Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Primeira questão:
Considerando a dinâmica do capitalismo monopolista e a psicologização da vida social,
explique a emergência do Serviço Social como profissão, conforme apresentado por Netto
(2005).
No período da expansão do capitalismo monopolista é que emerge a necessidade da
profissionalização do serviço social. Estabelece assim um espaço na divisão sociotécnica do
trabalho. A questão social era um grave problema, sendo esta, a base para a
profissionalização da profissão, que está na forma de como o Estado burguês vai enfrentar a
questão social, que resultou na intervenção do mesmo através da política social. O serviço
social se desenvolve como profissão sendo reconhecida na divisão social do trabalho.
A Psicologização, que tem como conceito a tendência de explicar a vida apenas a nível
psicológico, atribuindo todos os problemas a uma condição do psiquismo. Para Netto é
manipulação sendo assim todos os problemas sociais podem ser manipulados. O
capitalismo romântico é que dá a base de sustentação para a psicologização.
A naturalização da vida social, como é descrita por Paulo Netto, faz com que a teorização da
vida coletiva se insira os fundamentos de aparência psíquico e moral. Portanto os
fenômenos sociais restringem-se a apenas constrangimentos meramente simbólicos que
formam direcionam e limitam o indivíduo.
O serviço social emerge como profissão diante das condicionantes históricas e suas
alterações que houve nas mudanças políticas e sociais que tiveram papel fundamental no
surgimento da profissão surge inserida na divisão socio técnica do trabalho, pois a
necessidade do Estado é de um profissional qualificado para exercer o trabalho. As politicas
sociais é que fazem a necessidade do serviço social como profissão.
Segunda questão:
Para José Paulo Netto “o sincretismo nos parece ser o fio condutor da afirmação e do
desenvolvimento do Serviço Social como profissão, seu núcleo organizativo e sua atuação.
Expressa-se em todas as manifestações da prática profissional e revela-se em todas as
intervenções do agente profissional como tal”.
O universo problemático que o autor fala é a questão social, com sua multiplicidade de
manifestações, desafiando assim a intervenção do assistente social. No período dos
monopólios fase em que há uma tensão entre classe trabalhadora e burguesia ficam mais
evidentes as expressões da “questão social”. Por isso, no raciocino de Netto o assistente
social, nos limites de seu escopo profissional nas instituições, acaba recebendo as
demandas de toda as situações que lhe chegam.