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FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ECONOMIA
SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA DO TRABALHO
Docente
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LUANDA/2023
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
CURSO DE ECONOMIA
SOCIOLOGIA DO TRABALHO
LUANDA/2023
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
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1. INTRODUÇÃO
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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produção (dono do capital), e aquele que executa a produção através de seu trabalho, em troca de
parte de capital (salário), definindo assim a relação social em razão do trabalho sob a ótica do
capital.
Contudo para a logica do fim do trabalho, Offe teoriza que se antes o trabalho era visto
como centro de gravidade de várias práticas sociais, certos indicadores teriam começado a
pressionar por um deslocamento do trabalho enquanto preocupação teórica. Relações e
identidades estabelecidas no que seria a “vida cotidiana”, em contraposição ao “mundo do
trabalho”, teriam, se não ocupado a posição que o trabalho ocupava, ao menos ganho uma
potência de determinação semelhante quando não invertendo certas relações.
Por outro lado nos ensina Antunes, o qual destaca que o conhecimento social gerado pela
ciência tem seu objectivo restringido pela lógica do capital ao mesmo tempo que ocorre a
apropriação desigual dos resultados e benefícios da ciência e da tecnologia, bem como do
aumento da produtividade do trabalho social. O autor ressalta que a teoria do valor reconhece o
papel crescente da ciência, mas afirma que esta se encontra tolhida em seu desenvolvimento pela
base material das relações entre capital e trabalho, a qual se encontra submetida
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flexível que contribui para a intensificação das rotinas de trabalho e reforça o controle e
envolvimento do trabalho vivo no processo produtivo do capital.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para Marx As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e
dos produtos quanto à apropriação dessa distribuição e do trabalho. Para Marx elas expressam as
formas sociais de organização voltadas para a produção. Os factores decorrentes dessas relações
resultam em uma divisão no interior das sociedades. Desta forma por ter uma finalidade em si
mesmo, o processo produtivo acaba por alienar o trabalhador, já que é somente para produzir que
ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre
possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e a
classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores).
Contudo, diferentemente de Marx, Bourdieu não limita o conceito de classe social apenas
ao campo econômico. Bourdieu vai mais além, se apropriando do conceito de capital em Marx
que por sua vez, é uma característica das classes dominantes donas dos meios de produção ele
desenvolve a ideia de capital simbólico. Porém para entender a luta de classes em diferentes
campos, é necessário antes compreender alguns conceitos (campo, habitus, hexis, capital e doxa)
utilizados por ele no desenvolvimento de sua teoria. O conceito de campo é proposto por Pierre
Bourdieu vincula-se com a ideia de espaço social, onde há disputas constantes de poder.
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Watson, Tony J. 2008 Sociology, Work, and Industry. Routledge. ISBN 0-415-43555-2. p392
Bialakowsky, Alberto L. et al. Uma sociologia do trabalho contrastada. Tempo Social, revista de
sociologia da USP, v. 18, n.º 1