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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.URA.001 - Página 1/14
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Título do PREENCHIMENTO DA FICHA DE PRONTO Emissão: 06/10/2020 Próxima revisão:
Documento ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E Versão: 1 06/10/2022
EMERGÊNCIA

1. OBJETIVO
 Regulamentar as rotinas administrativas, médicas e assistenciais relacionadas ao
preenchimento do formulário “Ficha de Pronto Atendimento - (FPA)” no Setor de Urgência e
Emergência (SUE) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
 Formalizar o fluxo do encaminhamento da FPA desde a entrada do paciente no SUE até a sua
entrega para o Serviço SUSFÁCIL da Unidade de Regulação Assistencial (URA) , atendendo às normas
de preenchimento pactuadas entre o HC-UFTM e Secretaria de Saúde (SMS) de Uberaba.
 Qualificar a informação em saúde a partir do registro das internações no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Regulação (SISREG), além de disponibilizar
relatórios gerenciais para os gestores.
 Definir as atividades profissionais típicas e privativas de cada categoria profissional, dos
limites de cada uma, das relações entre as atividades limítrofes, a fim de evitar o retrabalho e a
perda de receita pela instituição.
 Auxiliar o corpo clínico do SUE, auditores, supervisores, dirigentes e colaboradores
administrativos que lidam diretamente com os registros de atendimento e/ou de internação.

2. APLICAÇÃO/UNIDADES ENVOLVIDAS
 Divisão da Gestão do Cuidado, SUE, Unidade de Atenção Psicossocial (UAP), Setor de
Regulação e Avaliação em Saúde (SERAS), URA, Unidade de Registro, Revisão e Processamento da
Informação (URRPI).

3. CLIENTES
 Gestores, equipes e usuários internos e externos do HC-UFTM.

4. ENTRADA
 FPA preenchida pelo recepcionista do SUE para atendimento aos pacientes em urgência e
emergência no Pronto Socorro (PS) Adulto e/ou Infantil e no PS da Ginecologia e Obstetrícia (GO);
 Entrega da FPA ao serviço SUSFÁCIL para a inserção dos dados no sistema de informações
de internação da SMS.
 Encaminhamento da FPA ao serviço de revisão de prontuários do SUE, pelo
escriturário/recepcionista do Setor, quando não há internação do paciente.

5. PRODUTO
 FPA inserida no sistema de informações de internação da instituição e da SMS;
 Autorização da internação hospitalar (AIH) pela SMS;
 Revisão da FPA pelo serviço de revisão do SUE, quando não há internação do paciente.

6. INDICADORES
 Número laudos inseridos no sistema/mês.

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7. SIGLAS E CONCEITOS
AGHU – Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários
AIH – Autorização de Internação Hospitalar
CADLAUDOS -Sistema de cadastro de laudos do HC-UFTM
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho
CID – Classificação Internacional de Doença
CNS – Cartão Nacional de Saúde
CPF – Cadastro de Pessoa Física
CRM – Conselho Regional de Medicina
CT – Tomografia computadorizada
Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
FPA – Ficha de Pronto Atendimento
Glosa - supressão total ou parcial de uma quantia averbada
GO – Ginecologia e Obstetrícia
HC-UFTM – Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
HDA – História da Doença Atual
Homônimos - pessoas que possuem um nome idêntico a outras
OPM – Órteses, Próteses e Materiais Especiais
POP – Procedimento Operacional Padrão
Procedimento - é a ação ou o ato profissional praticado por um médico com os objetivos gerais de
prestar assistência médica, investigar as enfermidades ou a condição de enfermo ou ensinar
disciplinas médicas
QP – Queixa principal
RN – Recém-Nascido
RNM – Ressonância Nuclear Magnética
SERAS – Setor de Regulação e Avaliação em Saúde
SIGTAP - Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SISREG – Sistema Nacional de Regulação
SUE – Setor de Urgência e Emergência
SUS – Sistema Único de Saúde
UAP – Unidade de Atenção Psicossocial
UPS – Unidade de Pronto Socorro
URA – Unidade de Regulação Assistencial
URRPI - Unidade de Registro, Revisão e Processamento da Informação

8. INFORMAÇÕES GERAIS
• Este documento tem por objetivo apresentar aos profissionais a fundamentação
teórico/técnica e orientações relacionadas ao processamento das informações inerentes à
atendimento/internação do paciente.

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• As equipes que atuam no complexo hospitalar do HC-UFTM devem zelar para que todos os
serviços da instituição funcionem em perfeitas condições.
• Para isso, este Procedimento Operacional Padrão (POP) está dividido em vários tópicos para
melhor compreensão do papel e da importância de cada profissional que atua no SUE e em cada
um dos serviços/setores por onde transitam essas informações, conforme o modelo organizacional
do atendimento ao paciente, bem como a importância dos documentos administrativos para a
organização como um todo.
• As definições e as atribuições estão sujeitas a revisões continuas durante o seu processo de
implementação e, portanto, este será revisado de forma periódica, de modo a contemplar possíveis
reformulações e melhoria dos processos.
• A expectativa é que o modelo proposto seja uma construção conjunta de cada realidade,
mas principalmente que todas as internações realizadas no SUE sejam aprovadas pela SMS, e
consequentemente possam ser faturadas pela URRPI; e que os atendimentos de
urgência/emergência, quando não há internação, também possam ser revisado e faturados.
• Para o atendimento a essa expectativa é importante que haja feedback para manter a equipe
engajada, ciente de suas responsabilidades e com clareza daquilo que é esperado de seu
desempenho.
• O faturamento das contas hospitalares é importante para a manutenção do custeio e dos
investimentos necessários à manutenção do complexo hospitalar, sendo assim, é imprescindível
que todos os atendimentos sejam registrados, a fim de manter o controle das finanças e equilibrar
as diferenças entre despesas e receitas obtidas.
• Dentre as causas de perda de receitas (glosas), pode-se citar alguns exemplos:
 Contas que ficam fora da remessa por falta de algum documento e/ou carimbo/assinatura
do médico na prescrição;
 Falta de autorização de alguma guia;
 Evolução de procedimento com guia pendente;
 Medicamentos receitados e dispensados sem documentação da ministração/checagem;
 Cirurgias no qual não constam anestésicos em conta;
 Cancelamento de cirurgias por falta de recursos/autorização.
• O SUS possui um tempo médio para efetuar os pagamentos aos hospitais, o que pode gerar
uma espera de até 60 ou 90 dias e, consequentemente, alguns prejuízos e atrasos das ações
planejadas pela alta gestão.
 São profissionais competentes e responsáveis pelos laudos de solicitação para internação
hospitalar:
 Médicos;
 Cirurgiões-dentistas nos casos de autorizações de procedimentos odontológicos; e
 Enfermeiros obstetras, nos casos de autorizações de partos normais realizados por
enfermeiro.

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8.1 Orientações aos recepcionistas


• Ao registrar a entrada do paciente no SUE, o recepcionista deverá conferir os dados
cadastrais do paciente no Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários (AGHU) e atualizá-
los, se necessário;
• Caso o paciente não tenha cadastro na Instituição, solicitar documento de identificação com
foto, CPF – Cadastro de Pessoa Física, Cartão Nacional de Saúde (CNS), endereço completo, sem
abreviações, bem como telefones de contato e/ou para recados, com o código do munícipio
(DDD):
 Dados incompletos ou com erros dificultam a inserção da internação no sistema da SMS;
 O nome do paciente e sua filiação deve ser digitado como está no documento de
identificação, sem abreviações ou supressões de partículas como: de, da, etc.;
 Observar se o nome da mãe está digitado no campo correto, uma vez que esse dado é de
suma importância para a pesquisa do cadastro do paciente, evitando duplicidade de cadastros
e/ou atendimentos de paciente homônimos no mesmo cadastro;
 É imprescindivel o preenchimento e atualização do CNS ou CPF, pois são informações
obrigatórias para internação no sistema da SMS;
 Caso o paciente e/ou o acompanhante não estiver de posse dos documentos necessários no
momento da internação, o recepcionista deverá abrir o cadastro com as informações mínimas e
solicitar que sejam providenciados os documentos e atualizar o cadastro na apresentação destes;
 Anotar na FPA a expressão: CADASTRO INCOMPLETO, para facilitar o rastreamento das
informações pelos serviços assistenciais;
 O preenchimento de todos os campos do cadastro também é importante para o ensino, uma
vez que é material para subsidiar pesquisas em várias áreas do conhecimento.
• Imprimir a FPA utilizando o sistema apoio no portal de serviços do Setor de Gestão de
Processos e Tecnologia da Informação e entregá-la ao serviço de acolhimento do SUE.

8.2 Orientações para correto preenchimento nos casos de Recém-Nascido (RN)


• Se o paciente que der entrada no SUE, for RN ainda não registrado no Cartório de Registro
Civil, o cadastro deverá ser preenchido da seguinte forma:
 Nome do Paciente: RN de (nome completo de mãe, sem abreviação);
 FPA do RN deverá conter os dados corretos da mãe (nome completo e endereço, sem
abreviações), sexo da criança, horário do nascimento, cor, justificativa da internação, a
classificação internacional de doença (CID) e o procedimento, carimbo com nome e nº do registro
no Conselho Regional de Medicina (CRM) légivel e assinatura do médico;
 Verificar e atualizar, se for o caso, o cadastro da mãe, conforme orientação constante no
item 8.1 deste POP.
 No caso de paciente RN gemelar o cadastro deverá ser preenchido da seguinte forma:
 Nome do Paciente: RN de (nome completo de mãe, sem abreviação) – 1º gemelar;
 Nome do Paciente: RN de (nome completo de mãe, sem abreviação) – 2º gemelar;
 Na definição de 1º e 2º ou mais gemelares, o recepcionista deverá observar a hora do

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nascimento dos RNs, constante no documento de solicitação de internação.


 O recepcionista deverá orientar os pais e/ou responsáveis pelo RN que, após o registro
cartorial, deverão atualizar os dados cadastrais apresentando a certidão de nascimento e, em
caso de gemelar, identificando o 1º e 2º, para correto acompanhamento do prontuário pela
equipe médica e assistencial.

ATENÇÃO!
Quando ocorrer a internação de criança, adolescente e paciente psiquiátrico, acompanhados de
terceiros, é importante verificar o nome do responsável legal (guardião, tutor ou curador legal),
devendo ser apresentado o Termo de Guarda Judicial ou documento correspondente.

8.3 Orientações para correto preenchimento nos casos de “Paciente não Identificado”
• Se o paciente que der entrada no SUE, seja pelo serviço de ambulância ou Corpo de
Bombeiros (acidentes, morador em situação de rua, etc.), o recepcionista deverá realizar o
cadastro e preenchimento apenas do campo nome com a informação: PACIENTE NÃO
IDENTIFICADO. Não informar o endereço do HC-UFTM como sendo o do paciente;
• O recepcionista, após o cadastramento, deverá informar imediatamente o assistente social
plantonista do SUE, ou na sala do Serviço Social da UAP, localizada no 2º andar, para o
acompanhamento do caso, uma vez que o passar das horas dificulta a coleta de dados que
possibilitarão a identificação do paciente;
• Após a identificação do paciente e o comparecimento de familiar e/ou responsável, cabe ao
enfermeiro do acolhimento encaminhá-lo ao serviço de recepção para a atualização do cadastro.

8.4 Orientações para o correto preenchimento pela equipe médica


• Cabe à equipe médica o correto preenchimento da FPA, com letra legível dos campos
constantes do formulário - frente:
 Diagnóstico;
 CID – de acordo com a tabela do Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,
Medicamentos e OPM do SUS (SIGTAP);
 Procedimento: Instrumento de Registro para autorização de AIH - Procedimento Principal e
Compatível com CID da tabela SIGTAP. No SIGTAP estão disponíveis informações sobre a
compatibilidade entre o Procedimento Realizado e o Diagnóstico Principal informado, de
acordo com a CID, versão 10).
 Natureza do atendimento e Tipo de Acidente, quando for o caso;
 QP ( Queixa Principal) e HDA ( História da Doença Atual): Correspondem às condições que
justificam a internação e aos principais sinais e sintomas clínicos;
• Cabe à equipe médica o correto preenchimento da FPA, com letra legível, dos campos
constantes do formulário – verso:
 Exame físico: dados vitais, exame aparelho circulatório, respiratório, inspeção, palpação, e
alterações dos órgãos e sistemas que possam estar relacionados com a HDA ou não, mas que

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seguramente são importantes para o diagnóstico do estado saúde-doença do paciente.


 Quando se tratar de paciente embriagado:
 Exames solicitados: principais resultados de provas diagnósticas, exames complementares
que corroborem com a Hipótese Diagnóstica e o procedimento solicitado: Exames laboratoriais,
RX, outros exames (Tomografia - CT, Eletrocardiograma, ressonância nuclear magnética - RNM,
etc.);
 Procedimentos;
 Medicação aplicada;
 Diagnóstico;
 Encaminhamento (origem do paciente);
 Assinatura e carimbo do médico responsável pelo atendimento.

9. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS


 O serviço SUSFÁCIL receberá do recepcionista/escriturário do SUE a FPA, devidamente
protocolada e preenchida, para internação no sistema hospitalar (AGHU), quando necessário;
 O colaborador do serviço SUSFÁCIL deverá conferir se todos os campos da FPA estão
preenchidos, conforme orientações descritas no item 8 deste documento;
 Caso os campos não estejam devidamente preenchidos, a FPA deverá ser recusada pela
equipe do SUSFÁCIL, orientando o escriturário/recepcionista a buscar junto à equipe médica que
atendeu o paciente, o correto preenchimento do documento;
 Para a realização da internação devem ser observados os seguintes critérios:
 pacientes com permanência maior que 24 horas, no pronto atendimento;
 pacientes que evoluem a óbito;
 pacientes encaminhados para o bloco cirúrgico,
 pacientes em caso de acidente de trabalho, para preenchimento da Comunicação de
Acidente de Trabalho (CAT);
 realização de CT e/ou RNM;
 Demais casos, quando solicitados pela equipe médica.
 Nos casos em que o paciente der entrada no pronto atendimento e não apresentar nenhuma
das situações acima descritas a FPA é encaminhada ao serviço de revisão de prontuários, pelo
escriturário/recepcionista do SUE.

9.1 Inserção dos dados para internação no AGHU


 O colaborador do SUSFACIL deverá acessar o sistema AGHU, módulo internação, e preencher
os os campos obrigatórios de acordo com dados da FPA:
 Especialidade;
 Clínica;
 Conselho Profissional;
 Caráter de Internação: 3 - Urgência;
 Origem de Internação: 2 – Emergência;

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 Procedência: demanda espontanea, referenciada, judicial, retorno;


 Local de atendimento: no próprio estabelecimento;
 Modalidade assistencial: atenção a urgência e emergência;
 Data e hora da Internação (a que consta no cabeçalho da FPA);
 CID e Procedimento.
 Após a realização desse processo é gerado pelo sistema o boletim de identificação/
internação (anexo 2), que deverá ser anexado a uma cópia da FPA, juntamente com o resumo de
alta;
 Os documentos acima descritos deverão ser protocolados para entrega ao escrituário do
SUE em que o paciente estiver internado (PSA, PSI ou PS/GO).

9.2 Inserção dos dados para internação no SISREG


 Após o registro da internação no AGHU, atualmente, a FPA segue para internação no SISREG,
para liberação da AIH pela regulação da SMS;
 Para a inserção dos dados no SISREG é necessário a identificação do paciente por meio do
CNS ou CPF;
 Com o paciente devidamente identificado, o sistema é alimentado de acordo com os dados
constantes da FPA: procedimento, CID, especialidade, CRM do profissional, caráter da
internação, risco, principais sinais e sintomas clínicos, principais resultados de provas
diagnósticas e as condições que justificam a internação;
 Finalizado a internação no SISREG, aguardar e acompanhar a solicitação, no sistema, até a
autorização da AIH;
 A AIH é anexada à FPA original, juntamente com o laudo de internação SISREG e o número
da AIH gerada;
 Após a liberação da AIH é feito o lançamento dos dados no Sistema de Cadastro de laudos
(CADLAUDOS) para encaminhamento do processo à URRPI.
 Os documentos encaminhadas à URRPI são: FPA original, Laudo de Internação e autorização
de AIH pela SMS.

10. MENSURAÇÃO DOS INDICADORES DO SERVIÇO


 A estatística do SUSFÁCIL será realizada diariamente, pelo responsável do serviço, em
formulário próprio da estatística.
• O responsável deve conferir os lançamentos feitos em formulário próprio de estatística,
assinar, datar e carimbar.
• Os dados estatísticos deverão ser encaminhados diariamente para a chefia da URA.

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11. QUADRO RESUMIDO DAS AÇÕES E RESPONSÁVEIS

Ação Responsáveis
Efetuar o registro da entrada do paciente na Recepcionista do SUE
instituição.
Cadastrar o paciente que não possua RG na Recepcionista do SUE
instituição.
Recepção do paciente no Pronto Atendimento. Enfermeiro do Acolhimento
Contato com possíveis familiares e rede Serviço Social do Setor
socioassistencial da origem do paciente que estiver
com a descrição “paciente não identificado”, na
busca de uma identificação.
Atendimento ao paciente Equipe médica e assistencial
Preenchimento da FPA Equipe médica
Encaminhamento da FPA ao serviço de revisão de Escriturário/recepcionista do SUE
prontuários do SUE, quando não há internação do
paciente
Entrega de FPA preenchida e protocolada no Escriturário/Recepcionista do SUE
SUSFácil.
Digitação dos dados da FPA nos sistemas Colaborador do SUSFácil
SISREG/SUSFácil.
Acompanhamento de Autorização de AIH e envio Colaborador do SUSFácil
para a URRPI
Confecção dos dados estatísticos do serviço para a Responsável pelo SUSFácil
Unidade de Monitoramento, Avaliação e Estatística

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS


 De acordo com a Resolução nº 2.217/2018 do CFM, é importante observar que, em seu
artigo 87 está descrito que é vedado ao médico deixar de elaborar prontuário legível para cada
paciente e, no seu parágrafo 1º, “O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa
condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora,
assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina”.
 Nesse sentido o colaborador responsável pela transcrição dos laudos descritos na FPA,
poderá se negar a recepcionar tal documento, devolvendo ao responsável pela elaboração do
documento para descrição legível dos campos necessários à consecução dos trabalhos
administrativos.
 Caso o profissional médico se recuse a corrigir e/ou melhorar as informações de modo a

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atender às normas estabelecidas pelos Sistemas de Regulação e/ou tenha conduta imoral ou anti-
ética com os colegas dos serviços administrativos, estará sujeito às penalidades descritas no Código
de Ética e de Conduta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), observados os
principios do CFM, bem como aquelas instituídas pela Comissão de Residência Médica, quando se
tratar de condutas inapropriadas dos médicos residentes.
 Na ocorrência de situações relatadas no item acima, cabe ao profissional do serviço
administrativo acionar sua chefia imediata para tomar as providências junto ao profissional médico
e à chefia imediatamente superior.
 Cabe ao profissional médico pautar sua conduta conforme dispõe o inciso XVII, dos principios
fundamentais (Resolução 2.217/2018 do CFM “As relações do médico com os demais profissionais
devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e na independência decada um, buscando sempre
o interesse e o bem-estar do paciente.”)
• Todos os profissionais que atuam no SUSFÁCIL estão subordinados às regras da URA,
descritas em seu Regulamento.
• Todos os colaboradores que atuam no HC-UFTM estão subordinados ao Código de Ética e
Conduta da Ebserh e ao código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, no
caso do servidor público federal e demais legislações que normatizam a profissão, bem como ao
Regulamento de Pessoal da Ebserh e legislação pertinente ao cargo ocupado.

13. REFERÊNCIAS

Acervo de informação de sistema de regulação – SISREG – acesso em 19/05/2020. Disponível em:


https://wiki.saude.gov.br/SISREG/index.php/P%C3%A1gina_principal#BEM_VINDO_AO_ACERVO_
DE_INFORMA.C3.87.C3.83O_DO_SISTEMA_DE_REGULA.C3.87.C3.83O_-_SISREG

BRASIL. Ministério da Saúde/ Secretaria de Atenção à Saúde/ Departamento de Regulação,


Avaliação e Controle/Coordenação Geral de Sistemas de Informação –2017

Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018 , modificada pelas
Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019 / Conselho Federal de Medicina – Brasília:Conselho
Federal de Medicina, 2019.

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DA EBSERH. Acesso em 13/05/2020. Disponível em:


http://www2.ebserh.gov.br/documents/15796/0/2018.01.09+C%C3%B3digo+de+%C3%89tica+e+
Conduta+da+Ebserh.pdf/2914a8d9-c8a6-410c-97f6-a6ae600c6a93

Importância da gestão financeira na área da Saude – acesso em 13/05/2020. Disponível em:


https://blog.ncisaude.com.br/entenda-a-importancia-da-gestao-financeira-na-area-da-saude/

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RESOLUÇÃO CFM nº 1.627/2001 – acesso em 25/05/2020. Disponível em:


http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2001/1627_2001.htm

Protocolo de Regulação Para Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba.

Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – acesso em


19/05/2020. Disponível em: http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp

14. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO


VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
1 13/05/2020 Fluxos e Procedimentos para Preenchimento da FPA no SUE

Elaboração Data: 09/06/2020


Maria Catarina Cândido Árabe
Kássia Borges Paroneto

Registro, análise e revisão Data: 25/06/2020


Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento

Validação
Kassia Borges Paroneto, chefe da URA substituta Data: 09/07/2020
Augusto Cesar Hoyler, chefe do SERAS Data: 02/09/2020
Ivone Aparecida Vieira da Silva, chefe da UAP Data: 05/09/2020
Wanderson Borges Tomaz, chefe do SUE substituto Data: 16/09/2020

Aprovação Data: 05/10/2020


Ivonete Helena Rocha, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado

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15. ANEXOS
1 – FLUXOGRAMA DE MOVIMENTAÇÃO DE FPA – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Cópia Eletrônica não Controlada


Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
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www.Ebserh.gov.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.URA.001 - Página 12/14
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Documento
Título do PREENCHIMENTO DA FICHA DE PRONTO Emissão: 06/10/2020 Próxima revisão:
Documento ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E Versão: 1 06/10/2022
EMERGÊNCIA

ANEXO 2 – BOLETIM DE IDENTIFICAÇÃO / INTERNAÇÃO

Cópia Eletrônica não Controlada


Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
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TRIÂNGULO MINEIRO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Documento
Título do PREENCHIMENTO DA FICHA DE PRONTO Emissão: 06/10/2020 Próxima revisão:
Documento ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E Versão: 1 06/10/2022
EMERGÊNCIA

ANEXO 3 – FICHA DE PRONTO ATENDIMENTO - FRENTE

Cópia Eletrônica não Controlada


Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
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TRIÂNGULO MINEIRO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Título do PREENCHIMENTO DA FICHA DE PRONTO Emissão: 06/10/2020 Próxima revisão:
Documento ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E Versão: 1 06/10/2022
EMERGÊNCIA

ANEXO 3 – FICHA DE PRONTO ATENDIMENTO - VERSO

Cópia Eletrônica não Controlada


Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
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