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Funções do fígado
Metabolismo de carboidratos e proteínas
Produção da bile
Armazenamento de ferro e cobre
Ativação de Vitamina D
Armazenamento de glicose em forma de glicogênio
Função antitóxica (remoção de drogas e hormônios)
Armazenamento de vitaminas
Produção de elementos da coagulação: heparina e protrombina
O que são?
Inflamação no fígado
Nem sempre apresenta sintomas
Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras
drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Informações
No Brasil, as mais comuns são as A, B e C. Além delas existem D e E,
sendo E a mais frequente na Asia e Africa.
Milhões de brasileiros portam o vírus B e C sem saber. Há o risco da
doença evoluir e causar danos graves no fígado como cirrose ou câncer.
Tipos de Transmissão
Contágio fecal-oral: Condições precárias de saneamento básico e
água, de higiene pessoal e dos alimentos (Vírus A e E)
Transmissão sanguínea: Sexo desprotegido, compartilhamento de
seringas, agulhas, lâmina de barbear, alicates de unha e outros objetos
que furam ou cortam (Vírus B, C e D)
Transmissão sanguínea: Mãe para o filho durante a gravidez, o parto
e amamentação (Vírus B, C e D)
Vírus:
A: HAV – Fam. Picornaviride
E: HEV – Fam. Hepeviridae
B: HBV – Fam. Hepadnaviridae
C: HCV – Fam. Flaviviridae
D: HDV – Viróide
Dados do Brasil
Hepatite B – 2 milhões de portadores crônicos;
Hepatite C – 3 milhões de portadores crônicos
Hepatite A
Transmissão
Ingestão de água ou alimentos contaminados
Contato sexual oral-anal
Mãos contaminadas
Contato direto
Aspecto Clínico
Período de encubação: média de 30 dias (15-50 dias)
Icterícia por grupo etário:
<6 Anos = <10%
6-14 Anos = 40-50%
14 anos = 70-80%
Epidemiologia da Hepatite A
1. Partícula viral estável no ambiente
2. Eliminação viral nas fezes em grande quantidade
3. Infecção assintomática em crianças
4. Condições sanitárias precárias
5. Ampla disseminação do HAV no ambiente
Diagnóstico
Sorológico – Pesquisa de anticorpos por EIA
Anti-HAV Total Anti-HAV IgM Interpretação
(+) (+) Infecção recente pelo vírus
(+) (-) Infecção passada pelo vírus
(-) (-) Ausência de infecção
Hepatite B
Duas bilhões de pessoas infectadas
350 milhões de portadores crônicos
Possibilidade de evolução para cirrose e hepatite fulminante
1-2 milhões de óbitos/ano
100 vezes mais infeccioso do que o HIV
Transmissão
Sexual (DST)
Parenteral (compartilhamento de seringas)
Vertical (parto ou aleitamento materno)
Intrafamiliar
Diagnóstico
Antígenos MARCADORES
HBsAg. – 1° Marcador decetdado – após 30-45 dias de infecção
HBeAg – Replicação viral – surge após HBsAg
Anticorpos MARCADORES
Anti-HBc-IgM – 1° Ac detectado; presente após 6 meses
Anti-HBc-IgG – Positivo por toda a vida: marcador de infecção prévia
por HBV
Anti-HBe – Logo após HBeAg; bom prognóstico
Anti-HBs – Imunidade – detectável 1 semana a 2,5 meses após HBs-Ag
– permanece anos ou décadas
Quando é o único marcador, indica imunidade após vacina.
Hepatite C
Período de incubação: 3 a 12 semanas
Infecção normalmente assintomática (75%)
Aspecto clínico mais importante: alto índice de progressão a cronicidade
(70-80%)
Cerca de 20% dos pacientes crônicos desenvolvem cirrose em cerca de
20 anos
Adquirida principalmente por contato com sangue infectado.
Diagnostico
Sorológico
o Anticorpo inicialmente detectado 8-10 semanas após a
infecção
o Marcador não relacionado ao curso da infecção
Moleculares
o Marcador de viremia
o Permanece presente na hepatite C crônica