Sumário
Prevalência de osteoporose em mulheres na pós-menopausa................................................................................2
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 2
2. OBJETIVOS................................................................................................................................................... 4
3. METODOLOGIA............................................................................................................................................ 4
4. REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................................... 16
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PROJETO DE TCC
1. INTRODUÇÃO
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a osteoporose é uma
doença osteometabólica caracterizada por perda de massa óssea e
deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. A osteoporose é uma doença
crônica multifatorial intimamente associada ao envelhecimento. Esta
enfermidade é de importância crescente, tendo em consideração o aumento da
expectativa de vida populacional, que no Brasil é de aproximadamente 72 anos
para as pessoas do sexo feminino.
A maior complicação que a osteoporose causa são fraturas que ocorrem
especialmente nas vértebras, punho e colo do fêmur. Na ausência de qualquer
procedimento de prevenção ou tratamento, uma em cada duas mulheres aos 70
anos apresentará fraturas de fêmur, e aos 80 anos, duas em três sofrerão o
mesmo problema. Constata-se que metade das fraturas de fêmur por
osteoporose causam falta de capacitação parcial ou total. Cerca de 20 a 30%
dos indivíduos com fratura de colo de fêmur por osteoporose apresentam
alterações circulatórias, respiratórias e tromboembólicas, resultando em morte
dentro dos dois primeiros anos após a fratura.
Define-se a osteoporose como sendo doença caracterizada por baixa
massa óssea e deterioração da microarquitetura do osso, levando a aumento da
fragilidade óssea e, consequentemente, maior risco de fraturas. Entretanto,
apesar da importância da massa óssea, reunião de consenso recente dos
National Health Institutes define a osteoporose como doença caracterizada por
resistência óssea comprometida e risco aumentado de fratura.
A identificação precoce das pacientes de risco para osteoporose é de
grande importância clínica. Nos últimos anos, vários fatores de risco para
osteoporose têm sido identificados. A idade tem um efeito significativo na
densidade mineral óssea (DMO). As mulheres perdem cerca de metade do osso
trabecular e 35% do osso cortical durante a vida.
A principal causa dessa perda óssea relacionada à idade pode ser a
redução da formação óssea em nível celular, que é o resultado da redução da
eficiência dos osteoblastos. Além da idade, sexo e raça também são os
principais determinantes da massa óssea e do risco de fratura. As mulheres têm
mais probabilidade de sofrer de osteoporose do que os homens porque, além
de passar pela menopausa, sua DMO também é menor do que a dos homens.
Fatores genéticos também são responsáveis pelas variações na massa óssea
em diferentes grupos éticos e raciais. Indivíduos da raça negra possuem maior
pico de massa óssea e, portanto, são menos predispostos a sofrerem de
osteoporose que brancos e asiáticos.
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2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS
Discorrer sobre os aspectos gerais da osteoporose com ênfase no período pós-
menopausa.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender, a partir das pesquisas, o nível da prevalência da osteoporose e
osteopenia associados à diminuição da densidade mineral óssea de mulheres
climatéricas.
3. METODOLOGIA
3.1 DESENHO DO ESTUDO
Será realizado um levantamento bibliográfico, de artigos dos últimos 5 anos, por
meio de bancos de dados de artigos científicos como SciELO e ResearchGate,
assim como Google Acadêmico. A investigação foi pautada em pesquisa
bibliográfica, incluindo livros, periódicos, teses e dissertações que abordassem
o tema osteoporose em mulheres na pós-menopausa.
Após dados coletados, os mesmos foram analisados e o material pertinente foi
relacionado para confecção do trabalho.
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3.4 PROCEDIMENTOS
3.4.1 Instrumentos a serem utilizados na coleta de dados
Foi realizado o método de corte transversal em que foram avaliados 473
prontuários de mulheres acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do
CAISM/Unicamp, que estavam em amenorréia há pelo menos 12 meses e
tiveram a densidade da massa óssea avaliada por densitometria óssea no Setor
de Medicina Nuclear.
3.5 VARIÁVEIS
VARIÁVEL INDEPENDENTE
Artigos sobre a prevalência de osteoporose em mulheres na pós-
menopausa e associação com fatores clínicos e reprodutivos.
VARIÁVEL DEPENDENTE
Pessoas do sexo feminino;
Adultas que já passaram pela menopausa.
VARIÁVEL CONTROLE
Utilizaremos como variável as alterações que ocorrem no corpo das
mulheres após a menopausa e que causam a osteoporose.
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.1 OSTEOPOROSE
. A osteoporose é atualmente reconhecida como um dos problemas de
saúde mais comuns e mais graves que afetam os idosos, especialmente
mulheres, em países desenvolvidos. É caracterizada por baixa densidade óssea
e degeneração da microarquitetura óssea, o que aumenta a fragilidade óssea e
o risco de fratura
(WHO, 1994). é clinicamente reconhecido pelo aparecimento de fraturas não
traumáticas, é Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19 (4): 1003, Julago, 2003
em particular da coluna lombar (fraturas vertebrais) e também do antebraço
como pela ocorrência de fraturas femorais após uma queda da própria altura
(Riggs e Melton III, 1995). A perda óssea mais pronunciada que ocorre em
mulheres após a perimenopausa está associada à deficiência de estrogênio,
uma condição da menopausa (Sowers et al., 1998). A incidência de osteoporose
tem aumentado em todo o mundo, em parte devido ao envelhecimento da
população, visto que a taxa de osteoporose e de fraturas do fêmur ajustadas à
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5. REFERÊNCIAS
SHAW, J.M., WITZKE, K.A. Exercise for Skeletal Health and Osteoporosis
Prevention. In: ACSM'S RESOURCE. Manual for guidelines for exercise testing
and prescription 3.ed. Baltimore : Willians and Wilkins, 1998. p.288-239.