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10 SEM.

2024

FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

Este material foi elaborado pelo prof. MSc. De Matos, Mario Eduardo
1

1.0 NÚMEROS REAIS


A noção de número é uma das mais fundamentais em matemática.
Os números inteiros, os números fracionários positivos e negativos, compreendendo o
zero, são chamados de números racionais.
𝑝
Todo número racional pode ser escrito da forma ⁄𝑞 de dois números inteiros p e q. Por
exemplo:
5 5 5 0
5 4 1 2
Os números racionais podem ser escritos sob a forma de frações limitadas ou ilimitadas.
Os números expressos pelas frações decimais ilimitadas não periódicas, são chamadas de
números irracionais. Por exemplo: √2, √3, √5, 3 − √2, 𝜋.
O conjunto dos números racionais e irracionais formam o conjunto dos números reais.
Os números reais constituem um conjunto ordenado, isto é, para cada par de números
reais x e y, uma e somente uma das relações seguintes
𝑥>𝑦 ; 𝑥=𝑦 ; 𝑥<𝑦
é satisfeita.
Os números reais podem ser representados sobre uma reta. Para isso, escolhe-se um ponto
O da reta para representar o número 0 ( O é chamado de origem), e outro à direita, para
representar o número 1, fazendo uma graduação na reta(figura a seguir).

Sendo P o ponto que representa o número a dizemos que P tem coordenada a, e que a é a
coordenada de P.
Exemplo 1
Represente, em uma reta, o conjunto dos números reais x, em cada caso:
(a) 𝑥 > 0

(b) 𝑥 ≥ 0

(c) 0 < 𝑥 < 2


2

(d) 0 ≤ 𝑥 < 2

(e) 1 ≤ 𝑥 ≤ 3

(f) −1 ≤ 𝑥 ≤ 2

(g) −2 < 𝑥 ≤ √3

Exercício 1.
Represente, em uma reta, o conjunto dos números reais x, em cada caso a seguir:
(a) 𝑥 < 0;

(b) 𝑥 ≤ 0;

(c) 1 < 𝑥 < 5;

(d) 1 ≤ 𝑥 ≤ 5;
3

(e) −2 < 𝑥 ≤ 2

(f) −1 ≤ 𝑥 < 2;

(g) −7 ≤ 𝑥 ≤ −5.

Podemos representar um conjunto de números reais em um intervalo.


Um intervalo é um conjunto I de números inteiros com a seguinte propriedade: se dois
números estão em I, qualquer número entre eles também está em I.
A seguir, os tipos de intervalos, com a notação usual.

(𝑖) ]−∞, ∞[ = ℝ
(𝑖𝑖) ]𝑎, ∞[ = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 𝑎}
(𝑖𝑖𝑖) ]−∞, 𝑎[ = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 𝑎}
(𝑖𝑣) ]𝑎, 𝑏[ = {𝑥 ∈ ℝ|𝑎 < 𝑥 < 𝑏}
(𝑣) [𝑎, ∞[ = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 𝑎}
(𝑣𝑖) ]−∞, 𝑎] = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 𝑎}
(𝑣𝑖𝑖) [𝑎, 𝑏] = {𝑥 ∈ ℝ|𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝑏}
(𝑣𝑖𝑖𝑖) [𝑎, 𝑏[ = {𝑥 ∈ ℝ|𝑎 ≤ 𝑥 < 𝑏}
(𝑖𝑥) ]𝑎, 𝑏] = {𝑥 ∈ ℝ|𝑎 < 𝑥 ≤ 𝑏}
Onde a e b são os números referidos com a extremidade do intervalo.

Exemplo 2
Representar, em uma reta, o conjunto dos números reais, nos seguintes casos:
(𝑎) ]−∞, 0[
4

(𝑏) ]−∞, 0]

(𝑐) ]1,5[

(𝑑) ]−2,0[

(𝑒) ]2, ∞[

(𝑓) [−10, −9]

Exercício 2
Represente, em uma reta, o conjunto dos números reais nos casos:
(𝑎) [2,5[
5

(𝑏) ]−2,0]

(𝑐) ]−∞, 3[

(𝑑) [−3, ∞[

(𝑒) [−5,1[

(𝑓) [0,4]

(𝑔) ]2,5[
6

1.1 Coordenadas em um plano

1.11 Sistema cartesiano de coordenadas


Considere uma plano com duas retas graduadas perpendiculares no ponto O(origem).
Cada uma das retas é chamada de eixo coordenado. O eixo horizontal chamaremos de
eixo Ox e o eixo vertical de eixo Oy.

Seja Po, um ponto no plano. Traçando por ele retas paralelas aos eixos, determinamos um
único par ordenado (x0 ,y0) de números reais( Figura a seguir) Esse ponto pode ser
representado por P0(x0,y0).

As regiões do plano Oxy podem ser classificadas como:


1o Quadrante: {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ≥ 0 𝑒 𝑦 ≥ 0}
2o Quadrante: {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ≤ 0 𝑒 𝑦 ≥ 0}
3o Quadrante: {(𝑥, 𝑦)|𝑥 ≤ 0 𝑒 𝑦 ≤ 0}
40 Quadrante: {(𝑥, 𝑦)| 𝑥 ≥ 0 𝑒 𝑦 ≤ 0}
7

Exercício 3
Gradue os eixos e marque os pontos abaixo em um plano cartesiano Oxy:
A (-1,2)
B (2,3)
C (-3,1)
D (-1,-3)
E (4,-2)
F (-3,0)
G (0,0)

Exercício 4
Diga em que quadrante se encontra cada ponto do exercício anterior.

1.12 Simetria
Simetria em relação à bissetriz do 10 e 30 quadrantes.
Considere o plano cartesiano a seguir.
8

Observe que os pontos (a,b) e (b,a) são simétricos em relação a reta s(bissetriz), que
passa pela origem e forma 45o com relação ao eixo Ox(ou Oy).
Dessa forma, dois pontos são simétricos em relação a s, se um deles é(m,n) e o
outro é (n,m).

Exercício 5
Sendo s como na figura anterior, dê o simétrico de P em relação a s nos seguintes
casos(sugestão: gradue os eixos e represente os pontos no plano cartesiano abaixo):
(a) P (-1,5) Resp. (5,-1)
(b) P (-2,-2) Resp. (-2,-2)
(c) P (3,5) Resp. (5,3)
(d) P (4,-2) Resp. (-2,4)
(e) P (-4, 3) Resp. (3,-4)
9

1.13 Simetria em relação aos eixos coordenados


Eixo Ox. Os pontos (1,3) e (1,-3) são simétricos em relação ao eixo Ox. Em geral, os
pontos (a,b) e (a,-b) são simétricos em relação ao eixo Ox.(Fig. 1a)
Eixo Oy. Os pontos (-1,3) 1 e (1,3) são simétricos em relação ao eixo Oy. Em geral, os
pontos (-a,b) e (a,b) são simétricos em relação ao eixo Oy.(Fig. 1b)
Simetria em relação à origem. Os pontos (1,3) e (-1,-3) são simétricos em relação à
origem. De forma geral, os pontos (a,b) e (-a,-b) são simétricos em relação à origem,

1.14 Distância entre dois pontos


Considere a figura a seguir

A distância entre os pontos P1(x1,y1) e P2(x2,y2) é:

𝑃1 𝑃2 = √(𝑃1 𝑄)2 + (𝑄𝑃2 )2

𝑑 = 𝑃1 𝑃2 = √(𝑥2 − 𝑥1 )2 + (𝑦2 − 𝑦1 )2
10

Podemos determinar a equação de uma circunferência, a partir da distância entre dois


pontos. Na figura abaixo, temos uma circunferência de raio d.

Seja P(x,y) um ponto pertencente a circunferência. Então podemos escrever que a


distância entre o ponto C (centro da circunferência) e o ponto P (raio) é:

𝑑 = 𝐶𝑃 = √(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 4)2.


Onde d é o raio da circunferência. Dessa forma, a equação fica:
(𝑥 − 2)2 + (𝑦 − 4)2 = 16

Exercício 6
Calcule a distância entre os pontos P1 e P2, nos seguintes casos:

(a) P1(1,2) e P2(4,3) Resp. √10

(b) P1(0,1) e P2(5,2) Resp. √26

(c) P1(2,2) e P2(4,4) Resp. √8

(d) P1(-3,-2) e P2(3,1) Resp. √45


11

Exercício 7
Escreva a equação da circunferência e representa seu gráfico. Nos seguintes casos.
(a) Centro C(0,0) e r = 1 Resp. 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1

(b) Centro C (-2,0) e r = 2 Resp. (𝑥 + 2)2 + 𝑦 2 = 4

(c) Centro C (1,2) e r = √3 Resp. (𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 2)2 = 3


12

(d) Centro C (3,-1) e r = 2 Resp. (𝑥 − 3)2 + (𝑦 + 1)2 = 4

1.15 Reta
(i) Equação y = mx +n
Podemos representar um conjunto-solução da equação y = mx + n. Para isso, seguimos
o exemplo.
Represente no plano o conjunto-solução da equação
𝑦 = 0.5𝑥 − 1
Resolvendo,
y -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1
x -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

O conjunto-solução da equação y = 0.5x – 1 é uma reta não-vertical.


De forma geral, o conjunto-solução da equação y = mx + n é uma reta não-vertical.
Qualquer reta não-vertical tem equação da forma acima, onde m e n são únicos.
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Exercício 8
Represente o conjunto-solução da função (em x e y), nos seguintes casos:
(a) y = x

(b) y = - x

(c) y = x + 1

(d) y = 2x – 1
14

(e) y = 1

(f) y = - 2x + 2

(ii) Inclinação
Agora vamos definir a inclinação de uma reta não-vertical como sendo um número
chamado de coeficiente angular (m) que caracteriza a sua direção.
Considere o sistema cartesiano a seguir,
O coeficiente angular é:

𝑦2 − 𝑦1
𝑚 = 𝑡𝑎𝑛𝜃 =
𝑥2 − 𝑥1
15

Exercício 9
Calcule a inclinação da reta que passa pelos pontos:
(a) A (1,2) e B (3,6) Resp. m = 2

(b) A (1,3) e B (4,5) Resp. m = 2/3

(c) A ( -1,-2) e B(-3,-3) Resp. m = 1/2

(d) A (0,0) e B (-3,-3) Resp. m = 1


16

Exercício 10
Dê a função da reta que passa por P e tem inclinação m, nos seguintes casos:
(a) P (1,2) e m = 1 Resp. y = x + 1

(b) P (2,3) e m = -1 Resp. y = - x + 5

2 8
(c) P (-1,2) e m = 2/3 Resp. 𝑦 = 𝑥+3
3

(d) P ( -3,-2) e m = 4 Resp. y = 4x + 10


17

Exercícios complementares
1.0 Se a e b são dois números quaisquer, convença-se de que:
(a) os pontos (a,b) e (a,-b) são simétricos em relação ao eixo Ox;
(b) (a,b) e (-a,b) são simétricos ao eixo Oy;
(c) (a,b) e (-a,-b) são simétricos em relação à origem.

2.0 Assinale cada um dos pares de pontos em uma plano cartesiano, desenhe a reta e
calcule seu coeficiente angular:
(a) A (2,7) e B (-1,-1) Resp. m = 8/3
(b) A (-3,1) e B (4,-1) Resp. m = -2/7
(c) A (-4,3) e B ( 5,-6) Resp. m = -1
(d) A (-4,0) e B (2,1) Resp. m = 1/6
(e) A (0,-4) e B (1,6) Resp. m = 10
(f) A (-5,2) e B (7,2) Resp. m = 0

3.0 No exercício anterior, utilizando o coeficiente angular, escreva a equação de cada


uma das retas.
8 5 −2 1 1 2
Resp. (a) 𝑦 = 𝑥+3 (b) 𝑦 = 𝑥+7 (c) 𝑦 = −𝑥 − 1 (d) 𝑦 = 𝑥+3
3 7 6

(e) 𝑦 = 10𝑥 − 4 (f) 𝑦 = 2


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2.0 Funções
Diremos que y é uma função de x e escreveremos y = f(x), se cada valor da variável x
pertencente a um certo domínio, corresponde a um valor da variável y.
O elemento y é denominado de imagem de x pela função f, e se denota por y = f(x).
O conjunto x é denominado domínio da função. O conjunto de todas as possíveis
imagens do elemento x é denominado de contradomínio.
Um exemplo bem comum, é um corpo em movimento, onde sua posição é função do
tempo.

2.1 Representação gráfica de uma função


Consideremos um sistema de coordenadas retangulares (Oxy)

O conjunto de pontos no plano (Oxy), cujas as abcissas (x) são os valores da variável
independente e as ordenadas(y) os valores correspondentes da função, chama-se gráfico
desta função.

2.2 Principais funções


2.21 Função afim e função linear
Uma função f é chamada de função afim se existe números reais m e n, tais que:
𝑓(𝑥) = 𝑚𝑥 + 𝑛
para qualquer x real.
Se n = 0, ou f(x) = mx, a função é chamada de função linear.
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2.22 Função quadrática


Chama-se função quadrática ou função polinomial de 2o grau a função
y = f(x) = ax 2 + bx + c

onde a, b e c são números reais com a≠0.


O gráfico dessa função é uma curva chamada de parábola.
Para encontrarmos as raízes(quando a função intercepta o eixo x), fazemos:

−𝑏 ± √Δ
Δ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 𝑒 𝑥1,2 =
2𝑎

Se: (i) Δ > 0, teremos duas raízes(Figura 2a);


(ii) ∆= 0, teremos uma raiz(Figura 2b);
(iii) ∆< 0, não existe raiz real(Figura 2c).

Se: (i) 𝑎 > 0, a concavidade da parábola é voltada para cima(Figura 2d);


(ii) 𝑎 < 0, a concavidade é voltada para baixo(Figura 2e).
20

O vértice de uma parábola é calculado por:


𝑏 ∆
𝑥𝑉 = − 𝑦𝑉 = −
2𝑎 4𝑎

Exemplo
Dada a função: 𝑦 = 𝑥 2 + 𝑥:

(a) faça um gráfico de y=y(x);


x -3 -2 -1 0 1 2
y 6 2 0 0 2 6
21

(b) determine as raízes;


∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= 12 − 4.1.0 = 1

−𝑏 ± √Δ
𝑥1,2 =
2𝑎
−1 ± √1
𝑥1,2 =
2.1
𝑥1 = 0
𝑥2 = −1
(c) determine o vértice da parábola.
𝑏 ∆
𝑥𝑉 = − 𝑦𝑉 = −
2𝑎 4𝑎
1 1
𝑥𝑉 = − =−
2.1 2
1 1
𝑦𝑉 = − =−
4.1 4

Exercício 11
Para cada função a seguir, determine as raízes, o vértice e faça o gráfico:
(a) 𝑦 = 𝑥 2 ;
22

(𝑏) 𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 + 2;

(c) 𝑦 = 𝑥 2 + 2x;

(d) 𝑦 = 4𝑥 2 − 8𝑥;
23

(e) 𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 24;

(f) 𝑦 = 𝑥 2 − 4𝑥 + 5;

(g) 𝑦 = −3𝑥 2 + 3𝑥 + 6;
24

(h) 𝑦 = −2𝑥 2 + 16𝑥 − 32.

2.23 Função polinomial


Uma função y é chamada de função polinomial se existem números a0, a1, a2,....,𝑎𝑛 , tais
que
𝑦(𝑥) = 𝑎0 𝑥 𝑛 + 𝑎1 𝑥 𝑛−1 + 𝑎2 𝑥 𝑛−2 + 𝑎3 𝑥 𝑛−3 + ⋯ + 𝑎𝑛
para todo x real.
Se 𝑎0 ≠ 0, o inteiro n é chamado grau de y.
No item 2.22 estudamos função quadrática, que é uma função de grau 2.
Uma função que pode ser escrita como quociente de polinômios é chamada de função
racional.
Chama-se imprópria se o grau do polinômio do numerador é maior ou igual ao polinômio
do denominador. Caso contrário, se diz própria.
Exercício 11
Dê o domínio da função f, classificando a função racional própria ou imprópria, nos
seguintes casos:
2−3𝑥 2
(a) 𝑓(𝑥) = Resp.: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ 3} imprópria
3−𝑥
25

10−2𝑥 3
(b) 𝑓(𝑥) = Resp.: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ} própria
1+𝑥 4

𝑥 20 −2𝑥 15 +1
(c) 𝑓(𝑥) = Resp.: Resp.: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ 1 𝑒 𝑥 ≠ −1} própria
𝑥 30 −1

4𝑥 4 −4𝑥+1 5
(d) 𝑓(𝑥) = . Resp.: Resp.: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ 0 𝑒 𝑥 ≠ √3} própria
6𝑥−2𝑥 6

5𝑥 5 +3𝑥 3
(e) 𝑓(𝑥) = Resp.: Resp.: 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ −3, 𝑥 ≠ 0 𝑒 𝑥 ≠ 1} imprópria
𝑥(𝑥−1)(𝑥+3)
26

2.24 Função par e função ímpar


Seja f uma função cujo domínio é simétrico com relação à O, ou seja, se x está no domínio,
então –x também está.
(i) Função par: se para todo x do seu domínio, se tem
𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥)
(ii) Função ímpar: se para todo x do seu domínio, se tem
𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥)
Geometricamente, uma função par é aquela cujo gráfico é simétrico ao eixo Oy e, uma
função ímpar, é aquela cujo gráfico é simétrico em relação à origem(figuras abaixo).
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 (função par) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 (função ímpar)

Exercício 12
Verifique se a função a seguir é par ou ímpar.
(a) 𝑓(𝑥) = (𝑥 2 + 2)3 Resp.: par
27

(b) 𝑓(𝑥) = 2𝑥 5 − 4𝑥 3 Resp.: ímpar

(c) 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 𝑥 2 + 2 Resp.: par

(d) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 5 + 𝑥 Resp.: ímpar

(e) 𝑓(𝑥) = 𝑥 5 + 𝑥 3 Resp.: ímpar


28

2.25 Função exponencial


É uma função do tipo
𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥
Com: 0 < 𝑎 ≠ 1.
Se:
(i) 𝑎 > 1, a função é crescente (figura 2f)
(ii) 0 < 𝑎 < 1, a função é decrescente (figura 2g)
1 𝑥
𝑓(𝑥) = 2𝑥 𝑓(𝑥) = (2)

Figura 2f Figura 2g
Caso especial: se 𝑎 = 𝑒
𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 = exp (𝑥)
29

2.26 Função logarítmica


É uma função do tipo
𝑓(𝑥) = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑥
Com: 0 < 𝑎 ≠ 1.
Se:
(i) 𝑎 > 1, a função é crescente( figura 2h).
(ii) 0 < 𝑎 < 1, a função é decrescente(figura 2i).
𝑓(𝑥) = 𝑙𝑜𝑔2 𝑥 𝑓(𝑥) = 𝑙𝑜𝑔1 𝑥
2

Figura 2h Figura 2i

Propriedade de logaritmos
(i) log 𝑎 (𝑏. 𝑐) = log 𝑎 𝑏 + log 𝑎 𝑐
𝑏
(ii) log 𝑎 ( 𝑐 ) = log 𝑎 𝑏 − log 𝑎 𝑐

(iii) log 𝑎 (𝑏 𝑛 ) = 𝑛 log 𝑎 𝑏

Mudança de base
Para aplicarmos as propriedades anteriores, é necessário que todos os logaritmos
estejam na mesma base.
A mudança de base é feita da seguinte forma:
log 𝑐 𝑏
log 𝑎 𝑏 =
log 𝑐 𝑎

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