Você está na página 1de 6

Fórum

Avaliativo
COMPORTAMENTO HUMANO NAS
ORGANIZÇÕES

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES


Prof. Josué Guedes de Souza

1
INTRODUÇÃO AO FÓRUM AVALIATIVO

APRESENTAÇÃO
Os trabalhos aplicados na área de comportamento humano nas organizações têm se tornado cada vez
mais relevante no processo de formação dos alunos, tendo em vista a demanda das empresas e
organizações por profissionais que saiam da universidade já preparados para atuar de maneira
produtiva e proativa. O Fórum Avaliativo é a oportunidade de aprimorar conceitos e teorias estudadas
na sua disciplina.

FINALIDADE
Este Fórum Avaliativo tem como finalidade associar seu roteiro de estudos teórico com tarefas
práticas aplicadas nos temas da sua disciplina de comportamento humano nas organizações.

ORIENTAÇÕES

No final de todos os temas abordados nesta disciplina, são sugeridos neste fórum, atividades práticas
que certamente irão tornar sua aprendizagem mais interessante e objetiva, além evidentemente, mais
prática. Com a sua equipe, decidam sobre as tarefas realizadas e sobre a postagem do material final.
Como sugestão, criem grupos de 3 a 5 pessoas.

CRONOGRAMA DE ENTREGAS

Desafio Temático Data de entrega Forma de postagem


Escolham um representante do grupo para
postar o trabalho na Plataforma,
4 desafios 30/MAR impreterivelmente até o dia 30/mar. Anexar
o arquivo no modelo PDF.

AVALIAÇÃO
40% da nota final da disciplina

MOMENTO SÍNCRONO
Em cada momento síncrono se fará as discussões de cada tarefa.

2
DESAFIO 1

Segundo a lista anual da revista Fortune, a Apple e o Google são as duas empresas mais admiradas
no mundo. Essa não é uma notícia surpreendente para a maioria de nós, já que ambas são marcas
confiáveis, com produtos e serviços inovadores; lideram seus setores em inovação; além de investir em
seus funcionários e os apoiar; em seus quadros de colaboradores estão os melhores líderes visionários.
A Apple projeta computadores estilosos e fáceis de usar com software excelente (Garageband, iMovie)
e se tornou rapidamente a líder ou principal concorrente em leitores portáteis de música, vendas de
música online, telefones inteligentes e tablets eletrônicos (iPad). O Google reacendeu à internet por
meio do seu poderoso mecanismo de busca, relacionamentos publicitários inovadores, mapas
interativos e personalizáveis e software online. O Gmail se tornou o terceiro serviço de e‐mail mais
popular (depois do Yahoo! e do Hotmail) antes de sair da versão beta de teste. A empresa ficou famosa
por seus ambientes de trabalho agradáveis, pela sua exuberante cultura de criatividade e pela seleção
e desenvolvimento de pessoas talentosas para expandir o universo da internet.

O que é surpreendente no fato da Apple e do Google serem as empresas mais admiradas do mundo é
que nenhuma das duas aparecia em nenhum radar doze anos atrás, conseguindo manter alguns pontos
percentuais de participação de mercado no setor de computadores. O Google sequer era registrado
como empresa. Era apenas um projeto de computação de dois doutorandos em Stanford, que
rapidamente ultrapassava as portas do dormitório onde se encontravam seus computadores. Liderando
a lista das mais admiradas no final dos anos 1990, estavam a General Electric, a Coca‐Cola, a Microsoft
e a Walt Disney. Todas ainda estão classificadas entre as mais admiradas, mas figuram mais abaixo na
lista. Outras empresas que eram mais admiradas no mesmo período, como a Dell e a Merck,
desapareceram completamente da lista, porque não inovaram ou entraram em apuros com condutas
antiéticas.

Com base no texto, você deverá:


1) Definir o que é Comportamento Organizacional (CO).
2) Verificar e descrever os elementos do CO que contribuíram ou não para o sucesso da Apple e do
Google.

3
DESAFIO 2

Para resolver este desafio, você deverá ler o texto a seguir e, após a leitura, responder às
questões.

Psicólogo estuda saúde mental e alerta para estresse dos vigilantes.


A saúde mental no cotidiano do vigilante foi o tema da palestra do psicólogo Carlos Eduardo
Carrusca, professor da PUC Minas e doutorando em Psicologia/UFMG. Há sete anos
pesquisando o assunto, Carrusca concluiu que o estresse a que os profissionais de segurança
são submetidos explicam problemas habitualmente definidos como "crises de fúria".
"Excepcional não é o fato de que alguns vigilantes tenham agredido pessoas nos locais de
trabalho. O mais curioso é que mesmo vivendo situações tão adversas, os trabalhadores da
vigilância, na maioria das vezes (86%), ainda conseguem manter 'a calma' e a 'prudência' para
lidar com as pessoas, clientes, funcionários, etc.", concluiu.
Segundo Carrusca, a própria condição profissional, suas exigências e incompatibilidades
raramente são levadas em consideração quando se trata de explicar o comportamento no
trabalho. "Em casos identificados ou explicados pelas empresas como "surtos", a ideia básica
é tentar eximir o empregador da responsabilidade pelos incidentes que ocorrem", disse. E
prosseguiu: "Ninguém faz segurança sozinho; trata-se de uma realidade profissional em que a
vida de um depende da vida do outro".
Em relação aos casos de violência no trabalho, o especialista explica que, na maioria dos
casos, "não se trata de despreparo do profissional, mas sim de dificuldades de condições de
trabalho real".
Carrusca diz que para evitar e até impedir os problemas, é necessário o suporte das instâncias
hierárquicas na mediação dos conflitos e implementação de medidas de proteção à saúde
mental.
"Os profissionais se queixam de não contar com o apoio das instituições onde trabalham e de
não terem coletivos profissionais estáveis (27%), no âmbito dos quais se pode compartilhar
experiências e desenvolver competências", concluiu.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), José
Boaventura, relembra o caso do vigilante do Bradesco, que disparou contra um aposentado
portador de marca-passo. "Ele já tinha pedido para mudar de posto porque a situação ali era
de muito conflito e a empresa disse para ele permanecer", recordou.
Romualdo Alves Ribeiro, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, lembra casos
de vigilantes que passaram por situações de extremo estresse. Em todos os casos, a
assistência psicológica aos profissionais, vítimas de violência no ambiente de trabalho, foi
pouca ou nenhuma. (Assessoria de Imprensa da CNTV. In: SEEB - Sindicato dos Bancários,
2010)

responda as questões:
1) Identifique no texto os possíveis potenciais estressores.
2) Quais as consequências desses potenciais para o trabalhador, para a organização e/ou
para o cliente?
3) Proponha uma ação para a melhoria da saúde dos vigilantes, ou seja, sugira algo que
previna o estresse no trabalho.

4
DESAFIO 3

Leia o texto abaixo.

O comissário de bordo da JetBlue, Steven Slater, já teve seus dias ruins, mas um certo voo de
Pittsburgh para Nova Iorque foi demais para ele. Antes mesmo da decolagem, Slater sofreu um
corte feio na testa ao escorregar sobre um bagageiro aéreo, enquanto resolvia uma briga por
espaço para malas entre dois passageiros. Uma das passageiras xingou Slater quando ele
mandou sua mala gigante para ser despachada. Enquanto o avião taxiava após a aterrissagem
em Nova Iorque, a mesma passageira se ergueu e exigiu que Slater trouxesse sua mala
despachada. Quando Slater mandou que ela se mantivesse sentada até o avião parar, a
passageira o xingou.

Foi nesse momento que Slater perdeu a paciência. Ele agarrou o microfone, disse algumas
palavras nada polidas para a passageira malcomportada e anunciou para o resto da cabine:
“Para aqueles que demonstraram dignidade e respeito pelos últimos 20 anos, obrigado por
tudo. Acabou. Para mim chega”. Com isso, Slater agarrou uma cerveja do carrinho, ativou a
rampa de emergência, escorregou até a pista e foi caminhando calmamente até seu carro.

Nas semanas seguintes, as atitudes de Slater foram celebradas, repudiadas e dissecadas pela
mídia e pelo público. Comissários de bordo e outros funcionários de companhias aéreas
revelaram seus desafios diários com passageiros grosseiros, jornadas de trabalho longas,
serviço apressado e condições de trabalho conturbadas. Outros comentaristas, incluindo dois
passageiros que estavam no voo de Slater, sugeriram que o comissário de bordo não sabia
lidar bem com pessoas. Um dos vizinhos de Slater, no entanto, afirma que ele é “um cara
bastante escrupuloso, envolvente e compreensivo. Ele sabe se expressar e é muito simpático”.
Um passageiro observou que Slater parecera bastante amigável em voos anteriores, mas
estava agitado naquele dia. O próprio Slater afirmou que seu comportamento brusco se deveu
aos eventos daquele voo e ao estresse causado por uma doença que a mãe enfrentava.

Independente da causa desse comportamento, Slater foi acusado de crime de dano, violação
de propriedade e conduta imprudente (acionar a rampa de emergência poderia ter ferido a
equipe no solo). Ele foi demitido do emprego e concordou em pagar 10.000 dólares: demissão
dramática.

Substituir a rampa. O caso também produziu uma nova expressão em inglês: “to hit the slide”
(“pular na rampa”), que significa pedir demissão de uma maneira chocante ou espetacular.

Para resolver este desafio você deverá:


1) Avaliar o que ocorreu com o comissário da JetBlue. Para isso você deverá analisar os
eventos que possam ter despertado a emoção de Slater.
2) Criticar a ideia de "gerenciamento das emoções". Você deverá apontar o que ocorreu com
o comissário que o impediu de gerenciar suas próprias emoções, conforme esperado pela
empresa e pelos demais clientes.
3) Comparar esse caso malsucedido com um bem-sucedido: ilustre uma situação em que
houve um gerenciamento bem-sucedido da emoção e compare-o com o caso em questão.
Você poderá citar exemplos do trabalho, da família ou qualquer outro que lhe ajude a resolver
esta questão.

5
DESAFIO 4
Em um município interiorano brasileiro, há algumas unidades de atenção primária à saúde
(UAP), mais conhecidas como “postos de saúde”. O objetivo do trabalho é a promoção e
prevenção da saúde da população, alcançada por meio do fornecimento de um serviço de
qualidade, reduzindo-se os riscos associados à vulnerabilidade social.

Diversos profissionais trabalham nas UAPs, tais como médico, enfermeiro, auxiliar de
enfermagem, agente comunitário de saúde (ACS), dentista cirurgião, auxiliar de saúde bucal,
dentre outros. Cabe ao agente comunitário de saúde, por exemplo, realizar visitas domiciliares,
a fim de conhecer a situação de saúde e de higiene de toda a família, pesar as crianças de 0 a
5 anos, informar e acompanhar a vacinação das crianças em períodos específicos, dentre
outras atividades. Já ao auxiliar de enfermagem, cabe administrar a vacinação da população
em geral, fazer curativos, pesar as pessoas etc. Ao enfermeiro, cabe acompanhar e gerenciar
a produtividade de cada ACS, acolher e classificar o risco de saúde de um paciente que procura
por atendimento médico, visitar alguns pacientes em estado de saúde mais grave em suas
residências, dentre outros.

Em uma das UAPs, os profissionais de saúde definiram que a pesagem de crianças seria
ofertada duas vezes por mês, no início e na metade, tendo os seus responsáveis (pais, avós)
a incumbência de levá-las para pesar em uma das duas datas. A intenção era que os ACS,
auxiliares de enfermagem e outros profissionais dedicassem dias específicos para a ação,
considerada fundamental para o acompanhamento do desenvolvimento e do crescimento da
criança. Já a vacinação era administrada de forma diferente, pois cada criança tem um dia certo
para tomar determinada vacina, como por exemplo, no 5º dia de vida. Por nascer em datas
diferentes, cada uma deveria ser vacinada em um dia específico.

Alguns meses se passaram e percebeu-se que as crianças eram levadas às UAPs para
vacinação, mas não para pesagem. Os ACS realizavam visitas domiciliares normalmente em
dias que não eram de pesagem, e os auxiliares de enfermagem administravam as vacinas nas
datas específicas de vacinação, mas não aproveitavam a ida da criança até a unidade de saúde
para pesá-la. (ALMEIDA; LIMA ; ALMEIDA, 2011. Adaptado).

Para resolver este desafio você deverá:


1) Identificar o estilo de liderança: identificar, no texto, aspectos que possibilitem indicar o
estilo da gestão local.
2) Identificar os problemas advindos da gestão da unidade de saúde: localizar aspectos
problemáticos decorrentes da gestão local.
3) Sugerir e analisar o que deveria ser modificado para se alcançar melhores resultados de
forma geral (pessoas/tarefa).

Você também pode gostar