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Introdução
• Cefaleias primárias → sem causa identificada, constituindo uma doença por si só.
o Mais comuns.
o Principais causas:
▪ Migrânea;
▪ Cefaleia tensional;
▪ Cefaleia em salvas;
• Cefaleias secundárias → podem ser secundárias a infecções, tumores, lesões vasculares, etc.
• Tempo de início;
• Intensidade;
o Moderada → incomoda o indivíduo nas atividades diárias, mas não incapacita atividades
ocupacionais.
• Sintomas associados.
• Medicações.
Exame físico do paciente com cefaleia
• Exames neurológicos
• Fundoscopia → papiledema?
• Pressão arterial
• Exame cefaliátrico
o Inspeção
▪ Posição cefálica;
▪ Cavidade oral
▪ Região anterior
• Palpar ossos;
▪ Região lateral
▪ Região posterior
o Ausculta
Migrânea
• Quadro clínico
▪ Bocejos repetidos;
▪ Hiperatividade;
• Parestesia em membros.
• Afasia.
▪ Motora → raras.
▪ São transitórias
▪ Caráter pulsátil;
▪ Duração → de 4 a 72h.
o Sintomas associados
▪ Fadiga;
▪ Dificuldade de concentração;
▪ Alodínia craniana.
o Fatores desencadeantes
• Chocolate (tiramina);
• Frutas Cítricas (octopamina);
• Queijo Cheddar e Camembert (tiramina);
• Mortadela, salsicha (ricos em nitrato);
• Excesso de cafeína (bloqueio da adenosina, abstinência da retirada);
• Glutamato monossódico .
▪ Jejum prolongado;
• Fisiopatologia
• Localização unilateral;
• Caráter pulsátil;
• Fotofobia e fonofobia.
• Visuais;
• Sensitivos;
• Motor;
• Tronco cerebral;
• Retiniano.
• Complicações
o Estado migranoso → crise de migrânea (em indivíduos já diagnosticados) que dura mais que 72h.
o Aura persistente sem infarto → dura mais que 1h (até 7 dias), sem sinais de isquemia na RNM.
o Infarto migranoso
• Tratamento
• Sumatriptano → VO, SC, IN. SC e IN são usados em casos com muitas náuseas
e vômitos.
• Naratriptano VO
• Rizatriptano VO
▪ Domperidona → náuseas.
• Na emergência
o Podem ter crises somente durante o período menstrual ou que pioram no período menstrual
→ 35-54% das mulheres.
▪ Se recorrente → miniprofilaxia.
o Indicações
▪ Crises incapacitantes;
▪ Abuso de medicações.
o Casos refratários
▪ Associação de profiláticos;
▪ Toxina botulínica;
• Tratamento em gestantes
o Crises → paracetamol.
• Quadro clínico
o Em aperto ou pressão;
o Bilateral;
• Etiopatogenia e fisiopatologia
▪ Esse processo é facilitado pelas on-cells no tronco encefálico e inibido pelo sistema
modulador de dor.
• Diagnóstico
▪ Pelo menos 10 crises de cefaleia por menos de 15 dias por mês, que tenham:
• Bilateral;
• Em pressão ou aperto;
• Fraca a moderada;
▪ Ambos:
• Fotofobia ou fonofobia.
o Cefaleia tensional crônica → pelo menos 10 crises por mais de 15 dias por mês por mais de
3 meses.
• Tratamento
▪ Psicoterapia;
▪ Avaliação odontológica;
▪ Acupuntura.
o Tratamento farmacológico
Cefaleia em salvas
• Quadro clínico
▪ Lacrimejamento;
▪ Congestão conjuntival;
▪ Rinorreia.
o Inquietação.
o Fatores desencadeantes
▪ Álcool;
▪ Vasodilatadores;
▪ Sono;
▪ Atividade física.
▪ Miose e ptose;
• Diagnóstico
o Dor forte ou muito forte unilateral orbitária ou supraorbitária ou temporal, durando de 15 a 180
minutos.
• Lacrimejamento;
• Edema palpebral;
o Episódica → pelo menos 2 salvas durando de 7 dias a 1 ano, que tem remissão durante um
período superior a 3 meses.
• Tratamento
o Crises
▪ Sumatriptano 6 mg SC.
o Prevenção transicional
▪ Naratriptano ou prednisona
Quando suspeitar de cefaleia secundária? → red flags: realizar exame de imagem – TC ou RNM,
dependendo do cenário –, e LCR se suspeita de causas infecciosas do SNC.
• Mudança da padrão;
• Crise convulsiva;
• Hípnica;
• Unilateral fixa;
• Papiledema;
• Sinais meníngeos;
• HIV;
• Sintomas e sinais sistêmicos → febre, perda de peso, aumento da PA, rinorreia purulenta;