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COLABORAÇÃO E TRABALHO
EM EQUIPA EM TURISMO MOD. 5
3ª E ÚLTIMA PARTE

Prof. Cristina Gomes Curso Técnico de Animação Turistica


ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPAS NAS DIVERSAS ÁREAS
DE INTERVENÇÃO DO TURISMO
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• RESTAURAÇÃO
• HOTELARIA
• ANIMAÇÃO
• TURISMO

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


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• RESTAURAÇÃO

Restaurante, Bar e todos os pontos de venda que se venda comida.

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• RESTAURAÇÃO
A Restauração articula-se (ou não) com a Hotelaria, assumindo
a vertente do serviço de restaurante/ bar, desde a comunicação
com o cliente até ao serviço de mesa e à qualidade e bom
serviço que a ele deve estar associado.

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• RESTAURAÇÃO – LIDER
O lider deve ser o
primeiro a cumprir com
o que exige da sua
equipa.
Deve ser humilde,
reconhecer os seus erros
e aprender com os
outros.

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• RESTAURAÇÃO – LIDER
PERFIL TÉCNICO
✓ Formação em Gastronomia/F&B;
✓ Experiência na área de Turismo e Hotelaria.

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• RESTAURAÇÃO – LIDER
PERFIL COMPORTAMENTAL
✓ Organização;
✓ Agilidade;
✓ Liderança;
✓ Bom relacionamento interpessoal.

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• RESTAURAÇÃO – LIDER
FUNÇÔES
✓ Selecionar e definir as funções de cada membro da equipa;
✓ Manter a equipa motivada;
✓ Conhecer os gostos dos clientes e criar estratégias para que a
equipa as aplique durante o serviço a fim de alcançar a
fidelização;

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• RESTAURAÇÃO – LIDER
FUNÇÔES (cont.)
✓ Manter uma escuta ativa da opinião dos clientes para conhecer
a avaliação da experiência do clientes;
✓ Manter-se atualizado das tendências observando a
concorrência e o setor em geral;

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• RESTAURAÇÃO – LIDER
FUNÇÔES (cont.)
✓ Partilhar informação com a equipa para que entre todos
possam inovar e crescer;
✓ Proporcionar ferramentas eficazes à equipa, como por exemplo,
software a fim de poupar tempo e aumentar as vendas.

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• RESTAURAÇÃO – EQUIPA de SALA


PERFIL COMPORTAMENTAL

✓ Excelente capacidade de comunicação;


✓ Ser simpatico e ter empatia pelos clientes;
✓ Saber como se dirigir ao cliente segundo as caracteristicas e
necessidades, adaptando o seu discurso a cada caso;

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• RESTAURAÇÃO – EQUIPA de SALA


PERFIL COMPORTAMENTAL (cont.)

✓ Deve ser um bom vendedor.


✓ Conhecer bem a oferta gastronómica
(os pratos mais rentáveis, os que têm que ser vendidos
rapidamente, os pratos novos, etc.;
✓ Aplicar boas estratégias de sedução e venda;

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• RESTAURAÇÃO – EQUIPA de SALA


PERFIL COMPORTAMENTAL (cont.)

✓ Deve ser bom observador. Analisar constantemente as ações,


gestos e atitudes dos clientes de forma a oferecer um atendimento
mais personalizado.
✓ Deve ter a capacidade de lidar bem com os momentos de tensão,
mantendo uma boa atitude para que não se note o stress que
surge durante o serviço.

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• COZINHA
Funciona como uma
orquestra onde tudo o que
se faz é importante,
desde o copeiro ao chefe,
todos cumprem com uma
ordem e uma disciplina
que se repete
diariamente.

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• COZINHA
PERFIL COMPORTAMENTAL

✓ Devem ter plena consciência da importância que têm para o


negócio e por isso devem preocupar-se com cada detalhe para
que cada prato que saia esteja o mais possível próximo da
perfeição desde a apresentação e à qualidade;

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• COZINHA
PERFIL COMPORTAMENTAL (cont.)

✓ Conhecer as normas de segurança e higiene. Estarem capacitados


para a correta manipulação e conservação de alimentos e
manterem o nível de higiene na cozinha;

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• COZINHA
PERFIL COMPORTAMENTAL (cont.)

✓ Sendo uma área do restaurante onde há uma tensão constante, é


fundamental manter o companheirismo e o sentido de humor na
equipa de forma a obter confiança e respeito mútuo;

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• RESTAURAÇÃO
CONCLUSÃO

O ideal na gestão da restauração é poder contar com a equipa


orientada para o aperfeiçoamento. Manter a equipa satisfeita com
as suas tarefas diérias, orgulhosas e motivadas a fazer sempre o
melhor.

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• HOTELARIA

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• HOTELARIA
No passado a hotelaria era vista como uma carreira de transição
onde se cruzavam profissionais de várias profissões ou mesmo em
situação de desemprego.

Hoje, aposta-se na especialização e por isso no recrutamento de


profissionais com formação base em hotelaria. Com formações
complementares em áreas como o Marketing, Revenue Manager,
Atendimento e Idiomas.

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• HOTELARIA
Para além dos conhecimentos e formação profissional, é cada vez
maior a exigência de dinamismo, resilência, capacidade de
gestão de equipas, foco nos resultados, componente analítica,
capacidade operacional, pragmatismo e “problem solving”.

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• HOTELARIA
A competitividade no mercado obriga os gestores a apostar na
formação continua dos seus profissionais, em criar equipas
multidisciplinares, desenvolver planos de carreira com metas,
avaliação periódicas e prémios de desempenho.

Procuram nas pessoas uma combinação quase perfeita entre


aptidões técnicas, aptidões cognitivas e a inteligência emocional.

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• HOTELARIA
ESTRATÉGIAS de DESENVOLVIMENTO
✓ Apostar na informação interna contínua;
✓ Criar equipas multidisciplinares capazes de exercer diferentes
ofícios dentro da mesma empresa;
✓ Desenvolver planos de carreira com metas, avaliações periódicas e
prémios de desempenho.

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Manutenção Limpeza Lavandaria

dormir
Animação Restaurante
SPA / Ginásio lazer comer Cozinha
Piscina / Praia Takeaway

Passeios Acolhimento/Atendimento Bar

Serviços Check-in/check-out Concierge

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• HOTELARIA
DEPARTAMENTOS AUXILIARES

Compras e armazenamento

Administração e Contabilidade

Direção

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CEO
Chief Executive Officer (Chairman)
Diretor Executivo / Presidente

CFO COO
Chief Financial Officer Chief Operating Officer
Diretor Financeiro Diretor de Operações

Chefe de Chefe de
Economato Contabilidade

Diretor de F&B IT Manager Diretor GM


Diretor de Diretor de
(comidas e Diretor de TI de Recursos Diretor Geral
Manutenção Alojamento
bebidas) CIO Humanos

Governanta Chefe de Chefe de


Chefe de Chefe Reservas Receção
Sala (de cozinha)
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• HOTELARIA
Um dia de trabalho em Hotelaria normalmente está dividido em
vários turnos durante 24 horas:

• 1º turno: 8h – 16h;
• 2º turno: 16h – 00h;
• 3º turno: 00h – 8h;

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


DIREÇÃO
“ O sucesso da hospedagem é o reflexo de uma boa gerência.”

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


DIREÇÃO – FUNÇÕES

✓ Administra os demais departamentos e outros diretores/chefes


de departamento;

✓ Tem que conhecer bem o funcionamento de todas as áreas do


hotel;

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


DIREÇÃO – FUNÇÕES (cont.)
✓ Estabelece tarifas, gerencia despesas e acompanha a rotina de
trabalho hoteleiro;
✓ Atua nas ações de marketing, publicidade e outras atividades
comerciais;
✓ Analisa resultados através de indicadores para tomar decisões
estratégicas a fim de melhorar se for essa a necessidade.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


DIREÇÃO – PERFIL TÉCNICO

✓ Conhecimento avançado e experiência em hotelaria, de


preferência com formação superior na área e/ou formação em
administração.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


DIREÇÃO – PERFIL COMPORTAMENTAL
✓ Bom relacionamento interpessoal;
✓ Capacidade de comunicação;
✓ Poder de negociação;
✓ Liderança;
✓ Foco nos resultados e produtividade.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RECEÇÃO
É a cara do hotel.
O cartão de visita.
É através dela que o
hóspede faz o primeiro
contacto presencial.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RECEÇÃO
Toda a experiência do hóspede
é influenciada pela
hospedagem.
Mau atendimento pode
arruinar a impressão que o
cliente terá da sua viagem.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RECEÇÃO - FUNÇÕES
✓ Atendimento e garantia
que a estada seja a melhor
possível;
✓ Check-in e check-out;
✓ Atendimento através dos
meios de comunicação;

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RECEÇÃO – FUNÇÕES (cont.)

✓ Organização de reservas;
✓ Lançamento de despesas na conta através de um sistema
de gestão hoteleira;
✓ Venda de produtos ao balcão.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RECEÇÃO – PERFIL TÉCNICO

✓ Conhecimentos e experiência
em hotelaria, principalmente
receção ou atendimento ao
cliente.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RECEÇÃO – PERFIL COMPORTAMENTAL
✓ Simpatia;
✓ Recetividade;
✓ Comunicação;
✓ Poder de negociação;
✓ Organização;
✓ Agilidade;
✓ Bom relacionamento interpessoal.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


GORVERNANTA - LIMPEZA

Causa grande impacto


na estadia do cliente,
nem que seja apenas
por uma noite.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


GORVERNANTA - FUNÇÕES
✓ Manter as melhores condições de higiene, conservação e
organização em todos os setores do hotel;
✓ Responsável por coordenar as empregadas de quarto e
limpeza;
✓ Accionar o departamento de manutenção sempre que
necessário;

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


GORVERNANTA – FUNÇÕES (cont.)

✓ Manter o stock de material necessário através do departamento


de compras;
✓ Coordenar a lavandaria

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


GORVERNANTA – PERFIL TÉCNICO

✓ Formaçaõ ou experiência na área da limpeza e governantas;

✓ Experiência na área de turismo e hotelaria.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


GORVERNANTA – PERFIL COMPORTAMENTAL

✓ Bom relacionamento interpessoal;


✓ Organização;
✓ Liderança;
✓ Agilidade e gestão de tempo;

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


F&B – ALIMENTAÇÃO e BEBIDA
Responsável por todos os
alimentos e bebidas oferecidos
nos restaurantes, bares, room
service e em outro ponto de
venda de alimentos no Hotel,
assim como responsável pela
cozinha e refeitório.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


F&B – FUNÇÔES

✓ Planear e elaborar cartas e ementas em conjunto com o chefe


de cozinha;
✓ Organizar a preparação e confeção das refeições;
✓ Acompanhar níveis de stock de matéria-prima.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


F&B – PERFIL TÉCNICO

✓ Formação em gastronomia / F&B;

✓ Experiência na área de turismo e hotelaria.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


F&B – COMPORTAMENTAL

✓ Organização;
✓ Agilidade;
✓ Liderança;
✓ Bom relacionamento interpessoal.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RESERVAS

Departamento fundamental
na recolha de solicitações
de reservas e por isso deve
contar com um bom sistema
de gestão de reservas.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RESERVAS - FUNÇÕES

✓ Dar suporte ao rececionista no atendimento ao cliente


e encaminhamento do cliente para o quarto;

✓ Atender e administrar todas as solicitações de reservas.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RESERVAS - PERFIL TÉCNICO

✓ Conhecimento e experiência em hotelaria,


principalmente receção ou atendimento ao cliente.

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RESERVAS - PERFIL COMPORTAMENTAL

✓ Simpatia;
✓ Recetividade;
✓ Comunicação;
✓ Poder de negociação;

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• HOTELARIA – PRINCIPAIS EQUIPAS


RESERVAS - PERFIL COMPORTAMENTAL (cont.)

✓ Organização;
✓ Agilidade;
✓ Bom relacionamento interpessoal.

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA

Equipa de Animação Camping Village, Lago Garda, Italia

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO
A animação turistica baseia-se
no entertenimento, lazer e
recreação.
É uma das peças fundamentais
para a satisfação e fidelização
dos cliente.

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA - FUNÇÕES
✓ Organizar e acompanhar programas de animação;
✓ Organizar eventos, conferências e programas especiais para
grupos;

✓ Cativar o cliente, proporcionando bons momentos de lazer e por


conseguinte fidelizar o cliente;

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA – FUNÇÕES (cont.)

✓ Desenvolver os serviços de informação, organização e animação


de eventos em empresas de turismo;
✓ Prestar informações de carácter turístico sobre o país e sobre o
local onde se encontra;

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA – FUNÇÕES (cont.)
✓ Proceder ao atendimento e acompanhamento de clientes,
identificando as suas necessidades e orientando as suas escolhas;
✓ Atrair o cliente para o resort e para os pontos de vendas afim de
incentivar ao consumo e maior receita;

✓ Trabalhar “lado a lado” com o departamento de F&B.

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA – PERFIL TÉCNICO
✓ Dá-se preferência à formação em animação turística;
✓ Experiência em turismo e/ou hotelaria;
✓ Conhecimento de vários idiomas;
✓ Competências artísticas e/ou desportivas.

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA – PERFIL COMPORTAMENTAL
✓ Ser bom comunicador;
✓ Ser criativo, dinâmico e ter espírito de lider;
✓ Ter forte capacidade de adaptação;
✓ Ter grande capacidade organizativa;
✓ Dominar técnicas e recursos;

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA – PERFIL COMPORTAMENTAL
✓ Ter uma atitude de permanente aprendizagem;
✓ Ter capacidade de improviso;
✓ Ter capacidade pedagógica;
✓ Ser tolerante;
✓ Ser observador.

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• HOTELARIA
ANIMAÇÃO TURÍSTICA – CONCLUSÃO
O trabalho em equipa em Animação é fundamental. Deve existir a camaradagem,
colaboração, apoio, tolerância e uma grande vontade de inovar em conjunto.
Uma equipa unida facilmente alcança o sucesso na concretização dos seus objetivos
e os da empresa.

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• TURISMO

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• TURISMO

O Turismo de Portugal tem equipas que atuam em 21 mercados emissores


de turismo considerados relevantes para a promoção turística externa.
Alemanha, Brasil, Espanha, EUA, França, Irelanda, Reino Únido, etc.
São responsáveis por atividades promocionais institucionais e por apoiar a
internacionalização das empresas portuguesas nos mercados.

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• TURISMO
✓ Interligadas;
✓ Integradas;
-Restaurantes
✓ Inter-relacionadas; - Empresas de
Animação

✓ Flexíveis; - Turismo de Portugal - Bom beiros


- Câmaras Municipais - Segurança Social

✓ Dinâmicas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
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• DINÂMICA de GRUPO

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
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DINÂMICA de GRUPO
A dinâmica de grupo começa
imediatamente após o nascimento
de um indíviduo, dentro do seio familiar.

É uma ferramenta de estudo de grupos


e também, um termo geral para
processos de grupo.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
68

DINÂMICA de GRUPO contribui para:


✓ A socialização;
✓ A iniciação de grupos no seu meio profissional;
✓ O reconhecimento de erros e a disposição para corrigi-los;
✓ A criação de estratégias;
✓ A motivação;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
69

DINÂMICA de GRUPO contribui para:

✓A criatividade;
✓ A comunicação;
✓ O espírito de equipa;
✓ O espírito de liderança.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
70

DINÂMICA de GRUPO tem como objetivo de:


✓ Integrar;
✓ Desinibir;
✓ Divertir;
✓ Refletir;
✓ Aprender;
✓ Apresentar;
✓ Promover o conhecimento e o relacionamento entre as pessoas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
71

DINÂMICA de GRUPO – ENTREVISTA de EMPREGO:


Hoje em dia muitas entrevistas de emprego
contêm uma vertente de dinâmica
de grupo onde é avaliada a capacidade
de interação de um indivíduo com o grupo.

As pessoas que são boas em dinâmicas


de grupo normalmente trabalham bem
em equipa.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
72

DINÂMICA de GRUPO – ENTREVISTA de EMPREGO (cont.):

aspetos aspetos
POSITIVOS NEGATIVOS

Reduz custos e tempo à empresa. Pode esconder dados


importantes sobre o candidato
já que o gestor não tem
O gestor avalia o comportamento contacto efetivo como tería
do candidato em grupo. numa entrevista.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
73

• NORMAS SOCIAIS:
✓ As normas são o produto de uma
sociedade;

✓ É uma ordem de valores que


orientam o comportamento
de um indivíduo e de um grupo.

✓ São regras que definem as


condutas individuais e coletivas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
74

TIPOS de NORMAS SOCIAIS:


GRUPO FAMILIAR
Princípio da socialização:

✓ Surge a primeira forma de hierarquia;


✓ Surge a primeira divisão de trabalho.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
75

TIPOS de NORMAS SOCIAIS:


SISTEMA INSTITUCIONAL – NORMAS DENOTATIVAS
É o que está mais presente nas nossas vidas.
As normas do sistema institucional têm uma presença invisível na
sociedade do dia a dia de um indivíduo.

Por exemplo, as normas de comportamento estão institucionalizadas.


Sabemos que tipo de roupa devemos vestir para cada ocasião.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
76

TIPOS de NORMAS SOCIAIS:


SISTEMA INSTITUCIONAL – NORMAS DENOTATIVAS
✓ Não se aplicam a situações específicas mas a valores culturais;
✓ É a preceção do que a maioria das pessoas aprova ou não aprova;
✓ Os sujeitos tentam agir de forma a evitar punição social ou a
desaprovação;
✓ Motivam o comportamento através da promessa de recompensas sociais
ou de punições;
✓ Confere popularidade ou estatuto social.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
77

TIPOS de NORMAS SOCIAIS:


SISTEMA ORGANIZACIONAL – NORMAS PRESCRITIVAS
É aquele onde o controle se apresenta de uma forma mais clara,
como por exemplo, o horário de entrada e saida do trabalho.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
78

TIPOS de NORMAS SOCIAIS:


SISTEMA ORGANIZACIONAL – NORMAS PRESCRITIVAS

✓ Definem o que está bem


e o que está mal.
✓ Têm um aspeto moral
e são impostas / obrigatório.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
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ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO

Alguns dificultadores do funcionamento duma equipa de trabalho


surgem de forma natural, quer sejam por questões culturais,
individuais ou estruturais.

Devem ser ultrapassadas com o esforço


conjunto de todos os elementos.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
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ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
BARREIRAS / DIFICULTADORES

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
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ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
1. BARREIRAS / DIFICULTADORES CULTURAIS
• Mentalidade da gestão:
✓ Cultura de individualismo, competitividade e realização pessoal;

✓ Chefias de topo/Direção não acredita no trabalho em equipa;

✓ Fraca comunicação intra e inter equipas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
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ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
1. BARREIRAS / DIFICULTADORES CULTURAIS (cont.)

• Orientação exclusiva para a tarefa:


✓ Nenhuma importância atribuída à gestão do conhecimento
e emoções;
✓ Ausência de orientação, desvalorizando-se os componentes
pessoal e interpessoal;
✓ As equipas demonstram atitudes e comportamentos negativos.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
83

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO

1. BARREIRAS / DIFICULTADORES CULTURAIS (cont.)

• Ausência de pensamento estratégico:


✓ Analise do problema através dos sintomas e não das causas;
✓ Não prever necessidades e não haver planeamento;
✓ Não destinguir o essencial e o acessório (não essencial).

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
84

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO

2. BARREIRAS / DIFICULTADORES INDIVIDUAIS


✓ Indivíduo versus Equipa;
✓ Incapacidade por parte
do indivíduo de atingir níveis
desejáveis de competências a nível
estratégico, interpessoal e técnico.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
85

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
3. BARREIRAS / DIFICULTADORES ESTRUTURAIS
✓ Número demasiado elevado de elementos na equipa que pode
dificultar o envolvimento e a participação de todos;
✓ Aumento de risco da formação de sub-grupos que competem entre
si;
✓ Aumento da probabilidade de duplicação de tarefas devido à
ausência de definição clara de papeis;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
86

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
3. BARREIRAS / DIFICULTADORES ESTRUTURAIS (cont.)

✓ Permitir a sobreposição de competências e por conseguinte,


conflitos;

✓ Falta de capacidade de gerir emoções individuais e


relacionamentos interpessoais.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
87

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO

ATITUDES
E COMPORTAMENTOS
FACILITADORES
DO TRABALHO
EM EQUIPA

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
88

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA

• Administrar conflitos com eficiência:


✓ Saber lidar com as caracteristicas diferentes de cada elemento;
✓ Conseguir conciliar interesses individuais;
✓ Conversar e estabelecer uma relação de confiança entre todos.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
89

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)

• Comunicação:
✓ Escuta ativa. Ouvir 100%.
✓ Não antecipar o pensamento ou conclusão.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
90

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)

• Atitude Proativa:
✓ Estar disposto a ajudar
e a resolver problemas que surjam.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
91

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)

• Criatividade:
✓ Habilidade de agir
de forma inovadora;
✓ Ser original.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
92

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)

• Direção Motivadora:
✓ Transmite energia, orienta e promove
o empenho dos seus membros;
✓ Tem objetivos desafiadores, mas não
tão difíceis que a equipa desanime.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
93

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)
• Estrutura Forte:
✓ Membros com capacidades equilibradas;
✓ Diversidade de conhecimentos, visões e
perspétivas, assim como diferenças de
idade, género e raça, podem ajudar as
equipas a serem mais criativas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
94

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)
• Contexto de apoio:
✓ Manter um sistema de recompensas
que reforçe o bom desempenho;
✓ Sistema de informação que favoreça
o acesso aos dados necessários
para o trabalho.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
95

ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES e DIFICULTADORES


da DINÂMICA DE UM GRUPO
ATITUDES e COMPORTAMENTOS FACILITADORES do TRABALHO em EQUIPA (cont.)
• Atitude Partilhada:
✓ Partilha de ideias, experiências
e conhecimento;

✓ Oportunidade de os membros
conversarem sobre trabalho
ou a vida quotidiana.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
96

GESTÃO de CONFLITOS

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
97

DEFINIÇÃO de CONFLITO
✓ Ausência de concordância, de entendimento;

✓ Oposição de interesses, de opiniões.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
98

DEFINIÇÃO de CONFLITO
Conflito: confronto equilibrado de poderes.

Violência: uma expressão do conflito onde um ator


impõe o seu poder sobre o outro.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
99

PORQUE OCORRE O CONFLITO?


✓ Disputa de papéis;
✓ Escassez de recursos;
✓ Distorção e manipulação da informação;
✓ Diferenciação de tarefas;
✓ Orientação diferente quanto ao tempo necessário
para a tarefa ou concretização dos objetivos;
✓ Estrutura e relações afetadas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
100

EFEITOS POSITIVOS dos CONFLITOS

✓ Desperta sentimentos e estimula energias;


✓ Produz qualidade e interesse pela melhoria;
✓ Aumenta a coesão grupal;
✓ Aumenta a motivação pelo desempenho de grupo;
✓ Desperta a atenção para a existência de problemas;
✓ Testa a balança do poder.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
101

EFEITOS NEGATIVOS dos CONFLITOS


✓ Desencadeia sentimentos de frustração, hostilidade e ansiedade;
✓ Excesso de coesão leva à pressão para o conformismo e redução
de liberdade;
✓ Ações de bloqueio e não cooperação ;
✓ Gera distorções e alimenta as incompatibilidades;
✓ Alto nível de stresse;
✓ Baixa produtividade e competitividade.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
102

FORMAS de CONFLITO
Um grupo compõe-se de indivíduos com caracteristicas de
personalidade diversas e por isso é natural que a vida em grupo
provoque tensões que adequirem várias formas:

• Conflitos Intrapessoais
• Conflitos Interpessoais
• Conflitos Intragrupos
• Conflitos Intergrupos

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
103

FORMAS de CONFLITO

INTRAPESSOAIS INTERPESSOAIS INTRAGRUPOS INTERGRUPOS

Atração - Repulsão - Atração - Estrutura do Grupo Tensões Intergrupos


- Atração - Repulsão - Repulção Fraca

Diferenças Limitações Diferenciação


Individuais dos Recursos de Papéis

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
104

FORMAS de CONFLITO

CONFLITOS INTRAPESSOAIS

Estão relacionados com a interioridade do indivíduo e a sua


necessidade de dar uma só resposta entre duas, que se excluem
mutuamente.

Podemos identificar três variantes destes tipos de conflito:

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
105

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTRAPESSOAIS


1. Conflito Atração-Atração

Existe quando a pessoa está perante dois objetivos ou situações


atraentes e ao escolher uma, terá que renunciar a outra, uma vez
que ambas não podem ser concretizadas simultaneamente.

Exemplo:
A necessidade de trabalhar e de ter uma carreira brilhante pode entrar em conflito
com o desejo e a necessidade de ter um filho e de ficar em casa para cuidar dele.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
106

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTRAPESSOAIS


2. Conflito Repulsão-Repulsão
A pessoa está colocada entre duas alternativas desagradáveis e tem
dificuldade em escapar, simultaneamente, das duas.
Trata-se de uma escolha difícil porque, não optar, implica
automaticamente que qualquer uma das situações se imponha.

Exemplo:
É obrigado a mudar de departamento e tarefas que não gosta mas se não aceitar,
ficará no departamento onde está e onde se dá mal com a chefia.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
107

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTRAPESSOAIS


3. Conflito Atração-Repulsão
A pessoa encontra-se perante dois aspetos da mesma situação e
qualquer decisão tem vantagens e desvantagens.
Estes são os conflitos mais comuns, porque se referem à existência de
um objeto ou situação que tem características positivas mas que,
também, tem características negativas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
108

FORMAS de CONFLITO

CONFLITOS INTERPESSOAIS

Este tipo de conflito surge entre indivíduos, devido a diferenças


individuais de sexo, valores, crenças, nível social, estatuto, cultura,
etc., podendo ter, de modo geral, as seguintes razões:

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
109

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTERPESSOAIS

1. DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

As diferenças de idade, sexo, atitudes, crenças,


valores e experiências contribuem para que as
pessoas vejam e interpretem as situações
de maneiras diferentes.
Em situações onde se demarque a diferença
individual, as situações de conflito
são inevitáveis.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
110

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTERPESSOAIS

2. LIMITAÇÕES dos RECURSOS

Nenhuma organização ou grupo possui todos os recursos de que


necessita. Os recursos financeiros, técnicos e humanos são limitados.
Partilhar estes recursos por todos os indivíduos é difícil.

Por este facto, há que tomar decisões concretas:

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
111

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTERPESSOAIS


2. LIMITAÇÕES dos RECURSOS (CONT.)

Quem ocupa este espaço?


Quem faz este trabalho?
Quem obtém este equipamento?
Quem será informado?
Quem tem o poder?
Quem pode utilizar o automóvel?
Etc.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
112

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTERPESSOAIS

2. LIMITAÇÕES dos RECURSOS (CONT.)

Em parte, são as limitações dos recursos que faz com que exista
competição em qualquer sistema.

Sempre que um grupo resolve fazer uma partilha surgem


divergências, porque há pessoas que se consideram sempre
prejudicadas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
113

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTERPESSOAIS

3. DIFERENCIAÇÃO de PAPÉIS
Os conflitos interpessoais podem
também surgir da dificuldade
em determinar quem pode dar
a ordem a outro.
Se a autoridade de uma pessoa não
é aceite pelo outro, surge o conflito.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
114

FORMAS de CONFLITO
A COMUNICAÇÃO na GESTÃO de CONFLITOS

✓ Não procurar por culpados;

✓ Referir-se sempre ao problema


antes de expressar a recusa;

✓ Não se deter em detalhes do passado;


✓ Estar atento às diferenças culturais;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
115

FORMAS de CONFLITO
A COMUNICAÇÃO na GESTÃO de CONFLITOS
(cont.)

✓ Dar à outra parte a oportunidade


de se justificar;

✓ Não fazer juizos de valor;

✓ Evitar comportamentos agressivos ou


dominadores;
✓ Escutar mais que ouvir.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
116

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTRAGRUPOS

A forma dos trabalhos e estrutura


organizativa do grupo deve ser
coerente e sempre que possível
reduzir as diferenças existentes
no grupo.
Papéis e posição hierarquica devem
ser bem definidos no grupo.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
117

FORMAS de CONFLITO – CONFLITOS INTERGRUPOS


As tensões intergrupos manifestam-se
nas relações com outros grupos dentro
da mesma organização, por vezes com
natureza diferente.
O conflito tem um papel positivo na
organização. Cabe ao gestor ou líder
geri-lo de forma eficaz para a sua
organização.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
118

NÍVEIS DE CONFLITO
Para um boa resolução de conflitos, é necessário analisar a dinâmica
dos processos do grupo e averiguar qual a causa e origem do conflito.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
119

NÍVEIS DE CONFLITO

• LATENTE
• PERCEBIDO
• SENTIDO
• MANIFESTO
• DESFECHO

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
120

NÍVEIS DE CONFLITO

LATENTE
Pouco percebido. Existe ao nível de papéis e competição.
PERCEBIDO
O conflito existe mas ambas as partes não se incomoda ou manifesta
abertamente.
SENTIDO
As pessoas percebem o conflito, ficam insatisfeitas mas nada fazem para
modificar a situação, gerando tensão e ansiedade.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
121

NÍVEIS DE CONFLITO

MANIFESTO
Assume-se o conflito, torna-se agressivo
e inadequado na resolução.
DESFECHO
Pretende-se solucionar o conflito, levando
a uma satisfação pessoal por parte
dos indivíduos.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
122

GESTÃO de CONFLITOS

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
123

GESTÃO de CONFLITOS – COMUNICAÇÃO ASSERTIVA


SINAIS de ESTILO ASSERTIVO
✓ Estar à vontade na relação frente-a-frente;
✓ Adotar uma postura verdadeira;
✓ Expor os assuntos muito claramente aos outros;
✓ Procurar compromissos realistas;
✓ Negociar na base de interesses mútuos e não de ameaças;
✓ Não permitir humilhação;
✓ Estabelecer uma relação com base na confiança, não manipulando.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
124

GESTÃO de CONFLITOS – COMUNICAÇÃO ASSERTIVA


ESTILO ASSERTIVO é MINIMIZAR as TENSÕES INTERPESSOAIS com:
✓ Respeito por si próprio;
✓ Respeito pelos pontos de vista dos outros;
✓ Estabelecimento de relações abertas.
ATRAVÉS DE:
✓ Estabelecer a sua própria escala de priopridades;
✓ Pedir explicações sempre que não percebeu algo;
✓ Tentando saber qual a imagem que os outros têm de si.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
125

GESTÃO de CONFLITOS – COMUNICAÇÃO ASSERTIVA


SITUAÇÕES que REQUEREM UMA ATITUDE de ASSERTIVIDADE no TRABALHO:
✓ Pedir um aumento salarial, uma promoção, um dia livre;
✓ Admitir que não foi capaz de executar uma tarefa que lhe tinha sido pedida;
✓ Repreender um subordinado;
REQUER este TIPO de COMPORTAMENTO PORQUE:
✓ Depende da pessoa com que se interage;
✓ Depende das circunstâncias.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
126

GESTÃO de CONFLITOS – COMUNICAÇÃO ASSERTIVA


ASSERTIVIDADE LEVA a:
✓ Exprimir o que se pensa ou se sente;
✓ Elogiar os outros sempre que mereçam;
✓ Repreender um subordinado;
✓ Exprimir o que se sente e pensa através de palavras, postura e gestos;
✓ Depende das circunstâncias;
✓ Discordar e contradizer com assertividade, as ideias do outro sempre que não
se concorde com as mesmas;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
127

GESTÃO de CONFLITOS
MODOS de LIDAR com o CONFLITO

• COMPETIÇÃO
• ACOMODAÇÃO
• COMPROMISSO
• COLABORAÇÃO
• EVITAMENTO

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
128

GESTÃO de CONFLITOS - MODOS de LIDAR com o CONFLITO


Cooperação baixa Cooperação alta

• Competição • Cooperação/Colaboração
A - Ambas as partes tentam ficar satisfeitas

Alta
assertividade “A” ganha; “B” perde Ambas as partes ganham

• Concessão
As duas partes
ganham e perdem algo

• Fuga/Impasse • Acomodação
Baixa Ambas as partes perdem “A” ganha; “B” perde
assertividade

B - Ambas as partes tentam satisfazer a outra parte

Figura de Kilmann e Thomas “Interpersonal conflict-handling behavior as reflections of Jungian personality dimensions”. Psychological Reports. 37, 1975. pp. 971-980

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
129

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

1. COMPETIÇÃO
“Tenho a certeza que este é o melhor caminho”

Os indivíduos perseguem os seus próprios


interesses e por vezes à custa de outros.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
130

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

1. COMPETIÇÃO (cont.)
VANTAGENS:

✓ Quando é necessário agir rápidamente;


✓ Protege o indivíduo daqueles que tiram
proveito dos que não têm
comportamentos competitivos.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
131

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

1. COMPETIÇÃO (cont.)
DESVANTAGENS:

✓ Bloqueia a exploração de alternativas;


✓ Os objetivos do próprio são alcançados com o sacrifício dos outros;
✓ Desmotivante;
✓ Solução temporária.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
132

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

2. ACOMODAÇÃO
“Por mim, está bem…”

É pouco assertivo e mais cooperativo –


- oposto à competição.
Esquece a sua posição para satisfazer
os interesses dos outros.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
133

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

2. ACOMODAÇÃO (cont.)
VANTAGENS:

✓ Garante a harmonia;
✓ Evita ruturas;
✓ Evita a competição;
✓ Quando as questões não são importantes para o próprio.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
134

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

2. ACOMODAÇÃO (cont.)
DESVANTAGENS:

✓ Sacrifício do próprio;
✓ Limita as soluções criativas;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
135

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

3. EVITAMENTO
“Não posso tomar responsabilidade por esta decisão…”

✓Não Assertivo;
✓Não confronta de imediato
os seus interesses com os dos outros.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
136

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

3. EVITAMENTO (cont.)
VANTAGENS:

✓ Quando os riscos são elevados;


✓ Adia a tensão;
✓ Para adiar até que se disponha de mais informação;
✓ Quando outros podem resolver bem os problemas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
137

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO


3. EVITAMENTO (cont.)
DESVANTAGENS:

✓ Restritiva/limitada;
✓ Solução temporária;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
138

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

4. COMPROMISSO
“Proponho que encontremos uma solução
vantajosa para ambos.”

O objetivo é encontrar uma posição


intermédia que satisfaça todas
as partes envolvidas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
139

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

4. COMPROMISSO (cont.)
VANTAGENS:

✓ Diminui os efeitos de uma possível derrota total;


✓ Torna as perdas mais toleráveis por se saber que atingem todas as partes;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
140

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

4. COMPROMISSO (cont.)
DESVANTAGENS:

✓ Nunca se sabe se se poderia


ganhar mais;
✓ Resulta numa confusão de valores
e num clima de suspeita entre as
partes em conflito;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
141

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

5. COLABORAÇÃO
“Vamos trabalhar nisso juntos.”

✓ Tanto assertiva como cooperativa;


✓ Oposto do evitamento;
✓ Envolve trabalho com as outras
pessoas para encontrar uma
solução que satisfaça todas as partes.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
142

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

5. COLABORAÇÃO (cont.)
VANTAGENS:

✓ Aprofundamento mútuo;
✓ Solução mútua;
✓ Fomenta a motivação;
✓ Ambas as partes ganham.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
143

GESTÃO de CONFLITOS – MODOS de LIDAR com o CONFLITO

5. COOLABORAÇÃO (cont.)
DESVANTAGENS:

✓ Demorada;
✓ Exige a participação
das pessoas envolvidas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
144

GESTÃO de CONFLITOS – ANÁLISE e DIAGNÓSTICO de SITUAÇÕES

FASES do CONFLITO
Para solucionar conflitos, deve-se sempre ter em conta:
✓ A análise de cada situação é importante para encontrar a
solução para o problema;
✓ Deve-se evitar que os conflitos ou as causas que mantêm os
conflitos não se arrastem;
✓ Analisar os factos que estão na sua origem;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
145

GESTÃO de CONFLITOS – ANÁLISE e DIAGNÓSTICO de SITUAÇÕES

FASES do CONFLITO
Um conflito tem as seguintes fases:

• Incubação: tomada de consciência da situação;


• Consciencialização: formalização da discordância;
• Disputa: discussão (agressiva) das razões que originam o conflito;
• Eclosão: Radicalização das posições, guerra aberta.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
146

GESTÃO de CONFLITOS – ANÁLISE e DIAGNÓSTICO de SITUAÇÕES

FASES do CONFLITO (cont.)

✓ O mesmo problema pode ter interpretações diferentes e cada


um dos interlocutores pode atribuir também valores diferentes,
por isso é importante analisar os processos de comunicação
entre os elementos do grupo;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
147

GESTÃO de CONFLITOS – ANÁLISE e DIAGNÓSTICO de SITUAÇÕES

FASES do CONFLITO (cont.)

✓ Analisar os objetivos de cada interlocutor e os seus desacordos


e métodos para atingir as suas metas;
✓ Qual a natureza e discussão dos métodos;
✓ Os valores que cada elemento apresenta sobre os mesmos
factos e realidade do problema.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
148

GESTÃO de CONFLITOS

• GESTÃO EMOCIONAL

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
149

GESTÃO de CONFLITOS – GESTÃO EMOCIONAL


O que é?

✓ É a capacidade de identificar e lidar com as


emoções e sentimentos pessoais e de outros
indivíduos;
✓ É uma habilidade que permite que as pessoas
gerenciem melhor seus sentimentos e a forma
que agirão com base neles.

Ex: Uma pessoa consegue terminar suas tarefas e atingir suas metas, mesmo sentindo-se
triste e ansiosa ao longo de um dia de trabalho.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
150

GESTÃO de CONFLITOS - GESTÃO EMOCIONAL

• CONHECER os PRÓPRIOS SENTIMENTOS


Há pessoas que são incapazes de
definir a intensidade das emoções,
mesmo quendo lhes pedem para as
classificar.
Se não for capaz de avaliar a
intensidade, não poderá definir até
que ponto esses sentimentos o estão
a influenciar.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
151

GESTÃO de CONFLITOS - GESTÃO EMOCIONAL

• TER EMPATIA PELOS OUTROS


Empatia é a capacidade de sentir as
emoções dos outros como sentimos as
nossas.
Para alguns é difícil, mas outros são tão
bons nisso que conseguem literalmente
ler os sentimentos de alguém como se
fossem um livro.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
152

GESTÃO de CONFLITOS - GESTÃO EMOCIONAL

• APRENDER a CONTROLAR as PRÓPRIAS EMOÇÕES


É necessário saber quando expressar as
emoções e quando contê-las.
É preciso saber quando e como a expressão
emocional, ou sua ausência, influencia outras
pessoas.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
153

GESTÃO de CONFLITOS - GESTÃO EMOCIONAL

• REPARAR DANOS EMOCIONAIS


Aprender a assumir responsabilidades,
a pedir perdão e procurar reparar.
Se não procurarmos colocar estas ações
em prática, os nossos erros envenenarão
permanentemente os nossos
relacionamentos.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
154

GESTÃO de CONFLITOS - GESTÃO EMOCIONAL

• INTEGRAÇÃO DE TUDO
À medida que se sobe na escala da
Educação Emocional, desenvolve-se
uma aptidão que se pode chamar
de “interatividade emocional”.
É a capacidade de estar em sintonia
com os sentimentos daqueles que o
cercam, sentir os seus estados
emocionais e interagir eficazmente com eles.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
155

GESTÃO de CONFLITOS

• INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O que é?
A Inteligência Emocional consiste na
habilidade de enfrentar e resolver com
sucesso uma situação emocionalmente
instável, controlando as emoções para
que elas trabalhem a nosso favor. Não
deixar que estas dominem os nossos atos
e pensamentos, fazendo com que tomemos decisões inadequadas ou irracionais.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
156

GESTÃO de CONFLITOS – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CARACTERISTICAS

• CONTROLO EMOCIONAL
Compreender a controlar sentimentos e gerir o humor.
• AUTO-ESTIMA
Ter bons sentimentos a seu respeito, independentemente das situações exteriores.
• GESTRÃO do STRESS
Controlar o stress e criar mudanças.
• APTIDÕES SOCIAIS
Ser capaz de se relacionar com os outros e ser empático.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
157

GESTÃO de CONFLITOS – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CARACTERISTICAS (cont.)

• CONTROLO da IMPULSIVIDADE
Controlar a sua impulsividade e aceitar adiar as suas gratificações.
• EQUILÍBRIO
Manter o equilíbrio entre o trabalho e a casa, as obrigações e o prazer.
• APTIDÕES de COMUNICAÇÃO
Comunicar eficazmente com os outros.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
158

GESTÃO de CONFLITOS – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


CARACTERISTICAS (cont.)

• GESTÃO de METAS e OBJETIVOS


Fixar metas realistas em todas as esferas da sua vida.
• AUTO-MOTIVAÇÃO
Motivar-se a si próprio na obtenção das metas, ser capaz de criar energia interna.
• ATITUDE POSITIVA
Manter uma atitude positiva e realista mesmo quando nos momentos mais difíceis.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
159

GESTÃO de CONFLITOS
NEGOCIAÇÃO
O que é?
É um processo de decisão conjunta existente numa situação de conflito de interesses
implicando no mínimo dois participantes.
A necessidade de negociar verifica-se assim, sempre que numa dada situação, os interesses
de várias entidades se chocam na medida em que, cada uma procura satisfazer as suas
necessidades.
Através de negociação as partes procuram encontrar, via diálogo, uma solução. Na melhor
das hipóteses, essa solução satisfaz inteiramente as partes envolvidas e, na pior, produz
desacordos e, eventualmente, conflito.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
160

GESTÃO de CONFLITOS
NEGOCIAÇÃO
EXISTEM DUAS FORMAS GERAIS de NEGOCIAR

FLEXÍVEL
O negociador flexível tenta evitar o conflito pessoal.
INFLEXÍVEL
O negociador inflexível encara qualquer situação como um confronto de vontades, no qual
assume uma posição de querer ganhar, o que pode dar origem a uma resposta igualmente
agressiva afetando assim a sua relação com a parte contrária.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
161

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


CARACTERÍSTICAS da NEGOCIAÇÃO

✓ A negociação pressupõe a existência de duas partes ou várias partes;


✓ A procura da negociação verifica-se quando surge um conflito de interesses
entre várias pessoas ou entidades;
✓ Não existe negociação se não houver colaboração/cooperação de cada uma
das partes sobre as restantes;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
162

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


CARACTERÍSTICAS da NEGOCIAÇÃO (cont.)
✓ Dá-se preferência pela negociação em vez de uma disputa que gera
hostilidade e resistência a resolução dos problemas;
✓ Cada uma das partes apresenta-se na negociação com uma perspetiva de que
irá conceder algo na esperança de receber um benefício de igual ou maior
interesse para si;
✓ Tem como objetivo final a continuidade das relações entre as partes .

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
163

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


TIPOS de NEGOCIAÇÃO

NEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA
✓ Na negociação distributiva os resultados alcançados pelas partes encontram-se
negativamente correlacionados, pelo que quando uma parte ganha, a outra
perde e vice-versa;

✓ É usada uma abordagem competitiva, a qual não privilegia o relacionamento,


ou seja, o foco da negociação é na sua substância e não no relacionamento.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
164

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


TIPOS de NEGOCIAÇÃO

NEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA
✓ Pelo que ambas as partes podem ganhar, caso consigam adotar uma boa
decisão sobre o problema;
✓ A negociação integrativa requer a exploração de possibilidades de resolução
de problemas apelando à criatividade e inovação.
✓ Fortalece o relacionamento entre as partes, facilitando a implementação

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
165

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO

TIPOS de NEGOCIAÇÃO

DISTRIBUTIVA INTEGRATIVA

INTERAÇÃO COMPETITIVA INTERAÇÃO COOPERATIVA

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
166

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


CONSEQUÊNCIAS da NEGOCIAÇÃO

✓ Durante a negociação são formulados pontos de vista e delineadas áreas de


concordância e de desacordo.
✓ Para que exista um resultado positivo numa negociação, é necessário que os
negociadores estejam interessados em chegar a um acordo.
✓ O resultado de uma negociação é o resultado negociado, e não um resultado
merecido.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
167

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


CONSEQUÊNCIAS da NEGOCIAÇÃO

GANHO-GANHO
Encontrou-se uma via que permite às duas pessoas
atingirem os seus objetivos.
Nem sempre é possível que o conflito seja resolvido
numa perspetiva de vencedor/vencedor, no entanto
os resultados estimulam que se aponte nesse sentido
(que todos saiam vencedores), não só porque ambas
as partes ficam satisfeitas, mas porque melhora
o seu nível de entendimento e relação.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
168

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


CONSEQUÊNCIAS da NEGOCIAÇÃO

GANHO-PERDA
Alguns conflitos não podem ser resolvidos a não ser por uma via de ganho-perda.
Quando está em jogo um resultado indivisível que é procurado por ambas as partes, (por
exemplo uma promoção) muito raramente se verificará outro desenvolvimento que não uma
posição de vencedor/vencido.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
169

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


CONSEQUÊNCIAS da NEGOCIAÇÃO
PERDA-PERDA
Ocorre sempre que um conflito tem resultados negativos para ambas as partes.
As situações de vencido/vencido não satisfazem ninguém, contudo não são tão invulgares
como se poderia supor.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
170

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


NA NEGOCIAÇÃO
OUVIR com EMPATIA

Quando se ouve para compreender inteiramente, transmite-se a mensagem:


“ Eu respeito-o como pessoa, os seus pensamentos e sentimentos são importantes para mim
quer eu concorde com eles ou não”.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
171

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


NA NEGOCIAÇÃO

ESCUTA ATIVA
✓ Estabelecer contacto visual;
✓ Mostrar interesse na conversa;
✓ Não usar gestos que sirvam de distração;
✓ Fazer perguntas regularmente;
✓ Não interromper nem falar ao mesmo tempo.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
172

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


NA NEGOCIAÇÃO

SEPARAR as PESSOAS dos PROBLEMAS


✓ Por-se no lugar do outro;
✓ Conciliar as próprias propostas com os valores dos outros;
✓ Começar por reconhecer e compreender as próprias emoções e as dos outros;
✓ Não reagir a explosões emocionais;
✓ Ouvir atentamente e tentar compreender o que está a ser dito.

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
173

GESTÃO de CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO


NA NEGOCIAÇÃO

CENTRAR-SE em INTERESSES e NÃO em POSIÇÕES


✓ Por trás das posições opostas encontram-se interesses partilhados e compatíveis, bem
como interesses em conflito;
✓ Tentar saber “porquê?”;
✓ Fazer valer os próprios interesses;
✓ Reconhecer e comunicar que os interesses de todos fazem parte do problema;

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
174

GESTÃO de CONFLITOS - ENCERRAMENTO


Era uma vez um ancião que passava os dias sentado junto ao poço na entrada da aldeia
onde morava. Um dia, um jovem aproximou-se e perguntou-lhe:
- Nunca estive por aqui... Como são os habitantes desta terra?
O ancião respondeu-lhe com outra pergunta:
- Como eram os habitantes da cidade de onde vens?
- Egoístas e maus, por isso fiquei feliz por ter saído de lá.
- Assim são os habitantes desta cidade, respondeu-lhe o ancião.
Pouco depois, outro jovem aproximou-se e fez a mesma pergunta:
Como da primeira vez, o ancião devolveu a pergunta:
- Como eram os habitantes da cidade de onde vens?
Eram bons, generosos, hospitaleiros, honestos e trabalhadores.
Tinha tão bons amigos que me custou muito separar-me deles..

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FENÓMENOS DE DINÂMICA DE GRUPO
175

GESTÃO de CONFLITOS – ENCERRAMENTO (cont.)


Os habitantes desta aldeia também são assim, respondeu o ancião.

Quando o jovem se afastou, um homem que levava os seus animais para beberem água
do poço, ouviu a conversa e perguntou ao ancião:
- Porque respondeste assim para estas duas pessoas?
-Cada pessoa carrega o universo no seu coração.

Quem nada encontrou de bom no seu passado, tão-pouco encontrará aqui. Ao contrário,
aquele que tinha amigos em sua cidade, aqui também encontrará bons amigos.
As pessoas refletem o que existe em si mesmas.
Encontram, sempre, o que esperam encontrar.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

176

COMUNICAÇÃO ENTRE EQUIPAS

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

177

COMUNICAÇÃO ENTRE EQUIPAS

Uma boa comunicação no ambiente de trabalho evita que informações sejam divulgadas
de forma inadequada.
Melhorar a comunicação no ambiente de trabalho também contribui para a criatividade e
facilita a liderança das equipas.

Com uma boa comunicação, é possível fazer com que todos sigam na mesma direção,
canalizando suas forças. Pode criar e fortalecer a cultura organizacional da empresa.

Quando isso não acontece, fica muito mais difícil alcançar os objetivos organizacionais.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

178

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
A comunicação dentro da empresa precisa ter processos devidamente estruturados
para que não haja ruídos. Para que as informações sejam passadas com eficiência
para todos é importante que os gestores cumpram o fluxo de comunicação adotado, ou
seja, a forma como os dados são passados para todos os setores da organização.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

179

FLUXOS da COMUNICAÇÃO

A comunicação entre os
colaboradores, a comunicação interna
e a comunicação entre líderes e
liderados são fatores de extrema
importância.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

180

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
Preocupar-se com a comunicação empresarial é importante.
Através da comunicação, é possível definir a forma como as informações irão chegar
a cada grupo de funcionários, sejam eles gerentes ou subordinados.
Assim evita a propagação de boatos e informação errada.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

181

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
FLUXO de COMUNICAÇÃO ASCENDENTE LIDER / GERÊNCIA
No modelo ascendente a informação sai dos
subordinados e chega até os gerentes.

É um tipo de feedback que os colaboradores


dão aos seus líderes a respeito da sua INFORMAÇÃO
produtividade, satisfação, dúvidas, etc.

SUBORDINADOS

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

182

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
FLUXO de COMUNICAÇÃO DESCENDENTE LIDER / GERÊNCIA
Aqui ocorre o contrário do modelo anterior,
pois a informação parte dos gerentes e chega INFORMAÇÃO
até os subordinados.

É uma forma de informar os subordinados


regras, instruções de como algo deve ser
realizado, metas a serem cumpridas, entre
outros fatores importantes. SUBORDINADOS

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

183

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
FLUXO de COMUNICAÇÃO HORIZONTAL
Este caso se refere à comunicação realizada entre funcionários de um mesmo nível
hierárquico. Auxilia na compreensão entre os membros da equipe, e os torna mais unidos.

LIDERES / SUBORDINADOS INFORMAÇÃO LIDERES / SUBORDINADOS

É importante que as informações não fiquem retidas num único grupo de profissionais, pois
pode ser prejudicial para a empresa, gerando incertezas e desentendimentos.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

184

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
FLUXO de COMUNICAÇÃO TRANSVERSAL
É um modelo de comunicação mais moderno, bastante comum em muitas empresas. Aqui as
informações são passadas igualmente entre colaboradores e gestores, sem centralização.

LIDERES INFORMAÇÃO SUBORDINADOS

É mais indicada para empresas menores, em que não há dificuldades de comunicação


entre todos os funcionários.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

185

FLUXOS da COMUNICAÇÃO
FLUXO de COMUNICAÇÃO TRANSVERSAL
Neste tipo de fluxo. as informações fluem livremente entre todos, sem regras específicas. Aqui,
a hierarquia não interfere na fluidez da comunicação.

LIDERES e SUBORDINADOS INFORMAÇÃO LIDERES e SUBORDINADOS

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

186

FLUXOS da COMUNICAÇÃO

No passado, o fluxo mais utilizado era o descendente (de gerência para subordinado).
Era valorizado apenas o que os gerentes tinham a dizer e não havia uma preocupação
maior com a opinião dos colaboradores.

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO TRABALHO ENTRE EQUIPAS

187

FLUXOS da COMUNICAÇÃO

Todos os tipos de fluxos têm a sua


importância e podem contribuir
para o crescimento das organizações
empresariais.

Cabe aos gestores e líderes analisar


qual destes fluxos se encaixa no perfil
da empresa e de que maneira esses
fluxos podem satisfazer necessidades
ligadas à comunicação.

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
188

É a habilidade que um indivíduo possui de influenciar pessoas para


trabalharem de forma motivada e cooperativa.

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
189

É ter competência para exercer de forma adequada a liderança.


O lider deve possuir competências de liderança para atingir
os seus objetivos e os da empresa.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
190

Os membros de uma equipa esperam que o seu lider forneça


os recursos e condições necessários para cumprirem
os seus objetivos.

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
191

Em situações de caos ou completa desorganização,


a liderança assume um papel fundamental
para controlar e contornar a situação.

Nestas situações, qualquer elemento de uma equipa


pode assumir a liderança para salvar uma situação
caótica, através de ideias e motivação.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
192

https://www.youtube.com/watch?v=yEJ5kdqeGPk

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
193

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
194

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
195

GERAR CONFIANÇA e INSPIRAR o TRABALHO em EQUIPA

✓ Ser um exemplo vivo


dos valores que
promovem o trabalho
em equipa;

✓ Inspirar interações positivas no seio da equipa, e entre a equipa


e os seus clientes e fornecedores;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
196

GERAR CONFIANÇA e INSPIRAR o TRABALHO em EQUIPA (cont.)

✓ Encorajar a equipa a melhorar os seus processos de trabalho e as suas


relações dentro da organização;
✓ Construir uma visão partilhada das atividades e resultados da equipa.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
197

FACILITAR e APOIAR as DECISÕES da EQUIPA

✓ Desenvolver as competências de tomada


de decisão da equipa;
✓ Clarificar os limites ou fronteiras das
decisões tomadas pela equipa;
✓ Ajudar a equipa a chegar a um consenso;

✓ Apoiar activamente as decisões da equipa, tomadas no âmbito dos limites


estabelecidos;
✓ Ajudar a equipa a implementar as suas decisões.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
198

EXPANDIR as COMPETÊNCIAS da EQUIPA

✓ Analisar a maturidade da equipa para assumir uma nova tarefa;


✓ Proporcionar a formação adequada;
✓ Analisar periodicamente o desempenho da equipa;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
199

EXPANDIR as COMPETÊNCIAS da EQUIPA (cont.)


✓ Ajudar a equipa a identificar e ultrapassar
obstáculos ao seu desempenho;

✓ Construir a confiança da equipa, à medida


que desenvolve o seu potencial;

✓ Ajudar a equipa a encontrar as ferramentas,


informação e recursos necessários para
atingir os resultados pretendidos.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
200

CRIAR UMA IDENTIDADE de EQUIPA


✓ Estabelecer os procedimentos básicos
das interações na equipa;

✓ Desenvolver, em conjunto com a equipa,


uma declaração de missão;

✓ Ajudar a equipa a reconhecer o que está


a fazer bem;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
201

CRIAR UMA IDENTIDADE de EQUIPA (cont.)

✓ Ajudar a equipa a aprender com os próprios erros;


✓ Estabelecer objetivos a curto e longo prazo;
✓ Planear uma “celebração” por atingir um objectivo partilhado.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
202

TIRAR PARTIDO das DIFERENÇAS

✓ Promover na equipa o respeito por pontos de vista diferentes;


✓ Validar as diferentes motivações, valores e opiniões no seio da equipa;
✓ Assegurar que todos os membros participam ativamente nas discussões da equipa;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
203

TIRAR PARTIDO das DIFERENÇAS (cont.)

✓ Durante a tomada de decisões, resolução de problemas e resolução de conflitos,


deve integrar as diversas prespétivas de cada um;
✓ Canalizar conflitos não produtivos.

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
204

ANTECIPAR e INFLUENCIAR a MUDANÇA

✓ Observar continuamente o meio/mercado, na procura de informação relevante;


✓ Aproveitar as mudanças no meio como uma oportunidades de desenvolvimento;
✓ Ajudar a equipa a decidir como tratar e trabalhar a informação do meio/mercado;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
205

ANTECIPAR e INFLUENCIAR a MUDANÇA (cont.)

✓ Assegurar a cooperação organizacional face às


mudanças a efectuar;
✓ Manter uma ligação estreita/próxima com os clientes:
conciliar as prioridades às necessidades dos clientes;
✓ Transmitir à equipa informações acerca das outras
áreas da empresa;
✓ Encarar os elementos da equipa como “parceiros de
negócio” válidos.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
206

AS CARACTERÍSTICAS do LÍDER

Não existe uma habilidade especial própria do líder que o caracterize, porque o seu
comportamento difere com a situação e com os liderados. Sendo importante o
comportamento e a situação de liderança, é possível que seja necessário o treino e a
adaptação do líder às suas funções de liderança. A relação do líder com a equipa tem
que ser funcional porque este exerce uma influência interpessoal.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
207

OS TRÊS ESTILOS de LIDERANÇA


Existem três estilos de comportamento de líder, na relação com o subordinado.
O estilo de comportamento do líder refere-se ao que ele faz e como faz.

AUTORITÁRIA DEMOCRÁTICA LIBERAL

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
208

CARACTERÍSTICAS do ESTILO

✓ As directrizes são fixadas pelo líder, sem qualquer


participação do grupo;

✓ O líder determina as técnicas e as providências


para a execução das tarefas, uma de cada vez,
à medida que são necessárias para o grupo;

AUTORITÁRIO

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
209

CARACTERÍSTICAS do ESTILO (cont.)

✓ O líder determina qual a tarefa que cada um deve


executar e qual o seu companheiro de trabalho;

✓ O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios


e nas críticas ao trabalho de cada subordinado;

✓ O líder autoritário é dominante, o que provoca


tensão e frustração no grupo.
AUTORITÁRIO

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
210

CARACTERÍSTICAS do ESTILO

✓ As directrizes são debatidas e decididas pelo grupo,


sendo o papel do líder, de assistir e de estimular;

✓ É o grupo que esboça as providências e as técnicas


para atingir os objectivos, solicitando aconselhamento
técnico ao líder, quando necessário, sugerindo este, duas
ou mais alternativas para o grupo escolher.
As tarefas ganham uma nova dimensão à medida que se
DEMOCRÁTICO sucedem os debates;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
211

CARACTERÍSTICAS do ESTILO (cont.)

✓ É o grupo que decide sobre a divisão das tarefas e cada


membro do grupo tem a liberdade para escolher o seu
companheiro de trabalho;
✓ O líder procura ser um membro igual aos outros do grupo,
não se encarregando muito de tarefas. O líder é objectivo
e quando critica e elogia, limita-se aos factos;
✓ O líder Democrático promove a amizade e o bom
DEMOCRÁTICO relacionamento entre o grupo, e desenvolve um ritmo de
trabalho progressivo e seguro.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
212

OS TRÊS ESTILOS de LIDERANÇA

✓ Os elementos do grupo têm liberdade completa


para tomarem as decisões com a participação
mínima do líder;

✓ A participação do líder é limitada, esclarecendo


apenas quem pode fornecer informações ao grupo;

✓ É o grupo que decide sobre a divisão das tarefas e


LIBERAL escolhe os seus companheiros. O líder não participa;

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
213

OS TRÊS ESTILOS de LIDERANÇA

✓ O líder não regula, nem avalia o que se passa


no grupo. O líder apenas faz alguns comentários
irregulares sobre a actividade do grupo, quando
é questionado;
✓ O líder liberal não se impõe perante o grupo e,
por isso, não é respeitado;
✓ Este estilo de Liderança promove a individualidade
LIBERAL e as discussões pessoais.

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PAPEL DO LIDER NA CONDUÇÃO DAS EQUIPAS DE TRABALHO
214

AUTORIDADE CARACTERÍSTICAS VANTAGENS DESVANTAGENS

Pouca participação Conflito dentro


dos liderados Decisões rápidas da equipa
na tomada e centralizadas e dependência
de decisões. no líder. do líder.
AUTORITÁRIO

Distribuição
do poder Aumento Decisões mais lentas
de decisão com do compromisso e controlo menor
os liderados. dos liderados. sobre os processos.
DEMOCRÁTICO

O líder apoia Maior motivação


os subordinados para os Desorganização
a tomarem especialistas e devido a liderança
as decisões. autónomos. enfraquecida.
LIBERAL

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


COLABORAÇÃO E TRABALHO EM EQUIPA
215

CONCLUSÃO

Trabalhar em equipa nem sempre é fácil: geram-se conflitos, os indivíduos têm que
aprender a fazer cedências, a liderança nem sempre é clara.
No entanto, existem várias vantagens que surgem quando uma tarefa é realizada
em equipa: novos desafios, maior eficácia da organização, novos conhecimentos,
enriquecimento pessoal através da troca de ideias, responsabilidade distribuída
por todos os membros da equipa, espírito de entreajuda, desenvolvimento de objectivos
e expectativas comuns.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo


COLABORAÇÃO E TRABALHO EM EQUIPA
216

CONCLUSÃO
Cada ser humano é único.
Abraçar essas diferenças e fazer delas o ponto
forte duma equipa é a chave para o sucesso da
mesma.
Aceitar que o outro é diferente de nós e que deve
ser respeitado como tal, orgulharmo-nos de nós
mesmos mas aceitar as nossas ineficácias, elogiar
o outro mas criticar construtivamente aquilo que
poderia ter feito melhor, é o que irá distinguir uma
equipa vencedora de todas as outras.

Colaboração e Trabalho em Equipa no Turismo

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