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Matemática 3ª série

Plano cartesiano – Exercícios – Pág.: 12


5. Determine os valores reais de K para que o ponto P(K2-9, 5) pertença ao eixo das ordenadas?
Os valores reais de k para que o ponto P = (k² - De acordo com o enunciado, queremos que
9, 5) pertença ao eixo das ordenadas são -3 e 3. o ponto P = (k² - 9,5) ∈ ao eixo das ordenadas,
ou seja, a coordenada x tem que ser igual a 0:
É válido lembrar que:
k² - 9 = 0 ⟹ k² = 9 ⟹ k = 3 ou k = -3.
• Se um ponto pertence ao eixo das
abscissas (eixo x), então a coordenada y é Portanto, com os valores de k iguais a mais ou
igual a 0; menos 3, a coordenada x do ponto P ficará igual
a 0 e, assim, pertencerá ao eixo das
• Se um ponto pertence ao eixo das
ordenadas.
ordenadas (eixo y), então a coordenada x é
igual a 0.

6. Sendo a um número real positivo e b um número real negativo, determine em que quadrante se
encontra cada um destes pontos:
a) P(a,b), b) Q(-a,b), c) R(2a, b/3), d) S(-a,-b) Para responder determinamos os valores de
• No 1º quadrante, os valores de x e y são a = 2 e b = -3
positivos.
P(2,-3) ⇒ 4° quadrante
• No 2º quadrante, x é negativo e y é positivo. Q(-2.-3) ⇒ 3° quadrante
• No 3º quadrante, x e y são negativos. R(4,-1) ⇒ 4° quadrante
• No 4º quadrante, x é positivo e y é negativo. S(-2,3) ⇒ 2° quadrante

7. Na figura a seguir as duas circunferências têm centro na origem. sabendo que OA= 3, determine as
coordenadas dos pontos A,B, C, D, E, F, G e H
Todo ponto marcado sobre o eixo
(x ,0) se estiver à direita do eixo y. OD = 3 ⇒ D(0 ,-3)
y terá coordenadas:
OE = 5 ⇒ E(5 ,0)
(0 ,y) se estiver acima do eixo x. (-x ,0) se estiver à esquerda do eixo y.
OF = 5 ⇒ F(0 ,5)
(0 ,-y) se estiver abaixo do eixo x. OA = 3 ⇒ A(3 ,0)
OG = 5 ⇒ G(-5 ,0)
o mesmo aplica-se ao eixo x ,as OB = 3 ⇒ B(0 ,3)
coordenadas nesse eixo serão: OH = 5 ⇒ H(0 ,-5)
OC = 3 ⇒ C(-3 ,0)
8. Para quais valores reais de m o ponto P(m, 2m-1) pertence ao 3º quadrante?
P(x,y) m<0 Para satisfazer ambas as
x=m e y=2m-1 Para y condições de x, ou seja, para
pertencer ao 3º quadrante,
Para pertencer ao 3º quadrante 2m-1<0
então
os valores de x e y são 2m<1
negativos (<0), assim: m < 0.
1
m<
Para x 2

9. Os pontos A(3,5), B(2,m) e C(-4,n) pertencem a uma reta paralela ao eixos das abcissas. Determine
m e n.
Tem-se que os pontos A(3; 5), abscissas) tem sempre a portanto: A(3; 5); B(2; 5) e C(-4;
B(2; m) e C(-4; n) pertencem a mesma ordenada em toda a 5).
uma reta paralela ao eixo das sua extensão. Como já temos a Apenas por curiosidade, a reta
abscissas (eixo dos "x"). Pede- primeira ordenada, que é 5, do da sua questão é da forma:
se para determinar "m" e "n". ponto A(3; 5), então m = n = 5,
y = 5 <-------Para qualquer valor
Veja que uma reta paralela ao ou seja, os três pontos são,
de "x" o "y" sempre será 5.
eixo dos "x" (eixo das

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10. Tem-se que os pontos (3; -2), (a; 5) e (b; 100) pertencem a uma reta paralela ao eixo dos "y".
Veja que se ela é paralela ao eixo dos "y" ela vai Apenas por curiosidade, observe que uma reta
ter abscissas iguais em todo o seu como essa da sua questão é da forma:
desenvolvimento. Como já temos a primeira x = 3 <----ou seja, para todo valor de "y" o "x"
abscissa que é 3, no ponto (3; -2), então os sempre será 3
valores de "a" e de "b" são também 3. E os
pontos serão, portanto: (3; -2); (3; 5) e (3; 100).

11. Determine as coordenadas dos vértices A, B, C e D do trapézio isósceles abaixo.


Sendo o trapézio isósceles as AB e CD tem a mesma medida, tendo eles a
mesma medida e traçando uma reta do ponto B até o eixo x e do ponto C até
o eixo x também dividirá o segmento AD em 3 segmentos 2 de mesma
medida 5 e outro de medida 10(igual a base superior BC), sendo assim
fecham-se 2 triângulos retângulos 5, 12, 13(pode usar Pitágoras se quiser
mas é um triângulo bem conhecido) dando as coordenadas necessárias para
a resposta:
A(0,0), B(5,12), C(15,12), D(20,0)
falando assim parece complicado mas se você fizer desenho fica bem mais
fácil fiz um desenho para tentar ajudar
Resolução 2:
Coordenadas... e como a base é 20 - CD...fica...(20-10)/2 = 5
A (0,0) logo 5²+h² = 13²
B (20,0) h = 12
para achar as coord de C e D... precisamos saber coodenadas
a altura do trapézio... fazendo pitágoras. para h = de C (5,12) e D(15,12)
altura...
13. Na figura, ABCD é um quadrado cujo lado mede 6. Obtenha as coordenadas dos quatro vértices do
quadrado.
Resolução:
Segundo a figura, o centro do quadrado encontra- 6² = 2a² ou 6² = 2b²
se na origem do sistema cartesiano. Desse modo, 2a² = 36
esse está dividido em quatro triângulos
a² = 18
retângulos isósceles, cujos lados de mesma
medida equivalem às coordenadas do dos quatro a = √18
vértices do quadrado. Assim, para descobri-las, a = 3√2
basta aplicar o Teorema de Pitágoras, pelo qual Logo, as coordenadas valem 3√2.
a² = b² + c², em que a é a hipotenusa (que nesse Então as coordenadas dos pontos, são:
caso equivale ao lado do quadrado) e b e c são
os catetos (que equivale às coordenadas). A(-3√2, 0)

Pelo cálculo tem-se: B(0 , 3√2)

6² = a² + b² C(3√2, 0)

*Como a e b são iguais (pois são os lados de um D(0, -3√2)


quadrado e de um triângulo isósceles):

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Distância entre dois pontos – Exercícios – Págs.: 15 e 16
14. Encontre a distância entre os pontos dados.
h) N(√2, −√2) e P(−√2, √2) d² = (-2√2)² + (2√2)² d² = 16
d² = (xb - xa)² + ( yb - ya)² d² = (-2)².(√2)² + 2².(√2)² d = √16
d² = (-√2-√2)² + (√2-(-√2))² d² = 4.2 + 4.2 d=4
d² = (-2√2)² + (√2+√2)² d² = 8 + 8

15. Calcule o perímetro do triângulo ABC, sendo A(1,0), B(3,7) e C(-2,4).


O perímetro do triângulo pode ser obtido através da soma dos lados AB, AC e BC. Como não
conhecemos quanto mede cada lado, para descobrir podemos usar a fórmula para o cálculo da
distância entre dois pontos, que é uma variação do Teorema de Pitágoras. Segue a fórmula:

𝑑𝐴𝐵 = √(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )2 = (𝑑𝐴𝐵 )2 = (𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )2


Onde x e y são coordenadas expressas como (x, y). Distância entre os pontos B(3,7) e C(-2,4).
Vamos aos cálculos de cada caso. (𝑑𝐴𝐵 )2 = (−2 − 3)2 + (4 − 7)2 = (−5)2 + (−3)2
Distância entre os pontos A(1,0) e B(3,7). (𝑑𝐴𝐵 )2 = 25 + 9 = 34
(𝑑𝐴𝐵 )2 = (3 − 1)2 + (7 − 0)2 = 22 + 72 𝑑𝐴𝐵 = √34
(𝑑𝐴𝐵 )2 = 4 + 49 = 53 Calculando o perímetro...
𝑑𝐴𝐵 = √53 Tendo o valor dos lados, basta somarmos.
Teremos:
Distância entre os pontos A(1,0) e C(-2,4).
(𝑑𝐴𝐵 )2 = (−2 − 1)2 + (4 − 0)2 = (−3)2 + 42 𝑃 = √53 + 5 + √34 =

(𝑑𝐴𝐵 )2 = 9 + 16 = 25 Para dar um valor aproximado, adoto raiz de 53


como 7,28 e raiz de 34 como 5,83. Teremos:
𝑑𝐴𝐵 = √25 = 5
P = 7,28 + 5 + 5,83
P = 18,11 u.c
16. O ponto B tem ordenada nula e dista 5 de A, que possui ambas as coordenadas iguais a 4. Ache a
abscissa de B.
Dado um ponto A = (x,y) temos que:
x representa a abscissa
y representa a ordenada.
Sendo assim, quando o enunciado fala que o ponto B possui ordenada nula, quer dizer que y = 0. Assim,
podemos dizer que B = (x,0).
Além disso, temos a informação de que as coordenadas do ponto A são iguais a 4, ou seja, x = y = 4.
Logo, A = (4,4).
A distância entre os pontos A e B é igual a 5.
Dados dois pontos A = (xa,ya) e B = (xb,yb), temos que a distância entre dois pontos é calculada por:

𝑑𝐴𝐵 = √(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )2 𝑥 − 4 = ±√9


Aplicando a fórmula da distância: 𝑥 − 4 = ±3
5 = √(𝑥 − 4)2 + (0 − 4)2 𝑥 = 3+4
Para eliminar o radical elevamos os lados ao 𝑥 = 7 𝑜𝑢
quadrado.
𝑥 = −3 + 4
52 = (√(𝑥 − 4)2 + (0 − 4)2 )2 𝑥=1
2 2
25 = (𝑥 − 4) + (−4) Portanto, B = (7,0) ou B = (1,0).
25 = (𝑥 − 4)2 + 16 ⟹
2
(𝑥 − 4) = 25 − 16

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17. Entre os pontos A(1/2,1), B(1,3/2), C(2,1) e D(0,2), qual é o mais distante de E(1,1)?
Calculamos a distância dos demais pontos ao ponto E.

𝑑𝐴𝐸 = √(1 − 1/2 )2 + (1 − 1)2 𝑑𝐶𝐸 = √(1 − 2 )2 + (1 − 1)2


𝑑𝐴𝐸 = √(1/2)2 + (0)2 𝑑𝐶𝐸 = √(−1)2 + (0)2
𝑑𝐴𝐸 = √(1/2)2 𝑑𝐶𝐸 = √(−1)2
1 𝑑𝐶𝐸 = 1
𝑑𝐴𝐸 = = 0,5
2 𝑑𝐷𝐸 = √(1 − 0 )2 + (1 − 2)2
𝑑𝐵𝐸 = √(1 − 1 )2 + (1 − 3/2)2
𝑑𝐷𝐸 = √12 + (−1)2
𝑑𝐵𝐸 = √02 + (−1/2)2
𝑑𝐷𝐸 = √2
𝑑𝐵𝐸 = √(−1/2)2
O mais distante de E é o ponto D com distancia √2
1 que equivale a aproximadamente 1,41
𝑑𝐵𝐸 = = 0,5
2
18. Os pontos A(3m+1,15) e B(m,3) pertencem ao 2º quadrante e a distancia entre eles é igual a 13. Qual é
o valor de m?
Nesta questão de geometria analítica devemos usar −2𝑚 − 1 = √25
o famosos DQSR, que significa: Diminuir,
Enquadradar, Somar e Enraizar. fica: −2𝑚 − 1 = 5
𝑑𝐴𝐵 = 13 | d² = (xB - xA)² + (yB - yA)² −2𝑚 = 6
6
132 = (𝑚 − 3𝑚 − 1 )2 + (3 − 15)2 𝑚=−
2
169 = (−2𝑚 − 1)2 + (−12)2
𝑚 = −3
169 = (−2𝑚 − 1)2 + 144 As coordenadas de A e B são:
2
(−2𝑚 − 1) = 169 − 144 A(-8,15) e B(-3,3)
2
(−2𝑚 − 1) = 25

19. Determine o perímetro do quadrilátero ABCD.


Como o quadrilátero ABCD está no plano (𝑑𝐶𝐷 )2 = 36 + 4 ⟹ 𝑑𝐶𝐷 = √40 ⟹ 𝑑𝐶𝐷 = 2√10
cartesiano, então o perímetro será igual a soma Distância entre A e D
das distâncias entre A e B, B e C, C e D, A e D.
(𝑑𝐴𝐷 )2 = (4 − 3)2 + (−4 − 3)2
Considere que A = (xa,ya) e B = (xb,yb).
(𝑑𝐴𝐷 )2 = 12 + (−7)2
Observando a figura, temos que:
(𝑑𝐴𝐷 )2 = 1 + 49 ⟹ 𝑑𝐴𝐷 = √50 ⟹
A = (3,3), B = (-4,2), C = (-2,-2) e D = (4,-4). √2 ≈ 1,41
𝑑𝐴𝐷 = 5√2
Distância entre A e B √5 ≈ 2,24
Assim, o perímetro do quadrilátero
(𝑑𝐴𝐵 )2 = (−4 − 3)2 + (2 − 3)2 √10 ≈ 3,16
ABCD é igual a:
(𝑑𝐴𝐵 )2 = (−7)2 + (−1)2 P = 5√2 +
(𝑑𝐴𝐵 )2 = 49 + 1 ⟹ 𝑑𝐴𝐵 = √50 ⟹ 𝑑𝐴𝐵 = 5√2 2√5 +
Distância entre B e C 2√10 +
(𝑑𝐵𝐶 )2 = (−2 + 4)2 + (−2 − 2)2 5√2
(𝑑𝐵𝐶 )2 = 22 + (−4)2 ⟹ (𝑑𝐵𝐶 )2 = 4 + 16 P = 10√2 +
𝑑𝐵𝐶 = √20 ⟹ 𝑑𝐵𝐶 = 2√5 2√5 +
Distância entre C e D 2√10.
(𝑑𝐶𝐷 )2 = (4 + 2)2 + (−4 + 2)2 P = 14,14 +
4,47 + 6,33
(𝑑𝐶𝐷 )2 = 62 + (−2)2
P ≈ 24,94

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20. O centro de uma circunferência é o ponto (-1,3). Sabendo que o ponto (2,5) pertence à circunferência,
determine a medida de seu diâmetro.
O raio r da circunferência é a 𝑟 2 = (2 + 1)2 + (5 − 3)2 𝑑 ≈ 7,22 𝑢. 𝑐
distância do centro até qualquer 2
𝑟 = 9+4 ou
ponto da circunferência. Sendo
assim 𝑟 = √13 𝑢. 𝑐
𝑟 = 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 (−1,3) O diâmetro d vale o dobro do
raio, então
𝑎𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 (2,5)
𝑟 2 = (𝑥2 − 𝑥1 )2 + (𝑦2 − 𝑦1 )2 𝑑 = 2𝑟 ⟹ 𝑑 = 2√13 𝑢. 𝑐 |
√13 ≈ 3,61

21. Mostre que o triângulo de vértices (2,4), (5,1) e (6,5) é isósceles e calcule seu perímetro
Denominamos os pontos: A(2,4), Distância entre A e C Portanto, o
B(5,1) e C(6,5) 2 2
(𝑑𝐴𝐶 ) = (6 − 2) + (5 − 4) 2 P = √17 + √17 + 3√2
Distância entre A e B 2 P = 2√17+3√2
(𝑑𝐴𝐶 ) = 16 + 1 ⟹ 𝑑𝐴𝐶 = √17
(𝑑𝐴𝐵 )2 = (5 − 2)2 + (1 − 4)2 Triângulo isósceles: dois de P = 2. (4,12) + 3.(1,41)
(𝑑𝐴𝐵 )2 = 9 + 9 ⟹ 𝑑𝐴𝐵 = √18 ⟹ seus lados possuem a mesma P = 8,24 + 4,24
medida √2 ≈ 1,41
𝑑𝐴𝐵 = 3√2 P ≈ 12,48
Pelos cálculos está provado que √17 ≈ 4,12
Distância entre B e C
este triângulo tem dois lados de
(𝑑𝐵𝐶 )2 = (6 − 5)2 + (5 − 1)2
mesma medida, que valem √17, e
(𝑑𝐵𝐶 )2 = 1 + 16 ⟹ 𝑑𝐵𝐶 = √17 um diferente, que vale 3√2

22. A e B são equidistantes de Q, pertencem à bissetriz dos quadrantes ímpares. Sendo A(4,2) e B(6,8),
quais são as coordenadas de Q?
Se Q pertence à bissetriz dos quadrantes 16x = 80
ímpares, então Q é da forma Q(x,x), isto é: o x= 80/16 = 5
valor de x é igual ao valor de y.
Q(5, 5)
Sendo A (4,2) B (6,8) e Q(x,x)
Resolução 2:
Resolução 1:
x=y
AQ² = (x - 4)² + (x - 2)²
(x - 4)² + (x - 2)² = (x - 6)² + (x - 8)²
AQ² = x² - 8x + 16 + x² - 4x + 4
x² - 8x + 16 + x² - 4x + 4 = x² - 12x + 36 + x² - 16x + 64
AQ² = 2x² - 12x + 20
Cancelando os x², fica:
BQ² = (x - 6)² + (x - 8)²
-8x – 4x + 12x + 16x = 36 + 64 - 16 - 4
BQ² = x² - 12x + 36 + x² - 16x + 64
16x = 80
BQ² = 2x² - 28x + 100
a = 80/16
x = y = 2x² - 12x + 20 = 2x² - 28x + 100
a=5
28x - 12x = 100 - 20

23. O ponto P pertence ao eixo y e equidista de A(-1,1) eB (4,2). Determine as coordenadas de P.


Se o ponto P pertence ao eixo Resolução 1: (dBP)² = 16 + y² - 4y + 4 = y² - 4y + 20
y, então o valor da abscissa x = Sendo os pontos A(-1,1) , dAP = dBP
0, logo o ponto P é dado por B(4,2) e P(0,y)
P(0,y). y² - 2y + 2 = y² - 4y + 20
(dAP)² = (0 + 1)² + (y - 1)²
Como equidista dos pontos A e 4y - 2y = 20 - 2
B, então a distância entre os (dAP)² = 1 + y² - 2y + 1 = y² - 2y
pontos P e A é igual a distância +2 2y = 18
P e B. dPA = dPB. y=9
(dBP)² = (0 - 4)² + (y - 2)²
o ponto é P(0,9)

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24. Classifique, quanto aos lados, o triangulo cujo vértices são (0,0), (3,2) e (-1,4).
Um triângulo pode ser classificado, em dAB² = (3 - 0)² + (2 - 0)² = 9 + 4 = √13
função das medidas de seus lados, como:
dAC² = (-1 - 0)² + (4 - 0)² = 1 + 16 = √17
- equilátero (todos os lados iguais)
- isósceles (2 lados iguais) dBC² = (-1 - 3)² + (4 - 2)² = 16 + 4 = √20 = 2√5
- escaleno (todos os lados diferentes) R: os três lados tem medidas diferentes, o triângulo é
Para achar a medida dos lados desse escaleno.
triângulo, calculamos a distância entre os
vértices
Resolução 1:
Sendo os pontos A(0,0), B(3,2) e C(-1,4)

25. Na figura, P é equidistante de A(1,-1) e B(2,3). Obtenha as coordenadas de P.


Como o ponto P pertence ao Resolução 1: dAP = dBP
eixo x: sabemos que o valor de d(A,P)=d(B,P) x² - 2x + 2 = x² - 4x + 13
y é zero, P(x,0), então usamos
(dAP)² = (x - 1)² + (0 + 1)² 2x = 11
a formula da distância para
(dAP)² = x² - 2x + 1 + 1 = x² - 2x + 2 11 11
calcular o valor de x. x= ⟹ = 5,5
2 2
(dBP)² = (x - 2)² + (0 - 3)²
11
(dBP)² = x² - 4x + 4 + 9 = x² - 4x + 13 O ponto é 𝐏 ( 2 , 𝟎)

26. Com base na figura seguinte, determine m.


Como o triângulo ABC é AC² = (4 - 1)² + (m - 1)² 2m = 14
retângulo, (dBC)² = (dAB)² +
AC² = 9 + m² - 2m + 1 m = 14/2
(dAC)². Assim, temos:
Resolução 1: AC² = m² - 2m + 10 m=7
Sendo o ponto A(1,1), B(3,0) e BC² = (4 - 3)² + (m - 0)²
C(4,m)
BC² = 1 + m²
AB² = (3 - 1)² + (0 - 1)²
1 + m² = 5 + m² - 2m + 10
AB² = 4 + 1 = 5

27. Determine as coordenadas do ponto que dista igualmente de (0,3) (5,0) e (5,1).
Esse ponto é o circuncentro, ele equidista 10x - 6y = 16 (I)
dos vértices do triangulo de vértices citados
Igualamos dAP = dCP
ai em cima.
x² + y2 – 6y + 9 = x² - 10x + y2 – 2y + 26
Considere o ponto P(x,y), cujas distancias
aos pontos citados são iguais, então: 10x – 4y = 17 (II)
Distancia (d) entre dois pontos: Resolvendo I e II, temos:
Denominamos A(0,3), B(5,0) e C(5,1) 10x - 6y -16 = 10x – 4y -17
d² = (x - x')² + (y - y')² 1
-2y = -1 ⟹ 2y = 1 ⟹ y=
(dAP)² = (x - 0)² + (y - 3)² = x² + y2 – 6y + 9 2
Substituímos em I, temos:
(dBP)² = (x - 5)² + (y - 0)² = x² - 10x + 25 + y2
1 19
(dCP)² = (x - 5)² + (y - 1)² = x² - 10x + y2 – 2y 10x – 6 = 16 ⟹ 10x = 16 + 3 ⟹ x=
+ 26 2 10
19 1
Igualamos dAP = dBP Então, P( , )
10 2
x² + y2 – 6y + 9 = x² - 10x + 25 + y2

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28. Responda:
a) Que figura é formada pelo conjunto de x2 + 4x + y2 – 8y + 20 = x2 - 6x + y2 – 2y + 10
todos os pontos equidistantes de dois
(10x – 6y + 10) ÷ 2 = 5x – 3y = -5
pontos distintos dados?
R: É uma reta, denominada de mediatriz. Portanto, a condição é o ponto P(x,y) deve satisfazer a
equação 5x - 3y = -5.
b) Qual é a condição sobre x e y para que
As coordenadas do ponto P.
P(x,y) seja equidistante de A(-2,4) e B(3,1)
Pegamos as médias aritméticas das coordenadas dos
Seja P(x,y) e sejam A(-2,4) e B(3,1). P é
pontos A e B:
equidistante de A e B se
−2 +3 1 4 +1 5
d(AP) = d(BP) 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 =2 | 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 = =2
2 2
(dAP)² = (x + 2)² + (y - 4)² 1 5
Logo, o ponto P tem as coordenadas x = ey=
(dAP)² = x + 4x + 4 + y – 8y + 16
2 2 2 2
1 5 5 15 10
(dAP)² = x + 4x + y – 8y + 20
2 2
5. 2 - 3. 2 = -5 ⟹ − = −5 ⟹ − 2 = −5
2 2
(dBP)² = (x - 3)² + (y - 1)²
-5 = -5
(dBP)² = x2 - 6x + 9 + y2 – 2y + 1
(dBP)² = x2 - 6x + y2 – 2y + 10
Igualamos as equações:

Ponto médio de um segmento: Mediana e baricentro – Exercícios – Págs.: 19 e 20


29. Determine as coordenadas do ponto médio do segmento cujas extremidades são os pontos:
a) A(1,2) e B(2,4) b) C(3,5) e D(2,-3) c) E(-1,-1/2) e F (-3,3/2)
d) G(-3,5) e H(3,-5) e) I(4,10) e J(10,-4) f) L(3,-4) e M(3,2)
Fórmula Geral de Ponto Médio: 5 𝑀 = (0, 0)
𝑀 = ( , 1)
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 2
𝑀= , e) I(4,10) e J(10,-4)
2 2 c) E(-1,-1/2) ;F (-3, 3/2)
4 + 10 14
a) A(1,2) e B(2,4) −1 − 3 −4 𝑥= = =7
𝑥= = = −2 2 2
1+2 3 2 2 10 − 4 6
𝑥= = 𝑦= = =3
2 2 1 3 2
−2+ 2 2 2 1 2 2
2+4 6 𝑦= = = =
𝑦= = =3 2 2 4 2 𝑀 = (7, 3)
2 2
3 1 f) L(3,-4) e M(3,2)
𝑀 = ( , 3) 𝑀 = (−2, )
2 2 3+3 6
𝑥= = =3
b) C(3,5) e D(2,-3) d) G(-3,5) e H(3,-5) 2 2
3+2 5 −3 + 3 0 −4 + 2 −2
𝑥= = 𝑥= = =0 𝑦= = = −1
2 2 2 2 2 2
5−3 2 5−5 0 𝑀 = (3, −1)
𝑦= = =1 𝑦= = =0
2 2 2 2

̅̅̅̅, com A(n, 5) e B(4, m), quanto vale m + n?


30. Se (2, 3) é ponto médio de AB
𝑥𝐴 +𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 m+n=0+1=1
Ponto médio: 𝑥𝑀 = Ponto médio 𝑦𝑀 =
2 2
𝑛+4 5+𝑚
2= 3=
2 2
2 .2 = 𝑛 + 4 2 .3 = 5 + 𝑚
𝑛 = 4− 4 ⇒ 𝑛 = 0 𝑚 =6−5 ⇒ 𝑚 = 1

Professor Erinaldo Amaral pag. 7


31. Os pontos A(2, -4), B(-2, 1) e C(-4, 5) são vértices de um triângulo. Determine o comprimento da
̅̅̅̅̅ do triângulo ABC.
mediana AM
A mediana do triângulo é um segmento 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝑦𝑀 =
que liga o vértice ao ponto médio do seu 2
lado oposto.
1+ 5 6
De acordo com o enunciado, temos que 𝑦𝑀 = = =3
o segmento AM é uma mediana. Então, 2 2
o ponto M é ponto médio do segmento M(-3, 3)
AB.
Determinando a medida de ̅̅̅̅̅
AM:
A mediana M parte do vértice A, portanto
devemos utilizar as coordenadas dos (dAM)² = (𝑥𝐴 − 𝑥𝑀 )² + (𝑦𝐴 − 𝑦𝑀 )²
vértices B e C para descobrir as
(dAM)² = (2 + 3)² + (−4 − 3)²
coordenadas da mediana e posteriormente
a sua distância até A. (dAM)² = 5² + (−7)²
𝑥𝐵 +𝑥𝐶
Ponto médio: 𝑥𝑀 = (dAM)² = 25 + 49
2
−2 − 4 6 dAM = √74 ≈ 8,6
𝑥𝑀 = = − = −3
2 2
32. O ponto P(7, -3) pertence a uma circunferência de centro (4, 2). Determine o ponto diametralmente
oposto a P.
a) Sabemos que a medida do 𝑦𝑄 = 2.2 + 3 Logo, Q(1, 7)
diâmetro de uma
circunferência é igual ao 𝑦𝑄 = 4 + 3 = 7
Resolução 3:
dobro da medida do raio.
Logo, o ponto Q(1, 7) 7+𝑥
Como queremos o ponto 𝑥𝑀 =
diametralmente oposto ao b) O raio r desta circunferência é 2
ponto P(7,-3), então queremos igual à distância do centro C a um 7+𝑥
o outro extremo do diâmetro. dos pontos P ou Q. Escolhamos, 4=
por exemplo, o ponto Q. Então, 2
Vamos considerar que o ponto 7+𝑥 = 8
que queremos encontrar seja 𝑟 = 𝑑𝐶𝑄
Q(x,y).
𝑟 2 = (𝑥𝑄 − 𝑥𝐶 )2 + (𝑦𝑄 − 𝑦𝐶 )2 𝑥 = 8−7 =1
O segmento ̅̅̅̅
PQ é um diâmetro 𝑦−3
desta circunferência. Sendo 𝑟 2 = (1 − 4)2 + (7 − 2)2 𝑦𝑀 =
2
assim, o ponto C(4, 2), centro
da circunferência é o ponto
𝑟 2 = (−3)2 + 52 𝑦−3
2=
médio deste segmento: 𝑟 2 = 9 + 25 2
Assim, temos que:
𝑟 = √34 𝑢. 𝑐 ≈ 5,83 𝑢. 𝑐 𝑦−3=4
𝑥𝑃 + 𝑥𝑄 𝑦 = 4+3 = 7
𝑥𝐶 =
2 Portanto, Q(1, 7)
Resolução 2:
2𝑥𝐶 = 𝑥𝑃 + 𝑥𝑄
2.C = P + Q
𝑥𝑄 = 2𝑥𝐶 − 𝑥𝑃
2(4,2) = (7,-3) + (x,y)
𝑥𝑄 = 2.4 − 7 (8,4) = (7 + x, -3 + y)
𝑥𝑄 = 8 − 7 = 1 Igualando as coordenadas,

𝑦𝑃 + 𝑦𝑄 obtemos as coordenadas do ponto


𝑦𝐶 =
2 Q:

2𝑦𝐶 = 𝑦𝑃 + 𝑦𝑄 x+7=8 ⟹x=1

𝑦𝑄 = 2𝑦𝐶 − 𝑦𝑃 -3 + y = 4 ⟹ y = 7.

Professor Erinaldo Amaral pag. 8


33. Mostre que o quadrilátero de vértices (-8, -6), (-2, 0), (-2, -4) e (4, 2) é um paralelogramo.
Para ser um paralelogramo, os lados BD² = (Bx - Dx)² + (By - Dy)²
opostos devem ter o mesmo tamanho.
BD² = (-2 - 4)² + (0 - 2)²
A(-8, -6), B(-2, 0), C(-2, -4), D(4, 2)
BD² = (-6)2 + (-2)2
Os lados:
BD² = 36 + 4
AB² = (Ax - Bx)² + (Ay - By)²
BD = √40 = 2√10 u.c ≈ 6,33 𝑢. 𝑐
AB² = (-8 + 2)² + (-6 - 0)²
AC² = (Ax - Cx)² + (Ay - Cy)²
AB² = 36 + 36 = 72
AC² = (-8 + 2)² + (-6 + 4)²
AB = 6√2 ≈ 8,49 u. c
BD² = (-6)2 + (-2)2
CD² = (Cx - Dx)² + (Cy - Dy)²
AC² = 36 + 4
CD² = (-2 - 4)² + (-4 - 2)²
AC = √40 u.c
CD² = 36 + 36 = 72
Como os lados AB̅̅̅̅ = ̅̅̅̅
CD = 6√2 e ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = √40, o
AC = BD
CD = 6√2 u.c quadrilátero é um paralelogramo

34. Um segmento possui uma extremidade sobre o eixo das abscissas e a outra sobre o eixo das ordenadas.
Sendo (-1, 2) seu ponto médio, determine as coordenadas de suas extremidades.
Se um ponto está sobre o eixo 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 0 + 𝑦𝐵
𝑀= , 2=
das abscissas, então a 2 2 2
coordenada y é igual a 0. Vamos
considerar que tal ponto é (x,0). 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 0 + 𝑦𝐵 = 4
𝑥𝑀 =
2
Da mesma forma, se um ponto 𝑦𝐵 = 4 − 0 = 4
está sobre o eixo das 𝑥𝐴 + 0
−1 = O ponto médio é (-1,2), temos que:
ordenadas, então a coordenada 2 2.(-1,2) = (x,0) + (0,y)
x é igual a 0. Assim, temos o
ponto (0,y). 𝑥𝐴 + 0 = −2 (-2,4) = (x,y).
Agora, basta comparar as
Logo, os extremos do segmento 𝑥𝐴 = −2 − 0 = −2 coordenadas dos pontos.
são os pontos A(x,0) e B(0,y).
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 Portanto, x = -2 e y = 4 e os pontos
Fórmula Geral de Ponto Médio: 𝑦𝑀 =
2 extremos são (-2,0) e (0,4).

35. Um triângulo possui vértices nos pontos (2, -1), (4, -3) e (-1, -5). Determine:
a) as coordenadas do baricentro 𝑥𝐺 = − 3
9
⇒ 𝑥𝐺 = −3 2+4 6
𝑀𝐴𝐵𝑋 = = =3
A(2, -1), B(4, -3) e C(-2, -5) 2 2
As coordenadas do baricentro são
Para determinar o baricentro, −1 − 3 −4
utilizamos a seguinte fórmula para
(4/3, -3) 𝑀𝐴𝐵𝑦 = = = −2
2 2
identificar as coordenadas de x e b) os comprimentos das medianas
desse triângulo Logo, MAB(3, -2).
y:
• Média de BC(MBC):
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 Agora vamos calcular as
𝑥𝐺 = medianas. Para começar, a 4−2 2
3 𝑀𝐵𝐶𝑋 = = =1
mediana de um determinado
2+4−2 2 2
vértice é a distância do vértice até
𝑥𝐺 = −3 − 5 −8
3 a média dos outros vértices, 𝑀𝐵𝐶𝑦 = = = −4
4 considerando um triângulo. 2 2
𝑥𝐺 = Logo, MBC(1, -4).
3 Então primeiro peguemos a média
dos 3 lados para x e y, • Média de AC(MAC):
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝑦𝐺 = utilizaremos as formulas:
2−2 0
3 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 𝑀𝐴𝐶𝑋 = = =0
−1 − 3 − 5 𝑀= , 2 2
𝑦𝐺 = 2 2
3 • Média de AB (MAB):

Professor Erinaldo Amaral pag. 9


−1 − 5 −6 Então, utilizemos-na: dAB = √16 = 4
𝑀𝐴𝐶𝑦 = = = −3
2 2 AM: Distância de A(2, -1) até Logo, o cumprimento da mediana
Logo, MAC(0, -3). MBC(1, -4). BM é 4
Agora calculemos a mediana de dAB² = (1 − 2)² + (−4 + 1)² CM: distância de C(-2,-5) até
um referente vértice, dando a dAB² = 1 + 9 MAB(3, -2)
distância dele, até a média dos dAB² = (3 + 2)² + (−2 + 5)²
dois outros vértices. dAB = √10
dAB² = 25 + 9
AM = Distância de A até MBC Logo o cumprimento da mediana
de AM é √10 dAB = √34
BM = Distância de B até MAC
BM: Distância de B(4, -3), até Logo, o cumprimento da mediana
CM = Distância de C até MAB
MAC(0, -3) C é √34
Para cálculo das distâncias
dAB² = (0 + 4)² + (−3 + 3)² Os cumprimentos das medianas
utilizaremos a fórmula conhecida:
dAB² = 16 + 0 são: ̅̅̅̅̅ = √𝟏𝟎,
𝐀𝐌 ̅̅̅̅̅ =
𝐁𝐌
dAB² = (𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )² + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )² ̅̅̅̅̅̅̅̅
𝟒 𝒆 𝐂𝐌 = √𝟑𝟒

36. M(1, 2), N(5, -2) e P(3, -4) são os pontos médios dos lados ̅̅̅̅
AB, ̅̅̅̅
BC e ̅̅̅̅
AC, respectivamente, do triângulo
ABC. Ache as coordenadas dos vértices desse triângulo.
Resolução 1: 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶 2
−2 = 2𝑥𝐴 = −2 ⟹ 𝑥𝐴 = −
As coordenadas das medianas 2 2
são o ponto médio dos −4 = 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶 𝑥𝐴 = −1 (IX)
extremos do segmento
𝑦𝐶 = −4 − 𝑦𝐵 (IV) Somando (VIII) com (II)
Os pontos tem as coordenadas
P(3,-4), AC 𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 = −4
A(xA,yA), B(xB,yB), C(xC,yC)
𝑥𝐴 +𝑥𝐶 𝑦𝐴 +𝑦𝐶 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 = 4
M é ponto médio de AB 𝑥𝑃 = ; 𝑦𝑃 = ______________
2 2
M(1, 2), AB 𝑥𝐴 + 𝑥𝐶 2𝑦𝐴 = 0 ⟹ 𝑦𝐴 = 0 (X)
𝑥𝐴 +𝑥𝐵 𝑦𝐴 +𝑦𝐵
3= ⟹ 6 = 𝑥𝐴 + 𝑥𝐶 (V) Substituindo (IX) em (VII)
𝑥𝑀 = ; 𝑦𝑀 = 2
2 2
𝑦𝐴 + 𝑦𝐶 −1 − 𝑥𝐵 = −4 ⟹ 𝑥𝐵 = 3
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 −4 =
1= 2 Substituindo (X) em (VIII)
2
−8 = 𝑦𝐴 + 𝑦𝐶 (VI) 0 − 𝑦𝐵 = −4 ⟹ 𝑦𝐵 = 4
2 = 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 (I)
Substituindo (III) em (V) temos Substituindo (IX) em (V)
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵
2= 6 = 𝑥𝐴 + 10 − 𝑥𝐵
2 6 = −1 + 𝑥𝐶 ⟹ 𝑥𝐶 = 7
4 = 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 (II) 𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 = −4 (VII) Substituindo (X) em (VI)
N(5, -2), BC Substituindo (IV) em (VI) temos −8 = 0 + 𝑦𝐶 ⟹ 𝑦𝐶 = −8
𝑥𝐵 +𝑥𝐶 𝑦𝐵 +𝑦𝐶 −8 = 𝑦𝐴 − 4 − 𝑦𝐵
𝑥𝑁 = ; 𝑦𝑁 = Portanto, os vértices são:
2 2
𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 = −4 (VIII) A(-1, 0), B(3, 4) e C(7, -8)
𝑥𝐵 + 𝑥𝐶
5= ⟹ 10 = 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 Somando (VII) com (I)
2
𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 = −4
𝑥𝐶 = 10 − 𝑥𝐵 (III)
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 = 2
______________

37. Os pontos (2,3), (5, -1) e (1, -4) são vértices de um quadrado.
a) Quais são as coordenadas do 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐶
𝑀= , 𝑦𝑀 =
quarto vértice? 2 2 2
A(2, 3), B(5, -1), C(1, -4), D(x, y) 𝑥𝐴 + 𝑥𝐶 3−4 1
𝑥𝑀 = 𝑦𝑀 = =−
Vamos encontrar ponto médio 2 2 2
entre pontos AC (diagonal) 2+1 3 O ponto médio de AC é
𝑥𝑀 = =
Fórmula Geral de Ponto Médio: 2 2 M(3/2,-1/2).

Professor Erinaldo Amaral pag. 10


Encontramos agora as 𝑦𝐶 = −1 + 1 = 0 A(2, 3), B(5, -1)
coordenadas x e y do ponto D,
̅̅̅̅:
através do BD
Logo, o quarto vértice, que é o ponto l² = (𝑥𝐴 - 𝑥𝐵 )² + (𝑦𝐴 - 𝑦𝐵 )²
D(-2, 0).
3 5 + 𝑥𝐷 6 l² = (2 - 5)² + (3 + 1)² = 3² + 4²
= ⟹ = 5 + 𝑥𝐷 b) Qual é a medida do lado desse
2 2 2
quadrado? l² = 9 + 16 = 25
𝑥𝐷 = 3 − 5 = −2
Um quadrado tem lados iguais, então l = √25 = 5
1 −1 + 𝑦𝐶 basta encontrarmos a distância entre
− =
2 2 dois vértices que acharemos a
medida dos lados.
−1 = −1 + 𝑦𝐶

38. Na figura, o triângulo de vértice A(6,0), O(0,0) e B é retângulo, e a sua hipotenusa mede 8. Determine:
a) as coordenadas de B. O ponto médio da hipotenusa tem 6 + 0 + 0 0 + 2√7 + 0
G= ,
coordenadas M(3, √7) (metade 3 3
A hipotenusa é igual a dAB = 8
dos segmentos AO e BO), então 6 2√7
Pontos: A(6,0) e B(0,y) medida da mediana será a G= ,
3 3
distância deste ponto M a origem
Temos que y > 0 2√7
0: G = (2, )
3
(dAB)2 = (𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 )2 + (𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 )2
d = √(3² + √7²) Distância do baricentro à origem é:
82 = (6 − 0)2 + (0 − 𝑦𝐵 )2
d = √16 (dOG)² = 2² + (2√7/3)²
82 = 36 + (𝑦𝐵 )2
d=4 (dOG)² = 4 + 4*7/9
(𝑦𝐵 )2 = 64 - 36 (dOG)² = 4 + 28/9
c) o baricentro do triângulo e sua
2
(𝑦𝐵 ) = 28 distância à origem. 36 + 28
(dOG)² =
O baricentro é o centro geométrico 9
𝑦𝐵 = √28 = 2√7
do triângulo, portanto: (dOG)² = 64/9
O ponto B(0, 2√7)
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝑂 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝑂
G= , dOG = √64/9
b) a medida da mediana relativa à 3 3
hipotenusa. dOG = 8/3

39. Determine o ponto simétrico de (2,-3) em relação a (5, ½).


Dados os pontos A(2,-3) e M(5, M é o ponto médio do segmento 2𝑦𝑀 = 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵
½). ̅̅̅̅
AB
1
De acordo com o enunciado da 2𝑥𝑀 = 𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 2 . = −3 + 𝑦𝐵
2
tarefa, deseja-se encontrar as
coordenadas do ponto B(x,y), de 2 . 5 = 2 + 𝑥𝐵 𝑦𝐵 = 1 + 3 = 4
modo que 𝑥𝐵 = 10 − 2 = 8 Logo, o ponto simétrico de A é
B(8,4).

40. Dados A(-13,-1) e B(3,5), ache as coordenadas dos pontos que dividem ̅̅̅̅
AB em quatro partes iguais.
1º. Temos que achar o ponto 2º. Encontramos os pontos N(-9, ½)
̅̅̅̅.
médio M de AB médios, N e P, dos segmentos AM 𝑥𝐵 + 𝑥𝑀
e BM, respectivamente. 𝑥𝑃 =
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 2
𝑥𝑀 = 𝑥𝐴 + 𝑥𝑀
2 3−5 2
𝑥𝑁 = 𝑥𝑃 = = − = −1
−13 + 3 10 2 2 2
𝑥𝑀 = =− = −5 −13 − 5 18
2 2 𝑦𝐵 + 𝑦𝑀
𝑥𝑁 = =− = −9 𝑦𝑃 =
𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 2 2 2
𝑦𝑀 = 𝑦𝐴 + 𝑦𝑀
2 5+2 7
𝑦𝑁 = 𝑦𝑃 = =
−1 + 5 4 2 2 2
𝑦𝑀 = = =2 −1 + 2 1
2 2
𝑦𝑁 = = P(-1, 7/2)
M(-5,2) 2 2

Professor Erinaldo Amaral pag. 11


41. Na figura, o triângulo ABC é equilátero, e seu lado mede 4 cm. Determine:
Resolução 1: MC² = 16 - 4 Para tal precisamos achar o valor de
a) As coordenadas de C. MC = √12 sua altura = y e o ponto médio = x
Note que para encontrar as MC = 2√3 cm Como é um triângulo equilátero todos
coordenadas do ponto C, os lados são iguais, então AB = 4cm,
Portanto, as coordenadas de C são
precisamos saber qual a ponto médio = x = AB/2 = 2cm
(2, 2√3).
altura do triângulo. Altura do triângulo equilátero =
b) A área do triângulo ABC.
Chamaremos o ponto médio (lado√3)/2
A área de ABC pode ser calculada
do segmento AB de M, Altura do triângulo equilátero = 4√3 /2
utilizando o mesmo triângulo AMC
portanto, temos os = 2√3 cm
anterior, pois a área de AMC é
triângulos AMC e BMC que Então as coordenadas de C são x =
metade da área de ABC.
são retângulos. Sabemos 2cm e y = -2√3cm. C(2,-2√3).
que AM vale 2 e AC vale 4, AAMC = (2√3*2)/2
b) Área do triângulo = base * altura / 2
portanto, podemos utilizar a AAMC = 2√3 cm²
relação de Pitágoras para Área do triângulo = 4 * 2√3 /2
Então a área de ABC é igual a 4√3
encontrar MC (altura do cm² Área do triângulo = 4√3 cm²
triângulo):
Resolução 2:
AC² = AM² + MC²
a) Para descobrirmos o Ponto C
4² = 2² + MC² precisamos das coordenadas x e y.

̅̅̅̅ (no sentido de A para B),


42. Sendo A(2,1) e B(3,4), qual é o ponto "final" do prolongamento do seguimento AB
de modo que o comprimento de AB: ̅̅̅̅
1º Calculemos as diferenças entre a) Duplicamos: b) Quadriplicamos:
as coordenadas de A e B: x=2.1+2=4 x=4.1+2=6
x=3–2=1 y=2.3+1=7 y = 4 . 3 + 1 = 13
y=4–1=3 C(4,7) D(6,13)
Condição de alinhamento de três pontos
Exercícios – Págs.: 23
43. Verifique se estes pontos estão alinhados.
Resolução: 0 4 1
[4 0 1] = 8 – 8 + 16 = 16. Logo não são alinhados
Verificar se três pontos são alinhados é o mesmo
2 −2 1
que verificar se os três pontos pertencem a uma
mesma reta, ou seja, são colineares. c) (1,5), (-3,2) e (-7,1)
1 5 1
Para concluirmos se os três pontos são colineares
[−3 2 1] = 2 – 35 – 3 - (-14 + 1 - 15) = 8. Não são
ou não, temos que calcular o determinante entre
−7 1 1
os três pontos, sendo que na terceira linha da alinhados.
matriz colocaremos 1.
d) (6,12), (-5,-8/3) e (0,4)
Se o determinante for diferente de 0, então os
6 12 1
pontos não são colineares; 8
[−5 − 1] = 6.((-8/3).1 - 4.1) - 12((-5).1 - 0.1) +
Se o determinante for igual a 0, então os pontos 3
são colineares. 0 4 1 1.((-5).4 - 0.(-8/3)) = -16 - 24 + 60 -
20 = 0.
a) (2,1), (7,-7/3) e (3,1/3). Então, Os pontos estão alinhados.
2 1 1 e) (-2,3), (0,0) e (6,-9)
7
[7 −
3
1] = 2((-7/3).1 - (1/3).1) - 1.(7.1 - 3.1) + −2 3 1
1 [0 0 1] = det = 18 – (+18) = 18 – 18 = 0. Os
3 1
3 6 −9 1
1.(7.(1/3) + (7/3).3) = -16/3 - 4 + 28/3 = 4 - 4 = 0. pontos estão alinhados.
Como o determinante deu igual 0, então os pontos f) (-2,3), (0,0) e (-3,2)
estão alinhados. −2 3 1
b) (0,4), (4,0) e (2,-2) [ 0 0 1] = det = 0 – 9 + 0 – 0 - 0+ 4 = -9 + 4 = -5. Os
−3 2 1
pontos não são alinhados.

Professor Erinaldo Amaral pag. 12


44. Para que valor de m os pontos (3,1), (m,2) e (0,-2) são colineares?
Façamos: Calculando o determinante: - 3m = -12 .(-1)
3.2.1 + m.(-2).1 + 1.1.0 – 1.2.0 – 1.m.1 - 1.(-2).3 = 0 m = 12/3
6 – 2m – m + 6 = 0 m = 4.

45. Ache um ponto que esteja alinhado com P(3,5) e Q (-1,-3).


Resolução 1: Se x = 0 R(1, 1)
𝑥 𝑦 1 y = 2.0 -1 Se x = 2
[3 5 1] = y = -1 y = 2.2 -1
−1 −3 1 R(0, -1) y=3
5x – 9 – y + 5 - 3y + 3x = 0
R(2, 3)
8x - 4y – 4 = 0 (÷ 4) Se x = 1
2x – y – 1 = 0 y = 2.1 -1
y = 2x - 1 y=1

46. Para que valores reais de k os pontos (6, k), (3, 4) e (2-k, 2) estão alinhados?
Temos: (6, k), (3, 4) e (2-k, 2), onde: a = 1, b= -3, c = -10
∆ = b²-4.a.c
∆ = 3²-4.(-1).10
∆ = 9+40
∆ = 49
−b ± √∆
x=
2a
3 ± √49
x=
2.1
3 − 7 −4
x1 = = = −2
2 2
3 + 7 10
x2 = = =5
2 2
R: para k = -2 e k = 5
S = {-2, 5}
Os pontos são: (6, -2), (6, 5)
(2 – (-2), 2) = (4, 2) e (2-5, 2 ) = (-3, 2)

47. Verifique analiticamente se os pontos (-3,-17), (1,3), (6,28) e (0,-2) pertencem à


mesma reta.
Resolução 1: D (0,-2)
Para se verificar se os pontos y − 𝑦2 = m(x − 𝑥2 )
pertencem a mesma reta (são
AB: -17 - 3 = m.(-3 - 1)
colineares), você tem que
analisar se o coeficiente AB: -20 = -4m ⟹ m = 5
angular deles é igual em todos AC: -17 - 28 = m.(-3 - 6)
os casos; para fazer isso, AC: -45 = -9m ⟹ m = 5
analise todos os pontos em
AD = -17 +2 = m.(-3 + 0)
conjuntos e verifique cada
coeficiente angular. AD = -15 = -3m ⟹ m = 5
A (-3,-17) Se todos os pontos estão em reta de coeficiente
B (1,3) linear 5 entre si; portanto, os pontos são colineares
(pertencem a mesma reta).
C (6,28)

Professor Erinaldo Amaral pag. 13


48. São dados os pontos A(0,-3), B(3,3) e C(-2,-7). Calcule as distâncias entre eles e, com base apenas nesses
dados, verifique se A, B e C estão alinhados.
Resolução 1: (dBC)2 = 25 + 100 = 125 −3−3 −6
mAB = = =2
(dAB) = (0 – 3) + ( –3 - 3)
2 2 2
dBC = √125 = √5 . 25 = 5√5 0−3 −3
−3 + 7 4
(dAB)2 = 9 + 36 = 45 Para sabermos se estão sobre a mesma mAC = = =2
dAB = √45 = √9 . 5 = 3√5 reta, devemos calcular o coeficiente 0 + 2 2
angular de cada ponto em relação ao 3+7 10
(dAC)2 = (0 + 2)2 + ( –3 + 7)2 outro e verificar se são iguais. mBC = = 5 =2
3 + 2
(dAC)2 = 4 + 16 = 20 O coeficiente angular é definido como
Como mAB = mAC = mBC,
sendo:
dAC = √20 = √4 . 5 = 2√5 concluímos que os pontos A, B E
y − 𝑦2
(dBC)2 = (3 + 2)2 + (3 + 7)2 m= C estão alinhados.
x − 𝑥2

49. Para valores de k os pontos (2,-3), (4,3) e (5, k/2), são vértices de um triângulo?

Resolução 1: 2.3. + .4.k/2 + 5.(-3) = 6 + 2k – 15 = - 9 + 2k


Vértices de um triângulo = determinante da matriz de -3.5 – 2.k/2 – (-3).4 = -15 - k + 12 = -3 - k
ordem 3 dos vértices diferentes de 0
-9 + 2k - 3 - k ≠ 0 ⟹ -12 + k ≠ 0
2 −3 1
[4 3 1] ≠ 0 ⟹ k ≠ 12
5 𝑘/2 1

50. Dados os pontos A(4,15) e B(-4,5), determine:


a) a relação entre 𝑥𝑃 e 𝑦𝑃 a fim de que P(𝑥𝑃 , 𝑦𝑃 ) -4a + b = 5
esteja alinhado com a A e B. 2b = -10
Coeficiente angular. b = -5
Relação entre 𝑥𝑃 e 𝑦𝑃 usando o ponto A(4, -15) 4a - 5 = -15
4a = -10
m = (𝑦𝑃 + 15)/( 𝑥𝑃 - 4)
a = -5/2
m = (0 + 15)/(−2 - 4) = 15/-6 = -5/2 f(x) = (-5x - 10)/2
2𝑦𝑃 + 30 = -5𝑥𝑃 + 20 (-5x - 10)/2 = 0

2𝑦𝑃 = -5𝑥𝑃 - 10 5x = -10


x = -2
𝑦𝑃 = (-5𝑥𝑃 - 10)/2
o ponto P(-2, 0)
⃡ intercepta o eixo x.
b) o ponto em que a reta AB
f(x) = ax + b
4a + b = -15

51. O ponto P pertence a duas retas: a que passa por A(1,5) e B(4,14) e a que contém C(0,-3) e D(6,9). Quais
são as coordenadas de P?
Resolução 1: 3x – y = -2 (I) ⟹ y = 3x + 2 substituí na (II)
A reta que passa por (a,b) e (c,d) é 2x – y = 3 (II) ⟹ 2x – 3x + 2 = 3 ⟹ x = -5
y – b = (d-b)/(c-a) • (x-a). Substituindo em uma das equações
Por tanto reta que passa por (1,5) e (4,14) é: 2x – y = 3 ⟹ 2.(-5) - y = 3 ⟹ -10 - y = 3 ⟹ y = -13
y – 5 = (14-5)/(4-1) • (x-1) = 3(x-1) ou
3x – y = -2 3x – y = -2 .(-2) ⟹ -6x + 2y = 4
E a reta que passa por (0,-3) e (6,9) é: 2x – y = 3 .3 ⟹ 6x - 3y = 9
y + 3 = 9 + 3/6 - 0 • (x - 0) = 2x ____________
2x – y = 3 -y = 13 ⟹ y = -13
Se o ponto P pertence às duas, verifica as duas 2x + 13 = 3 ⟹ 2x = 3 -13 ⟹ 2x = -10 ⟹ x = -5
equações, ou seja, é solução do sistema E o ponto é P(-5, -13).
52. Observe o gráfico a seguir e identifique o ponto comum aos segmentos AB ̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
CD

Professor Erinaldo Amaral pag. 14


Resolução 1: y = 2x - 3 → (A) −𝑥 + 11
2x – 3 =
Bem, sabendo que as coordenadas 2. Montamos o sistema de CD: 2
dos pontos: A(2,1) B(4,5) C(5,3) e 3 = 5𝑎 + 𝑏 4x - 6 = -x +11
{
D(3,4), encontramos o ponto P(x,y). 4 = 3𝑎 + 𝑏 5x = 17
̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
Fazemos 2 retas sendo: AB CD. -1 = 2a x = 17/5
y = ax + b a = -1/2 Descobrimos y:
1. Montamos o sistema de AB: Descobrimos b: y = 2 . 17/5 -3
1 = 2𝑎 + 𝑏
{ 3 = 5.(-1/2) + b
y = 34/5 - 3
5 = 4𝑎 + 𝑏
3 = -5/2 + b 34 − 15 19
-4 = -2a
b = 3 + 5/2 y= =
−4 5 5
a= =2 b = 11/2 17 19
−2
−𝑥 + 11 Então: P( , )
Sabendo o valor de a, descobrimos 5 5
y= → (B)
o valor de b: 2
1 = 2.2 + b Igualamos A e B:
b = -3 A=B

53. Na figura, M, N e P estão alinhados. Qual é a ordenada de M?


Resolução 1: Resolução 2:
Nesse caso M(0,m), N(3,1) e P(4,2) devem estar Entre algumas formas de resolver, irei achar a equação
alinhados . da reta usando os pontos dados.
Encontrando a equação da reta que passa por N(3,1) e P(4,2)
N(3,1) e P(4,2): Achando o coeficiente angular m
y = ax + b m = yp - yn / xp - xn
Como a reta passa por N: m=2-1/4-3
1 = 3a+b m=1/1
b = 1-3a . m=1
Como a reta passa por P: pegando o ponto N(3,1)
2 = 4a+b y - yn = m(x - xn)
b = 2-4a . y - 1 = 1(x - 3)
Igualando os valores encontrados para b: y-1=x-3
1-3a = 2-4a y=x-3+1
4a-3a = 2-1 y = x – 2 ou
a=1 f(x) = x - 2
b = 1-3a = 1-3 = -2 Temos a lei de formação dessa função.
Reescrevendo a equação da reta: Agora vamos achar a ordenada de M, mas sabemos que
y = x-2 x desse ponto é 0, pois ele está sobre o eixo y.
Já que os pontos estão alinhados, M(0,m) também y=0-2
está contido nessa reta : y=-2
y = x-2 Logo, as coordenadas de M(0, - 2)
m = 0-2
m = -2
Então a ordenada de M é -2.

2. A RETA: Equação geral da reta; Casos particulares; Recíproca da propriedade.


1. Encontre a forma geral da equação da reta que passa pelos pontos:
Resolução 1: Seja P(x,y) um ponto |x y 1 x y| 2x + 2y - 3x - 4 = 0
Usaremos o determinante. genérico de r, temos: |0 2 1 0 2| -x + 2y - 4 = 0 .(-1)
a) (0, 2) e (2, 3) |2 3 1 2 3| Eq. Geral: x - 2y + 4 = 0

Professor Erinaldo Amaral pag. 15


2=0+b (-1, 2) x = -1/2
b) (-1, 2) e (-2, 5) 2=b x=-1 y=3
|x y 1 x y| b=2 ⟹ 1ºb y=2 y = ax + b
| -1 2 1 -1 2 | y = ax + b 3 = a(-1/2) + b
|-2 5 1 -2 5 | Achar o 2ºb 2 = a(-1) + b 3 = - 1/2a + b
2x - 2y - 5 + y - 5x + 4 = 0 Pontos 2 = -a + b 3 = -a/2 + b
2x - 5x - 2y + y - 5 + 4 = 0 (x , y) 2+a=b 3 + a/2 = b
-3x - y - 1 = 0 .(-1) (2 , 3) 1ºb = 2 + a b = 3 + a/2 ⟹ 2ºb
Eq. geral: 3x + y + 1 = 0 x=2 Achar o 2ºb: 1ºb = 2ºb
y=3 (-2,5) - 2 + a = 3 + a/2
c) (-1, -2) e (-1/2, 3) y = ax + b (substituir os x=-2 - 2 + a - a/2 = 3
| x. y 1 x y| valores de x e y)
y=5 a - a/2 = 3 + 2
| -1 -2 1 -1 -2 | 3 = a(2) + b
y = ax + b a - a/2 = 5 ⟹ acha o
|-1/2 3 1 -1/2 3 | 3 = 2a + b mmc = 2
5 = a(-2) + b
-2x - 1/2y - 3 + y - 3x + 1 = 0 3 - 2a = b 2 2
5 = -2a + b
-2x - 3x - 1/2y + y - 3 - 1 = 0 b = 3 - 2a ⟹ 2ºb 2a – a = 10
5 + 2a = b ⟹
-5x + 1/2y - 4 = 0 .(-1) organizamos a = 10
Eq. geral: 3º) Igualar (1ºb) com (2ºb) b = 5 + 2a a = 10
5x - 1/2y + 4 = 0 1ºb = 2 a = 10 (achar b)
1ºb = 2ºb
2ºb = 3 - 2a b = -2 + a
2 + a = 5 + 2a
d) (0, -3) e (3, -2) 1ºb = 2ºb b = -2 + 10
a - 2a = 5 - 2
|x y 1 x y| 2 = 3 - 2a b=8
-a = 3
| 0 -3 1 0 -3 | 2 – 3 = - 2a
a = -3 assim
| 3 -2 1 3 -2 | -1 = - 2a
Achar b a = 10 ; b = 8
-3x + 3y – (-9) – (-2x) = 0 -2a = -1
b = 5 + 2a y = ax + b
-3x + 2x + 3y + 9 = 0 a = 1/2
b = 5 + 2(-3) Eq. Geral: y = 10x + 8 ou
-x + 3y + 9 = 0 .(-1) Para achar o valor de b, f(x) = 10x + 8
b=5-6
Eq. geral: x - 3y - 9 = 0 pode pegar um dos dois.
b = -1
b = 2 - 3a d) (0,-3) e (3, -2)
assim
Resolução 2: b = 2 – 3.(1/2) (0,3)
a=-3
Regras para todos (fazer no b = 2 - 3/2 ⟹ acha o x=0
b=1
(a)) e segue para as mmc = 2 y = -3
demais. y = ax + b
4−3 1
Forma Geral da equação ou b = 2 = 2 y = (-3)x -1 y = ax + b

(Lei da Função) Eq. Geral: y = -3x - 1 ou -3 = a.0 + b


Assim: -3 = 0 + b
y = ax + b ⟺ f(x) = ax + b f(x) = -3x - 1
a = 1/2 -3 = b
Temos que achar
b = 1/2 b = -3 ⟹1ºb
(1ºb) e (2ºb) c) (-1,-2) e (-1/2, 3)
y = ax + b (substituir os (-1, -2) Achamos 2ºb:
a) (0,2) e (2,3)
valores de x e y) (3 , -2)
1º) achar o 1ºb x = -1
1 1 x=3
Pontos y= x+ y=-2
2 2
y = ax + b y=-2
(x , y) 𝒙
Eq. Geral: y = + 2 ou -2 = a(-1) + b y = ax + b
(0 , 2) 𝟐
𝒙 - 2 = -a + b -2 = a.3 + b
x=0 f(x) = + 2
𝟐 -2+a=b - 2 = 3a + b
y=2
y = ax + b (substituir os b=-2+a ⟹ 1ºb - 2 - 3a = b
valores de x e y) b) (-1,2) e (-2,5) b = -2 - 3a ⟹ 2ºb
(Instrução acima) 2ºb:
2 = a(0) + b (-1/2, 3) 1ºb = 2ºb

Professor Erinaldo Amaral pag. 16


-3 = -2 - 3a 𝒙 -x + 2y - 4 = 0 *(-1) m = 5/(1/2) 5 5
Eq. Geral: y = - 3 ou ⟹ = = 5 .2
-3 + 2 = - 3a 𝟑 Eq. Geral: x - 2y + 4 = 0 m = 5/2 2.1 2
𝒙
-1 = -3a f(x) = -3 ---------------------------------- m = 5 . 2 = 10
𝟑
a = -1/-3 B) (-1,2) e (-2,5) y + 2 = 10 . (x + 1)
Resolução 3:
a = 1/3 5−2 y + 2 = 5/2x + 5/2
A) (0,2) e (2,3) m=
−2 + 1 y - 10x - 8 = 0
b = - 2 - 3a 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
m= m = 3/-1 -10x + y - 8 = 0 *(-1)
b = -2 - 3(1/3) 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
m = -3 Eq. Geral: 10x - y + 8 = 0
b = - 2 -3/3 3−2
m= y - 5 = -3 . (x + 2) ----------------------------------
b=-2-1 2−0
m = 1/2 y - 5 = -3x - 6 D) (0,3) e (3-2)
b = -3
y + 3x + 1 = 0
assim y - 𝑦𝐵 = m . (x - 𝑥𝐵 ) Eq. Geral: 3x + y + 1 = 0
Pelo determinante:
[0 3 x 0]
a = 1/3 y - 3 = 1/2 . (x - 2)
---------------------------------- [3 -2 y 3] = 0
b = -3 y - 3 = 1/2x - 1 ⇒ .(2)
C) (-1,-2 ) e (-1/2, 3) 3y + 3x + 2x - 9 = 0
y = ax + b 2y - 6 = x - 2 3+2
m= 1 Eq. Geral: 5x +1 3y - 9 =−10+ 2
y = 1/3x - 3 2y - x - 4 = 0 ⟹ mmc: − + 1 =
−2 + 1 2 2

1 19
2. Verifique por quais dos pontos A(-2, -5), B(-1, 4), C(2, − ), D(3, 1) e E(−1, ) para a reta da equação
5 5
6x – 5y – 13 = 0
Resolução 1: = -12 + 25 - 13 = 0. O ponto E não pertence à reta.
Para sabermos quais dos Logo, o ponto A pertence à reta.
cinco pontos dados passam Sendo B = (-1, 4), temos que:
pela reta 6x - 5y - 13 = 0, 6.(-1) - 5.4 - 13 = -6 - 20 - 13 = -39.
vamos substituí-los nessa O ponto B não pertence à reta.
equação. Sendo C = (2, -1/5), temos que:
6.2 - 5.(-1/5) - 13 = 12 + 1 - 13 = 0.
Se o resultado for igual a
zero, então o ponto pertence Logo, o ponto C pertence à reta.
à reta. Sendo D = (3, 1), temos que:
Se o resultado for diferente 6.3 - 5.1 - 13 = 18 - 5 - 13 = 0.
de zero, então o ponto não
Logo, o ponto D pertence à reta.
pertence à reta.
Sendo A = (-2,-5), temos que: Sendo E = (-1, 19/5), temos que:
6.(-2) - 5.(-5) - 13 = 6.(-1) - 5.19/5 - 13 = -6 - 19 - 13 = -38.

3. Represente graficamente as retas de equação:


Resolução 1: A reta passará pelo ponto (0, 1) y = x + 1 ⟹ 1 é termo
Para traçarmos uma reta Obs: o x pode ser chamado de independente
precisamos isolar uma das ponto da abscissa, raiz da equação Obs: o y pode ser chamado de
variáveis. ou coeficiente angular. ponto da ordenada ou coeficiente
a) x - y + 1 = 0 3º. Definir outro valor para x ou linear.
1º. Isolar o y. analisar a equação. ------------------------------------
y=x+1 x=1 ⟹y=x+1 b) - 3y - y + 2 = 0
2º. Definir um valor para x. y=1+1 ⟹y=2 1º. Isolar o y.
x=0 A reta passará pelo ponto (1, 2) - 3x - y + 2 = 0
y=x+1 Após isolar o y (no 1º passo), o -y = 3x – 2 ⟺ y = -3x + 2
termo independente (o número que 2º. Definir um valor para x.
y=0+1
não é acompanhado de y ou x) é
y=1 x=0
obrigatoriamente o ponto que cruza
o eixo y. y = -3x + 2

Professor Erinaldo Amaral pag. 17


y = -3.0 + 2 2𝑥 + 3 y = -3x + 2 ⟹ y = -3.0 + 2
5y = 2x + 3 ⟹ y=
y=0+2 5 y=0+2 ⟹ y=2
2 3
y=2 y= 𝑥+ (0, 2)
A reta passará pelos pontos 5 5 y = -3.1 + 2 ⟹ y = -3 + 2
(0, 2) 2º. x = 0
y = -1 ⟹ (1, -1)
2 3 0 3
3º. Definir outro valor para x ou y= .0 + = 5+5 --------------------------------------
analisar a equação. 5 5
y = 0 + 3/5 c) 3x - y = 0
x=1
y = 3/5 Isolamos y ⟹ y = 3x
y = -3x + 2
A reta passará pelos pontos Encontrando os valores de y:
y = -3.1 + 2
(0,3/5) y = 3x ⟹ y = 3 . 0
y = -3 + 2
y = -1
3º. x = 1 y=0 ⟹ (0, 0)
2 3 y = 3x ⟹ y = 3 . 1
A reta passará pelos pontos y= .1 +
(1, -1) 5 5 y=3 ⟹ (1, 3)
2 3 5
-------------------------------------- y= + = --------------------------------------
5 5 5
c) 3x - y = 0 f) 200x - 500y + 300 = 0
y=1
Isolamos y ⟹ y = 3x Isolamos y e simplificamos por 100.
A reta passará pelos pontos (1, 1)
Definimos um valor para x: 500y = 200x + 300 ÷ (100)
x=0 5y = 2x + 3
Resolução 2:
2 3
y= 𝑥+
y = 3x
a) x - y + 1 = 0
y=3.0 5 5
1º. Isolar o y.
y=0 Encontrando os valores de y:
y=x+1
A reta passará pelo ponto (0, 2 3 0 3
0) Criamos uma tabela e y= .0 + 5 = 5+ 5
determinamos valores para x: 5
Definir outro valor para x:
x y y = 0 + 3/5
x=1 y = 3x
0 y = 3/5 ⟹ (0, 3/5)
y=3.1 1 2 3 2 3 5
y=3 y= .1 + 5 ⟹ y= +5=5
Usaremos esses valores de x para 5 5
A reta passará pelo ponto (1, todas as equações. y=1 ⟹ (1, 1)
3)
Encontrando os valores de y:
--------------------------------------
y=x+1 ⟹ y=0+1
d) x + 5 = 0
y=1 ⟹ (0, 1)
x=-5
y=1+1
A reta é paralela ao eixo y.
y=2 ⟹ (1, 2)
--------------------------------------
------------------------------------
e) y + 4 = 0
b) - 3y - y + 2 = 0
y=-4
Isolamos o y.
A reta é paralela ao eixo x.
- 3x - y + 2 = 0
--------------------------------------
-y = 3x – 2 ⟺ y = -3x + 2
f) 200x - 500y + 300 = 0
Encontrando os valores de y:
1º. 500y = 200x + 300 ÷(100)

Professor Erinaldo Amaral pag. 18


Representação Gráfica das retas das equações:
A) x - y + 1 = 0

E) y + 4 = 0

B) – 3x - y + 2 = 0

F) 200x - 500y + 300 = 0

C) 3x - y = 0

D) x + 5 = 0
4. Associe corretamente cada reta à respectiva equação:
Resolução 1: Seja P(x,y) um ponto genérico de t, 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
m=
Para a representação gráficas temos: 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
das retas temos as seguintes 𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦 5−0
equações gerais: | 5 0 1| 5 0 m=
0−5
0 5 1 0 5
m = 5/-5
(x.0.1) + (y.1.0) + (1.2.5) - (1.0.0) –
m = -1
(x.1.5) – (y.5.1) =
25 – 5x – 5y = -5x – 5y + 25 = 0 ÷(5) y - 𝑦𝐵 = m . (x - 𝑥𝐵 )
-x – y + 5 = 0 .(-1) y - 5 = -1 . (x - 0)
t: x + y – 5 = 0 ⟹ é a Eq. geral y - 5 = -x - 0
correspondente a reta
y+x–5=0
A reta passa pelos pontos
t: x + y – 5 = 0 ⟹ é a Eq. geral
(5,0) e (0, 5) Resolução 2: correspondente a reta
Usaremos o determinante. Usaremos a fórmula:

Professor Erinaldo Amaral pag. 19


A reta passa pelos pontos A reta passa pelos pontos
A reta passa pelos pontos (-1, -1) e (1, 0) (0, -3) e (4, 0)
(-2,0) e (0, -3) 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
m= m=
Usaremos a fórmula (nas 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
demais resoluções): 0+1 0+3
𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 m= m=
m= 1+1 4−0
𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 m = 1/2 m = 3/4
−3 − 0
m= y - 𝑦𝐵 = m . (x - 𝑥𝐵 ) y - 𝑦𝐵 = m . (x - 𝑥𝐵 )
0+2
m = -3/2 y - 0 = 1/2 . (x - 1) y - 0 = 3/4 . (x - 4)
y - 0 = x/2 – 1/2 y - 0 = 3x/4 – 12/4
y - 𝑦𝐵 = m . (x - 𝑥𝐵 )
y - x/2 + 1/2 = 0 .(2) y - 3x/4 + 3 = 0 .(4)
y + 3 = -3/2 . (x - 0)
2y - 2x/2 + 2/2 = 0 4y - 12x/4 + 12 = 0
y + 3 = -3x/2 - 0
-x + 2y + 1 = 0 .(-1) -3x + 4y + 12 = 0 .(-1)
y + 3x/2 + 3 = 0 .(2)
r: x - 2y - 1 = 0 ⟹ é a Eq. geral u: 3x - 4y - 12 = 0 ⟹ é a Eq. geral
2y + 6x/2 + 6 = 0 correspondente a reta. correspondente a reta.
3x + 2y + 6 = 0
s: 3x + 2y + 6 = 0 ⟹ é a Eq.
geral correspondente a reta.

5. A reta s passa por A(2, -1) e pelo ponto médio de ̅̅̅̅


BC, sendo B(0,-1) e C(-3, 2)

Resolução 1: A reta passa pelos pontos −2𝑥 – 𝑥 −3𝑦 – 4𝑦 2 –3


+ + =0
a) Escreva a equação da A(2, -1) e M(-3/2, 1/2) 2 2 2
reta Usemos o determinante: -3x - 7y – 1 = 0
Encontramos o ponto médio r: 3x + 7y + 1 = 0 ⟹ é a Eq. geral da reta.
̅̅̅̅: Seja P(x,y) um ponto genérico
de BC
de r, temos: b) s passa pela origem?
𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝑀𝐵𝐶
̅̅̅̅ ( , ) 𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦 • A reta s não passa pela origem, pois o
2 2
2 −1 1 2 −1 coeficiente independente c = 1 ≠ 0
0−3 −1 + 2 | 3 1 | 3 1
𝑀𝐵𝐶
̅̅̅̅ ( , ) − 1 − E pelo ponto (-7, 3)?
2 2 2 2 2
2
3 1 • Verificando se o ponto pertence a reta:
(− , ) 3𝑦 3 𝑥
𝑀̅̅̅̅
𝐵𝐶 −𝑥 − + 1 − – – 2𝑦 3.(-7) + 7.3 +1 = -21 + 21 + 1 = 1 Não
2 2 2 2 2
𝑥 3𝑦 3 pertence
−𝑥 – – − 2𝑦 + 1 – = 0
2 2 2
6. Ache a equação geral da reta vertical que passa por (2,17).
Resolução 1: vai passar em todos os pontos Ou igualamos a 0:
Equação geral da reta do eixo y x–2=0
vertical que passa por (2,17) Mas no eixo x ela sempre vai Todos os pontos dessa
Com coordenadas: ser o mesmo valor (2). reta são do tipo (2,y).
x = 2 e y = 17 Como x = 2 Como na representação
Como ela é uma reta Então vc podemos escrever a gráfica. ⟹
vertical (uma reta que vai equação da reta como:
para cima e para baixo). Ela x=2

Professor Erinaldo Amaral pag. 20


7. Uma reta paralela ao eixo y passa pelo ponto (1,5). Qual é a sua equação?
Resolução 1:
Se essa reta é paralela ao eixo y então ela é uma reta vertical.
Como no exercício anterior
x=1
x–1=0
Todos os pontos dessa reta são do tipo (1, y). Como na
representação gráfica. ⟹

8. A reta r passa pela origem e pelo ponto (1, 5).


Resolução 1: Uma reta que passe nos pontos A equação geral, passamos tudo
a) Escreva sua equação geral. para o 1º membro e igualamos a
(x1; y1) e (x2; y2) tem o seu
zero (0):
Se a reta passa na origem (0,0), coeficiente angular (m) encontrado
esta é linear e é descrita pela pela fórmula: 5x -y = 0 ⟸ é a equação geral da
expressão: 𝑦 −𝑦 5−0 5
reta pedida.
m = 𝑥 2 − 𝑥1 = 1 − 0 = 1
y = ax 2 1 Resolução 3:
Conhecendo o ponto (1,5), m = 5 ⟸ Este é o coeficiente Temos os pontos: A(0,0) e B(1,5)
podemos substituir na fórmula: angular da reta que passa nos Para obter a equação da reta,
5=a.1 pontos (0; 0) e (1; 5). usamos a fórmula:
a=5 Conhecendo o coeficiente angular 𝑦𝐵 – 𝑦𝐴 5–0
Assim, y = 5x é a equação geral M= = = 5/1 = 5
(m) de uma reta e um ponto por 𝑥𝐵 – 𝑥𝐴 1–0
da reta. onde ela passa (x1; y1) a sua
equação é encontrada pela y - 𝑦𝐴 = m (x - 𝑥𝐴 )
b) Obtenha mais dois pontos
pertencentes a r. fórmula: y-0=5(x-0)
Atribuímos valores a x: y - y1 = m . (x - x1). y = 5x ⟸ equação reduzida
Se x = 2 ⟹ y = 5.2 Tendo a reta o coeficiente angular 5x - y = 0 ⟸ equação geral da
y = 10 (m = 5) e que passa em um dos reta
Obtemos o ponto (2,10) pontos dados, que tanto poderá
ser o ponto (0; 0) como o ponto (1;
Se x = 3 ⟹ y = 5.3
5) (basta um dos pontos por onde
y = 15 a reta passa), que a equação será
Obtemos o ponto (3,15) sempre a mesma.
Escolhendo o ponto (0; 0).
Resolução 2: Teremos:
A questão pede a equação da reta y - 0 = 5 . (x - 0)
que passa pela origem dos eixos
y = 5x - 0
cartesianos, que é o ponto (0; 0) e
pelo ponto (1; 5). y = 5x ⟸ é a equação reduzida
da reta pedida.
1º encontramos o coeficiente
angular (m) dessa reta.

9. Escreva uma equação geral para cada uma das retas r, s e t da figura.
Resolução 1: Paralela ao eixo ox, para qualquer x 0 = a . 0 +b ⟹ b = 0 temos então
temos y = 4
y = ax e (-1,4) ∈ t
b) reta ⟹ x = -1 ⟹ x + 1 = 0
4 = a.(-1) ⟹ a = -4 e a equação da
Paralela ao eixo oy, para qualquer y reta é y = - 4x ou 4x+y=0
a) reta r ⟹ y = 4 ⟹ y – 4 temos x = -1
=0
c) reta t ⟹ y = ax+b e (0,0) ∈ t

Professor Erinaldo Amaral pag. 21


Resolução 2: Note que a coordenada y dos dois (0,0) e (-1,4). Substituindo esses
pontos são iguais. Isso significa que y pontos em y = ax + b, obtemos:
A equação da reta é da
sempre será igual a 4.
forma y = ax + b. {b = 0
Portanto, a equação da reta r: y = 4
Sabemos que por dois {-a + b = 4.
ou r: y - 4 = 0
pontos passa somente uma
Substituindo o valor de b na segunda
única reta. Então, para Reta s
equação:
escrevermos as equações
Perceba que a reta s passa pelos
gerais das retas r, s e t, -a = 4
pontos (-1,0) e (-1,4). Como a
utilizaremos dois pontos
coordenada x nos dois pontos são a = -4.
pertencentes a cada uma.
iguais, então a equação da reta
Portanto, a equação da reta t: y = -4x
Reta r
s: x = -1 ou r: x +1 = 0
ou t: 4x + y = 0.
Do plano cartesiano dado,
Reta t
temos que a reta r passa
pelos pontos (-1,4) e (0,4). A reta t passa pelos pontos

10. Dados os pontos A(2, 5), B(-3, 2) e C(-1,-4), ache a equação geral da reta que passa pelos pontos médios
̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
de AB AC. Em seguida, represente-a graficamente.
Resolução 1: 1 7 6
𝑦 −𝑦1 2 – 2 −
m= 2 = 2
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 =
𝑀AB
̅̅̅̅ ( , ) 𝑥2 – 𝑥 1 1 + 1 1
2 2 2 2

2−3 5+2 6
𝑀AB
̅̅̅̅ ( , ) 𝑚=− = −3
2 2 2
1 7
𝑀AB
̅̅̅̅ (− , ) Achando a equação da reta:
2 2
y = y1 + m . (x - x1)
𝑥𝐴 + 𝑥𝐶 𝑦𝐴 + 𝑦𝐶
𝑀AC
̅̅̅̅ ( , ) y = 1/2 - 3 . (x – 1/2)
2 2
y = 1/2 – 3x + 3/2
2−1 5−4
𝑀AC
̅̅̅̅ ( , ) 1+3
2 2 y = – 3x +
2
1 1
𝑀AC
̅̅̅̅ ( , ) y = – 3x + 4/2
2 2
Precisamos achar a equação da A equação da reta é:
reta que passa por 𝑀̅̅̅̅
AB e 𝑀̅̅̅̅
AC y = – 3x + 2 ou 3x + y – 2 =0
Achando o coeficiente angular da
reta:

11. Determine a equação geral da reta r da figura abaixo.


Resolução 1: Agora, achar a equação da reta s:
Para encontrar o valor de x, do y = y2 + m . (x – x2)
ponto (x,0) da reta r, precisamos
y = -1 + 4/5 . (x – 0)
primeiro saber a equação da reta
s: y = -1 + 4x/5 - 0
Reta s possui os pontos (5, 3) e y = -1 + 4x/5 .(5)
(0,-1) segundo o gráfico. Dessa
forma, é possível achar o m: 5y = -5 + 20x/5

𝑦 −𝑦1 −1 −3 −4 5y = -5 + 4x
m= 2 = =
𝑥 2 – 𝑥1 0 −5 −5 -4x +5y + 5 = 0 .(-1)
m = 4/5 4x – 5y – 5 = 0

Professor Erinaldo Amaral pag. 22


A equação da reta é: Agora, achamos a equação da Resolução 2:
reta r:
𝟒𝒙 – 𝟓 Usando o determinante:
y= ou 4x – 5y – 5 = 0 Resolução 1:
𝟓 A reta r passa pelos pontos
Conforme o gráfico, as retas r e s y = y2 + m . (x – x2)
A(5/4, 0) e M(0, 4)
se interceptam ao cruzarem o
16
eixo X, no ponto (x,0) y = 4- . (x – 0) Seja P(x,y) um ponto genérico de r,
5 temos:
y=0
16 𝑥 𝑦 1 𝑥 𝑦
4x – 5y – 5 = 0
y=4- 𝑥 ⟹ mdc (5)
5 |5/4 0 1| 5/4 0
4x – 5.0 – 5 = 0 5𝑦 −16𝑥 + 20 0 4 1 0 4
= 5 20
4x – 5 = 0 5 5 .4 = =5
4 4
5y = -16x + 20
4x = 5 5
16x + 5y - 20 = 0 ⟹ é a Eq. geral −4x – 4𝑦 +5=0 .(-1)
x = 5/4
da reta.
5 𝟓
O ponto ( , 0) é onde as retas ou 𝟒𝒙 + 𝒚 −𝟓 = 𝟎 ⟹ é a Eq.
4 𝟒
geral da reta.
5y= -16x + 20
se interceptam. 5
−𝟏𝟔𝒙 +𝟐𝟎 𝑦 = −4𝑥 + 5
A reta r possui os pontos (5/4, 0) y= ⟹ é a Eq. 4
𝟓
e (0, 4) conforme o gráfico. 5y = 4.(−4𝑥 + 5)
reduzida da reta.
Dessa forma, é possível achar o
coeficiente angula m: 5y = −16𝑥 + 20
𝑦2 −𝑦1 4−0 4 −𝟏𝟔𝒙 +𝟐𝟎
m= =
𝑥2 – 𝑥1 0 − 5/4
= y= ⟹ é a Eq. reduzida
−5/4 𝟓
da reta.
16
m== − 5

12. Considere o triângulo de vértices A(0, 0), B(1, 3) e C(4, 0). Determine as equações gerais das retas
suportes dos lados desse triângulo.
Resolução 1: c) reta suporte AC A(0,0), C(4,0) 3x – y = 0 ⟹ passa por AB
Vamos encontrar essas x y 1 x y • Equação da reta suporte que
equações suportes pelo 0 0 1 0 0 passa por A e C:
determinante.
4 0 1 4 0 0–0 0
a) reta suporte AB A(0,0), B(1,3) a= = = ⟹ a=0
det = 0 + 4y + 0 - 0 - 0 - 0 = 0 4–0 4
x y 1 x y 𝑦–0
y = 0⟹ é a Eq. geral da reta. 0=
0 0 1 0 0 𝑥–0
1 3 1 1 3 𝑦
Resolução 2: 0=
det = 0 + y + 0 - 0 - 3x - 0 = 0 𝑥
• Equação da reta suporte que
y = 0 ⟹ passa por AC
3x - y = 0 ⟹ é a Eq. geral da passa por A e B:
reta. 𝑦2 − 𝑦1
Formula 𝑎 = 𝑥2 − 𝑥1 • Equação da reta suporte que
b) reta suporte BC B(1,3), C(4,0) passa por B e C
x y 1 x y 3–0
a= ⟹ a=3 0–3 3
1 3 1 1 3 1–0 a= =− ⟹ a = -1
4–1 3
𝑦 − 𝑦1
4 0 1 4 0 𝑎= 𝑦–3
𝑥 − 𝑥1 -1 = ⟹ -x + 1 = y – 3
det = 3x + 4y + 0 - 12 - 0 - y = 0
𝑦–0 𝑥–1
3= -x - y + 4 = 0 .(-1)
3x + 3y -12 = 0⟹ é a Eq. geral 𝑥–0
da reta. 𝑦 x+y-4=0 ⟹ passa por BC
3= ⟹ 3x = y
𝑥

Professor Erinaldo Amaral pag. 23


13. Qual é o ponto da reta x – y + 1 = 0 que dista √13 do ponto (0, 2)?
Resolução 1: d² = (xb - xa)² + (yb-ya)² −(−1) ± √25
x=
Todos os pontos dessa reta têm (√13)² = (x - 0)² + (x + 1 - 2)² 2.1
coordenadas (x, y) 13 = x² + (x - 1)² 1+5 6
x1 = =2 ⟹ x1 = 3
Sendo a equação da reta: 13 = x² + x² - 2x + 1 2
x–y+1=0 1−5 −4
12 = 2x² - 2x ÷(2) x2 = = ⟹ x2 = -2
y=x+1 6 = x² - x 2 2
Sendo y = x + 1, todos os pontos x² - x - 6 = 0 Voltamos ao ponto P(x, x + 1)
dessa reta podem ser Temos duas opções de pontos que
Bhaskara:
representados por (x, x+1) distam da reta:
∆ = b² - 4.a.c
Temos o ponto P(x, x+1) P1(3, 4)
∆ = (-1)² - 4.1.(-6)
A distância de P(x, x + 1) até P2(-2,-1)
(0,2) é √13 ∆ = 25
Usando a fórmula da distância −𝑏 ± √∆
x=
entre pontos: 2𝑎

Professor Erinaldo Amaral pag. 24


2. A RETA: Interseção de retas.
14. Obtenha o ponto de interseção entre as retas de equações:
2𝑥 – 𝑦 + 6 = 0 x = -3/2 y = 1/2 + 2 x + 1/3 – 1 = 0
a) {
2𝑥 + 3𝑦 – 6 = 0 . (−1)
P(-3/2, 3) 1+4 5 1−3
2x – y + 6 = 0 y= =2 𝑥+
3
=0
𝑥 + 𝑦– 2 = 0 2
-2x - 3y + 6 = 0 b) { 3x – y + 4 = 0 y = 5/2 x – 2/3 = 0
−−−−−−−
-4y + 12 = 0 4x + 2 = 0 P(-1/2, 5/2) x = 2/3
-4y = -12 .(-1) 4x = -2 𝑥 − 2𝑦 = 0 . (−1) P(2/3, 1/3)
𝑥 + 𝑦– 1 = 0
y = 12/4 x = -2/4 c) {
−−−−−−−−−
y=3 3𝑦 − 1 = 0
x = -1/2
2x – 3 + 6 = 0 x+y–2=0 3𝑦 = 1

2x = -3 -1/2 + y – 2 = 0 y = 1/3

15. As retas R: x + 3 = 0 e S: y – 2 = 0 interceptam-se em um ponto P.


Resolução: y=2 d² = (yA - yp )² + (xA - xp)²
a) determine as coordenadas de P(-3, 2) d² = (0 - 2)² + (0 + 3)²
P. d² = 4 + 9
R: x + 3 = 0 e S: y – 2 = 0 b) qual e a distância de P à
d = √13 ≈ 3,6
Acharemos x e y de P isolando origem?
eles: Se passa pela origem, temos:
x = -3 P(-3,2) e A(0,0)

16. Qual é em cada caso, a posição relativa das retas r e s?


Passaremos as retas para a forma s: 2x - y = 0 s: -x + y/2 + 1 = 0
reduzida, e analisaremos o
y = 2x y/2 = x - 1
seguinte:
m = 2; q = 0 y = 2x – 2
- Se os coeficientes angulares
(número acompanhado do x) 𝒎𝒓 ≠ 𝒎𝒔 ⟹ 𝒎𝒓 = 𝒎𝒔 𝒆 𝒒(𝒓) ≠ 𝒒(𝒔) ⟹
forem iguais, as retas serão ∴ 𝒓𝒆𝒕𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 ∴ 𝒓𝒆𝒕𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂𝒍𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒅𝒊𝒔𝒕𝒊𝒏𝒕𝒂𝒔
paralelas. Além de serem
paralelas, elas também podem ser b) r: x + y – 3 = 0; d) r: x – 1 = 0
distintas ou coincidentes.
y = -x + 3 ⟹ m = -1; q = 3 x=1
Paralelas Coincidentes:
coeficientes angulares e lineares s: -2x -2y + 6 = 0 s: x + 2 = 0
iguais; 2𝑥 6 x = -2
2y = - 2x + 6 ⟹ y = − +2
Paralelas Distintas: coeficientes 2
se as duas retas pertencem ao
angulares iguais; coeficientes y = −𝑥 + 3 ⟹ m = -1; q = 3 eixo x, as duas são verticais, e,
lineares diferentes;
portanto, são paralelas ao eixo y e
𝒎𝒓 = 𝒎𝒔 𝒆 𝒒(𝒓) = 𝒒(𝒔) ⟹
a) r: x - 3y + 2 = 0 entre si.
∴ 𝒓𝒆𝒕𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂𝒍𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒊𝒏𝒄𝒊𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
1 2 ∴ paralelas distintas
−3𝑦 = 𝑥 − 2 ⟹ 𝑦= − 𝑥+3 c) r: -2x + y -3 = 0;
3
m = -1/3; q = 2/3 y = 2x + 3

Professor Erinaldo Amaral pag. 25


17. as retas de equações 2x - y - k = 0 e 2x + y - k = 0, com k ∈ ℝ, interceptam-se no ponto (1/2,0). Qual é o
valor de k?
Resolução 1: 2.1/2 – y – k = 0 ⟹ 1 – y – k = 0 -2k = - 2
Substituímos os valores de x nas 2.1/2 + y – k = 0 ⟹ 1+y–k=0 k = 2/2 ⟹ k=1
equações:
2 – 2k = 0

18. verifique se as retas de equações 2x – y -3 = 0, 3x + 2y -1 = 0 e 4x - y -5 = 0 interceptam-se no mesmo


ponto?
Resolução 1: Substituímos x na 2ª para achar y: 4+1-5=0 ⟹ 5-5=0
⟹ 0=0
2𝑥 − 𝑦 − 3 = 0 . (2) 3 . 1 + 2y - 1 = 0
3x + 2y − 1 = 0 Igualdade verdadeira, as três retas
−−−−−−−−−−− 3 + 2y - 1 = 0 ⟹ 2y = -2
se interceptam no mesmo ponto.
4𝑥 − 2𝑦 − 6 = 0 y = -2/2 ⟹ y = -1 De coordenadas: P(1, -1)
3x + 2y − 1 = 0
{− − − − − − − − − − − Substituindo x e y na 3ª equação
7x - 7 = 0 ⟹ x = 7/7 para verificar se é solução dela
x=1 também:
4x - y – 5 = 0 ⟹ 4.1 + 1 – 5 =0

19. Em que condições as retas de equações px - y + 3p = 0 e 2x - y + 6 = 0 têm mais de um ponto comum?


Resolução 1: Nesse caso, elas tem todos os p(x + 3) = 2x + 6
pontos em comum, ainda por cima
As retas só terão mais de um 2𝑥 + 6 2( 𝑥 + 3)
as retas só podem ser iguais. Pois, p= =
ponto em comum se elas tiverem 𝑥+3 𝑥+3
sobrepostas, ou seja, se forem a y = px + 3p ; y = 2x + 6
mesma reta (retas paralelas p=2
px + 3p = 2x + 6
coincidentes).

20. Encontre as coordenadas do ponto P indicado no gráfico abaixo.


Resolução 1: r: y = -3x/2 + 11/2 Igualando as equações, para
encontrar o ponto de interseção
Achamos a equação das retas. • s passa pelos pontos:
das retas no eixo x:
• r passa pelos pontos: (3, 1) e (1, 4) (4,-5) e (6,-1)
-3x/2 + 11/2 = 2x -13
y = ax + b y = ax + b
-3x/2 - 2x = -13 – 11/2
3a + b =1 .(-1) ⟹ -3a - b = -1 4a + b = -5 .(-1)
-3x – 4x = - 26 – 11
−3𝑎 – 𝑏 = −1 −4𝑎 − 𝑏 = 5
{ 6a + b = −1 -7x = -37
{ a + b = 4
−−−−−−− −−−−−−− x = 37/7
-2a = 3 2a = 4
y = 2.37/7 – 13 ⟹ y = 74/7 –
a = -3/2 a = 4/2 ⟹ a = 2 13
a + b = 4 ⟹ -3/2 + b = 4 4a + b = -5 ⟹ 4.2 + b = -5 y = (24 – 91)/7 ⟹ y = -17/7
b = 4 + 3/2 b = -8 – 5 ⟹ b = -13 ∴ P(37/7, -17/7)
b = 8 + 3/2 s: y = 2x – 13
b = 11/2

Professor Erinaldo Amaral pag. 26


21. A retas de equações 3x – y – 4 = 0 e 2x – y + k = 0, com k ∈ ℝ, interceptam-se no ponto (k + 4, 11). Qual o
valor de k?
Resolução 1: 2x – y + k = 0 O ponto de intersecção, é onde 3k = 3
Substituindo o valor de y 2.5 – 11 + k = 0 r = s, ou seja: ⟹ k = 3/3
em
-k = 10 – 11 ⟹ k=1 P(k + 4,11) ∈ r k=1
3x – y – 4 = 0
Resolução 2: Logo: 3(k + 4) – 11 - 4 = 0
3x – 11 = 4 Resolvendo:
Temos as retas:
3x = 4 + 11 3k + 12 - 15 = 0
r: 3x – y - 4 = 0
x = 15/3 ⟹ x = 5 3k - 3 = 0
s: 2x – y + k = 0

22. A retas r: 2x – y – 3 = 0, s: x + 2y - 3 = 0 e t: 2x + y – 5 = 0 são suportes dos lados de um triângulo.


Determine as coordenadas dos vértices do triângulo.
Resolução 1: 𝒓: 2𝑥 – 𝑦 = 3 ⟹ 𝑦 = 2𝑥 − 3 t: y = 5 – 2x ⟹ y = 5 – 2. (7/3)
{
𝒔: 𝑥 + 2𝑦 = 3 ⟹ 𝑥 + 2. (2𝑥 – 3) = 3
Montamos o sistema y = 5 - 14/3 ⟹ y = (15 – 14)/3
com as equações: x + 4x – 6 = 3 ⟹ 5x = 9 ⟹ x = 9/5
y = 1/3
𝒓: 2𝑥 – 𝑦 = 3 r: 2.9/5 – y = 3 ⟹ – y = 3 - 18/5
{ 𝒕: 2𝑥 + 𝑦 = 5 Q(7/3, 1/3)
−−−−−−−− y = (-15 + 18)/5 ⟹ y = 3/5
4x = 8
P (9/5, 3/5)
4x = 8 ⟹ x = 8/4 s: x + 2y = 3

x=2 t: 2x + y = 5 ⟹ y = -2x + 5

r: 2x – y – 3 = 0 s: x + 2.(-2x + 5) = 3

2.2 – y - 3 = 0 x - 4x + 10 = 3 ⟹ -3x = 3 – 10

-y = -1 ⟹ y = 1 3x = 7 ⟹ x = 7/3

O(2,1)

23. As retas de equação de x – y = -1 e -2x + my = 2, em que m pertence a reta, possuem infinitos pontos
comuns. Qual é o valor de m?
Resolução 1: m.(x + 1) = 2.(x + 1) y.(-2 + m) = 0
x-y=-1 ⟹ y=x+1 m=2 portanto
2𝑥 + 2 y = 0 ou
- 2x + my = 2 ⟹ y = Resolução 2:
𝑚 -2 m = 0 ⟹ m – 2 = 0
x – y = −1 (.2)
As retas terem pontos infinitos −2x + my = 2 m=2
significa que as funções são −−−−−−−−−
iguais. Então: 2x − 2y = −2
2𝑥 + 2 −2x + my = 2
x+1= {− − − − − − − − −
𝑚 -2y + my = 0 ⟶ fatora

24. os pontos A(-1,3), B(2,4), C(4,-1) e D( -2,-2) são vértices de um quadrilátero. Determine as coordenadas do
ponto de encontro de suas diagonais.
Resolução 1: 𝑥 𝑦 1 3x + 4y + 1 – 12 + y + x = 0 Determinação da
|−1 3 1|=0 equação da reta
Determinação da equação 4 −1 1 4x + 5y – 11 = 0
que passa por B e
da reta que passa por A e C
D

Professor Erinaldo Amaral pag. 27


𝑥 𝑦 1 3x – 2.41/23 + 2 = 0 5a = -4 Determine as
|2 4 1|=0 coordenadas do
−2 −2 1 3x -82/23 + 2 = 0 a = -4/5
ponto de encontro
82 + 46 4/5 + b = 15/3
4x - 2y – 4 + 8 - 2y + 2x = 0 3𝑥 −
23
=0 de suas diagonais.

6x - 4y + 4 = 0 b = 11/3 (-4x + 11)/5 = (3x +


36 2)/2
3x - 2y + 2 = 0 3x - =0 ⃡AC: y = (-4x + 11)/5
23
-8x + 22 = 15x + 10
Agora resolvendo o sistema 36 36
de equações: 3x = ⟹ x= 23
reta ⃡𝐁𝐃 23x = 12
23
3
4𝑥 + 5𝑦 – 11 = 0 . (3) 2a + b = 4 12
3𝑥 − 2𝑦 + 2 = 0 . (4) 36 12 x=
23
x= ⟹ x= -2a + b = -2
−−−−−−−−−−−− 69 23
2b = 2 3𝑥 + 2
12x + 15y – 33 = 0 − 12 41 y=
12x − 8y + 8 = 0 P( , ) 2
23 23 b=1
{−−−−−−−−−−−− 36+46
23y – 41 = 0 2a + 1 = 4 y=
23
Resolução 2: 2
y = 41/23 2a = 3
reta ⃡𝐀𝐂 82 41
Conhecendo-se y agora é a = 3/2 y= = 23
46
só substituir o valor de y em f(x) = ax + b
⃡ : y = (3x + 2)/2
BD
qualquer das equações para -a + b = 3
determinar o valor de x.
4a + b = -1

25. As três retas suporte de um triângulo são: x-1=0, y-2=0 e x+y-1=0.


a) Classifique esse triângulo Ponto de interseção ⃡AC (1,0) Substituindo em x + y – 1 = 0
quanto aos lados e ângulos. temos: x + 2 - 1 =0 ou seja x = -1
⃡BC
Vamos nomear as três retas como A intersecção das retas x – 1 = 0 e
A, B e C. Sendo elas; B: y – 2 = 0 (-1) y – 2 = 0 é o ponto (1, 2)
A: x-1=0 C: x + y – 1 = 0 Verificamos que a distância dos
B: -y + 2 = 0 pontos (1, 0) e (-1, 2) ao ponto (1,
B: y-2=0
2) são iguais, logo os catetos do
C: x+y-1=0 C: x + y – 1 = 0 x+y–1=0 triângulo são congruentes e o
x+1=0 -1 + y – 1 = 0 triângulo é isósceles.
Como essas retas juntas formam
um triângulo, os pontos de x = -1 y–2=0 ⇒ y=2 b) Determine o perimetro e a área
intersecção dessas retas são os do triângulo.
vértices do triângulo. Então, Ponto de interseção ⃡BC (-1, 2)
- Para o perímetro do triângulo,
vamos primeiro achar os pontos
Portanto, os vértices desse calculamos as distâncias entre os
de intersecção entre essas retas.
triângulo são: (1,2) , (1,0) e (-1,2) vertices, para achar as medidas

AB dos lados.
Resolução 2:
A: x – 1 = 0 B: y – 2 = 0 Veja que a reta x – 1 = 0 é vertical Nomeamos os vertices:

x=1 y=2 e que a reta y – 2 = 0 é horizontal. A(1,2) ; B(1,0); C(-1,2)


Logo elas formam um ângulo reto
⃡ (1,2)
Ponto de interseção AB e por isso o triângulo é retângulo
Fórmula da distância entre dois
pontos:

AC A interseção das retas x – 1 = 0 e
d² = (Xb - Xa)² + (Yb - Ya)²
x + y – 1 = 0 é o ponto (1, 0)
A: x – 1 = 0 (-1)
(dAB)² = (1 - 1)² + (0 - 2)²
Veja: x - 1 = 0 ⇒ x = 1
C: x + y – 1 = 0
(dAB)² = 4
Substituindo em x + y – 1 = 0
A: -x + 1 = 0 C: x + y – 1 = 0
temos: 1 + y - 1 = 0 ou seja y = 0 dAB = √4
C: x + y – 1 = 0 x+0–1=0
A intersecção das retas y – 2 = 0 e dAB = 2
y=0 x=1 x + y – 1 = 0 é o ponto (-1, 2)
(dAC)² = (Xc - Xa)² + (Yc - Ya)²
Veja: y - 2 = 0 ⇒ y = 2

Professor Erinaldo Amaral pag. 28


(dAC)² = (-1 - 1)² + (2 - 2)² ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅
P = AB ̅̅̅̅
AC + BC - Calculámos a área do
triângulo.
(dAC)² = 4 P = 2 + 2 + 2√2
Sendo o lado BC a hipotenusa, os
dAC = √4 P = 4 + 2√2
catetos são AC e AB:
dAC = 2
AB . AC
(dBC)² = (Xc - Xb)² + (Yc - Yb)² A=
2
(dBC)² = (-1 - 1)² + (2 - 0)² 2. 2 4
A= = =2
(dBC)² = 4 + 4 2 2

dBC = √8
dBC = √2.4
dBC = 2√2 → a medida da
hipotenusa
Somamos os lados para acharmos
o perímetro;

26. Qual deve ser o perímetro de um triângulo ABC para que sejam verificadas as condições abaixo?
Resolução 1: • Qual é o perímetro desse Então descobrimos que:
• O vértice A pertence ao eixo x. triângulo? B(0,0)
Agora é a última parte, a qual a
A ∈ ao eixo x temos A(x, 0) O ponto C se encontra em duas
gente calcula a distância entre os retas: x - y = 0 e x + 2y - 3 = 0.
• O vértice B pertence ao eixo y. pontos pra somar tudo e achar o Então, fazemos um sistema com
B ∈ ao eixo y temos B(0, y) perímetro do triângulo. as duas equações pra achar o
⃡ tem equação x – y = 0. (dAB)² = √(3 - 0)² + (0 - 0)² ponto C (interseção das retas):
• A reta BC
dAB = √9 𝑥 − 𝑦 = 0 . (2)
⃡ tem equação
• A reta AC 𝑥 + 2𝑦 = 3
dAB = 3
x + 2y - 3 = 0. −−−−−−−−−
(dAC)² = √(3 - 1)² + (0 - 1)² 2𝑥 − 2𝑦 = 0 (+)
Ponto B dAC = √4 + 1 𝑥 + 2𝑦 = 3
y=x=0 dAC = √5 {− − − − − − − − −
B(0,0) 3x - 3 = 0
(dBC)² = √(0 - 1)² + (0 - 1)²
Ponto C dBC = √1 + 1 3x = 3
𝑥 − 𝑦 = 0 . (−1) dBC = √2 x = 3/3
𝑥 + 2𝑦 = 3 x=1
−−−−−−−−− Perímetro = 3 + √5 + √2
Se x = 1, y também será 1 (x = y)
−𝑥 + 𝑦 = 0 (+)
Resolução 2: Portanto, temos que:
𝑥 + 2𝑦 = 3
{− − − − − − − − − Se o A está no eixo x, então a C(1,1)
3y = 3 coordenada y dele é 0: Agora temos que achar o ponto A.
A(x, 0) pegamos a equação da reta a qual
y=1
Se o B está no eixo y, então a ele pertence e substituímos a
y=x=1 coordenada dele que temos:
coordenada x dele é 0:
C(1,1) x + 2y - 3 = 0
B(0, y)
Ponto A(x,0) x+2.0-3=0
A reta em que está o B tem
x + 2y = 3 equação: x=3
x+0=3 x-y=0 Então:
x=3 x=y A(3, 0) ; B(0,0) ; C(1,1)
A(3,0) Vamos substituir a coordenada
Resumindo que já temos do B, que é o x e que
vale 0:
A(3,0) ; B(0.0); C(1,1)
y=0

Professor Erinaldo Amaral pag. 29

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