile,
este tem a função de digerir as gorduras. É um órgão que desempenha muitas
funções, entre essas funções pode-se destacar a produção da Bile, o
armazenamento da glicose que futuramente virará energia, o processamento
de vitaminas e minerais, a reciclagem das células sanguíneas e recebe os
nutrientes do Intestino Delgado antes destes irem para as células.
Sua secreção exócrina, a bile é conduzida ao duodeno
pelas vias biliares, mas a maior parte dos produtos das células hepáticas é
lançada diretamente na circulação sanguínea e é considerada sua secreção
endócrina.
Os sais biliares contidos na bile secretada pelo fígado
auxiliam na digestão e na absorção de gordura e retornam ao fígado, através
da circulação porta para a reexcreção. Além disso o fígado exerce função
importante na síntese de proteínas, no metabolismo, nos mecanismos de
desintoxicação e no armazenamento de ferro, cobre, vitaminas e glicogênio é
um formador de células sanguíneas no feto. Sua atividade esta diretamente
relacionada ao recebimento de sangue do canal alimentar através da veia
porta. Trata-se de um órgão com alta margem de segurança calculando-se que
uma terça parte do fígado é suficiente para manter uma função hepática
normal.
Na sua maior parte o fígado está coberto pela caixa
torácica e sob o diafragma. Na infância e na adolescência, o fígado estende –
se ligeiramente além da borda costal o que normalmente não acontece no
adulto a não ser em condição patológica.
O fígado apresente duas faces: uma convexa, lisa, em
relação com o diafragma e por esta razão denominada diafragmática, outra,
inferior e posterior, a face visceral, por estar em contato com outras vísceras
abdominais. As duas bordas encontram-se numa borda inferior, constante,
nítida, interrompida por um detalhe, a incisura do ligamento redondo.
Na face diafragmática distingue-se uma parte superior,
superfície dos lobos direito e esquerdo; uma parte posterior, em contato com a
parte posterior do abdômen. A face diafragmática está ligada ao diafragma
pelos ligamentos coronários e triangular esquerdo e direito, entre as lâminas
anterior e posterior do ligamento coronário.
42
A face diafragmática se apresenta sem peritônio, porque
este se reflete como parte do ligamento coronário, para o diafragma. Esta área
entre as reflexões e a área nua do fígado.
Vesícula Biliar
Pâncreas
43
SISTEMA REPRODUTOR
Testículos
São responsáveis pela produção dos gametas
masculinos. Tem forma ovóide com aproximadamente 5 cm de comprimento. É
um órgão par que está situado na parte anterior da região perineal, por baixo
do pênis, no interior das bolsas escrotais.
Função:
Função exócrina: formação dos espermatozóides, efetuada nos túbulos
seminíferos.
Função endócrina: a secreção de testosterona.
Epidídimo
Ducto Deferente
44
Vesículas Seminais
Ductos Ejaculatórios
Pênis
Próstata
45
São duas estruturas glandulares situadas na região
pélvica, atrás do útero. A sua forma é a de uma amêndoa, variando as suas
dimensões. Dentro dos ovários existem formações especiais denominadas
folículos. Dentro dos folículos existe uma célula que, amadurecendo, dará
origem a um óvulo. Cada folículo poderá formar um único óvulo. Possui uma
importante função endócrina, a secreção dos hormônios chamados estrogênio
e progesterona, que atuam sobre o aparelho genital e especialmente sobre o
útero, preparando-o para a fecundação, nidação e nutrição do embrião. A
atividade dos ovários é controlada pela hipófise, a qual secreta os hormônios
gonadotróficos: hormônio folículo estimulanite (FSH) e hormônio luteinizante
(LH).
São órgãos pares que estão localizados um de cada
lado do útero, e descem até a margem da parte superior da cavidade pélvica,
durante o terceiro mês de desenvolvimento. Tem a semelhança de uma
amêndoa, surgem do mesmo tecido embrionário que os testículos e são
menores que eles. São responsáveis pela ovulação e por secretar hormônios, a
progesterona e o estrogênio. Antes da primeira menstruação, o ovário já
apresenta um aspecto liso de cor rósea, após várias menstruações apresenta
um aspecto branco acinzentado.
Uma série de ligamentos mantém os ovários em
posição:
Ligamento útero-ováricos: ancoram os ovários ao útero.
Ligamento largo: do útero que é, ele próprio, fixa-se aos ovários por
uma prega bi laminada de peritônio, chamada mesovário.
Ligamentos suspensores: os fixa a parede da pelve.
Os ovários produzem hormônios que contribuem com o
desenvolvimento das características específicas do sexo feminino, além disso,
também possui função de regular a menstruação. O hormônio folículo
estimulante (FSH) inicia o crescimento folicular e secreção de estrógenos. O
hormônio luteinizante (LH) desencadeia a ovulação e a formação do corpo
lúteo, que produz e secreta estrógenos, que exercem várias funções:
Promovem o desenvolvimento das estruturas genitais femininas e das
características sexuais, que incluem crescimento das mamas, quadris,
crescimento de pelos pubianos e axilares, pelos estados emocionais e
comportamentais.
Os estrógenos estimulam a síntese protéica, agindo juntamente com os
fatores de crescimento semelhantes a insulina e os hormônios
tireóideos.
Os estrógenos reduzem o nível sanguíneo de colesterol, o que é
provavelmente, a razão pela qual as mulheres com menos de 50 anos
têm risco muito baixo de doença arterial coronária do que os homens de
idade comparável.
A progesterona é secretada pelas células do corpo
lúteo, funciona com os estrógenos na preparação e manutenção do endométrio
e implantação de um ovo fertilizado e das glândulas mamárias na secreção do
leite.
A formação de gametas nos ovários é chamada
ovogênese, enquanto a espermogênese se inicia nos homens na puberdade, a
mesma se inicia nas mulheres antes mesmo no nascimento. Além disso os
46
homens produzem novos espermatozoides durante toda a vida, enquanto as
mulheres já vem com todos os óvulos de sua vida em torno do nascimento.
Tubas Uterinas
47
Útero
48
degeneração do estado funcional do endométrio. A duração do ciclo
reprodutivo feminino varia de 24 a 35 dias. A menstruação é um processo
natural de preparação do útero para receber a implantação do óvulo
fecundado, que irá aderir ao endométrio.
Vagina
É um órgão ímpar, cilíndrico, musculomembranoso,
dilatável e extensível. Tem de 6 ou 7 cm de comprimento e a sua extremidade
superior está unida ao colo uterino e a extremidade inferior abre-se na vulva. É
o órgão copulador da mulher, cuja principal função é receber o pênis durante o
coito.
Vulva
Mamas
Produção Hormonal
49
Estrógenos ou Estrogênios: são fabricados por certos grupos de células
ovarianas, os folículos que preparam o corpo e a mente para atividade
procriativa. A secreção dos estrógenos depende do estímulo de outra glândula,
a hipófise, que libera uma substância denominada hormônio folículo
estimulante ou FSH. Os estrógenos são responsáveis pelas modificações que
ocorrem nas meninas durante a puberdade. Causam crescimento e
desenvolvimento da vagina, útero, trompas, mamas, pêlos axilares e pubianos,
além das mudanças emocionais e comportamentais. A fabricação dos
estrógenos declina na menopausa. Na fase procriativa da mulher o aparelho
reprodutor passa por alterações cíclicas, isto é: que se repetem com intervalos
de cerca de um mês, cujo evento mais importante é o sangramento,
denominado menstruação. Os estrógenos predominam na primeira metade
desta fase. Por volta do 14º dia do ciclo surge a ovulação, que é a erupção de
uma célula reprodutora feminina (óvulo), que sai do ovário para a trompa.
Progestogênios ou progestágenos: após a ovulação, além do estrógeno
aparece a progesterona, fabricado pelo “corpo amarelo” originado no folículo
ovariano, por estímulo da hipófise através do hormônio luteinizante LH. A
progesterona induz mudanças no aparelho reprodutor, cuja finalidade é
prepará-la para a gravidez.
Fecundação: é a penetração de um espermatozóide no óvulo, dando origem a
uma nova vida. Ocorre sempre no terço distal da trompa e o óvulo passa a
chamar-se ovo. A trompa leva o ovo até a cavidade uterina e este se fixa no
endométrio, dando início à gestação. A este fenômeno damos o nome de
nidação.
SISTEMA EXCRETOR
Aparelho Urinário:
Rins:
50
renal, por onde entram e saem os vasos (artérias, veias) e nervos e a pelve
renal. Na parte superior de cada rim localiza-se a glândula supra renal.
Situados na parte de trás do abdômen, limpam o sangue das impurezas do
corpo, funcionando como filtros. São de cor avermelhada escuro e têm as
seguintes medidas:
Altura: 10-13cm
Largura: 5-7 cm
Profundidade: 2,5 -3cm
Peso: 120-180 gramas.
Anatomia Interna do Rim
Corte frontal, através do rim, revela duas regiões
distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma
área marron-avermelhada profunda, denominada medula neural. A medula
consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base
(extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice
(extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim.
As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são
chamadas colunas renais. Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula
renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão
as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas
microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena
para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas
renais das pirâmides. Os ductos drenam para as estruturas chamadas cálices
renais menor e maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices
maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila
renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina
drena para a grande cavidade chamada pelve renal e depois para fora, pelo
ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim,
chamada seio renal.
NÉFRONS: O néfron é formado pela cápsula de Bowman, pelo glomérulo,
túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e túbulo
coletor, arteríolas aferente e eferente, capilares peritubulares, vênula, veia cava
renal, ramo da artéria e veia cava renal, artéria renal. O néfron é a unidade
morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. Cada rim contém cerca
de 1 milhão de néfrons. A forma do néfron é peculiar, inconfundível e
admiravelmente adequada para sua função de produzir urina. O néfron é
formado por dois componentes principais:
1. Corpúsculo Renal
- Cápsula Glomerular (de Bowman)
- Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da
cápsula glomerular.
2. Túbulo Renal
- Túbulo contorcido proximal
- Alça do Néfron (de Henle)
- Túbulo contorcido distal
- Túbulo coletor
Os rins estão aproximadamente no mesmo nível que as
vértebras T12 a L3, sendo que o rim direito localiza-se um pouco mais
inferiormente que o esquerdo. O pólo superior de cada rim está encostado na
décima primeira e décima segunda costela e ambos encontram-se envoltos por
51
um coxim de gordura, com finalidade de proteção mecânica. Cada rim possui a
forma de um grão de feijão com duas faces.
Funções dos Rins:
Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por
exemplo, a uréia e creatinina;
Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio,
potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e
outras;
Regular o equilíbrio ácido básico, mantendo constante o pH sanguíneo;
Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o
excesso de água do organismo;
Excreção de substâncias exógenas como por exemplo medicações e
antibióticos;
Produção de hormônios: eritropoietina (estimula a produção de
hemácias), aldosterona (eleva a pressão arterial), cininas e
prostaglandinas.
Modificar a forma da vitamina D que chega ao rim depois de ser
convertida em uma forma possível de ser transportada pela corrente
sanguínea no fígado transformando esta num hormônio cuja função
principal é aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a
formação normal dos ossos.
Produção de urina para exercer as suas funções excretórias;
Fisiologia do Rim
Inicialmente o sangue vem por um vaso chamado
arteríola aferente passa pelo glomérulo e sai pela arteríola eferente. O sangue
é filtrado ao passar pelo glomérulo num processo chamado filtração glomerular.
A quantidade de líquido que passa do glomérulo para a Cápsula de Bowman
(conhecido como filtrado glomerular) é muito grande, cerca de 170 litros por
dia, sendo 99% desse total reabsorvidos pelos túbulos renais, resultando em
aproximadamente 1,7 a 2 litros de urina por dia.
Após ser produzido pelo glomérulo, o filtrado glomerular
segue para os túbulos renais onde será processado para dar origem a urina. O
líquido final resultante do processamento tubular é a urina.
Estrutura Renal:
52
Os rins formados por três camadas que de fora para dentro são:
1) Camada fibrosa : ou cápsula fibrosa que envolve os rins.
2) Camada cortical ou córtex renal: camada irregular, com projeção que se
encaixam na medula.
3) Camada medular: formada pela composição de 8 a 18 copos denominados
pirâmide renal ou Malpighi.
Vias Urinárias
Fisiologia Renal
53
A função básica do néfron é a de limpar, depurar o
plasma sanguíneo através da filtração glomerular e dos túbulos renais,
retirando substâncias indesejáveis, que são os produtos finais do metabolismo
orgânico, como: a uréia, a creatinina, os íons (sódio, cloreto) e outros íons
quando presentes no sangue em quantidades excessivas e reabsorvendo
substâncias necessárias para o plasma, como o potássio.
- volume – 1 a 1,5 litro por dia, sendo que a água 98% a compõe 95 da urina
eliminada;
- densidade – 1.010 a 1.020.
- PH – 4,8 a 7,4.
- excretas nitrogenadas resultantes do metabolismo das proteínas: ácido úrico,
creatinina e uréia.
- sais inorgânicos e orgânicos: cloreto de sódio, ácido fosfórico, potássio, etc.
- pigmentos: urobilinogênio. Fornece a cor amarelada.
PELE
54
e) Função de Respiração: processa-se através dos poros, consistindo na
eliminação do anidrido carbônico e na absorção, pela pele, do oxigênio
elemento essencial à vida das células.
f) Função Queratopoética: tem início nas tonofibrilas que são abundantes nas
células da camada espinhosa. É a transformação das proteínas do citoplasma
em fibras de queratina, como o desprendimento das células queratinizadas.
g) Função Sudorípara: a secreção do suor é regulada por via nervosa,
achando-se sob influência de vários fatores como: temperatura externa
corporal, quantidade de líquido no sangue, influências psíquicas, etc.
h) Função Emunctória: o suor é composto de 98% de água. São eliminados
amoníaco, uréia, ácido úrico, creatinina, cálcio, potássio, radicais de fósforo.
i) Função Melanógena: produz a melanina, que determina a coloração da pele,
juntamente com outros parâmetros (espessura, vascularização), e constitui-se
num dos filtros solares.
j) Função Sebógena e Manto Hidrolipídico: e a pele produz sebo que de
conformidade com o grau de imunidade, determina a formação de uma
emulsão de água em óleo ou de óleo em água. É o chamado manto
hidrolipídico, que protege a pele contra o ressecamento e constitui-se numa
barreira contra bactérias e vírus.
Epiderme
Derme
Hipoderme
56
Anexos da Pele
VISÃO
Globo Ocular:
57
Esclerótica: é a membrana mais externa e sua porção visível é o que
chamamos de “branco dos olhos”. Na parte anterior, torna-se mais fina e
transparente, tomando o aspecto de um vidro de relógio, é a córnea
transparente. Na parte posterior, apresenta um orifício que dará passagem ao
nervo óptico e a vasos sanguíneos.
Coróide: é a membrana média. Por ser muito rica em vasos sanguíneos,
recebe o nome de membrana nutritiva do globo ocular. São recobertas por
células pigmentares que tornam o interior do olho uma verdadeira câmara
escura (os albinos não apresentam essas células). Posteriormente, apresenta
um disco vertical, a íris, que é pigmentada, dando ao olho de cada indivíduo
sua cor característica. Na íris, existe um orifício central, a pupila, que se contrai
e se dilata como um diafragma.
Retina: É a membrana sensível do globo ocular, a mais interna. Em sua parte
posterior a retina apresenta 2 (duas) regiões: Pupila óptica, situada no ponto
em que o nervo óptico inicia a expansão de suas fibras para formar a camada
nervosa mais interna da retina; Mancha amarela é uma depressão situada no
eixo do globo ocular. É a região de maior sensibilidade da retina.
Fisiologia da Visão
58
encarrega de transportá-las até o lobo occipital do cérebro, onde as mesmas se
transformam em sensações visuais.
Na retina (mancha amarela) forma-se a imagem
invertida, que é levada pelo nervo óptico ao cérebro, onde essa imagem é
percebida. A formação da imagem exatamente na retina é possível graças a
2(dois) fatores: a forma do olho e o poder de acomodação do cristalino,
favorecendo a formação da imagem na retina. Apesar desse poder de
acomodação do cristalino, muitas vezes, a imagem não se forma na retina.
Quando a imagem se forma antes da retina, dizemos que o olho é míope. As
imagens neste caso não são vistas com nitidez.
Quando a imagem se forma depois da retina dizemos
que o olho tem hipermetropia.
Quando a imagem se forma na retina dizemos que o
olho é emétrope (olho normal).
A correção da miopia é feita pelo uso de lentes
divergentes e da hipermetropia, com o uso de lentes convergentes. Também
existem cirurgias a laser que são feitas com grande possibilidade de êxito.
AUDIÇÃO
59
- Membrana do tímpano: forma um septo entre o meato acústico e o ouvido
médio e reveste a cavidade timpânica.
60
Fisiologia da Audição
Fisiologia do Equilíbrio
TATO
Permite reconhecer a forma, a superfície, as dimensões
e a temperatura dos objetos. Existem na pele pontos sensitivos (receptores
nervosos táteis) bem determinados para os diversos tipos de sensação.
61
O ser humano desenvolve o sentido do tato através:
OLFATO
GUSTAÇÃO
62
SISTEMA NERVOSO
O CÉREBRO
63
MEDULA ESPINHAL
64
O sistema nervosos desempenha três funções importantes:
Neurônio
65
branca. Fora do sistema nervoso central, encontram-se nos nervos espinhais e
nos nervos cranianos.
Cada neurônio caracteriza-se por ter um corpo e, pelo
menos um prolongamento muito longo chamado axônio. Outros neurônios
possuem, para além do axônio, prolongamentos múltiplos, chamados dentritos,
que servem para os inter-relacionar com os outros neurônios.
Sinapses:
Meninges:
O encéfalo e a medula espinhal, são envolvidos e
protegidos por camadas de tecido não nervoso chamadas, em conjunto,
meninges. Essas camadas, que, de fora pra dentro são:
66
As meninges, além da proteção ao SNC também
fornecem nutrientes para as células nervosas. O líquido cérebro-espinhal é
límpido e claro e enche o sistema ventricular encefálico e as cavidades
subaracnóides. Sua principal função é servir de líquido amortecedor dos
possíveis traumatismos que possa sofrer o encéfalo e a medula espinhal.
ENCÉFALO
Cérebro:
Cerebelo:
67
Mesencéfalo:
Ponte:
Medula Oblonga:
Medula Espinhal:
68
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
69
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
SISTEMA ENDÓCRINO
Tireóide:
70
É um órgão ímpar situado na região anterior e inferior
do pescoço, envolvendo parcialmente o canal laringo-traqueal. Possui a forma
de “H” maiúsculo, com os dois lados unidos por um istmo. Secreta diferentes
hormônios, entre eles a tiroxina, que determina um aumento das funções vitais
e do metabolismo em geral. Quando há falta de produção do hormônio ocorre o
hipotireoidismo e quando a produção é em excesso temos o hipertireoidismo.
Bócio:
É o crescimento exagerado da glândula tireóide que
pode ocorrer no hipo ou no hipertireoidismo. É comum em regiões do mundo
onde o alimento contém quantidades muito pequenas de iodo, não estimulando
a produção da tiroxina. Atualmente é adicionada uma pequena quantidade de
iodo à maioria das marcas de sal de cozinha.
Paratireóides:
Timo:
71
É um órgão linfóide situado na parte antero-posterior do
mediastino, que atinge o seu peso máximo na puberdade e posteriormente
evolui. Intervém ativamente durante o princípio da vida no desenvolvimento das
funções imunológicas. Segrega timosina, timina e tomopoietina.
Pâncreas:
72
Então, o pâncreas é um órgão que contém dois tipos
básicos de tecidos: os ácinos, produtores de enzimas digestivas, e as ilhotas,
produtoras de hormônios. Ele secreta as enzimas digestivas ao duodeno e
hormônios à corrente sanguínea, que são liberadas das células dos ácinos e
chegam ao ducto pancreático por vários canais. O ducto pancreático principal
une-se ao ducto biliar comum no esfíncter de Oddi, onde ambos drenam para o
interior do duodeno.
As enzimas secretadas pelo pâncreas digerem
proteínas, carboidratos e gorduras. E as enzimas proteolíticas, quebram as
proteínas em uma forma que o organismo possa utilizar, são secretadas em
uma forma inativa, elas são ativadas somente quando atingem o trato digestivo.
O pâncreas também secreta grandes quantidades de
bicarbonato de sódio, que protege o duodeno neutralizando o ácido oriundo do
estômago. Também secreta o suco pancreático que contém enzimas que
intervêm na hidrolização de proteínas, gorduras, ácidos nucléico e
carboidratos; e secreta insulina e glucagon que verte na corrente sanguínea e é
independente do suco pancreático que intervém na digestão.
Os três hormônios produzidos pelo pâncreas são a
insulina, que reduz o nível de açúcar (glicose) no sangue; o glucagon, que
eleva o nível de açúcar no sangue; e a somatostatina, que impede a liberação
dos dois outros hormônios. O pâncreas é uma glândula mista: exócrina e
endócrina. A porção exócrina (secreta suco pancreático), produz muitas das
enzimas digestivas necessárias à função gastrointestinal. A porção endócrina
(secreta insulina) compreende ilhas distintas de células, chamadas ilhotas de
Langerhans.
As ilhotas de Langerhans produzem um hormônio: a
insulina, da qual a função é permitir a utilização dos açucares por parte dos
tecidos e em particular dos músculos, para cuja atividade o açúcar é
fundamental. Quando acontece faltar insulina, os açucares não podem ser
utilizados pelos músculos e ficam no sangue, aí ocorre uma doença chamada
diabetes. Esta moléstia é causada, na verdade, pela hiperglicemia, isto é, pela
presença no sangue dos açucares em proporção superior à normal.
Aumentando o açúcar no sangue, a um certo ponto, o rim não consegue mais
reter esse açúcar, que passa, em grande quantidade através dos glomérulos e
aparece, portanto, na urina.
Estrutura do Pâncreas:
A estrutura do pâncreas assemelha-se à das glândulas
salivares, diferente apenas em certas particularidades e na sua textura, mais
solta e suave. O pâncreas tem mais ou menos 12,5 a 15 centímetros de
comprimentos e tem a forma de uma pêra achatada. Pesa mais ou menos 100
gramas, e tem 04 centímetros de altura e 02 centímetros de espessura. A parte
mais larga do pâncreas é a cabeça, que se curva sobre sim mesma e situa-se
73
na concavidade da alça duodenal e secção intermédia é o corpo, que se
estende através da parede do abdômen e cruza transversalmente os grandes
vasos e o rim esquerdo, e a parte mais fina é a cauda, que entra em contato
com o baço. Produz diariamente 1200-1500ml de suco pancreático. O
pâncreas tem cor amarelada e levemente rosada.
Localizado posteriormente ao estômago na região
superior e posterior do abdômen logo à frente da coluna vertebral (espinha
dorsal). O pâncreas está rodeado pelo fígado, intestino e outros órgãos, no
lado esquerdo do corpo. Seu formato é parecido com o de um girino, com uma
cabeça e uma cauda longa. A cabeça é achatada no intestino, dentro do qual o
estômago esvazia os alimentos parcialmente digeridos. O pâncreas também é
conectado ao fígado e ao intestino.
O pâncreas é subdividido em pequenos lobos, com
ductos que penetram em ductos principais. Adiante com o ducto biliar, o ducto
pancreático penetra no intestino delgado para liberar a secreção através de um
pequeno orifício na parede da segunda porção do duodeno chamada de papila
duodenal maior (que também recebe bile). Sendo suas funções: dissolver
carboidrato (amilase pancreática); proteínas (tripsina, quimotripsina,
carboxipeptidase e elastase); triglicerídeos nos adultos (lipase pancreática) e
ácido nucléico (ribonuclease e desoxirribonuclease).
O Pâncreas produz químicos chamados enzimas. Estas
são essenciais á digestão dos alimentos, pois os quebra em partículas bem
pequenas, o que facilita a absorção pelo organismo. As enzimas são
produzidas em pequenas glândulas no pâncreas e, depois circulam pelo órgão
dentro da primeira parte do intestino. Os sucos digestivos produzidos no
pâncreas não são ativos até que tenham alcançado o intestino. As principais
enzimas produzidas são a amilase, importante na digestão dos carboidratos
(alimentos, como pão e batatas), a tripsina, que digere proteína (desde carne,
queijo, leite e legumes, como grãos) e a lipase, que digere a gordura.
74
e, ao chegar ao fígado, estimula a secreção da bile. Processo semelhante
ocorre com o pâncreas, substâncias ácidas provocam no duodeno (e também
no jejuno) a secreção de um hormônio chamado secretina, que também vai
estimular a produção de suco pancreático, quando chegar aos ácidos do
pâncreas, através da corrente sanguínea.
Hipotálamo:
75
É a parte encefálica mais importante para o controle das
funções vegetativas do corpo, está localizado na base do encéfalo, abaixo do
tálamo.
O hipotálamo é um centro de coordenação para o
controle motor da atividade visceral, entre suas múltiplas funções temos:
Hipófise:
- Hormônio de crescimento;
- Tireotrótico: controla o funcionamento da tireóide.
- Hormônio folículo-estimulante: interfere no amadurecimento do folículo de
Graaf e dos espermatozóides.
- Prolactina: estimula a secreção de leite pela glândula mamária.
- Gonadotrófico: intervém no desenvolvimento das gônadas.
76
Neuro-Hipófise ou lóbulo posterior: tem uma função de depósito ou reservatório
de hormônios sintetizados no hipotálamo.
Glândulas Supra-renais:
Diabetes:
- Sede excessiva;
- Urina abundante;
- Perda de peso;
- Falta de energia, cansaço;
- Feridas que não cicatrizam;
- Alterações visuais;
- Perda de consciência.
77
Para se ter certeza do diagnóstico, é necessário realizar
um exame de sangue, onde se faz um teste de glicemia.
DIABETES TIPO I
Os exercícios físicos:
DIABETES TIPO II
78
vasos dos olhos, rins, pés e nos nervos. A prevenção das complicações se dá
pela perda de peso.
CONTROLE DE GLICEMIA
- Dieta;
- Medicamentos;
- Exercícios;
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Insulina
O Brasil dispõe dos mais avançados tipos de insulina.
Antigamente só se usava a insulina suína, porém hoje encontramos, também, a
insulina mista (suína e bovina) e a insulina humana.
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
79
O paciente, seguindo rigorosamente as determinações médicas aumenta a sua
quantidade de vida e de integração na sociedade.
Peggy Anderson
" A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva,
um preparo tão rigoroso, como a obra de quaquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da
tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo - o templo de espírito de
Deus. É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes".
Florence Nighthingale
80