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RECURSOS
HUMANOS E DE
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
Seleção – após ser recrutado, o candidato passa pelo processo de seleção, que
indicará a pessoa certa para o cargo certo. Essa escolha tem que agradar ambos os
lados. Se assim não for, poderá trazer frustrações tanto para o colaborador quanto
para o empregador.
Trata-se de uma atividade um pouco mais complexa, pois os critérios de
seleção implicam a análise de muitas informações referentes às exigências
requeridas pelo cargo e a capacidade do candidato que vai assumi-lo.
Treinamento e Desenvolvimento
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como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, hora extra, adicional por trabalho
noturno e perigoso (o adicional de periculosidade), salário família, auxílio-doença.
Outros surgiram de conscientização das empresas quanto aos compromissos sociais
com os trabalhadores, e são espontâneos, isto é, dependem da vontade dos
dirigentes das organizações. Este é o caso das gratificações, dos empréstimos,
planos de saúde, complementação de aposentadoria, participação nos lucros.
EMPREGADOR,
EMPREGADO
Pessoa Física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob sua
dependência, mediante o pagamento de salário (art. 3° da CLT).
• Pessoa Física;
• Pessoalidade;
• Não-eventualidade (continuidade);
• Subordinação;
• Remuneração;
TIPOS DE TRABALHADORES
Aprendiz:
Trabalhador Avulso:
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entre vários sindicalizados, repartindo entre eles o valor recebido. O trabalhador
avulso típico é desenvolvido nos portos, na descarga de navios.
Entretanto a Lei n° 8.212/91 ampliou o conceito avulso para toso que, sem vínculo
empregatício, prestam para diversas empresas, serviços de natureza urbana ou rural,
com intervenção obrigatória do sindicato da categoria ou órgão gestor da mão-de-
obra. A Constituição Federal equipara os direitos do trabalhador avulso do
empregado regular (art. 7167, XXXIV)
Trabalhador Autônomo
Empregado Doméstico
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Portadores de deficiência: Proibição de qualquer discriminação no tocante a
salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência – Segundo o
consultor, também não deve gerar mudanças perceptíveis.
Redução de riscos: Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas
de saúde, higiene e segurança – Como o texto é genérico o consultor diz acreditar
que não deve haver muitas mudanças práticas, principalmente porque o trabalho
doméstico não é de alto risco.
Menores de 16 anos: Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição
de aprendiz, a partir de 14 anos – Na prática, o Estatuto da Criança e do Adolescente
já prevê essa proteção, segundo Eduardo Modena.
Horas extras: Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
50% à do normal – Também deve gerar ônus aos empregadores, já que muitos
exigem do empregado o trabalho em jornadas maiores.
Acordos coletivos: Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de
trabalho – Também não deve trazer mudanças, já que há poucas entidades
representativas de empregados e empregadores.
Renda variável: Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que
recebem remuneração variável – Na prática, não deve haver mudança, já que os
trabalhadores domésticos não costumam ter remuneração variável, como os garçons
e vendedores, por exemplo.
Proibição de discriminação: Proibição de diferença de salários, exercício de
funções e critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil – Para o
consultor, será difícil provar a discriminação, principalmente no caso da diferença de
salários, porque, em geral, a maioria das casas não tem mais de um trabalhador
doméstico.
Direitos que dependem de regulamentação
Trabalho noturno: Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno –
Segundo o consultor, o item ainda depende de regulamentação para a fixação dos
percentuais aos domésticos. Por lei, trabalho noturno, nas atividades urbanas, é o
realizado entre as 22 horas e as 5 horas.
FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – Pago pelo empregador no
valor de 8% do salário do empregado, que poderá receber o valor acumulado nas
hipóteses previstas em lei. Para o consultor, a aplicabilidade é imediata porque já há
regulamentação.
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Auxílio para creche: Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o
nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas – Também pode gerar a
elevação de custos insustentável para o empregador doméstico. Para o consultor, é
possível que sejam criadas alternativas como o pagamento pelo governo.
Salário-família: Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda nos termos da lei – Dependendo da forma de regulamentação, pode gerar
elevação de custos insustentável para o empregador doméstico. Para o consultor, é
possível que sejam criadas alternativas como o pagamento pelo governo.
Demissão com multa: Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária
ou sem justa causa, com indenização compensatória – Esse direito nunca foi
regulamentado, mas há o direito assegurado ao trabalhador do recebimento de
multa paga pelo empregador no valor de 40% do acumulado na conta do FGTS em
caso de dispensa involuntária. Para o consultor, a aplicabilidade, neste caso, é
imediata.
Seguro-desemprego: Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário –
Pago com recursos do FAT, o seguro é devido a inscritos no FGTS que são demitidos.
Não gera ônus ao empregador.
Seguro contra acidentes: Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa – Varia entre 1% e 3% do valor do salário de acordo com o risco.
Ainda precisa ser regulamentado pelo governo. Quanto à indenização, na prática, já
era devida.
Trabalhador Rural
São elementos essenciais para que haja condições para vínculo empregatício, alguns
requisitos, tais como:
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- a pessoa física;
- a pessoalidade (prestação pessoal do serviço);
- a continuidade (não-eventualidade);
- a subordinação, e
- a remuneração.
Admissão de pessoal
Documentos pessoais: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS),
fotografia, exame médico admissional (data anterior ou igual à admissão), Xerox
dos documentos (Carteira de Identidade, CPF, Título Eleitoral).
Documentos para fins de salário família: Certidão de nascimento dos filhos
(até 14 anos incompletos), cartão da criança (filhos até seis anos de idade) –
carteira de vacinação, comprovante de freqüência escolar (filhos a partir dos sete
anos), termo de tutela (no caso de guarda), atestado de invalidez (acima de 14
anos) – fornecido pela Previdência Social.
Formulário de Responsabilidade – Salário Família (termo de
responsabilidade), vale transporte (termo de compromisso), imposto de renda
(declaração de encargos da família), equipamento de proteção individual (Ficha
EPI).
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a)avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;
No exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma
suas atividades;
Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o médico emitirá o
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.
RISCOS
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( ) Iluminação inadequada
( ) Eletricidade/Eletrocussão
( ) Probabilidade de incêndio/explosão
( ) Outras situações de risco
( ) APTO(A) ( ) INAPTO(A)
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Exercícios
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autenticação das fichas no Ministério do Trabalho, que será feita pelo fiscal do
trabalho quando em “visita” à empresa.
O QUE ANOTAR
• Identificação do empregador;
• Número da matrícula;
• Dados pessoais do empregado;
• Anotações da documentação;
• Data da admissão;
• Natureza do cargo;
• Salário e forma de pagamento;
• Horário de trabalho;
• Descanso semanal;
• Beneficiários;
• Assinatura do empregador e do empregado.
•
• Alteração de salário;
• Acidentes de trabalho e doenças profissionais;
• Férias;
• Demissão;
• Observações;
• Contribuição Sindical;
• FGTS.
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Verso da Ficha de registro de empregado
CONTRATO DE TRABALHO
Conceito
Contrato individual de trabalho, conforme o artigo 442 da CLT, é o
acordo tácito ou expresso, verbal ou escrito por prazo determinado ou
indeterminado, que corresponde a uma relação de emprego, que pode ser objeto
de livre estipulação dos interessados em tudo quanto não contravenha às
disposições de proteção do trabalho, às convenções coletivas que lhe seja
aplicável e às decisões de autoridades competentes. Caracteriza-se toda vez que
uma pessoa física prestar serviço não eventual a outra pessoa física ou jurídica,
mediante subordinação hierárquica e pagamento de uma contraprestação
denominada salário.
O contrato é tácito quando o uma pessoa física ou jurídica
(empregador) não se opõe à prestação de serviços feita por uma pessoa física
(empregado), remunerando-o sem que antes tenha sido formalizado qualquer
acordo entre as partes.
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O contrato expresso é aquele firmado por escrito entre as partes. Nele,
o empregado e o empregador estabelecem um acordo antes do início da
prestação do serviço, ajustando as tarefas a serem cumpridas, a remuneração, o
horário de trabalho e etc.
Contrato de experiência
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Contrato de trabalho a tempo parcial
Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração
não exceda a 25 horas semanais. Nesta modalidade de contrato, o salário pago ao
empregado será proporcional à jornada de trabalho e para definir o valor, levar-
se-á em conta o salário de empregado que exerça a mesma função em jornada de
trabalho integral. Não poderá executar horas extras.
Os empregados contratados por outra modalidade, que não esta,
poderão optar pela adoção do regime de tempo parcial, através de manifestação
perante a empresa, com a existência de acordo ou convenção coletiva que
determinará a forma a ser adotada para essa manifestação de vontade.
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Interrupção e suspensão do contrato de trabalho
Em caso de interrupção ou suspensão do contrato de trabalho, o mesmo
continua vigente. Ocorrendo a suspensão do contrato, não há trabalho nem
remuneração; na interrupção, a paralisação da prestação de serviços é parcial,
deixando de vigorar apenas algumas cláusulas contratuais.
Casos de suspensão do contrato de trabalho: Licença não remunerada; Auxílio-
doença/acidentário após os primeiros 15 dias; Aposentadoria provisória;
Desempenho de cargo sindical com afastamento; Participação em greve, sem
perceber salários.
Casos de interrupção do contrato de trabalho: Domingos e feriados; Férias;
Falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmãos,... Casamento;
Nascimento de filho; Ausências justificadas pela empresa, com pagamento de
salário.
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Sujeitos do contrato de trabalho
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Contrato de trabalho por tempo indeterminado
IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES
Empregador: (Razão Social/nome do empregador), com sede em (xxx), na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), CEP (xxx), no
Estado (xxx), inscrito no CNPJ sob o nº (xxx), e no Cadastro Estadual sob o nº (xxx), neste ato representado pelo seu diretor
(xxx), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (xxx), CPF nº (xxx), residente e domiciliado na Rua
(xxx), nº (xxx), bairro (xxx), CEP (xxx), Cidade (xxx), no Estado (xxx);
Empregado: (Nome do empregado), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), Carteira de Identidade nº (xxx), CPF nº (xxx),
Carteira de Trabalho nº (xxx) e série (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), CEP (xxx), Cidade (xxx),
no Estado (xxx).
As partes identificadas acima, celebram entre si o presente Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado, regido pelas
cláusulas seguintes e demais disposições legais vigentes:
Cláusula 1ª – O presente contrato de trabalho por tempo indeterminado tem como fundamento a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
DO OBJETIVO
Cláusula 2ª - O Empregador admite aos seus serviços, na modalidade de contrato de trabalho por tempo indeterminado o
Empregado, na função de _________________________________ .
Cláusula 4º - O presente contrato terá duração por prazo indeterminado, sendo assegurado às partes o direito de rescisão a
qualquer momento, obrigando-se a parte que desejar rescindi-lo, comunicar a outra com aviso-prévio mínimo de 30 (trinta)
dias.
DA JORNADA DE TRABALHO
Cláusula 5ª – O trabalho executado pelo Empregado consistirá na jornada diária de ______ (total das horas diárias), de
__________ a __________ (especificar os dias da semana), com intervalo para repouso/refeição, das __________ a
__________, perfazendo um total de __________ horas semanais.
DA REMUNERAÇÃO
Cláusula 6ª - O Empregado perceberá a quantia mensal (ou diária, ou horária) de R$ ____________ (por extenso), efetuados
os devidos descontos permitidos por lei.
Cláusula 7ª – O empregado compromete-se a respeitar todas as normas legais da relação de emprego, bem como o
regulamento interno da empresa, cuja cópia lhe será entregue no momento da celebração deste contrato, bem como de utilizar
corretamente todos os equipamentos de segurança fornecidos, para fins de cumprimento das normas de segurança e medicina
do trabalho.
Cláusula 8ª - Em caso de dano causado pelo Empregado, fica desde já autorizado o Empregador a efetivar o desconto da
importância correspondente ao prejuízo, o qual fará, com fundamento no parágrafo único do artigo 462 da CLT, já que essa
possibilidade fica expressamente prevista em contrato.
Cláusula 9ª - Por estarem assim, justos e acordados, firmam o presente contrato de trabalho por tempo indeterminado em 02
(duas) vias de igual teor, juntamente com 2 (duas) testemunhas.
______________________________________________________________
(Carimbo e razão social da empresa (sócio/diretor/proprietário))
______________________________________________________________
(Assinatura do empregado)
______________________________________________________________
(Assinatura do responsável legal (quando menor))
______________________________________________________________
(Nome, RG e assinatura da testemunha 1)
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Jornada de Trabalho
A jornada de trabalho é o período que o empregado fica a disposição do
empregador. É pactuada entre empregado e empregador no ato da admissão no
contrato de trabalho. A jornada normal de trabalho não pode ultrapassar a 8 horas
diárias, 44 semanais e 220 mensais. Pode ser pactuado um aumento em um dia
não excedente há 2 horas diária com a compensação em outro. Então a hora é
normal ou extraordinária. Não há outra previsão.
Descanso Entre Jornadas – A legislação brasileira estabelece que
entre uma jornada de trabalho e outra, deve existir um mínimo de 11 horas
consecutivas de descanso (Art. 66 da CLT).
Descanso Intra-jornadas – Dentro da jornada de trabalho também é
obrigatório um intervalo para descanso, que pode ser: Jornada de acima de 6
horas (intervalo de no mínimo 1 hora), Jornada até seis horas e maior que 4 horas
(intervalo de no mínimo 15 minutos). A legislação estabelece uma duração
máxima de duas horas para o repouso intra-jornada. Tanto o limite de repouso
intra-jornada, como o mínimo, poderá ser alterado por autoridade competente.
Repouso semanal remunerado – Estabelece a legislação que a todo
empregado, deve ser assegurado um descanso semanal de 24 horas consecutivas,
que ressalvadas o motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa,
deverá coincidir com o Domingo, no todo ou em parte. Turno de revezamento:
deve ser assegurado ao menos 01 domingo por mês.
Jornadas especiais - Por suas peculiaridades, algumas categorias têm
jornadas diferenciadas:
JORNADAS ESPECIAIS
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+ de 6h diárias. (v. parágrafo 2o, art. 71,
CLT)
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como tal, deve ser compulsoriamente
observado, seja nas hipóteses de
jornada aquém ou além de seis horas
diárias, caso esse em que será aplicada
a regra constante do -caput- do mesmo
artigo 71 do Diploma
Consolidado.Recurso de revista não
conhecido.
*Interjornada - 12h.
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Cartão-ponto
Horas Extras
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Base de cálculo: O valor total da remuneração do empregado é
calculado sobre todas as verbas de natureza salarial (art. 457 da CLT).
Cargo de confiança e a hora extra - Não é devida hora extra ao
empregado que exerce função de confiança, desde que o salário pelo cargo seja
superior ao salário efetivo acrescido de 40%.
Conceito - É o trabalho executado em horas extraordinárias que vão
além da jornada normal, ou seja, é aquela que ultrapassa o limite legal ou
contratual da jornada diária ou semanal.
Considera-se que há duas modalidades de hora extra, as normais, que
são realizadas mediante acordo escrito, individual ou coletivo, de prorrogação de
horário e se darão por compensação ou prorrogação, e as anormais, que são
feitas sem necessidade de acordo prévio entre o empregador e o empregado e
ocorrem por força maior ou por serviço inadiável ou cuja inexecução possa
acarretar danos ao empregador.
O art. 7º da Constituição Federal determina que a hora extra seja
remunerada com, no mínimo, 50% de acréscimo sobre o valor da hora normal.
Nos acordos e nas convenções coletivas, podem ser homologados
valores iguais ou superiores a 50% para o adicional de hora extra que deverão ser
obedecidos pelo empregador.
As horas que deixarem de ser trabalhadas em decorrência de causas
acidentais ou de força maior, poderão ser compensadas pelos empregados em até
2 horas diárias por no máximo 45 dias ao ano, respeitando o limite de 10 horas
diárias.
As horas extras deverão ser destacadas, separadamente, das demais
remunerações, na folha de pagamento.
A legislação prevê alguns tipos de trabalho extraordinário:
Compensação: É a distribuição de horas da jornada de um dia em
outros, desde que a jornada diária não exceda 10 horas e de que a semanal não
exceda a 44 horas. Para essa distribuição, é preciso ser feito previamente, um
acordo escrito individual ou um acordo ou convenção coletiva de trabalho. Nesses
casos, não há pagamento de adicional de horas extras.
Força maior: Não há limite de jornada para os empregados maiores
(homens e mulheres), cuja remuneração será a da hora normal acrescida de, no
mínimo 50%. Em se tratando de menores, o limite de prorrogação será de 4 horas
diárias, com adicional de, no mínimo 50% sobre a hora normal. Os casos de força
maior deverão ser comunicados ao órgão local do Ministério do Trabalho, no prazo
de 10 dias para os empregados maiores, e 48 horas para os menores.
Prorrogação: Nas horas trabalhadas excedentes à jornada normal de
trabalho, é fixado o limite máximo é de 2 horas diárias com pagamento de hora
extra e mediante acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho.
Serviço inadiável ou cuja inexecução possa acarretar danos ao
empregador: A jornada poderá ser aumentada em até 4 horas diárias,
exclusivamente para os empregados maiores, com acréscimo de, no mínimo, 50%
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da hora normal. Os casos de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa
acarretar danos deverão ser comunicados ao órgão local do Ministério do
Trabalho, no prazo de 10 dias.
Descontos e encargos sobre a hora extra - Do valor resultante da
apuração das horas extras, o empregado terá os seguintes descontos: INSS
(cota-parte do empregado); e IR/Fonte e FGTS
Domingos e feriados - Ao trabalhador que executar trabalho extra em
domingos, feriados ou outro dia de descanso, é devido o pagamento acrescido de
100% sobre o valor da hora normal. Trabalho extra aos sábados, que não sejam
dias de descanso, é remunerado pela hora extra normal (50%).
Empregado doméstico e a hora extra - Em razão de a legislação
não assegurar ao doméstico, limite máximo de jornada, esta deve ser acertada
entre empregador e empregado.
Em razão dessa falta de definição, o empregado doméstico não faz jus
ao adicional por hora extra, devendo ser ajustar antecipadamente com o
empregador qualquer valor adicional que não conste do contrato.
Empregado em viagem e a hora extra - O empregado que pela
função exercida é obrigado a deslocar-se em viagem, tomando nessa
oportunidade suas próprias decisões com relação ao tempo gasto, não terá direito
às horas extras ocorridas durante a viagem, entretanto, quando o mesmo não for
tomador de decisões relativas ao tempo gasto, devendo prestar contas de como o
utilizou, terá direito ao recebimento das horas extras.
EXERCÍCIOS
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Calcule o DSR dos seguintes casos:
Salário: R$1340,00 por mês
Quantidade de horas extras a 50%: 21 horas, sendo mês de 26 dias
úteis , 05 domingos
Salário de R$ 1500,00
Quantidade de horas extras a 50% 10 horas, sendo mês de 26 dias
uteis e 5 domingos
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c) Salário R$ 350,00, horas extras 50% = 30 horas, horas extras 100% = 10
horas
2) José recebe um salário de R$ 460,00 e trabalha 220 h, por mês. Seu horário de
trabalho é das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 (segunda à sexta) e 08:00 às
12:00 (Sábados). Durante o mês de novembro fez os seguintes horários:
- Dia 01 – 08:00 às 12:00 das 14:00 as 18: 00
- Dia 02 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 19:42 (Feriado)
- Dia 03 – 08:00 às 12:42 das 14:00 às 18:37
- Dia 04 – 08:00 às 12:18 das 14:00 às 18:00
- Dia 05 – 08:00 às 12:00
- Dia 07 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 19:42
- Dia 08 – 08:00 às 12:21 das 14:00 às 18:00
- Dia 09 – 08:18 às 12:00 das 14:00 às 18:43
- Dia 10 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:43
- Dia 11 – 08:13 às 12:47 das 14:00 às 18:33
- Dia 12 – 08:00 às 14:13
- Dia 14 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 19:00
- Dia 15 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:37 (Feriado)
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- Dia 16 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 19:42
- Dia 17 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:00
- Dia 18 – 08:10 às 12:32 das 14:00 às 18:00
- Dia 19 – 08:00 às 12:00
- Dia 21 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:13
- Dia 22 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:00
- Dia 23 – 08:00 às 12:00 das 13:45 às 18:13
- Dia 24 – 08:00 às 12:00 das 14:00 às 18:00
- Dia 25 – 08:00 às 12:18 das 14:00 às 18:23
- Dia 26 – 08:00 às 13:30
- Dia 28 – 08:00 às 13:07 das 14:00 às 18:00
- Dia 29 – 08:00 às 13:00 das 14:00 às 18:12
- Dia 30 – 08:00 às 12:45 das 14:00 às 18:00
ADICIONAL NOTURNO
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Noturnas
Das Às
22h 22h 52min 30s 00h 52min 30s 1h
22h 52min 31s 23h 45 min 00s 1h 45 min 00s 2h
23h 45min 01s 00h 37min 30s 02h 37min 30s 3h
Adicional Noturno
Para saber o valor do adicional noturno, divida o Salário Base Mensal pelas Horas
Contratuais, e depois multiplique o valor da Hora Normal pelo Percentual do
Adicional Noturno (20%).
Exemplo:
Horas Contratuais: 220h
R$500,00 = 2,2727 (valor por hora diurna) x 20% = 0,45 (valor do adicional
noturno)
220 h
Exemplo:
34
Exercícios
Calcular Resposta
Calcular Resposta
35
Rendimento Bruto do mês
Calcular Resposta
36
VALE TRANSPORTE
37
Por outro lado, se 6% do salário base do trabalhador for superior ao
valor necessário para custear seu deslocamento, somente será descontado o valor
nominal dos vales.
Nesse caso, se outro trabalhador que recebe o básico de R$ 700,00
precisa de R$ 42,00 para seu transporte, ou seja, dentro do limite de 6%, terá
descontado em folha R$ 42,00 que é o valor nominal dos vales.
Encargos - Não tem natureza salarial, tampouco se incorpora à
remuneração do beneficiário, para quaisquer efeitos:
Não constitui base de incidência para o INSS ou depósito do FGTS;
Não é considerado para efeito de pagamento do 13º salário, de férias
ou de aviso prévio; e
Não configura rendimento tributável do beneficiário.
Exclusões - Não está obrigado a fornecer vale-transporte:
O empregador que proporcionar transporte adequado para o
deslocamento do empregado;
Quando o empregado residir próximo da empresa e não necessitar
condução para chegar até o local de trabalho;
Quando o funcionário utilizar-se de transporte próprio para chegar até o
local de trabalho, desde que firme declaração de não beneficiário de vale-
transporte;
Sempre que o empregado dispensar este benefício, por qualquer
motivo, desde que firme declaração de não beneficiário de vale-transporte;
Em deslocamento nos intervalos para refeição;
No período do gozo de férias do trabalhador; e;
Empregado com mais de 65 anos, que tem o benefício constitucional da
gratuidade dos transportes coletivos..
Início da concessão - O empregador tem a obrigação de fornecer ao
trabalhador condições para deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa
desde o momento em que for admitido pela empresa.
Não beneficiário de vale-transporte - O empregado que não
desejar usufruir o vale-transporte, pode abrir mão desse benefício, desde que
firme declaração.
Quantidade necessária - Para seu fornecimento deve-se observar a
quantidade de dias úteis do mês a fim de determinar a quantidade necessária,
lembrando que deve ser em número suficiente para que permita a locomoção do
empregado até o local de trabalho e seu retorno a sua residência durante esses
dias úteis.
Recibo de entrega de vales-transporte - O Empregador deve
fornecer o vale-transporte mensalmente, mediante recibo, no período anterior ao
pagamento do salário, ou seja, para desconto na folha do mês seguinte ao
recebimento.
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Substituição do vale-transporte - É proibido substituir o
fornecimento vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra
forma de pagamento.
EXERCÍCIOS
Vale Alimentação
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Para a sociedade: Redução de despesas e investimentos na área da
saúde com crescimento da atividade econômica e bem estar social.
Cadastramento da empresa - Para cadastrar-se no PAT, a pessoa
jurídica deve apresentar e registrar formulário nas agências dos Correios ou enviar
via internet pelo endereço
http://www.mte.gov.br/Empregador/pat/Beneficiarias/Conteudo/BeneficiariaCadas
trar.Asp , devidamente preenchido e instruído com os seguintes elementos:
Identificação da empresa beneficiária; Número de refeições maiores e menores;
Modalidade de serviços de alimentação e percentuais correspondentes (próprio,
fornecedor, convênio e cesta de alimentos); Número de trabalhadores
beneficiados por UF; Número de trabalhadores beneficiados por faixas salariais;
Termo de responsabilidade e assinatura do responsável pela empresa.
Estes documentos têm prazo indeterminado de validade, devendo-se ter
o cuidado de conservá-los, para todos os efeitos legais.
É recomendável que uma cópia dessa documentação seja mantida em
cada uma das filiais da empresa para efeito de fiscalização.
Conceito - O Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT foi
instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto
nº 5, de 14 de janeiro de 1991, com a finalidade de melhorar as condições
nutricionais dos trabalhadores, resultando na melhoria da qualidade de vida, na
diminuição dos acidentes de trabalho e no aumento da produtividade.
O Programa de Alimentação do Trabalhador, divide entre o Governo, a
empresa e o próprio trabalhador os custos da sua alimentação. O programa é
voltado para todos os empregados das empresas que a ele aderirem.
Concessão de mais de um benefício de alimentação - Se
atendidos os pressupostos do art. 5º da Portaria Interministerial nº 05 de 30 de
novembro de 1999, nada impede o empregador inscrito no Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT, de conceder mais de uma modalidade de
auxílio alimentação.
Desconto salarial - Conforme o artigo 4º da Portaria nº 3 de 1º
março de 2002, o empregador poderá descontar do salário do empregado, no
máximo, até 20% do custo direto da refeição.
Empresa fornecedora do PAT - É a empresa que prepara e vende a
alimentação, cestas de alimentos ou os chamados tíquetes para empresa
beneficiária fornecer ao trabalhador.
A empresa que pretende credenciar-se como fornecedora deverá
requerer seu registro no PAT mediante a apresentação do formulário próprio
oficial e carta de solicitação de registro adquiridos na Delegacia Regional do
Trabalho ou na internet. Sua validade é por tempo indeterminado.
Empresas beneficiárias - Empresas beneficiárias são as pessoas
jurídicas que concedem benefício alimentação aos seus empregados.
Beneficia-se do PAT as pessoas jurídicas de natureza pública ou privada,
as empresas sem fins lucrativos e todos os trabalhadores com contratos, com ou
sem vínculo empregatício.
40
Os gastos realizados por pessoa jurídica com o fornecimento de
alimentação aos seus empregados podem ser deduzidos como despesa
operacional e, quando a pessoa jurídica tiver o PAT aprovado pelo Ministério do
Trabalho, também poderá usufruir os seguintes benefícios:
As pessoas jurídicas de natureza pública ou privada podem beneficiar-
se tanto com o incentivo fiscal, dedução de até 4% do Imposto de
Renda devido, como com a não-incidência de encargos sociais sobre o
valor concedido em alimentação de primeira necessidade;
As empresas sem fins lucrativos beneficiam-se apenas quanto à não
incidência de encargos sociais sobre o valor concedido como benefício.
As empresas sem fins lucrativos beneficiam-se apenas quanto à não
incidência de encargos sociais sobre o valor concedido como benefício.
Estagiários - De acordo com a Ordem de Serviço INSS/DAF n.º 173 de
20 de novembro de 1997," o Programa de Alimentação pode alcançar, além dos
empregados da empresa beneficiária, os trabalhadores avulsos a seu serviço, bem
como os contratados por intermédio de empresa de trabalho temporário,
cessionária de mão de obra ou subempreteira. Da mesma forma, é extensivo os
benefícios do Programa, aos estagiários ou bolsistas previstos na Lei 6.494/1977.
Afastamento temporário do trabalho - Nos casos de afastamento
do trabalho, para o gozo de férias ou licença (acidentário, doença e maternidade),
o benefício do PAT não é obrigatório (OS MPAS 173/1997).
Caso o funcionário afaste-se temporariamente da empresa em gozo de
férias ou licença, logo após receber o benefício alimentação, a empresa tem o
direito de efetuar descontos dessa antecipação.
Isenções e incentivos para o empregador - Isenção de encargos
sociais sobre o valor da alimentação fornecida e dedução de até quatro por cento
no imposto de renda devido, como incentivo fiscal.
É permitido às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real
deduzir do Imposto de Renda devido, a título de incentivo fiscal, entre outros, o
valor correspondente à aplicação da alíquota do imposto sobre a soma das
despesas de custeio realizadas no período em Programas de Alimentação do
Trabalhador – PAT. (art. 10 da Lei 9.532/1997 e art. 2 da Portaria SIT 3/2002)
Incidências:
FGTS: Não constitui base de incidência do FGTS;
INSS: Não constitui base de incidência de contribuição
previdenciária;
IRRF: Não é configurada como rendimento tributável do
trabalhador.
O fornecimento da alimentação, sem a devida inscrição no PAT, gera
encargos sociais, ocasionando multas do INSS e do FGTS.
41
Incorporação ao salário - No Programa de Alimentação do
Trabalhador - PAT, a parcela paga "in-natura" pela empresa não é incorporada à
remuneração paga para quaisquer efeitos.
Modalidades adotadas pelo PAT para empresas beneficiárias -
Segundo a Legislação do PAT, o benefício concedido ao trabalhador não poderá
ser dada em espécie (dinheiro). O PAT permite a inscrição de empresas que se
enquadrem em pelo menos uma das modalidades:
Serviço próprio (autogestão) quando a empresa tem cozinha própria,
administra, produz e fornece refeições a seus trabalhadores;
Administração de Cozinha, quando uma outra empresa (terceirizada)
produz a alimentação dentro do refeitório da sua empresa.
Refeições transportadas quando a empresa compra de terceiros,
refeições prontas (produzidas fora da empresa) e as serve no local de
trabalho, em seu refeitório (no caso comum, a marmita). A empresa
poderá também fazer um convênio com um restaurante, para que
seus funcionários recebam a alimentação, isso poderá ocorrer desde
que as duas sejam cadastradas no PAT;
Convênio alimentação, quando fornece o chamado de tíquete
alimentação que o empregado utiliza para comprar os alimentos no
supermercado;
Convênio refeição, quanto fornece o tíquete refeição, que o
empregado poderá usar para almoçar/jantar/lanchar em qualquer
restaurante credenciado ao PAT;
Cesta de alimentos que é composta de produtos alimentícios de
primeira necessidade, embalados para transporte individual, fornecida
por empresas credenciadas ao PAT.
Número mínimo de empregados para participar do PAT - Todas
as empresas, independentemente do número de trabalhadores que possuam,
podem se inscrever no PAT em qualquer época do ano. A empresa poderá
participar do PAT com a quantidade mínima de um trabalhador contratado.
Prazo para registro - Não existe prazo para realizar o registro. A
inscrição passa a vigorar no momento do envio do formulário preenchido na
internet ou da data de postagem do formulário na ECT (Empresa de Correios e
Telégrafos).
A Portaria 05/99 estabelece que, uma vez efetivada a adesão ao PAT
esta será por prazo indeterminado, não havendo mais necessidade de as
empresas inscritas ou que venham a se inscrever terem que adotar anualmente
qualquer procedimento junto ao Órgão Gestor do Programa de Alimentação, no
sentido de apresentar seus formulários de inscrição.
Recadastramento anual - De acordo com a portaria interministerial
nº 05 de 30.11.99, as empresas inscritas no programa ou que venham a se
inscrever, não necessitam mais preencher anualmente o formulário de inscrição
junto ao PAT.
42
A empresa deverá informar anualmente no Relatório Anual de
Informações Sociais - RAIS, se participa ou não do PAT.
Rescisão de contrato de trabalho - Caso o funcionário seja demitido
logo após receber o benefício alimentação, a empresa tem o direito de efetuar
descontos dessa antecipação por ocasião de rescisão do contrato laboral ou
quando do empregado em gozo de férias ou licença.
A empresa beneficiária do Programa de Alimentação do Trabalhador –
PAT, poderá, pelo prazo de 6 meses, estender aos empregados demitidos, e pelo
prazo de 5 meses, aos empregados que estejam com contrato suspenso para
participação em curso ou programa de qualificação profissional, o benefício de
alimentação previsto nesse Programa. (art. 5ª §§ 2º e 3º da Medida Provisória nº
2.164-41, de 24 de agosto de 2001).
Como os demais benefícios vinculados ao PAT, este também tem caráter
facultativo, ou seja, a empresa não tem obrigação de conceder o benefício,
porém, caso o faça, deverá necessariamente beneficiar todos os trabalhadores
demitidos, no mesmo período, que percebam até cinco salários-mínimos.
Como a referida Medida Provisória estabelece apenas o limite máximo
de meses em que a empresa poderá conceder o benefício aos seus trabalhadores,
a empresa poderá fornecer por um prazo inferior a seis e 5 meses
respectivamente.
Sócios - O benefício do Programa de Alimentação do Trabalhador –
PAT, não pode ser estendido a sócios da empresa.
Salário-Família
43
feminino, reduzida em 5 anos essa idade quando se tratar de segurado
empregado em atividade rural.
Carência - A concessão do salário-família independe de carência.
Cessação do direito - Pela morte do filho ou equiparado, a contar do
mês seguinte ao do óbito, devendo ser apresentada cópia da certidão de óbito;
Quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a
contar do mês seguinte ao da data de aniversário; Pela recuperação da
incapacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da
cessação da incapacidade; Pelo desemprego, a partir do dia seguinte à dispensa.
Conceito - É a cota devida, mensalmente, ao segurado empregado
(exceto o doméstico) e ao trabalhador avulso, independente de período de
carência, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados (enteado
ou menor sob tutela), até os 14 anos de idade, ou inválidos de qualquer idade.
A invalidez do filho ou equiparado, maior de 14 anos, deve ser
verificada por exame médico-pericial a cargo da previdência social.
As cotas do salário-família não serão incorporadas, para quaisquer
efeitos, ao salário ou ao benefício.
Concessão - O salário-família é concedido, na proporção do respectivo
número de filhos menores de qualquer condição ou a eles equiparados, até 14
anos de idade ou inválidos.
Para solicitar a concessão do benefício o empregado deve apresentar ao
departamento de pessoal:
Cópia da certidão de nascimento dos filhos e da documentação
relativa aos equiparados, ou termo de tutela;
Atestado de vacinação obrigatória, quando menor de 7 anos de idade,
devendo ser apresentado anualmente todo mês de maio;
Termo de responsabilidade firmado pelo empregado, comprometendo-
se a comunicar à empresa ou ao INSS, qualquer fato que determine a
perda do direito ao benefício. O não-cumprimento do firmado no
termo de responsabilidade sujeita o empregado às sanções penais e
trabalhistas, cabíveis;
Comprovante de freqüência à escola, a partir dos sete anos de idade,
apresentado semestralmente nos meses de maio e novembro;
Prova do exame médio pericial a cargo do INSS, atestando a invalidez
do filho ou equiparado maior de 14 anos de idade.
Cumulatividade - O empregado vinculado a mais de um emprego faz
jus ao recebimento do salário-família relativo a cada emprego.
Definição do valor da cota - Para definir se o segurado terá direito
ou não ao recebimento do salário-família, deve-se considerar além do salário
contratual, outras parcelas que integram o salário-de-contribuição, tais como:
horas extras, adicional noturno, adicional por periculosidade, adicional por
insalubridade, etc.
44
Não integra a remuneração o 13º salário e o adicional de 1/3 de férias
previsto na Constituição Federal, artigo 7º, inciso XVII.
Equiparações - Equipara-se a filho, mediante declaração do segurado,
o enteado, o menor que, por determinação judicial esteja sob sua guarda e o
menor que esteja sob sua tutela e não possua condições suficientes para o próprio
sustento e educação.
Exclusões - Estão excluídos do benefício do salário-família, o
empresário, mesmo sendo segurado obrigatório da Previdência Social e o
empregado doméstico (Lei 8.213/1991).
Falta do empregado - O salário-família, correspondente ao mês de
afastamento do trabalho, será pago pela empresa ou pelo sindicato, conforme o
caso, e o mês da cessação do benefício pelo INSS. (Decreto 611/1992).
Incidências - A cota do salário-família não integra o salário-de-
contribuição e não está sujeita a qualquer incidência.
Menor sob guarda - A cota do salário-família relativa ao menor sob
guarda será devida ao segurado com contrato de trabalho em vigor desde 13 de
outubro de 1996, data da vigência da Medida Provisória nº 1523, convertida na
Lei nº 9.528/1999, bem como ao trabalhador avulso que na mesma data se
encontrasse nessa condição.
Pagamento - Será pago mensalmente, mediante documentação
exigida:
Pelo empregador:
Ao empregado juntamente com a sua remuneração, inclusive a do
mês correspondente ao afastamento do trabalho por motivo de
doença, e deduzido quando do recolhimento das contribuições sobre a
folha de salário;
A empregada que esteja em gozo do salário maternidade,
condicionada à apresentação da documentação necessária;
Pelo sindicato mediante convênio com o INSS, ao trabalhador avulso;
(Anexo 2)
Pelo Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO) ou pelo sindicato,
mediante convênio com INSS, ao trabalhador portuário avulso; (Anexo
2).
Pelo INSS:
Ao segurado empregado e trabalhador avulso em gozo de
aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, inclusive o mês de
cessação do benefício;
Ao segurado trabalhador rural aposentado por idade aos 60 anos se
do sexo masculino e 55 anos se do sexo feminino, juntamente com a
aposentadoria;
45
Aos demais empregados e trabalhadores avulsos aposentados aos 65
anos de idade se do sexo masculino e 60 se do sexo feminino,
juntamente com a aposentadoria.
Pagamento integral - As cotas do salário-família serão pagas
integralmente quando: O nascimento do filho ocorrer no curso do mês; No mês
em que o segurado apresentar a documentação necessária; No mês em que o
filho ou equiparado completar 14 anos de idade; No mês em que ocorrer o óbito
do filho ou equiparado; No mês em que ocorrer a cessação da invalidez do filho
ou equiparado; No mês de afastamento do segurado para fins de recebimento de
benefício; No mês de cessação do benefício, o salário-família será pago pelo INSS
para o trabalhador avulso o valor da cota será integral, independentemente do
número de dias trabalhados no mês.
Pai e mãe empregados - Pai e mãe que forem segurados
empregados, mesmo que trabalhem na mesma empresa, terão ambos o direito ao
salário-família.
Proporcionalidade - O salário-família será pago integralmente pela
Empresa, Sindicato, ou Órgão Gestor de mão-de-obra no mês de afastamento por
motivo de aposentadoria por invalidez ou de gozo de auxílio-doença ao
empregado e trabalhador avulso. Nos meses de admissão e demissão é pago
proporcionalmente aos dias trabalhados.
Cotas retroativas - Quando o segurado não apresentar os
documentos necessários para preencher os requisitos que lhe darão direito ao
recebimento das cotas de salário-família, ocorre a suspensão do pagamento.
A suspensão pode ser suprimida posteriormente mediante
preenchimento dos requisitos.Uma vez preenchidos os requisitos a suspensão é
levantada e o beneficiário volta a ter direito as cotas do salário-família.
Os valores não pagos no período de suspensão, são devidas no mês em
que for apresentado a documentação que habilite ao benefício.
Reembolso - O empregador será reembolsado dos valores pagos a
título de salário-família, mediante dedução na GPS, quando do recolhimento das
contribuições previdenciárias mensais.
Separação judicial, divórcio ou perda do pátrio-poder - No caso
de separação judicial, divórcio ou perda do pátrio-poder, o salário-família será
pago, diretamente, àquele a cujo cargo ficar a manutenção do menor.
1) Apure o valor das horas extras, salário-família (se for o caso) e o total a receber,
considerando: ( Carga horária: 200 horas mensais)
47
Adicional de Insalubridade
48
agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Discriminação do pagamento - O valor referente ao adicional deverá
ser discriminado separadamente. A falta da discriminação obriga o empregador a
novo pagamento.
Incidências sobre o adicional - Sobre os adicionais pagos, incidirão:
a) para o empregado: INSS; Imposto de Renda Retido na Fonte.
b) para o empregador: FGTS; INSS;
Limite de Tolerância - É a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada como a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Os agentes classificam-se em: químicos: exemplo chumbo; físicos:
exemplo calor; e biológicos: exemplo doenças infecto-contagiosas.
Reflexos do adicional por insalubridade - 13º salário; Aviso prévio;
Férias; Repouso semanal remunerado; e Rescisão contratual.
Não acumulação de adicionais - O empregado que exercer suas
atividades sob condições de insalubridade e periculosidade, deverá optar pelo
adicional que lhe for mais vantajoso, não lhe sendo permitida a acumulação dos
dois benefícios.
Supressão do adicional - Não existe o direito adquirido, pois se trata
de salário condicionado à existência do fator de risco, que uma vez eliminado, faz
desaparecer o motivo do adicional.
O simples fornecimento de aparelho de proteção ou o fato do
empregado não trabalhar durante toda jornada em ambiente hostil, não exime o
empregador do pagamento do adicional, uma vez que somente a eliminação ou a
adequada diminuição da nocividade, pode levar à supressão do adicional.
Trabalho do menor - É vedado o trabalho do menor nos locais e
serviços perigosos ou insalubres, constantes da Portaria nº 20, de 13/09/2001,
que relaciona onde não será permitido o trabalho do menor, independente do uso
de equipamentos de proteção individual.
EXERCÍCIOS – INSALUBRIDADE
49
c) Salário de R$2.300,00 insalubridade de 40%
Adicional de Periculosidade
50
Enquadramento - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em
condições de periculosidade, serão devidos somente a contar da data da inclusão
da respectiva atividade noa quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho, assim,
caso o ramo de atividade ainda não tenha sido enquadrado, mesmo que com
atividades e operações que nitidamente ponham em risco a integridade física do
trabalhador, não é devido o adicional. (NR-16).
Explosivos - São substancias capazes de rapidamente se
transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas.
Limite de tolerância - É a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada como a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral."
Os agentes classificam-se em: químicos: exemplo chumbo; físicos:
exemplo calor e biológicos: exemplo doenças infecto-contagiosas.
Liquido inflamável - É todo aquele que possui ponto de fulgor inferior
a 70º C e pressão de vapor que não exceda 2,8 Kg/cm² absoluta a 37,7º C.
Não cumulatividade de adicionais - O empregado que exercer suas
atividades sob condições de periculosidade ou insalubridade, deverá optar pelo
adicional que lhe for mais conveniente, não lhe sendo permitida a acumulação dos
dois benefícios.
Prescrição do adicional - Não existe o direito adquirido, pois se trata
de salário condicionado à existência do fator de risco, que uma vez eliminado, faz
desaparecer o motivo do adicional.
Radiações ionizantes ou substâncias radioativas - O Ministério do
Trabalho, através da Portaria nº 3.393, de 17 de dezembro de 1987, adotou como
atividades de risco em potenciais concernentes a radiações ionizantes ou
substâncias radioativas, o “Quadro de Atividades e Operações Perigosas”,
aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
O empregado que desenvolver atividades e operações enumeradas no
referido quadro receberá o adicional de periculosidade de 30% sobre seu salário
básico, nos termos do art. 193, § 1ºCLT.
Trabalho do menor - É vedado o trabalho do menor nos locais e
serviços perigosos ou insalubres, constantes da Portaria nº 20, de 13/09/2001,
que relaciona onde não será permitido o trabalho do menor, independente do uso
de equipamentos de proteção individual.
51
EXERCÍCIOS - PERICULOSIDADE
e) Salário R$ 1.650,00
Periculosidade 30%
Horas extras 100% = 12h
52
Adicional por Transferência
Contribuição Previdenciária
TABELA VIGENTE
54
de 2.331,89 até 4.663,75 11,00
Exercícios
Exercícios - INSS
1. Salário = 600,00
H.E = 55,00
Total = 655,00
2. Salário = 590,00
H.E = 20,00
Ad. Noturno = 40,00
Total = 650,00
3. Salário = 720,00
13º Salário = 720,00
Férias = 720,00
1/3 Férias = 240,00
Total = 2.400,00
55
4. Salário = 550,00
Prêmio = 60,00
Horas extras = 120,00
Total = 730,00
56
Apurar o desconto previdenciário dos colaboradores abaixo
57
Somar todos os valor de INSS e preencher a guia de GPS para ser recolhido
ao governo.
58
Os empregadores são obrigados a depositar até o dia 07 de cada mês
(se no dia 07 não houver expediente bancário, o prazo será o dia útil
imediatamente anterior), na conta vinculada do trabalhador, a importância
correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada
trabalhador.
Considera-se, para efeito de remuneração, o salário acrescido
de todos os adicionais. Os recolhimentos do FGTS deverão ser efetuados por
intermédio da GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social. Quando da rescisão de contrato de trabalho, será utilizada a guia própria
para esse fim – GRFC.
A GFIP deve ser apresentada obrigatoriamente em meio magnético,
gerada pelo sistema SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e
Informação à Previdência Social, fornecido gratuitamente. Somente será utilizada
em meio papel nos casos de depósito recursal ou empregado doméstico.
Para fins de quitação, a GFIP deverá ser apresentada em 2 vias, com a
seguinte destinação: 1ª via – CAIXA/Banco conveniado, 2ª via –
Empregador/Contribuinte.
O cadastramento do empregador/contribuinte e do trabalhador, no
sistema FGTS, dar-se-á quando do seu primeiro recolhimento.
Cada formulário deverá conter apenas uma competência.
O 13º Salário, inclusive suas antecipações, deverá ser informado
separadamente da remuneração regular, em campo próprio.
Para cálculo de recolhimentos em atraso, deverão ser observados os
procedimentos divulgados pela CAIXA, em Edital publicado, mensalmente, no
Diário Oficial da União.
Rendimentos R$ 849,00
FGTS x 8%
Valor a ser depositado R$ 67,92
59
EXERCÍCIOS SOBRE FGTS
60
MODELO DE GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e informações e informações
a previdência social
61
Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF
62
Fórmula para calcular imposto de renda retido na fonte
(–) pensão (–) dependentes (-) previdência privada= Base de cálculo para IR
63
Apurar o IRRF dos colaboradores relacionados com base no
exercício anterior:
64
1. Salário: 2.500,00
Horas extras: 200,00
13º Salário: 500,00
Adicional de Insalubridade: 204,00
Pensão alimentícia de 20% do salário base
Dependentes para IR: 02
2. Salário: 5.000,00
Horas extras: 400,00
Gratificação: 500,00
Adicional de Insalubridade: 102,00
Pensão alimentícia de 30% do rendimento bruto mensal
Dependentes para IR: 03
3. Salário: 8.000,00
65
Horas extras: 400,00
Gratificação: 500,00
Adicional de Insalubridade: 102,00
Pensão alimentícia de 30% do rendimento bruto mensal
Dependentes para IR: 03
66
67
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)
Base de cálculo - Nos termos do art. 582, § 1º, letras "a" e "b" da CLT,
considera-se um dia de trabalho o equivalente a:
a) uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por
unidade de tempo (hora, dia, semana, quinzena ou mês);
b) 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração
for paga por tarefa, empreitada ou comissão.
O desconto da contribuição sindical corresponde a um dia normal de
trabalho, ou seja, vai ser composta da remuneração que corresponda à jornada
diária normal do empregado, assim, as horas extras não irão compor sua base de
cálculo, uma vez que estas horas são realizadas além da jornada normal.
Conceito - Anteriormente chamado de Imposto Sindical, é a prestação pecuniária
devida por todos aqueles que participam de uma determinada categoria
econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato
representativo da mesma categoria ou profissão. Na inexistência dessa categoria,
o recolhimento será feito à federação correspondente à mesma categoria
econômica ou profissional (art. 591 da CLT).
A Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e
corresponderá à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma
de pagamento.
Filiação sindical - Ninguém é obrigado a filiar-se a qualquer sindicato, mas
todas pertencem a uma categoria, por isso, são obrigadas a contribuir anualmente
68
para a manutenção da entidade sindical de sua categoria. Em virtude dessa
obrigatoriedade, fazem jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva,
inclusive o dissídio.
Participação em concorrência pública - O art. 607 da CLT estabelece que "é
considerado como documento essencial ao comparecimento às concorrências
públicas ou administrativas e para fornecimento às repartições paraestatais ou
autárquicas, a prova da quitação da respectiva Contribuição Sindical, descontada
dos respectivos empregados".
Profissional liberal - Ao profissional incumbe optar pelo pagamento da
Contribuição Sindical unicamente à entidade sindical representativa da categoria
profissional a qual pertence, nos casos deste trabalhar em empresa, exercendo
efetivamente a profissão, ou, se apesar de trabalhar sob o regime de vínculo
empregatício, não exercer a profissão perante o empregador, mas a exercer
autonomamente. (CLT, art. 585).
Tipos de contribuição:
Contribuição sindical obrigatória: Contribuição sindical devida por todos os
trabalhadores que é descontada diretamente da folha de pagamento do
trabalhador. O trabalhador é compelido a contribuir para o sindicato que está
vinculado a sua categoria no mês de Março. Se for admitido depois desse mês, o
desconto será efetuado no primeiro pagamento.
Contribuição confederativa: Contribuição de Associado estabelecido em
Assembléia da Geral da Categoria, devida por membro da categoria e associado
do Sindicato.
Contribuição assistencial: Contribuição que é determinado em Assembléia Geral do
Sindicato da Categoria, não é devida por todos os trabalhadores e sim pelos
associados; é vedado desconto sem autorização do trabalhador.
FÉRIAS
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gozo. Se as férias coletivas forem superiores ao direito do empregado, a empresa
deverá pagar os dias excedentes como complemento de pagamento de férias.
4) Pedro foi contratado no dia 02/01/2015. Seu salário base era de R$ 886,64.
Calcule suas férias proporcionais até o dia de hoje.
5) Daniela foi contratada no dia 15/05/2015. Seu salário base era de R$ 680,00.
Calcule suas férias proporcionais até o dia de hoje.
13º SALÁRIO
71
EXERCÍCIOS SOBRE 13º SALÁRIO
a. Manuel foi contratado no dia 01/02/2015 e demitido em 16/11/2015. Seu salário
base era de R$ 880,00. Calcule seu 13º.
LICENÇA MATERNIDADE
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RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS - RAIS
RESCISÃO CONTRATUAL
Rescisão por dispensa sem justa causa com mais de um ano de serviço:
O empregado terá direito a:
- aviso prévio;
- férias proporcionais indenizadas;
- férias vencidas se ainda não as tiver gozado;
- acréscimo sobre férias (mínimo 1/3);
73
- 13º salário;
- o empregador ficará obrigado a depositar na conta vinculada do
trabalhador no FGTS, valores referentes ao mês da rescisão e ao anterior;
- saldo de salário;
- multa rescisória.
74
-
FOLHA DE PAGAMENTO
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Repouso semanal remunerado: Descanso de um dia por semana,
remunerado pelo empregador como se de serviço fosse, para os
empregados regidos pela legislação trabalhista.
Salário: Salário é o preço convencionado no contrato de trabalho pela
locação dos serviços do empregado ao empregador.
Salário-família: Quantia mensal, devida ao segurado empregado
(exceto o doméstico) e ao trabalhador avulso, independente de
período de carência, na proporção do respectivo número de filhos ou
equiparados (enteado ou menor sob tutela), até os 14 anos de idade,
ou inválidos de qualquer idade.
Salário maternidade: Aquele que é pago à mulher grávida, no período
de quatro semanas antes e doze semanas depois do parto permitindo
o seu afastamento do trabalho com direito ao salário integral.
DESCONTOS:
Adiantamentos: Pagamento prévio, efetuado antes de chegado o
tempo, em que seria exigível, exceptuando-se os que são efetuados
por força de acordo ou convenção coletiva ou mesmo por liberalidade
do empregador.
Alimentação: Benefício concedido pelo empregador ao empregado,
com a finalidade de melhorar as condições nutricionais dos
trabalhadores, resultando na melhoria da qualidade de vida, na
diminuição dos acidentes de trabalho e no aumento da produtividade.
Contribuição previdenciária: É o desconto no salário do empregado
que deve ser recolhido ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
por autônomos, empregados, avulsos e empregadores com a
finalidade de custear a seguridade social.
Contribuição sindical: Anteriormente chamado de Imposto Sindical, é
a prestação pecuniária devida por todos aqueles que participam de
uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma
profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma
categoria ou profissão.
Faltas e atrasos: Não comparecimento do empregado ao local de
trabalho ou a chegada ao local de trabalho após o início do horário de
trabalho.
Imposto de renda retido na fonte: É aquele que incide sobre o salário
do trabalhador e é descontado do empregado na folha de pagamento.
Vale-transporte: É o benefício que o empregador antecipa ao
trabalhador, para utilização efetiva em despesas de deslocamento
residência-trabalho e vice-versa, mediante pagamento em vale-
transporte.
76
Dia do pagamento - Alguns empregadores efetuam o pagamento da folha no
último dia do mês, outros, no limite máximo permitido por lei que o quinto dia útil
do mês subsequente ao vencido. No caso de pagamento quinzenal ou semanal, o
limite máximo é o quinto dia subsequente.
Mesmo não havendo expediente no sábado, de acordo com a IN SRT nº
01, de 07/11/1989, este dia é considerado dia útil.
O Pagamento pode ser feito com depósito em conta, cheque ou
dinheiro. Em caso de pagamento em cheque, deve o empregador proporcionar ao
empregado, horário que permita o desconto do cheque imediatamente após sua
emissão, além de providenciar condições que impeçam qualquer atraso no
recebimento do salário, inclusive gastos com transporte.
77
ATIVIDADES SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO
1º) Observar os dias em que há ocorrência quanto ao horário normal de trabalho. Neste
exemplo:
Dia 06 –
Dia 11 –
Dia 22 –
78
2º) Montar o demonstrativo de pagamento para preenchimento tão logo já descobertos
os valores, através dos dados disponíveis:
EMPRESA CNPJ
TOTAIS
LÍQUIDO A RECEBER
Salário Base Salário Bruto Sal. Contribuição Sal. Tributável IR Depósito
FGTS
79
Cálculo de horas de atraso =
Cálculo do DSR =
O Desconto incidirá de acordo com o valor que sai mais em conta do trabalhador.
INSS
IRRF
Líquido a receber
Depósito FGTS
80
Os seguintes funcionários foram até o setor de recursos humanos de sua empresa para
solicitar o comprovante de pagamento de seus salários para a conferência de seus saldos
depositados em sua contas pois estavam com dúvidas sobre a soma dos valores, para isso,
todos levaram consigo cópias de suas fichas pontos. Sua atividade será fazer os cálculos para
esclarecer as dúvidas desses entregar seus comprovantes de pagamentos:
Resolução
81
NOME DO FUNCIONÁRIO: MATRÍCULA:
MAGDA FONSECA 1247
EMPRESA CNPJ
TOTAIS
LÍQUIDO A RECEBER
Salário Base Salário Bruto Sal. Contribuição Sal. Tributável IR Depósito FGTS
Resolução
1º) Observar os dias em que há ocorrência quanto ao horário normal de trabalho. Neste
exemplo:
83
2º) Montar o demonstrativo de pagamento para preenchimento tão logo já descobertos
os valores, através dos dados disponíveis:
TOTAIS
LÍQUIDO A RECEBER
Salário Base Salário Bruto Sal. Contribuição Sal. Tributável IR Depósito FGTS
Cálculo do DSR =
84
Para o trabalhador sai mais em conta pagar suas passagens individual, ou melhor, do
próprio bolso, esse valor não é descontado na folha, pois ele pode comprar
separadamente.
Cálculo do INSS
IRPF
Depósito FGTS
1º) Observar os dias em que há ocorrência quanto ao horário normal de trabalho. Neste
exemplo:
Demonstrativo de pagamento:
NOME DO FUNCIONÁRIO: MATRÍCULA:
86
EMPRESA CNPJ
TOTAIS
LÍQUIDO A RECEBER
Salário Base Salário Bruto Sal. Contribuição Sal. Tributável IR Depósito FGTS
Conforme o cartão ponto, verifica-se que a funcionário não teve horas extras nem horas
de atraso, seu ponto está correto, sem ocorrências.
Demonstrativo de pagamento:
NOME DO FUNCIONÁRIO: MATRÍCULA:
JOANA DUTRA 1068
EMPRESA CNPJ
88
Banco Agência Conta Corrente Mês/Ano de referência Dta. pgto
TOTAIS
LÍQUIDO A RECEBER
Salário Base Salário Bruto Sal. Contribuição Sal. Tributável IR Depósito FGTS
89
Quadro comparativo entre a antiga (nº6494/77) e a nova Lei do Estágio (nº 11.788/08)
O QUE MUDA
Instituições de ensino: determinação das condições para a Instituições de ensino: passam a designar um professor orientador, da área
contratação dos seus estudantes em programas de estágio. a ser desenvolvida no estágio, e a exigir do educando a apresentação
periódica de um relatório de atividades.
Perfil dos contratantes: Pessoas jurídicas de direito privado Perfil dos contratantes: também podem contratar estagiários, todos os
e os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito conselhos de fiscalização profissional.
Federal e dos Municípios.
Obrigatoriedades dos contratantes: Formalizar o estágio Obrigatoriedades dos contratantes: Designar um supervisor para cada dez
com um termo de compromisso assinado pelas partes estagiários; enviar uma avaliação semestral do estagiário para a IE
envolvidas. Adequar o programa de estágio às determinações correspondente e de um resumo das atividades ao próprio estagiário ao fim do
das IEs. seu treinamento.
Proporção de estagiários de educação superior, Proporção de estagiários de nível médio de formação geral: Varia de
profissional e especial: Livre. acordo com o porte das entidades concedentes:
I – de 1 a 5 empregados: 1 estagiário;
II – de 6 a 10 empregados: até 2 estagiários;
II – de 11 a 25 empregados: até 5 estagiários;
IV – acima de 25 empregados: até 20% de estagiários.
90
5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de
23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de
24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
O Presidente da República,
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
91
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior,
de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens
e adultos e atestados pela instituição de ensino;
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes
estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País,
autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de
estudante, na forma da legislação aplicável.
V – cadastrar os estudantes.
92
cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de
seus educandos:
93
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre
a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu
representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível
com as atividades escolares e não ultrapassar:
94
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do
ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio
regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em
que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40
(quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico
do curso e da instituição de ensino.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder
2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual
ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
95
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata
este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da
data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu
representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte
concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de
integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer
das partes.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível
superior e de nível médio profissional.
96
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
......................................................................
......................................................................
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o
cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá
ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino
fundamental.” (NR)
97
1. O que é estágio?
Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto pedagógico do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, que não é realizado
com o intuito de cumprir com requisitos obrigatórios para aprovação e obtenção de diploma.
Não, o estágio não caracteriza vínculo empregatício de qualquer natureza, desde que
observados seus requisitos legais, não sendo devidos encargos sociais, trabalhistas ou
previdenciários.
I. O estudante que realizará o estágio tenha matrícula e frequência regular em curso de educação superior, de educação profissional,
de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos e atestados pela instituição de ensino;
II. Seja celebrado o termo de compromisso entre o estudante, a empresa ou entidade concedente do estágio e a instituição de ensino;
III. As atividades realizadas pelo estagiário sejam compatíveis com as atividades descriminadas no termo de compromisso de estágio ou
no plano de atividades de estágio.
98
7. As atividades de estágio precisam estar relacionadas com a minha área de
formação educacional?
Sim, o estágio deve estar relacionado com a formação educacional do estudante, sendo
sempre compatível com o projeto pedagógico do curso.
I. 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II. 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio
e do ensino médio regular;
III. 40 (quarenta) horas semanais somente em cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas
presenciais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Não, mas somente quando se tratar de estágio obrigatório. Nos casos de estágio não
obrigatório, a concessão de bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação é obrigatória.
Não. Assim como a remuneração, nos casos de estágio obrigatório, a concessão de auxílio-
transporte é facultativa, sendo obrigatória somente em casos de estágio não obrigatório.
O estágio pode ter duração de até 2 (dois) anos na mesma empresa ou entidade concedente,
exceto quando se trata de estagiário portador de necessidades especiais.
O Termo de Compromisso de Estágio deve ser assinado pelo próprio estagiário, por um
representante da empresa ou entidade concedente, pelo Diretor da Fatec Americana, Professor
Rafael Ferreira Alves, e pela responsável pelo Setor de Estágio da Fatec Americana, Quézia
Barrsoso Silva Taver.
O Plano de Atividades de Estágio deve ser assinado pelo próprio estagiário, pelo supervisor
do estagiário na empresa ou entidade concedente e pelo coordenador do curso do estagiário na
Fatec Americana.
100
19. Após a entrega na faculdade, quanto tempo leva até eu poder retirar meu
estágio assinado?
Em condições normais, a documentação de estágio fica disponível para ser retirada, já com
todas as assinaturas, em aproximadamente 4 (quatro) ou 5 (cinco) dias úteis. No entanto, em
situações específicas, como em períodos de recesso ou quando são identificados problemas
nos documentos, esse tempo pode ser maior.
Sim, a faculdade aceitará os documentos atrasados, desde que a data de entrega na Secretaria
Acadêmica não ultrapasse o limite de 2 meses do início do estágio.
Sim, desde que não haja tempo suficiente para locomoção do estagiário da faculdade até o
local de estágio e que não haja choque entre o horário de aula e o horário de estágio. Em
períodos de recesso e férias escolares, excepcionalmente, o horário de estágio pode ser no
mesmo horário de aula.
Sim, desde que a soma das cargas horárias diárias e semanais não ultrapassem os limites
máximos permitidos pela lei.
Para se alterar alguma informação nos documentos de estágio após a assinatura, é preciso que
seja feito um Termo de Alteração, especificando a cláusula a ser alterada e a nova redação da
mesma.
24. O que deve ser feito para se prorrogar a data de término do Termo de
Compromisso de Estágio?
Para se prorrogar o estágio, é preciso que seja feito um Termo de Alteração, alterando o item
“d” da cláusula segunda do Termo de Compromisso de Estágio, informando a nova data de
término do estágio.
101
25. O que deve ser feito para se encerrar o estágio antes da data de término do
Termo de Compromisso de Estágio?
Não, pois o estágio só pode ser realizado enquanto o estudante estiver regularmente
matriculado e frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O estágio não obrigatório pode ser realizado desde o primeiro semestre do curso.
O estágio obrigatório pode ser realizado a partir do semestre definido no Manual de Estágio
Obrigatório de cada curso.
Sim, desde que o Manual de Estágio Obrigatório do curso permita esse tipo de convalidação
de horas.
102
31. Quantas horas de estágio obrigatório devo cumprir?
A quantidade de horas necessárias para o estágio obrigatório varia de acordo com cada curso,
sendo definida no Manual de Estágio Obrigatório do mesmo.
32. Meu estágio está com problemas e precisa ser corrigido. O que devo fazer?
33. Tenho algumas dúvidas sobre o estágio não obrigatório. O que devo fazer?
Em caso de dúvidas sobre o estágio não obrigatório, você deve procurar a Direção da Fatec
Americana e falar com Quézia, através do email assessoria@fatec.edu.br , ou Caio, através do
email aux.direcao@fatec.edu.br .
34. Tenho algumas dúvidas sobre o estágio obrigatório. O que devo fazer?
Em caso de dúvidas sobre o estágio obrigatório, você deve procurar o coordenador do estágio
obrigatório do seu curso.
Caso você precise de mais informações sobre questões relacionadas a estágio, você pode
consultar a lei 11.788/2008, a nova lei de estágio.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
103
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na
proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma
empresa.
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de
serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até
90 (noventa) dias.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Guido Mantega
Carlos Lupi
Fernando Damata Pimentel
Miriam Belchior
Garibaldi Alves Filho
Luis Inácio Lucena Adams
Como funciona
Antes da lei, o trabalhador cumpria o aviso prévio conforme a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Se deixava o emprego voluntariamente, tinha que continuar trabalhando por
30 dias. Se não quisesse, deveria ressarcir a empresa. Já, quando o empregado era dispensado,
a empresa deveria mantê-lo no trabalho por 30 dias ou liberá-lo, pagando pelo período não
trabalhado.
104
Para cumprir ou receber aviso prévio pelo período máximo (90 dias), o trabalhador
precisa ter vínculo empregatício com o contratante por pelo menos 20 anos.
Uma regulamentação por parte do governo federal para deixar clara a aplicação da
legislação, prometida pelo Ministério do Trabalho, não tem previsão para sair. No
entanto uma circular interna, emitida no fim do ano passado e destinada a servidores
que atuam com rescisões de contratos de trabalho, dá uma diretriz do que pensa o
governo federal sobre o assunto.
LEI
105
relacionadas com a profissionalização.
JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho não deve ser superior a seis horas diárias, admitindo-se a
de oito horas para os aprendizes que já tiverem completado o Ensino Médio, se
nessa jornada forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.
CONTRATO
ENCARGOS
106
Entenda o que é jovem aprendiz e como se inscrever!
107