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Validação do manual:
Gestão e Controlo
EPE - 72/R6
1
Índice
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE.......................................................................................................................................... 7
MEDIDAS DE VOLUME.............................................................................................................................................. 8
PROPORCIONALIDADE DIRETA........................................................................................................................ 16
PERCENTAGENS ...................................................................................................................................................... 20
2
O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)
O Sistema Internacional de Unidades (SI) foi criado em 1960 pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM)
e adoptado em Portugal pelo Decreto-Lei n.° 427/83, de 7 de Dezembro, revisto posteriormente pelo Decreto-Lei
nº 238/94, de 19 de Setembro e pelo Decreto-Lei nº 254/2002, de 22 de Novembro, como o sistema legal de
unidades de medida. Foi determinado igualmente o uso dos múltiplos e submúltiplos daquele sistema, bem como
as regras para a escrita dos símbolos. Alterações posteriores, aprovadas pela CGPM em 1995, justificam agora esta
Publicação.
O SI é composto por (20ª CGPM de 1995, Resolução n.º 8, BIPM): unidades de base e unidades derivadas.
Unidades de Base
Grandeza Unidade SI Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Intensidade de corrente eléctrica ampere A
Temperatura termodinâmica kelvin K
Quantidade de matéria mole mol
Intensidade luminosa candela cd
3
GRANDEZAS E MEDIDAS
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
1 metro (m) = 10 decímetros (dm) = 100 centímetros (cm) = 1000 milímetros (mm)
1 dm = 10 cm = 100 mm
1 cm = 10 mm
1 hm = 0,1 km
Então temos:
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
Quilómetro Hectómetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
(km) (hm) (dam) (m) (dm) (cm) (mm)
Transformação de Unidades
km hm dam m dm cm mm
4
Observemos as seguintes transformações:
Transformar 16,584hm em m.
Para transformar hm em m (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x 10).
16,584 x 100 = 1 658,4
Ou seja:
16,584hm = 1 658,4m
Para transformar dm em km (quatro posições à esquerda) devemos dividir por 10 000 (10 x 10 x 10 x 10).
18,432 : 10 000 = 0,001 843 2
Ou seja:
18,432dm = 0,001 843 2km
MEDIDAS DE MASSA
As medidas de massa, apesar de ser o quilograma a unidade base (SI), para facilitar e torná-las semelhantes às
outras temos:
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
Quilograma Hectograma Decagrama Grama Decigrama Centigrama Miligrama
(kg) (hg) (dag) (g) (dg) (cg) (mg)
1 grama (g) = 10 decigramas (dg) = 100 centigramas (cg) = 1000 miligramas (mg)
1 dg = 10 cg = 100 mg
1 cg = 10 mg
1 hg = 0,1 kg
Transformação de Unidades
Cada unidade de massa é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
x10 x10 x10 x10 x10 x10
kg hg dag g dg cg mg
5
Cada unidade de massa é 10 vezes menor que a unidade imediatamente superior.
6
Observemos as seguintes transformações:
Transformar 4,627 kg em dag
Para transformar kg em dag (duas posições à direita) devemos multiplicar por 100 (10 x 10).
4,627 x 100 = 462,7
Ou seja:
4,627 kg = 462,7 dag
Para transformar mg em hg (cinco posições à esquerda) devemos dividir por 100 000 (10 x 10 x 10 x 10 x 10 ).
578,5 : 100 000 = 0,005 785
Ou seja:
578,5 mg = 0,005 785 hg
NOTA
Peso bruto - peso do produto com a embalagem.
Peso líquido - peso somente do produto.
MEDIDAS DE CAPACIDADE
Para as medidas de capacidade é tudo semelhante. Temos o litro, o decilitro, o centilitro, o mililitro, o decalitro, o
hectolitro e o quilolitro.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
(kl) (hl) (dal) (l) (dl) (cl) (ml)
1 litro (l) = 10 decilitros (dl) = 100 centilitros (cl) = 1000 mililitros (ml)
1 dl = 10 cl = 100 ml
1 cl = 10 ml
1 hl = 0,1 kl
7
Transformação de Unidades
kl hl dal l dl cl ml
Para transformar l para ml (três posições à direita) devemos multiplicar por 1 000 (10x10x10).
3,19 x 1.000 = 3 190
Ou seja:
3,19 l = 3 190 ml
Para transformar cl em dal (três posições à esquerda) devemos dividir por 1000 (10 x 10 x 10 ).
78,6 : 1000 = 0,078 6
Ou seja:
78,6cl = 0,078 6 dal
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
A unidade principal de superfície chama-se metro quadrado. O metro quadrado (m2) é a medida correspondente
à superfície de um quadrado com 1 metro de lado.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
quilómetro hectómetro decâmetro decímetro centímetro milímetro
metro quadrado
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1 000 000m2 10 000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2 0,000001m2
O dam2, o hm2 e km2 são utilizados para medir grandes superfícies, enquanto o dm2, o cm2 e o mm2 são utilizados
para pequenas superfícies.
Exemplos:
Lendo a seguinte medida: 12,56m2
8
Lendo a seguinte medida: 178,3 m2
No sistema métrico decimal, devemos lembrar que, na transformação de unidades de superfície, cada unidade de
superfície é 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior:
Para transformar m2 em mm2 (três posições à direita) devemos multiplicar por 1 000 000 (100x100x100).
2,36 x 1 000 000 = 2 360 000
Ou seja:
2,36 m = 2 360 000 mm2
2
MEDIDAS DE VOLUME
A unidade principal de volume chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m3) é a medida correspondente ao
espaço ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
O Litro é a capacidade de um cubo que tem 1dm de aresta. Pode-se então considerar as seguintes relações:
1 l = 1dm3
1 ml = 1 cm3
1 kl = 1 m3
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
hectómetro decâmetro metro decímetro centímetro
quilómetro cúbico milímetro cúbico
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
1 000 000 000m3 1 000 000 m3 1 000m3 1m 3
0,001m3 0,000 001m3 0,000 000 001 m3
9
Leitura das medidas de volume
A leitura das medidas de volume segue o mesmo procedimento do aplicado às medidas lineares. Devemos utilizar
três algarismos em cada unidade no quadro. No caso de alguma casa ficar incompleta, completa-se com zero(s).
Exemplos:
Na transformação de unidades de volume, no sistema métrico decimal, devemos lembrar que cada unidade de
volume é 1 000 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Para transformar m3 em dm3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1 000.
2,45 x 1 000 = 2 450
Ou seja,
2,45 m3 = 2 450 dm3
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OPERAÇÕES NUMÉRICAS
Atenção: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo
nunca pode ser dispensado.
Exemplos:
a) –3 + 3 = 0
b) (+6) + 3 = 9
c) (+)5 – 1 = 4
Associativa
Para quaisquer a,b e c em Z → a + ( b + c ) = ( a + b ) + c
2+(3+7)=(2+3)+7
Comutativa
Para quaisquer a,b e c em Z → a + b = b + a
3+7=7+3
Elemento neutro
Existe um elemento em Z (zero) que adicionado a qualquer inteiro resulta nesse inteiro.
Para qualquer a em Z → a + 0 = 0 + a = a
–7 + 0 = –7 + 0 = –7
Elemento simétrico
Para qualquer inteiro, existe um elemento em Z, de tal forma que a sua soma é zero.
Para qualquer a em Z → a + (–a) = (–a) + a = 0
9 + (–9) = (–9) + 9 = 0
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multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado por axb, a.b ou ainda ab (sem nenhum sinal
entre as letras).
12
Para realizar a multiplicação de números inteiros, devemos obedecer à seguinte regra de sinais:
(+a) × (+b) = (+ab)
(+a) × (–b) = (–ab)
(–a) × (+b) = (–ab)
(–a) × (–b) = (+ab)
Sinais iguais +
Como uso das regras acima, podemos concluir que o produto de dois números com:
Sinais diferentes
Existe um elemento em Z (um) que multiplicado com qualquer inteiro resulta nesse inteiro.
Para qualquer a em Z → a x 1 = 1 x a = a
7x1=7x1=7
Elemento inverso
Para qualquer inteiro diferente de zero, existe um elemento em Z, de tal forma que o seu produto é um.
Para qualquer a em Z, a≠0 → a x = xa=1
8x = x8=1
✓ quando o expoente é 2, a potência a² pode ser lida como: "a elevado ao quadrado";
✓ quando o expoente é 3, a potência a3 pode ser lida como: "a elevado ao cubo".
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Estas leituras são provenientes do facto da área do quadrado poder ser obtida por A=a² onde a é é a medida do
lado e o volume do cubo poder ser obtido por V=a3 onde a é a medida do lado do cubo.
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OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS (EM FORMA DE FRACÇÃO)
Para somar fracções com denominadores iguais, basta somar os numeradores e conservar o denominador.
Para subtrair fracções com denominadores iguais, basta subtrair os numeradores e conservar o denominador.
Exemplos:
4 2 6 5 2 3
7 7 7 7 7 7
Para somar fracções com denominadores diferentes, uma solução é obter fracções equivalentes, de
denominadores iguais ao mínimo múltiplo comum (mmc) dos denominadores das fracções.
Exemplo:
4 5
somar as fracções e .
5 2
4 ? 5 ?
(10=5x2) então ?=4x2=8 (10=2x5) então ?=5x5=25
5 10 2 10
8 25 33
Então, finalmente podemos somar as fracções,
10 10 10
Resumindo: utilizamos o mmc para obter as fracções equivalentes e depois somamos normalmente as fracções,
que já terão o mesmo denominador, ou seja, utilizamos o caso 1.
Na multiplicação de números fraccionários, devemos multiplicar numerador por numerador, e denominador por
denominador, assim como é mostrado nos exemplos abaixo:
8 4 8 4 32
3 3 3 3 9
15
Na divisão de números fraccionários, devemos multiplicar a primeira fracção pelo inverso da segunda, como é
mostrado no exemplo abaixo:
8
3 8 3 8 3 24
2
4 34 3 4 12
3
8
3 8 3 24
2
4 3 4 12
3
Nota: Todas as propriedades da adição e do produto, já referidas para os números inteiros, se mantêm válidas
para os números racionais (sejam em forma de fracção ou decimal).
42 16 23 8
32 9 33 27
Para efectuar a adição ou a subtracção de números decimais temos que seguir alguns passos:
1. º Igualar a quantidade de casas decimais dos números decimais a serem somados ou subtraídos acrescentando
zeros à direita das suas partes decimais.
algarismo das unidades de um número alinhado ao algarismo das unidades do outro número;
algarismo das dezenas de um número alinhado ao algarismo das dezenas do outro número;
algarismo das centenas alinhado ao algarismo das centenas do outro número, etc.),
a vírgula deverá estar alinhada com a outra vírgula;
a parte decimal (décimas, centésimas, milésimas, etc.) de um número alinhada com a parte decimal do
outro número.
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Exemplos:
21,800 8,345
+1,723 –0,500
23,523 7,845
A multiplicação de números decimais é realizada da mesma forma que os números inteiros, tendo apenas o
cuidado de o resultado da multiplicação (o produto) ter tantas casas decimais quantas a soma das casas decimais
dos factores.
Exemplos:
1. Na divisão de um número inteiro por um decimal, acrescenta-se tantas casas 25 : 1,6 =15, resto 1
decimais quantas as existentes no divisor; efectua-se a divisão como se os números
fossem inteiros e o resto terá tantas casas decimais quantas as do dividendo. 25,0 1,6
0 90 15
01,0
2. Na divisão de um número decimal por um inteiro, faz-se a divisão como se os 28,32 : 4 =7,08, resto 0
números fossem inteiros; no quociente coloca-se tantas casas decimais quantas as
do dividendo e o resto terá tantas casas decimais quantas as do dividendo. 28,32 4
0 32 7,08
0,00
a. Se o dividendo tem maior número de casas decimais que o divisor, faz-se a 43,124 : 21,2 =1,9, resto 3,046
divisão como se fossem números inteiros; no quociente coloca-se as casas
43,124 21,62
resultantes da diferença entre o número de casas decimais do dividendo e do
22 504 1,9
divisor e o resto terá tantas casas decimais quantas as do dividendo;
3,046
17
b. Se o dividendo tem menor número de casas decimais que o divisor, coloca- 86,54 : 4,122 =20, resto 4,1
se no dividendo tantas casas decimais quanto as do divisor; efectua-se a
86,540 4,122
divisão como se os números fossem inteiros e o resto terá tantas casas
04 100 20
decimais quantas as do dividendo;
4,100
c. Se o dividendo tem o mesmo número de casas decimais que o divisor, faz- 76,032 : 32,182 =2, resto 11,668
Exemplos:
A comparação de números decimais pode ser feita analisando-se as partes inteiras e decimais desses números.
Para isso, faremos uso dos sinais: > (maior); < (menor) ou = (igual).
Números com partes inteiras diferentes: O maior número é aquele que tem a parte inteira maior.
Exemplos:
Números com partes inteiras iguais: Igualamos o número de casas decimais acrescentando tantos zeros, quantos
os necessários, bastando então comparar estas partes decimais para verificar qual é o maior deles.
Exemplos:
18
PROPORCIONALIDADE DIRETA
É frequente, no dia-a-dia, aparecerem situações em que se relacionam diversas grandezas: o peso e o preço, a
distância e o tempo, o comprimento e a área….
Conhecer o consumo de combustível de um carro aos 100 km permite prever o número de litros de gasolina
necessários para uma certa viagem.
A partir de um preço de um determinado produto é possível saber qual a quantidade que se pode comprar com
uma certa quantia de dinheiro.
Sabendo um juro que um banco dá ao ano é possível prever quanto vai render um determinado capital.
Em muitos mais exemplos, da vida real, se encontrarão relações de proporcionalidade direta, isto é, relações onde
a variação entre duas grandezas é constante: se uma duplica a outra também duplica, se uma reduz a um terço a
outra também se reduz a um terço…. São grandezas diretamente proporcionais.
A comparação de diversas grandezas é uma das maneiras de verificar se duas grandezas são diretamente
proporcionais.
Por exemplo, a quantidade de ingredientes e a quantidade de bolos que se poderão fazer de um determinado tipo
são grandezas diretamente proporcionais.
Quantidades Ingredientes
1 Kg Açúcar
1 Kg Ovos
0,5 Kg Manteiga
1 Kg Leite
1,6 Kg Farinha
0,1 Kg Fermento
1 unid. Raspa de limão
1
Se pensarmos, por exemplo no açúcar, nos ovos e no leite, a constante de proporcionalidade é 0,0143 .
70
1,6
Na farinha, a constante de proporcionalidade é 0,0229 .
70
0,5
Na manteiga, a constante de proporcionalidade é 0,0071 .
70
0,1
No fermento, a constante de proporcionalidade é 0,0014 .
70
19
1
0,0143 .
Na raspa de limão, a constante de proporcionalidade é 70
20
Todas estas constantes, dão-nos as quantidades necessárias para fazer 1 queque (repare-se que se dividiu as
quantidades por 70, que é o número de queques que se fazem com essas quantidades).
Se pretendermos fazer 140 queques, para calcular a quantidade de açúcar, basta fazer
x 1 140 1
x x 2 kg.
140 70 70
Este cálculo é relativamente fácil, se pensarmos que 140 é o dobro de 70, basta utilizar o dobro dos ingredientes,
para fazer o dobro dos bolos.
Mas se precisarmos de fazer 100 queques, mentalmente já se tornar complicado calcular a quantidade de
ingredientes necessários.
x 1 100 1
x x 1,43 kg, necessitaríamos de 1,43 kg de açúcar, ovos e leite.
100 70 70
x 1 100 1
A raspa de limão seria, x x 1,43 (limões).
100 70 70
extremo meio
2 4
8 16
meio extremo
Se calcularmos o produto dos meios e o produto dos extremos obtemos o mesmo valor.
8 x 4 = 16 x 2
21
Uma proporção também pode ser representada na forma de REGRA TRÊS SIMPLES.
2 8 2
ou 2 x 16 = 8 x 4
4 16 4 8 16
22
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Nesta tabela estão representadas as distâncias entre várias cidades portuguesas e o consumo de gasolina que um
automóvel ao fazer esse percurso.
A este valor chama-se constante de proporcionalidade. Representa o número de quilómetros que o automóvel
pode percorrer com 1 litro de gasolina. Habitualmente representa-se a constante de proporcionalidade por k. Neste
caso, k=20.
Se quiséssemos saber quanto gastaríamos de gasolina ao percorrer uma distância de 350 km, bastava fazer
350 350
20 x 17,5 , gastaria 17,5 litros de gasolina
x 20
y
Esta razão escreve-se k , em que k é a constante de proporcionalidade.
x
23
Há situações em que a relação entre duas grandezas não é de proporcionalidade direta.
Por exemplo, a tarifa de estacionamento de um automóvel num parque. Normalmente, o preço a pagar depende
do número de horas utilizadas.
N.º de horas Tarifa (Euros)
1 0,60
2 1,20
3 1,50
4 1,80
… …
Analisando a tabela, pode concluir-se que estas grandezas não são diretamente proporcionais, o preço a pagar pelo
estacionamento não aumenta da mesma forma que o número de horas que o automóvel está estacionado no
parque.
0,60 1,20 1,20 1,50
mas 0,60 0,50
1 2 2 3
Não é necessário calcular todas as razões, porque basta que uma seja diferente para não poder haver uma
relação, entre as grandezas, de proporcionalidade direta.
Exemplo:
Supondo que estaríamos a pensar em fazer uma viagem de avião e gostaríamos de visitar alguma capital europeia.
Mas temos curiosidade em saber quanto tempo demorará a viagem. Sabendo que a velocidade média de um avião
Boeing ronda os 950km/hora, quais serão os tempos médios de viagem entre as capitais que estão na tabela? Como
fazer os cálculos?
Mas há um pormenor que tem que se ter em conta, 4, 72 diz-nos que são 4 horas mas os minutos não são 72, o
número 0,72 está escrito em forma decimal, ou seja, são 72 centésimas (72 partes de 100). As horas não são
divididas em 100 minutos mas sim em 60 minutos. Então se 0,72 são 72 partes de 100, tenho que saber quantas
partes corresponde a 60 (minutos).
72 -------------- 100 72 60 4320
x x x 43,2minutos
x -------------- 60 100 100
Qualquer tempo médio entre Lisboa e uma capital europeia pode ser obtido através da expressão
x
950
De
24
um modo geral, numa relação de proporcionalidade direta, tem-se
y y
k ou y kx ou x
x k
25
PERCENTAGENS
No exemplo da receita para 70 queques, o seu significado pode ser traduzido do seguinte modo:
Quantidades Ingredientes
1 Kg Açúcar
1 Kg Ovos
0,5 Kg Manteiga
1 Kg Leite
1,6 Kg Farinha
0,1 Kg Fermento
1 unid. Raspa de limão
“Consideremos os 70 queques, como sendo os 100% de matéria a produzir.
O peso total dos queques será a soma dos pesos de todos os ingredientes.”
Portanto 1kg + 1kg + 0,5 kg + 1 kg + 1,6 kg + 0,1 kg = 5,2 kg este será o peso total dos 70 queques, que
corresponde a 100 % de matéria produzida.
26
19% + 19% + 19% + 31% + 10% + 2% = 100%
27