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Faculdade de Educação

Departamento de Organização e Gestão da Educação

Módulo: Ética e Deontologia Profissional

3º Ano Pós-laboral

Tema: O Código

Discentes:
Sarifa Sales Salência

Docentes:
dr. Augusto Jaime
dr. Baltazar Transval

Maputo, Novembro de 2022


1. Conceito

Código De Ética Profissional é um conjunto de princípios que encoraja ou proíbe certas


condutas profissionais. Os códigos de ética são prescrições normativas que justificam certos
objectivos e padrões de comportamento.

2. Estrutura do Código

O código de ética está relacionado com:

 Os comportamentos dos indivíduos;


 Os interesses colectivos;
 As Relações entre os indivíduos;
 O equilíbrio das relações no ambiente (profissional, organizacional)
 A satisfação das partes;
 O compromisso aos indivíduos naquele ambiente (profissional, organizacional).

3. Os conteúdos tratados são:

 Especificão dos princípios de uma certa instituição e/ou profissão diante da sociedade;
 Documentacão os direitos e deveres do profissional;
 Limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes;
 Explicão da importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);
 Respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;
 Delimitacão e explicacão sobre uso de publicidade em cada área;
 Remuneração e os direitos trabalhistas.

4. Importancia do Código

O Código é importante:

 Para a garantia de explicação dos preceitos éticos;


 Promovem a compreensão e reforçam o compromisso relativamente a princípios
acordados;
 Evita danos a terceiros, ao público;
 Lealdade para com o cliente, empregador ou instituição, evitamento de conflitos de
interesses e de suborno;
 Direitos territoriais de colegas;
 Cooperação;
 Atribuição de crédito adequado;
 Competição justa;
 Supervisão de colegas;
 Denúncias de conduta imprópria;
 Prevenção de práticas não autorizada;
 Protecção da honra e dignidade da profissão;
 Divulgação dos seus méritos;

5. O codigo é perpétuo?

Sim porque o código de ética costuma ser obrigatório, porém há exceções. O caso mais
conhecido é o de jornalismo, sendo que as especificações contidas nele são facultativas, cabe
ao jornalista em exercício e às instituições de comunicação avaliarem se adotam ou não
algumas práticas.

Uma das primeiras especificações que o código dos jornalistas trás é a do direito que todo
cidadão tem à informação. Portanto, é dever do jornalista passar notícias de interesse público,
isentas de qualquer interesse pessoal ou financeiro e baseada sempre na verdade.

Mas na maioria das vezes, esse direito básico de ter acesso à informação de qualidade é
comprometido pelo corporativismo que existe no jornalismo. Na área de comunicação existe
muita concorrência e nessa disputa pelo furo, muitos profissionais pecam na produção de seu
trabalho.

A consequência de toda essa contradição prejudica apenas os cidadãos comuns que recebem
conteúdos incompletos, que não são capazes de despertar seu senso crítico. Algumas vezes
porque a imparcialidade também é deixada de lado pelos jornalistas em defesa de um ideal.
A escolha pela ética, portanto, significa refletir sobre a qualidade das informações que serão
passadas. Isto é, se os profissionais de comunicação desejam prover a sociedade com bom
trabalho ou apenas com conteúdos superficiais.

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