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ASPECTOS TEÓRICOS DA
ROTINA DE PESSOAL
E ADMISSÃO
Curso de Rotinas de Pessoal na Prática
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Autora
Estelamaris Reif
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Aline Fernanda Guse
ETAPA 1
ASPECTOS TEÓRICOS
DA ROTINA DE
PESSOAL E ADMISSÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta etapa, você será capaz de:
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno! Esta etapa está dividida em quatro tópicos. No decorrer
dela, você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas
abordados, e ao final de cada um estão disponíveis resumos e autoatividades
que visam fixar os temas estudados.
1 INTRODUÇÃO
Caro aluno, começamos parabenizando você pela ousadia de buscar
se aperfeiçoar nos seus estudos. Estamos em um mundo em que parar não
é uma opção, e sim uma desvantagem, principalmente quando tratamos de
rotinas de pessoal.
EMPREGADOR:
EMPREGADO
AUTÔNOMO
FONTE: A autora
1 INTRODUÇÃO
Admitir um funcionário não está no simples fato de coletar documentos
e preparar todos os formulários e requerimentos que a legislação exige.
Procedimentos admissionais envolvem, além de organização, outras
características, como pontualidade, comprometimento e, muitas vezes,
rigidez. Você deve estar se perguntando, por quê?
Bem, pelo simples fato de que ainda vivemos em uma cultura em que a
maioria das pessoas não possui seus documentos em dia, muda-se muito de
lugar e acaba extraviando os documentos, ou até mesmo não está acostumada
a organizar a documentação antes mesmo de começar a trabalhar.
Vivemos em uma era digital, hoje a legislação exige que, antes mesmo
do funcionário começar a trabalhar, ele possua todos os seus documentos
na empresa e esteja devidamente registrado. Com a vinda do E-Social muita
coisa mudou, e você, como futuro colaborador do setor pessoal, precisa
estar preparado mais do que nunca.
2 PROCEDIMENTOS ADMISSIONAIS
Para a admissão do empregado, é necessário que ele apresente a
seguinte documentação obrigatória, conforme normas do Ministério do
Trabalho (Art.13 da CLT, Portaria 41/2007, Norma Regulamentadora NR-7):
Vejamos as imagens:
FONTE: A autora
No caso do registro em CTPS física, ele pode ser feito de forma manual (escrito) por
meio de carimbo, ou ainda se utilizando uma etiqueta.
Vejamos o exemplo:
Vejamos o exemplo:
FONTE: <http://codefree.mxatec.com/2015/02/05/ficha-de-registro-de-empregado-re-registro-
de-funcionarios-modelo-doc/>. Acesso em: 26 fev. 2017.
1 INTRODUÇÃO
O Art. 442 da CLT (BRASIL,1943) apresenta o conceito de contrato de
trabalho como sendo “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou
expresso, correspondente à relação de emprego”. Em outras palavras, pode-
se afirmar que é um ato jurídico firmado entre duas partes, que pode ser
escrito ou verbal.
2 CONTRATO DE TRABALHO
Conforme mencionado anteriormente, o Art. 443 da CLT aborda
duas formas de contrato individual de trabalho: por prazo determinado ou
indeterminado. Vamos entender a diferença entre cada um.
Nas situações em que o contrato por prazo determinado for do tipo “a” ou
“b”, é permitida uma prorrogação, desde que a soma dos dois não ultrapasse
dois anos (MACHADO; SANTOS, 2016).
Exemplo 1:
Contrato inicial =........................ 120 dias
Prorrogação =.. ............................ 90 dias
Total =.. ......................................... 210 dias
Exemplo 3:
Contrato de experiência =......... 30 dias
Prorrogação =.. ............................ 30 dias
Total =.. ......................................... 60 dias
FONTE:: <https://imgv2-2-f.scribdassets.com/img/document/21134000/original/
a12dca89d8/1487120213>. Acesso em: 27 fev. 2017.
1 INTRODUÇÃO
Jornada de trabalho nada mais é que a quantidade de tempo que o
empregado, por força de contrato de trabalho firmado, está à disposição
do seu empregador, seja trabalhando ou aguardando ordens. Na jornada de
trabalho, o empregado não pode utilizar do tempo para benefício próprio
(MACHADO; SANTOS, 2016).
2 JORNADA DE TRABALHO
A CLT (BRASIL, 1943) em sua seção II - Art. 58 escreve que a duração
normal do trabalho, para os empregados de qualquer atividade privada, não
deverá ultrapassar o limite de oito horas diárias, desde que não se tenha
expressamente fixado outro limite.
Parágrafo 1º: Não serão descontadas nem computadas como jornada extraor-
dinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco
minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários”. Ou seja, até
cinco minutos antes do horário de entrada e até cinco minutos após o horário
de saída do funcionário, totalizando 10 minutos, a empresa não é obrigada
a computar como horas extraordinárias.
Parágrafo 2º: O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho
e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado
na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso
ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.
Jornada de 7 horas
- Empregados sujeitos a horários variáveis das seções de técnica, telefones,
revisão,expedição, entrega e balcão das empresas que exploram serviços
de telefonia.
- Músicos.
- Operadores em serviços de telefonia, telegrafia submarina e subfluvial.
- Radialistas.
Jornada de 6 horas
- Aeroviários.
- Artistas (radiodifusão, fotografia, gravação, cinema, circo etc.).
- Bancários.
- Empregados de empresas de créditos, financiamento ou investimento.
- Operadores em serviços de telefonia, telegrafia submarina e subfluvial.
- Radialistas.
- Telefonista de mesa.
- Trabalhadores em minas no subsolo.
Jornada de 5 horas
- Noticiarista.
- Repórter (cinematográfico, fotográfico e de setor).
- Revisor (chefe de revisão).
- Fisioterapeuta.
- Músicos.
- Jornalistas profissionais.
- Editor.
- Radialista (setores de autoria e locução).
- Terapeuta ocupacional.
Jornada de 4 horas
- Técnico em radiologia (operador de raio X).
Vejamos o exemplo:
Vejamos o exemplo:
Já sabemos que João ganha 6,82 a hora, porém ele teve 2 horas
noturnas.
3 MENSALISTA X HORISTA
MENSALISTA
Exemplo:
HORISTA
FIGURA 13 – CALENDÁRIO
4 REGISTRO PONTO
Os estabelecimentos que possuam mais de dez empregados estão
obrigados a manter controle de marcação de entrada e saída, podendo ser
a) (X) Verdadeiro.
b) ( ) Falso.
I- Prestação de serviço.
II- Subordinação.
III- Pessoalidade.
IV- Pagamento de Salário.
( ) Recebe regras/ordens.
( ) De forma não eventual – habitual.
( ) Deve ser remunerado.
( ) O serviço não pode ser terceirizado.
a) ( ) EFD – Reinf.
b) (X) E – Social.
c) ( ) ECD – Fiscal.
d) ( ) ECF – Contábil.
a) ( ) 29,55.
b) ( ) 5,91.
c) ( ) 5,00.
a) (X) 35,46.