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como uma
lagartixa
Densitometria óssea em
Idosos
Pablo Dias
Historico e definição
• DEXA (dual energy x-ray absorptiometry), a técnica mais atual para a medida da
densidade mineral óssea, tornou-se "padrão ouro"
• Em 1994, a Organização Mundial da Saúde, baseada no fato que a medida
fornecida pela densitometria por DEXA, a BMD, responde por cerca de 70% da
resistência óssea e tem uma relação exponencial com o risco de fraturas , com
excelente reprodutividade, definiu o diagnóstico densitométrico de osteoporose .
• A menor massa óssea é um fator preditivo para fraturas osteoporóticas tão
valioso como a hipertensão e níveis de colesterol na avaliação do risco de
acidente vascular cerebral e/ou infarto do miocárdio.
Densitometro
• A técnica baseia-se na atenuação, pelo corpo
do paciente, de um feixe de radiação gerado
por uma fonte de raio X com dois níveis de
energia. Este feixe atravessa o indivíduo no
sentido póstero-anterior e é captado por um
detector.
• O programa calcula a densidade de cada
amostra a partir da radiação que alcança o
detector em cada pico de energia. O tecido
mole (gordura, água, músculos, órgãos
viscerais) atenua a energia de forma diferente
do tecido ósseo, permitindo a construção de
uma imagem da área de interesse
• O exame fornece o valor absoluto da
densidade mineral óssea da área estudada,
em g/cm2.
10 milhões de brasileiros
são afetados pela
Osteoporose
para monitoramento de
adultos com comorbidades ou para avaliação da possibilidade pacientes em uso crônico de
em uso crônico de medicamentos de suspensão de terapia de corticóide a cada 6 meses no 1º evidência de osteoporose em
que podem estar associados à reposição hormonal em mulheres ano e, após, a cada 12 meses, radiografia simples.
perda de massa óssea; menopausadas; quando a densidade óssea
estiver estabilizada;
Fratura de fragilidade
• Favorece o diagnóstico de osteoporose mesmo sem DEXA
• Queda até a sua própria altura.
• Queda da própria altura: Evento quebrou e caiu caminhando. Queda
da própria altura ou altura menor sem que haja trauma que
proporcione desequilíbrio ou arremesso do corpo. Uma queda
jogando futebol ou da bicicleta não caracteriza este tipo de queda.
Comparando os sistemas
OMS ICM
• Em 1994, a OMS definiu os critérios • (ISCD), em publicação oficial de 2005,
atualmente utilizados nos laudos de recomenda o uso do T-score e dos padrões
densitometria óssea em todo o mundo, da OMS apenas para mulheres após a
menopausa e para homens com idade igual
baseados no desvio-padrão em relação ou superior a 50 anos.
ao adulto jovem.
• Em mulheres antes da menopausa e homens
• Os critérios são os seguintes: com menos de 50 anos, recomenda a
a) normal: desvio-padrão de até 1,00; utilização do Z-score, com a seguinte
classificação(5):
b) osteopenia: desvio-padrão • a) "abaixo do estimado para a faixa etária": Z-
compreendido entre 1,00 até 2,50; score < 2,00;
c) osteoporose: desvio-padrão menor ou • b) "dentro do estimado para a faixa etária": Z-
igual a 2,50. score > 2,00.
2019 Position Development Conference Task Force
T ou Z Score após o ISCD?
• O T-Score é a “nota” da densidade óssea do paciente comparada a adultos jovens do
mesmo sexo e etnia. O Z-Score é a “nota” da densidade óssea do paciente comparado
com as pessoas da mesma faixa etária, sexo e etnia.
• A partir dessa nova classificação, o Z-score passa a ser utilizado em pacientes de
até 49 anos de idade e a classificação baseada em T-score (OMS, 1994) fica
restrita a pacientes com 50 anos ou mais.
• O fato de se usarem dois padrões, conforme a idade do paciente, pode dificultar a
interpretação do exame, tanto para o médico quanto para o paciente.
• O uso dessa nova classificação, "dentro do estimado para a faixa etária", induz à
falta de preocupação em relação a esses pacientes anteriormente considerados
como apresentando baixos valores de densidade mineral óssea com aumento do
risco de fratura. A ISCD, porém, não apresenta, em sua normatização, proposta
de conduta e tratamento para cada classificação.
Escolha do sitio
• Classico: A maioria dos pacientes
• Alternativo: Pacientes onde os sítios clássicos são inviáveis
insuficientes ou necessitam de complementação. Exemplo:
Hiperparatireidismo ( predomina osso cortical), alterações
degenerativas próteses e etc
Dificuldades no exame: Algumas condições clínicas e/ou
artefatos podem prejudicar ou inviabilizar o exame.
• grandes deformidades vertebrais, doença osteodegenerativa tanto
em coluna quanto em fêmur,
• realização de exames radiológicos contrastados (enema opaco,
tomografia, EED, mielografia, etc.),exames de Medicina Nuclear,
• próteses e grampos metálicos de sutura (staples) na área do exame,
• obesidade (> 125 kg),
• calcificações de tecidos moles adjacentes ou na projeção da área
de interesse, antecedente de fraturas, ascite e impossibilidade de
posicionamento adequado.
• Possibilidade de erro no exame: Discrepancia de massa de um osso
para o outro, análise em um só sitio ou o sítio não traz informação
clínica satisfatória. O paciente pode ser mal posicionado também.
Contar as vértebras de baixo para cima. Na coxo femural tem que
evitar a captação do ilíaco, evitar captar o trocanter menor (não
deve estar visível) . Avaliar o paciente e as imagens não só o laudo.
Sitios analisados na DEXA
A densitometria por DEXA (4,5) pode avaliar a coluna lombar (PA e perfil), o fêmur proximal, o antebraço e o corpo inteiro
com sua composição corporal.
Avaliação do antebraço.
Três regiões são delimitadas:
desenvolver
identificar mulheres aumentar a estratégias sociais
de elevado risco para conscientização sobre para a prevenção de
fraturas; osteoporose; fraturas e tratamento
da osteoporose.
Uma questão que deve ser ressaltada e analisada caso a caso são os pacientes de até 49 anos de idade que
realizaram exames densitométricos prévios, que, segundo os critérios da OMS, foram considerados com
osteoporose e, ao realizarem um novo exame, conforme os novos critérios, poderão ser classificados dentro do
grupo de normalidade (“dentro do estimado para a faixa etária)
Em nosso levantamento, constatamos essa condição em
34,5% dos pacientes com osteoporose.
Paciente 72 anos queixa
de dor lombar
• Paciente do ICV Novo Hamburgo, chega
desacompanhada, deambula normalmente, mas
demonstra fragilidade corporal em sua atitude,
principalmente ao sentar.
• Pergunte paciente sobre algumas questões paciente
disse que não se lembra
• Logo na inspeção avalio uma saliência na clavícula
esquerda, paciente informa surpresa, que realmente
sente dor, mas que “não lembra” de onde surgiu
aquela dor e doi quando eleva o braço.
• Diz que solicitou alguns exames de sangue no posto
• Nunca fez densitometria óssea
• Realizo então raio x da coluna torácica e do ombro
esquerdo e reagendo o paciente para o dia seguinte.
Instituto Coluna Vertebral
45 Colunavertebral.Org
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