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INTRODUÇÃO A ECONOMIA

COMPETÊNCIAS CONTEÚDO
1. Introdução à economia e ao 1. Evolução do pensamento
pensamento económico. económico: Pensamento
2. Conceitos básicos. Noções de económico na História. Problemas
Microeconomia: teoria elementar económicos:
do funcionamento do mercado. 2. Conceitos fundamentais da
Estruturas de mercado. Economia
3. Macroeconomia básica: medidas 3. Valor
de actividade económica, teoria 4. Introdução às Teorias
da determinação da renda e do Económicas;
produto nacional. 5. Teoria Monetária: conceito,
4. Conceitos e instrumentos da evolução, tipo, funções, ofertas e
ciência para analisar o demanda de moeda.
comportamento de indivíduos e 6. Quantidade de moeda e nível de
actividades empresariais e sua preços.
relação com o ambiente 7. Moeda e valor. Teoria Bancária e
económico. Financeira, conceito, evolução e
5. Economia Moçambicana, impacto instituições do sistema bancário.
da globalização, o papel do 8. Actuação dos bancos comerceia e
Estado, desigualdades sociais e ou do banco Central.
de renda. 9. Intermediários Financeiros não
Bancários.
10. O crédito e a evolução da
economia.
11. Teorias da inflação, teoria
monetária, teoria estruturalista e
teoria da inflação em economias
oligopólicas.
12. O sistema Bancário
Moçambicano.
13. O sistema Financeiro no
Moçambicano.
14. Noções de comércio
internacional: Os determinantes
do comércio internacional;
15. Funções do sector público
16. O papel do Estado. Impostos em
geral; Papel dos tributos na
sociedade;
17. Inflação o fenómeno, causas e
efeitos - índices económicos.
Economia Fechada
18. Mensuração da actividade
económica: Sistema económico;
Crises económicas:

UNIDADES DE COMPRIMENTO
19. A conversão de medidas é importante para resolver questões de matemática,
assim como de física. Quando um problema apresenta diferentes unidades de
medida, a conversão é necessária para solucionar a questão. As unidades de
medidas estão presentes no nosso cotidiano. Repare que muitas vezes vemos
escrito nas caçambas espalhadas pelas ruas “5 m³” ou, no final dos rótulos de
xampus, “100 ml”. E até mesmo o bonito piso que gostaríamos de ter em nossas
casas é vendido pelo “metro quadrado”. Mas, afinal, o que significam essas
medidas? Para facilitar, iremos tomar como base a unidade de comprimento:
metro. Depois, veremos os demais casos que completam o sistema métrico.
20. UNIDADES DE COMPRIMENTO
21. Ao medirmos a altura de uma pessoa, usamos a unidade conhecida como
“metro”: 1,60m, 1,83m etc. Mas seria muito difícil se usássemos a mesma
unidade para calcular a distância entre cidades ou países, pois são longas
distâncias, ou seja, números que podem ser muito grandes. Teríamos dificuldade
também ao escrever a espessura de um fio de cabelo ou a tampa de uma caneta:
pequenas distâncias, pequenos números. Logo, para resolver esse problema,
criou-se uma convenção para as unidades de comprimento. Do maior ao menor:
quilômetro, hectômetro, decâmetro, metro, decímetro, centímetro e milímetro.
Seus símbolos são respectivamente: km, hm, dam, dam, m, dm, cm, mm.
22. Tomando o metro como referência, temos:
23. Quil 25. Decâ 26. M 27. Decí 28. Centí 29. Mil
24. Hectô
ômet metr et metr metr íme
metro
ro o ro o o tro
30. km 31. hm 32. dam 33. m 34. dm 35. cm 36. mm
43. 0,0
37. 1000 40. 1 42. 0,01
38. 100m 39. 10m 41. 0,1m 01
m m m
m
44. Exemplos: Helena quis usar uma fita em seu embrulho de Natal. Após uma
rápida medição notou que bastavam 45cm (quarenta e cinto centímetros). No
entanto, a papelaria aonde foi só vendia a fita por 3,50 reais a cada metro.
Quanto Helena teve que pagar para comprar o tamanho necessário de fita?
Assim, com a ajuda da tabela acima, temos que: 1cm = 0,01m, portanto 45cm =
0,45m. Daí, Helena necessita de 0,45m, mas se a cada metro temos 4,00 reais,
basta multiplicar 3,50 por 0,45 e temos 1,80 real.
45. Conversão: 57,83 hectômetros em centímetros:
46. km 47. hm 48. dam 49. m 50. dm 51. cm 52. mm
53. 5 54. 7, 55. 8 56. 3 57. 0 58. 0 59.
60. Veja, deixamos a vírgula no hm, completamos o número normalmente e
acrescentamos zeros até chegar à unidade desejada. Então 57,83hm =
578300cm.
61. Unidades de ÁREA
62. Mas e para medir o piso que gostaria de colocar na minha casa? Ou o terreno da
minha casa? Lembre-se de que para calcular a área de um quadrado, basta
multiplicar comprimento de seu lado duas vezes (o que chamamos de elevar ao
quadrado). Então a unidade de área é basicamente elevar ao quadrado a unidade
de comprimento. Portanto temos:
63. Quil 64. Hectô 65. Decâ 66. M 67. Decí 68. Centí 69. Mil
ômet metro metr et metr metr íme
ro Quad o ro o o tro
Quad rado Quad Q Qua Quad Qu
u
a
dr drad adr
rado rado rado
a o ado
d
o
73. m 76. mm
70. km² 71. hm² 72. dam² 74. dm² 75. cm²
² ²
80. 1 83. 0,0
m 01
77. 1000
79. 10m x 81. 0,1 82. 0,01 mx
m x 78. 100m
x 1 m x m x 0,0
1000 x
10m m 0,1 0,01 01
m = 100m
= m = m = m
1.00 =10.0
100 = 0,01 0,00 =0,
0.00 00m²
m² 1 m² 01m² 000
0m²
m 001
² m²
84. Exemplos: Uma loja de construção vende um determinado tipo de ladrilho por
0,04 reais o cm². Roberto mediu os lados da parede de seu banheiro - de forma
retangular - e achou comprimento 2m por 3m. Quanto Roberto deverá
desembolsar para comprar o ladrilho? Se a parede tem forma retangular, basta
multiplicar os lados para descobrir sua área, portanto 6m². Temos que
transformar 6m² em cm². Se, pela tabela, 0,00001m² = 1cm² então 1m² =
10.000cm² , portanto, 6m² = 60.000cm². Como cada cm² custa 0,04 reais, então
0,04 x 60.000 = 2.400. Ou seja,
Pedro irá gastar 2400,00 reais.
85. km² 86. hm² 87. dam² 88. m²
92. 93. 0 94. 0 95. 0 96. 0 97. 7 98. 8 99. 4
120. Note que nesse caso dividimos as casas em duas, pois temos a unidade ao
quadrado. Repare também que o caso é bem parecido com a unidade de
comprimento. Portanto, 78456,3dm² = 0,000784563km².
121. UNIDADES DE VOLUME
122. Repare que, para descrever as unidades de área, multiplicamos as
unidades duas vezes. O caso do volume será muito parecido. Basta lembrar que
para calcular o volume de um cubo, devemos fazer a multiplicação do
comprimento de suas arestas três vezes (elevar ao cubo), portanto, basta
multiplicar essa quantidade de vezes a unidade de comprimento.
123.
124. Q 125. H 126. D 127. 128. D 129. C 130.
uilômet ectômetr ecâmetr Metro ecímetr entímetr Milímetro
ro o o Cúb o o Cúbic
Cúbico Cúbico Cúbico ico Cúbico Cúbico o
131. k 132. h 133. d 134. 135. d 136. c 137.
m³ m³ am³ m³ m³ m³ mm³
138. 1 139. 1 140. 1 141. 142. 0 143. 0 144.
000m x 00m x 0m x 1m x ,1m x ,01m x 0,001m x
1000m 100m x 10m x 1m 0,1m x 0,01m x 0,001
x m x
x
1000m 0,001
100 1m 0,1m = 0,01m =
= 10m = m =
=1.000.0 0,001m 0,00000
1.000.0 1000m³ 0,000
00m³ = ³ 1m³
00.000 00000
1m³
m³ 1m³
145. Exemplos: Uma viagem de caminhão recolhe uma caçamba de lixo de
5m³ por vez. Se após a obra de um edifício o entulho foi calculado em 0,015hm³,
quantas viagens serão necessárias para remover o lixo?
146. Com auxílio da tabela, temos 1hm³ = 1.000.000m³, daí temos um entulho
de 0,0152 x 1.000.000 = 15200m³. Se uma viagem retira 5m³, obtemos 15200 ÷
5 = 3040 viagens.
Conversão: 89.123.539mm³ em dam³
147. 148. 149. 150. 151. 152. 153.
km³ hm³ dam³ m³ dm³ cm³ mm³
174.
162.163.164.165.166.167.168.169.170.171.172.173.
154.155.156.157.158.159.160.161. 9
0 0 0 0 0 8 9 1 2 3 5 3
196. Mais uma vez, tomemos de exemplo a unidade de comprimento.
Lembrando que dessa vez dividimos cada casa em três, pois elevamos ao cubo.
Daí, 89.123.539mm³ = 0,000089123539dam³.
197. OUTRAS UNIDADES DE MEDIDA
198. Unidades de Massa
199. Grama (g). Deve ser tratado de maneira semelhante ao da unidade de
comprimento. Daí, temos: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag),
grama, decigrama, centigrama e miligrama. Acrescentando a tonelada (ton).
Onde, 1ton = 1.000kg.

200. Unidades de Capacidade


201. Litro (l). Também deve ser tratado da mesma maneira que o metro. Então
existem: quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro (dal), litro (l), decilitro (dl),
centilitro (cl), mililitro (ml). E suas conversões serão da mesma forma do metro.
202. Lembrando que existe uma relação direta entre a unidade do litro e a
unidade de volume m³: 1l = 1dm³.
203.
204. Unidades de Tempo
205. Juntamente com o metro, as unidades de medição do tempo são, talvez,
as mais comuns. Segundo (s). E as demais: minuto, hora, dia, ano, década,
século e milênio.
206. 1 milênio = 1000 anos ; 1 ano = 365 dias ; 1 dia = 24horas ; 1 hora = 60
min ; 1 minuto = 60 segundos.
207. Confira questões do Enem que envolvem conversão de medida:
Questão 73 do Enem 2011
Questão 170 do Enem 2013
Conceituando
“Em matemática, um sistema de coordenadas é um sistema para se especificar uma
enupla de escalares a cada ponto num espaço n-dimensional”¹ Grosseiramente, podemos
afirmar que um sistema de coordenadas é uma ferramenta matemática que nós
utilizamos para localizar um objeto num espaço de n dimensões (n-dimensional). O
mais conhecido dos sistemas de coordenadas é o cartesiano, talvez por ser bastante
trabalhado na educação básica, desde o ensino fundamental até o médio.
Os sistemas de coordenadas são utilizados em diversos ramos do conhecimento
humano: matemática, física, astronomia, geografia etc. É, portanto, importante a
compreensão desse conceito, principalmente a diferenciação entre os vário sistemas, o
que pode oferecer tranquilidade na hora de resolver um problema.

Sistema de coordenadas cartesianas


Este sistema, também conhecido com o sistema ortogonal é amplamente utilizado para
determinar a posição de um ponto (objeto) no espaço de duas dimensões (plano). Para
localizar um ponto no Plano de Descartes (plano cartesiano) utiliza-se dois eixos
coordenados x e y, dispostos perpendicularmente um ao outro, de forma que a
graduação dos eixos se relacionem entre si, indicando o objeto procurado.
No plano cartesiano, o eixo x contém as abscissas e o eixo y contém as ordenadas do par
ordenado indicado por (x, y), nesta ordem. A arrumação perpendicular entre os eixos
fornece quatro quadrantes, contados no sentido anti-horário:
1º quadrante, situado na parte superior, à direita do plano, (x, y);
2º quadrante, situado na parte superior, à esquerda, (– x, y);
3º quadrante, situado na parte inferior, à esquerda, (– x, – y);
4º quadrante, situado na parte inferior, à direita, (x, – y).
Sistema de coordenadas cilíndricas
O sistema de coordenadas cilíndricas é uma versão, no espaço de três dimensões
(tridimensional) do sistema de coordenadas polares. Nele, um ponto é determinado pela
sua distancia do eixo z um ângulo e a sua distância relacionada ao plano xy.
Um ponto P (ρ, φ, z1) no sistema cilíndrico resulta da interseção de:
Uma superfície cilíndrica de raio ρ cujo centro é o eixo z ou seja, o centro é (0,0, z)
Um semiplano contendo o eixo z e fazendo um ângulo φ com o plano xz
Um plano paralelo ao plano xy ou seja, z = z1
Veja mais em http://www.igm.mat.br/
Sistema de coordenadas polares
O sistema de coordenadas polares é vinculado ao sistema de coordenadas cartesianas
por meio de relações trigonométricas adequadas. Tracemos os eixos x e y
perpendicularmente um ao outro, o ponto O (origem) será o polo do sistema e a
semirreta OP será eixo polar.

Sistema de coordenadas elípticas


As coordenadas elípticas são na verdade um sistema de duas dimensões de coordenadas
curvilíneo-ortogonais. A elíptica é utilizada pelo sistema de coordenadas elípticas em
seu plano fundamental. Elíptica é, entre outros, o movimento descrito pelo Sol no céu
no decorrer de um ano. Linhas elípticas e hiperbólicas com mesmo foco formam as
coordenadas elípticas.
Sistema de coordenadas geográficas
Os astrônomos e geógrafos utilizam este sistema de coordenadas para realizar o seu
trabalho. O sistema de coordenadas esféricas é montado a partir de uma esfera em três
dimensões, onde graus de latitude e longitude são utilizados para medir posições no
mundo real. A unidade de medida é o grau e dele derivam os minutos e os segundos (1º
= 60’ = 3 600’’). Para converter coordenadas esféricas em planas distorcem-se algumas
propriedades espaciais.
“O universo nos guarda de segredos tão magníficos quanto destrutivos.”
(Robison Sá)
Referências bibliográficas:
_____. Sistema de coordenadas celestiais. Disponível:
http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdeedu/kstars/ai-skycoords.html. Acessado em: 29 de
novembro de 2013.
IGM. Coordenadas cilíndricas. Disponível em:
http://www.igm.mat.br/aplicativos/index.php?
option=com_content&view=article&id=282%3Acoordcilindricas&catid=54%3Acoorde
adas3&Itemid=74. Acessado em: 29 de novembro de 2013.
MARCOS, Paulo. Sistema de coordenadas polares. Disponível em:
http://www.paulomarques.com.br/arq6-12.htm. Acessado em: 30 de novembro de 2013.
¹ Wikipédia. Sistema de coordenadas. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_coordenadas. Acessado em 30 de novembro de
2013.
OLIVEIRA, Kepler; SARAIVA, Maria. Sistemas de coordenadas. Disponível em:
http://astro.if.ufrgs.br/coord.htm. Acessado em: 01 de dezembro de 2013.
BENEZ, Leocádio. Sistemas de coordenadas. Disponível em:
http://www.inape.org.br/astronomia-astrofisica/sistemas-de-coordenadas. Acessado em:
01 de dezembro de 2013.
_____. Sistemas de coordenadas. Disponível em:
http://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/cursos_online/gvsig/sistemas_de_coordenadas.html.
Acessado em: 01 de dezembro de 2013.

O que é um triângulo?
O triângulo é uma das figuras geométricas mais simples que existem. Apesar disso, foi
alvo de inúmeros estudos no decorrer do desenvolvimento da Matemática ao redor do
mundo. O estudo mais conhecido, talvez, é o Teorema de Pitágoras.

Cálculo da área de um triângulo


Área é o espaço interno de qualquer figura geométrica plana. A área de um triângulo
pode ser calculada de diversas formas, utilizando conceitos e métodos diferentes. Existe
uma fórmula (modelo matemático) que nos fornece a área de um triângulo qualquer,
sabendo apenas a medida da base e da altura desse triângulo. Essa fórmula é a seguinte:

A=base ×altura2=b⋅h2
Onde b é a medida da base do triângulo e h a sua altura.
Assim como tudo na matemática, nada cai do céu. Existe uma demonstração simples
que mostra como obtemos esta fórmula.

Imagine um retângulo qualquer de base b e altura h:

Encontramos a área desse retângulo multiplicando a base pela altura, ou seja, A=b⋅h

Agora vamos traçar uma diagonal. Veja que teremos dois triângulos:

Como traçamos uma diagonal, dividimos o retângulo em duas metades iguais. Com
isso, criamos dois triângulos idênticos, ou seja, de mesma área. A área de cada triângulo
será metade da área do retângulo, ou seja, se a área do retângulo é A=b⋅h , a área de
cada triângulo será essa área dividida por dois, ou seja, A=b⋅h2 .

Altura de um triângulo
A altura de um triângulo é o segmento que liga um ponto a seu segmento oposto (base
oposta), formando com ele um ângulo de 90°. Dizemos que a altura de um triângulo é
sempre perpendicular à sua base.
Devemos tomar um certo cuidado para encontrar a altura de um triângulo. Dependendo
do seu tipo, muitas vezes essa altura não é visível facilmente.

Se o triângulo for acutângulo, onde todos os ângulos internos são agudos (menores que
90°), teremos uma altura “dentro” do triângulo, independente se ele é escaleno,
isósceles ou equilátero.

Se o triângulo for obtusângulo, onde um de seus ângulos internos é obtuso (maior que
90°), teremos uma altura “fora” do triângulo, dependendo de qual lado escolhermos
como base. Vamos considerar o triângulo ABC:

Como
escolhemos como base o segmento BC, tivemos que prolongar esse segmento para a
esquerda e traçar a altura com origem no ponto A, perpendicular a esse prolongamento
do segmento BC.

Se por acaso escolhermos AC como base, a altura ficará “dentro” do triângulo ABC,
veja:
Por isso vale ressaltar que a base de um triângulo não é somente a que estiver “apoiada
ao chão”. Podemos escolher qualquer lado como base.

Se o triângulo for retângulo (um de seus ângulos mede 90°), a altura será igual a um de
seus catetos, desde que a base seja o outro cateto.

Triângulo equilátero
Em um triângulo equilátero (triângulo onde todos os seus lados têm a mesma medida), o
cálculo da área pode ser facilitado, precisando, para isso, apenas do valor da medida do
lado desse triângulo. Vamos deduzir uma fórmula para isso, considerando o triângulo
equilátero ABC, a seguir, de medida a.
Vamos nos concentrar em um dos triângulos retângulos que foram formados: ABD e
ACD.

Em ABD, vamos aplicar o Teorema de Pitágoras.

a2=h2+(a2)2

a2=h2+a24

h2=a2−a24

h2=3a24

h=3a24−−−√

h=a3√2

Agora, como a área de um triângulo qualquer é: A=b⋅h2 , teremos:

A=a⋅(a3√2)2=a23√2⋅12=a23√4

Assim, em todo triângulo equilátero em que se conhece a medida de seu lado, para
encontrar a sua área basta utilizar a fórmula A=a23√4 .
Exemplo: Qual a área de um triângulo equilátero que mede 8 cm de lado?

Resposta: A=a23√4=823√4=643√4=163–√ cm 2

Outros métodos para cálculo de áreas de triângulos


Existem ainda outras técnicas para calcular a área de um triângulo. Uma delas consiste
em calcular da área de um triângulo, conhecendo um de seus ângulos e as medidas dos
lados que formam esse ângulo. A fórmula é a seguinte:

A=12⋅a⋅b⋅sen α
Onde temos as medidas de dois lados, a e b, e α o ângulo formado por esses lados.

Exemplo: calcular a área do seguinte triângulo:

Utilizando a
fórmula teremos:

A=12⋅6⋅8⋅sen 30o

A=12⋅48⋅12

A=484

A=12 cm
É possível encontrar a área de um triângulo apenas com as medidas de seus três lados.
Para isso existe a fórmula de Herão (ou de Heron). A fórmula é a seguinte:

A=p(p−a)(p−b)(p−c)−−−−−−−−−−−−−−−−−√
Onde a, b e c são os três lados do triângulo e p é chamado de semiperímetro (metade do
perímetro do triângulo).

Exemplo: Calcular a área de um triângulo de lados 3 cm, 4 cm e 5 cm.

p=3+4+52=122=6 cm

A=6(6−3)(6−4)(6−5)−−−−−−−−−−−−−−−−−√

A=6(3)(2)(1)−−−−−−−−√

A=36−−√

A=6 cm2
Referências:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto & aplicações. 2. ed. São Paulo: Ática,
2013.

DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de Matemática Elementar.


Geometria Plana. Vol. 9. São Paulo: Atual, 1995.

Arquivado em: Geometria Plana

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