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TIPOS DE CONTRATAÇÃO E
E REMUNERAÇÃO
DO PROFISSIONAL
DE FISIOTERAPIA
& TERAPIA OCUPACIONAL
Conselho Regional de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional da 2ª Região
TIPOS DE CONTRATAÇÃO
E REMUNERAÇÃO DO
PROFISSIONAL DE FISIOTERAPIA
E TERAPIA OCUPACIONAL
01
SUMÁRIO
Apresentação 03
Modelos de Negócios 26
Contribuição Previdenciária 32
02
Apresentação
O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional da 2ª Região – Crefito-2
disponibiliza este guia orientador, em que
descreve as diferentes formas de contratação e
as relações de trabalho existentes. A maneira
como um trabalhador é contratado e as
características desse vínculo têm implicações
significativas para ambos os lados, empregador e
empregado.
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As relações de trabalho possuem uma série de
nuances, envolvendo formas de contratação,
vínculos empregatícios e modelos de tributação.
A compreensão dessas diferentes abordagens
são cruciais para empregadores e empregados
tomarem decisões informadas e garantirem
direitos e obrigações adequados em suas
interações profissionais.
04
Tipos de contratação e
remuneração do profissional
de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional
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Tipos de contratação e
remuneração do profissional
de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional
Pensando em relação de trabalho o trabalhador
pode ser contratado por carteira assinada ou
como prestador de serviço averbado por contrato
de prestação de serviço. Assim algumas formas
de contratação conhecidas são:
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Antes de exemplificarmos os
modelos de contratação é
importante entender a relação de
emprego e o que caracteriza o
vínculo empregatício.
Onerosidade
É o pagamento de uma contraprestação financeira.
Então, todo trabalho executado tem que ser
remunerado de alguma forma. Esse é o primeiro
requisito do vínculo de emprego. Caso o profissional
venha a realizar trabalho voluntário, isso não vai ser
um vínculo de emprego, e a priori também não vai
ser caracterizado como uma relação de trabalho.
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Habitualidade ou a não eventualidade
A habitualidade é a execução daquela atividade
durante um determinado tempo. O trabalhador pode
trabalhar uma vez por semana, duas vezes por
semana, cinco vezes por semana, mas durante um
determinado tempo. O que há a necessidade de ser
comprovado é a interação constante entre o
empregador e o empregado.
Pessoalidade
É você contratar alguém pela capacidade técnica
daquela pessoa. Aqui existe a confiança entre
empregador e empregado. Apenas aquela pessoa
contratada tem competência, capacidade e
condições de realizar determinado serviço.
Subordinação
É o poder de mando que o empregador detém em
relação aos seus funcionários, é o poder que ele tem
para determinar que o empregado faça determinada
atividade de tal forma, indicar horário de trabalho,
escalas de trabalho, a forma como aquele serviço vai
ser executado. É essencial que quando feita uma
análise de uma relação de trabalho, seja verificado a
presença desses quatro requisitos ao mesmo
tempo. Na ausência de qualquer um deles, nós não
estaremos diante de uma relação de emprego.
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Tipos de contratação sem
relação de emprego
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Tipos de contratação sem
relação de emprego:
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Outro ponto importante é que na contratação para
prestação de serviço temos a contratação uma
pessoa física, já na terceirização,
obrigatoriamente temos a contratação de uma
pessoa jurídica.
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Tipos de contratação
com relação de emprego
(carteira assinada)
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Tipos de contratação com
relação de emprego (carteira
assinada):
Contrato por tempo indeterminado
Todo e qualquer contratação senão possuir uma
determinação de prazo será uma relação
empregatícia por tempo indeterminado.
Link do Video:
https://www.crefito2.gov.br/home_profissional/fisiot
erapia/piso_salarial_e_jornada_de_trabalho
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Contrato por tempo intermitente
Que é uma mescla do contrato indeterminado com o
determinado. Você faz ou é contratado para aquele
trabalho, mas ele pode ficar inativo por alguns
períodos. Vou dar um exemplo: Você possui uma
clínica e é contratado ou contrata um profissional
para te auxiliar. Como tem essa sazonalidade dos
serviços, você só pode chamá-lo quando você tiver
necessidade de atender um numero maior de
clientes, quando você não tiver esse número, ele fica
inativo. Isto pode acontecer com algum grupo
esportivo em fase de preparação, mais conhecida
como pré temporada, ou ainda em clínicas de
estética na estação do verão. Entre outros
exemplos.
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Modelos de
Tributação e regime
de registro de negócio
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Modelos de Tributação
e regime de registro de
negócio
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Tipos de Tributação
de R$ 1.903,99 22.847,77
7,5% Contribuição máxima desta faixa - R$ 830,40
a R$ 2.826,65 a 33.919,80
acima de R$ 55.976,17 em
27,5% Contribuição acima de R$ 9.110,31
4.664,68 diante
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Abrindo sua empresa
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Modelos de Regimes
Tributários para Pessoa
Jurídica:
1 - Simples Nacional
2 - Lucro Presumido
3 - Lucro Real
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Simples Nacional
Modelo onde há a unificação de alguns impostos e
de acordo com a finalidade (CNAE - Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) cada empresa
se enquadra de uma forma.
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O que irá determinar em que tabela a sua empresa
se enquadrará é o cálculo do fator “R”.
Anexo III
Anexo V
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Lucro Presumido
A Receita Federal presume que uma determinada
porcentagem do faturamento da empresa é o lucro.
De forma resumida, trata-se de um lucro pré-fixado
(%).
Impostos e alíquotas
Os contribuintes que optarem pelo lucro presumido
devem ficar atentos ao pagamento de impostos
separadamente. São eles:
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Lucro Real
O Lucro Real é um regime de tributação, em que o
cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica
(IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
(CSLL) é feito com base no lucro real da empresa
(receitas menos despesas) e com ajustes previstos
em lei.
Impostos e alíquotas
Empresa com R$40 mil de lucro líquido por mês:
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Impostos e alíquotas
São eles:
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Enquanto o Lucro Presumido é um regime simples,
que lida com informações não tão detalhadas, o
Lucro Real apresenta maior complexidade, por exigir
controle financeiro mais eficaz e atento às
informações da empresa.
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Modelos
de Negócios
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Modelos de Negócios
Qual o problema eu
vou resolver das pessoas?
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1 - B2B ou B2C? O que é isso?
2 – Defina o ambiente:
3 – Clínica
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4 – Consultório
5 - Atendimento Domiciliar
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6 – Palestrante
7 – Consultoria
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8 – Franquias
Esse é um modelo que tem crescido muito na
fisioterapia, afinal profissionais que se destacam no
mercado, e que já "erraram" e "acertaram" levam seu
modelo de negócio que já foi testado e validado.
9 – Startups
Que o mundo online é uma realidade todos nós já
sabemos. Mas você já pensou em como utilizar isso
para facilitar a vida de seus pacientes ou de outros
colegas?
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Contribuição
Previdenciária
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Passo a passo de como
emitir e pagar as guias
pela internet
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Passo 1
O primeiro passo é acessar o SAL (Sistema de
Acréscimos Legais), um site da Receita Federal.
Passo 2
Após acessar o SAL, selecione um dos três módulos
disponíveis:
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Passo 3
Escolha a sua categoria de segurado.
Passo 4
Passo 4: Confira se os seus dados estão corretos e
clique novamente em “Confirmar”.
Passo 5
Inclua tanto a competência (mês) que pretende
pagar, quanto o valor do salário de contribuição
sobre o qual deseja contribuir.
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Passo 6
Consulte se o código de contribuição está correto.
Passo 7
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É importante lembrar que a contribuição
previdenciária é mensal. Ou seja, para cada mês
trabalhado, o profissional deverá repetir o passo a
passo acima, emitir a guia e realizar o pagamento.
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Desoneração Fiscal e
Pejotização
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Luta pela Desoneração
Fiscal e o modelo da
"Pejotização"
O Crefito-2, não alheio ao fenômeno da
“pejotização”, vem insistentemente estudando
formas de amenizar o ente “pejotizado” das
anuidades, que, de valores fixados pelo Conselho
Federal, acabam por onerar, sob o ponto de vista
prático e em determinados e específicos casos, o
Profissional pejotizado em duplicidade.
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Acompanhe as ações do Crefito-2
quanto à "Pejotização"
Por exigência de algumas empresas, profissionais
têm adotado o modelo da “Pejotização”, introduzida
na Reforma Trabalhista de 2019 como um novo
cenário nas relações de trabalho. Envolve a
prestação de serviços por meio de uma empresa,
muitas das vezes individual, registrada em seu nome,
com o propósito exclusivo de emitir notas fiscais.
Porém acaba desempenhando atividades que, na
prática, são equivalentes ao trabalho de uma pessoa
física, o que pode, por parte dos empregadores,
acabar ocultando a verdadeira relação de emprego,
fraudando a legislação trabalhista, fiscal e
previdenciária. Fique atento para cumprir todas as
exigências deste modelo.
Acesse a matéria com as informações
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Microempreendedor individual -
legislação não autoriza inscrições para
Fisioterapeutas e Terapeutas
Ocupacionais
O Crefito-2 tem combatido, através de notificações,
algumas empresas que teriam feito exigência para
que os profissionais fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais tornem-se Microempreendedores
Individuais (MEIs), a fim de permanecerem atuando
na empresa. O Conselho adverte que a legislação
tributária nacional, que regula a atividade de
Microempreendedor Individual, não autoriza a
inscrição das atividades de Fisioterapia e de Terapia
Ocupacional como MEI, podendo ocasionar ao
profissional diversos problemas legais.
Acesse a matéria com as informações
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Reforma da Previdência
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A Reforma da Previdência
e as novas regras
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Entenda! As regras de transição são
criadas como uma forma de
amenizar a situação e evitar
surpresas para os segurados que
estavam quase se aposentando
com as regras antigas.
Mulher
62 anos de idade;
15 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência.
Homem
65 anos de idade;
15 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência.
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Ela foi transformada em quatro regras de transição
de aposentadoria por tempo de contribuição: pontos,
idade progressiva, pedágio 50% e pedágio 100%
(valor integral).
Por pontos
Mulher
30 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
91 pontos em 2024 (soma da sua idade + seu
tempo de contribuição).
Homem
35 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
101 pontos em 2024 (soma da sua idade + seu
tempo de contribuição).
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Idade Progressiva
Como a regra de transição da idade progressiva é
mais uma das regras originadas da aposentadoria
por tempo de contribuição, você pode se aposentar
pela idade progressiva quando cumprir 30 anos de
tempo de contribuição (mulher), ou 35 (homem).
Mulher
30 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
58 anos de idade em 2024;
59 anos de idade em 2025;
• 59 anos e 6 meses de idade em 2026;
• 60 anos de idade em 2027;
• 60 anos e 6 meses de idade em 2028;
• 61 anos de idade em 2029;
• 61 anos e 6 meses de idade em 2030;
• 62 anos anos de idade 2031 (idade fixa na
regra definitiva).
Homem
35 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
63 anos e 6 meses de idade em 2024;
• 64 anos de idade em 2025;
• 64 anos e 6 meses de idade em 2026;
• 65 anos de idade em 2027 (idade fixa na regra
definitiva).
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Pedágio de 50% (Fator Previdenciário)
Você pode se aposentar pela regra de transição do
pedágio de 50% quando atingir 30 anos de
contribuição (mulher), ou 35 anos de contribuição
(homem), + 50% referente ao pedágio incidente
sobre o tempo faltante para alcançar o tempo total
exigido até a vigência da Reforma (Emenda
Constitucional 103/2019).
Mulher
30 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
+ metade do tempo que faltava (pedágio de 50%)
para atingir 30 anos de tempo de contribuição no
dia 13/11/2019 – data da Reforma da Previdência.
Homem
35 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
+ metade do tempo que faltava (pedágio de 50%)
para atingir 35 anos de tempo de contribuição no
dia 13/11/2019 – data da Reforma da Previdência.
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Se você tiver pouca idade ou tempo de contribuição,
seu fator previdenciário será baixo e,
consequentemente, o valor final da sua
aposentadoria também será baixo.
A sua idade;
O seu Tempo de Contribuição;
E sua expectativa de sobrevida.
A idade
Basicamente funciona assim: quanto mais novo você
é, menor o fator previdenciário. Bem simples.
Tempo de contribuição
Quanto mais tempo você trabalhar, maior será o
fator previdenciário. Então faz diferença ter 30, 35
ou 40 anos de tempo de contribuição.
Expectativa de sobrevida
Quanto mais novo você é, maior a expectativa de
sobrevida e menor o fator previdenciário.
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A tendência é que o fator previdenciário caia em
desuso no futuro.
Mulher
30 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
57 anos de idade;
+ pedágio de 100%, ou seja, o dobro do tempo
que faltava para atingir 30 anos de tempo de
contribuição quando a Reforma entrou em vigor
(13/11/2019).
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Homem
35 anos de tempo de contribuição;
180 meses de carência;
60 anos de idade;
+ pedágio de 100%, ou seja, o dobro do tempo
que faltava para atingir 35 anos de tempo de
contribuição quando a Reforma entrou em vigor
(13/11/2019).
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Aposentadoria por tempo de
contribuição
Mulher: 30 anos de tempo de contribuição.
Homem: 35 anos de tempo de contribuição.
Valor do benefício: média das suas 80% maiores
contribuições desde julho de 1994 multiplicada
pelo seu fator previdenciário.
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Conselho Regional de Fisioterapia
e Terapia Ocupacional da 2ª Região
Autoria
Comissão de Gestão e
Empreendedorismo
Departamento Jurídico
Departamento de
Contabilidade
Departamento Pessoal
Comunicação
Diretoria Crefito-2
Conselheiros