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PONTOS NO PLANO
Divisão de segmentos
Baricentro do triângulo
d AB = ( x B − x A )2 + ( y B − y A )2 .
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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
RETAS NO PLANO
Equação geral
Exemplo: A equação geral da reta que passa pelos pontos (1, 2 ) e ( 3,8 ) é
1 1 1
1 3 x = 0 3y + 2x + 8 − 6 − y − 8x = 0 −6x + 2y + 2 = 0 3x − y − 1 = 0.
2 8 y
Note que 3 1 − 2 −1 = 0 e 3 3 − 8 −1 = 0.
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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
a
A reta de equação geral ax + by + c = 0 tem coeficiente angular m = − e coeficiente
b
c a c
linear p = − , pois ax + by + c = 0 by = −ax − c y = − x − .
b b b
Exemplo: Encontre a equação da reta que contém os pontos ( −1, −1) e (1, 3) .
3 − ( −1) 4
O coeficiente angular da reta é m = = = 2. A equação da reta pode ser escrita
1 − ( −1) 2
como y = 2x + p. Como (1,3) pertence à reta, então 3 = 2 1 + p p = 1. Logo, a
equação da reta é y = 2x + 1.
Outra maneira é considerar um ponto ( x, y ) da reta e observar que a inclinação entre
quaisquer dois pontos da reta é sempre a mesma. Assim,
3 − ( −1) y − 3 y−3
= 2= y − 3 = 2x − 2 y = 2x + 1.
1 − ( −1) x − 1 x −1
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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Seja uma reta que corta o eixo Ox no ponto de abscissa p e o eixo Oy no ponto de
ordenada q, então a equação dessa reta pode ser expressa na forma
x y
+ = 1,
p q
chamada de equação segmentária da reta, pois é escrita em função da “medida” dos
segmentos que a reta determina sobre os eixos coordenados.
Demonstração:
Como a reta passa pelos pontos ( p,0 ) e ( 0,q ) , então ela é dada por
y−q q−0 q q x y
= y − q = − x y + x = q + = 1.
x−0 0−p p p p q
x y
Exemplo: A reta que passa pelos ponto ( 0, −2 ) e ( 3, 0 ) tem equação + = 1.
3 −2
A reta r que passa pelo ponto P0 ( x 0 , y0 ) e tem a direção do vetor não nulo d ( a, b ) ,
pode ser representada pela equação
P = P0 + d t, t ,
onde P ( x, y ) é um ponto qualquer da reta.
A reta r que passa pelo ponto P0 ( x 0 , y0 ) e tem a direção do vetor não nulo d ( a, b ) ,
pode ser representada pela equação
x = x 0 + a t
, t ,
y = y0 + bt
pois P = P0 + d t ( x, y ) = ( x 0 + y0 ) + ( a, b ) t = ( x 0 + a t, y 0 + b t ) .
Note que t é um parâmetro e assume todos os valores reais.
É possível obter a equação reduzida a partir da equação paramétrica fazendo
x − x0 y − y0
x = x 0 + at t = e y = y0 + bt t = , o que implica
a b
x − x 0 y − y0 b b
= y = x + y0 − x 0 .
a b a a
Exemplo: A equação paramétrica da reta que passa pelo ponto A (1,3) e tem a direção
x = 1 + 1 t
do vetor d (1, 2 ) é ,t .
y = 3 + 2 t
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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
A reta r que passa pelo ponto P0 ( x 0 , y0 ) e tem a direção do vetor não nulo d ( a, b ) ,
x − x 0 y − y0
com a, b 0, pode ser representada pela equação = .
a b
Exemplo: A equação simétrica da reta que passa pelo ponto A (1,3) e tem a direção do
x −1 y − 3
vetor d (1, 2 ) é = .
1 2
Observe que
b c b
a l x + b1y + c1 = 0 y = − 1 x − 1 m1 = − 1
a1 a1 a1
b c b
a 2 x + b2 y + c2 = 0 y = − 2 x − 2 m 2 = − 2
a2 a2 a2
a b
n1 ⊥ n 2 n1 n 2 = 0 a1a 2 + b1b 2 = 0 a1a 2 = −b1b 2 2 = − 1
b2 a1
1
− = m1 m1 m 2 = −1.
m2
x
Exemplo: As retas y = 2x + 1 e y = − + 3 são perpendiculares, pois a primeira reta
2
1
tem coeficiente angular m1 = 2, a segunda tem coeficiente angular m 2 = − e
2
1
m1 m 2 = 2 − = −1.
2
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1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Retas paralelas
O ângulo entre duas retas r e s, não verticais e perpendiculares entre si, de coeficientes
m r − ms
angulares m r e ms , respectivamente, é o ângulo tal que tg = .
1 + m r ms
A distância entre duas retas paralelas pode ser obtida calculando-se a distância de
qualquer ponto de uma das retas à outra reta.
As bissetrizes dos ângulos formados por duas retas concorrentes de equações gerais
ax + by + c a 'x + b'y + c'
ax + by + c = 0 e a ' x + b ' y + c ' = 0 são dadas por = .
a 2 + b2 a '2 + b '2
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1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
CÔNICAS – CIRCUNFERÊNCIA
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1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
A posição relativa entre duas circunferências pode ser identificada comparando-se seus
raios com a distância entre seus centros, de acordo com o seguinte critério:
Consideremos duas circunferências de centros O e O' , e raios r e R , respectivamente.
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1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
CÔNICAS – ELIPSE
Na figura, temos:
• F1 e F2 são os focos e F1F2 = 2c á a distância focal;
• os pontos A, A’, B e B’ são os vértices da elipse;
• o eixo maior ou eixo focal é AA' = 2a;
• o eixo menor ou eixo não focal é BB ' = 2b; e
• o ponto O, interseção de AA ' e BB ', é o centro da elipse.
Em uma elipse de eixo maior AA' = 2a, eixo menor BB' = 2b e distância focal
F1F2 = 2c, vale a relação a 2 = b 2 + c 2 .
A equação reduzida de uma elipse de centro ( x 0 , y0 ) , eixo maior AA' = 2a, eixo
menor BB ' = 2b, com a b, e distância focal F1F2 = 2c é dada por:
( x − x 0 )2 + ( y − y 0 )2 = 1, se F1F2 Ox (eixo focal horizontal)
a2 b2
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1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Demonstração:
Ax 2 + By2 + Cx + Dy + E = 0
C C2 2 D D2 C2 D2
A x2 + 2 + + B y + 2 + = − E + +
2A 4A 2 2B 4B2 4A 4B
2 2
C D C2 D 2
A x + + B y + = −E + +
2A 4B 4A 4B
2 2
C D
x + x+
2 2A + 2 2B =1
2 2
C D C D
+ −E + −E
4A 4B 4A 4B
A B
Para que os denominadores tenham o mesmo sinal e sejam diferentes (se eles forem
iguais a curva é uma circunferência), devemos ter A e B de mesmo sinal e A B.
Adotando A, B 0, para que os denominadores sejam ambos positivos devemos ter
C2 D 2
+ − E 0.
4A 4B
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1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Exemplo: A equação geral 25x 2 + 9y2 − 450x − 216y + 3096 = 0 representa uma elipse,
pois 25 e 9 têm o mesmo sinal e são diferentes, e
( −450 ) ( −216 )
2 2
+ − 3096 = 2055 + 1296 − 3096 = 225 0. Note ainda que, como
4 25 49
25 9, a elipse possui eixo focal vertical. A equação reduzida dessa elipse é dada por
25x 2 + 9y 2 − 450x − 216y + 3096 = 0
25 ( x 2 − 2 9x + 92 ) + 9 ( y 2 − 2 12y + 122 ) = −3096 + 2025 + 1296
( x − 9 )2 ( y − 12 )2
25 ( x − 9 ) + 9 ( y − 12 ) = 225
2 2
+ = 1.
32 52
Logo, a elipse tem eixo focal vertical, centro em ( 9,12 ) , semieixo maior (vertical)
a = 5 e semieixo menor (horizontal) b = 3. Note ainda que a semidistância focal é dada
por 52 = 32 + c2 c = 4. Donde se conclui que os focos são ( 9,16 ) e ( 9,8) .
Área da elipse
CÔNICAS – HIPÉRBOLE
Na figura, temos:
• F1 e F2 são os focos e F1F2 = 2c á a distância focal;
• os pontos A e A’ são os vértices da hipérbole;
• o eixo real ou eixo focal é AA' = 2a;
• o eixo imaginário ou eixo não focal é BB ' = 2b; e
• o ponto O, interseção de AA ' e BB ', é o centro da hipérbole.
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1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Em uma hipérbole de eixo real AA' = 2a, eixo imaginário BB' = 2b e distância focal
F1F2 = 2c, vale a relação c 2 = a 2 + b 2 .
A equação reduzida de uma hipérbole de centro ( x 0 , y0 ) , eixo real AA' = 2a, eixo
imaginário BB' = 2b e distância focal F1F2 = 2c, com c a, é dada por:
( x − x 0 )2 − ( y − y 0 )2 = 1, se F1F2 Ox (eixo real horizontal)
a2 b2
−
( x − x0 )
2
+
( y − y0 )
2
= 1, se F1F2 Oy (eixo real vertical)
b2 a2
Note que na equação da hipérbole, o semieixo real a é determinado pelo termo com
sinal positivo.
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1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Demonstração:
2 2
C D
x + x +
Ax 2 + By 2 + Cx + Dy + E = 0 2 2A + 2B = 1
C D2 C2 D2
+ −E + −E
4A 4B 4A 4B
A B
Para que os denominadores tenham sinais contrários, devemos ter A e B de sinais
diferentes (note que A e B podem ter o mesmo módulo). Para que os denominadores
C2 D 2
não se anulem devemos ter + − E 0.
4A 4B
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1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Logo, a hipérbole tem eixo real horizontal, centro em ( 4,3) , eixo real (horizontal)
maior (vertical) a = 5 e eixo menor (horizontal) b = 3. A semidistância focal é dada por
c 2 = 22 + ( 5 ) = 9 c = 3. Donde se conclui que os focos são (1,3) e ( 7,3) .
2
Hipérbole equilátera
A hipérbole equilátera e aquela que possui eixos real e imaginário de mesma medida, ou
seja, a = b. Isso implica que suas assíntotas têm inclinação de 45 e são
perpendiculares entre si.
CÔNICAS – PARÁBOLA
Dados um ponto F e uma reta d que não passa por F, a parábola de foco F e diretriz d é
o conjunto dos pontos do plano equidistantes de F e d. Assim, o ponto P pertence à
parábola se, se somente se, PP' = PF.
Na figura, temos:
• o ponto F é o foco;
• a reta d é a diretriz;
• a reta e é o eixo de simetria;
• a distância entre o foco e a diretriz é FV ' = p, chamada de parâmetro da parábola;
• o ponto V é o vértice da parábola e é o ponto médio da perpendicular do foco à
p
diretriz, o que implica VF = VV ' = .
2
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1.15 – RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Note que a equação reduzida da parábola de eixo de simetria horizontal pode ser
desenvolvida como segue:
( y − y 0 ) 2 = 2p ( x − x 0 ) y 2 − 2y 0 y + y 02 = 2px 2px 0
1 2 y0 y 02
x= y y + x0
2p p 2p
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1.15 - RESUMO TEÓRICO DE GEOMETRIA ANALÍTICA
Assim, uma parábola de eixo de simetria horizontal pode ser representada por uma
equação da forma x = ay2 + by + c, na qual a concavidade será voltada para a direita
quando a 0 e voltada para a esquerda quando a 0.
Note que a equação reduzida da parábola de eixo de simetria vertical pode ser
desenvolvida como segue:
( x − x 0 ) 2 = 2p ( y − y 0 ) x 2 − 2x 0 x + x 02 = 2py 2py 0
1 2 y0 x 02
y= x x + y0
2p p 2p
Assim, uma parábola de eixo de simetria vertical pode ser representada por uma
equação da forma y = ax 2 + bx + c, na qual a concavidade será voltada para cima
quando a 0 e será voltada para baixo quando a 0.
1
( x − 1) = 2 y −
2
4
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