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CURSO DE GRADUAÇÁO EM PSICOLOGIA

Simone Mendes RA: G58GCJ-2

Sandra Almeida RA: G572HH-8

Cintia C F Souza RA: N0084A-4

Laiza Andrade RA: G525JJ-0

Maira Ferreira RA: G389AG-0

Izabel Ribeiro RA: G4745G-6

TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA PROCESSOS PSICOLÓGICOS


BÁSICOS - MOTIVAÇÃO ALIMENTAR E COMPULSÃO ALIMENTAR

SANTOS

CAMPUS SANTOS-RANGEL

2022
CURSO DE GRADUAÇÁO EM PSICOLOGIA

Simone Mendes RA: G58GCJ-2

Sandra Almeida RA: G572HH-8

Cintia C F Souza RA: N0084A-4

Laiza Andrade RA: G525JJ-0

Maira Ferreira RA: G389AG-0

Izabel Ribeiro RA: G4745G-6

TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA PROCESSOS PSICOLÓGICOS


BÁSICOS - MOTIVAÇÃO ALIMENTAR E COMPULSÃO ALIMENTAR

Trabalho de conclusão da disciplina Processos


Psicológicos Básicos, supervisionado pela Prof.ª Dra.
Isabella Teixeira Bastos.

SANTOS

CAMPUS SANTOS-RANGEL

2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
2. MOTIVAÇÃO...................................................................................................................... 3
3. FISIOLOGIA DA FOME........................................................................................................ 4
4. PSICOLOGIA DA FOME.......................................................................................................6
5. COMPULSÃO ALIMENTAR..................................................................................................6
6. TRABALHO DE APS............................................................................................................. 8
 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................8
 MÉTODO...................................................................................................................9
 GRÁFICO DAS RESPOSTAS.........................................................................................9
 ANÁLISE E DISCUSÃO..............................................................................................13
7. CONCLUSÃO........................................................................................................... 14
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................................................16
9. ANEXOS............................................................................................................................16
 Relatório com respostas dos testes aplicados........................................................16
 01 Planilha com as 16 questões aplicadas nas participantes..................................16
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a Motivação Alimentar na


Psicologia e seus Transtornos.

Etimologicamente, “motivação” deriva da palavra latina “movere” que significa pôr


em funcionamento, activar, mover. Daí que se fale de motivação a propósito de
comportamentos em que existe um elemento energético que mobiliza o organismo
para a ação e um elemento direciona que define o alvo, a meta ou o fim a atingir.

Motivação é conjunto de forças que sustentam, regulam e orientam as ações de um


organismo para determinados fins.

Abordaremos os conceitos sobre Motivação Alimentar, Fisiologia da Fome,


Psicologia da fome, Transtornos de Compulsão Alimentar e uma pesquisa com
questionário de APS - Atividade de Prática Supervisionada.

2. MOTIVAÇÃO

A motivação é uma necessidade ou desejo que energiza o


comportamento e o direciona para um objetivo. (Myers, 2006 – pg.
330).

A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo


responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos.

Os transtornos alimentares geralmente apresentam as suas primeiras manifestações


na infância e na adolescência, são caracterizados por perturbações no
comportamento alimentar, podendo levar ao emagrecimento extremo ou a
obesidade (devido a ingestão de grandes quantidades de comida), ou outros
problemas físicos.
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A etiologia dos Transtornos Alimentares está associada principalmente aos aspectos


socioculturais, embora não se devam descartar os fatores biológicos, psicológicos e
familiares.

A pressão cultural por manter-se magro, seja apenas para atender a um padrão de
beleza, ou pela exigência de certas profissões (moda e esportes), aliada a presença
de uma baixa autoestima, torna o indivíduo mais propenso a desenvolver um quadro
de Anorexia, Bulimia ou Compulsão Alimentar.

Quanto aos aspectos biológicos, sabe-se que o neurotransmissor chamado


serotonina pode afetar o apetite, bem como o humor e o controle dos impulsos do
indivíduo. Algumas pesquisas buscam investigar como os transtornos alimentares
podem alterar os níveis de serotonina no cérebro e a maneira que o sistema nervoso
projeta informações para o corpo sobre a fome e à saciedade. Por exemplo, a
maioria das mulheres a presenta melhora do humor e do sentimento de bem-estar
depois de comerem, entretanto para as mulheres com anorexia, o não comer é que
desencadeia a melhora do humor e do bem-estar.

Tendo em vista que os transtornos alimentares urgem com grande frequência na


infância e na adolescência, o profissional de saúde envolvido com o atendimento
deste grupo etário deve estar bem familiarizado com suas principais diretrizes
clínicas.

O diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica adequada dos transtornos


alimentares são fundamentais para o manejo clínico e o prognóstico destas
condições.

3. FISIOLOGIA DA FOME

O ato de ingerir alimentos é causado por uma série de estímulos ou sinais. Entre
eles está a diminuição, no organismo, da quantidade de nutrientes como glicose,
aminoácidos, gordura ou mesmo a diminuição da temperatura interna. Fica claro
fazer a ligação: se uma pessoa come para obter nutrientes (e energia) para o
organismo, então sua falta deve levá-la a procurar o que comer (fome).
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A química corporal também afeta a fome do corpo. Pessoas e animais regulam


automaticamente suas ingestões calóricas para evitar déficit de energia e manter um
peso corporal estável. Isso sugere que o corpo de algum modo, em algum lugar, não
está perdendo de vista seus recursos disponíveis. Um desses recursos é o açúcar
encontrado no sangue, a glicose. O aumento do hormônio insulina diminui a glicose
no sangue. Mas se o nível diminui a fome aumenta, não temos a consciência dessa
mudança química de seu sangue. Em vez disso o cérebro, automaticamente
monitora informações sobre o estado interno do seu corpo. Sinais do estômago,
intestinos e do fígado (indicando se a glicose está sendo depositada ou retirada),
indicam ao cérebro se devem motivar a ingestão de alimentos ou não.

O hipotálamo é um centro de processamento de informações que recebe os vários


tipos de sinalizações como a concentração de nutrientes (entre eles, os níveis de
glicose no sangue), ou o grau de distensão do estômago. Os níveis de hormônios
como a colecistocinina (produzida pelo intestino) e a leptina (produzida pelo tecido
adiposo), também são analisados. Com essas informações o hipotálamo produz
comandos para a procura e ingestão de alimento e, ainda, prepara o trato
gastrointestinal para receber e processar o alimento.

Durante as décadas de 1940 e 1950, os pesquisadores localizaram dois


controladores da fome dentro do hipotálamo. existem dois centros hipotalâmicos
distintos, (hipotálamos laterais e hipotálamos ventromedianos) que ajudam a
controlar a ingestão dos alimentos, estudos realizados apontam que quando um rato
é privado de alimento e o nível de açúcar em seu sangue diminui, os hipotálamos
laterais produzem outro tipo de hormônio desencadeante da fome, a orexina.

Uma lesão no hipotálamo acarreta consequências cruciais para o comportamento


alimentar, dependendo do local da lesão. Por exemplo, ratos cujo hipotálamo lateral
é danificado podem literalmente morrer de fome. Eles recusam comida quando é
oferecida, ao menos que sejam forçados, a se alimentar acabam morrendo. Ao
contrário de ratos que apresentam lesão no hipotálamo ventromedial, esses comem
excessivamente, podendo aumentar sem peso em até 400%. Fenômenos similares
ocorrem em seres humanos, que desenvolvem tumor no hipotálamo.

Embora o importante papel que o hipotálamo desempenha na regulação da ingestão


alimentar esteja claro, a forma exata como esse órgão opera ainda é incerta. Uma
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hipótese sugere que uma lesão no hipotálamo afeta o ponto de referência do peso
ou nível particular de peso que o corpo se esforça para manter.

Para manter o ponto de equilíbrio de seu peso, seu corpo não só ajusta a ingestão
de alimentos e o gasto de energia, como também sua taxa metabólica basal, sua
taxa de gasto de energia para manter as funções básicas do corpo quando em
repouso. Alguns pesquisadores, no entanto, duvidam que o corpo tenha um ponto
de equilíbrio exato que impulsione a fome. Eles acreditam que mudanças lentas e
constantes no peso corporal podem, por exemplo alterar o ponto de equilíbrio. Ao
terem acesso ilimitado a alimentos saborosos, pessoas e animais tendem a comer
demais e a ganhar peso, isso põe em dúvida a tendência predeterminada em manter
um peso ótimo.

Fatores genéticos também determinam o ponto de referência do peso, ao menos em


parte. As pessoas parecem destinadas, por meio da hereditariedade, a ter um
metabolismo particular, o ritmo no qual o alimento é convertido em energia e
consumido pelo corpo. A pessoa com uma taxa metabólica alta pode comer
praticamente tanto quanto desejam sem ganhar peso, enquanto aquelas com
metabolismo baixo podem comer literalmente a metade e ainda assim ganhar peso
rápido.

4. PSICOLOGIA DA FOME

Durante uma refeição engolimos com uma frequência de 19 vezes (em média) e
mastigamos 1,8 vezes por segundo.

Quanto mais gostoso for o alimento, menos tempo ele permanece na boca e quando
estamos no meio da refeição e o sabor do alimento diminui, as pessoas mastigam
mais.

Preferências por sabores doces e salgados são genéticas e universais, já as demais


preferências são aprendidas (condicionadas) e variam de acordo com a exposição.
Apresentamos aversão natural por alimentos que não conhecemos. A exposição
repetida aumenta a apreciação pelos sabores e a disposição para experimentar
outros novos.
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Culturas quentes gostam de condimentos quentes, que inibem o desenvolvimento de


bactérias.

5. COMPULSÃO ALIMENTAR

A compulsão alimentar é conhecida como um distúrbio alimentar e se caracteriza


pela ingestão exagerada de alimentos. Tal ingestão ocorre mesmo sem a presença
de fome ou necessidade física do alimento. Em suma, a pessoa compulsiva perde o
controle sobre o que está ingerindo, come alimentos em grandes quantidades em
um curto espaço de tempo.

Uma pessoa que apresenta episódios de compulsão alimentar, em sua maioria,


ingere alimentos calóricos independentemente de estar com fome real.

A compulsão alimentar é identificada quando a pessoa passa a ser dependente do


alimento. Quando a pessoa passa a se alimentar com maior frequência do que o
necessário, mesmo sem fome fisíca, um sinal vermelho deve ser aceso. A pessoa
pode ser um compulsivo alimentar e alguns sinais podem ser observados:

o A pessoa come mais rápido do que o normal;


o Passa a comer quando não está com fome fisíca;
o Continua comendo mesmo quando já está saciado e após ter ingerido
quantidades maiores que o necessário;
o Come sozinha ou escondida das outras pessoas;
o Fica mais introvertida;
o Pode apresentar problemas afetivos e vício em jogos de azar e bingos;
o Sente-se triste ou culpada por comer demais.

Assim como os demais distúrbios alimentares, nos quadros de compulsão alimentar


o tratamento deve ser multidisciplinar. O indivíduo deve receber acompanhamento
médico, psicológico, nutricional e em muitos casos medicamentoso. O psiquiatra
deve orientar e ser o responsável por prescrever o remédio para o controle de
ansiedade, por exemplo. É importante ressaltar que o tratamento não deve se
resumir ao uso de medicação. É importante que o paciente trabalhe sua mente,
buscando ampliar a consciência que tem sobre si. Psicólogo e paciente devem
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trabalhar para compreender os gatilhos da ansiedade e estabelecer estratégias de


controle. Recomenda-se também a prática de exercícios físicos e saudáveis,
também ajudam na produção de endorfina e no controle da ansiedade.

Pessoas com compulsão alimentar têm maior risco de desenvolver: Obesidade;


Cálculo renal quando a pessoa consome muito cálcio; Diminuição da capacidade
respiratória; apneia do sono; Doenças como a diabetes tipo 2, hipertensão e níveis
de colesterol alto; Gastrite; hérnia de hiato; Infertilidade; insuficiência cardíaca e
problemas vasculares; Outros distúrbios alimentares como a bulimia ou anorexia;
Transtornos psicológicos como depressão e o transtorno obsessivo compulsivo. É
relevante destacar que a compulsão alimentar causa obesidade em 75% dos casos.
Os riscos destacados acima são problemas decorrentes desse aumento de peso.

Diversos estudos demonstram a associação entre obesidade e compulsão alimentar.


Estima-se que cerca de 40% dos pacientes que decidem realizar uma cirurgia
bariátrica sofram com a compulsão alimentar. Os pacientes que apresentam
compulsão alimentar têm maior frequência de recaídas após o tratamento para a
perda de peso, maior incidência de transtornos psicológicos como depressão, abuso
de álcool e drogas, transtornos de personalidade e insatisfação com a imagem
corporal quando comparados com obesos não compulsivos

É possível prevenir a compulsão alimentar por meio de algumas estratégias simples.


Manter um horário para realizar as refeições; alimentar-se a cada três horas,
evitando intervalos longos sem alimento; mastigue mais vezes e mais lentamente;
manter uma dieta equilibrada aliada a condições saudáveis de sono e exercícios
físicos. Ao realizar as refeições em um horário rotineiro, o indivíduo consegue comer
a quantidade apropriada para aquela refeição. O hábito de se alimentar a cada três
horas permite que a pessoa não chegue faminta à próxima refeição. Evita assim
exagerar nas quantidades e comer de forma acelerada. Quando estamos com muita
fome, o primeiro impulso é comer tudo o que vem pela frente e repetir em seguida.

Entretanto, nosso cérebro leva cerca de 20 minutos, a partir da primeira garfada,


para registrar que o estômago está cheio. Para manter a dieta equilibrada procure
incluir nas refeições alimentos que aumentam a sensação de saciedade.
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6. TRABALHO DE APS - TESTE DE COMPULSÃO ALIMENTAR

 DESENVOLVIMENTO
A compulsão alimentar é considerada um distúrbio alimentar caracterizado
pela ingestão exagerada de alimentos. Essa ingestão ocorre mesmo sem a
presença de fome ou necessidade física do alimento. Em geral, a pessoa
compulsiva perde o controle sobre o que está ingerindo em quantidade.
Dessa forma, come alimentos em grandes quantidades em um curto espaço
de tempo. Um indivíduo que apresenta episódios de compulsão alimentar, na
grande maioria das vezes, ingere alimentos calóricos independentemente da
sensação de fome.

 MÉTODO
Foi aplicado um teste/questionário através do Google forms, para identificar
Compulsão Alimentar em duas participantes do sexo feminino, uma com 27
anos e a outra com 35 anos. As duas com o mesmo valor de IMC 35,0.
Conforme diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas - Resolução
CNS n° 196/96, foi apresentado e colhido as assinaturas no TCLE – Termo de
Livre Consentimento, das duas participantes, conforme anexo.
Foram elaboradas 16 questões de múltipla escolha na busca de
dados/informações a serem coletadas para análise.

 GRÁFICO DAS RESPOSTAS


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 ANÁLISE E DISCUSÃO
Participante 01: Alta possibilidade de apresentar compulsão alimentar
periódica.
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Participante 02: Não há indício de apresentar Compulsão Alimentar.

Nosso ponto de atenção se concentra nas questões: 3; 6; 11 e 16. Pelo


fato de as duas participantes terem respostas iguais. Abaixo segue as
questões:
 3 - Eu sinto que tenho falhado em controlar meu comportamento
alimentar mais do que a média das pessoas.
 6 - De vez em quando sinto culpa ou ódio de mim mesma depois de
comer demais.
 11-Eu, normalmente, posso parar de comer quando me sinto cheia,
mas, de vez em quando, comer demais me deixa
desconfortavelmente empanturrada.
 16-De vez em quando eu me sinto em dúvida por não saber se
estou ou não fisiologicamente com fome. Nessas ocasiões, é difícil
saber o quanto eu deveria comer para me satisfazer.

O ponto cerne destas questões acima consiste em não conseguir para de


comer e isso causa o sentimento de desconforto, culpa e ódio de si
mesma por não saber identificar a fome física da fome emocional.

7. CONCLUSÃO
Após análise das respostas do questionário aplicado, verificamos que ambas
as participantes têm fome emocional, sendo que uma delas já apresenta
transtorno alimentar diagnosticado. A outra participante não apresenta sinais
de transtornos alimentares. As duas participantes têm o mesmo IMC (índice
de massa corpórea) com valor de 35. Ocorre que, normalmente comemos por
conta de uma necessidade física. Mas, sem perceber, às vezes buscamos
algum alimento específico movido pela fome emocional. Não é uma fome real.
É uma necessidade baseada nos sentimentos aflorados. É aquele momento
que você abre a geladeira e pega o primeiro doce que vê pela frente.

Diferente da emocional, a fome física é a necessidade fisiológica que temos


de comer. Ela não é ligada a um alimento exclusivo, nem um sinal de
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emoção. É uma forma de suprir a falta de energia de nosso corpo com


alimentos variados.
A fome emocional é o equivalente a comer a partir de emoções. Nesse caso,
você não avalia o estômago, mas sim os sentimentos. Pode ser desde alegria
e tristeza a ansiedade, estresse e depressão. É uma espécie de alívio
instantâneo. Uma tentativa de fugir dos sentimentos negativos.
Descontar na comida é um atalho fácil e prazeroso. No entanto, o hábito pode
levar à compulsão alimentar. As consequências vão desde o ganho de peso a
doenças associadas a esse processo.
Diferença entre fome física e fome emocional:
 Fome física.
o Aumenta gradualmente e você consegue esperar um pouco
para comer.
o Não desaparece se você fizer qualquer outra atividade.
o Você para de comer quando está saciado.
o Após comer sente sensação de prazer e bem-estar
 Fome emocional
o Surge do nada e com vontade de comer uma coisa específica (e
normalmente alimentos bem calóricos e sem valor nutricional
como doce).
o Você não consegue esperar, é algo urgente e tem que ser
naquela hora.
o Desaparece se você for fizer outra atividade.
o Não se sente saciado e desencadeia sensação de culpa e
frustração.

Na fome emocional, alguns alimentos possuem nutrientes capazes de estimular o


hipotálamo, região cerebral que modula a síntese, a liberação de hormônios,
neurotransmissores relacionados com a regulação do apetite e humor, promovendo
diversos efeitos que se assemelham ao uso de medicamentos que atuam no sistema
nervoso central.

Por exemplo, a ingestão de carboidratos aumenta a liberação de insulina que, por


sua vez, facilita a passagem do aminoácido triptofano para o cérebro, favorecendo a
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síntese de serotonina, hormônio responsável por regular o humor e a promover


sensação de bem-estar. Já a ingestão de açúcar com gordura, combinação presente
nos alimentos utilizados para saciar a fome emocional, estimula a síntese de
dopamina e noradrenalina, que melhoram o estado de humor e motivação, além de
reduzir os sentimentos associados à ansiedade e depressão.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MYERS, G. David. Psicologia. Rio de Janeiro. LTC, 2006.

FELDMAN, S. Roberto. Introdução à Psicologia. Porto Alegre. AMGH, 2015.

Rev. Bras. ter. comportamento. cognitivo. vol.7 no.1 São Paulo jun. 2005. Revista
Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.

Rev. Bras. Psiquiatria. 2001; 23(4); 215-20. Estala de Compulsão Alimentar


Periódica. BES (Binge Eating Scala).

https://www.intramed.net/contenidover.asp?contenidoid=98588

https://estomatologiaonline.net/bulimia-nervosa-e-a-odontologia/

https://super.abril.com.br/ciencia/enjoo-de-gravida-protege-o-bebe/#:~:text=De
%20acordo%20com%20os%20neurobiologistas,alimentos%

http:// www.plenamente.com.br/artigo.hp?FhIdArtigo =192

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0 101 60832004000400008

http: // www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1 516 44462000000600008


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9. ANEXOS
 Relatório com respostas dos testes aplicados.

 01 Planilha com as 16 questões aplicadas nas participantes.

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