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A Neurociência é uma área da Biologia especializada no estudo do Sistema

Nervoso e suas principais características.

Neurônios são as células que caracterizam o sistema nervoso, responsáveis


por transmitir impulsos ao cérebro. O impulso precisa passar de um neurônio
para outro. O processo de transmissão de informações entre neurônios se
chama sinapse. Para que essa transmissão aconteça, precisamos de
neurotransmissores, que são os mensageiros químicos do cérebro. Eles são
liberados ao longo das sinapses.

O caminho percorrido pelo estímulo desses neurônios é chamado de

transdução sensorial. E, a partir desse processo de transdução é que surgem


os nossos sentidos, são eles: sistema visual, que é responsável pela visão e
nele temos um grupo de células muito importante, os fotorreceptores, sistema
auditivo, que por meio de estímulos elétricos pelo líquido coclear fazem nossa
audição, sistema olfativo, que é realizado por meio de cílios celulares
sensoriais, trazendo nosso olfato, sistema gustativo, que ocorre por estímulos
elétricos emitidos pelas papilas, trazendo nosso paladar, sistema tátil, que é
responsável pelo tato, realizado por células na nossa pele em contato com
superfícies, sistema vestibular, responsável pelo nosso equilíbrio, e por fim,
sistema cinestésico, que traz nossa sensação de posição corporal no espaço.

Um dos assuntos importantes falado em aula são as emoções, que são uma
resposta do corpo a estímulos externos que envolvem experiências pessoais,
comportamentais e fisiológicas, gerando um sentimento de prazer ou de
descontentamento. Pode-se dizer que as emoções têm 3 funções principais,
são elas: função adaptadora (prepara o organismo para a ação), função social
(expressam o nosso estado de ânimo e facilitam a interação social para que se
possa prever o comportamento) e função motivadora (qualquer comportamento
motivado para algo). Quando pensamos em emoções, precisamos ter em
mente que, para

senti-las, precisamos passar pelas seguintes etapas: gatilho, comportamento e


experiência. Além de que são divididas em emoções primárias (vem desde o
nascimento) e emoções secundárias (vem a partir dos 2/3 anos).

Dois assuntos que estão super latentes na sociedade atual são ansiedade e
depressão. Já foi comprovado que, na depressão, a disponibilidade de dois
neurotransmissores, a serotonina (relacionada as sensações de bem estar e
prazer, suas principais principais funções incluem a regulação de: humor, sono,
apetite, temperatura corporal, ritmo cardíaco, entre outros) e a noradrenalina
(age em situações de perigo, sustos ou emoções fortes, dando respostas
rápidas ao estresse), está diminuída na fenda sináptica. Essa "falta" de
neurotransmissores leva a todos os sintomas já conhecidos da depressão. Já a
ansiedade possui uma relação íntima com o medo, que é uma resposta
adaptativa a situações de perigo, sendo expresso pela resposta de luta-ou-fuga
mediada pela divisão simpática do sistema nervoso autônomo. E, de modo
geral, a ansiedade se diferencia do medo pela ausência de um estímulo
externo que produz a reação. Clinicamente, é útil considerar tais distúrbios em
algumas síndromes diferentes, as quais incluem: transtorno do pânico,
afrofobia, fobias específicas, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno
de ansiedade generalizada e transtorno obsessivo compulsivo.

Um tema de extrema importância no estudo da neurociência são os disturbios


do

neurodesenvolvimento, que são problemas neurológicos, podendo interferir na


aquisição, retenção, ou aplicação de habilidades ou conjuntos de informações
específicos. Eles podem envolver disfunção da atenção, da memória, da
percepção, da linguagem, da solução de problemas ou da interação social.
Esses distúrbios podem ser leves e de fácil controle com intervenções
comportamentais e educacionais ou podem ser mais graves, e as crianças
afetadas podem precisar de mais apoio. Esses distúrbios incluem: transtorno
do déficit de atenção ou hiperatividade, transtornos do espectro autista,
dificuldades de aprendizagem (dislexia, discalculia e disgrafia) e síndrome de
Rett.

O neuromarketing nada mais é do que aplicar as tecnologias de neurociência


para fins do marketing. E para isso, eles usam principalmente o resultado de
dois exames que conseguem mapear o nosso cérebro perfeitamente:
tomografia computadorizadas e ressonância magnética.

O nosso cérebro está dividido em, basicamente, três partes: cérebro reptiliano,
responsável por acionar nossos instintos de sobrevivência, controlando funções
básicas como fome, sono e segurança, cérebro límbico, responsável por
controlar emoções mais complexas e sensações relacionadas aos 5 sentidos, é
nele que estão presentes estruturas como o hipocampo (principal estrutura
envolvida na memória e aprendizado) e neocórtex, essa é a região cerebral
que distingue o homem dos outros animais, além de que estrutura também é
responsável por nos conferir criatividade.

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