Serviço social na contemporaneidade

Glossário para seleções e concursos

01. Contexto social e econômico.

1. Crise de 1970: É a crise que marca o desenvolvimento de respostas do

capitalismo e desagua no Capitalismo financeiro e Neoliberalismo.

2. Reforma do Estado: Políticas de ajuste do capitalismo nos países periféricos.

3. Questão social: Passa por agravamento - desemprego e no subemprego suas

mais nítidas expressões. Agravamento das múltiplas expressões da questão
social.

4. Crise fiscal: Justificativa do Estado para cortar as políticas sociais.

5. Globalização/mundialização do capital: O serviço social usa bem mais o

termo mundialização do capital do que globalização, pois o primeiro dá uma
ideia de uma certa “globalização como integração” e o segundo como que o que
percebemos: uma expansão do capitalismo pelo mundo.

6. Políticas sociais: passam por maior seletividade, restrição, diminuição de

recursos, e se tornam vestigiais.

7. Reestruturação produtiva: Processos de trabalho passam a ser mais flexíveis,

com maior substituição de trabalho vivo pelo morto (tecnologia e maquinaria)
sua expressão é o Toyotismo.

8. Precarização dos processos de trabalho: Atingidos em sua materialidade e

subjetividade, aumento do setor de serviços e desemprego no setor tradicional
(chão de fábrica ou setor de produção), sindicatos enfraquecidos.

9. Neoliberalismo: Nova acepção do liberalismo, onde o Estado é mínimo para as

políticas sociais e máximo para o capital. O neoliberalismo não é anti – Estado,
por si só, ele é anti um Estado social, para si, quer o Estado para pagar dívida
externa e socorrer em crises econômicas.
 Duas citações muito comuns em provas de concursos e seleções:

“A premissa é que o atual quadro sócio-histórico não se reduz a um pano de fundo para que se
possa, depois, discutir o trabalho profissional. Ele atravessa e conforma o cotidiano do exercício
profissional do Assistente Social, afetando as suas condições e as relações de trabalho, assim
como as condições de vida da população usuária dos serviços sociais” .

“É necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão "de dentro" do Serviço
Social, prisioneira em seus muros internos. Alargar os horizontes, olhar para mais longe, para o
movimento das classes sociais e do Estado em suas relações com a sociedade” .

QUESTÃO TREINO.

01. (UERJ, 2022) Para pensar o Serviço Social brasileiro na contemporaneidade, em relação
às disputas de projetos no interior da categoria profissional, no sentido de manter a
resistência e preservar as conquistas, Iamamoto (2019) aponta alguns desafios para a
profissão, tais como:

A) Construir, em consonância com os saberes e conhecimentos específicos da profissão, saídas

concretas para o enfrentamento das expressões da questão social que se colocam no cotidiano
profissional, assegurando os direitos sociais com vistas à emancipação humana
B) Assegurar a luta pela hegemonia no Serviço Social como profissão e como disciplina científica,
rompendo com as teias da pequena política, do burocratismo, com a naturalização das rotinas de
trabalho, recriando estratégias e reinventando formas coletivas de organização política

C) Construir um escopo técnico que dê conta das apreensões da realidade social, capaz de romper
com as imposições e os limites institucionais, possibilitando a ampliação da autonomia
profissional, contribuindo para a radicalização do fazer profissional comprometido com a classe
trabalhadora

D) Assegurar a luta por um Serviço Social capaz de abarcar os sofrimentos dos indivíduos, em sua
relação com a comunidade e com a família, a partir de um conjunto de técnicas que fazem parte
do arcabouço intelectual dos profissionais, articulando outros saberes que deem conta das novas
requisições postas à profissão

QUAL SUA RESPOSTA?

MANDAREMOS O LINK EM BREVE COM A EXPLICAÇÃO!

Acesso ao artigo

https://www.scielo.br/j/sssoc/a/RJ3mPJjQ8Qk8WJRbLRph8Kz/?format=pdf&lang=pt