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UNIDADE II
INFRAESTRUTURA DE ESTABELECIMENTOS
ASSISTENCIAIS DE SAÚDE (EAS) COM BASE NA
RDC N. 50
Elaboração
Jonas Magno dos Santos Cesário
Atualização
Victor Hugo de Paula Flauzino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE II
INFRAESTRUTURA DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE (EAS) COM BASE NA RDC N. 50......... 5
CAPÍTULO 1
NORMAS DE ARQUITETURA DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE NO BRASIL...................... 5
CAPÍTULO 2
PLANEJAMENTO E INFRAESTRUTURA DO CENTRO CIRÚRGICO............................................................................. 10
CAPÍTULO 3
INFRAESTRUTURA DE CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME)............................................................ 20
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................26
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INFRAESTRUTURA DE
ESTABELECIMENTOS
ASSISTENCIAIS DE SAÚDE
UNIDADE II
(EAS) COM BASE NA RDC N. 50
CAPÍTULO 1
NORMAS DE ARQUITETURA DE ESTABELECIMENTOS
ASSISTENCIAIS DE SAÚDE NO BRASIL
A evolução lenta das normas atuais sofrem reflexo daquelas que se iniciaram na
década de 1940, com a contratação de arquitetos pelo Serviço Especial de Saúde
Pública (Sesp). Esse órgão foi criado pelo Ministério da Educação e Saúde, com auxílio
dos norte-americanos para criar o saneamento básico em regiões produtoras de
matérias-primas, como a borracha, na Amazônia, e o minério de ferro e a mica no Vale
do Rio Doce (CARVALHO, 2017).
A Sesp foi responsável pela criação de normas que possuem os padrões mínimos para a
arquitetura hospitalar, os quais são inspirados na publicação norte-americana “Elements
of the General Hospital”, de 1946, sendo utilizados até hoje nas normas atuais; dessa
forma, é possível observar o aspecto de orientação que estava presente nesses regulamentos
(CARVALHO, 2017).
É sempre muito importante que tenhamos muita clareza sobre as normas que
norteiam os projetos no âmbito do Sistema Único de Saúde, por essa razão, sugerimos
a leitura da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) n. 50, de 21 de fevereiro 2002,
que poderá ser acessada na biblioteca da disciplina.
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Essa obra foi baseada em vários estudos realizados por arquitetos da época, que mostravam
os recursos arquitetônicos necessários para as atividades hospitalares. Nessa publicação
foi criado um guia ilustrado com as plantas de diversos setores hospitalares com
pré-dimensionamento, que mostrava a relação detalhada de mobiliário e equipamentos e
apresentava sugestões de arquitetura para clínicas, unidades de diagnóstico e tratamento,
setores administrativos (CARVALHO, 2017).
O Sesp elaborou um guia com elementos essenciais, que foi descrito em um pequeno
livro de 23 páginas, com modelos de plantas arquitetônicas, que continham as principais
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Nesses modelos apresentados pelo Sesp foram criadas diversas soluções arquitetônicas
com a composição ideal de hospitais de pequeno porte, com 50 a 100 leitos, de forma
que as áreas fossem alocadas como soluções técnicas moduladas, com mobiliários e
equipamentos de cada setor. Essas primeiras publicações podem ser consideradas a
base de toda a legislação na área da arquitetura dos estabelecimentos assistenciais de
saúde em nosso país e serviram de base para tudo que seria publicado posteriormente
sobre o assunto (DRAGANOV; SANNA, 2018).
As plantas do “Elements of the General Hospital” tinham como objetivo ofertar suporte
para os projetistas durante o planejamento das instalações hospitalares. No início do século
XX, os principais responsáveis pelos projetos das instalações hospitalares eram médicos
e até a década de 1950, os cursos existentes sobre este assunto estavam relacionados à
administração hospitalar, que eram basicamente cursados por médicos. Os principais
percursores foram os médicos Odair Pacheco Pedroso e Ernesto Souza Campos, que
contribuíram com consultorias para o desenvolvimento de projetos hospitalares.
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Até 1974 essa obra serviu como guia de orientação para o planejamento e a execução de
projetos de instalações em saúde em todo o País, que foi responsável por apresentar os
padrões mínimos de arquitetura hospitalar.
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CAPÍTULO 2
PLANEJAMENTO E INFRAESTRUTURA DO CENTRO
CIRÚRGICO
O centro cirúrgico é uma unidade dentro do hospital composta por várias áreas interligadas
entre si, como a farmácia e o depósito de material limpo. Nesse local são realizados
procedimentos cirúrgicos aos pacientes, tanto eletivos, ou seja, aqueles sem emergência
e normalmente agendados, até aqueles procedimentos críticos mais urgentes, como, por
exemplo, a retirada de um projétil do corpo humano (CARVALHO, 2017).
Normalmente, fazem parte dessa área as salas de estar e descanso, além da sala de
preparo do material. A área restrita é um ambiente em que é obrigatório o uso de roupa
própria do centro cirúrgico, com máscaras e gorros, já que é uma área onde o controle
asséptico deve ser bem rígido. Essa área é composta pelas salas cirúrgicas, de recuperação
pós-anestésica e o corredor interno (GÓES, 2004).
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O bloco cirúrgico pode ser criado próximo das Unidades de Internação, da Unidade de
Terapia Intensiva e da Emergência. O bloco cirúrgico é considerado como área crítica e no
local deve haver pouco ruído, fluxo de pessoas, poeira e outras formas de contaminação.
Número de salas
A quantidade de salas cirúrgicas normalmente corresponde a 5% do total de leitos
cirúrgicos. Dessa forma, para cada 50 leitos de internação, pode haver duas salas
de cirurgia. De qualquer forma, não é difícil encontrar instituições que possuem um
número diferente de salas, para mais ou para menos. A planta física do hospital é o que
determinará a formação do quantitativo e qualitativo de salas, ambientes, equipamentos,
instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias (CARVALHO, 2017).
Fonte: http://www.hospitalstacruz.com.br/infraestrutura/centro-cirurgico/.
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» Posto de enfermagem;
» Sala de equipamentos;
» Lavabos;
» Salas de cirurgia;
» Farmácia satélite;
» Sala de expurgo.
Fonte: http://www.webfipa.net/noticias/lernoticiaportal.news.php?codigo=8830..
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A sala de conforto médico é uma área destinada a refeições da equipe médica para
lanches rápidos ou para descanso entre procedimentos, que poderá ser equipada com
mesas, cadeiras e sofás (MEDEIROS; ARAÚJO-FILHO, 2017).
Fonte: https://spdayhospital.com.br/fotos.php.
Posto de enfermagem
O posto de enfermagem é uma área designada para o controle administrativo do centro
cirúrgico e deverá estar locada em lugar de acesso fácil com visão panorâmica de todo o
centro cirúrgico. A cada 12 leitos de recuperação pós-anestésica (RPA) deve haver um posto.
A área do posto de enfermagem deve conter, no mínimo, 6,0m². O posto de enfermagem
deve contar com água fria, ar-condicionado, balcão, armários e ponto de chamada
elétrica (alarme) de emergência (CARVALHO, 2017).
Fonte: https://www.itaigaramemorial.com.br/hospital-dia/estrutura/.
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Esse espaço deve estar situado na entrada do bloco cirúrgico, deve conter campainha para
acionar a enfermagem, e possuir um espaço suficiente para passar uma ou mais macas.
Fonte: https://setorsaude.com.br/moinhos-de-vento-apresenta-ampliacao-do-centro-cirurgico.
Sala de equipamentos
Sala para acomodar caixas e instrumentais cirúrgicos; deve contar com ar-condicionado
e espaço de 4,0 m².
Fonte: https://equipacare.com.br/07-dicas-para-projetar-seu-deposito-de-equipamentos/.
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Lavabos
Lavabos que são integrados com uma única torneira têm as seguintes dimensões: 0,50
m de largura, 1,00m de comprimento e 0,50 m de profundidade, constituídos por
instalações de água fria e água quente.
Salas de cirurgia
A sala cirúrgica é a área destinada aos procedimentos cirúrgicos em si. Cada sala pode
dispor de sinalização luminária instalada acima da porta, com objetivo de indicar a
utilização da sala cirúrgica. Nessas salas, o ideal é que as tubulações elétrica, hidráulica
e mecânica não corram por forros falsos, pelos motivos que foram citados na unidade
anterior (CARVALHO, 2017).
» Sala cirúrgica de pequeno porte: esta sala deve ter de pelo menos 20 m², com
altura do piso ao teto no mínimo de 2,7 m2, e deve ser equipada com as seguintes
instalações: oxigênio, óxido nitroso, ar comprimido medicinal, vácuo clínico, ar-
condicionado, luz elétrica de emergência, suprimento de energia diferenciado são
instalações obrigatórias.
» Sala de cirurgia de médio porte: deve conter duas salas para cada 50 leitos
hospitalares e ter, no mínimo, 25 m², assim como deve possuir todas as instalações
obrigatórias das salas de pequena cirurgia.
» Sala de cirurgia de grande porte: esta sala deve ter 35m², com dimensão
mínima de 5,00m e as especificações das demais salas. Independentemente da
classificação da sala, a Anvisa preconiza somente uma mesa cirúrgica.
O centro cirúrgico deve dispor de, no mínimo, uma sala de recuperação pós-anestésica
com distância entre os leitos de pelo menos de 0,80m, dividido por cortinas ou paredes.
O espaço deve ser suficiente para que a maca seja manobrada. A quantidade de macas deve
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ser proporcional ao número de salas cirúrgicas. Nesse local são necessárias as seguintes
instalações: água fria, oxigênio, ar comprimido medicinal, ar-condicionado, vácuo
clínico, luz elétrica de emergência, fonte elétrica diferenciada, aspirador e equipamento
de monitorização (CARVALHO, 2017).
Fonte: https://www.stacasa.com.br/santa-casa-entrega-nova-sala-de-acolhimento-da-maternidade-e-reinaugura-sala-de-
recuperacao-pos-anestesica/.
A sala de depósito de gases medicinais é o local onde são estocados o cilindro de gases
medicinais, como ar comprimido, oxigênio, óxido nitroso, CO2 e nitrogênio, de uso
contínuo (GÓES, 2004).
Expurgo
O expurgo é o local onde são desprezadas as secreções oriundas das cirurgias. O local
deve ter um vaso sanitário acoplado com descarga, pias com bancada em inox, destinados
à lavagem de insumos utilizados durante o procedimento cirúrgico.
Apoio técnico-administrativo
» Banco de sangue;
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» Raios x;
» Laboratório;
» Anatomia patológica;
» Farmácia satélite.
Esses setores não precisam estar localizados dentro do centro cirúrgico, mas a equipe
do centro cirúrgico precisa de fácil contato e acesso a esses locais (MEDEIROS;
ARAÚJO-FILHO, 2017).
Banco de sangue
Raios x
Essa sala tem a finalidade de armazenar equipamentos móveis de raio x e deve conter
circuito de energia elétrica independente.
O laboratório, ainda que externo, é um local que deve possuir certa proximidade com o
centro cirúrgico, e isso deve ser considerado nos projetos das instalações hospitalares.
Em muitas ocasiões, exames de urgência são solicitados pela equipe cirúrgica e o
pronto atendimento a essa solicitação fará toda a diferença para o bom andamento do
procedimento (GÓES, 2004).
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Farmácia satélite
A farmácia satélite possui esse nome porque normalmente é uma extensão da farmácia
principal do hospital, que faz a gestão dos medicamentos e suprimentos que são utilizados
especificamente no centro cirúrgico.
Teto
O teto deve ser contínuo, completamente liso, não possuir nenhuma porosidade, com
um acabamento que não deixe acumular poeira. Deve possuir condições para limpeza,
descontaminação e desinfecção frequentes, sem que isso prejudique a tintura ou o
material utilizado (CARVALHO, 2017).
Rodapés
A junção entre o rodapé deve permitir a limpeza e deve ser arredondado, para que após
a limpeza não fique nenhum vestígio de pó.
Paredes
As paredes devem ser projetadas com cantos arredondados de textura lisa e lavável;
além disso, a pintura deve ser de cor neutra.
Pisos
O piso da sala de cirurgia deve ser de material liso, sem ranhuras ou saliências e ser
resistente ao uso de água e soluções desinfetantes (BRASIL, 1992)
Portas
As portas devem ser de fácil acesso para passagem das macas e equipamentos cirúrgicos,
revestidas de material lavável e corrediças, para evitar movimentação de ar e ter cor neutra.
Janelas
As janelas devem ser lacradas de maneira que permita a entrada de luz natural em todo
o ambiente, com vidro fosco.
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Iluminação
A iluminação deve ser artificial, adequada ao campo operatório, com redução de reflexos,
eliminação de sombras, eliminação do calor e proteção em caso de interrupção do
fornecimento de energia elétrica (CARVALHO, 2017).
Sistema de ventilação
O sistema de ventilação deve atender às exigências da norma técnica NBR 7256, que
descreve como exigências:
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CAPÍTULO 3
INFRAESTRUTURA DE CENTRAL DE MATERIAL
E ESTERILIZAÇÃO (CME)
A Central de Material e Esterilização (CME) tem como objetivo realizar apoio técnico para
todas as áreas do hospital como: centro cirúrgico, UTI, unidade de internação e pronto
socorro, disponibilizando insumos para a saúde utilizados na assistência dos seus pacientes.
» CME classe II: é aquela que faz o processamento de produtos críticos complexos,
semicríticos e não críticos, passíveis de processamento, em serviços de saúde
(GUADAGNIN et al., 2022).
Organização do CME
A CME precisa ser bem planejada. Durante a sua construção, um ponto que necessita de
atenção especial é a localização da CME na planta hospitalar. O acabamento e a estrutura
organizacional da CME influencia diretamente no funcionamento e na dinâmica do setor
(TEIXEIRA; ABRUCEIS; CICONHA, 2019).
A CME dispõe de uma área contaminada para a recepção de material sujo e contaminado;
esse local é utilizado para a limpeza de material. A área limpa da CME é o local voltado
para secagem, inspeção, preparo e acondicionamento de material esterilizado.
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Em 1994, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria n. 1.884 estabeleceu novas diretrizes
para projetos físicos de estabelecimentos a CME, com áreas e dimensões mínimas:
» Preparo de insumos para saúde e roupa limpa, área de 0,25m2 por leito com, no
mínimo, 12m2;
Essa mesma portaria prevê ainda um depósito para estocagem de material de limpeza,
vestiário com sanitários destinados à equipe multiprofissional, sala administrativa e via
de acesso para a manutenção de equipamentos de esterilização física.
Em 2002, a RDC n. 307 foi responsável por modificar alguns itens, como a inclusão
de uma subunidade destinada à esterilização química gasosa, composta das seguintes
dimensões de áreas mínimas:
De acordo com a normativa atual, CME de Classe II deve possuir os seguintes ambientes:
sala de recepção e limpeza, área de recepção, sala de recepção e devolução de material
cirúrgico, área de limpeza, sala de preparo e esterilização, estações de trabalho, área
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Área de recepção
Deverá conter, no mínimo, uma área de 4m2; dispondo de uma bancada com dimensões
de 1,0 x 0,9m; possuir equipamento para o transporte de rodízios, caixa ou recipientes
de perfurocortantes.
Área de limpeza
A área de limpeza necessita de, no mínimo, de 15 m2; esse local precisa dispor de torneiras
com água quente e fria. A bancada necessita de uma pia com dimensão de 0,80 m de
comprimento, com 0,50 m de profundidade e 0,60 m de largura. O ponto de água potável
necessita de filtragem com 0,2 micras para enxágue. O acesso da área de limpeza para
a área de preparo deve possuir barreiras físicas.
Na área de limpeza deve haver caixas de perfurocortantes com suporte, pistola de água e ar
comprimido, recipientes de armazenamento, escovas para limpeza de materiais com lúmen
e compressas ou toalhas macias para a secagem dos materiais. Nessa área, é necessária a
utilização de equipamentos para a lavagem de artigos com lavadoras ultrassônicas, lavadoras
de túnel e termodesinfetadoras. A temperatura ambiente do local deverá variar entre 18
ºC e 22 ºC com umidade relativa do ar entre 40% e 60%. (GUADAGNIN et al., 2022)
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» Seladoras de embalagens.
Estações de trabalho
As estações de trabalho são locais destinados ao preparo dos materiais que irão passar
pelo processo de esterilização; seu mobiliário é composto por mesas, bancadas e cadeiras,
que auxiliam os profissionais de saúde durante a jornada de trabalho.
Fonte: https://blog.arkmeds.com/2018/01/30/principais-atividades-cme /.
Área de esterilização
A área de esterilização é projetada de acordo com o número e tamanho dos equipamentos
de esterilização, tem que acrescentar 2,50 m2 para circulação, pressupondo uma distância
de 0,50 m entre os equipamentos. A temperatura desta área deve variar entre 18 °C e
24 ºC (TEIXEIRA; ABRUCEIS; CICONHA, 2019).
Fonte: https://blog.arkmeds.com/2018/01/30/principais-atividades-cme /.
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A sala de desinfecção química apresenta uma área mínima de 4 m2, com bancada e
cuba de lavagem com a dimensão de 0,80 m x 0,60 m e 0,50 m de profundidade, com
pontos de água potável filtrada, ou desmineralizada por filtro de 0, micra para realizar
o enxágue de todos os instrumentais cirúrgicos. O sistema de ar-condicionado tem que
garantir a vazão de ar total de 18,00 m3/h/m2 para proporcionar pressão negativa que
ocorre entre os ambientes (TEIXEIRA; ABRUCEIS; CICONHA, 2019).
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=RxtnNfUAwXI.
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Fonte: www.enimed.com.br/portfolio.
O piso precisa estar sempre nivelado, ser construído à base de materiais que suportem
limpeza, umidade constante e agentes químicos de limpeza. As portas devem ser
confeccionadas com material resistente a impacto, abertura para respeitar o fluxo
direcional de serviço da CME. As bancadas não podem conter material poroso. O uso de
forro removível no teto só é permitido nas áreas administrativas. A área física precisa
estabelecer o fluxo unidirecional de material para evitar a contaminação de material
limpo (TEIXEIRA; ABRUCEIS; CICONHA, 2019).
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REFERÊNCIAS
ACEM – Australasian College for Emergency Medicine. Emergency Department Design Guidelines,
Melbourne, 2014.
ACOSTA, A. M.; LIMA, M. A. D. da S. Frequent users of emergency services: associated factors and reasons
for seeking care. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 23, n. 2, pp. 337-344, abr. 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13206. Tubo de cobre leve,
médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos – Requisitos: Referências. Rio de Janeiro, p. 22.
2015.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n. 50/2002. Normas para projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde. 2. ed. Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Série Saúde & Tecnologia – Textos
de Apoio à Programação Física dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – Manutenção
Incorporada à Arquitetura Hospitalar. Brasília, 1995.
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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 930, de 27 de agosto de 1992. Diário Oficial. Disponível em:
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/INPDFViewer?jornal=1&pagina=47&data=04/09/1992&c
aptchafield=firstAccess. Acesso em:mar. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde - Nota Técnica nº 32 de maio de 2021, Brasília Distrito Federal. Disponível
em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/saneantes/notas-tecnicas/nota-
tecnica-32_2021-guia-uv.pdf. Acesso em:mar. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução-RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Disponível em: https://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0307_14_11_2002.html. Acesso em:mar. 2022.
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br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20137936/do1-2017-03-31-lei-no-13-425-
de-30-de-marco-de-2017-20137788. Acesso em:mar. 2022.
BRASIL. Portaria nº 108, de 12 de julho de 2019. Institui o Modelo Nacional de Regulamento de Segurança
Contra Incêndio e Emergências. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-108-de-
12-de-julho-de-2019-201842597. Acesso em: mar. 2022.
BURPEE, H. History of Healthcare Architecture Integrated Design Lab Puget Sound. 2008.
CARVALHO, A. P. A. Introdução à arquitetura hospitalar. Salvador, BA: UFBA, FA, GEA-hosp, 2014.
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Referências
MEDEIROS, A. C.; ARAÚJO-FILHO, I. Centro cirúrgico e cirurgia segura. J Surg Cl Res. Vol. 8 (1)77-
105. 2017.
SÃO PAULO. Decreto nº 63.911, de 10 de dezembro de 2018. Institui o Regulamento de Segurança Contra
Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e dá providências correlatas. Disponível
em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2018/decreto-63911-10.12.2018.html.
Acesso em: mar. 2022.
TEIXEIRA, C. S. T.; ABRUCEIS, P. J.; CICONHA, W. D. Centro cirúrgico: compreendendo sua estrutura
e organização. Texto contexto Enfermagem. Florianópolis (SC), p. 464-471, 2019.
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