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(assim, proteína em excesso pode aumentar o por- te). Essas lesões, juntamente com a presença de
centual de gordura), bem como induzir efeitos co- escamas e crostas, podem surgir simetricamente
laterais, particularmente uma sobrecarga para as na cabeça, dorso, tórax, abdômen e membros. As
funções hepática e renal, em virtude da elimina- lesões são manifestadas principalmente em cães
ção da ureia e de outros compostos (McARDLE et jovens, cuja necessidade proteica é maior (SCOTT,
al, 2003). et al, 1985).
A principal contribuição das proteínas da die-
ta consiste em fornecer aminoácidos para os vá-
rios processos realizados no organismo animal, Importância das vitaminas
que necessita de aminoácidos diferentes, sendo As vitaminas são moléculas orgânicas (contêm
alguns “não essenciais” (produzidos pelo pró- carbono), que funcionam principalmente como
prio organismo) e o restante “essenciais” (como catalisadores para as reações dentro do corpo. Os
não são sintetizados pelo organismo, têm de advir catalisadores são substâncias que permitem que
da alimentação). São essenciais: valina, leucina, uma reação química ocorra usando menos ener-
isoleucina, fenilalanina, metionina, treonina, li- gia e menos tempo do que precisaria em condi-
sina, triptofano e histidina (McARDLE et al, 2003). ções normais. Se estiverem em falta, como no caso
Os aminoácidos são elementos estruturais e po- de deficiência vitamínica, as funções normais do
dem ser consumidos como energia participando corpo podem falhar, deixando o animal suscetível
da conversão da energia do piruvato que ocorre a doenças.
no fígado. Com esforço moderado, os aminoáci- As vitaminas não podem ser sintetizadas pelos
dos, como por exemplo os de cadeia ramificada, animais e são classificadas como hidrossolúveis
atingem a mitocôndria participando da síntese (complexo B e vitamina C) e lipossolúveis (vitami-
de glutamina, que segue para os tecidos para a nas A, D, E e K).
formação de glutamato. Enfim, observa-se que o Niacina é o termo genérico para a nicotinami-
consumo de aminoácidos de cadeia ramificada vi- da, ácido nicotínico. Sua absorção ocorre no in-
sa à manutenção da funcionalidade do Ciclo do testino delgado e um pequeno armazenamento
Ácido Cítrico e, tanto a síntese de alanina quanto ocorre no organismo. Qualquer excesso é elimina-
a de glutamina constituem as formas encontradas do pela urina. Está presente em coenzimas essen-
para remover da musculatura os grupos amínicos ciais para as reações de óxido-redução envolvidas
tóxicos resultantes da degradação celular (LAN- na liberação de energia por carboidratos, gordu-
CHA JÚNIOR, 2004). Os aminoácidos de cadeia ras e proteínas. A niacina tem propriedades hipo-
ramificada podem substituir a glicose nas vias de lipemiantes; reduz triglicérides (20%-50%), LDL
energia (SIZER e WHITNEY, 2003). No fim da déca- (5%-25%), e aumenta HDL (15%-35%). O estudo
da de 1970, os aminoácidos foram sugeridos como Coronary Drug Project (1975) mostrou que o uso de
o terceiro combustível para a musculatura esque- niacina era associado à redução de eventos coro-
lética, principalmente em indivíduos caquéticos, nários e mortalidade total. Mais recentemente, foi
utilizados já após os carboidratos e as gorduras demonstrado que niacina combinada com outras
(GLEESON, 2005). drogas hipolipemiantes pode atenuar a progres-
A deficiência proteica pode decorrer devido à são da arterosclerose coronária e a niacina pare-
inanição, longa privação de alimentos, da alimen- ce reduzir a mobilização de ácidos graxos livres
tação de gatos com rações de cães, ou da nutrição dos adipócitos, agindo em receptores específicos,
de cães com rações de baixos índices proteicos. diminuindo a formação de lipoproteínas ricas em
Em sua constituição, o pelo tem 95% de proteí- triglicérides pelo fígado. Existem duas formas
na, com alta percentagem de aminoácidos sulfu- de niacina, uma de absorção rápida (cristalina),
rados. O crescimento normal do pelo e a querati- mais comumente associada com flushing e outra
nização da pele exigem 25-30% das necessidades de liberação extendida, recentemente referida
proteicas do animal. Animais com deficiência como de melhor tolerabilidade. O uso de niacina
proteica apresentam hiperqueratose, hiperpig- pode associar-se à dispepsia, ao aumento dos ní-
mentação epidérmica e perda do pigmento pilo- veis plasmáticos de enzimas hepáticas e também
so. Há uma alopecia maculosa, com pelos que se a modestas elevações na glicose e ácido úrico.
tornam mais delgados, irregulares, secos, sem bri- Principais funções da niacina: influencia a for-
lho e quebradiços (quebram e crescem lentamen- mação de colágeno e a pigmentação da pele pro-
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vocada pela radiação ultravioleta. No cérebro, a a saúde de nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e
niacina age na formação de substâncias mensa- boca, assim como a tonicidade muscular do apa-
geiras, como a adrenalina, influenciando a ativi- relho gastrointestinal. As vitaminas do complexo
dade nervosa. B são coenzimas envolvidas na produção de ener-
Manifestações de carência da niacina: é refe- gia e podem ser úteis nos casos de depressão e an-
rido na literatura a doença dos 3 “D”, composta siedade; elas devem sempre ser ingeridas juntas,
por Diarreia, Demência e Dermatite. A língua do mas uma determinada vitamina B pode ser con-
paciente pode apresentar de cor avermelhada até sumida de duas a três vezes mais do que outra no
negra, ulcerações e edema; salivação excessiva tratamento de um determinado problema.
e aumento das glândulas salivares; podem apa- A tiamina (B1) atua na forma de carboxilase e
recer dermatites parecidas com queimaduras de no metabolismo dos glicídios. Assim, quando as
pele, diarreia, esteatorreia, náuseas e vômitos. No dietas forem ricas nesses elementos, a presença
sistema nervoso, aparecem manifestações como de tiamina se faz necessária a níveis mais altos do
cefaleia, tonturas, insônia, depressão, perda de que quando a energia provém dos lipídios. Os sin-
memória e, nos casos mais severos, alucinações, tomas de deficiência se traduzem por anorexia,
demência e alterações motoras e neurológicas convulsões e decréscimo na ação reflexa, princi-
com períodos de ausência e sensações nervosas palmente (ANDRIGUETTO,1988).
alteradas. A riboflavina (B2) é necessária para a formação
O estresse emocional pode induzir um aumen- de hemácias, produção de anticorpos, respiração
to dos níveis de ácidos graxos associado a um au- celular e crescimento. É importante na prevenção
mento da frequência cardíaca e da pressão diastó- e no tratamento da catarata, e ajuda no metabo-
lica, e dos níveis de adrenalina e de noradrenalina lismo de carboidratos, gorduras e proteínas.
no sangue. O incremento dos níveis de ácidos gra- A piridoxina (B6) participa de mais funções
xos pode ser inibido mediante um tratamento de orgânicas do que qualquer outro nutriente isola-
0,5 g de ácido nicotínico, seis vezes ao dia. do. Favorece a respiração das células e ajuda no
A niacina participa nos mecanismos de oxi- metabolismo das proteínas. É absorvida no intes-
dação celular, intervém no aproveitamento nor- tino delgado, mas diferentemente das outras vita-
mal dos aminoácidos pelo organismo, influencia minas do complexo B, não é totalmente excreta-
o metabolismo do enxofre e tem sido usada co- da pelos rins, ficando retida principalmente nos
mo agente farmacológico para diminuir o coles- músculos. A vitamina B6 é representada por três
terol do plasma. Possibilita o metabolismo das substâncias com estruturas diferentes: a pirido-
gorduras e carboidratos, é componente de coen- xina, um álcool primário, o seu correspondente
zimas relacionadas às enzimas respiratórias e va- aldeído, o piridoxal e a piridoxamina, do grupo
sodilatadoras, reduz triglicerídeos e é antipela- aminoetil. No organismo dos animais, para serem
gra. Estimula a circulação e reduz a hipertensão. aproveitados, os três devem ser convertidos no fí-
Importante nas funções cerebrais e revitalização gado na forma ativa da vitamina, o fosfato de piri-
da pele, também atua na manutenção do sistema doxal (DRI, 1998).
nervoso e do aparelho digestivo. A vitamina B12 (cianocobalamina) é necessá-
Os sinais mais comuns da deficiência de vita- ria para prevenir anemia e auxilia na formação e
minas do complexo B são: seborreia seca e flocu- longevidade das células. Essa vitamina também
lenta acompanhada de alopecia, anorexia e perda é necessária à digestão apropriada, absorção dos
de peso. Nesses casos, a suplementação é neces- alimentos, síntese de proteínas e metabolismo de
sária. carboidratos e lipídeos. Além disso, a vitamina
O complexo B compreende diversas substân- B12 previne danos aos nervos, mantém a fertili-
cias que apresentam as características de se di- dade e promove o crescimento e desenvolvimento
ferenciarem em sua estrutura química, em suas normais.
ações biológicas e terapêuticas e no teor de suas A colina é necessária à transmissão nervosa,
necessidades nutricionais. A característica em co- à regulação biliar e ao funcionamento do fígado
mum é que são hidrossolúveis e que suas fontes e à formação de lecitina. Minimiza o excesso de
habituais são representadas pelo fígado e pelas gordura no fígado, ajuda a produção de hormônio
leveduras (levedo de cerveja). e é necessária ao metabolismo de lipídeos e coles-
3 As vitaminas do complexo B ajudam a manter terol. Sem colina, o funcionamento do cérebro e
bioquímicos nessas células (KNOCHEL, 1977). Um dos pelo oxigênio e também importante para o
processo recíproco ocorre entre P e glucose no or- crescimento e para assegurar um metabolismo
ganismo, pois os eritrócitos obtêm energia exclu- adequado.
sivamente pelo ciclo de Embden-Meyerhof, que Apresenta um papel ativo no sistema imunoló-
é muito afetado na ausência de P (WANG et al, gico e reduz o risco de infecções por vírus. O seu
1985). uso regular melhora a contagem de espermatozói-
Baixos níveis de P plasmático afetam ainda a des. Pesquisas têm atribuído ao Se uma ação no
ação da enzima glutationa redutase (GSH), redu- retardo do avanço do câncer.
zindo a sua atividade nos eritrócitos (Singari et al, Como um micronutriente é exigido em mi-
1989). Do ponto de vista nutricional, é importante crogramas e, portanto, a sua ingestão excessiva,
detectar-se à deficiência de P em seu estado sub- acima de 150 mg ao dia, pode causar toxidez. De
clínico. um modo geral, sua carência resulta em atraso
no crescimento, estados patológicos e até mor-
Ferro te, a sua toxicidade se traduz por inibição da de-
Setenta por cento do ferro no organismo ani- sidrogenagese succínica com apatia e inapetên-
mal está sob forma de hemoglobina e 30% encon- cia, atrofia do coração e óbito. O selênio na forma
tra-se no fígado, baço e medula óssea. A hemo- orgânica é rapidamente absorvido pela mucosa
globina é o composto de eleição para diagnóstico intestinal. Sua eliminação se produz pelos rins,
da deficiência de ferro. Em termos de pesquisa, é intestino e pulmões, sendo, neste caso, caracte-
possível que o ferro deva ser um motivo maior de rístico um odor aliáceo no ar expirado por ani-
preocupação em relação ao seu potencial tóxico mais que ingeriram doses relativamente altas do
que de deficiência. Pode causar deficiência con- elemento.
dicionada a outros elementos essenciais (cobre e O selênio faz parte de uma enzima, a gluta-
zinco) pelo efeito antagônico no processo de ab- tion-peroxidase (GPS-Px), que praticamente com-
sorção no duodeno. plementa a ação da vitamina E destruindo os li-
A deficiência de ferro é a deficiência nutricio- poperóxidos formados pelos radicais livres. A
nal mais frequente no mundo, produzindo ane- deficiência de vitamina E e/ou Se pode determi-
mia. Uma alimentação inadequada, bem como nar redução da reação do linfócito T, redução na
as hemorragias, que provocam perda de ferro, função fagocitária e na reação imunológica.
levam a uma deficiência que se deve tratar com As demais funções do selênio são:
suplementos desse mineral. É provável que essa • Antioxidante: o selênio (Se) absorvido é rapi-
deficiência se verifique durante a prenhez devido damente convertido a Se-cisteína (via selene-
à necessidade de a fêmea ter de fornecer grande to), e esta é incorporada às várias selenoen-
quantidade de ferro ao feto em desenvolvimento. zimas do organismo; selenocisteína não é
Para transportar o ferro dentro do corpo, os substituída por cisteína e não é armazenada,
animais empregam proteínas (transferrinas). Pa- havendo necessidade de suprimento cons-
ra armazená-lo empregam a ferritina e a hemos- tante de Se; GPS-Px representa 30 a 40% do
siderina. O ferro entra no organismo absorvido no Se do organismo; há 4 GPS-Px reconhecidas,
intestino delgado e é transportado e armazenado a mais abundante é a do citoplasma de todas
no fígado. A maior parte do ferro é reutilizada e as células, que reduz hidroperóxidos do me-
um pouco é excretado. tabolismo celular à água; a segunda locali-
za-se nas células intestinais, onde hidroperó-
Selênio xidos absorvidos são reduzidos; a terceira é
O Selênio (Se) é um elemento não metálico re- secretada pelo fígado e rins e ocorre no flui-
lacionado ao enxofre (S) e, embora seja tóxico, é do extracelular e plasma, e reduz hidroperó-
um micronutriente essencial para os animais. Es- xidos livres ou esterificados a fosfolipídeos;
tá distribuído irregularmente pelo solo, é encon- a quarta reduz hidroperóxidos de fosfolipí-
trado nas rochas sedimentares das regiões mais deos intracelulares e localiza-se adjacente às
secas em todo o mundo. O selênio tem ação fun- membranas subcelulares, protegendo-as.
damental na nutrição humana e animal como um • A riboflavina é requerida para a síntese de
fator importante na proteção de oxidação dos te- glutationa peroxidase, pela glutationa redu-
5 cidos. Protege o tecido celular dos danos causa- tase; logo, deficiência de riboflavina pode re-
sultar baixa atividade de GPS-Px. Zn, e Fe, que disputam a mesma via de absorção.
• A atividade de GPS-Px reflete suplementação Deste modo, uma dieta com altos níveis de cobre
de Se até nível normal de atividade, níveis su- pode bloquear a absorção do Zn e do Fe, levando
periores na dieta não elevam a atividade de a deficiências destes últimos.
GPS-Px.
• A GPS-Px junto com as vitaminas E e C com-
põe o sistema antioxidante do organismo. Maltodextrina
• A selenocisteína também participa de duas A maltodextrina contém polímeros de dextro-
enzimas iodotironina deiodinases, na conver- se/glicose, compostos de açúcar unidos que são
são de T4 para a sua forma mais ativa de T3; mais fáceis de serem assimilados e utilizados pe-
logo, a deficiência de Se exacerba a de iodo e lo corpo. Esses polímeros são metabolizados de
vice-versa (estima-se que existam mais de 30 forma lenta e constante, o que pode ajudar a sus-
selenoproteínas no organismo, muitas ainda tentar os níveis de energia durante atividades que
não identificadas). necessitam de resistência ou quando o organismo
• Função imune: evidências demonstram que está debilitado.
o selênio e a vitamina E aumentam a imuno-
competência obtidas pela medida da geração
de imunoglobulinas, possivelmente estimu-
Referências
lando a biossíntese da coenzima Q10 (ANDRI- 1. ANDRIGUETTO, J. M.; PERLY, L.; MINARDI,
GUETTO et al, 1988). I.; GEMAEL, A.; FLEMMING, J. S.; SOUZA, G.
A.; FILHO, A. B. Nutrição animal, as bases e
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O cobre é um mineral traço cuja essencialidade ed., 1988.
foi primeiramente reconhecida em 1928 ao ser evi-
denciado em experimento com ratos. Este micro- 2. BACILA, M. Bioquímica veterinária. 2. ed. [s.l.]
nutriente juntamente com o ferro tinha uma fun- Robe Editorial. 583, 2003.
ção importante na prevenção da anemia (Hart
et al, 1928). A importância biológica, funcional e 3. DANKS, D. M. COPPER DEFI CIENCY IN HU-
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citocromo c oxidase, superóxido dismutase cito- 4. GEORGIESVKII, V. I. The physiological role
sólica, lisil oxidase, tirosinase, ceruloplasmina of macroelements. In: GEORGIEVSKII, V.I.;
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fisiológicas importantes relacionadas com fosfo- nutrition of animals, London: Butterworths,
rilação oxidativa, inativação de radicais livres, 1982. cap. 6., p.91-170.
biossíntese de colágeno e elastina, formação de
melanina, coagulação sanguínea, metabolismo 5. GLEESON, M. Interrelationship between
de ferro e síntese de catecolaminas (Danks, 1988). physical activity and branched-chain amino
No trato digestório do animal, a inter-relação acids. J. Nutr, 135: 1591-1595, 2005.
entre os vários elementos minerais pode ser tan-
to sinérgica quanto antagônica. Os íons minerais 6. HART, E. B., STENBOCK, H., WADDELL, J., EL-
podem interferir entre eles entrando em competi- VEHJEM, C. A. Iron in nutrition. VII. Copper
ção seletiva a respeito dos sítios de absorção. Sa- as a supplement to iron for hemoglobin buil-
be-se hoje que existem íons minerais capazes de ding in the rat. Journal of Biological Chemis-
reduzir a biodisponibilidade de um ou mais íons try, Baltimore, v.77, p.797-812, 1928.
de outra natureza; para alguns íons esta interfe-
rência é recíproca. Com relação a esse complexo 7. KNOCHEL, J. P. The pathophysiology and cli-
fenômeno, a grande parte dos casos relacionados nical caracteristics of severe hypophospha-
com a capacidade de inibição dos microelemen- temia. Archives of Internal medicine, v.137,
tos minerais foram quantificados. A competição é
especialmente acirrada entre os íons minerais Cu,
p.203-220, 1977.
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