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Computação e Sociedade

Ética

David Paolini Develly


Pedro Alberto Busatto Bruseghini

A ética do profissional da informática

Marcelo Kapczinski da Silva

Muitos autores definem a ética profissional como sendo um


conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em
prática no exercício de qualquer profissão.
A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento
do profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e
construção do bem estar no contexto sócio-cultural onde exerce
sua profissão. Ela atinge todas as profissões e quando falamos de
ética profissional estamos nos referindo ao caráter normativo e
até jurídico que regulamenta deter minada profissão a partir de
estatutos e códigos específicos.
Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido
objeto de referências de muitos estudiosos, a de defender, em
primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses
interesses são de natureza pouco recomendável,
ocorre seríssimos problemas.
Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente tende
a ter menor consciência de grupo. Fascinado pela preocupação
monetária, a ele pouco importa o que ocorre com sua
comunidade e mui to menos com a sociedade.
Isso quase sempre se processa através de aviltamento de
preços, propaganda enganosa, calúnias, difamações, tramas,
tudo na ânsia de ganhar mercado e subtrair clientela e
oportunidades do colega, reduzindo a concorrência. Igualmente,
para maiores lucros, pode estar o indivíduo tentando a práticas
viciosas, mas rentáveis.
Em nome dessas ambições, podem ser praticadas quebras
de sigilo, ameaças de revelação de segredos dos negócios,
simulação de pagamentos de impostos não recolhidos, etc.
Especificamente na área da informática, muitos profissionais
não possuem ética alguma, enganando seus clientes, de forma
desonrosa deturpando a imagem de tantos outros sérios e
competentes
Temos como exemplos aqueles que cobram preços absurdos
por serviços que na verdade valem bem menos. Outros ao invés
de consertar, trocam peças novas por peças velhas, criam
programas ilegais, atuam na internet com má fé, divulgando fotos
de pedofilia, ensinam a qualquer mal intencionado a projetar
bomba, etc.
Há muitos outros casos de profissionais anti-éticos na
informática que abusam dos clientes visando somente o lucro,
porém, se houvesse um controle mais rigoroso em relação ao uso
da internet fazendo com que, crianças não acessassem
certos sites impróprios para menores de 18 anos, pessoas mal
intencionadas não acessassem tantos outros com assuntos que
colocam em perigo nossa sociedade, existisse também uma
importante solução que seria a legalização da profissão, onde
com isso teria como se distinguir os não habilitados dos
habilitados acabando com a falta de honestidade ou pelo menos
amenizando, e acima de tudo um pouco mais de consciência dos
profissionais da área.

Código de Ética na Computação

Os códigos de ética das sociedades profissionais da área de


computação no exterior geralmente contemplam seis aspectos
básicos de obrigações éticas, que não raro conflitam entre si e a
priorização normalmente é deixada para o bom senso de cada
profissional. Por exemplo: as obrigações para com o empregador
podem prejudicar a sociedade em geral ou violar leis.
Essas seis obrigações básicas são para com: A sociedade em
geral: refere-se à preocupação com o bem estar das pessoas em
geral, quando consideradas como usuários de sistemas
computacionais (hardware e software) e envolvem, tipicamente,
aspectos de segurança, privacidade e interesses econômicos.
Os empregadores: é também chamada de "ética do
trabalho" e refere-se à proteção dos interesses do empregador
em situações em que muitas vezes o empregador não tem
habilidade para supervisionar tecnicamente o trabalho do
profissional e a relação é estabelecida em bases de confiança. Os
clientes: quando o profissional trabalha como consultor ou
prestador de serviço autônomo para um cliente suas obrigações
são as mesmas que as relativas ao empregador.
A própria organização (a sociedade de classe) e seus
associados: os códigos de associações de classe geralmente
solicitam que os afiliados comunguem dos objetivos da
associação e sirvam aos seus interesses, para o bem comum de
todos os membros. Os colegas: refere-se ao respeito aos colegas
da mesma profissão e à colaboração entre colegas, que
normalmente partilham os mesmos interesses. A profissão em
geral: trata de aspectos do comportamento ético que devem ser
evitados para não denegrir a profissão em si.
Normalmente tem prioridade sobre as regras relativas aos
colegas. Por exemplo, um colega que repetidamente não cumpre
suas obrigações pode ser denunciado para que a profissão como
um todo não seja atacada.

Ensino da ética profissional em curso de Ciências de


Computação

Algumas sociedades americanas, como a ACM e a DPMA já


discutiram e incluíram aspectos de ética profissional em suas
propostas curriculares.
Uma proposta recente de para a disciplina denominada
"Engenharia de Sistemas de Software" também inclui um tópico
sobre ética profissional, o que mostra o interesse crescente sobre
este assunto.
Há alguma divergência quanto à extensão do ensino de ética em
computação e quanto à forma pedagógica.
Existem basicamente duas correntes de autores: a dos que
favorecem uma disciplina de ética profissional como parte
obrigatória do currículo dos cursos de graduação em ciências de
computação e a dos que advogam que a ética deve ser
introduzida aos alunos na forma de palestras (poucas), fazendo
ou não parte de uma disciplina regular.

Exemplos Reais de falta de Ética

Continental Can
Uma empresa de Connecticut que desenvolveu uma base de
dados de pessoal, na qual incluiu todos os seus empregados.
Entremeado entre os dados típicos de pessoal, a empresa incluiu
um campo (denominado a propósito red flag), que sinalizava
quando a aposentadoria estava se aproximando, ou quando o
indivíduo já estava habilitado a requerer a pensão.
Durante toda a década de 80, a "facilidade" (e bota aspas
nisso) esteve ativa, e sempre que ela era sinalizada para alguém,
a empresa o despedia, mesmo após décadas de serviços leais.
Em 1991, uma corte federal em Newark, NJ, reconheceu o direito
de ex-empregados, por demissão injusta, e determinou o
pagamento de indenizações que chegaram ao montante de US$
445 milhões.

Revlon
Em 1988, uma das maiores empresas de cosméticos do
mundo, a Revlon, contratou uma pequena empresa de software
chamada Logisticon Inc, para desenvolver o software de controle
de estoque pela quantia de US$ 600.000. Em outubro de 1990, o
vice presidente de desenvolvimento de software
da Revlon, Nathan Amitait tentou romper o contrato alegando
que o sistema tinha ficado "aquém das expectativas" Neste
ponto, a Revlon devia a Logisticon US$ 180.000, mas não quis
pagar até que o trabalho referente à primeira fase do contrato
estivesse completo.
O presidente da Logisticon Donald Gallagher acusou os
outros sistemas da Revlon por qualquer defeito de funcionamento
do sistema de estoque e reclamou o pagamento.
A Revlon recusou. As 2:30 da manhã do dia 16 de outubro de
1990, o pessoal de sistemas da Revlon relatou uma
queda genaralizada no sistema de estoque. Um fax da Logisticon,
no dia seguinte, relatou que a empresa tinha desabilitado o
software na última noite, mas com todos os cuidados para não
corromper nenhum dado.
O fax dizia ainda que se a Revlon usasse ou tentasse
restaurar o software de propriedade da Logisticon haveria uma
possibilidade real de perda dos dados, pela qual a Logisticon não
se responsabilizaria. O fax terminava dizendo que, quando e se
um acordo fosse encontrado referente a pagamentos atrasados, o
sistema poderia ser reestabelecido em poucas horas. Durante os
próximos 3 dias, as vendas dos dois centros de distribuição
afetados foram interrompidas, resultando na perda de milhões de
dólares, e na dispensa temporária de centenas de trabalhadores.
O sistema foi restaurado pela Logisticon no dia 19. No dia 22
de outubro a Revlon entrou judicialmente contra
a Logisticon acusando-a de interferência em relações contratuais,
transgressão, roubo de segredos comerciais, quebra de contrato
e garantia. Uma das alegações da Revlon era de que
a Logisticon não mencionou no contrato a existência do
dispositivo de morte súbita (ou a bomba no software) dentro do
sistema comprado.

Desenvolvimento de um sistema contrariando dispositivos


legais e de segurança
Um gerente de programação recebeu ordens para
desenvolver um conjunto de programas que poderiam evitar os
controles contábeis normais na firma de seu empregador. Foi-lhe
explicado que o propósito era apenas testar algumas novas
funções do negócio.
Ele protestou ao seu gerente senior, mas lhe foi dito que os
perigos de evitar os controles haviam sido avaliados e havia sido
tomada a decisão de prosseguir da forma planejada. O gerente
implementou os programas.

Saiba quem foram os vilões entre os vírus este ano

A GAZETA, 23 de dezembro de 2003

No ano em que os vírus comemoraram 20 anos de


existência, eles dominaram a Internet no mundo inteiro: 2003 foi
o pior ano da história das pragas eletrônicas. Essa é a conclusão
do estudo feito pela F-Secure, que analisou todas as pragas
presentes na Internet durante o ano de 2003.
O período também registrou novas tendências no
comportamento dos vírus, que foram usados
pelos spammers como ferramentas de disseminação. O numero
de vírus conhecidos chegou este ano a 90 mil e só reforça a
recomendação de especialistas de equipar todas as maquinas,
corporativas ou domesticas, com firewalls e outros programas de
proteção.
A análise da F-Secure também afirmou que 2003 teve o
maior numero de vírus graves da historia. Sete pragas receberam
a classificação mais alta de perigo, mas cinco delas foram os reais
vilões do ano: Slammer, Bugbear.B, Blaster, Sobig.F e Swen.
O Slammer foi considerado o pior ataque que a Internet já
sofreu. Apesar de o worm infectar relativamente poucas
maquinas, já que seu alvo era apenas os sistemas que usavam o
banco de dados Microsoft SQL, causou engarrafamento imenso na
Internet enquanto procurava, com uma velocidade
surpreendente, todas as máquinas vulneráveis.
Já o worm Bugbear.B se concentrou no furto de informações
de bancos. A praga tem como alvo principal as redes de cerca de
1,3 mil bancos de todo o mundo, numa tentativa de infectar
usuários e roubar senhas e informações confidenciais das
instituições financeiras.
O worm Baster, com um funcionamento semelhante
ao Slammer, conseguiu infectar uma grande quantidade de
sistemas Windows 2000 e XP em todo o mundo. Apesar de se
espalhar de forma mais lenta do que o Slammer, ele também se
espalhava por conexões de rede diretas e foi bem mais rápido do
que os vírus comuns que se espalham por e-mail.
A união entre vírus e spam não parou por aí. Em 2003,
os internautas sofreram com worms que coletavam endereços de
e-mail, criavam servidores de envio de mensagens em suas
maquinas, atacavam sites anti-spam e transformavam
computadores comuns em servidores Web para anunciar
produtos ilegais.
Outra novidade no comportamento dos vírus foi a gravidade
do impacto causado por eles. Alem de prejudicar a Internet e
redes corporativas e financeiras, os vírus afetaram também redes
de caixas eletrônicos, trafego aéreo, redes telefônicas e ate uma
usina nuclear nos EUA.

14/11/2003 - Os Novos Crimes de Informática

Dr. Alexandre Jean Daoun


www.bssd.adv.br
Aproximadamente oito milhões de brasileiros acessam
a internet. Dentro de dois anos esse número pode chegar a
quinze milhões. Os benefícios da modernidade e celeridade
alcançados com a rede mundial trazem, na mesma proporção, a
prática de ilícitos penais que vêm confundindo não só as vítimas
como também os responsáveis pela persecução penal.
Todavia, antes mesmo da criação da internet, o mundo
empresarial já sofria com a atuação dos hackers que danificavam
sistemas ou praticavam espionagem industrial. Outra prática
abominável, a pedofilia na rede, infelizmente conta com um
crescente aumento de criminosos essenciais, ou seja aqueles que
não possuem qualquer deformação na personalidade mas que
praticam ilícitos penais; deflagra ainda, uma sociedade deficitária
em ética e moral (são milhares de simpatizantes, que por hobby
visitam sites com este teor).
Desde o mês de agosto de 1999, a imprensa em geral
publica matérias noticiando misteriosos desaparecimentos de
dinheiro de contas bancárias movimentadas pela internet. O mais
interessante disso tudo é que os golpistas não roubam cartões
magnéticos e tampouco suas senhas.
Em Americana (SP) a Polícia Civil investiga ações
de hackers que teriam furtado R$ 50 mil de duas contas
correntes via internet, transferindo o produto do crime para
contas distintas, em cidades do Nordeste. O registro de
ocorrência do “estelionato eletrônico”, como foi denominado
referido golpe, desperta no meio jurídico extensa discussão
quanto a configuração do ocorrido como ilícito penal.
Sustentam alguns que condutas similares às descritas,
verificadas as peculiaridades de cada caso, não podem ser
enquadradas, por exemplo, como crime de furto previsto no art.
155 do Código Penal Brasileiro (Subtrair para si ou para outrem,
coisa alheia móvel), vez que emergem dúvidas quanto a
conceituação e a aplicabilidade ao caso do objeto penalmente
protegido, qual seja, a ‘coisa alheia móvel’.
Em que pesem as considerações de que a lei material penal
deve ser interpretada restritivamente, proibida a extensão
analógica, o revés de tal interpretação, para o Direito de
Informática, ausente qualquer traço análogo, o dinheiro rapinado
de uma conta corrente via internet é furto como outro qualquer,
diferenciando-se apenas quanto a maneira e quanto ao agente
que pratica o delito (hacker).
Nesta abordagem, o que difere não é o tipo penal, nem
mesmo os conceitos incidentes sobre este; a inovação está
no modus operandi. O resultado alcançado com a conduta
independe da abrangência jurídica atribuída a ‘res’. Em brilhante
trabalho monográfico, o advogado gaúcho Marco Aurélio
Rodrigues da Costa com sensatez profere que: “O bem objeto de
furto, além de ser alheio, deve ser móvel.... Os dados
armazenados são, também, coisa móvel ...”
Segundo pesquisa da Internet Security Systems (ISS), com
100 empresas brasileiras, entre elas 30 bancos, apenas 2,75%
possuem software para detectar invasores on-line. “O risco é
eminente, o sistema é altamente vulnerável. Hoje, na Internet,
existem programas para invadir todos os tipos de sistema”, diz
Leonardo Scudere, presidente da ISS no Mercosul.
Em face das lacunas oriundas da modernidade, a
reprimenda aos novos crimes virtuais que afloram em nosso meio
deverá acatar o princípio da reserva legal, conquanto verificada
no artigo 1º do Código Penal Brasileiro e consagrado pelo artigo
5º, XXXIX da Constituição Federal de 1988: “Não há crime sem
lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação
legal”.
Enquanto isso, o Direito Penal, tutelador dos bens jurídicos
mais relevantes, quais sejam, vida e liberdade, deve ser regido
pelas normas penais vigentes. A sociedade não pode submeter-se
a falta de interpretação destas ou ficar a mercê do Direito
Costumeiro e da analogia para definir a sua aplicação.
Nesta linha, emergem Projetos de Lei que têm por escopo
disciplinar alguns dos ‘novos tipos penais’ oriundos da era digital.
Através dos mecanismos legais existentes e dos que estão
por vir, deve brotar a resistência às condutas criminosas,
anulando, assim, o desdém com que parte da sociedade prefere
tratar as inovações ‘eletrônicas’ presentes cada vez mais em
nosso meio.

27/01/2004 - Fraudes pela Web aumentam 47% em 2003

Fonte: www.computerworld.com.br
À medida que a internet se transforma em uma ferramenta
moderna de comunicação e comércio, aumenta também o volume
de fraudes por esse meio, de acordo como um relatório da
Federal Trade Commission (FTC)
Em seu relatório “Consumer Fraud and Identity Theft”, de 2003,
a Web se transformou no principal meio para o roubo de
identidades, o crime mais comum contra os consumidores.
Segundo o estudo, 55% das fraudes estavam relacionadas ao uso
da internet, um crescimento de 47% em relação a 2002.
O estudo mostrou que as somas de todas as fraudes
representaram prejuízos de US$ 437 milhões. A Web, mais uma
vez, foi responsável por uma fatia generosa dessas perdas: US$
200 milhões.
Os serviços de leilões online foram o segmento mais citado
entre as reclamações recebidas pelo FTC, representando 48% de
todo o relatório. Outras fontes de problemas são as vendas por
catálogos e serviços de acesso a internet.

05/02/2004 - Segurança da Informação é prioridade de


investimentos em TI para 2004

Fonte:www.modulo.com.br

São Paulo - A IDC Brasil acaba de finalizar uma série de estudos,


cujo objetivo foi avaliar a tendência de investimentos em TI em
vários segmentos (Governo, Finanças, Manufatura, 500 Maiores
Empresas, Pequenas e Médias Empresas). Os resultados mostram
que haverá aumento dos investimentos em TI neste ano, porém
somente para alguns produtos e soluções, e de maneira
completamente diferente em cada segmento. Apenas uma
solução é prioridade para todos os segmentos: Segurança das
Informações.
Segundo a IDC, neste momento, os bancos estão
preocupados com a simplificação e padronização de suas
transações financeiras, visando comodidade ao cliente e redução
de custos. A ordem básica nas instituições financeiras é
aproveitar ao máximo o que já está instalado. O maior desafio de
2004, para os bancos, é administrar produtos e clientes cada vez
mais segmentados, o que exigirá muito controle sobre seus
negócios, carteiras, clientes e operação.
O ano de 2003 foi pouco significativo em termos de
investimentos de TI nas empresas de governo. Salvo algumas
exceções, os orçamentos continuaram apertados e a pressão para
o corte de custos em favor de outras áreas foi grande. Para 2004,
existe uma perspectiva positiva de retomada dos investimentos
por este segmento, ainda que um pouco tímida, principalmente
entre as pequenas e médias empresas do setor, uma vez que
este é um ano de eleições municipais. A IDC acredita que o setor
público será um dos segmentos que apresentará boas
oportunidades para os fornecedores de TI em 2004,
principalmente os de infra-estrutura.
No segmento de manufatura, a IDC acredita que 2004 será
um ano caracterizado pela retomada dos investimentos
corporativos, após três anos de grande cautela. Basicamente,
uma considerável parcela das empresas represou seu potencial
de investimento em TI devido ao cenário instável dos últimos
anos: em 2001, observamos uma restrição de investimentos em
tecnologia devido ao período pós-virada do milênio e aos
incidentes de 11 de setembro nos Estados Unidos; 2002 foi
marcado por conturbações e incertezas quanto aos conflitos no
Oriente Médio, eleição presidencial e alta desvalorização da
moeda no Brasil; e o ano de 2003 foi pontuado por muita
apreensão causada pelas ofensivas militares no Iraque e recessão
econômica mundial.
As principais iniciativas em termos de investimento em
tecnologia da informação para 2004 devem se concentrar em
aplicações voltadas para a redução de custos, o relacionamento
entre clientes e fornecedores e o ganho de produtividade.
Embora a crise dos dois últimos anos tenha afetado os
investimentos das 500 maiores empresas em todas as áreas de
TI, a de hardware foi a que mais sofreu cortes. Após terem
adiado os investimentos ao máximo, hoje muitas empresas
contam com uma base instalada operando no limite de
defasagem aceitável. Assim, em 2004, a IDC espera que sejam
retomados alguns investimentos que foram paralisados ou
adiados.
As pequenas empresas foram o foco de inúmeros
fornecedores de TI em 2003. Com a melhora da economia, estas
empresas deverão se beneficiar e tenderão a gastar mais com TI
neste ano, principalmente em infra-estrutura e soluções como
segurança, ERP e e-commerce.
Comentários Gerais da Aula

A discussão sobre ética é um dos assuntos mais discutidos


atualmente e que nos faz refletir sobre os nossos próprios
conceitos e de nossa sociedade. Na aula de Computação e
Sociedade do dia 13 de fevereiro de 2004, o assunto discutido foi
“Ética” principalmente na área da computação. O professor Flávio
Varejão distribuiu vários textos no início da aula sobre o assunto.
Iniciamos fazendo um breve bate papo sobre a definição e
diferença de moral e ética. Concluímos que a diferença entre os
dois conceitos é pequena ou nenhuma. Após esse bate papo,
algumas pessoas relataram alguns exemplos de ética no meio
profissional e social.
Depois lemos o texto que falava sobre Ética e vários pontos
foram discutidos sobre ele. Um deles foi as prioridades que o
governo atual está dando a sociedade, isto é, a discussão foi
basicamente sobre a compra de um avião luxuoso para que o
presidente pudesse viajar com sua comitiva enquanto vários
brasileiros estão morrendo de fome e passando dificuldades em
várias áreas sociais. Será que isso não foi anti-ético? Outra
discussão foi exemplos de anti-ética que cada comete em sua
vida cotidiana. Cometemos ou somos anti-éticos em várias
situações do nosso dia a dia, como: colar em provas, usar
softwares piratas, tentar invadir sites e computadores de outras
pessoas, violação de privacidade etc.
Logo após o texto 1, lemos o texto 2, 3 e 4 que falavam,
respectivamente, sobre “Privacidade”, “Virus” e “Conteúdo
Perigoso”. A discussão baseou-se em vírus que infectam toda a
rede mundial, spans que recebemos diariamente em nossos e-
mails e se as propagandas de televisão também não são sapns,
só que em outra mídia. Decidimos que não, pois na televisão
podemos mudar de canal a qualquer momento ou desligar a
televisão. A solução para a anti-ética dos spans é as empresas
pedirem primeiramente a permissão dos internautas e consultá-
los se eles querem receber esse tipo de mala direta. Outro
assunto foi o conteúdo impróprio que alguns sites mostram,
como: pornografia, racismo, pedofilia etc. Isso cai em um assunto
muito mais amplo que é a liberdade de expressão.
O texto 5 falou sobre “Pirataria”, principalmente de
software. Entramos em consenso que os softwares distribuídos
pelas grandes empresas, por exemplo a Microsoft, a pirataria é
até mesmo interessante para eles, pois o lucro da empresa vem
de outro público (empresarial) e a pirataria só ajuda na
divulgação dos softwares, no caso das grandes distribuidoras. No
caso das pequenas empresas isso se torna bastante prejudicial,
pois elas não tem estrutura e precisam de um retorno lucrativo
para continuar a sua produção.
O último texto fala sobre o software livre. Richard Stallman,
o autor do texto, fala sobre a diferença da cópia pirata de um
software e tomar ou roubar um objeto material de alguém. Outro
assunto mais amplo que é o das conseqüências que isso pode
causar aos donos do objeto ou do software, o autor faz uma
analogia sobre esses dois exemplos e diz que as diferenças são
grandes e até mesmo que a pirataria não deveria ser considerada
ilegal. O professor criticou o texto dizendo que os argumento do
autor não foram bons e claros.

O que esperamos

São muitos os interessados em economia, ciência e arte,


num mundo onde o dinheiro, a tecnologia e a beleza aparecem
como valores supremos. A moral tem sido colocada em plano
secundário, se é que tem sido considerada em alguma escala.
Todos tem noções de ética, respeito, limites, mas na busca
de uma vantagem, ou até mesmo por simples prazer, muitos
profissionais de informática desrespeitam, infringem e saem da
ética. Para isso é que devemos nos precaver.
Ter cuidados que, sem a infração da ética, não seriam
necessários. Devemos ter cuidado ao disponibilizar nossos dados
na Internet pois alguém pode pegá-los e fazer mal uso deles, isso
significa dificuldade em se fazer comércio eletrônico.
Tudo que cai na grande rede de computadores (Web) pode
ser copiado, mas não deveria ser. Seria muito mais fácil se nunca
ninguém alterasse ou copiasse dados alheiros e/ou outras coisas
disponíveis na Internet. Não precisaría-mos de
senhas, firewalls ou de qualquer outro mecanismo de segurança.
Mas porque isso não acontece? Isso vem de mentalidade, de
criação, de berço.
É na sua criação que é formado o seu caráter. Vem de cada
pessoa, de cada opinião. Isso serve tanto para os profissionais
quanto para as empresas. O que se espera, dentro da perspectiva
ética, é que as pessoas tenham uma postura ativa e não passiva.
Existe uma diferença fundamental entre "se comportar bem" e
"agir bem".
No primeiro caso, "uma pessoa 'bem comportada' faz o que
é certo devido ao condicionamento prévio e não por uma decisão
sua"; no segundo, "a pessoa age porque ela decidiu que era a
coisa certa a fazer".

O Que é Site, Que Tipos Existem e Como ter o seu Próprio

Site é uma coleção de páginas da web organizadas e localizadas em um servidor na rede. Imagine um
site como uma casa onde você reúne seus móveis (as informações dele) em cômodos (as páginas
dele).

Um website pode tratar de diversos assuntos e disponibilizam as informações em forma de


conteúdo de texto e mídia.

Provavelmente isso você já sabia, certo? Se a resposta é sim, vamos continuar o assunto com mais
detalhes daqui em diante.

Está pronto?

Conteúdo

O Que é Website?

Tipos de Site

Como Ter um Site?

O Que é Website?

O que chamamos de site aqui no Brasil, é chamado de website no idioma inglês. Então, para
entender o que significa site, vamos dividir as duas palavras: web e site.
Web significa rede é o nome dado a rede mundial de computadores (world wide web). Site significa
lugar. Com isso, podemos entender que website é um lugar na rede.

E como encontrar esse local na rede é outra história. Para encontrar um site, precisamos falar de
domínio, que nada mais é que o seu endereço online, no nosso caso, nosso domínio é
hostinger.com.br. Pode conferir aí no campo de pesquisa do seu navegador.

Tipos de Site

E aprofundando um pouco mais, vamos conhecer alguns tipos de website:

Blog: você pode criar um blog sobre o assunto que quiser. Blog de viagens, blog de receitas, blog de
games ou blog pessoal, não há limites para sua criatividade.

Sites: sites são essenciais para a presença online de qualquer negócio. Sites institucionais, afiliados,
pessoais com formato de portfólio, quebre todas as barreiras geográficas criando seu website.

Loja virtual: venda o que quiser 24 horas por dia. Também conhecidos como ecommerce.

Sugerimos a leitura deste artigo com ideias para criar um negócio online seu hoje mesmo: 7 ideias
para criar um site e ter um negócio online.

Como Ter um Site?

Para ter um website para chamar de seu, você precisa de uma hospedagem – que é o “terreno” na
rede onde ele estará hospedado, e de um domínio – o endereço para que os usuários encontrem seu
website.

como ter um site - hospedagem de site e domínio

Hospedagem de Sites

O serviço de hospedagem de site oferece diversos recursos para serem avaliados antes de escolher
qual o melhor para o seu website. Certificados SSL, serviços de email, criador de sites, backup e
suporte ao cliente são os principais que você deve analisar.

Existem diferentes tipos de hospedagem de sites:


Hospedagem Compartilhada;

VPS (Virtual Private Server);

Hospedagem Cloud;

Hospedagem WordPress;

Servidor de Hospedagem Dedicado.

Para mais detalhes, confira nosso artigo com tudo sobre hospedagem de sites.

Domínio

Um domínio, ou seja, o seu endereço na web, deve ser um nome marcante, que tenha a ver com o
seu negócio e fácil de memorizar. Evite o uso de hifens e caracteres especiais que possam confundir
o usuário na hora de digitar seu endereço.

E não perca tempo. Se você já tem uma ideia de nome para seu site, faça uma pesquisa o quanto
antes e adiante o registro de domínio para garantir o seu nome de negócio online.

Quer todas as dicas e passo a passo para registrar um domínio? Leia nosso artigo.

Conclusão

Você viu que um site é um conjunto de páginas com informações reunidas e disponibilizadas através
de um servidor.

Um site pode ter diferentes formatos, como blog, site ou loja virtual, e tratar de diversos assuntos e
segmentos. Para ter um site, você precisa de um serviço de hospedagem de sites e um registro de
domínio.

Viu só? Você já sabe o básico para começar a criar seu site e ter seu próprio negócio online! Não
deixe para depois! Comece já.

O Autor

Author
Ariane G. / @arianegoncalves

A Ari é gerente de SEO na Hostinger Brasil e está há mais de três anos na equipe. Ela já colaborou
com produção e localização de tutoriais, localização de landing pages, e hoje atua com foco em SEO
para garantir o posicionamento da Hostinger nos mecanismos de busca.

O que significa?
Browser ou Navegador é um programa criado para permitir a navegação
pela internet. É o que torna possível o acesso a sites, como um
caminho que leva até o que você procura na rede.

Ele pode processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP.


Essas linguagens, hospedadas nos servidores de internet, ficam
disponíveis para serem acessadas e transformadas em linguagem
comum e imagens.

Por exemplo, quando você digita o endereço de um site ou acessa


um link, o navegador faz uma requisição daquela página. Este pedido
é enviado para o servidor onde o site está hospedado e cabe a este
responder com os arquivos que compõe a página.
Existem casos em que uma página na internet pode ser mostrada de
forma diferente ou até funcionar de forma ligeiramente diferente de
acordo com o navegador, devido à variação na interpretação de
leitura para cada modelo de browser.

A ferramenta de Busca é também conhecido como:

Ferramentas de busca, Motores de Busca, Mecanismo de busca ou Buscadores de sites,. Um


exemplo de um site de busca pode ser o Google, Bing, Yahoo, entre outros.

Mecanismo de busca: A ferramenta de busca, surgiu com a necessidade de se achar sites no mundo
do ciberespaço. No Brasil, o Google representa cerca de 97.29%, e Bing atingiu cerca de 1.37% das
buscas feitas na internet no Brasil, segundo a informação da Statcounter.

Quando estamos com dúvidas e queremos acha algum site ou informação na internet, sem dúvida, a
maneira mais fácil de se fazer isso é através de uma ferramenta de busca. De acordo com Torres
(2009, P.38) “As ferramentas de busca representam a porta de entrada de mais de 80% da
navegação na internet”.

resultados de busca

Como funciona a ferramenta de busca?

O mecanismo utiliza os chamados Robôs ou Crawler que varem toda a web através dos links, e então
ele cataloga todas as páginas de acordo com seu nicho, conteúdo ou outros fatores, logo depois as
páginas são classificadas ou ranqueadas de acordo com a relevância de seu conteúdo para o
mecanismo de busca.

As ferramentas de busca permitem, além de localizar informações de site, encontrar lugares, e


horários de funcionamento de um estabelecimento,

Os buscadores trazem informações relevantes sobre empresas e prestadores de serviços, site


focados em vendas (Lojas virtuais), são alguns dos recursos que o buscador possibilita aos usuário
dos buscadores. Nos últimos anos o algoritmo avançou e ficou mais inteligente levando em conta a
questões de comportamento do usuário e inteligência artificia da maquina de inteligência em
conjunto com comportamento do usuário, e a qualidade dos conteúdo tornou fator chave para bom
posicionamento na rede.

Principais buscadores do Mercado (Google e Bing) e suas diferenças

Ao realizar uma busca, a interface do Bing e do Google não existe muita diferença, apenas algumas
sutilezas — o que muda entre uma e outra são os layouts. Enquanto o Bing aposta em fotografias
com belas paisagens, o Google continua com a sua estrutura simples e minimalista, para que o foco
do usuário seja, exclusivamente, o resultado da sua pesquisa.

Em relação à qualidade dos resultados na ferramenta de busca, Google e Bing não apresentam tanta
diferença. Porém, quando a pesquisa requer maior precisão em relação ao tempo — ao buscar por
notícias recentes, por exemplo — o Bing não vai apresentar estas informações, necessariamente,
aquilo que é mais novo e relevante.

Mas a principal diferença entre Google e Bing — além da quantidade de usuários, está, sem dúvidas,
nas respectivas plataformas de anúncios.
AGENCIA DIGITAL EM BLUMENAU, MECANISMO DE BUSCA, PALAVRA CHAVE, SEO

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Gustavo Rocha

GUSTAVO ROCHA

Especialista em soluções em nuvem e marketing digital com Experiência de mais de 10 anos.


Profissional Certificado Microsoft e Segurança da Informação (cybersecurity) pela Universidade de
Maryland. Especializado em Tecnologia da Informação( Desenvolvimento Web, Suporte e
Implementação de Projetos de Servidores/Suporte e Monitoramento de Soluções
Windows/Linux/Mac/Segurança) de Grande corporações.

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Rede de computadores ou Rede de dados, na informática e na telecomunicação é um


conjunto de dois ou mais dispositivos eletrônicos de computação (ou módulos processadores ou
nós da rede) interligados por um sistema de comunicação digital (ou link de dados), guiados por
um conjunto de regras (protocolo de rede) para compartilhar entre si informação, serviços e,
recursos físicos e lógicos.[1] Estes podem ser do tipo: dados, impressoras, mensagens (e-mails),
entre outros. As conexões podem ser estabelecidas usando mídia de cabo ou mídia sem fio.
Os dispositivos integrantes de uma rede de computadores, que roteiam e terminam os dados,
são denominados de “nós de rede" (ponto de conexão), que podem incluir hosts,
como: computadores pessoais, telefones, servidores, e também hardware de rede. Dois desses
dispositivos podem ser ditos em “rede” quando um dispositivo é capaz de trocar informações
com o outro dispositivo,[1] quer eles tenham ou não uma conexão direta entre si.
Os exemplo mais comuns de redes de computadores, são: Internet; Intranet de uma
empresa; rede local doméstica; entre outras.[1]

Uma rede de área local (em inglês: local area network, sigla LAN) em computação consiste de
uma rede de computadores utilizada na interconexão de equipamentos processadores, cuja
finalidade é a troca de dados. Para ser mais preciso: é um conjunto de hardware e software que
permite a computadores individuais estabelecerem comunicação entre si, trocando e
compartilhando informações e recursos. Estas redes são denominadas locais por cobrirem uma área
bem limitada, porém com o avanço tecnológico a LAN tem ultrapassado os 100 m de cobertura para
se estender a uma área maior, como acontece em alguns institutos federais.[1

A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de


protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a
rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos.

Extranet refere-se a uma rede de computadores que utiliza a Internet para partilhar parte de seu
sistema de informação com segurança. Uma Extranet permite acesso externo controlado para
negócios específicos ou projetos educacionais.

O que é URL? Entenda o endereço de sites mobile e portais da Internet

O que significa URL? Veja definição de significado e saiba como o endereço do site pode afetar
negócios de marketing digital

Por Daniel Dutra, para o TechTudo

29/02/2020 05h01 Atualizado há um ano


A URL é muito mais do que uma forma de acessar páginas da Internet. Embora pareçam ser apenas
uma ferramenta básica, os endereços de páginas guardam informações importantes, sendo cada vez
mais usados na personalização de conteúdos em redes sociais, e até mesmo para dar golpes na
web.

LEIA: FBI recomenda 'abandonar' senhas e trocar por frases

Empresas cujas páginas são específicas para celulares, por sua vez, podem contar com uma URL
especial. Além disso, há um número cada vez maior de ferramentas e serviços que permitem
adaptar endereços utilizados com frequência, por meio de um encurtador de URL. Confira, a seguir,
o que é URL e outros pontos importantes de sites mobile e portais da Internet.

O que significa URL? Endereços são elementos importantes para o uso da Internet em vários
dispositivos — Foto: Felipe Alencar/TechTudo

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O que é URL do site?


Uma URL é, basicamente, o endereço virtual de uma página ou website. A sigla tem origem na língua
inglesa e significa "Uniform Resource Locator" (Localizador Uniforme de Recursos, em tradução
livre). Por meio da URL, uma página que seria acessível apenas por uma sequência de números pode
ser convertida pelo sistema DNS.

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