Você está na página 1de 19

SOC002 - CIÊNCIAS HUMANAS

E SOCIAIS
Conceitos Introdutórios

Edson Pereira Neto - 2020015050


Gustavo Henrique Maia dos Santos - 2022000520
João Pedro da Silva - 2021032583
01 A Perspectiva Sociológica

1.1 O que é a Sociologia?

1.2 Imaginação Sociológica

1.3 A Visão Sistêmica

Sumário 1.4
1.3.1 A Abordagem Sistêmica

dos Fenômenos Sociais

Problemas pessoais e

estruturas sociais (A explicação

sociológica do suicídio)

1.5 Os Fundamentos da Ação

Social
02 A questão social e a necessidade de uma
ciência social

2.1 A Revolução Industrial e as

mudanças na sociedade

2.2

2.3
Características fundamentais das

novas formas de organização

A questão social
Sumário
2.4 O desenvolvimento da sociologia

2.5 O papel do positivismo


A Perspectiva Sociológica
1.1 O que é a Sociologia?

A ciência que estuda o homem no seu meio de


convívio, resultado da 1° Revolução Industrial, no
século XVIII, e posteriormente criada no século XIX
com as grandes mudanças sociais, gerando uma nova
estrutura social mais complexa.

O principal objeto de estudo da sociologia é o fato


social, ele é dividido nos campos: Econômico, Jurídico,
Político, Educacional , Religioso e Turístico.
1.2 Imaginação Sociológica
Nada mais é que a habilidade de analisar os fatos da
sociedade com uma macro visão da situação e, além disso, ter a
capacidade de fazer comparações e observações abandonando
suas perspectivas individuais, analisando de uma forma mais
neutra. Contudo, a imaginação sociológica capacita a pessoa a
compreender o cenário histórico mais amplo, seu significado para a
vida particular de cada um e para a carreira de numerosos
indivíduos.

Além disso, nas palavras de Mills (1972, p. 17): “Ter


consciência da ideia da estrutura social e utilizá-la com
sensibilidade é ser capaz de identificar as ligações entre uma
grande variedade de ambientes de pequena escala. Ser capaz de
usar isso é possuir a imaginação sociológica”.
1.3 A Visão Sistêmica
Ter uma visão sistêmica, nada mais é do que identificar as
ligações dos fenômenos particulares, de um ponto de vista micros
sociológico, ao sistema social como um todo.
De certa forma, é não pensar que suas ações afetaram uma única
coisa ou únicos indivíduos, mas sim, pensar que suas ações
interferem na sociedade como um todo e assim, essa sociedade
também irá afetá-lo de volta, como uma contribuição mútua.

A visão sistêmica pode ser definida como a capacidade que o


pesquisador adquire de compreender que cada ação social não está
isolada na sociedade, faz parte de um todo interligado, assim
interferindo e sofrendo interferências.
1.3.1 A Abordagem Sistêmica dos Fenômenos Sociais
As sociedades humanas formam um sistema social no
qual o conjunto de relações entre as pessoas formam um
todo, cujas partes apresentam uma interdependência
recíproca e qualquer alteração provocará algum tipo de
modificação num todo, que em um primeiro momento, pode
ser imperceptível.

Em sociedades humanas que apresentam um certo grau


de complexidade, podemos identificar subsistemas, que
formam um conjunto interligado com o sistema mais geral.
Entre os mais importantes subsistemas, podemos citar os
econômicos, os políticos, os religiosos, os educacionais e os
turísticos. Além disso, pode-se dividir esses subsistemas em
outros subsistemas para facilitar a compreensão.
1.4 Problemas pessoais e estruturas sociais (A explicação

sociológica do suicídio)

Foi Émile Durkheim que deu início ao método de análise que


atualmente é utilizado pelas ciências sociais, através de um ato
social considerado simples, que as pessoas explicam de um
modo geral como um comportamento estritamente pessoal,
como por exemplo, o problema social do Suicídio. Tomando
como fato social o Suicídio, as pessoas e o noticiario tendem a
foca no individuo do ato que cometeu, mas não buscam por está
outros fatos sociais que poderiam ter desencadeado essa
violência.

Após o estudo de Durkheim sobre o assunto, chegou-se a


conclusão que as variações nas taxas de suicídios está
diretamente ligada ao próprio grupo do indivíduo que encorajaria
ou desencorajaria o ato e ele dividiu em 4 grupos os tipos de
suicídios:
1° Suicídio Egoísta 2° Suicídio Altruístico 3° Suicídio Anômico 4° Suicídio Fatalista
1.5 Os Fundamentos da Ação Socia

Primeiramente, Max Weber prioriza o papel dos atores e as


suas ações individuais reciprocamente referidas. A sociedade,
para Weber, deve ser compreendida a partir desse conjunto de
interações sociais.

Seu objeto de estudo é a ação social, da qual toma o


significado de uma ação que, quanto ao sentido visado pelo
indivíduo, tem como referência o comportamento de outros,
orientando-se por estes em seu curso. Desse modo, a ação social
orienta-se pelo comportamento de outros, seja este passado,
presente ou esperado como futuro.
Sendo assim, a ação social pode ser determinada de quatro
modos:
1° A ação social
2° A ação social
3° A ação social de
4° A ação social de

racional referente
referente a valores modo afetivo modo tradicional
aos fins
A questão social e a

necessidade de uma

ciência social
2.1 A Revolução Industrial e as mudanças na sociedade

Para entender a origem da sociologia, devemos entender o que foi a


Revolução Industrial e o que ela causou na sociedade que vivemos.

A Inglaterra foi a pioneira do desenvolvimento industrial por ser a


nação que possuía as condições mínimas necessárias para desencadear
esse processo. Tendo como seu ponto de partida a Revolução Industrial
foi o desenvolvimento da máquina a vapor. A revolução resultou em
transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas
relações de trabalho e em forte redução do salário. As principais
consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de
trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a
expansão do imperialismo; o êxodo rural e a urbanização; os avanços
nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o
aumento da capacidade produtiva e do consumo; os impactos
ambientais negativos etc.
2.2 Características fundamentais das novas formas de organização
A Revolução Industrial, nos séculos XVI e XIX, ocasionaram na:

Substituição progressiva A ‘divisão do trabalho’


Mudanças culturais no
Produção de bens em
Surgimento de novos

do trabalho humano por e a necessidade se sua


trabalho: com a
grande quantidade:
papéis sociais

máquinas: que ocasiona coordenação: a alta


mudança da forma de
quanto mais se produz,
(operários e

em desemprego e divisão do trabalho


trabalho, muitas
mais o valor do
empresários

aumento da pobreza. ocasiona na


pessoas que antes
produto diminui, a
capitalistas): O

especialização de
estavam acostumadas
chamada “oferta e
empresário industrial é

com o trabalho rural


detentor dos

áreas cada vez mais


demanda”. Portanto,

tiveram que se

limitadas de produção,
com a diminuição
instrumentos de

acostumar com novas

o que causa no
significativa dos bens,
produção e o operário

diretrizes de trabalho e

empobrecimento de
a economia do país
é portador da força de

ser monitorados para

sua qualificação e
também diminui. trabalho. Essa reação

cumprir com todas as

tornando o funcionário
entre os dois é

regalias impostas. Além

mais parecido com


disso, até a forma de
fundamental na

uma máquina. adquirir alimento


distinção da nova

mudava em cidades
sociedade que se

urbanas, portanto isso


inicia.
mudava muito a cultura

da sociedade pelo

trabalho.
2.3 A questão social
Primeiramente, o processo conhecido
como enclosures, ou cercamentos,
buscava maior produtividade no campo,
tendo o lucro como seu principal
objetivo. Contudo, o cercamento nada
mais é do que a substituição do sistema Além disso, ocorria a monstruosa

de produção agrícola de subsistência, exploração de trabalho, onde se

típico do regime feudal, pela exploração trabalhava por mais de 16 horas por

em larga escala para atender às dia e crianças e mulheres eram

exigências das indústrias. Substituindo empregadas por salários ultrajantes e

mais o sistema agrícola pela criação de viviam em condições precárias.


carneiros, para produção de lã.
Como consequência dessas funções
do campo, as cidades cresceram
enormemente, devido ao êxodo rural
atraídos pelo trabalho nas fábricas.
2.4 O desenvolvimento da sociologia

A sociologia surge com a degradação da sociedade feudal e a consolidação da sociedade capitalista.


Desencadeada pela Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
Os problemas decorrentes do rápido processo de urbanização e de concentração de máquinas, de
terras e ferramentas sob o controle de empresários capitalistas, fazem surgir com bastante força a
‘questão social’.
Além disso, diversos pensadores auxiliaram na construção da sociologia, como os iluministas. Eles
analisaram vários aspectos da sociedade. Seu objetivo ao analisarem as instituições da época era
demonstrar que elas eram irracionais e injustas e que impediam a liberdade do homem.
Portanto, foram essas duas principais circunstâncias que possibilitaram o surgimento da sociologia,
que em seu início preocupou-se em ‘organizar’ a sociedade.
2.5 O papel do positivismo
A sociedade moderna, na visão conservadora, estava em franco declínio, devido aos seguintes fatos: não
viam progresso na sociedade urbanizada, na indústria, na tecnologia, na ciência e no igualitarismo. Além
disso, acham que a sociedade moderna era movida pelo caos social, pela desorganização e pela anarquia.
Logo, houve uma preocupação com a ordem, a estabilidade e a coesão social, perceberam que tinha que
ser feito algo em relação a autoridade, a hierarquia, a tradição e os valores para a conservação da vida
social.
Então, é aqui que os positivistas entram, em primeira instância foram muito influenciados pelos
conservadores pelas suas ideias que eram a desordem, caos e a anarquia. De outro lado, Auguste Comte,
o fundador da doutrina positivista considerava que a sociedade europeia se encontrava em caos e, para
que houvesse equilíbrio seria necessário restabelecer a ordem nas ideias e nos conhecimentos, criando
um conjunto de crenças comuns a todos os homens, a que deu o nome de ‘filosofia positiva”.
Dentro desse assunto, podemos destacar Comte, que dizia que a filosofia positiva se encontra dividida em
cinco ciências fundamentais: a astronomia, a física, a química, a fisiologia e a física social. Sendo que a
primeira considera os fenômenos mais gerais, mais simples, mais abstratos e mais afastados da
humanidade, e que influenciam todos os outros sem serem influenciados por estes. Os fenômenos
considerados pela última são, ao contrário, os mais particulares, mais complicados, mais concretos e mais
diretamente interessantes ao homem.
O positivismo teve grande importância na evolução das idéias no Brasil e vários dos propagandistas
republicanos eram positivistas e, nos primeiros dias que seguiram a queda do Império, ocuparam
posições importantes na administração republicana.
Obrigado!

Você também pode gostar