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Função
Par ordenado
Chama-se par todo conjunto formado por dois elementos. Assim {1, 2}, {3, −1}, {a, b} indicam
pares. Lembrando do conceito de igualdade de conjuntos, observamos que inverter a ordem dos
elementos não produz um novo par: {1, 2} = {2, 1}, {3, −1} = {−1, 3} e {a, b} = {b, a}.
Em Matemática existem situações em que há necessidade de distinguir dois pares pela ordem
dos elementos. Vejamos o exemplo a seguir:
Um time de futebol da escola será formada por 10 atletas (titulares e reservas) escolhidos entre
os alunos do 1º e 2º anos. Podemos indicar a quantidade de alunos escolhidos de cada série anotando,
entre parênteses, primeiro o número de alunos selecionados no 1º ano e depois o do 2º ano.
Então (3, 7) indicará que foram escolhidos 3 alunos do 1ºano e 7 do 2º ano; (7, 3) nos dirá que 7
alunos são do 1º ano e 3 são oriundos do 3º ano; (5, 5) indicaria, por exemplo, que foram escolhidos 5
alunos de cada série, etc.
Observamos, neste caso, que (3, 7) e (7, 3) representam dois modos diferentes de selecionar os
alunos para o time de futebol. Temos as mesmas quantidades, porém, dispostas em ordens diferentes.
Por esta razão, dizemos que (3, 7) e (7, 3) são dois pares ordenados diferentes.
𝑥+𝑦 =3
Outro exemplo se refere ao sistema de equações { , em que x = 2 e y = 1 é solução, ao
𝑥−𝑦 =1
passo que x =1 e y = 2 não é solução. Se representássemos por um conjunto, teríamos: {2, 1} seria
solução e {1, 2} não seria solução. Há uma contradição, pois, sendo {2, 1} = {1, 2}, o mesmo conjunto é
e não é solução.
Por causa disso, dado um conjunto com dois elementos a e b, onde necessariamente a deva ser
o primeiro elemento e b o segundo, então, o conjunto desses elementos é chamado par ordenado e será
representado por (a, b). Os parênteses em substituição às chaves indicam que a ordem dos elementos
está sendo considerada.
Propriedade 1: Dois pares ordenados (a, b) e (c, d) são iguais se e somente se a = c e b = d. Logo:
(a, b) = (c, d) ⟺ a = c e b = d
a)(a, b) = (2, 5) ⟺ a = 2 e b = 5
Note que em um par ordenado, podemos ter termos iguais: (a, b) = (3, 3) ⟺ a =3 e b=3
1
Plano cartesiano
Todo par ordenado de números reais pode ser representado no plano cartesiano por um ponto.
Para isso, consideramos duas retas orientadas (eixos) x e y, perpendiculares, que se cortam no ponto
O. Essas retas determinam um plano 𝛼 cujos pontos serão associados ao par ordenado (a, b), do
seguinte modo:
Cada uma das quatro partes em que fica dividido o plano pelos eixos cartesianos chama-se
quadrante. A numeração dos quadrantes é feita no sentido anti-horário. Observe a figura a seguir.
Observações:
2
Todo ponto de abscissa nula (igual a zero) pertence ao eixo Oy e todo ponto de ordenada nula
(igual a zero) pertence ao eixo Ox. Por exemplo: (0, −2) ∈ 𝑂𝑦 e (5, 0) ∈ 𝑂𝑥.
Exemplo 2: Localizar no plano cartesiano, os pontos:
5 9 5 9
𝐴(2, 0), 𝐵(0, −3), 𝐶(2, 5), 𝐷(−3, 4), 𝐸(−7, −3), 𝐹(4, −5), 𝐺 (2 , 2) 𝑒 𝐻(− 2 , − 2)
As coordenadas são: A (2, 3), B(−1, 4), C(−2, −1), 𝐷(3, −2), 𝐸(4,0), 𝐹(−3, 0), 𝐺(0, 1), 𝐻(0, −3).
Exemplo 4: Obter os valores reais de m de modo que o ponto P (2m+1, 3m−6) pertença ao quarto
quadrante.
3
O ponto P pertence ao quarto quadrante se, e somente
1
se: 2m+1> 0 e 3m−6 < 0, ou seja, 𝑚 > − 2 (I) e 𝑚 < 2
(II). Efetuando a interseção de (I) e (II), temos:
1
Portanto, concluímos que: − 2 < 𝑚 < 2
Produto cartesiano
Consideremos os conjuntos: A = {1, 2, 3} e B = {3, 5}. Quais são os pares ordenados (x, y), onde
o primeiro elemento x é obtido no conjunto A e o segundo elemento y é obtido no conjunto B?
(1, 3); (1, 5); (2, 3); (2, 5); (3, 3) e (3, 5)
Podemos, então, formar um novo conjunto, cujos elementos são todos os pares ordenados (x,
y) obtidos acima. Esse conjunto denomina-se produto cartesiano de A por B e será indicado por A × B,
assim:
A × B = {(1, 3); (1, 5); (2, 3); (2, 5); (3, 3), (3, 5)}
Definição
Sejam A e B dois conjuntos não vazios. Denominamos produto cartesiano de A por B o conjunto
A × B cujos elementos são todos pares ordenados (x, y), em que o primeiro elemento pertence a A e o
segundo elemento pertence a B.
A × B = {(𝑥, 𝑦)/ 𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐵 }
Observações:
1) Se A ou B for o conjunto vazio, definiremos o produto cartesiano de A por B como sendo o conjunto
vazio. Isto é: 𝐴 × ∅ = ∅ ∅×𝐵 =∅ ∅×∅=∅
Por exemplo: Consideremos A = {1, 2, 3} e B = {0, 1}. Então: A × B = {(1, 0), (1, 1), (2, 0), (2, 1),
(3, 0), (3, 1)} e B × A = {(0, 1), (0, 2), (0, 3), (1, 1), (1, 2), (1, 3)}.
Por exemplo: A = {2, 4} e B = {3, 5, 7}, A × B = {(2, 3), (2, 5), (2, 7), (4, 3), (4, 5), (4, 7)}. Observe
que cada elemento do conjunto A gerou três pares ordenados; como A possui 2 elementos, o número
de pares ordenados construídos é 2 ∙ 3 = 6.
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5) Se A = {2, 3}, então o conjunto A × A (que também pode ser indicado por 𝐴2 e lê-se “A dois”) é: A ×
A = {(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3, 3)}
Em um sistema cartesiano ortogonal, todo par (x, y) de números reais corresponde o ponto P
(x, y). Sejam, então, A e B subconjuntos de R. Os elementos de A × B são pares ordenados de números
reais e, a cada um deles, no plano, associa-se, então, um ponto. O conjunto de todos esses pontos
representa graficamente o produto cartesiano A × B.
Exemplo 5: Dados os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {1, 2}, determinar o produto cartesiano A × B e fazer
sua representação no plano cartesiano.
A × B = {(1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2), (3, 1), (3, 2)}
B × A = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2), (2, 3)}
5
Exemplo 7: Considerando os conjuntos 𝐶 = {𝑥 ∈ 𝑍/ −2 ≤ 𝑥 ≤ 1} e D = {3, 4}, determinar o produto
cartesiano C × D e fazer sua representação no plano cartesiano.
O produto cartesiano C × D = {(−2, 3), (−2, 4), (−1, 3), (−1, 4), (0, 3), (0, 4), (1, 3), (1, 4)}
Note que, na representação no plano cartesiano, os pontos de abscissa igual a zero pertencem
ao eixo y.
Para representar o conjunto A no plano cartesiano traçamos as retas paralelas ao eixo dos y, pelos
pontos de abscissa x =1 (intervalo fechado, reta contínua) e os de abscissa x = 3 (como o intervalo é
aberto, a reta é tracejada).
Para representar o conjunto B, traçamos a reta paralela ao eixo dos x, pelos pontos de ordenada
y = 2 (reta contínua pois o elemento faz parte de cada par ordenado). A representação gráfica de A ×
B dá como resultado o conjunto de pontos do segmento paralelo ao eixo dos x.
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Para representar o conjunto A, traçamos as retas paralelas ao eixo do y, pelos pontos de abscissa
x =1 e os de abscissa x = 3 (em ambos, como o intervalo é fechado, a reta é contínua).
Para representar o conjunto B, traçamos a reta paralela ao eixo do x, pelos pontos de ordenada
y = 2 e de ordenada y = 5 (em ambos, como o intervalo é fechado, a reta é contínua).
O gráfico do conjunto A × B é o retângulo da figura. Ao observarmos os pares ordenados que
formam os vértices do retângulo, vemos que ambos os elementos de cada par, fazem parte do intervalo,
então, o intervalo em cada vértice é fechado. Note que o produto cartesiano de A por B é constituído
por infinitos pares.
Para representar o conjunto D, traçamos as retas paralelas ao eixo do y, pelos pontos de abscissa
x = −2 (como o intervalo é aberto, a reta é tracejada) e os de abscissa x = 1 (intervalo fechado, reta
contínua).
Para representar o conjunto E, traçamos a reta paralela ao eixo dos x, pelos pontos de ordenada
y = 3 (intervalo fechado, reta contínua) e de ordenada y = 5 (como o intervalo é aberto, a reta é
tracejada).
O gráfico do conjunto D × 𝐸 é o retângulo da figura, excluídos os pontos do lado superior e
esquerdo. Ao observarmos os pares ordenados que formam os vértices do retângulo, somente em (1,
3), o intervalo é fechado, pois ambos os elementos fazem parte do intervalo. Os demais pares
ordenados ficam abertos, pois um elemento ou os dois elementos não fazem parte do intervalo. Note
que o produto cartesiano de D por E é constituído por infinitos pares; os lados do retângulo que não
estão incluídos no gráfico são indicados por uma linha tracejada.
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Relação binária
𝐴 × 𝐵 = {(𝑥, 𝑦)/𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐵}
𝑅 = {(2, 2), (2, 4), (2, 6), (3, 3), (3, 6), (4, 4)}
Definição
Dados dois conjuntos A e B, chama-se relação binária de A em B, todo subconjunto R do produto
cartesiano 𝐴 × 𝐵.
R é relação binária de A em B ⇔ R ⊂ 𝐴 × 𝐵
Exemplo 1: Sejam A = {1, 2, 3} e B = {1, 2}, determinar alguns exemplos de relações binárias de A em
B:
Observações:
2) Quando o par (x, y) pertence à relação R, escrevemos xRy (lemos: “x erre y”). Isto é: (x, y) ∈ 𝑹 ⟺
xRy
3) Se o par (x, y) não pertence à relação R, escrevemos (lemos: “x não erre y”). Isto é: (x, y) ∉ 𝑹 ⟺
.
Exemplo 2: Sejam os conjuntos A = {a, b, c} e B = {1, 2, 3} e a relação de A em B: R = {(a, 1), (b, 1), (b,
3)}, podemos afirmar que:
(a, 1) ∈ 𝑅, ou seja, aR1 (b, 1) ∈ 𝑅, ou seja, bR1 (b, 3) ∈ 𝑅, ou seja, bR3
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Formas de representação de uma relação
A relação de A em B é: R = {(6, 7), (6, 9)} e está representada por enumeração de seus
elementos, os pares ordenados (6, 7) e (6, 9).
Diagrama de flechas
Podemos representar uma relação descrevendo o conjunto dos pares ordenados que a
constituem com o auxílio de uma lei de correspondência ou lei da relação R que “liga” os elementos
desses pares.
Exemplo 4: Seja o conjunto A = {1, 2, 3} e a relação R, de A em A, constituída pelos pares (3, 1), (3, 2)
e (2, 1). Represente R por meio de sua lei de correspondência.
Notamos que esses pares satisfazem a lei “x é maior que y” com (x, y) ∈ 𝐴 × 𝐴. Então, podemos
representar R assim:
Lemos: Relação R formada por pares ordenados (x, y), pertencentes ao produto cartesiano 𝐴 ×
𝐵, tal que x > y. Os pares que pertencem a R são todos aqueles para os quais satisfazem a lei.
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Exemplo 6: Se A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 3, 4}, quais são os elementos da relação R = {(x, y)/ x < y}
de A em B?
Gráfico de R
Temos que R = {(0,0), (1, 1), (1, −1), (−1, −1), (−1, 1), (2, 2)}.
A representação gráfica e pelo diagrama de flechas é:
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Elementos que compõe uma relação binária
Domínio de uma relação: Seja R uma relação de A em B. Chama-se domínio de R, o conjunto D (R)
constituído por todos os primeiros elementos dos pares ordenados pertencente a R.
Imagem de uma relação: Seja R uma relação de A em B. Chama-se imagem de R, o conjunto Im (R) de
todos os segundos elementos dos pares ordenados pertencentes a R.
Exemplo 10: Dados os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {4, 6, 8} e a relação 𝑅 = {(2, 4), (3, 6)}. Determine
D (R), Im (R) e CD.
Exemplo 11: Sejam os conjuntos A = {1, 2, 4}, B = {−1, 0, 3} e a relação R, de A em B: R = {(1, −1), (1, 0),
(4, 0)}. Determine: D (R) e Im (R).
O domínio de R, D (R), é constituído pelos primeiros elementos de todos os pares que pertencem
a R. Logo, D (R) = {1, 4}.
O conjunto imagem de R, Im (R), é constituído pelos segundos elementos de todos os pares que
pertencem a R. Logo, Im (R) = {−1, 0}.
Exemplo 12: Se A = {0, 2, 3, 4} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, qual é o domínio e a imagem da relação R = {(x,
y) ∈ 𝐴 × 𝐵 / 𝑦 é 𝑚ú𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑥}?
R = {(2, 2), (2, 4), (2, 6), (3, 3), (3, 6), (4, 4)}
D (R) = {2, 3, 4}
Im (R) = {2, 3, 4, 6}
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Exemplo 13: Dados os conjuntos A = {−1, 0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e a relação R = {(x, y) ∈ 𝐴 ×
𝐵/𝑦 = 𝑥 + 1}. Determinar:
a) os pares ordenados da relação R
Inicialmente, vamos determinar os pares ordenados (x, y), através da lei de correspondência
dos elementos: y = x + 1, onde 𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑦 ∈ 𝐵.
𝑥= −1 ⟹ 𝑦 = −1 + 1 = 0 ∈ 𝐵, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 (−1, 0) ∈ 𝑅
𝑥 = 0 ⟹ 𝑦 = 0 + 1 = 1 ∈ 𝐵, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 (0, 1) ∈ 𝑅
𝑥 = 1 ⟹ 𝑦 = 1 + 1 = 2 ∈ 𝐵, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 (1, 2) ∈ 𝑅
𝑥 = 2 ⟹ 𝑦 = 2 + 1 = 3 ∈ 𝐵, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 (2, 3) ∈ 𝑅
c) o diagrama de flechas
d) o gráfico cartesiano de R
Definição
Uma função descreve uma correspondência entre os elementos de dois conjuntos, ou podemos
dizer que uma função é um tipo especial de relação.
Vamos considerar uma relação de A em B tal que qualquer elemento de A esteja associado a um
único elemento de B:
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Essa propriedade caracteriza um tipo particular de relação, ao qual damos o nome de função
de A em B. Assim, definimos:
Sejam dois conjuntos, A e B, não vazios e uma relação binária de A em B, dizemos que
essa relação é função de A em B se, e somente se, a cada elemento x do conjunto A
corresponder um único elemento y do conjunto B.
A notação 𝑓: 𝐴 → 𝐵 indica que a função f “leva” A para B ou ainda que f é uma “transformação”
de A em B.
Se y está definido em função de x, chamamos x de variável independente e y de variável
dependente.
Para indicar o valor que a função f assume para x, escrevemos f(x) ou simplesmente y.
As funções podem ser definidas por uma lei matemática ou lei de correspondência. Por
exemplo, 𝑓: ℝ → ℝ tal que f(x) = 3x. Por essa lei, entendemos que um número real x é
transformado, pela função f, no triplo de x.
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𝑅2 não é uma função de A em B, pois o
elemento 4 do conjunto A não possui
correspondente em B.
Exemplos:
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Logo, 𝑅 = {(−2, −5), (−1, −2), (0, 1), (1, 4)}
c) Verificar se essa relação é uma função. Em caso afirmativo determinar os conjuntos 𝐷 (𝑓), 𝐶𝐷(𝑓) e
𝐼𝑚(𝑓).
Observe que o conjunto imagem 𝐼𝑚(𝑓), sempre está contido no conjunto B, mas nem sempre é
igual ao conjunto B.
Uma curva no plano representa uma função se qualquer reta paralela ao eixo y cruza o gráfico
no máximo em um ponto.
Observe que isso acontece para vários valores de x diferentes, logo o gráfico não representa
uma função.
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Imagem de um elemento
3 3 3 3
A imagem do elemento 5, através de f, é: 𝑓 (5) = 5 ∙ 5 − 2 ⟹ 𝑓 (5) = 1. Logo, o par ordenado
3
(5 , 1) pertence a f.
Observação: Como o símbolo f(x) representa a ordenada do ponto de abscissa x, ou seja, (x, f(x)), em
vez de escrever f (x) = 5x −2, podemos escrever y = 5x −2, ou seja, o símbolo f(x) pode ser substituído
por y e vice-versa.
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3) Seja 𝑓: ℝ → ℝ uma função de variável real, definida pela lei 𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 + 1, determine a imagem
de 1, −2 e 3:
Observação:
𝑓(1) = −2 ⟹ 𝑎 ∙ (1) + 𝑏 = −2 ⟹ 𝑎 + 𝑏 = −2
𝑓(5) = −8 ⟹ 𝑎 ∙ (5) + 𝑏 = −8 ⟹ 5𝑎 + 𝑏 = −8
𝑎 + 𝑏 = −2 3 1
Resolvendo o sistema { encontramos 𝑎 = − 2 e 𝑏 = − 2.
5𝑎 + 𝑏 = −8
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