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TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.URA.001 - Página 1/14
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Documento
Título do PREENCHIMENTO DA FICHA DE PRONTO Emissão: 06/10/2020 Próxima revisão:
Documento ATENDIMENTO NO SETOR DE URGÊNCIA E Versão: 1 06/10/2022
EMERGÊNCIA
1. OBJETIVO
Regulamentar as rotinas administrativas, médicas e assistenciais relacionadas ao
preenchimento do formulário “Ficha de Pronto Atendimento - (FPA)” no Setor de Urgência e
Emergência (SUE) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
Formalizar o fluxo do encaminhamento da FPA desde a entrada do paciente no SUE até a sua
entrega para o Serviço SUSFÁCIL da Unidade de Regulação Assistencial (URA) , atendendo às normas
de preenchimento pactuadas entre o HC-UFTM e Secretaria de Saúde (SMS) de Uberaba.
Qualificar a informação em saúde a partir do registro das internações no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Nacional de Regulação (SISREG), além de disponibilizar
relatórios gerenciais para os gestores.
Definir as atividades profissionais típicas e privativas de cada categoria profissional, dos
limites de cada uma, das relações entre as atividades limítrofes, a fim de evitar o retrabalho e a
perda de receita pela instituição.
Auxiliar o corpo clínico do SUE, auditores, supervisores, dirigentes e colaboradores
administrativos que lidam diretamente com os registros de atendimento e/ou de internação.
2. APLICAÇÃO/UNIDADES ENVOLVIDAS
Divisão da Gestão do Cuidado, SUE, Unidade de Atenção Psicossocial (UAP), Setor de
Regulação e Avaliação em Saúde (SERAS), URA, Unidade de Registro, Revisão e Processamento da
Informação (URRPI).
3. CLIENTES
Gestores, equipes e usuários internos e externos do HC-UFTM.
4. ENTRADA
FPA preenchida pelo recepcionista do SUE para atendimento aos pacientes em urgência e
emergência no Pronto Socorro (PS) Adulto e/ou Infantil e no PS da Ginecologia e Obstetrícia (GO);
Entrega da FPA ao serviço SUSFÁCIL para a inserção dos dados no sistema de informações
de internação da SMS.
Encaminhamento da FPA ao serviço de revisão de prontuários do SUE, pelo
escriturário/recepcionista do Setor, quando não há internação do paciente.
5. PRODUTO
FPA inserida no sistema de informações de internação da instituição e da SMS;
Autorização da internação hospitalar (AIH) pela SMS;
Revisão da FPA pelo serviço de revisão do SUE, quando não há internação do paciente.
6. INDICADORES
Número laudos inseridos no sistema/mês.
7. SIGLAS E CONCEITOS
AGHU – Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários
AIH – Autorização de Internação Hospitalar
CADLAUDOS -Sistema de cadastro de laudos do HC-UFTM
CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho
CID – Classificação Internacional de Doença
CNS – Cartão Nacional de Saúde
CPF – Cadastro de Pessoa Física
CRM – Conselho Regional de Medicina
CT – Tomografia computadorizada
Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
FPA – Ficha de Pronto Atendimento
Glosa - supressão total ou parcial de uma quantia averbada
GO – Ginecologia e Obstetrícia
HC-UFTM – Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
HDA – História da Doença Atual
Homônimos - pessoas que possuem um nome idêntico a outras
OPM – Órteses, Próteses e Materiais Especiais
POP – Procedimento Operacional Padrão
Procedimento - é a ação ou o ato profissional praticado por um médico com os objetivos gerais de
prestar assistência médica, investigar as enfermidades ou a condição de enfermo ou ensinar
disciplinas médicas
QP – Queixa principal
RN – Recém-Nascido
RNM – Ressonância Nuclear Magnética
SERAS – Setor de Regulação e Avaliação em Saúde
SIGTAP - Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SISREG – Sistema Nacional de Regulação
SUE – Setor de Urgência e Emergência
SUS – Sistema Único de Saúde
UAP – Unidade de Atenção Psicossocial
UPS – Unidade de Pronto Socorro
URA – Unidade de Regulação Assistencial
URRPI - Unidade de Registro, Revisão e Processamento da Informação
8. INFORMAÇÕES GERAIS
• Este documento tem por objetivo apresentar aos profissionais a fundamentação
teórico/técnica e orientações relacionadas ao processamento das informações inerentes à
atendimento/internação do paciente.
• As equipes que atuam no complexo hospitalar do HC-UFTM devem zelar para que todos os
serviços da instituição funcionem em perfeitas condições.
• Para isso, este Procedimento Operacional Padrão (POP) está dividido em vários tópicos para
melhor compreensão do papel e da importância de cada profissional que atua no SUE e em cada
um dos serviços/setores por onde transitam essas informações, conforme o modelo organizacional
do atendimento ao paciente, bem como a importância dos documentos administrativos para a
organização como um todo.
• As definições e as atribuições estão sujeitas a revisões continuas durante o seu processo de
implementação e, portanto, este será revisado de forma periódica, de modo a contemplar possíveis
reformulações e melhoria dos processos.
• A expectativa é que o modelo proposto seja uma construção conjunta de cada realidade,
mas principalmente que todas as internações realizadas no SUE sejam aprovadas pela SMS, e
consequentemente possam ser faturadas pela URRPI; e que os atendimentos de
urgência/emergência, quando não há internação, também possam ser revisado e faturados.
• Para o atendimento a essa expectativa é importante que haja feedback para manter a equipe
engajada, ciente de suas responsabilidades e com clareza daquilo que é esperado de seu
desempenho.
• O faturamento das contas hospitalares é importante para a manutenção do custeio e dos
investimentos necessários à manutenção do complexo hospitalar, sendo assim, é imprescindível
que todos os atendimentos sejam registrados, a fim de manter o controle das finanças e equilibrar
as diferenças entre despesas e receitas obtidas.
• Dentre as causas de perda de receitas (glosas), pode-se citar alguns exemplos:
Contas que ficam fora da remessa por falta de algum documento e/ou carimbo/assinatura
do médico na prescrição;
Falta de autorização de alguma guia;
Evolução de procedimento com guia pendente;
Medicamentos receitados e dispensados sem documentação da ministração/checagem;
Cirurgias no qual não constam anestésicos em conta;
Cancelamento de cirurgias por falta de recursos/autorização.
• O SUS possui um tempo médio para efetuar os pagamentos aos hospitais, o que pode gerar
uma espera de até 60 ou 90 dias e, consequentemente, alguns prejuízos e atrasos das ações
planejadas pela alta gestão.
São profissionais competentes e responsáveis pelos laudos de solicitação para internação
hospitalar:
Médicos;
Cirurgiões-dentistas nos casos de autorizações de procedimentos odontológicos; e
Enfermeiros obstetras, nos casos de autorizações de partos normais realizados por
enfermeiro.
ATENÇÃO!
Quando ocorrer a internação de criança, adolescente e paciente psiquiátrico, acompanhados de
terceiros, é importante verificar o nome do responsável legal (guardião, tutor ou curador legal),
devendo ser apresentado o Termo de Guarda Judicial ou documento correspondente.
8.3 Orientações para correto preenchimento nos casos de “Paciente não Identificado”
• Se o paciente que der entrada no SUE, seja pelo serviço de ambulância ou Corpo de
Bombeiros (acidentes, morador em situação de rua, etc.), o recepcionista deverá realizar o
cadastro e preenchimento apenas do campo nome com a informação: PACIENTE NÃO
IDENTIFICADO. Não informar o endereço do HC-UFTM como sendo o do paciente;
• O recepcionista, após o cadastramento, deverá informar imediatamente o assistente social
plantonista do SUE, ou na sala do Serviço Social da UAP, localizada no 2º andar, para o
acompanhamento do caso, uma vez que o passar das horas dificulta a coleta de dados que
possibilitarão a identificação do paciente;
• Após a identificação do paciente e o comparecimento de familiar e/ou responsável, cabe ao
enfermeiro do acolhimento encaminhá-lo ao serviço de recepção para a atualização do cadastro.
Ação Responsáveis
Efetuar o registro da entrada do paciente na Recepcionista do SUE
instituição.
Cadastrar o paciente que não possua RG na Recepcionista do SUE
instituição.
Recepção do paciente no Pronto Atendimento. Enfermeiro do Acolhimento
Contato com possíveis familiares e rede Serviço Social do Setor
socioassistencial da origem do paciente que estiver
com a descrição “paciente não identificado”, na
busca de uma identificação.
Atendimento ao paciente Equipe médica e assistencial
Preenchimento da FPA Equipe médica
Encaminhamento da FPA ao serviço de revisão de Escriturário/recepcionista do SUE
prontuários do SUE, quando não há internação do
paciente
Entrega de FPA preenchida e protocolada no Escriturário/Recepcionista do SUE
SUSFácil.
Digitação dos dados da FPA nos sistemas Colaborador do SUSFácil
SISREG/SUSFácil.
Acompanhamento de Autorização de AIH e envio Colaborador do SUSFácil
para a URRPI
Confecção dos dados estatísticos do serviço para a Responsável pelo SUSFácil
Unidade de Monitoramento, Avaliação e Estatística
atender às normas estabelecidas pelos Sistemas de Regulação e/ou tenha conduta imoral ou anti-
ética com os colegas dos serviços administrativos, estará sujeito às penalidades descritas no Código
de Ética e de Conduta da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), observados os
principios do CFM, bem como aquelas instituídas pela Comissão de Residência Médica, quando se
tratar de condutas inapropriadas dos médicos residentes.
Na ocorrência de situações relatadas no item acima, cabe ao profissional do serviço
administrativo acionar sua chefia imediata para tomar as providências junto ao profissional médico
e à chefia imediatamente superior.
Cabe ao profissional médico pautar sua conduta conforme dispõe o inciso XVII, dos principios
fundamentais (Resolução 2.217/2018 do CFM “As relações do médico com os demais profissionais
devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e na independência decada um, buscando sempre
o interesse e o bem-estar do paciente.”)
• Todos os profissionais que atuam no SUSFÁCIL estão subordinados às regras da URA,
descritas em seu Regulamento.
• Todos os colaboradores que atuam no HC-UFTM estão subordinados ao Código de Ética e
Conduta da Ebserh e ao código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, no
caso do servidor público federal e demais legislações que normatizam a profissão, bem como ao
Regulamento de Pessoal da Ebserh e legislação pertinente ao cargo ocupado.
13. REFERÊNCIAS
Código de Ética Médica: Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018 , modificada pelas
Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019 / Conselho Federal de Medicina – Brasília:Conselho
Federal de Medicina, 2019.
Validação
Kassia Borges Paroneto, chefe da URA substituta Data: 09/07/2020
Augusto Cesar Hoyler, chefe do SERAS Data: 02/09/2020
Ivone Aparecida Vieira da Silva, chefe da UAP Data: 05/09/2020
Wanderson Borges Tomaz, chefe do SUE substituto Data: 16/09/2020
15. ANEXOS
1 – FLUXOGRAMA DE MOVIMENTAÇÃO DE FPA – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA