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Índice
Introdução...................................................................................................................................................1
Objectivos:..................................................................................................................................................2
Metodologia................................................................................................................................................2
4. Conclusão..............................................................................................................................................11
5. Bibliografia.............................................................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho da disciplina de Demografia, tem como objectivo analisar como tem sido a
influência dos povoamentos no meio ambiente. Este trabalho busca um olhar ambiental sobre
alguns aspectos das relações cidade-campo, das articulações metrópole-região e das lógicas de
povoamento que marcam os tempos-espaços contemporâneos. Algumas perguntas amplas, mas
centrais, orientam a reflexão: o que vem mudando nas lógicas de assentamento e povoamento?
Até que ponto as mudanças observadas são fruto da metropolização? Com estas perguntas,
pretende se alinhar alguns pontos de reflexão que possam orientar outras perguntas. Pressupõe,
entretanto, que antes de tudo, precisamos perguntar sobre as novas territorialidades que estão
informando nossos olhares, e vivências e reflexões contemporâneas.
Objectivos:
Geral
Específicos
Metodologia
Para a elaboração deste trabalho como o tema influencia dos povoamentos no ambiente foi
imprescindível o uso da pesquisa bibliográfica e também da internet, onde após a leitura de
várias obras, seleccionamos aspectos que consideramos relevantes em relação ao tema em
análise e a posterior, a estruturação do trabalho.
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Segundo (Lerebvre, 1972), zona urbana é o estádio da urbanização que se encontra para além dos
limites da "cidade industrial", ainda que a englobando. Estende-se pelo espaço regional à medida
que relações de produção e forças produtivas capitalistas criam as condições sócio espaciais
necessárias para a acumulação continuada, e estas condições são necessariamente urbano-
industriais, nas suas formas sociais e espaciais.
A área metropolitana é a expressão mais óbvia da zona urbana de que fala Lerebvre, da
urbanização extensiva na sua forma mais visível e imediata. A antiga cidade industrial,
implodida sobre o centro metropolitano e alguns de seus pequenos centros, recria o movimento
urbano.
A urbanização extensiva, estende se para além das cidades em redes que penetram virtualmente
todos os espaços regionais integrando-os em malhas mundiais, representa assim, a forma sócio
espacial dominante que marca a sociedade capitalista de Estado contemporânea em suas diversas
manifestações, desde o centro dinâmico do sistema capitalista até e cada vez mais às diversas
periferias que se articulam dialeticamente em direcção aos centros e subdivisões.
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Daí que a metrópole derrama não apenas sobre as regiões circunvizinhas mas também sobre as
periferias distantes. Cria padrões e externalidades que se impõem e se estendem, fazendo-se
sentir em todo o espaço.
Caberia identificar níveis e formas distintas de expansão do tecido urbano: loteamentos típicos
de periferia onde a cobertura vegetal é destruída por uma ocupação densa mas incompleta;
espaçamentos do tecido urbano por loteamentos de pequenas propriedades agrícolas;
implantação de áreas industriais e núcleos comerciais e de serviços em áreas urbanas periféricas;
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loteamento para a classe alta, buscando manter níveis óptimos de conservação da natureza, entre
outros.
A análise urbana, assumindo o olhar ambiental, há que estar centrada na conservação das
condições ecológicas adequadas às distintas comunidades, enfatizando suas relações com a
diversidade social e biológica.
Apenas com outras (novas e velhas) bases económicas, voltadas para a garantia da reprodução
colectiva, as cidadanias que parecem querer nascer, incorporando a consciência ambiental e
ecológica, poderão crescer e frutificar, contribuindo para novos arranjos sócio espaciais e
ambientais nos centros e periferias diversos.
A poluição de um recurso hídrico resulta em prejuízos à saúde do ser humano, dizemos que há
contaminação. Isto ocorre como resultado de processos poluidores que lançam no ambiente
substâncias tóxicas que causam prejuízos aos organismos.
Problemas ambientais do planeta foram provocados porque não foram consideradas as relações
que existem entre os elementos que compõem o meio ambiente.
A primeira grande mudança no modo de vida do homem, até então marcado principalmente pelas
actividades de caça e pesca para a subsistência, foi o desenvolvimento da agricultura. Sua
expansão, juntamente com o aumento populacional, contribuiu para os primeiros desmatamentos,
não somente para a obtenção de terras cultiváveis, como também para a utilização de árvores
como combustível (JUNQUEIRA, 2002). Romeiro (2004) destaca ainda que, com a invenção da
agricultura, a humanidade deu um passo decisivo na diferenciação de seu modo de inserção na
natureza em relação àquele das demais espécies de animais.
Outra grande mudança ocorreu com o desenvolvimento da manufactura (entre os séculos XVI e
XVII), implicando em mudanças radicais sob todos os aspectos nas relações sociais e de trabalho
(MORANDI e Gil, 2000). Esse período histórico, que precedeu a Revolução Industrial,
caracterizou-se pelo surgimento de uma forma de vida muito dependente de energia não-
renovável.
A Revolução Industrial do século XVIII pode ser entendida como uma primeira grande
arrumação espacial interligando as regiões do mundo. Alguns economistas chegam a tratar este
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Hawkins, Lovins e Lovins (1999) afirmam que, durante este período, a humanidade presenciou
uma degradação ambiental sem precedentes, com o povoamento das cidades e a mecanização da
produção agrícola. Já Barbieri (2004) ressalta que o nível de produção que o ambiente pode
sustentar tem gerado polémicas acirradas desde muito tempo e que os posicionamentos e as
propostas relativas a essa questão variam dentro de um continuem que se estende do optimismo
ao pessimismo extremados. Romeiro (2004) argumenta que, além dos desequilíbrios ambientais
gerados pela maior capacidade de intervenção humana na natureza, a Revolução Industrial,
baseada no uso intensivo de grandes reservas de combustíveis fósseis, abriu caminho para uma
expansão inédita da escala das actividades humanas, que exerceu forte pressão sobre a base de
recursos naturais do planeta, culminando no questionamento sobre a capacidade de carga do
planeta (carrying capacity).
Neste contexto, surge a teoria de Malthus, considerado o primeiro economista a prever os limites
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de crescimento causados pela escassez de recursos naturais. Malthus expressou a sua teoria dos
limites ambientais através de restrições de suprimento de terras férteis de boa qualidade e dos
resultantes retornos decrescentes na produção agrícola (MEBRATU, 1998).
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4. Conclusão
Findo o presente trabalho, pudemos concluir que o intenso crescimento populacional provoca
transformações no meio natural, dessa forma, alteram-se as dinâmicas ambientais dos diversos
ecossistemas. O impacto ambiental refere-se aos efeitos da ação humana sobre o meio ambiente.
Esses problemas decorrem do uso do meio ambiente como fonte de recursos para a produção da
subsistência humana e como recipiente de resíduos da produção e consumo.
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5. Bibliografia
CAMARGO, Ana Luiza. Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios Campinas, São
Paulo, Papirus Editora, Brasil. 2003.
CARRIÓN, F. Ecologia urbana en Quito durante Ia década de los setenta. In: el médio
ambiente en América Latina. México. 1986.