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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA

15 - GEOMETRIA ANALÍTICA

15 – GEOMETRIA ANALÍTICA

PONTOS NO PLANO

Divisão de segmentos

Sejam os pontos A  x A , yA  e B  x B , yB  . Um ponto P  x P , yP  (da reta suporte de


AP
AB) divide um segmento orientado AB na razão k se, e somente se, k  , ou seja,
PB
x  x A yP  yA
k P  .
x B  x P yB  yP
x  kx B y  ky B
Isso implica que x P  A e yP  A .
1 k 1 k

Ponto médio de um segmento

Sejam os pontos A  x A , yA  e B  x B , yB  . O ponto médio do segmento AB é o ponto


xA  xB y  yB
M  x M , yM  tal que x M  e yM  A .
2 2

Baricentro do triângulo

Sejam os pontos A  x A , yA  , B  x B , yB  e C  xC , yC  . O baricentro do triângulo


x  x B  xC y  y B  yC
ABC é o ponto G  xG , yG  tal que x G  A e yG  A .
3 3

Distância entre dois pontos

Sejam os pontos A  x A , yA  e B  x B , yB  . A distância entre os pontos A e B é

d AB   x B  x A 2   y B  y A 2 .

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Exercício resolvido: (EEAr 2010) Sejam os pontos A  2, 2  , B  2, 1 e C  5, k  . Se a
distância entre A e B é a mesma que a entre B e C, a soma dos possíveis valores de k é
a) 1. b) 0. c) 1 . d) 2.

Resolução: d
AB  BC   2   2     1  2    5  2    k   1 
2 2 2 2

 16  9  9   k  1  k  1  4  k  5  k  3
2

soma :  5  3  2

Condição de alinhamento de três pontos

Os pontos A  x A , yA  , B  x B , yB  e C  xC , yC  são colineares se, e somente se,


1 1 1
xA xB x C  0.
yA yB yC

Área determinada por três pontos

A área do triângulo determinado pelos pontos A  x A , yA  , B  x B , yB  e C  xC , yC  é


1 1 1
1
S    , onde   x A x B x C .
2
y A y B yC
Note que, na expressão acima, aparece o módulo do determinante.

Exercício resolvido: (ITA 2000) A área de um triângulo é de 4 unidades de superfície,


sendo dois de seus vértices os pontos A :  2,1 e B :  3, 2  . Sabendo que o terceiro
vértice encontra-se sobre o eixo das abscissas, pode-se afirmar que suas coordenadas são
 1   1 
a)   , 0  ou  5,0  b)   , 0  ou  4, 0 
 2   2 
 1   1 
c)   , 0  ou  5,0  d)   , 0  ou  4, 0 
 3   3 
 1 
e)   , 0  ou  3,0 
 5 

Resolução: c

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Como o terceiro vértice do triângulo encontra-se sobre o eixo das abscissas, então possui
ordenada nula. Seja C   xC ,0 esse terceiro vértice. Assim, temos:
xC 0 1 x 5
1 1
SABC  2 1 1  4  x C  4  3  2x C  4  3x C  7  8  ou
2 2
3 2 1 x  1/ 3
 1 
Logo, C    , 0  ou C   5, 0  .
 3 

RETAS NO PLANO

Equação geral

A equação da reta que passa pelos pontos A  x1, y1  e B  x 2 , y2  é dada por


1 1 1
x1 x 2 x  0.
y1 y2 y

Uma reta r no plano cartesiano pode ser representada pela equação


ax  by  c  0,
onde a, b,c  e a e b não são simultaneamente nulos, chamada equação geral da
reta.
Note que, se os pontos A  x1, y1  e B  x 2 , y2  pertencem à reta de equação
ax  by  c  0, então as coordenadas dos pontos devem satisfazer a equação da reta, o
que implica ax1  by1  c  0 e ax 2  by2  c  0.
O vetor n   a, b  identificado na equação geral da reta é o vetor normal a essa reta, ou
seja, um vetor que determina uma direção perpendicular à direção da reta.

Exemplo: A equação geral da reta que passa pelos pontos 1, 2  e  3,8 é
1 1 1
1 3 x  0  3y  2x  8  6  y  8x  0  6x  2y  2  0  3x  y  1  0.
2 8 y
Note que 3 1  2  1  0 e 3  3  8 1  0.

Exercício resolvido: (EEAr 2008) A equação geral da reta que passa por P  0,3 e
a
Q 1,5 é representada por ax  by  c  0. Assim, o valor de é
c

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2 3 1 5
a) . b) . c)  . d)  .
3 4 5 6
Resolução: a
1 1 1
a 2
0 1 x  0  y  3x  3  5x  0  2x  y  3  0  a  2  c  3  
c 3
3 5 y
Esse problema tambem pode ser resolvido da seguinte forma:
a  0  b  3  c  0  c  3b a 2b 2
   
 
a 1  b  5  c  0  a  5b  c  5b  3b  2b c 3b 3

Equação reduzida da reta

Uma reta r no plano cartesiano pode ser representada pela equação


y  mx  p,
onde m é o coeficiente angular e p o coeficiente linear, chamada equação reduzida da
reta.
O coeficiente linear é a ordenada do ponto de interseção da reta com o eixo Oy.
Se a reta r contém os pontos A  x1, y1  e B  x 2 , y2  , então o coeficiente angular
y y
m  2 1  tg , onde  é o ângulo de inclinação da reta.
x 2  x1
Se m  0, tg   0, então  é agudo e a função associada à reta é crescente.
Se m  0, tg   0, então  é obtuso e a função associada à reta é decrescente.

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a
A reta de equação geral ax  by  c  0 tem coeficiente angular m   e coeficiente
b
c a c
linear p   , pois ax  by  c  0  by  ax  c  y   x  .
b b b

Exemplo: A equação y  2x  1 representa uma reta de coeficiente angular m  2 e


coeficiente linear p  1. Isso significa que o ângulo de inclinação da reta é tal que
tg   2 e que ela passa pelo ponto  0,1 .

Exemplo: Encontre a equação da reta que contém os pontos  1, 1 e 1,3 .
3   1 4
O coeficiente angular da reta é m    2. A equação da reta pode ser escrita
1   1 2
como y  2x  p. Como 1,3 pertence à reta, então 3  2 1  p  p  1. Logo, a
equação da reta é y  2x  1.
Outra maneira é considerar um ponto  x, y  da reta e observar que a inclinação entre
quaisquer dois pontos da reta é sempre a mesma. Assim,
3   1 y  3 y 3
 2  y  3  2x  2  y  2x  1.
1   1 x  1 x 1

Exercício resolvido: (EEAr 2008) Se  r  x  6y  2  0 e  s  8x   t  1 y  2  0 são


duas retas paralelas, então t é múltiplo de
a) 3. b) 5. c) 7. d) 9.
Resolução: c
 r  x  6y  2  0  y   1 x  1
6 3
 s  8x   t  1 y  2  0  y   8 x  2
t 1 t 1
1 8
r s   t  1  48  t  49 que é múltiplo de 7 .
6 t 1

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Equação segmentária da reta

Seja uma reta que corta o eixo Ox no ponto de abscissa p e o eixo Oy no ponto de
ordenada q, então a equação dessa reta pode ser expressa na forma
x y
  1,
p q
chamada de equação segmentária da reta, pois é escrita em função da “medida” dos
segmentos que a reta determina sobre os eixos coordenados.
Demonstração:
Como a reta passa pelos pontos  p, 0  e  0, q  , então ela é dada por
yq q0 q q x y
  y  q   x  y  x  q    1.
x 0 0p p p p q

x y
Exemplo: A reta que passa pelos ponto  0, 2  e  3,0  tem equação   1.
3 2

Equação vetorial da reta

A reta r que passa pelo ponto P0  x0 , y0  e tem a direção do vetor não nulo d  a, b  ,
pode ser representada pela equação
P  P0  d  t, t  ,
onde P  x, y  é um ponto qualquer da reta.

Equação paramétrica da reta

A reta r que passa pelo ponto P0  x0 , y0  e tem a direção do vetor não nulo d  a, b  ,
pode ser representada pela equação

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x  x 0  a  t
 , t ,
 y  y0  b  t
pois P  P0  d  t   x, y    x 0 , y0    a, b   t   x 0  a  t, y0  b  t  .
Note que t é um parâmetro e assume todos os valores reais.
É possível obter a equação reduzida a partir da equação paramétrica fazendo
x  x0 y  y0
x  x 0  at  t  e y  y0  bt  t  , o que implica
a b
x  x 0 y  y0 b  b 
  y  x   y0  x 0  .
a b a  a 

Exemplo: A equação paramétrica da reta que passa pelo ponto A 1,3 e tem a direção
x  1  1 t
do vetor d 1, 2  é  ,t  .
y  3  2  t

Equação simétrica da reta

A reta r que passa pelo ponto P0  x0 , y0  e tem a direção do vetor não nulo d  a, b  ,
x  x 0 y  y0
com a, b  0, pode ser representada pela equação  .
a b

Exemplo: A equação simétrica da reta que passa pelo ponto A 1,3 e tem a direção do
x 1 y  3
vetor d 1, 2  é  .
1 2

Retas perpendiculares entre si

Sejam as retas r e s de equação geral a l x  b1y  c1  0 e a 2 x  b 2 y  c 2  0,


respectivamente, então r  s (r perpendicular a s) se, e somente se, seus vetores normais
n1  a1, b1  e n 2  a 2 , b2  são perpendiculares, o que implica
n1  n 2  0  a1a 2  b1b 2  0.

Sejam as retas r e s de equação y  m1x  p1 e y  m 2 x  p 2 , respectivamente, então


r  s se, e somente se, o produto de seus coeficientes angulares é 1, ou seja,
m1  m 2  1.

Observe que

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b c b
a l x  b1y  c1  0  y   1 x  1  m1   1
a1 a1 a1
b c b
a 2 x  b2 y  c2  0  y   2 x  2  m2   2
a2 a2 a2
a b
n1  n 2  n1  n 2  0  a1a 2  b1b 2  0  a1a 2  b1b 2  2   1
b2 a1
1
  m1  m1  m 2  1.
m2

x
Exemplo: As retas y  2x  1 e y    3 são perpendiculares, pois a primeira reta
2
1
tem coeficiente angular m1  2, a segunda tem coeficiente angular m 2   e
2
 1
m1  m2  2      1.
 2

Retas paralelas

Sejam as retas r e s de equação geral a l x  b1y  c1  0 e a 2 x  b 2 y  c 2  0,


respectivamente, então r s (r paralela a s) se, e somente se, seus vetores normais
n1  a1, b1  e n 2  a 2 , b2  são paralelos, o que implica
a b
n1  k  n 2   a1 , b1   k   a 2 , b2   a1  k  a 2  b1  k  b2  1  1 .
a 2 b2

Exemplo: As retas x  2y  3  0 e 2x  4y  1  0 são paralelas.

Sejam as retas r e s de equação y  m1x  p1 e y  m 2 x  p 2 , respectivamente, então


r s se, e somente se, seus coeficientes angulares são iguais.

Exemplo: As retas y  2x  1 e y  2x  2 são paralelas.

Ângulo entre duas retas

O ângulo entre duas retas r e s, não verticais e perpendiculares entre si, de coeficientes
m r  ms
angulares m r e m s , respectivamente, é o ângulo  tal que tg   .
1  m r  ms

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Exemplo: O ângulo entre as retas y  2x  1 e y  3x  2 é
3   2 
tg    1  1    45.
1  3   2 

Exercício resolvido: (ITA 1998) As retas y  0 e 4x  3y  7  0 são retas suportes das


diagonais de um paralelogramo. Sabendo que estas diagonais medem 4 cm e 6 cm ,
então a área deste paralelogramo, em cm 2 , vale:
36 27 44 48 48
a) b) c) d) e)
5 4 3 3 5

Resolução: e
4 7 4
A reta r : 4x  3y  7  0  y   x  tem coeficiente angular mr   .
3 3 3
Portanto, a tangente do ângulo entre a reta r : 4x  3y  7  0 e a reta y  0 é
4
tg   mr   .
3
2
 3 25 4
cossec2   1  cotg2   1       sen   , pois 0    180 .
 4 16 5
A área do paralelogramo é igual ao semiproduto das diagonais multiplicado pelo seno do
64 4 48
ângulo entre elas, ou seja, S   sen   12   unidades de área.
2 5 5

Distância de ponto a reta

A distância de um ponto P  x 0 , y0  a uma reta r de equação geral ax  by  c  0 é


ax 0  by0  c
d  P, r   .
a 2  b2

A distância entre duas retas paralelas pode ser obtida calculando-se a distância de
qualquer ponto de uma das retas à outra reta.

Exemplo: A distância do ponto  2,1 à reta x  2y  3  0 é


1   2   2 1  3 1 5
d   .
12   2 
2 5 5

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As bissetrizes dos ângulos formados por duas retas concorrentes de equações gerais
ax  by  c a 'x  b'y  c'
ax  by  c  0 e a ' x  b ' y  c '  0 são dadas por  .
a b
2 2
a '2  b '2

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CÔNICAS – CIRCUNFERÊNCIA

Equação reduzida da circunferência

A equação de uma circunferência de centro O  x0 , y0  e raio R é

 x  x0  2
  y  y0   R 2 , chamada de equação reduzida da circunferência.
2

Exemplo: Uma circunferência de centro  2, 1 e raio 3 tem equação


 x  2 2   y   1   32   x  2 2   y  12  9.
2

Equação geral da circunferência

A circunferência de centro O  x0 , y0  e raio R pode ser representada pela equação



x 2  y2  2x 0 x  2y0 y  x 02  y02  R 2  0, chamada de equação geral da
circunferência.

Uma equação da forma Ax 2  By2  Cx  Dy  E  0 representará uma circunferência


C2 D2
se, e somente se, A  B  0 e   E  0.
4A 4B

Para obter a equação reduzida da circunferência, e consequentemente identificar seu


centro e raio, a partir da equação geral, devemos completar os quadrados perfeitos no
lado esquerdo da equação.

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Exemplo: A equação x 2  y2  6x  10y  25  0 representa uma circunferência pois os


 6 2 102
coeficiente de x 2 e y 2 são iguais e   25  9  0. A equação reduzida da
4 1 4  2
circunferência é dada por
x 2  2  3  x  32  y2  2  5  y  52  25  32  52   x  3   y  5  32 ,
2 2

o que implica que a circunferência tem centro  3, 5  e raio 3.

Exercício resolvido: (EEAr 2005) O raio da circunferência de equação


x 2  y2  2x  10y  1  0 é igual a
a) 5 b) 4 c) 6 d) 7

Resolução: a
x 2  y2  2x  10y  1  0   x 2  2x  1   y 2  10y  25   1  1  25
  x  1   y  5  52  R  5
2 2

Posições relativas entre ponto e circunferência

A posição relativa entre ponto e circunferência pode ser identificada calculando-se a


distância entre o ponto e o centro da circunferência, e adotando o seguinte critério:
 O ponto P pertence ao interior da circunferência de centro O e raio r  OP  r;
 O ponto P pertence à circunferência de centro O e raio r  OP  r; e
 O ponto P A pertence ao exterior da circunferência de centro O e raio r  OP  r.

Exercício resolvido: (EEAr 2000) A posição dos pontos P  3, 2  e Q 1,1 em relação à


circunferência  x  1   y  1  4 é:
2 2

a) P é interior e Q é exterior b) P é exterior e Q é interior


c) P e Q são interiores d) P e Q são exteriores

Resolução: b
Na equação  x  1   y  1  4 identificamos que o centro da circunferência é
2 2

O 1,1 e o seu raio é r  4  2.


PO   3  1   2  1  5  4  P é exterior
2 2 2

2
QO  1  1  1  1  0  4  Q é interior
2 2

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Posições relativas entre reta e circunferência

A posição relativa entre reta e circunferência pode ser identificada calculando-se a


distância entre o centro da circunferência e a reta, e adotando o seguinte critério:
 A reta s é secante à circunferência de centro O e raio r  d  O,s   r;
 A reta s é tangente à circunferência de centro O e raio r  d  O,s   r; e
 A retas s é exterior à circunferência de centro O e raio r  d  O,s   r.

Exercício resolvido: (EEAr 2001) Considere as circunferências que passam pelos pontos
 0, 0  e  2, 0  e que são tangentes à reta y  x  2 as coordenadas dos centros dessas
circunferências são
a) 1,1 e 1, 7  b) 1,1 e  7,1 c) 1, 7  e 1, 7  d) 1, 7  e  1, 7 

Resolução: a
O centro da circunferência está na mediatriz dos pontos  0, 0  e  2, 0  , que é a reta
x  1 . Logo, as coordenadas do centro da circunferência são O 1, k  e o raio é dado por

r  1  0    k  0   1  k 2 .
2 2

A distância do centro da circunferência à reta y  x2  xy2  0 é


1 k  2 3 k
 .

1  1
2  2 2
Para que a circunferência seja tangente à reta, a distância do centro da circunferência à
reta deve ser igual ao seu raio.
3 k
1 k2   2 1  k 2   9  6k  k 2  k 2  6k  7  0  k  7  k  1
2
Logo, as coordenadas dos centros das circunferências são 1, 7  e 1,1 .

Posições relativas entre circunferências

A posição relativa entre duas circunferências pode ser identificada comparando-se seus
raios com a distância entre seus centros, de acordo com o seguinte critério:
Consideremos duas circunferências de centros O e O’, e raios r e R, respectivamente.

 As circunferências são CONCÊNTRICAS se, e somente se, d  O,O'  0.


 As circunferências são INTERIORES se, e somente se, 0  d  O,O'  R  r .
 As circunferências são TANGENTES INTERIORES se, e somente se,
d  O,O'  R  r .
 As circunferências são SECANTES se, e somente se, R  r  d  O,O'  R  r.

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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
 As circunferências são TANGENTES EXTERIORES se, e somente se,
d  O, O '   R  r.
 As circunferências são EXTERIORES se, e somente se, d  O, O '   R  r.

Circunferências ortogonais são duas circunferências secantes que formam um ângulo


reto no ponto de interseção. Sejam R 1 e R 2 os raios das duas circunferências e d a
distância entre seus centros, então elas serão ortogonais se, e somente se, d 2  R12  R 22 .

CÔNICAS – ELIPSE

Dados dos pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma elipse de focos em F1 e F2 é o conjunto


dos pontos cuja soma das distâncias aos focos é constante e igual a 2a, com 2a  2c.
Assim, o ponto P pertence à elipse se, e somente se, PF1  PF2  2a.

Na figura, temos:
 F1 e F2 são os focos e F1F2  2c á a distância focal;
 os pontos A, A’, B e B’ são os vértices da elipse;
 o eixo maior ou eixo focal é AA '  2a;
 o eixo menor ou eixo não focal é BB'  2b; e
 o ponto O, interseção de AA ' e BB', é o centro da elipse.

Em uma elipse de eixo maior AA '  2a, eixo menor BB '  2b e distância focal
F1F2  2c, vale a relação a 2  b2  c2 .

A excentricidade da elipse e é a razão entre a semidistância focal e o semieixo menor, ou


c
seja, e  .
a

749
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
c
Em uma elipse temos sempre c  a, então e   1. Note que, quanto mais próximo de
a
zero o valor da excentricidade, mais “redonda” a elipse, e, quanto mais próximo de 1 o
valor da excentricidade, mais “achatada” a elipse.

Equação reduzida da elipse

A equação reduzida de uma elipse de centro  x0 , y0  , eixo maior AA '  2a, eixo
menor BB'  2b, com a  b, e distância focal F1F2  2c é dada por:

 x  x 0 2  y  y0 2
  1, se F1F2 Ox (eixo focal horizontal)
a2 b2
 x  x 0 2  y  y0 2
  1, se F1F2 Oy (eixo focal vertical)
b2 a2

eixo focal horizontal eixo focal vertical

Equação geral da elipse

Uma equação da forma Ax 2  By2  Cx  Dy  E  0 representará uma elipse eixo focal


paralelo a um dos eixos cartesianos se, e somente se, A  0, B  0 (na verdade, a
condição é A e B de mesmo sinal, mas podemos adotar os dois positivos, sem perda de
C2 D2
generalidade), A  B e   E  0.
4A 4B
Note que, se A e B são positivos, A  B corresponde a uma elipse de eixo focal
horizontal e A  B corresponde a uma elipse de eixo focal vertical.

750
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
Demonstração:
Ax 2  By2  Cx  Dy  E  0 
 C C2   D D2  C2 D 2
 A  x2  2     B  y2  2     E  
 2A 4A2   2B 4B2  4A 4B
2 2
 C   D C2 D2
 A x    B  y     E  
 2A   4B  4A 4B
2 2
 C   D
x   x  
  2A    2B   1
C2 D 2 C2 D 2
 E  E
4A 4B 4A 4B
A B
Para que os denominadores tenham o mesmo sinal e sejam diferentes (se eles forem
iguais a curva é uma circunferência), devemos ter A e B de mesmo sinal e A  B.
Adotando A, B  0, para que os denominadores sejam ambos positivos devemos ter
C2 D2
  E  0.
4A 4B

Exemplo: A equação geral 25x 2  9y2  450x  216y  3096  0 representa uma elipse,
pois 25 e 9 têm o mesmo sinal e são diferentes, e
 450 2  216 2
  3096  2055  1296  3096  225  0. Note ainda que, como
4  25 49
25  9, a elipse possui eixo focal vertical. A equação reduzida dessa elipse é dada por
25x 2  9y 2  450x  216y  3096  0
 25   x 2  2  9x  92   9   y 2  2 12y  122   3096  2025  1296
 x  9 2  y  12 2
 25  x  9   9   y  12   225 
2 2
  1.
32 52
Logo, a elipse tem eixo focal vertical, centro em  9,12  , semieixo maior (vertical) a  5
e semieixo menor (horizontal) b  3. Note ainda que a semidistância focal é dada por
52  32  c2  c  4. Donde se conclui que os focos são  9,16  e  9,8 .

Área da elipse

A área de uma elipse de semieixo maior a e semieixo menor b é S    a  b.

751
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
CÔNICAS – HIPÉRBOLE

Dados dos pontos F1 e F2 distantes 2c. Uma hipérbole de focos em F1 e F2 é o


conjunto dos pontos cujo módulo da diferença das distâncias aos focos é constante 2a,
com 2a  2c. Assim, o ponto P pertence à hipérbole se, e somente se, PF1  PF2  2a.

Na figura, temos:
 F1 e F2 são os focos e F1F2  2c á a distância focal;
 os pontos A e A’ são os vértices da hipérbole;
 o eixo real ou eixo focal é AA '  2a;
 o eixo imaginário ou eixo não focal é BB'  2b; e
 o ponto O, interseção de AA ' e BB', é o centro da hipérbole.

Em uma hipérbole de eixo real AA '  2a, eixo imaginário BB '  2b e distância focal
F1F2  2c, vale a relação c2  a 2  b2 .

A excentricidade da hipérbole e é a razão entre a semidistância focal e o semieixo real,


c
ou seja, e  .
a
c
Em uma hipérbole, temos sempre c  a, então e   1. Note que, quanto mais
a
próximo de 1 o valor da excentricidade, mais “fechada” a hipérbole, e, quanto mais o
valor da excentricidade aumenta se afastando de 1, mais “aberta” a hipérbole.

752
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

A hipérbole de centro O  x0 , y0  , eixo real AA '  2a, eixo imaginário BB '  2b e


distância focal F1F2  2c, com c  a, tem duas assíntotas que passam por O e possuem
b a
coeficiente angular m   ou m   , conforme o eixo real seja, respectivamente,
a b
horizontal ou vertical.

Equação reduzida da hipérbole

A equação reduzida de uma hipérbole de centro  x0 , y0  , eixo real AA '  2a, eixo
imaginário BB '  2b e distância focal F1F2  2c, com c  a, é dada por:

 x  x 0 2  y  y 0 2
  1, se F1F2 Ox (eixo real horizontal)
a2 b2
 x  x 0 2  y  y0 2
   1, se F1F2 Oy (eixo real vertical)
b2 a2
Note que na equação da hipérbole, o semieixo real a é determinado pelo termo com sinal
positivo.

753
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA

Eixo real horizontal eixo real vertical

Equação geral da hipérbole

Uma equação da forma Ax 2  By2  Cx  Dy  E  0 representará uma elipse eixo focal


paralelo a um dos eixos cartesianos se, e somente se, A e B têm sinais diferentes e
C2 D2
  E  0.
4A 4B

Demonstração:
2 2
 C   D
x   x  
Ax 2  By2  Cx  Dy  E  0   2A    2B   1
C2 D 2 C2 D 2
 E  E
4A 4B 4A 4B
A B
Para que os denominadores tenham sinais contrários, devemos ter A e B de sinais
diferentes (note que A e B podem ter o mesmo módulo). Para que os denominadores não
C2 D2
se anulem devemos ter   E  0.
4A 4B

Exemplo: A equação geral 5x 2  4y2  40x  24y  24  0 representa uma hipérbole,


 40 2  24 2
pois 5 e 4 têm sinais contrários, e   24  80  36  24  20  0. A
45 4   4 
equação reduzida dessa hipérbole é dada por
5x 2  4y2  40x  24y  24  0 
 5   x 2  2  4x  42   4   y2  2  3x  32   24  80  36

754
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

 x  4 2  y  32
 5  x  4   4  y  3  20 
2 2
 1
22  5 2
Logo, a hipérbole tem eixo real horizontal, centro em  4,3 , eixo real (horizontal) maior
(vertical) a  5 e eixo menor (horizontal) b  3. A semidistância focal é dada por
c2  22   5   9  c  3. Donde se conclui que os focos são 1,3 e  7,3 .
2

Hipérbole equilátera

A hipérbole equilátera e aquela que possui eixos real e imaginário de mesma medida, ou
seja, a  b. Isso implica que suas assíntotas têm inclinação de 45 e são
perpendiculares entre si.

CÔNICAS – PARÁBOLA

Dados um ponto F e uma reta d que não passa por F, a parábola de foco F e diretriz d é o
conjunto dos pontos do plano equidistantes de F e d. Assim, o ponto P pertence à
parábola se, se somente se, PP '  PF.

Na figura, temos:
 o ponto F é o foco;
 a reta d é a diretriz;
 a reta e é o eixo de simetria;
 a distância entre o foco e a diretriz é FV '  p, chamada de parâmetro da parábola;

755
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
 o ponto V é o vértice da parábola e é o ponto médio da perpendicular do foco à
p
diretriz, o que implica VF  VV '  .
2

Equação reduzida da parábola

A parábola de vértice V  x0 , y0  , parâmetro p e eixo de simetria horizontal tem equação


reduzida dada por:
 y  y0 2  2p  x  x 0  , se o foco está à direita da diretriz (voltada para a direita)

 y  y0 2  2p  x  x 0  , se o foco está à esquerda da diretriz (voltada para a esquerda)

A parábola de vértice V  x0 , y0  , parâmetro p e eixo de simetria vertical tem equação


reduzida dada por:
 x  x 0 2  2p  y  y0  , se o foco está acima da diretriz (voltada para cima)

 x  x0  2
 2p  y  y0  , se o foco está abaixo da diretriz (voltada para baixo)

756
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
Equação geral da parábola

Uma equação da forma Ax 2  By2  Cx  Dy  E  0 representará uma parábola de eixo


de simetria paralelo a um dos eixos cartesianos se, e somente se, A  0 ou B  0 (não
simultaneamente).

Note que a equação reduzida da parábola de eixo de simetria horizontal pode ser
desenvolvida como segue:
 y  y0 2  2p  x  x 0   y2  2y0 y  y02  2px 2px 0

1 2 y0  y2 
x y y   x 0  0 
2p p  2p 
Assim, uma parábola de eixo de simetria horizontal pode ser representada por uma
equação da forma x  ay2  by  c, na qual a concavidade será voltada para a direita
quando a  0 e voltada para a esquerda quando a  0.

Note que a equação reduzida da parábola de eixo de simetria vertical pode ser
desenvolvida como segue:
 x  x 0 2  2p  y  y0   x 2  2x 0 x  x 02  2py 2py0

1 2 y0  x2 
y x x   y0  0 
2p p  2p 
Assim, uma parábola de eixo de simetria vertical pode ser representada por uma equação
da forma y  ax 2  bx  c, na qual a concavidade será voltada para cima quando a  0 e
será voltada para baixo quando a  0.

Exemplo: A equação 2x 2  4x  4y  3  0 representa uma parábola de eixo de simetria


 1
vertical, concavidade voltada para cima, vértice V 1,  e parâmetro p  1. O foco da
 4
 3  1
parábola é F 1,  e a diretriz é y   . Isso pode ser visto no desenvolvimento
 4 4
seguinte:
2x 2  4x  4y  3  0  2  x 2  2 1x  12   4y  3  2  2  x  1  4y 1
2

 1
  x  1  2  y  
2
 4

757
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) (AFA 1989) A circunferência com centro 1, 2  e tangente à reta x  y  3  0, tem


equação:
a) x 2  y2  4x  2y  3  0 b) x 2  y2  2x  4y  3  0
c) x 2  y2  2x  4y  7  0 d) x 2  y2  4x  2y  7  0

x2 y2
2) (AFA 1989) A equação reduzida   1, onde k é um número real e k  4,
9 4k
representa uma:
a) parábola, se 0  k  4. b) hipérbole, se k  4.
c) circunferência, se k  4. d) elipse, se k  0.

3
3) (AFA 1990) A equação da elipse de centro C  2,1 , de excentricidade e de eixo
5
maior horizontal com comprimento 20 é:
 x  2 2  y  12  x  2 2  y  12
a)  1 b)  1
100 64 100 64
 x  2 2  y  12  x  2 2  y  12
c)  1 d)  1
100 64 100 64

4) (AFA 1994) A equação da elipse que, num sistema de eixos ortogonais, tem focos
5 
F1  3,0  e F2  3, 0  e passa pelo ponto P  , 2 3  , é:
2 
x 2 y2 x 2 y2 x 2 y2 x 2 y2
a)  1 b)  1 c)  1 d)  1
36 25 16 25 25 36 25 16

5) (AFA 1994) Num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, considere P1 a


circunferência de equação 2x 2  2y2  11x  6y  8  0. Então, a equação da
circunferência que é tangente ao eixo das abscissas e com o mesmo centro de P1 , é dada
por:
3 11 4 11 121
a) x 2  x  y2  y  b) x 2  x  y2  3y  0
2 4 9 2 16
11 3 9 1
c) x 2  x  y2  y  d) 2x 2  2y2  11x  6y   0
4 2 4 8

758
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
6) (AFA 1996) Determine os pontos A na reta  r  2x  y  0 e B na reta
 s  x  y  2  0 tal que P  2,1 seja ponto médio de AB.
a) A  0,0  e B  4, 2  b) A  0,0  e B  2, 4 
c) A  2, 4  e B  2,0  d) A  1, 2  e B  4, 2 

7) (AFA 1996) Uma reta, que passa pelo primeiro quadrante, intercepta os eixos
cartesianos nos pontos A  k, 0  e B  0, k  , determinando o triângulo OAB com 8
unidades de área. Então, a equação geral dessa reta pode ser escrita por:
a) x  y  4  0 b) x  y  4  0 c) x  y  4  0 d) x  y  2 2  0

8) (AFA 1996) Dada a circunferência x 2  y2  8x  4y  5  0 e os pontos D  1, 2  e


E  8,5  , pode-se afirmar que DE
a) é um diâmetro da circunferência.
b) não intercepta a circunferência.
c) intercepta a circunferência em um único ponto.
d) é uma corda da circunferência, mas não contém o centro.

9) (AFA 1996) Se A 10,0  e B  5, y  são pontos de uma elipse cujos focos são
F1  8,0  e F2  8, 0  , então o perímetro do triângulo BF1F2 mede:
a) 24 b) 26 c) 36 d) 38

10) (AFA 1997) Qual das equações abaixo representa a circunferência inscrita no
triângulo de vértices A  3,5 , B  9,5  e C  3,11 ?
a) x 2  y2   9  3 2  x  11  3 2  y  54  36 2  0
b) x 2  y2   9  3 2  x  11  3 2  y  54  36 2  0
c) x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0
d) x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0

11) (AFA 1997) O valor numérico do raio da circunferência que intersecta a parábola
x 2  2x  4y  1  0 no eixo das abscissas, e tem seu centro no foco da mesma é:
3 5
a) 1 b) c) d) 2
2 2

12) (AFA 1997) A área da circunferência que circunscreve o triângulo determinado pelas
retas  r1  y  2x  1,  r2  2y  x  12  0 e  r3  y  1 é:
a) 9 b) 18 c) 25 d) 36

759
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
13) (AFA 1998) A reta (s), simétrica de  r  x  y  1  0 em relação à reta
 t  2x  y  4  0,
a) passa pela origem.
b) forma um ângulo de 60 com (r).
1
c) tem  como coeficiente angular.
5
d) é paralela à reta de equação 7y  x  7  0.

14) (AFA 1998) O lugar geométrico dos pontos do plano cartesiano que, juntamente com
os pontos A  3,5 e B  3,5  , determina triângulos com perímetro 2p  16 cm uma
a) elipse. b) parábola. c) hipérbole. d) circunferência.

15) (AFA 1998) A área da intersecção das regiões do plano cartesiano limitada por
x 
x 2   y  4   25 e y  4   1 é
2
3 
9 17  25 31
a) b) c) d)
2 2 2 2

16) (AFA 1999) A equação reduzida da cônica, representada no gráfico abaixo, é

(x  4)2 (y  3)2 (x  5)2 (y  1)2


a)  1. b)  1.
9 16 9 16
(x  1)2 (y  5)2 (x  1)2 (y  5)2
c)  1. d)  1.
16 9 9 16

760
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
17) (AFA 1999) A distância entre o ponto de interseção das retas r : 2x  3y  4  0 e
x  t  2 1 1
s: , t e a reta q : y  x é
 y  2t  1 2 8
3 7 3 5 5 7
a) 4 5 . b) . c) . d) .
20 10 4

18) (AFA 2000) O parâmetro da parábola, que passa pelo ponto P  6, 2  e cujo vértice
V  3,0  é o seu ponto de tangência com o eixo das abscissas, é
9 9 9
a) b) c) 3 d)
5 4 2

19) (AFA 2000) A excentricidade da elipse que tem centro na origem, focos em um dos
eixos coordenados e que passa pelos pontos A  3, 2  e B 1, 4  é
2 3 2 3
a) b) c) d)
3 3 2 2

20) (AFA 2000) Os pontos P  a, b  e Q 1, 1 são interseção das circunferências  e
, com centros C  2, y  e C  b, a  1 , respectivamente. Sendo C C
perpendicular a PQ que, por sua vez, é paralelo ao eixo das ordenadas, a equação geral
de  é
a) x 2  y2  8x  4y  2  0 b) x 2  y2  4x  4y  10  0
c) x 2  y2  10x  2y  6  0 d) x 2  y2  10x  4y  4  0

21) (AFA 2000) A área do polígono que tem como vértices os extremos dos eixos maior
e menor da elipse 4x 2  y2  24x  6y  41  0, é
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

22) (AFA 2001) As diagonais de um losango estão contidas nas retas


 r   3m  1 x   m  2  y  0 e  t  x   m  1 y  m  2  0 . É correto afirmar que os
possíveis valores de m
a) têm soma igual a 2 . b) têm produto igual a 3 .
c) pertencem ao intervalo 3,3 . d) têm sinais opostos.

761
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
23) (AFA 2001) A equação reduzida da hipérbole, cujos focos são os extremos do eixo
menor da elipse de equação 16x 2  25y2  625, e cuja excentricidade é igual ao inverso
da excentricidade da elipse dada, é
a) 16y2  9x 2  144 b) 9y2  16x 2  144
c) 9x 2  16y 2  144 d) 16x 2  9y 2  144

x 2 y2
24) (AFA 2001) Na figura abaixo F1 e F2 são focos da elipse   1. O ponto C,
25 9
 3
de coordenadas  0,  , pertence ao segmento MN. Os segmentos AC, CB e MN são,
 2
respectivamente, paralelos aos segmentos F1P, PF2 e F1F2 . A área da figura
sombreada, em unidades de área, é

a) 3 b) 6 c) 9 d) 12

25) (AFA 2002) A equação y  3  4   x  1 representa:


2

a) elipse de eixo maior igual a 2.


1
b) parábola de vértice V 1,3 e parâmetro p  .
2
c) hipérbole de eixo real vertical e centro C 1,3 .
d) semicircunferência de centro C 1,3 e raio r  2.

762
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

26) (AFA 2002) Dada a equação ax 2  by2  c, onde a, b e c são reais NÃO nulos, é
correto afirmar que, necessariamente, sua representação gráfica é uma
a) circunferência, se a  b.
b) hipérbole, se a   b e c  b.
c) elipse de centro na origem, se a  b e c  1.
d) circunferência, se a  b e c  0.

27) (AFA 2003) A circunferência de equação x 2  y2  8x  8y  16  0 e centro C é


tangente ao eixo das abscissas no ponto A e é tangente ao eixo das ordenadas no ponto
B. A área do triângulo ABC vale:
a) 4 b) 8 c) 12 d) 16

28) (AFA 2003) Dadas as retas de equações r  y  ax  b e r1  y  a1x  b1. Determine


a relação entre a, a1 , b e b1 que está correta.
a) Se a  a1 e b  b1 tem-se r r1.
b) Se a  a1 e b  b1 tem-se r  r1.
c) Se a  a1 pode-se ter r  r1.
d) Se a  a1 e b  b1 tem-se r r1.

29) (AFA 2004) Os pontos A  0, 0  e B  3, 0  são vértices consecutivos de um


paralelogramo ABCD situado no primeiro quadrante. O lado AD é perpendicular à reta
y  2x e o ponto D pertence à circunferência de centro na origem e raio 5. Então, a
diagonal AC mede

a) 38 b) 37 c) 34 d) 26

763
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
30) (AFA 2004) Com relação ao conjunto de pontos P  x, y  equidistantes da reta y  3
e da origem do sistema cartesiano ortogonal, é INCORRETO afirmar que é uma curva
a) representada por x 2  6y  9  0.
b) cujas coordenadas do vértice têm soma igual a 1,5.
c) que representa uma função par.
d) cujo parâmetro é igual a 3.

31) (AFA 2005) Considere duas circunferências de mesmo raio, sendo


x  y  4x  8y  4  0 a equação da primeira e C2  4, 2  , o centro da segunda. Se a
2 2

reta s contém uma corda comum a ambas as circunferências, é FALSO que s


a) é perpendicular à bissetriz dos quadrantes pares.
b) tem declividade positiva.
c) admite equação na forma segmentária.
d) tem coeficiente linear nulo.

32) (AFA 2005) Analise as proposições abaixo, classificando-as em (V) verdadeiras ou


(F) falsas.
  Considere a circunferência  e a hipérbole 2y 2  x 2  8 tendo mesmo centro. Se
 passa pelos focos da hipérbole, uma de suas equações é x 2  y2  12.
  Numa hipérbole equilátera, uma das assíntotas tem coeficiente angular igual a
2
.
2
3
  A excentricidade da elipse x 2  4y 2  4 é igual a .
2
Tem-se a sequência
a) V, F, V b) F, F, V c) F, V, F d) V, V, F

33) (AFA 2006) Considerando no plano cartesiano ortogonal as retas r, s e t, tais que
x  2v  3
r  ,  s  mx  y  m  0 e  t  x  0, analise as proposições abaixo,
 y  3v  2
classificando-as em (V) verdadeira(s) ou (F) falsa(s).
  m  | r  s
  m  |s  t
  Se m  0, as retas r, s e t determinam um triângulo retângulo.
  As retas r e s poderão ser retas suportes de lados opostos de um paralelogramo se
m  1,5.
A sequência correta é

764
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
a) F – V – F – F b) V – V – V – F
c) V – F – F – V d) F – V – V – V

34) (AFA 2006) Considere o sistema cartesiano ortogonal e as opções abaixo. Marque a
FALSA.
a) A medida de um dos eixos da elipse de equação x 2  4y 2  1 é a quarta parte do
outro.
x 2 y2
b) As retas da equação y  mx representam as assíntotas da curva   1 se, e
16 25
5
somente se, m  .
4
c) As circunferências x 2  y2  2x  0 e x 2  y2  4x  0 são tangentes exteriormente.
d) A equação x  y 2  0 representa uma parábola cuja reta diretriz não tem coeficiente
angular definido.

35) (AFA 2007) No plano cartesiano, a figura abaixo representa duas circunferências
concêntricas 1 e  2 , cujo centro é o ponto C. Sabe-se que 1 é contorno de um círculo
representado pela equação  x  1   y  2   4 e que AB, que mede 8 cm, é corda da
2 2

circunferência maior  2 , paralela ao eixo das ordenadas. Considerando também que


AB é tangente a 1 , classifique em (V) verdadeira e (F) falsa, cada proposição a seguir.

  1 é tangente ao eixo das abscissas.


  A soma das coordenadas de A e B é um número maior que 5.

x  3

  A região sombreada é representada por  .

 x  1 2
  y  2  2
 20

765
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
x  1  t

  A reta  t   t é perpendicular à reta que passa pelos pontos A e C.
 y  2
A sequência correta é
a) V – F – V – V b) V – V – F – F c) V – F – F – V d) F – V – V – F

36) (AFA 2007) Classifique em VERDADEIRO ou FALSO cada item a seguir.


(2) A parábola cuja equação é x 2  4y  0 tem diretriz representada pela reta y  1  0 e
foco coincidente com o baricentro do triângulo ABC, onde A é a origem do sistema
cartesiano, B  2,3 e C  2, 0  .
(3) O conjunto de pontos representados pela equação x 2  y2  x  y  0 é uma
hipérbole equilátera que NÃO tem centro na origem do sistema cartesiano.
(8) Na elipse 16x 2  64y2  1 a medida do eixo vertical é 50% da medida do eixo
horizontal.
(16) Existem apenas 4 números inteiros entre os valores de k, para os quais o vértice da
parábola y2  4x  1 é ponto exterior à circunferência x 2  y2  2x  4y  k  0.
A soma dos itens VERDADEIROS é um número no intervalo
a)  22,30 b) 10,16 c) 16, 22 d)  2,10

37) (AFA 2008) A circunferência    x 2  y2  2x  2y  k  0 passa pelo ponto


A  0,1 . Sabendo-se que o ponto P de    mais próximo da origem coincide com o
baricentro do triângulo MNQ, onde M  0, k  , N  2k,0  e Q  x0 , y0  é correto afirmar
que a área do triângulo MNQ é um número do intervalo
 3  5 5  3 
a) 1,  b)  2,  c)  ,3 d)  , 2 
 2  2 2  2 

38) (AFA 2008) Classifique em (V) verdadeira ou (F) falsa cada afirmativa abaixo sobre
o ponto P  x, y  no plano cartesiano.
  Se o ponto P pertence simultaneamente à bissetrizes dos quadrantes ímpares e dos

quadrantes pares, então o ponto simétrico de P em relação à reta y  k  k  *  tem a


soma das coordenadas igual a 2k.
  Sendo x, y  , então existem apenas dois pontos P  x, y  que atendem à
 x  0
condições  2 .
 y  3y  x

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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
  Os pontos P  x, y  tais que a sua distância ao eixo das abscissas é igual à metade
da distância de P ao ponto Q  0,6  formam uma hipérbole de excentricidade igual a 2.
Sobre as afirmativas, tem-se
a) apenas duas falsas. b) todas falsas.
c) apenas uma falsa. d) todas verdadeiras.

39) (AFA 2008) Considere as curvas, dadas pelas equações


(I) 16x 2  4y2  128x  24y  228  0
(II) y  7  x
(III) y2  6y  x  5  0
Analise cada afirmação a seguir, classificando-a em VERDADEIRA ou FALSA.
(01) O gráfico de (I) é representado por uma elipse, de (II) por duas retas e de (III) por
uma parábola.
(02) O centro de (I) é um ponto de (II) e coincide com o vértice de (III).
(04) A soma das coordenadas do foco de (III) é um número menor que 1.

(08) A excentricidade de (I) é igual cos .
6
A soma dos itens verdadeiros é um número do intervalo
a) 8,11 b)  4,7 c) 12,15 d) 1,3

x  2  t
40) (AFA 2009) Sobre as retas  r  1  k  x  10y  3k  0 e  s  
 y  1  1  k  t
onde k, t  , pode-se afirmar que
a) poderão ser paralelas coincidentes para algum valor de k.
b) se forem paralelas, não terão equação na forma reduzida.
c) sempre poderão ser representadas na forma segmentária.
d) nunca serão perpendiculares entre si.

41) (AFA 2009) Os vértices de um triângulo ABC são os centros das circunferências:
 1  x2  y2  2x  4y 1  0
 2  4x 2  4y2  12x  8y 15  0
 3   x  7 2   y  3 2  8
O tetraedro cuja base é o triângulo ABC e cuja altura, em metros, é igual à média
aritmética dos quadrados dos raios das circunferências acima, também em metros, possui
volume, em m3 , igual a
21 49 49 21
a) b) c) d)
2 4 2 4

767
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
42) (AFA 2009) Suponha um terreno retangular com medidas de 18 m de largura por
30 m de comprimento, como na figura abaixo.

Um jardineiro deseja construir nesse terreno um jardim elíptico que tenha os dois eixos
(paralelos aos lados do retângulo) com o maior comprimento possível. Ele escolhe dois
pontos fixos P e Q, onde fixará a corda que vai auxiliar no traçado.
Nesse jardim, o jardineiro pretende deixar para o plantio de rosas uma região limitada
por uma hipérbole que possui:
• eixo real com extremidades em P e Q; e
5
• excentricidade e  .
4
Considerando o ponto A coincidente com a origem do plano cartesiano e a elipse
tangente aos eixos coordenados, no primeiro quadrante, julgue as afirmativas abaixo.
(01) O centro da elipse estará a uma distância de 3 34 m do ponto A.
(02) Para fazer o traçado da elipse o jardineiro precisará de menos de 24 m de corda.
(04) O número que representa a medida do eixo real da hipérbole, em metros, é múltiplo
de 5.
(08) Um dos focos dessa hipérbole estará sobre um dos eixos coordenados.
A soma dos itens verdadeiros pertence ao intervalo
a)  7,11 b) 5, 7 c) 1,5 d) 11,15

1
43) (AFA 2010) Considere as circunferências dadas pela equação x 2  y 2  ( b  0 ).
b2
A circunferência que circunscreve um quadrado de área igual a 1250 é tal que b pertence
ao intervalo
 1 1 1 1 1  1 1 
a)  0,  b)  ,  c)  ,  d)  , 
 30   30 28   28 26   26 24 

44) (AFA 2010) Considere a reta r simétrica da reta  s  2x  y  2  0 em relação a reta


 t  x  3y  2  0 . Com base nisso, marque a alternativa verdadeira.
10
a) Se   y  0 então r  t   .
3

768
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
b)  P (x, y)  r tal que x  0 e y  0 .
8 2
c) Na reta r , se x  então y   .
7 7
10
d)  P (x, y)  r tal que x  0 e y   .
3

45) (AFA 2011) Um quadrado de 9 cm 2 de área tem vértices consecutivos sobre a


bissetriz dos quadrantes pares do plano cartesiano. Se os demais vértices estão sobre a
reta r , que não possui pontos do 3 quadrante, é INCORRETO afirmar que a reta r
a) pode ser escrita na forma segmentária.
b) possui o ponto P   2, 2 2  .
c) tem coeficiente linear igual a 3 2 .
d) é perpendicular à reta de equação 2x  2y  0 .

 x  2t

46) (AFA 2012) Considere no plano cartesiano as retas r: 1 e
 y  3t  2
k
s :  k  1 x  y   0, onde k  . Sobre as retas r e s é correto afirmar que
2
NUNCA serão
a) concorrentes perpendiculares. b) concorrentes oblíquas.
c) paralelas distintas. d) paralelas coincidentes.

47) (AFA 2012) No plano cartesiano, a circunferência  de equação


x  y  6x  10y  k  0 , com k  , determina no eixo das ordenadas uma corda de
2 2

comprimento  8 . Dessa forma, é correto afirmar que


a)  é tangente ao eixo Ox . b) o raio de  é igual a k .
c) P  k, 1   . d)  é secante à reta x  k .

48) (AFA 2013) Sejam a e b dois números reais positivos. As retas r e s se


a   b
interceptam no ponto  a, b  . Se  , 0   r e  0,   s , então uma equação para a reta
2   2
t , que passa por  0, 0  e tem a tangente do ângulo agudo formado entre r e s como
coeficiente angular, é
a) 3abx   2a 2  b2  y  0 b) 3bx  b  a 2  b2  y  0
c) 3ax  a  a 2  b2  y  0 d) 3abx  2  a 2  b2  y  0

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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
49) (AFA 2013) Sobre a circunferência de menor raio possível que circunscreve a elipse
de equação x 2  9y2  8x  54y  88  0 é correto afirmar que
a) tem raio igual a 1 .
b) tangencia o eixo das abscissas.
c) é secante ao eixo das ordenadas.
d) intercepta a reta de equação 4x  y  0 .

3
50) (AFA 2014) A circunferência  é tangente à reta r : y  x e também é tangente ao
4
eixo das abscissas no ponto de abscissa 6 . Dentre as equações abaixo, a que representa
uma parábola que contém a origem do plano cartesiano e o centro de  é
a) 12  y  x   x 2  0 b) 3y 2  12y  2x  0
c) 2y2  3x  0 d) 12y  x 2  0

51) (AFA 2015) Considerando a circunferência de equação  : x 2  y2  2x  4y  4  0 ,


é correto afirmar que
a)  é concêntrica com  :  x  1   y  2   1 .
2 2

b) o ponto O  0,0  é exterior a  .


c) a reta r : x  y  3  0 é tangente a  .
d)  é simétrica da circunferência  :  x  1   y  2   9 , em relação ao ponto
2 2

O  0,0  .

52) (AFA 2015) Considere no plano cartesiano um triângulo equilátero ABC em que:
 os vértices B , de abscissa positiva, e C , de abscissa negativa, estão sobre o eixo OX ;
 3
 possui baricentro no ponto G  0, 
 3 
Considere também, nesse mesmo plano cartesiano, a circunferência 1 inscrita e a
circunferência  2 circunscrita ao triângulo ABC .
Analise as proposições abaixo e escreva (V) para verdadeira e (F) para falsa.
  A reta r , suporte do lado AB , passa pelo ponto  1, b  , em que b é o dobro do
oposto do coeficiente angular de r .
 1 
  O círculo delimitado por  2 contém o ponto   , 3  .
 2 
3
  O ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares de abscissa pertence a 1 .
3
A sequência correta é

770
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
a) V – F – V b) F – F – V c) V – F – F d) F – V – F

53) (AFA 2016) Considere os pontos A  4, 2  , B  2,0  e todos os pontos P  x, y  ,


sendo x e y números reais, tais que os segmentos PA e PB são catetos de um mesmo
triângulo retângulo. É correto afirmar que, no plano cartesiano, os pontos P  x, y  são
tais que
a) são equidistantes de C  2, 1 .
b) o maior valor de x é 3  2 .
c) o menor valor de y é 3 .
d) x pode ser nulo.

54) (AFA 2016) Analise as proposições abaixo e escreva V para a(s) verdadeira(s) e F
para a(s) falsa(s).
I) ( ) A distância entre o vértice e o foco da parábola y2  4x  4  0 é igual a 1
unidade de comprimento.
II) ( ) Numa hipérbole equilátera, as assíntotas são perpendiculares entre si.
III) ( ) A equação 2x 2  y2  4x  4y  4  0 representa uma elipse que tem um dos
focos no ponto P 1, 4  .
A sequência correta é
a) F – F – V b) V – F – V c) F – V – F d) V – V – F

55) (AFA 2017) Seja  : 3x 2  3y2  6x  12y  k  0, uma circunferência que no plano
cartesiano tem interseção vazia com os eixos coordenados. Considerando k  , é
correto afirmar que
k k
a) P  ,  é interior a .
3 3
b) existem apenas dois valores inteiros para k.
c) a reta r : x  k intersecta .
d) se c é o comprimento de  , então c  2 unidades de comprimento.

56) (AFA 2018) Considere no plano cartesiano as retas r e s dadas pelas equações:
r : 3x  3py  p  0 e s : px  9y  3  0, onde p  . Baseado nessas informações,
marque a alternativa incorreta.
a) r e s são retas concorrentes se p  3.
b) Existe um valor de p para o qual r é equação do eixo das ordenadas e s é
perpendicular a r.
c) r e s são paralelas distintas para dois valores reais de p.
d) r e s são retas coincidentes para algum valor de p.

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X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
57) (AFA 2018) Considere no plano cartesiano a circunferência  tangente à bissetriz
dos quadrantes ímpares no ponto A 1,1 . Sabendo que a reta t : x  y  4  0 tangencia
 no ponto B, marque a opção correta.
a) A soma das coordenadas de B é igual a 3.
b) P  1, 2  é exterior a .
c) O ponto de  mais próximo da origem é Q  0, 2  2  .
d) A bissetriz dos quadrantes pares é exterior a .

58) (AFA 2018) No plano cartesiano, os pontos P  x, y  satisfazem a equação


 x  12  y  2 2
  1 da curva . Se F1 e F2 são os focos de  , tais que a abascissa
25 9
de F1 é menor que a abscissa de F2 , é incorreto afirmar que:
a) a soma das distância de P a F1 e de P a F2 é igual a 10.
b) F1 coincide com o centro da curva x 2  y2  6x  4y  0.
c) F2 é exterior a x 2  y2  25.
d) o ponto de abscissa máxima de  pertence à reta y  x  8.

59) (AFA 2019) Considere no plano cartesiano os pontos A  2, 0  e B  6, 4  que são


simétricos em relação à reta r. Se essa reta r determina na circunferência
x 2  y2  12x  4y  32  0 uma corda que mede n unidades de comprimento, então n
pertence ao intervalo
a)  4,5 b) 3, 4 c)  2,3 d) 1, 2

x 2 y2
60) (AFA 2019) No plano cartesiano, os focos F1 e F2 da elipse  :   1 são
36 32
pontos diametralmente opostos da circunferência  e coincidem com as extremidades do
eixo real de uma hipérbole equilátera  . É INCORRETO afirmar que
a)      
b)    F1, F2 
c)    A, B, C, D , sendo A, B, C, D pontos distintos.
d)    

772
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
61) (AFA 2020) Em umas das extremidades de um loteamento há um terreno triangular
que será aproveitado para preservar a área verde tendo em seu interior uma região
quadrada que será pavimentada e destinada a lazer.
Levando as medidas desse projeto, em metros, para o plano cartesiano, em uma escala de
1:100, tem-se:
 O é a origem do plano cartesiano;
 O, P e Q são os vértices do terreno triangular;
 dois vértices do triângulo são os pontos P  2, 0  e Q  0,6  e dois de seus lados estão
contidos nos eixos cartesianos;
 O, M, R e N são os vértices da região quadrada;
 a área da região quadrada tem três vértices consecutivos M, O e N sobre os eixos
cartesianos; e
 R está alinhado com P e Q
Assim, pode-se afirmar que
a) a abscissa do ponto R é maior que 1. 
b) a região pavimentada supera 25000 m 2 .
7
c) a ordenada de R é maior que .
5
d) sobram, para área verde, exatamente, 37000 m 2 .

62) (AFA 2020) O ponto da reta r : x  3y  10  0 que está mais próximo da origem do
sistema cartesiano é também exterior à circunferência
 : 2x 2  2y 2  4x  12y  k  4  0, com k  .
É correto afirmar que dentre os possíveis valores de k
a) existem 8 elementos.
b) três são números primos.
c) há um elemento que é um quadrado perfeito.
d) existem números negativos.

773
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
63) (AFA 2021) Para construir um viaduto, a prefeitura de uma cidade precisará
desapropriar alguns locais de uma determinada quadra da cidade.
Para identificar o que precisará ser desapropriado, fez-se um esboço da planta dessa
quadra no qual os locais foram representados em um plano cartesiano e nomeados de A1
até A10 , conforme figura a seguir.
Esboço da Planta:

O viaduto estará representado pela região compreendida entre as retas de equações


1
r :  x  y  8  0 e s : x  2y  10  0.
2
Um local será inteiramente desapropriado se o viaduto passar por qualquer trecho de seu
território.
Se cada unidade do plano no esboço da planta equivale a 10 m na situação real, então a
área total dos locais dessa quadra que precisará ser desapropriada, em m2 , é igual a
a) 5950 b) 6450 c) 6950 d) 7450

64) (AFA 2021) Sejam as curvas  : x 2  y2  r 2 e  : y2  x 2  4 tangentes em dois


pontos distintos do plano cartesiano. Considere S o conjunto de pontos P  x, y  tais que
x 2  y2  r 2 . Se for realizada uma rotação (revolução) de 90 dos pontos de S em torno
de uma das assíntotas de , então o sólido formado tem uma superfície cuja área total,
em unidade de área, mede
16
a)  b) 8 c) 12 d) 16
3

774
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
RESPOSTAS

1) b (Geometria analítica – circunferência)


2) b (Geometria analítica – cônicas)
3) a (Geometria analítica – elipse)
4) d (Geometria analítica – cônicas)
5) b (Geometria analítica – circunferência)
6) a (Geometria analítica – ponto e reta)
7) b (Geometria analítica – reta)
8) d (Geometria analítica – circunferência)
9) c (Geometria analítica – elipse)
10) d (Geometria analítica – circunferência)
11) b (Geometria analítica – circunferência e parábola)
12) c (Geometria analítica – reta)
13) d (Geometria analítica – reta)
14) a (Geometria analítica – cônicas)
15) c (Geometria analítica – circunferência e reta)
16) d (Geometria analítica – elipse)
17) c (Geometria analítica – reta)
18) b (Geometria analítica – parábola)
19) b (Geometria analítica – elipse)
20) d (Geometria analítica – circunferência)
21) d (Geometria analítica – elipse)
22) d (Geometria analítica – reta)
23) a (Geometria analítica – elipse e hipérbole)
24) b (Geometria analítica – elipse)
25) d (Geometria analítica – circunferência)
26) b (Geometria analítica – cônicas)
27) b (Geometria analítica – circunferência)
28) a (Geometria analítica – reta)
29) d (Geometria analítica – circunferência e reta)
30) a (Geometria analítica – parábola)
31) c (Geometria analítica – circunferência e reta)
32) a (Geometria analítica – cônicas)
33) d (Geometria analítica – reta)
34) a (Geometria analítica – cônicas)
35) a (Geometria analítica – circunferência)
36) b (Geometria analítica – cônicas)
37) d (Geometria analítica – circunferência e reta)
38) c (Geometria analítica – cônicas)
39) a (Geometria analítica – cônicas)
40) d (Geometria analítica – retas)
41) b (Geometria analítica – circunferências)
42) a (Geometria analítica – cônicas)

775
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
43) d (Geometria analítica – circunferências)
44) c (Geometria analítica – retas)
45) b (Geometria analítica – retas)
46) d (Geometria analítica – retas)
47) a (Geometria analítica – circunferência)
48) d (Geometria analítica – retas)
49) b (Geometria analítica – cônicas)
50) b (Geometria analítica – circunferência)
51) d (Geometria Analítica – circunferência)
52) a (Geometria Analítica – reta e circunferência)
53) b (Geometria Analítica – circunferência)
54) d (Geometria analítica – cônicas)
55) b (Geometria analítica – circunferência)
56) d (Geometria analítica – retas)
57) c (Geometria analítica – circunferência)
58) b (Geometria analítica – cônicas)
59) a (Geometria analítica – circunferência e reta)
60) d (Geometria analítica – cônicas)
61) c (Geometria analítica – reta)
62) b (Geometria analítica – circunferência e reta)
63) c (Geometria analítica – reta)
64) d (Geometria analítica – cônicas e geometria espacial – esfera)

776
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

RESOLUÇÕES

1) b
Se a circunferência é tangente à reta t : x  y  3  0, então a distância do centro O 1, 2 
da circunferência à essa reta é igual ao raio R da circunferência. Assim termos:
1 2  3 2
R  d  O, t     2.
12   1
2 2
A equação da circunferência é
 x  12   y  2 2   2   x 2  2x  1  y2  4y  4  2  x 2  y2  2x  4y  3  0
2

2) b
A equação representa uma circunferência, se 4  k  9  k  5.
A equação representa uma hipérbole, se 4  k  0  k  4.
A equação representa uma elipse, se 4  k  0  k  4 e k  5.
A equação nunca representa uma parábola.

3) a
Inicialmente, observe que você pode identificar a alternativa correta apenas usando a
informação do centro da elipse, porque a menos do centro todas as outras características
das equações apresentadas são iguais.
Mesmo assim, vamos ver como identificar todas as características da equação.
A elipse de centro  x0 , y0  , de eixo maior horizontal com comprimento 2a e eixo

 x  x 0 2  y  y 0 2
menor vertical de comprimento 2b, com b  a, é   1.
a2 b2
c
Se a elipse tem excentricidade e   c  ea, então
a
a 2  b2  c2  b2  a 2  c2  a 2  a 2e2  a 2 1  e2  .
No caso do problema, temos:
2a  20  a  10
3  9 
e   b2  102 1    64
5  25 
 x0 , y0    2,1
 x   2  2  y  12  x  2 2  y  12
Assim, a equação da elipse é  1   1.
100 64 100 64

777
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
4) d

O centro da elipse é o ponto médio entre F1  3, 0  e F2  3, 0  , ou seja, O  0, 0  .


x2 y2
O eixo focal da elipse é horizontal, então sua equação é da forma   1, onde a e
a2 b2
b são os semieixos maior e menor, respectivamente.
Como os focos são F1  3, 0  e F2  3, 0  , então a distância focal é 2c  6  c  3.
Sabemos que a soma das distâncias de um ponto da elipse aos focos é igual ao seu eixo
maior 2a, então
2 2
 5  5
2a  PF1  PF2   3     0  2 3    3     0  2 3  
2 2
 2  2
121 1 169 49 13 7
  12   12      10  a  5
4 4 4 4 2 2
Na elipse, vale a relação a 2  b2  c2 . Assim, temos: 52  b2  32  b  4
x2 y2 x 2 y2
Logo, a equação da elipse é dada por  1   1.
52 42 25 16

778
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
5) b
Vamos escrever a equação da circunferência na forma reduzida, a fim de identificar o
seu centro.
11
2x 2  2y2  11x  6y  8  0  x 2  x  y 2  3y  4  0 
2
2 2 2 2
11  11  3 3  11   3 
 x2  2  x     y2  2  y     4       
4 4 2 2  4  2
2 2
 11   3 221
 x   y  
 4  2 16
 11 3  221
Logo, a circunferência P1 tem centro O1   ,   e raio .
 4 2 4

Uma nova circunferência de mesmo centro que P1 e tangente ao eixo das abscissas deve
3 3
ter raio igual a yO1    . Assim, sua equação será
2 2
2 2 2
 11   3 3 2 11 121 2 9 9
x   y      x  x   y  3y   
 4  2 2 2 16 4 4
11 121
 x 2  x  y 2  3y  0
2 16

779
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
6) a
r : 2x  y  0  y  2x
Se A  r, então podemos escrever A na forma A  a, 2a  .
s:xy2  0  y  x2
Se B  s, então podemos escrever B na forma B  b, b  2  .
Como P  2,1 é ponto médio de AB, então
ab  2a    b  2 
 2 ab  4 e  1  2a  b  4.
2 2
a  b  4
 a0b4
2a  b  4
Portanto, os pontos são A  0, 0  e B  4, 2  .

7) b

Como a reta passa no primeiro quadrante, então k  0.


kk
A área do triângulo OAB é SOAB   8  k 2  16  k  4.
2
x y
Usando a forma segmentária da equação da reta, temos:   1  x  y  4  0.
4 4

780
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
8) d
Inicialmente, vamos escrever a equação da circunferência na forma reduzida.
x 2  y2  8x  4y  5  0  x 2  2  4  x  42  y 2  2  2  y  22  5  42  22
  x  4    y  2   52
2 2

Logo, a circunferência tem centro O  4, 2  e raio R  5.


 1  42   2  22  55
8  42   5  22  52
Os pontos D  1, 2  e E  8,5  satisfazem a equação da circunferência, o que implica que
DE é uma corda da circunferência.
 1  8 2  5   7 7 
O ponto médio de DE é M   ,    ,    4, 2  , o que implica que DE
 2 2  2 2
não é um diâmetro e, portanto, não contém o centro.

9) c
Pela definição de elipse, devemos ter AF1  AF2  BF1  BF2  2a, onde 2a é o eixo
maior da elipse.
AF1  10   8  2   0  0 2  182  18
AF2  10  8   0  0   22  2
2 2

Assim, BF1  BF2  AF1  AF2  18  2  20.


Como F1F2  16, então o perímetro do triângulo BF1F2 é
2p  F1F2  BF1  BF2  16  20  36.

781
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
10) d

Dispondo os três vértices no plano cartesiano ortogonal, observa-se que o triângulo ABC
é um triângulo retângulo de catetos AB  AC  6 e hipotenusa BC  6 2.
Sejam I o incentro (centro do círculo inscrito) e r o raio do círculo inscrito ao triângulo
ABC.
Sabemos que em um triângulo retângulo o raio do círculo inscrito é igual ao
666 2
semiperímetro menos a hipotenusa, então r  p  BC   6 2  6  3 2.
2
As coordenadas do incentro são:
xI  xA  r  3  6  3 2   9  3 2
yI  yA  r  5   6  3 2   11  3 2
Portanto, a equação da circunferência inscrita em ABC é
 x  x I 2   y  y I 2  r 2 
  x   9  3 2     y  11  3 2     6  3 2 
2 2 2

 x 2  18x  6 2x  99  54 2  y 2  22y  6 2y  139  66 2  54  36 2


 x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0

11) b
Vamos escrever a equação da parábola em sua forma reduzida.
 1
x 2  2x  4y  1  0  x 2  2x  1  4y  2   x  1  4  y  
2
 2

782
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
A equação acima corresponde a uma parábola com eixo de simetria vertical,
 1
concavidade voltada para cima, vértice da parábola é V  1,   e o parâmetro é
 2
4
p   2.
2
p
Como VF   1 e o foco está cima do vértice, então as coordenadas do foco são
2
 1
F  1,  .
 2
Como o centro da circunferência coincide com o foco da parábola, então ele é o ponto
 1
1,  .
 2
2
2  1
Assim, a equação reduzida da circunferência é  x  1   y    r 2 .
 2
A interseção da circunferência com a parábola ocorre em um ponto da forma  a, 0  ,
então
 1
parábola:  a  1  4  0     a  1  2
2 2
 2
2
2  1 1 9 3
circunferência:  a  1   0    r 2  r 2  2    r 
 2 4 4 2

12) c

783
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
x 1
O coeficiente angular de  r2  2y  x  12  0  y    6 é m 2   , e o coeficiente
2 2
angular de  r1  y  2x  1 é m1  2. Como m1  m 2  1, as retas  r1  e  r2  são
perpendiculares, o que implica que o triângulo ABC da figura é retângulo em A.
Se o triângulo ABC é retângulo em A, a sua hipotenusa BC é diâmetro da circunferência
circunscrita ao triângulo.
Vamos identificar as coordenadas dos vértices B e C para calcular a medida da
hipotenusa BC.
B   r1    r3  : 2x  1  1  x  0  B   0,1
x
C   r2    r3  :   6  1  x  10  C  10,1
2
 BC  10
BC 10
Logo, o raio R da circunferência circunscrita é R    5 e sua área é
2 2
S  R 2   52  25 unidades de área.

13) d

Vamos inicialmente identificar as coordenadas do ponto A, interseção de


 r  x  y  1  0 e  t  2x  y  4  0.
r  x  y 1  0  y  x 1
 t  2x  y  4  0  y  2x  4
5 2  5 2
x  1  2x  4  x    y    A    ,  
3 3  3 3
O ponto B, interseção de (r) com Oy tem coordenadas B   0,1 . Vamos refletir o ponto
B em relação à reta (t) para obter o ponto B’. O coeficiente angular de (t) é m t  2,

784
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
então o coeficiente angular da reta (b) suporte de BB’, que é perpendicular a (t), é
1 y 1 1 x
m b  . Portanto, a reta (b) é dada por   y   1.
2 x 0 2 2
x
O ponto M, interseção das retas (b) e (t), é dado por 2x  4   1  x  2  y  0,
2
então M   2, 0  . Como o ponto M   2, 0  é médio de BB´, com B   0,1 , então
B'   4, 1 .
 5 2
Os pontos A    ,   e B'   4, 1 pertencem à reta (s), então a equação de (s) é
 3 3
 2
1    
y   1  3  1  y  x  3
dada por 

x  4   5 7 7 7
4    
 3
x
Logo, (s) é paralela à reta 7y  x  7  0  y   1 (pois têm o mesmo coeficiente
7
angular).

14) a
Seja C um ponto tal que o perímetro do triângulo ABC é igual a 16 cm, então
AB  CA  CB  16  6  CA  CB  16  CA  CB  10
Logo, o lugar geométrico dos pontos C é uma elipse de focos em A e B e eixo maior
2a  10.

15) c
A equação x 2   y  4   25 representa um círculo de centro em O  0, 4  e raio 5.
2

x 
A equação y  4   1 representa a região abaixo de uma reta oblíqua crescente.
3 

785
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA

x 
Como a reta y  4   1 passa pelo ponto O  0, 4  , ela contém um diâmetro do
3 
círculo e a interseção das regiões será um semicírculo de raio 5. Portanto, a área da
  52 25
interseção é S   unidades de área.
2 2

16) d

As extremidades do eixo maior da elipse são A  1,9  e A '  1,1 , então


2a  9 1  8  a  4.
O centro O da elipse é o ponto médio de AA ', ou seja, O  1,5 .
Uma das extremidades do eixo menor é B  2,5  (tem mesma ordenada que O), então
b  2   1  3.

786
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
Logo, a equação reduzida da elipse é dada por:
 x   1 2  y  52  x  12  y  5 2
 1   1.
32 42 9 16
Note que, como o eixo maior da elipse é vertical, o denominador a 2  16 aparece na
fração de numerador  y  5 .
2

17) c
x  t  2
O ponto P de interseção das retas r : 2x  3y  4  0 e s :  , t  é dado por:
 y  2t  1
3
2x  3y  4  0  2   t  2   3   2t  1  4  0  4t  3  t  
4
3 11
x  t2   2  
4 4
 3 3 1
y  2t  1  2      1    1  
 4 2 2
 11 1 
Logo, as coordenadas de P são P   ,   .
 4 2
 11 1  1 1
A distância d do ponto P   ,   à reta q : y  x   4x  8y  1  0 é dada por:
 4 2 2 8
 11   1
4     8    1
 4  2 11  4  1 6 6 6 5 3 5
d      .
2  2
4  8 80 4 5 4 5 20 10

18) b
O vértice V  3,0  é o seu ponto de tangência da parábola com o eixo das abscissas e o
ponto P  6, 2  tem ordenada positiva, então a parábola tem eixo de simetria vertical
concavidade voltada para cima e sua equação é dada por  x  3  2p  y  0  , onde p é
2

o parâmetro.
9
O ponto P  6, 2  pertence ao gráfico, então  6  3  2p   2  0   p  .
2
4

19) b
A equação de uma elipse com centro na origem e foco sobre um dos eixos coordenados é
x2 y2
  1.
p2 q2

787
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
Como a elipse passa pelos pontos A  3, 2  e B 1, 4  , então
32 22 12 42
 1  
1
p2 q2 p2 q 2
 9 4   1 16  35 35
 4     4 1  1   3  p2 
2 2  2 2 2 3
p q  p q  p
 9 4   1 16  140 35
   9   1  9 1   8  q 2 
2 2 2 2 2 2
p q  p q  q
35 35 35 35
Como q 2   p2  , então q  a  , pb e os focos da elipse estão
2 3 2 3
sobre o eixo Oy.
35 35 35
Vamos agora calcular a semidistância focal c: b2  c2  a 2  c2   
2 3 6
35
c 6  2  1  3.
A excentricidade da elipse é   
a 35 6 3 3
2

20) d

Se PQ é paralelo ao eixo das ordenadas (Oy), então a  1, P 1, b  e C  b, 2  .


Se C C é perpendicular a PQ que, por sua vez, é paralelo ao eixo das ordenadas,
então C C é horizontal, o que implica y  a  1  2 e C  2, 2  .
A ordenada do ponto M médio de PQ é igual às ordenadas de C  e C , então
b 1
yM   2  b  5, P 1,5  e C  5, 2  .
2

788
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

O raio da circunferência  é R  C Q  1  5   1  2   16  9  5.
2 2

Portanto, a equação geral de  é


 x  52   y  22  52  x 2  y2  10x  4y  4  0.

21) d
4x 2  y 2  24x  6y  41  0 
 4  x 2  2  3  x  32    y 2  2  3  y  32   41  4  32  32 
 x  32  y  32
 4  x  3   y  3  4 
2 2

1
12 22
Analisando a equação reduzida da elipse, concluímos que a  2 e b  1.

O polígono que tem como vértices os extremos dos eixos maior e menor da elipse é um
2a  2b 4  2
losango de diagonais 2a  4 e 2b  2, e sua área é S    4 unidades de
2 2
área.

22) d
Se  r  e  t  são horizontais ou verticais, não ocorre perpendicularidade.
 r   3m  1 x   m  2  y  0  y  1  3m x
m2
 t  x   m  1 y  m  2  0  y  1 x  m  2

m 1 m 1
Como  r  e  t  são suportes das diagonais de um losango, então r  t e o produto de
seus coeficientes angulares é 1 .

789
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
1  3m 1
   1  1  3m  m2  m  2  m 2  2m  3  0  m  3  m  1
m  2 m 1
Logo, a única alternativa correta é (d).

23) a
Vamos escrever a equação da elipse na sua forma reduzida.
x2 y2
16x 2  25y2  625   1
2
 25  52
 
 4 
25
A elipse tem centro  0, 0  , semieixo maior horizontal a  e semieixo menor vertical
4
b  5.
A semidistância focal c da elipse é
2
 25  625 225 15
b2  c2  a 2  c2     52   25  c .
 4 16 16 4

15
c 3
A excentricidade da elipse é    4  e os extremos do eixo menor da elipse são
a 25 5
4
 0, 5 e  0,5 . Portanto, os focos a hipérbole são F'  0, 5 e F  0,5  , e sua
1 5
excentricidade é  '   .
 3
5
A hipérbole de focos F'  0, 5 e F  0,5  , e excentricidade  '  , tem centro  0, 0  ,
3
eixo real vertical e semidistância focal c '  5, então

790
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
c' 5 5
'     a '  3 (semieixo real)
a' a' 3
a '2  b '2  c '2  b '2  52  32  16  b '  4 (semieixo imaginário)
y2 x2
Logo, a equação da hipérbole é   1  16y2  9x 2  144.
2 2
3 4

24) b
x 2 y2
A elipse de equação reduzida   1 tem semieixo maior a 2  25  a  5,
25 9
semieixo menor b2  9  b  3 e semidistância focal
c  a  b  25  9  16  c  4.
2 2 2

Seja O a origem do sistema de eixos, então OF1  OF2  4 e OP  3


3 OP
Como OC   e MN F1F2 , então MN é base média o triângulo PF1F2 e a área
2 2
1
do triângulo MNP é da área de PF1F2 .
4
Como AC PF1 e BC PF2 , o triângulo ABC é semelhante ao triângulo MNP e, como
3
os dois tem uma altura homóloga igual a , então os triângulo ABC e MNP são
2
congruentes.
Portanto, a área sombreada S é igual à área do triângulo PF1F2 menos duas vezes a área
do triângulo MNP, ou seja, metade da área de PF1F2 . Assim, temos:
1 F1F2  OP 1 8  3
S     6 unidades de área.
2 2 2 2

25) d
y  3  4   x  1  y  3  4   x  1
2 2

  y  3  4   x  1  y  3  0
2 2

  x  1   y  3  22  y  3
2 2

Essa é a equação reduzida de uma semicircunferência (pois y  3) de centro C 1,3 e


raio r  2.

26) b
a) INCORRETO

791
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
Se a  b, mas c tem sinal contrário ao de a e b, a equação representa um conjunto vazio.
Veja, como contraexemplo, x 2  y2  1.
b) CORRETO
 b   x 2  by2  b  y2  x 2  1, que é uma hipérbole.
c) INCORRETO
Se a e b têm sinais contrários, a curva será uma hipérbole e não uma elipse. Veja, como
contraexemplo, x 2  y2  1, onde 1  a  b  1 e c  1, e que é uma hipérbole.
d) INCORRETO
Se a  b  0 e c  0, a equação representa um conjunto vazio. Veja, como
contraexemplo,  x 2  y2  1  x 2  y2  1, onde a  b  1 e c  1, e que não é
satisfeita para nenhum valor real de x e y.

792
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
27) b
Vamos escrever a equação da circunferência na sua forma reduzida.
x 2  y2  8x  8y  16  0  x 2  2  4  x  42  y2  2  4  y  42  16  42  42
  x  4   y  4  42
2 2

Assim, a circunferência tem centro C  4, 4  e raio 4, o que implica A  4, 0  e


B  0, 4  .

CA  CB 4  4
Portanto, a área do triângulo retângulo ABC é S    8 unidades de área.
2 2

28) a
Se a  a1 as retas possuem o mesmo coeficiente angular e serão paralelas distintas se
b  b1 ou paralelas coincidentes se b  b1 .
Se a  a1 as retas são concorrentes, logo distintas.
a) CORRETA. Nesse caso, r e r1 são paralelas distintas.
b) INCORRETA. Nesse caso, r e r1 são paralelas coincidentes.
c) INCORRETA. Nesse caso, r e r1 são concorrentes e, portanto, distintas.
d) INCORRETA. Nesse caso, r e r1 são concorrentes e, portanto, não são paralelas.

29) d
Como o lado AD é perpendicular à reta y  2x, , então a reta suporte do lado AD tem
1
equação y  x.
2
Assim, o ponto D é da forma  2k, k  e dista 5 da origem.

  2k  0    k  0   5  5k 2  5  k  1 .
2 2

O ponto D está no primeiro quadrante, então k  1 e D  2,1 .

793
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
Como o quadrilátero ABCD é um paralelogramo, então CD é paralelo a Ox e
CD  AB  3. Assim, a ordenada de C é igual a de D e a sua abscissa 3 unidades maior
que a de D, o que implica C  5,1 .

Portanto, a diagonal AC é dada por AC   5  0   1  0   26.


2 2

30) a
A distância de P  x, y  à reta y  3 é y  3 e à origem é x 2  y 2 . Assim, temos:

x 2  y2  y  3  x 2  y2  y2  6y  9  x 2  6y  9  0
a) INCORRETO
A equação correta é x 2  6y  9  0.
b) CORRETO
Vamos escrever a equação reduzida da parábola.
 3
x 2  6x  9  0  x 2  6  x  
 2
 3
Portanto, seu vértice é  0,  , cuja soma das coordenadas é 1,5.
 2
c) CORRETO
  x   9 x 2  9
2
x 2  9
x 2  6y  9  0  f  x   y   f  x     f x
6 6 6
Logo, f  x   y é uma função par.
d) CORRETO
 3
Na equação reduzida x 2  6  x   , temos 2p  6  p  3 é o parâmetro.
 2

31) c
Vamos escrever a equação da primeira circunferência na forma reduzida.
x 2  y2  4x  8y  4  0  x 2  2  2  x  22  y2  2  4  y  42  4  22  42
  x  2   y  4  42
2 2

Logo, a primeira circunferência tem centro C1  2, 4  e raio r  4.

794
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

A reta s, que contém uma corda comum às duas circunferências, passa pelos pontos de
interseção das duas circunferências, o que implica que ela passa por dois pontos que são
equidistantes de C1  2, 4  e C2  4, 2  . Portanto, s é a mediatriz do segmento C1C 2 .
42
O coeficiente angular da reta suporte de C1C 2 é m   1, então o coeficiente
24
angular de s é tal que ms  m  1  ms  1.
Como s é mediatriz de C1C 2 , então s para pelo ponto médio desses dois pontos, que é
 24 42
M ,    3,3 .
 2 2 
Se a reta s tem coeficiente angular m s  1 e passa pelo ponto  3,3 , então sua equação
é y  x.
a) VERDADEIRO
A reta s é a bissetriz dos quadrantes ímpares e, portanto, perpendicular à bissetriz dos
quadrantes pares.
b) VERDADEIRO
Seu coeficiente angular é ms  1  0.
c) FALSO
A reta s não admite equação na forma segmentária, pois passa pela origem.
d) VERDADEIRO
Sua equação é y  x, que tem coeficiente linear nulo.

795
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
32) a
 V  Vamos escrever a equação da hipérbole na sua forma reduzida.
y2 x2
2y 2  x 2  8   1
22  2 2 2
Analisando a equação acima, conclui-se que a hipérbole tem centro  0, 0  , eixo real
vertical, a  2 e b  2 2. Além disso, sua semidistância focal é dada por
c2  a 2  b2  22   2 2   12  c  2 3, e as coordenadas dos focos são  0, 2 3 
2

e  0, 2 3  .

Como o centro da circunferência é  0, 0  (o mesmo da hipérbole), então os focos são


extremos de um diâmetro, o que implica que o raio da circunferência é 2 3 e sua
equação é  x  0    y  0    2 3   x 2  y 2  12.
2 2 2

F A hipérbole equilátera tem a  b e c  a 2. Uma hipérbole equilátera de eixos


real e imaginário paralelos aos eixos cartesianos tem assíntotas de coeficiente angular
b
tg     1. Entretanto, como isso não foi dito, a hipérbole equilátera pode ter
a
assíntotas com qualquer coeficiente angular.
 V  Vamos escrever a equação da elipse na sua forma reduzida.

796
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

x2 y2
x 2  4y2  4  
1
22 12
Analisando a equação acima, conclui-se que a elipse tem a  2 e b  1. A sua
semidistância focal será dada por c2  a 2  b2  22  12  3  c  3. Portanto, a
c 3
excentricidade da elipse é    .
a 2

33) d
x  2v  3 x 3 y  2 3 13
r  v   y x
 y  3v  2 2 3 2 2
 s  mx  y  m  0  y  mx  m
t x  0
F Para que as retas r e s sejam iguais, elas devem ter o mesmo coeficiente angular e
3 3
o mesmo coeficiente linear, então devemos ter m  m e
2 2
13 13
m    m  . Logo, não há como r e s serem iguais.
2 2
V m  0  s  y  0  s  t
V Se m  0, as retas s e t estão sobre os eixos cartesianos ortogonais e a reta r é uma
reta oblíqua, então elas determinam um triângulo retângulo.
3
 V  Se m   , as retas r e s são paralelas distintas, então podem ser lados opostos
2
de um paralelogramo.

34) a
a) FALSA
Vamos escrever a equação da elipse na sua forma reduzida.
x2 y2
x 2  4y2  1   1
12 1
2
 
2
1
Analisando a equação acima, concluímos que a  1 e b  . Dessa forma, o eixo menor
2
é metade do eixo maior.

797
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
b) VERDADEIRA
x 2 y2 x 2 y2
A equação  1   1 representa uma hipérbole de eixo real
16 25 42 52
b 5
horizontal, de centro  0, 0  , a  4 e b  5. As assíntotas são y   x   x, então
a 4
5
m  .
4
c) VERDADEIRA
Vamos escrever a equação reduzida das duas circunferências.
x 2  y2  2x  0  x 2  2 1 x  12  y2  12   x  1  y2  12
2

x 2  y2  4x  0  x 2  2  2  x  22  y2  22   x  2   y2  22
2

A primeira circunferência tem centro 1, 0  e raio 1, e a segunda, centro  2, 0  e raio 2.
A distância entre os centros é 3, que é igual à soma dos raios, então as circunferências
são tangentes exteriormente.
d) VERDADEIRA
Vamos escrever a equação reduzida da parábola.
x  y2  0  y2  x
A equação acima representa uma parábola de diretriz vertical e que, portanto, não tem
coeficiente angular definido.

35) a
A equação da circunferência 1 é  x  1   y  2   22 , o que implica que 1 tem
2 2

centro C 1, 2  e raio 2.


Como 1 e  2 são concêntricas, o ponto de tangência de AB e 1 é M  3, 2  , o ponto
médio de AB, e CM  AB.
A corda AB é paralela ao eixo das ordenadas, então as coordenadas das suas
extremidades são A  3, 2  e B  3, 6  .
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo CMA, temos:
CA2  CM2  MA2  22  42  20  CA  2 5.
Logo, a circunferência  2 tem raio 2 5 e sua equação é  x  1   y  2    2 5  .
2 2 2

798
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

Vamos agora analisar as afirmativas.


 V  Como a distância do centro de 1 ao eixo das abscissas é 2, que é igual ao seu
raio, então ela é tangente ao eixo das abscissas.
 F  A soma das coordenadas de A e B é 3  2  3   6  2  5.
V A reta suporte da reta AB é a reta x  3 e a equação de  2 é
 x  1   y  2   20. A região sombreada está à direita de AB e no interior de  2 ,
2 2

então é representada por x  3 e  x  1   y  2   20.


2 2

 1
V O vetor CA   2, 4  e o vetor diretor da reta (t) é d t   1,  . Seu produto
 2
1
escalar é CA  d t  2   1  4     0, o que implica que a reta (t) é perpendicular à
2
reta que passa pelos pontos A e C.

799
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
36) b
(2) VERDADEIRO

A equação reduzida da parábola é x 2  4y  0  x 2  4y


O coeficiente 4 é o dobro do parâmetro p da parábola, então 2p  4  p  2.
 p
A parábola tem eixo de simetria vertical e vértice  0, 0  , então seu foco é  0,    0,1
 2
e, como a distância do vértice à diretriz também é metade do parâmetro, a sua diretriz,
que é horizontal, tem equação y  1  y  1  0.
 2  2   2  0  3  0 
O baricentro do triangulo ABC é dado por G   ,    0,1 , que
 3 3 
coincide com o foco da parábola.
(3) FALSO
Vamos escrever a equação da hipérbole na forma reduzida.
 1 1  
2
1 1 
2
x 2  y2  x  y  0   x 2  2   x       y 2  2   y      0
 2 2   2  2 
2 2
 1  1 1 1
  x     y    0  x   y   y  x  1  y  x
 2  2 2 2
Logo, o conjunto de pontos representados pela equação são duas retas concorrentes.
(8) VERDADEIRO
Vamos escrever a equação da elipse na forma reduzida.

800
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

x2 y2 1 1
16x 2  64y2  1   1 a   b
2 2 4 8
1 1
   
4 8
1 1
Assim, o eixo horizontal tem medida 2a  e o eixo vertical 2b  , o que implica
2 4
que a medida do eixo vertical é 50% da medida do eixo horizontal.
(16) FALSO
Vamos escrever a equação da parábola na forma reduzida.
 1
y2  4x  1  y2  4  x  
 4
 1 
Analisando a equação acima se conclui que o vértice da parábola é V    , 0  .
 4 
Vamos agora escrever a equação da circunferência na forma reduzida.
x 2  y2  2x  4y  k  0  x 2  2 1 x  12  y 2  2  2  y  22  12  22  k
  x  1   y  2  5  k
2 2

Para que a equação represente uma circunferência, devemos ter 5  k  0  k  5.


O centro da circunferência é O 1, 2  .
O quadrado da distância do vértice da parábola ao centro da circunferência é
2
  1  25 89
VO2  1        2  0  
2
4 .
  4   16 16
Para que o vértice V seja exterior à circunferência VO2 deve ser maior que o quadrado
89 89 9
do raio da circunferência, ou seja, 5  k   k  5   .
16 16 16
9
Portanto, devemos ter   k  5 e se k é inteiro, então k  0,1, 2,3, 4 , o que implica
16
que há 5 valores inteiros de k.
A soma dos itens verdadeiros é 2  8  10.

37) d
A circunferência    passa pelo ponto A  0,1 , então temos:
02  12  2  0  2 1  k  0  k  1
Vamos escrever a equação de    na forma reduzida.
x 2  y2  2x  2y  1  0  x 2  2 1 x  12  y 2  2 1 y  12  12  12  1
  x  1   y  1  1
2 2

801
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
Analisando a equação acima, conclui-se que    é uma circunferência de centro 1,1 e
raio 1.

O ponto P de    mais próximo da origem está sobre a origem e sobre a reta y  x,


então temos:
2
x 2  x 2  2x  2x  1  0  2x 2  4x  1  0  x  y  1 
2
Como P é o ponto de    mais próximo da origem, suas coordenadas são
 2 2
P 1  ,1  .
 2 2 
1
Sabendo que P é o baricentro do triângulo MNQ, então a área do triângulo MNP é da
3
área do triângulo MNQ. Assim, temos:
1 1 1
1 2 1 2 1 3 2
SMNP   0 2 1  2  2 1  2  1  0,5575
2 2 2 2 2 2
2
1 0 1
2
3 
 SMNQ  3  SMNP  3  0,5575  1, 68   , 2 
2 
Note que obtivemos a área do triângulo MNQ sem a necessidade de calcular as
coordenadas do ponto Q.

802
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
38) c
 V  Se P pertence simultaneamente às bissetrizes dos quadrantes ímpares e dos
quadrantes pares, então P é o ponto  0, 0  . A reta y  k  k  *  é uma reta horizontal
que não passa pela origem, então o simétrico de P  0, 0  em relação a essa reta é
P '  0, 2k  , cuja soma das coordenadas é 2k.
F
y2  3y  x  0  y  y  3  0  0  y  3
y  y 1  y  2
y  1  x  12  3 1  x  2
y  2  x  22  3  2  x  2
Como x  , os pontos que satisfazem simultaneamente as duas equações são
 2,1 ;  2, 2  ;  1,1 ;  1, 2  , ou seja, 4 pontos.
 9 3 
Essa equação abaixo representa o “interior” de uma parábola de vértice V  ,  , eixo
 4 2
de simetria horizontal e concavidade voltada para a direita e a equação x  0 representa
o semiplano à esquerda do eixo das ordenadas, conforme representado na figura a seguir.
2 2 2
3 3 3  3 9
y2  3y  x  y2  2   y     x      y    x 
2 2 2  2 4

V

803
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
O lugar geométrico dos pontos, cuja razão entre as distâncias a um ponto e uma reta
fixos é uma constante maior do que 1, é uma hipérbole de foco no ponto, tendo a reta
como diretriz e de excentricidade igual à razão constante.
O lugar geométrico dos pontos P cuja razão entre a distância ao ponto Q  0,6  e a
distância ao eixo das abscissas (reta y  0) é 2,é uma hipérbole de foco Q  0, 6  ,
diretriz y  0 e excentricidade 2.
Poderíamos chegar à mesma conclusão algebricamente. A distância de P  x, y  ao eixo

das abscissas é y e a sua distância ao ponto Q  0,6  é PQ  x 2   y  6  , então


2

1
 x 2   y  6   4y 2  x 2  y 2  12y  36  3y 2  12y  x 2  36
2
y 
2
 3  y2  2  2  y  22   x 2  36  22  3  y  2   x 2  40
2

 y  2 2 x2
  1
40 40
3
40 40 160
 a2   b2  40  c2  a 2  b2   40 
3 3 3
c c2 160 3
    42
a 2 40 3
a
Logo, a equação representa uma hipérbole de excentricidade 2.

39) a
(I) 16x 2  4y2  128x  24y  228  0
 16  x 2  2  4  y  42   4  y2  2  3  y  32   228  16  42  4  32
 x  4 2  y  32
 16  x  4   4  y  3  64 
2 2
1 
22 42
Essa equação representa uma elipse de eixo focal vertical, centro  4,3 , semieixo
maior a  4 e semieixo menor b  2.
A semidistância focal é dada por c2  a 2  b2  42  22  12  c  2 3 e a
c 2 3 3 
excentricidade da elipse é      cos .
a 4 2 6

804
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
7  x, se x  0
(II) y  7  x  
7  x, se x  0

O gráfico de (II) são duas semirretas.


(III) y2  6y  x  5  0  y2  2  3  y  32  x  5  32   y  3  x  4
2

Essa equação representa uma parábola de vértice  4,3 , eixo de simetria horizontal e
1
concavidade voltada para a direita. O parâmetro é dado por 2p  1  p  . Como a
2
 1   15 
distância do vértice ao foco é metade do parâmetro, então F   4  ,3     ,3  .
 4   4 
Vamos agora analisar as afirmativas.
(01) FALSA, pois o gráfico de (II) não é representado por duas retas, mas sim por duas
semirretas.
(02) VERDADEIRA
O centro de (I) e o vértice de (III) são o ponto  4,3 , e esse ponto está no gráfico de
(II), pois 7  4  7  4  3.
15 3
(04) FALSA, pois a soma das coordenadas do foco de (III) é   3    1.
4 4
(08) VERDADEIRA
A soma das afirmativas verdadeiras é 2  8  10  8,11.

40) d
Vamos escrever a equação de (s) na forma geral.
x  2  t
s    y  1  1  k    2  x    k  1 x  y  1  2k   0
 y  1  1  k  t

805
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
a) INCORRETA
3
Se k  1, a equação de r é y   e a equação de s é y  1, que são retas paralelas
10
distintas.
1 k 10
Se k  1  k  1  0, temos  1  10  , ou seja, a razão entre os
k 1 1
coeficientes de x e a razão entre os coeficientes de y são diferentes, o que implica que r e
s não são paralelas.
b) INCORRETA
As retas r e s são paralelas apenas para k  1. Nesse caso, suas equações reduzidas são
 r  y   3 e  s  y  1.
10
c) INCORRETA
Se k  1, as retas r e s são paralelas ao eixo x e, consequentemente, não podem ser
representadas na forma segmentária.
d) CORRETA
Se k  1, as retas r e s são paralelas.
k 1
Se k  1, temos mr  e ms  k  1. Supondo que r e s seja perpendiculares, então
10
o produto de seus coeficientes angulares deve ser 1. Assim,
k 1 
 k  1  1   k  1  10, o que é um absurdo. Logo, r e s nunca
2
mr  ms 
10
serão perpendiculares.

41) b
 1  x 2  y 2  2x  4y  1  0   x 2  2x  1   y 2  4y  4   1  1  4

  x  1   y  2    6 
2 2 2

Assim, 1 tem centro A  1, 2  e raio r1  6.


15
 2  4x 2  4y 2  12x  8y  15  0  x 2  3x  y 2  2y  
4
2
 3
 x 2  2  x   y 2  2y  1    1   x     y  1   7 
3 9 15 9 2 2
2 4 4 4  2
 3 
Assim,  2 tem centro B   ,1 e raio r2  7.
 2 
 3   x  7 2   y  3 2  8
Assim,  3 tem centro C  7, 3 e raio r3  8.

806
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

1 1 1
1 1 9 21
A área da base do tetraedro é SABC  1  3 2 7   14  1  3  3  7  .
2 2 2 4
2 1 3
r2  r2  r2 6  7  8
A altura do tetraedro é h  1 2 3   7.
3 3
1 1 21 49 3
O volume do tetraedro é V  SABC  h    7  m .
3 3 4 4

42) a

A situação descrita no enunciado está representada na figura acima, onde MM ' || AB e


NN ' || AD. Os pontos P e Q nos quais é fixada a corda para auxiliar o traçado da elipse
são os focos da elipse. Os pontos F e F’ são os focos da hipérbole de vértices P e Q.
Na elipse, o centro é O 15,9  , o eixo maior é MM'  2a  30  a  15 e o eixo menor
é NN '  2b  18  b  9.
Além disso, ainda na elipse, temos:
a 2  b2  c2  152  92  c2  c2  144  c  12. Assim, a distância focal da elipse é
PQ  2c  24.
(01) VERDADEIRO
OA  15  0    9  0   3 34.
2 2

(02) FALSA
O comprimento de corda necessário é igual ao eixo maior 2a  30 m, pois sendo um
ponto R qualquer da elipse PR  RQ  2a  30.

807
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
(04) FALSA
O eixo real da hipérbole é PQ  24 m que não é múltiplo de 5.
(08) VERDADEIRA
Sejam a’, b’ e c’, o semieixo real, o semieixo imaginário e a semidistância focal da
hipérbole, então
PQ  2a '  24  a '  12
c' 5 c' 5
e     c '  15
a' 4 12 4
Como PQ é o eixo real da hipérbole, então ela tem centro O 15,9  e, como sua
semidistância focal é c '  15, o foco F estará sobre o eixo Oy.
A soma dos itens verdadeiros é 1  8  9  7,11 .

43) d
Seja L o lado do quadrado, então S  L2  1250  L  1250  25 2 .
O lado do quadrado inscrito em uma circunferência de raio R é R 2 , então
L  25 2  R 2  R  25 .
1 1
A circunferência de equação x 2  y 2  ( b  0 ) possui raio R  , então
2 b
b
1 1 1 1
 R  25  b   ,
b 25  26 24 

44) c
1 PASSO: Determinar o ponto A de interseção entre as retas s e t.
s : 2x  y  2  0 8 2
A:  A   , 
 t : x  3y  2  0 7 7
2 PASSO: Determinar um ponto qualquer da reta s.
s : 2x  y  2  0  B   0, 2  s
3 PASSO: Determinar a reta u perpendicular a t passando por B.
u : 3x  y  c  0 e B   0, 2  u  c  2  u : 3x  y  2  0
4 PASSO: Determinar o ponto M de interseção entre as retas u e t.
u : 3x  y  2  0 4 2
M:  M   , 
t : x  3y  2  0 5 5

808
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

5 PASSO: Determinar o ponto C tal que M é médio de BC .


xC  0 4 8 
  xC  
2 5 5   8 14 
10   C   , 
yC  5 5 
5   2  y   14 
C
2 5 5
6 PASSO: Determinar a reta r passando por A e C.
14 2
 
11  2  8 11
m 5 7  e y    m x    r : y   x  6
8 8
 2  7  7 2
5 7

Análise das opções:


8 2
a) Falsa, pois A   ,    r  t
7 7
b) Falsa, observe no gráfico acima que a reta r não possui pontos no 3º quadrante.
8 2
c) Verdadeira, pois A   ,    r e r é função afim decrescente.
7 7
d) Falsa, pois  2, 5  r

809
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
45) b

O quadrado citado possui dois vértices sobre a reta y  x (bissetriz dos quadrantes
pares) e os outros dois vértices sobre uma reta paralela a y  x , acima dela, ou seja,
r  y   x  k, k  0 .
Como o quadrado possui área 9 cm 2 , seu lado possui 3 cm , e a distância entre a reta
y  x e a reta r é 3 .
Basta, então, fazer a distância da origem à reta r valer 3 .
1 0  1 0  k
3 k 3 2
12  12
k  0  k  3 2  r  y  x  3 2
a) CORRETA: A equação de r na forma segmentária é
x y
y  x  3 2  x  y  3 2   1.
3 2 3 2
b) INCORRETA: P   2, 2 2   r
c) CORRETA: Basta observar que a equação de r é y  x  3 2 .
d) CORRETA: A reta 2x  2y  0  y  x tem coeficiente angular 1 e, portanto, é
perpendicular à r que tem coeficiente angular 1 .

46) d
 x  2t
 x 1 3 1
r: 1  y  3   y  x 
 y  3t  2 2 2 2 2

k k
s :  k  1 x  y   0  y   k  1 x 
2 2

810
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
As retas r e s são concorrentes perpendiculares se, e somente se,
 k  1  3  1  k   5 .
2 3
3 1
As retas r e s são concorrentes oblíquas se, e somente se,  k  1   k  e
2 2
5
k .
3
3 1 3 1
As retas r e s são paralelas se, e somente se, k  1   k   s : y  x  .
2 2 2 4
Logo, se r s , então elas possuem coeficientes lineares distintos e, portanto, são
paralelas distintas. Donde se conclui que r e s nunca serão retas paralelas coincidentes.

47) a
 : x 2  y2  6x  10y  k  0  x 2  6x  9  y 2  10y  25  34  k
  x  3   y  5  34  k
2 2

Portanto,  é uma circunferência de centro C  3, 5 e raio 34  k .

Seja a corda AB   8 e M o seu ponto médio, então CM  AB e CM  3.


Aplicando o teorema de Pitágoras no ACM , temos:
AC  AM  CM  4  3  AC  5, ou seja, o raio da circunferência  é igual a
2 2 2 2 2

34  k  5  k  9 e a equação de  é  x  3   y  5  25 .
2 2
5. Portanto,

811
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
a) CORRETA, pois  tem centro C  3, 5 e raio 5.
b) INCORRETA, pois k  9  3  5.
c) INCORRETA, pois  9  3   1  5  52  25  P 9, 1 
2 2

d) INCORRETA, pois x  9 é exterior à  .

48) d
 a, b  e  , 0  , logo seu coeficiente angular é
a
A reta r passa pelos pontos
2 
b  0 2b
mr   .
a a
a
2
 a, b  e  0,  , logo seu coeficiente angular é
b
A reta s passa pelos pontos
 2
b
b
ms  2  b .
a  0 2a
A tangente do ângulo entre as retas r e s é dada por
2b b 3b

m r  ms a 2a 2a 3b 3ab
tg       .
1  m r  ms 1 
2b b 2a 2
 2b 2
2a  a 2
 b 2  2  a 2
 b 2
a 2a 2a 2
Portanto, a equação da reta t que passa pelo ponto  0, 0  e tem coeficiente angular

 x  3abx  2  a 2  b2  y  0 .
3ab 3ab
tg   é y
2  a 2  b2  2  a 2  b2 

49) b
Analisando a equação da elipse, temos:
x 2  9y2  8x  54y  88  0 
 x 2  2  4  x  42  9   y2  2  3  y  32   88  42  9  32 
 x  4 2  y  3
  x  4   9  y  3  9 
2 2
1 
2
3 12
Portanto, trata-se de uma elipse com eixo focal horizontal, centro em  4,3 e semieixo
maior a  3 .
A circunferência de menor raio possível que circunscreve essa elipse tem centro em
 4,3 e diâmetro coincidente com o eixo maior da elipse e, portanto, seu raio é 3 . A

812
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA

equação da circunferência é dada por  x  4    y  3  32 . Como a ordenada do


2 2

centro da circunferência é igual ao seu raio, a circunferência tangencia o eixo das


abscissas.
A elipse e a circunferência estão representadas na figura a seguir:

50) b

3
Como a circunferência  é tangente à reta r : y  x e ao eixo das abscissas no ponto
4
de abscissa 6 , então o centro da circunferência é O   6, y0  e OT1  OT2  y0 , ou
3
seja, a distância de O à reta r : y  x  3x  4y  0 é yo . Assim, temos:
4

813
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
3  6  4  y0
 y0  18  4y0  5 y0  y0  18  y0  2
32   4 
2

Note que a solução y0  18 também satisfaz às condições do enunciado, mas vamos
adotar y 0  2 , que resulta em uma circunferência no primeiro quadrante (representada
na figura).
Devemos identificar dentre as opções a equação que representa uma parábola que
contém os pontos  0, 0  e  6, 2  . Todas as equações representam parábolas que passam
no ponto  0, 0  , entretanto, apenas 3y 2  12y  2x  0 passa pelo ponto O  6, 2  .
A título de ilustração, vamos analisar a parábola 3y 2  12y  2x  0 :

3y2  12y  2x  0  3  y2  4y  4   2x  12   y  2     x  6 


2 2
3
Portanto, trata-se de uma parábola de vértice no ponto  6, 2  , eixo de simetria horizontal
y  2 e voltada para a esquerda.

51) d
 : x 2  y2  2x  4y  4  0  x 2  2x  1  y 2  4y  4  4  1  4
  x  1   y  2   32
2 2

Portanto,  é uma circunferência de centro  1, 2  e raio 3 .


a) INCORRETA: O centro  :  x  1   y  2   1 é 1, 2  que não coincide com o
2 2

centro de  .
b) INCORRETA: A distância de O  0,0  ao ponto  1, 2  , centro de  , é

 0   1 2   0  2 2  5  3 , o que implica que o ponto O é interior à  .


b) INCORRETA: A distância da reta r : x  y  3  0 ao ponto  1, 2  , centro de  , é
1  1  1 2  3
 0  3 , o que implica que a reta r não é tangente à  . Na verdade r
12   1
2

passa pelo centro de  .


d) CORRETA: A circunferência  :  x  1   y  2  32 tem centro 1, 2  e raio 3 .
2 2

Assim, o centro de  e simétrico ao centro de  em relação ao ponto O  0,0  e as duas


circunferências possuem o mesmo raio 3 , o que implica que  é simétrica de  em
relação a O  0,0  .

814
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
52) a
Os vértices B e C estão sobre o eixo OX , então o lado BC está sobre OX .
 3 3
O baricentro do triângulo ABC é G  0,  , então OG  é um terço da altura do
 3  3
triângulo. Assim, denotando por o lado desse triângulo equilátero, temos:
1 3 3
   2.
3 2 3
Logo, as coordenados dos vértices do triângulo são B 1,0  , C  1, 0  e A  0, 3 
representados na figura a seguir.

1ª) VERDADEIRA
A reta suporte do lado AB é dada por y  tg120  x  3   3  x  3  mr   3 .
 1, b   r  b   3   1  3  2 3  2      3    2   m r 
2ª) FALSA
 3 2 3  1 
O círculo  2 tem centro G  0,  e raio R  . A distância entre   , 3  e o
 3  3  2 
2 2
  3 1 2 3
2
 1 2 3
centro de  2 é    0   3        R , o que implica
 2   3  4  3  3
que esse ponto é exterior a  2 .

815
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
3ª) VERDADEIRA
A bissetriz dos quadrantes ímpares é a reta y  x e a sua interseção com
2 2 2
2  3  3 2  3 1
1 :  x  0    y      x y   é dada por
 3   3   3  3
2
 3 1 2 2 3 3
x2   x     2x  x0x0  x .
 3  3 3 3

53) b
Se os segmentos PA e PB são catetos de um mesmo triângulo retângulo, então, pelo
2 2 2
teorema de Pitágoras, temos: PA  PB  AB .
PA   x  4    y   2     x  4    y  2 
2 2 2 2 2

PB   x  2    y  0    x  2   y 2
2 2 2 2

2
AB   4  2    2  0   22   2   8 .
2 2 2

Assim, temos:
 x  4 2   y  2 2   x  2 2  y 2  8
 x 2  8x  16  y 2  4y  4  x 2  4x  4  y 2  8
 x 2  y 2  6x  2y  8  0
  x 2  6x  9    y 2  2y  1  8  9  1
  x  3   y  1  2
2 2

Logo, os pontos P  x, y  estão em uma circunferência de centro  3, 1 e raio 2.


Sendo assim, os pontos P  x, y  são equidistantes de  3, 1 , x  3  2,3  2  e
y   1  2, 1  2  . Note que 3  2  0 , então x não pode ser nulo.
Portanto, a alternativa correta é a que afirma que o maior valor de x é 3  2 .
Observe que seria possível chegar a essas conclusões considerando que a hipotenusa
AB  2 2 é diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo retângulo. Logo, todos
os pontos P pertencem à circunferência de centro no ponto médio de AB ,  3, 1 , e raio
metade de AB , 2.

816
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
54) d
I) (V) A distância entre o vértice e o foco da parábola y2  4x  4  0 é igual a 1
unidade de comprimento.
y2  4x  4  0  y 2  4  x  1
Logo, a parábola possui eixo de simetria horizontal, concavidade voltada para a
esquerda, vértice 1, 0  e parâmetro 2p  4  p  2 . A distância entre o vértice e o foco
p 2
da parábola é VF    1.
2 2
II) (V) Numa hipérbole equilátera, as assíntotas são perpendiculares entre si.
Na hipérbole equilátera, os semieixos a e b são iguais e o retângulo de base é um
quadrado. As assíntotas são as diagonais desse quadrado e, portanto, são
perpendiculares.
III) (F) A equação 2x 2  y2  4x  4y  4  0 representa uma elipse que tem um dos
focos no ponto P 1, 4  .
2x 2  y 2  4x  4y  4  0  2  x 2  2x  1   y 2  4y  4   2
 x  12  y  2 2
  1
12  2
2

Logo, a equação representa uma elipse de centro 1, 2  , semieixo maior vertical a  2
e semieixo menor b  1 .
Na elipse, temos a 2  b2  c2   2   12  c2  c  1 . Portanto, os focos são
2

1, 2  1  1,3 e 1, 2  1  1,1 .

55) b
Vamos identificar o centro e o raio da circunferência completando quadrados perfeitos
em x e y.
k
 : 3x 2  3y2  6x  12y  k  0  x 2  y 2  2x  4y   0
3
k k
 x 2  2x  1  y 2  4y  4  1  4    x  1   y  2   5 
2 2
3 3
A última equação acima corresponde a uma circunferência de centro 1, 2  e raio
k
R  5 .
3

817
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA

Para que essa circunferência esteja bem definida, devemos ter


k k
5   0   5  k  15.
3 3
Para que a circunferência não intersecte os eixos coordenados devemos ter
k k k
R  5  1  5   1   4  k  12.
3 3 3
Portanto, o valor de k deve satisfazer 12  k  15.
Vamos agora analisar as opções.
a) INCORRETA
k
12  k  15  4   5
3
Como o centro da circunferência é 1, 2  e o raio menor do que 1, não há nenhum ponto
k k
interior à circunferência com abscissa maior do que 1  1  2, então P  ,  não é
3 3
interior a .
b) CORRETA
Como 12  k  15, então os únicos valores inteiros de k são 13 e 14.
c) INCORRETA
A reta r : x  k é uma reta vertical que passa pelo ponto de abscissa k e 12  k  15. Já
vimos em a) que a circunferência não possui ponto de abscissa superior a 2.
d) INCORRETA
Como o raio da circunferência é menor do que 1, ou seja, R  1, então seu comprimento
c é tal que c  2R  21  2.

818
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
56) d
1 1 1
r : 3x  3py  p  0  y  x   mr  
p 3 p
p 1 p
s : px  9y  3  0  y   x   ms  
9 3 9
a) correta
As retas r e s são concorrentes se, e somente se, seus coeficientes angulares são
1 9
diferentes. Assim,     p2  9  p  3
p p
b) correta
A equação do eixo das ordenadas é x  0. A reta r é o eixo das ordenadas para p  0.
1
Nesse caso, a equação de s é y  , que é uma reta horizontal e, portanto, perpendicular
3
a r.
c) correta
As retas r e s são paralelas se, e somente se, seus coeficientes angulares são iguais.
1 9
Assim,     p2  9  p  3.
p p
d) incorreta
As retas r e s são coincidentes se, e somente se, possuem mesmo coeficiente angular e
1 1
mesmo coeficiente linear. O coeficiente linear de r é  e o coeficiente linear de s é ,
3 3
então, seus coeficientes lineares são distintos, o que implica que elas não são
coincidentes para nenhum valor de p.

57) c

819
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
A bissetriz dos quadrantes ímpares, 13 : y  x, é paralela à reta t : y  x  4.
Como  tangencia y  x em A 1,1 , então a reta passando por A e perpendicular a
y  x é a reta suporte de um diâmetro de  e a interseção dessa reta com t : y  x  4 é
o ponto de tangência entre  e t.
A reta que passa por A 1,1 e perpendicular a y  x, é dada por
y 1
 1  y   x  2
x 1
O ponto B é a interseção de t : y  x  4 e y  x  2. Assim, temos:
x  4  x  2  x  1  y  3  B   1,3
 1   1 1  3 
O centro O de  é o ponto médio de AB, então O   ,    0, 2  .
 2 2 
O raio de  é r  OA  OB  1  0   1  2   2.
2 2

a) INCORRETA
A soma das coordenada de B   1,3 é 1  3  2.
b) INCORRETA
A distância de P  1, 2  ao centro de  é OP   1  0    2  2   1  2  r.
2 2

Logo, o ponto P é interior a .


c) CORRETA
Come o centro de  está sobre o eixo Oy, o seu ponto mais próximo da origem é o
ponto Q   0, 2  2  . Note que yQ  yO  r  2  2.
d) INCORRETA
A distância do centro O  0, 2  de  à bissetriz dos quadrantes pares
1 0  1 2
12 : y   x  x  y  0 é d   2  r, ou seja, a distância do centro de 
12  12
à bissetriz dos quadrantes pares é igual ao raio da circunferência, o que implica que 12
é tangente a .

58) b
 x  12  y  2 2
A equação  :   1 representa uma elipse tal que
25 9
Centro 1, 2 
a 2  25  a  5 (semieixo maior horizontal)
b2  9  b  3 (semieixo menor vertical)
b2  c2  a 2  c2  a 2  b2  25  9  16  c  4 (semidistância focal)

820
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
Os focos são F1  3, 2  e F2  5, 2  .
a) CORRETA
PF1  PF2  2a  2  5  10
b) INCORRETA
x 2  y2  6x  4y  0  x 2  2  3x  32  y 2  2  2y  22  9  4
  x  3   y  2   13
2 2

Logo, o centro da curva é  3, 2  que não coincide com F1  3, 2  .


c) CORRETA
A circunferência x 2  y 2  25 tem centro  0, 0  e raio 5. A distância de F2 ao centro

da circunferência é  5  0 2   2  0 2  29  5, então F2 é exterior à


circunferência.
d) CORRETA
O ponto de máxima abscissa de  é A  6, 2  , que pertence à reta y  x  8.

59) a
Se os pontos A  2, 0  e B  6, 4  são simétricos em relação à reta r, então o ponto médio
de A e B está sobre r e a reta r é perpendicular à reta que passa por A e B.
 2  6 0   4  
O ponto médio de A  2, 0  e B  6, 4  é M   ,    4, 2  .
 2 2 
4  0
O coeficiente angular da reta que passa por A e B é mAB   1. Como a reta r é
62
perpendicular a essa reta, então seus coeficientes angulares devem ter produto 1, o que
implica que o coeficiente deve ser m r  1.
Vamos obter a equação da reta r de coeficiente angular m r  1 e que passa pelo ponto
M  4, 2  .
y   2 
1 y  x 6  x  y6  0
x4
Vamos identificar as características da circunferência x 2  y2  12x  4y  32  0.
x 2  y2  12x  4y  32  0  x 2  2  6  x  62  y 2  2  2  y  22  32  62  22

  x  6   y  2   2 2 
2 2 2

Assim, conclui-se que a circunferência tem centro O   6, 2  e raio R  2 2.


626 2
A distância do centro da circunferência à reta r é d O,r     2.
12   1
2 2

821
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA

A figura anterior apresenta as informações obtidas até aqui. Aplicando o teorema de


Pitágoras no triângulo retângulo DOE, temos:
DE 2   2    2 2   DE 2  6  DE  6.
2 2

Portanto, a medida da corda é n  CD  2  DE  2 6   4,5 .


Alternativamente, poderíamos obter o comprimento da corda CD, fazendo a interseção
da reta r com a circunferência, como segue:
r : y  x 6
 x  6 2   y  2 2  8   x  6 2    x  6   2 2  8  x 2  14x  46  0
14  12
x  7 3
2
xC  7  3  yC  xC  6  1  3
x D  7  3  yD  x D  6  1  3
O comprimento da corda CD pode ser calculado agora usando a expressão da distância
entre pontos.

n  CD    7  3    7  3 2   1  3   1  3 2 
  2 3 2   2 3 2  2 6.

822
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
60) d
x 2 y2
A elipse  :   1 tem centro na origem, eixo focal horizontal, a 2  36  a  6 e
36 32
b2  32  b  4 2.
A semidistância focal é dada por c2  a 2  b2  36  32  4  c  2.
Os focos da elipse são, a menos da ordem, F1   2,0  e F  2, 0  .
Se F1   2,0  e F  2, 0  são pontos diametralmente opostos da circunferência  , então
 tem centro na origem e raio r  2.
Como o raio r  2 da circunferência é menor que o eixo menor da elipse b  4 2,
então    .
Se F1   2,0  e F  2, 0  coincidem com as extremidades do eixo real de uma hipérbole
equilátera  , então a hipérbole tem centro na origem, eixo real horizontal, semieixos
real e imaginário a '  b '  2.
Como, os vértices F1 e F2 da hipérbole estão no interior da elipse, então a interseção da
elipse e da hipérbole possui 4 pontos distintos.
Além disso, F1 e F2 são os pontos de interseção da hipérbole e da circunferência .
A figura a seguir apresenta um esboço das três curvas.

Vamos analisar as alternativas.


a) CORRETO, pois    .
b) CORRETO, vide figura.
c) CORRETO, vide figura.
d) INCORRETO, pois    .

823
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15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
61) c

x y
A reta que passa pelos pontos P  2, 0  e Q  0,6  tem equação segmentária
  1.
2 6
Seja k  0 a medida dos lados do quadrado MONR, então as coordenadas do ponto R
são  k, k  .
k k k k 4k 3
Como R está sobre a reta PQ, então  1  1 1 k  .
2 6 2 6 6 2
Vamos analisar as alternativas.
a) FALSA
3
A abscissa do ponto R é  k    1.
2
b) FALSA
2
3
A área da região pavimentada é k 2 1002    1002  22500 m2 , que é inferior a
2
25000 m 2 . Note que multiplicamos a área por 1002 por causa da escala.
c) VERDADEIRA
3 7
A ordenada de R é k    1, 4.
2 5
d) FALSA
Sobram para área verde a área do triângulo OPQ menos a área do quadrado MONR, ou
26
seja, 1002  22500  60000  22500  37500 m2 .
2

824
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15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
62) b

1 10 1
A reta r : x  3y  10  0  y   x  tem coeficiente angular mr   . A reta s,
3 3 3
1 1
suporte OP, é perpendicular a r e tem coeficiente angular ms     3.
mr   1 3
Como a reta s passa pela origem, sua equação é s : y  3x.
O ponto P é a interseção de r e s. Assim, temos:
x 10
3x     9x  x  10  x  1
3 3
y  3 1  3
Assim, o ponto P tem coordenadas 1,3 .
Vamos escrever a equação da circunferência  na forma reduzida:
 : 2x 2  2y2  4x  12y  k  4  0  2  x 2  2x  1  2  y 2  6y  9   4  k  2  18
24  k
  x  1   y  3 
2 2
2
A fim de que essa equação represente uma circunferência, devemos ter
24  k
 0  k  24.
2
24  k
Logo, a circunferência tem C  1,3 e raio R  .
2
Para que o ponto P 1,3 seja exterior à circunferência  , a distância CP  2 deve ser
superior ao raio da circunferência. Assim, temos:
24  k 24  k
2  4  24  k  8  k  16
2 2
Portanto, 16  k  24, ou seja, k  17,18,19, 20, 21, 22, 23 e três elementos desse
conjunto são números primos.

825
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 - GEOMETRIA ANALÍTICA
63) c
Vamos colocar as equações das retas r e s na forma segmentária.
1 1 x y
r :  x  y8  0  x  y  8   1
2 2 16 8
Assim, a reta r passa por 16, 0  e  0,8 .
x y
s : x  2y  10  0  x  2y  10   1
10 5
Assim, a reta s passa por 10, 0  e  0,5  .
1
Note que as retas r e s possuem coeficiente angular  e, por isso, são paralelas.
2
Representando as duas retas no diagrama do enunciado, obtemos:

Um local será inteiramente desapropriado se o viaduto passar por qualquer trecho de seu
território. Logo, somente não serão desapropriadas as regiões A1 e A 6 .
33
Portanto, a área desapropriada no gráfico é A total  A1  A6  8 10   2  3  69,5
2
unidades de área.
Se cada unidade do plano no esboço da planta equivale a 10 m na situação real, então
uma unidade de área no plano do esboço equivale a 10 10  100 m2 na situação real.
Assim, área total dos locais dessa quadra que precisará ser desapropriada é
69,5 100  6950 m2 .

826
X-MAT 02: Superpoderes Matemáticos para Concursos Militares - AFA
15 –GEOMETRIA ANALÍTICA
64) d
y2 x2
A curva  : y2  x 2  4   1 é uma hipérbole equilátera com centro O  0, 0  ,
22 22
eixo focal vertical e semieixos real e imaginário a  b  2. Assim, as assíntotas da
a
hipérbole são y   x   x.
b
A curva  : x 2  y2  r 2 é uma circunferência de centro O  0,0  e raio r . Para que a
circunferência  seja tangente à hipérbole , devemos ter r  2.
A circunferência, a hipérbole e suas assíntotas estão representadas na figura a seguir:

Realizando uma revolução de 90 do círculo (disco) da figura ao redor da assíntota


y  x, obtemos duas cunhas esféricas simétricas em relação à assíntota. Isso está
representado na figura a seguir onde o eixo vertical está sobre y  x.

A área total das duas cunhas esféricas é igual à metade da área da esfera mais a área de
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duas circunferências de raio 2, ou seja, S   4  22  2    22  8  8  16.
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