PEDAGODIA

DO ESPORTE

Profa. Dra. Linda Moreira

 PEDAGODIA DO ESPORTE

Aula 5
Principios didáticos pedagógicos e o Ensino dos esportes
 Princípios didáticos pedagógicos para o
ensino dos esportes

Mauro Betti e Gomes-da-Silva (2018) apresentaram em uma

de suas obras quatro princı́pios que o professor precisa adotar
para orientar seu processo de ensino.
 Princípios didáticos pedagógicos para o
ensino dos esportes

Princípio da inclusão

Os conteú dos e estraté gias selecionados para a prá tica dos

esportes devem sempre propiciar a inclusã o de todos os
praticantes.

O proDissional da Educaçã o Fı́sica deve se esforçar para que

todos os participantes executem as atividades propostas de
forma igualitá ria, sejam eles descoordenados, sem boas
habilitades motoras, acima do peso corporal adequado a sua
faixa etá ria ou deDicientes.
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ensino dos esportes

Princípio da inclusão

Cabe ao proDissional da Educaçã o Fı́sica desenvolver um

planejamento que proporcione situaçõ es de movimento em que
todos tenham a oportunidade de participaçã o. (BETTI; GOMES-
DA-SILVA, 2018).
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Princípio da inclusão

Uma outra condiçã o que pode ser atendida a partir do princı́pio

da inclusã o é a questã o de gê nero. Existem esportes convencionas
cuja cultura social sempre foi representada pelo estigma de
determinado gê nero, masculino ou feminino.

Segundo relata Goellner (2005), o futebol sempre foi um dos

esportes que mais atraem jogadores no mundo e sempre
dicotomizou o gê nero masculino do feminino, sendo o gê nero
masculino o principal material humano como produto de
desempenho esportivo e esporte-espetá culo, onde o “homem”
sempre foi a Digura central deste esporte.
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ensino dos esportes

Princípio da inclusão

ReDletir sobre o principio da inclusã o, é sobrepor o histó rico das

prá ticas corporais da Educaçã o Fı́sica. Infelizmente em alguns
momentos, este histó rico pautou-se pela classiDicaçã o dos
indivı́duos em aptos e inaptos, assim excluindo pessoas das
prá ticas corporais na Educaçã o Fı́sica.

Deve- se ressaltar que mesmo tendo conhecimento sobre a

exclusã o de grande parte dos praticantes, infelizmente muitos
professores ainda apresentam diDiculdades em reDletir ou
modiDicar seus procedimentos em relaçã o à s atividades
excludentes, e isto pode ocorrer devido ao enraizamento de tais
prá ticas.
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ensino dos esportes

Princípio da diversidade

A seleçã o dos conteú dos deve, tanto quanto possı́vel, incidir sobre
a totalidade das prá ticas corporais oferecidas pelos esportes,
ofertando vá rias experimentaçõ es no â mbito de sua prá tica, pois
as suas diversas deDiniçõ es contribuem para muitas possibilidades
de se trabalhar diretamente açõ es pedagó gicas esportivas.
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ensino dos esportes

Princípio da diversidade

A seleçã o dos conteú dos deve, incidir

sobre a totalidade das prá ticas corporais
oferecidas pelos esportes, ofertando
vá rias experimentaçõ es na sua prá tica,
pois as suas diversas deDiniçõ es
contribuem para muitas possibilidades
de se trabalhar diretamente açõ es
pedagó gicas esportivas.
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ensino dos esportes

Princípio da diversidade

Esse princı́pio visa garantir que, ao longo da vivê ncia

experimentada, os praticantes tenham o maior nú mero possı́vel
de experiê ncias corporais e oportunidades de aprender sobre, e
com todos os conteú dos dos diferentes esportes.
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ensino dos esportes
Princípio da diversidade

O professor deverá trabalhar o princı́pio da diversidade

relacionado com o trabalho da diversidade dos conteú dos. Isso
signiDica dizer que ele nã o deve ensinar somente uma ou outra
prá tica corporal relativa a um esporte, mas uma diversidade de
prá ticas que fazem parte do universo da cultura corporal da
modalidade que está sendo ensinada.

Ou seja, o professor deverá explorar todas as possı́veis

habilidades motoras de seus alunos, por meio das caraterı́sticas
de cada modalidade, como por exemplo: caminhar, correr,
quicar a bola, lançar a bola, fazer corta luz, e outras.(BRASIL,
1998).
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Princípio da complexidade

Está relacionado a uma aná lise teó rica da complexidade entre

os fatores intrı́nsecos (fatores relacionados diretamente com os
praticantes) e extrı́nsecos (fatores relacionados aos materiais
utilizados, ambiente natural de prá tica, clima, ruı́dos,etc.).

Dentre esses fatores, os aspectos individuais e o aprendizado de

participaçã o em equipe ou individualizada, devem proporcionar
aos praticantes experiê ncias que fomentem sua ascensã o no
â mbito recreativo, educativo ou esportivo, minimizando assim
as complexidades que estes esportes podem oferecer.
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Princípio da complexidade

A complexidade das prá ticas corporais dos esportes deverá

ajustar-se à s demandas gerais do praticante, tanto na esfera de
prá tica corporal, quanto na esfera ambiental relacionada à
prá tica e os materiais utilizados.
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Princípio da complexidade

Para Betti e Zuliani (2002), a didá tica, a metodologia e o os

conteú dos que forem selecionados para o trabalho das prá ticas
corporais dos esportes, deverã o adquirir complexidade
crescente com o decorrer da faixa etá ria dos praticantes, tanto
do ponto de vista de desenvolvimento motor (habilidades
bá sicas, reDinamento dessas habilidades e habilidades
especializadas) como as de cará ter cognitivo (na qual a
capacidade de aná lise, de crı́tica, o processamento de
informaçã o, e tomada de decisõ es, sã o trabalhados
continuamente).
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Princípio da complexidade

Paixã o et al (2011), també m orientam que os professores

agreguem uma sé rie de saberes que minimizem a complexidade
da prá tica para o praticante, para que o mesmo vivencie os
domı́nios de té cnica e suas possı́veis adaptaçõ es.
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Princípio da adequação ao aluno

Betti e Zulliani (2002), aDirmam que em todas as etapas

processuais de ensino é preciso considerar as caracterı́sticas, o
potencial e a disposiçã o do aluno, nas perspectivas cognitiva,
social, motora e afetiva.
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Princípio da adequação ao aluno

Os alunos nã o sã o todos iguais e apresentam caracterı́sticas

bem individuais, ou seja, sã o seres singulares.

No ensino da Educaçã o Fı́sica e do Esporte sabe-se que este

princı́pio també m é conhecido como individualidade.

O princı́pio da adequaçã o do aluno compreende as adequaçõ es

das modalidades propriamente ditas, ou seja, o professor deve
introduzir atividades prá ticas que sejam novas
experimentaçõ es, ou uma variaçã o mais complexa de
adequaçã o de um determinado movimento de modalidade que
o aluno já domine.
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Princípio da adequação ao aluno

Quando o aluno ainda está em desenvolvimento e nã o consegue

realizar certo conjunto de atividades sozinho, mas é capaz de
fazê -lo quando um adulto ou um colega mais capacitado lhe
propicia orientaçõ es adequadas, tem-se ai o indicativo do nı́vel
de desenvolvimento potencial, bastante interessante do ponto
de vista pedagó gico, pois se trata de um panorama, referente ao
futuro. (BETTI; GOMES-DA-SILVA, 2018).
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Princípio da adequação ao aluno

Segundo Medrado (2013), existe o tempo para assimilar o

conhecimento pedagogicamente. observemos como um mesmo
tema pode ser tratado em todos os nı́veis de prá tica numa ascensã o
espiralada.
O saltar:
No pró prio lugar – crianças de 2 anos
Saltar mais alto – crianças de 3 anos
Saltar do degrau para o chã o – 3 anos
Saltar do chã o para um degrau – aluno de 4 anos
Salto em distancia – aluno de 5 anos
Salto em altura – aluno acima de 7 anos
Correr e saltar obstá culos- aluno de 14 anos
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ensino dos esportes

Conhecer estes princı́pios didá tico-pedagó gicos e sua

aplicabilidade no contexto do â mbito de prá tica dos Esportes de
Aventura é reconhecê -los, bem como a melhor forma de lidar
com as prá ticas que podem ser trabalhadas desde a infâ ncia,
assim como os estı́mulos à prá tica esportiva dos esportes
convencionais.
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ensino dos esportes

Vamos trabalhar!!!!
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ensino dos esportes

Vamos trabalhar!!!!
Formem grupos de 6 pessoas
Cada grupo terá 30 minutos para elaborar essa atividade:
Um plano de aula completo para o ensino de um esporte (você
escolhe) para alunos de certa faixa estaria (você escolhe). Depois
de pronto o plano, você irá identiDicar onde e como irá aplicar os
princı́pios didá tico-pedagó gicos do ensino dos esportes:
inclusã o, diversidade, complexidade e adequaçã o ao aluno.