É um exame realizado para definir massa óssea em regiões como coluna lombar e fêmur e fazer diagnóstico de osteoporose. É realizado num aparelho de dupla emissão de raio-X, porém com baixa dosagem de radiação. RISCOS ▪ Sempre existe um diminuto risco de câncer por exposição excessiva à radiação, porém, os benefícios de um diagnóstico preciso se sobrepõem largamente aos riscos. ▪ Mulheres devem sempre informar aos seus médicos ou ao técnico de radiologia sobre a possibilidade de estar grávida. ▪ Não são esperadas nenhuma complicação ao se realizar exame de densitometria óssea. BENEFICIOS ▪ DXA (densitometria óssea) é simples, rápido e não invasivo. ▪ não necessita de anestesia. ▪ é indolor. ▪ a quantidade de radiação utilizada é extremamente pequena (menos de um décimo da radiação de uma radiografia de tórax e menos que um dia exposto à radiação natural). ▪ DXA é hoje o melhor método existente para diagnóstico de osteoporose e é considerado um preditor acurado para o risco de fratura. ▪ DXA é utilizada para decidir se o tratamento é necessário, assim como para acompanhar os efeitos do tratamento. ▪ O equipamento de Densitometria óssea (DXA) é amplamente disponível tornando esse exame conveniente para médicos e pacientes. ▪ Nenhuma radiação fica no corpo do paciente após o exame. ▪ Os raios-x normalmente não apresentam efeitos colaterais na dose típica utilizada nesse exame. INDICAÇÃO ▪ É mulher na menopausa sem uso de reposição hormonal. ▪ Tem história familiar ou pessoal de fratura de quadril ou tabagismo. ▪ É mulher na menopausa e é alta (mais de 170 cm) ou magra (menos de 56kg). ▪ É homem e apresenta alguma doença relacionada a perda mineral óssea como artrite reumatóide, doença hepática ou renal. ▪ Se tomar alguma medicação que sabidamente causa perda mineral óssea (corticóides, medicação para epilepsia, hormônios tireoidianos). ▪ É portador de diabetes tipo 1, doença hepática, renal ou tem história familiar de osteoporose. ▪ Apresenta alguma doença óssea, tireoideana (hipertireoidismo), doença da paratireóide (hiperparatireoidismo). ▪ Apresentou alguma fratura decorrente de trauma pequeno. • Tem evidência de fratura de corpo vertebral vista na radiografia ou outros sinais de osteoporose. • A Avaliação de fratura vertebral pela densitometria óssea (VFA), utiliza baixa dose de raios-x para examinar a coluna em busca de possíveis fraturas. Pode ser recomendada para pacientes mais velhos, especialmente se: • perdeu mais de 2,5 cm de altura. • apresentar dor na coluna sem explicação.
• se a DEXA mostrar resultados próximos a osteoporose.
• se a imagem da densitometria sugerir deformidade ou fratura de corpo vertebral. PREPARO PARA O EXAME ▪ No dia do exame você poderá se alimentar normalmente mas não poderá tomar suplementos com cálcio pelo menos 24h antes do exame. ▪ Você deve usar roupas leves, confortáveis e evitar roupas com zíper, cintos ou botões metálicos. Objetos como chaves e carteira que ficarem na área a ser escaneada deve ser removida. COMO AVALIAR O EXAME • O exame de densitometria óssea avalia, como resultado final, a “resistência” óssea. Por sua vez, a “resistência” óssea é o resultado da, qualidade do osso, ou seja, da densidade mineral óssea (DMO ou BMD, do inglês, bone mineral density).
• Ainda não existe um método para medir com exata precisão a resistência óssea. Portanto, a DMO é usada como uma medida aproximada, visto que nela essa precisão se aproxima de 70%.
• A DMO de um paciente é comparada com as de outros pacientes através de
duas notas: T-score e Z-score. São usados desvios padrões numéricos positivos e negativos. No geral, quando a pontuação do paciente está um DP abaixo do normal, aumenta o risco de fratura. Por exemplo, um paciente com T-Score -1 DP, têm maior risco de fratura do que um paciente com T-Score 0 DP. O T-Score é a “nota” da densidade óssea do paciente comparada a adultos jovens do mesmo sexo e etnia. O Z-Score é a “nota” da densidade óssea do paciente comparado com as pessoas da mesma faixa etária, sexo e etnia. O QUE É OSTEOPOROSE?
▪ A osteoporose é uma doença que tem como
resultado a redução da densidade óssea. Assim, os ossos estão mais frágeis e podem quebrar com mais facilidade. ▪ É uma doença comum, pois muitas mudanças metabólicas ocorrem ao longo da vida, inclusive nos ossos. O metabolismo humano é regulado por vários hormônios, exercícios físicos, dieta equilibrada, hábitos saudáveis e vitamina D. Ou seja, todos esses fatores influenciam na “saúde” dos ossos. ▪ Em circunstâncias normais, uma pessoa atinge a massa óssea máxima (chamada de pico de massa óssea) entre 30 e 35 anos. Desde então, o osso passa a enfraquecer naturalmente. OSTEOPENIA X OSTEOPOROSE
Quando o paciente é diagnosticado com
baixa densidade óssea (osteopenia, ou T- Score entre -1 a -2,5 DP) não significa que ele terá osteoporose. A osteopenia é a diminuição da densidade óssea, processo normal dentro do envelhecimento do organismo, não sendo uma doença como a osteoporose. Entretanto, pacientes dentro dessa pontuação (osteopenia) devem considerar o uso de medicamentos para osteoporose quando houver certos fatores de risco. DUVIDAS?