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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS

O objetivo da padronização ou normalização do


desenho técnico é uniformizar a representação do desenho
por meio de um conjunto de regras ou recomendações que
regulamentam a execução e a leitura de um desenho
técnico, permitindo a reprodução de um determinado
procedimento em diferentes áreas, com poucas
possibilidades de erros.
- Professora Francine Aidie Rossi

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ÍNDICE

1. OBJETIVO

2. DEFINIÇÕES

3. INICIANDO UM DESENHO NOVO ..................................................................... 3


4. PADRONIZAÇÃO DOS ELEMENTOS GRÁFICOS COMUNS À TODAS DISCIPLINAS .................. 4
4.1 Formatos das Pranchas ...................................................................... 4
4.1.1 Dobramento de folhas ........................................................... 5
4.1.2 Distribuição das áreas no formato ........................................... 6
4.1.3 Indicação de Planta ou Seção Chave ........................................ 6
4.1.4 Notas .................................................................................. 7
4.1.5 Documentos de referência ..................................................... 7
4.1.6 Documentos complementares ................................................ 7
4.1.7 Padronização do carimbo (FCP) ....................................................... 7
4.1.7.1 Especificação do carimbo .............................................................. 10
4.1.8 Padronização do carimbo (OC) ....................................................... 10
4.2 Textos ............................................................................................ 12
4.3 Cotas ............................................................................................. 14
4.4 Tipos de linhas ................................................................................ 18
4.5 Escalas numéricas ............................................................................ 19
4.6 Convenções gráficas ......................................................................... 19
4.6.1 Título das figuras ................................................................... 19
4.6.2 Indicação de detalhes ............................................................ 20
4.6.3 Indicação de cortes ................................................................ 20
4.6.4 Indicação de fluxo ................................................................. 21
4.6.5 Indicação de nível d’água ....................................................... 21
4.6.6 Indicação de linha de centro ................................................... 22
4.6.7 Linha de ruptura .................................................................... 22
4.6.8 Indicação de seta norte ......................................................... 22
4.6.9 Malha de coordenadas ........................................................... 23
4.6.10 Indicação de nível ............................................................... 24
4.6.11 Hachuras ........................................................................... 25
4.6.12 Lista de blocos e símbolos .................................................... 25
5. ORIENTAÇÃO DAS FIGURAS ............................................................................ 26
6. REVISÃO NOS DESENHOS ............................................................................. 28
6.1 Indicação de Pendência...................................................................... 29
7. CONFIGURAÇÃO DE PENAS ......................................................................... 29
8. PADRONIZAÇÃO DOS LAYERS ...................................................................... 29
8.1 Arquitetura ............................................................................. 30
8.2 Hidráulica ............................................................................... 31
9. PADRONIZAÇÃO DOS ARQUIVOS DIGITAIS ........................................................... 31
9.1 Tabela de referência ................................................................. 31
9.2 Tamanho dos formatos ............................................................. 33
10. PROCEDIMENTOS E COMANDOS NO USO DO AUTOCAD ........................................... 34
10.1 Procedimentos Aconselháveis ............................................................ 34
10.2 Procedimentos Proibidos ................................................................... 34
10.3 Procedimentos Obrigatórios ............................................................... 34
10.4 Algumas rotinas úteis ....................................................................... 35
11. CRITÉRIOS PARA TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTO ..................................................... 35
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 37
13. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 37 2/37
1. OBJETIVO

Fornecer informações necessárias para uma padronização dos desenhos elaborados na IGUÁ,
gerados através do sistema CAD (Computer Aided Design) com a utilização do software
Autocad.

A padronização dos desenhos visa melhorar a qualidade e facilitar o gerenciamento dos


mesmos pelos diversos profissionais envolvidos em cada projeto.

2. DEFINIÇÕES

TERMO/
DESCRIÇÃO
SIGLA

Arquivo com a extensão “DWT” que serve como modelo para um novo
Template
desenho do Autocad e contém algumas definições pré-configuradas
como por exemplo, estilos de texto, cota , etc.

É um conjunto de objetos do autocad considerado um único elemento,


Bloco
que representa algo que existe no mundo real e, portanto, tem uma
medida definida.
É uma representação gráfica de algo que não existe no mundo real,
portanto não tem uma dimensão específica. Nos desenhos do
Símbolo Autocad, o símbolo tem, “aparentemente”, sempre o mesmo tamanho
impresso, independente do fator de escala do desenho. Ex.: Seta
indicativa de Norte.

3. INICIANDO UM DESENHO NOVO

Para elaborar um novo desenho deve-se utilizar o template apropriado para a unidade em
que se está trabalhando. Neste arquivo já vai existir no ambiente do Paperspace ou Layout
um bloco com o formato A1 com carimbo IGUÁ, além de incluir a listagem de layers básicos.
Ao utilizar o template, ele vai identificar a unidade que se está trabalhando e definir
corretamente o tamanho dos textos, etc.

O desenho deverá ser desenvolvido utilizando a ferramenta do Paperspace (layout).


Utilizando este recurso não será mais preciso “deformar” o desenho, mesmo nos detalhes.
Os elementos do desenho deverão estar contidos no ambiente do Modelspace sempre em
verdadeira grandeza, isto é 1=1. Todos os objetos desenhados como margem, carimbo, notas,
tabelas etc. deverão estar desenhados no Paperspace em milímetros independente da
escala de impressão. O ajuste se dará automaticamente em função da escala de zoom no
interior das viewports (janelas).

Ex.: Para o desenho feito em metros, o template que deve ser utilizado é para
ARQUITETURA, para o desenho feito em milímetros, o template é para HIDRÁULICA.

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4. PADRONIZAÇÃO DOS ELEMENTOS GRÁFICOS

4.1 Formato do Papel

O sistema utilizado para tamanhos e formatos de papel na IGUÁ é o padrão

internacional ISO 216 baseado no sistema normativo alemão DIN 476 e recomendado

pela ABNT. Partindo do sistema métrico, este padrão define a série "A” de formatos que
inicia-se no formato A0 e define os demais formatos pela sua divisão sucessiva.

A principal característica desse sistema é manter a mesma proporção entre diferentes


tamanhos, o que facilita a ampliação e redução de um tamanho para o outro. Por exemplo
a confecção de folhetos e brochuras com duas páginas em cada folha onde folhas A3 são
dobradas ao meio para fazer brochuras A4. Além disso, auxilia o aproveitamento do papel
evitando o desperdício.

O formato preferencialmente utilizado pela IGUÁ é o A1, com as dimensões 841x594mm. Os


outros formatos que precisarem ser utilizados eventualmente também devem obedecer se
possível às dimensões dos formatos da série “A”, a saber:

Format Linha de Marge


o Corte m
A0 1189x841 10
A1 841x594 10
A2 594x420 10
A3 420x297 10
A4 297x210 5

Quando necessário podem ser utilizados formatos compostos obtidos pela conjugação de
formatos iguais ou consecutivos. O alongamento dos formatos quando necessário deve ser
compatível com o dobramento.

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4.1.1 Dobramento de folhas

Para o dobramento das folhas das cópias de desenho, deve-se levar em conta que o formato
final dobrado deve ser o A4 com o carimbo visível e futura fixação da aba esquerda em
pastas. O dobramento das folhas deverá ser feito de acordo com a figura a seguir:

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4.1.2 Distribuição das áreas no formato

Deve ser observado o prescrito no desenho a seguir:

Obs.: Esta é a disposição ideal dos elementos no formato, podendo ser alterada em
função do melhor aproveitamento do espaço no papel.

4.1.3 Indicação de Planta ou Seção Chave

A representação da Planta ou Seção Chave no desenho será utilizada quando necessária


para uma perfeita localização de parte de um conjunto a ser detalhado ou também para
localização de um elemento no Arranjo Geral. Deverá ser desenhada numa escala reduzida
conveniente e deverá ser hachurada na área a ser detalhada no desenho. 6/37
Planta Chave

A localização da planta chave no desenho deverá ser feita na área indicada na folha,
conforme item 4.1.2 deste Manual. Em casos particulares poderão ser utilizadas Plantas de
Localização em desenho à parte ao invés de Plantas Chave.

4.1.4 Notas

Todas as notas e observações deverão ser claras e concisas. Deverão ser numeradas. Notas
muito extensas deverão ser evitadas, e, sempre que possível, transformadas em
especificações. As notas serão agrupadas na área indicada na folha, conforme item 4.1.2.

Quando utilizado um “grupo” de pranchas pode-se agrupar as notas gerais na planta 1 e


inserir nas demais “PARA DEMAIS NOTAS VER DES...” além das notas específicas destes
desenhos.

4.1.5 Documentos de Referência

Deverão ser considerados como referência os documentos cujas informações serviram de


base para a elaboração do desenho ou do conjunto de desenhos em questão. Os
documentos de Referência serão agrupados na área indicada na folha conforme item 4.1.2
deste procedimento, sempre que possível.

4.1.6 Documentos Complementares

Deverão ser considerados desenhos complementares os desenhos que são emitidos


“agrupados’. Ex.: Três desenhos que são emitidos em sequência e relacionados entre si o
primeiro seria folha 1/3 (“um de três”), o segundo 2/3 (“dois de três) e o terceiro 3/3 (três de três).
Em cada desenho deste trio, os outros dois deverão ser indicados no campo “Desenhos
Complementares”, conforme item 4.1.2.

4.1.7 Padronização dos Carimbos (FCP)

Para preenchimento dos carimbos ver o Anexo A.


Utilizar sempre os templates abaixo, disponíveis e atualizados em local indicado.

PADRAO IGUÁ INTERNO-R0.dwt e PADRAO IGUÁ EXTERNO-R0.dwt

A logo da IGUÁ será atualizada sempre de acordo com a marca definida e disponível no site da
empresa.
As cores da logo não poderão ser utilizadas em projetos. 7/37
(Parte 1)

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(Parte 2)

(Parte 3)

Modelo de Carimbo Interno sem Programa (FCP)


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4.1.7.1 – Especificação do carimbo

01 – Planta de localização: Esse campo deverá conter a planta de localização referente ao projeto.
02 – Notas Gerais: Esse campo deverá conter todas as informações importantes e pertinentes ao projeto, ou
alguma observação a ser feita (conforme exemplo na imagem acima).
03 – Dimensões: Esse campo deverá conter a descrição de cada item medido e a unidade de cada um, conforme
imagem acima.
04 – Legenda: Esse campo deverá conter a descrição das simbologias contidas no projeto, especificação das
linhas indicativas de rede (ex: Rede coletora existente), fluxos e qualquer outra informação contida no projeto.
05 – Lista de material: Esse campo deverá conter a lista de materiais que serão usados na execução do projeto
(ex: tubos, etc).
06 – Convenção: Esse campo é um exemplo de leitura de perfil.
07 – Assinatura do projeto: Esse campo deverá conter as assinaturas dos responsáveis pelo projeto (Requerente
da licença de obra, responsável técnico do projeto, responsável técnico pela execução das instalações).
08 – Título do projeto: Esse campo deverá conter o nome do tipo de projeto, (ex: projeto interno de esgotamento
interno).
09 – Informações do emitente: Esse campo deverá conter informações da empresa que está executando o
projeto com logo, nome da empresa, nome do projetista, nome do desenhista, nome do verificador do projeto, nº
do CREA do responsável, nº da ART e data da emissão da ART.
10 - Região do projeto: Esse campo deverá conter endereço e região onde se localiza o projeto (ex: região
metropolitana).
11 – Escala: Esse campo deverá conter em qual escala está o projeto (ex: 1/100).
12- Linha de borda: Esse campo indica a linha limite da prancha do projeto.

4.1.8 Padronização dos Carimbos (OC)

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(Parte 1)
(Parte 2)

11/37
(Parte 3)

Modelo de carimbo OC

4.2 Textos

Com exceção da Arquitetura que usa ARIAL e CITYBLUEPRINT, as demais disciplinas


seguem os modelos abaixo.
Os textos deverão ser escritos sempre em letras maiúsculas nos desenhos e utilizar a fonte
“ARIAL” ou “ROMANS” e os tamanhos utilizados seguem os tamanhos de réguas tradicionais
dos normógrafos que eram usuais nas pranchetas, a saber:

Tipo de Texto Régu H(m Exemplos de


a m)* Utilização
Mínimo 60 1.5 Somente na Planta
80 2.00
Pequeno Notas, Subtítulo
100 2.50

Médio 120 3.00 Nome eixos


Grande 175 4.40 Título
* Altura que o texto é impresso e que deve apresentar no layout.

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Os nomes do estilo do texto sugeridos são:

Primeiro um valor numérico que representa a escala de impressão; depois uma sigla que
identifica a unidade do desenho (MET para metro e MIL para milímetro) e por último a altura
da letra (régua).

Régua Unidade do Desenho


Escala de impressão (metro) Tamanho do Texto-

Nº escala - MET - Tamanho da Régua

Ex.: Estilo do texto 1000-MET-R100

Texto na escala 1:1000, unidade do desenho metros, régua 100

Os textos deverão obedecer ao sentido apresentado na figura a seguir:

Exemplos de Utilização de Régua Espessura Cor


Textos
Texto no interior da Planta Chave
Elevação das Curvas de nível 0.1
60
Texto Malha de Coordenadas 5
Notas
80 Whi
Cotas
te
Texto de tabelas em Geral 0.2
Subtítulo (escalas, desenho de 0
10
referência etc.) 0
Texto do Estaqueamento
Nome do Rio
Nome do Eixo 12 0.3 White
Texto indicativo de detalhes 0 0
Título do desenho
Nome Seção (Ex.: A-A) 13/37
17 0.4 White
Ponto de Locação (B1,C1,D1, etc.) 5 0
A menor altura de texto utilizado deverá ser 2,0mm correspondendo à régua RMT, para
garantir a leitura na impressão do formato A1 em tamanho reduzido para A3, conforme prática
usual. Excepcionalmente poderá ser utilizada a altura de texto 1.5mm correspondente à
régua 60 para indicações no interior da planta chave.

Os textos do desenho deverão ser feitos a partir do Ambiente do Paperspace, mas “por dentro”
das viewports, garantindo dessa forma que os “símbolos”, textos e cotas sejam feitos nos
tamanhos, cores e estilos adequados ao fator de escala da viewport.

Na adaptação de arquivos que não foram gerados utilizando-se o template, ao


configurar o arquivo e criar o primeiro texto deve-se ter o cuidado de assegurar que o estilo
Standard esteja utilizando a fonte ROMANS e a altura de texto seja igual a 0,00.

MODE PAPERSPACE
L
Cotas Notas, Legenda e Referência
Textos Margem e Carimbo

Demais objetos dos desenhos Tabelas, Lista de Materiais


Planta-Chave
Título e Indicação da Escala

4.3 Cotas

As cotas utilizadas deverão apresentar o aspecto abaixo:

TEXTO RÉGUA
DIMENSÃO 100 COR WHITE

ARROW: CLOSE FILLED


LINHA DE 49,03
EXTENSÃO
(OU
CHAMADA)

14/37
Linha de cota 0.13 White

Linha de Extensão 0.13 White

Altura do Texto 2.00 White

Arrow Architectural tick White

Com a utilização do Paperspace, como o desenho será feito em 1:1, não será necessário criar
estilos de cota que utilizem fator de escala para corrigir a medida. Os estilos de cota serão
criados “por dentro” da Viewport com as suas definições já estabelecidas para o uso na
escala correspondente de cada viewport.

Todas as cotas, com as diversas configurações relacionadas ao fator de escala da viewport,


deverão estar neste estilo, o que as diferencia é o valor do “Dim Scale Overall”.

Ex.1: Para desenhos confeccionados em metros, mais comumente utilizados na Arquitetura-


IGUÁ, o nome do estilo a ser utilizado é

Unidade do Desenho
(metro) Tipo do “Arremate” da Cota

MET - SETA

Ex.2: Para desenhos confeccionados em milímetros o nome do estilo a ser utilizado é Unidade

do Desenho
(milímetro) Tipo do “Arremate” da Cota

MIL – SETA

Na adaptação de arquivos que não foram gerados utilizando-se o template, ao configurar o


arquivo e criar a primeira cota deve-se ter o cuidado de colocar o estilo de cota
correspondente (conforme exemplificado acima) como corrente.
Além disso deve-se verificar se o estilo de texto standard está utilizando a fonte “romans.shx”,
com altura = 0.

• As cotas poderão ser colocadas dentro ou fora dos elementos a que se referem,
atendendo-se aos requisitos de clareza e representação.
• O texto deverá apresentar a princípio duas casas decimais, podendo variar
conforme a necessidade.
• Não será permitido o uso de cota explodida.
• Os valores das cotas deverão ser os fornecidos pelo programa, devendo-se evitar a
todo custo se editar o texto de uma cota.
• As cotas maiores deverão ser posicionadas por fora das menores para evitar o
cruzamento.
• A linha de extensão não deverá tocar o desenho. 15/37
• As hachuras não deverão ser interrompidas nos lugares de cotas e anotações.
• O dimensionamento deverá ser feito no modelspace.
• Os estilos de cotas dos arquivos template, já estão configuradas conforme
especificação acima e deverão atender as necessidades.

Exemplos de Cotas

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4.4 Tipos de Linhas e suas características

As linhas utilizadas deverão apresentar os tipos abaixo:

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4.5 ESCALAS NUMÉRICAS

O número de escalas diferentes em um mesmo desenho deve ser o mínimo possível. Deve
figurar no carimbo do desenho, quando for usada uma única escala. No caso de um desenho
com várias escalas, deve-se escrever no carimbo a palavra INDICADA e, abaixo do título de
cada figura, deve-se colocar a escala respectiva.

A designação completa de uma escala deve consistir da palavra ESCALA, abreviada na

forma “ESC.”, seguida da indicação da relação:

• ESC. 1:1, para escala natural;


• ESC. X:1, para escala de ampliação (X>1);
• ESC.1:X, para escala de redução(x>1).

Exemplos de escalas convencionalmente utilizadas:

1:1 1:20 - 1:1000

1:2 1:25 1:125 1:2000

1:2,5 1:40 1:200 1:2500


1:5 1:50 1:250 1:5000

1:7,5 1:75 1:500 1:7500

1:10 1:100 1:750 1:10000

Poderão também ser usadas escalas não convencionais ou aproximadas, anotando-se a


indicação SEM ESCALA.

4.6 CONVENÇÕES GRÁFICAS

4.6.1 Título das Figuras

A1-REGUA175

TÍTULO DA FIGURA
ESC. 1:50
A1-REGUA100 (AMTB-
001)
A1-REGUA100

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• Excepcionalmente quando a viewport for o limite da figura, por exemplo, na
planta do Arranjo Geral, o título deverá ser criado no ambiente do Paperspace.

• Para nomear vistas, seções ou cortes usar as primeiras letras do alfabeto com a
mesma repetida.

Ex.: VISTA A-A, SEÇÃO B-B, CORTE C-C

• A escala numérica só deverá aparecer sob o título quando existirem várias escalas
no desenho, quando só existir uma escala basta indicar no carimbo.

• Sempre que possível o título deverá estar localizado abaixo da figura.

• Quando a seção ou detalhe estiver localizado em outro desenho utilizar a indicação


do nome do referido desenho entre parênteses abaixo da escala para localizar em
que desenho o mesmo está inserido.

CORTE OU SEÇÃO HORIZONTAL


Usar as primeiras letras do alfabeto com a mesma repetida.

CORTE OU SEÇÃO VERTICAL


Usar números com o mesmo
repetido. Ex.: PLANTA A-A, SEÇÃO
B-B

VISTA OU ELEVAÇÃO
Usar as últimas letras do alfabeto com a mesma
repetida. Ex.: VISTA X-X, VISTA Y-Y

DETALHE
Usar números entre
aspas. Ex.: DETALHE “1”

4.6.2 Indicação de Detalhes

• Para detalhes utilizar o número entre aspas.

Ex. DETALHE “1”, DETALHE “2”

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4.6.3 Indicação de Cortes

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
4.6.4 Indicação de Fluxo

Em Planta 21/41

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
4.6.5 Indicação de Nível D’água

4.6.6 Indicação de Linha de Centro

4.6.7 Linha de Ruptura

22/41

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
4.6.8 Indicação de Seta Norte

4.6.9 Malha de Coordenadas

23/41

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
24/41

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
4.6.10 Indicação de Nível

Os níveis serão representados, em qualquer caso, usando-se “EL.” e a seguir o valor


numérico em metros.

Em Planta

Em seção

Exemplo de Utilização:

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Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
Exemplo de Convenções de Indicação de Nível:

4.6.11 Hachuras

4.6.12 Lista de Blocos e Símbolos 26/41

Ao utilizarmos o template para a inserção de blocos no desenho devemos ter em mente a


definição de dois elementos diferentes: os símbolos e os blocos.

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
• Símbolo: é uma representação gráfica de algo que não existe no mundo real, portanto
não tem uma dimensão específica. Nos desenhos, o símbolo tem, “aparentemente”,
sempre o mesmo tamanho impresso, independente do fator de escala do desenho.

• Bloco: é o desenho de algo que existe no mundo real e, portanto, tem uma medida
definida.

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Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
Obs.: Recomenda-se utilizar os símbolos do
layout com a rotina
“chspace” para inserí-los no model. Para
detalhamento de “nó” utilizar blocos 2D
sempre que possível.
Ex.: blocos do PAM, etc.

5. ORIENTAÇÃO DAS FIGURAS

As figuras deverão ser orientadas no formato, obedecendo às condições abaixo, na


seguinte ordem:

• Em Relação ao Fluxo: devem ser observadas as direções preferenciais da

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Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
representação do fluxo de cima para baixo e/ou da esquerda para direita, como
exemplificado abaixo.

• Em relação às fachadas principais: nos desenhos das edificações sem a presença de


fluxos, as plantas deverão voltar, sempre que possível, a fachada principal para o
observador.

• Em relação ao Norte: Sempre que possível os desenhos devem ser posicionados com a
direção Norte orientada para cima e geo-referenciados no ambiente do modelspace.
Quando necessário deve-se girar o desenho apenas através da viewport no Paperspace
para obtenção de um melhor aproveitamento do papel na hora da impressão. Dessa
forma, a qualquer momento pode-se obter as coordenadas reais dos elementos do
desenho.

• Exemplo de Desenho no ModelSpace:

29/41

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
• Mesmo desenho inserido na prancha no PaperSpace:

6. REVISÃO NOS DESENHOS

• Deve-se fazer uma ameba (revision cloud) contornando somente as partes do desenho
que foram modificadas.

• Junto à ameba deve ser colocado o símbolo revisão que se constitui de um triângulo,
dentro do qual será indicado o número da revisão.
30/41
• Toda revisão subsequente deve incorporar a revisão anterior e somente o que foi
alterado na revisão que está sendo realizada deve conter amebas.

Avenida Ayrton Senna, 1791, CEP: 22775-002, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro / RJ
Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
Igua.com.br/rio-de-janeiro
• Quando uma revisão modificar muito um desenho, o que geraria uma quantidade muito
grande de amebas, pode-se omitir as indicações e escrever na descrição “REVISÃO
GERAL”.

• As revisões onde foram indicadas amebas deve conter como descrição “CONFORME
INDICADO” ou uma descrição sucinta do que foi modificado.

6.1 Indicação de Pendência

No caso de desenhos que apresentarem pendências localizadas na ocasião da emissão, deve-


se fazer uma ameba (revision cloud), acompanhada da palavra pendente, conforme
exemplificado a seguir:

A liberação das pendências implica sempre em efetuar uma nova revisão onde se deve retirar
a palavra pendente, colocando-se em seu lugar o símbolo “revisão” e deve ser feita
indicando-se no campo de descrição da revisão “REMOVIDA A PENDÊNCIA”.

7. CONFIGURAÇÃO DAS PENAS

Para os projetos elaborados pela IGUÁ, deve ser considerada a configuração de penas
definidas nos arquivos templates. Não sendo necessário o uso de arquivo CTB, por exemplo.

Para os trabalhos por terceirizadas deverão ser entregues dentro deste padrão.

8. PADRONIZAÇÃO DOS LAYERS

De maneira geral, deve-se ter em mente que muitos desenhos servem como base e
referência para outros desenhos. Logo a falta de critério na abertura de layers dificulta a
localização dos diversos elementos do desenho bem como a manipulação do mesmo por
profissional diferente daquele que o criou.

Os elementos do desenho deverão estar contidos em layers definidos por categorias


estabelecidos de acordo com os aspectos ou necessidades específicas das classes de projeto.
De maneira geral a cor e o tipo de linha deverão ser estabelecidos “by layer”. Em alguns casos
especiais poderão ser aceitos elementos ajustados com cores e linetypes ajustados por 31/41
entidade.

Será utilizado um prefixo para diferenciar as diversas categorias de layer, a saber:

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Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
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ARQ = Arquitetura
URB =
Urbanismo
STR=Estrutura
ELE = Elétrica
AGU = Rede de
Água
ESG = Rede de
Esgoto
TOP = Topografia
DRE = Drenagem

Para diferenciar os layers de rede ou tronco de diferentes diâmetros no mesmo arquivo


devemos padronizar sua identificação conforme exemplos abaixo:

AGU-250ACO Rede de água dn250 em aço


AGU-300FF Rede de água dn300 em ferro dúctil
ESG-200DFF Rede coletora dn200 em DeFofo
ESG-100PVC Rede coletora dn100 em

PVC Para layers comuns:

GER-VIEWPORT Bordas das janelas (viewport) do layout


GER-TEXTO Textos, nomes de ambientes, de equipamentos etc.
GER-TABELAS Indicação de acabamentos e/ou materiais, listagens,
etc. GER-HATCH Hachuras, preenchimentos etc.
GER-COTAS Cotas e níveis
GER-CARIMBO Desenho da margem, carimbo etc.

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8.1 Layer de Arquitetura

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8.2 Layer de Hidráulica

9. PADRONIZAÇÃO DE ARQUIVOS DIGITAIS

O nome do arquivo deverá seguir a codificação IGUÁ conforme Anexo B e orientação


deste manual.

9.1 Tabelas de Referência

Estas tabelas não se aplicam à utilização direta para um desenho feito utilizando-se o
PaperSpace, conforme devem ser gerados os projetos da IGUÁ daqui por diante, mas constam
deste documento para auxiliar em descobrir a escala de desenhos antigos ou feitos por 34/41
terceiros.

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Tamanhos dos Textos de Acordo com as Escalas

O desenho deverá ser desenvolvido utilizando a ferramenta do paperspace (layout), pois


permite entre outras coisas, trabalhar em diversas escalas num mesmo arquivo, além de
simplificar o processo de impressão.
Dessa forma todo o desenho deverá ser feito em verdadeira grandeza (1=1) e a escala de
impressão ser definida em função do fator ZOOM XP da viewport.
Todos elementos desenhados no layout, tipo de margem, carimbo, notas, etc., deverão estar
em milímetros independente da escala de impressão, já que o ajuste da escala se dá em
função do zoom no interior das viewports.
Após o ajuste do ZOOM XP, as viewports deverão permanecer com a opção de “display
locked” em YES (trancada).

ESCALA MIL CEN MET ESCALA MIL CEN MET


1 1.000000 XP 10.000000 XP 1000.00 XP 100 0.010000 XP 0.1000000 XP 10.0000 XP
2 0.500000 XP 5.0000000 XP 500.000 XP 125 0.008000 XP 0.0800000 XP 8.00000 XP
2.5 0.400000 XP 4.0000000 XP 400.000 XP 200 0.005000 XP 0.0500000 XP 5.00000 XP
5 0.200000 XP 2.0000000 XP 200.000 XP 250 0.004000 XP 0.0400000 XP 4.00000 XP
7.5 0.133333 XP 1.3333333 XP 133.000 XP 500 0.002000 XP 0.0200000 XP 2.00000 XP
10 0.100000 XP 1.0000000 XP 100.000 XP 750 0.001333 XP 0.0133333 XP 1.33333 XP
12.5 0.080000 XP 0.8000000 XP 80.0000 XP 1000 0.001000 XP 0.0100000 XP 1.00000 XP
20 0.050000 XP 0.5000000 XP 50.0000 XP 1250 0.000800 XP 0.0080000 XP 0.80000 XP
25 0.040000 XP 0.4000000 XP 40.0000 XP 2000 0.000500 XP 0.0050000 XP 0.50000 XP
50 0.020000 XP 0.2000000 XP 20.0000 XP 2500 0.000400 XP 0.0040000 XP 0.40000 XP
75 0.013333 XP 0.1333333 XP 13.3333 XP 5000 0.000200 XP 0.0020000 XP 0.20000 XP 35/41

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9.2 Tamanhos dos Formatos de Acordo com as Escalas

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10.1 Procedimentos Aconselháveis

• Ao iniciar um desenho, crie os layers necessários (atentar para os nomes). Tente


gerenciá-lo no decorrer do processo, evitando "arrumar" o desenho somente no final.
• Sempre que possível adote propriedades BYLAYER para as cores e tipos de linhas.
• Fique atento na seqüência das operações. Por exemplo, antes de usar os comandos
que irão gerar cópias de objetos, certifique-se de que o objeto original esteja com as
propriedades corretas (layer, cor, tamanho, etc.). Dessa forma, você não precisará
editá-los depois.
• Ao iniciar um desenho, planeje a distribuição e organização física dos objetos no
Modelspace e a criação das viewports no Layout. Evite desenhar espalhando os
objetos em qualquer lugar no Model. O ideal é que a diagramação do Model fique o
mais parecida com a diagramação do Layout.
• Use bastante o recurso dos blocos. Sempre que for copiar um conjunto de objetos
mais de uma vez, pense em transformá-los em bloco. Com certeza o uso do bloco
será mais eficiente, pois permite que o bloco seja redefinido, atualizando todos os
objetos rapidamente.
• Verifique se o desenho contém todas as cotas necessárias. Com o uso do desenho
feito no computador, a informação está sempre disponível no CAD, isso gera uma
displicência e pode provocar a omissão de cotas indispensáveis para a execução.
• Ao usar o comando HATCH, verifique se a opção Associative está marcada. Essa
opção permite que o preenchimento acompanhe o contorno quando este for
editado.
• Use o comando Purge com a opção parcial durante o desenvolvimento e elimine
somente os itens que não serão mais usados. Deixe para usar a opção ALL do purge,
somente na ocasião da emissão final. Esse procedimento evita remover itens que
ainda poderiam ser usados.
• Use o comando ETRANSMIT para criar um arquivo ZIP contendo além do DWG
corrente, todos os arquivos vinculados (CTB, JPG, SHX, LIN, etc). Utilize esse comando
quando for enviar o DWG para um ambiente de trabalho fora da empresa.

10.2 Procedimentos Proibidos:

• Explodir ou editar cotas.


• Explodir hatch.
• Alterar os arquivos de plotagem CTB pertencente ao padrão da empresa.
• Deixar informações no model desatualizadas.
• Explodir ou redefinir os símbolos padrões da empresa.
• Alterar os estilos de textos e estilos de cotas que pertençam à norma de desenho.
• Apagar uma imagem ou xref ao invés de usar a opção Detach (desvincular).
• Deixar no desenho linhas com a coordenada Z (elevação) inicial diferente da
coordenada Z final (para arquivos em 2D).
• Textos sem a preocupação com a escolha do tipo de alinhamento (justify). 37/41
• Georeferenciamento errado (apenas próximo das coordenadas reais).

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10.3 Procedimentos e comandos Obrigatórios:

• Manter os layers organizados: Nunca adotar um critério de nome baseado na cor


nem na espessura.
• Executar o purge para apagar as definições que foram criadas, mas não foram usadas.
• Manter o MODELSPACE sempre organizado e livre de “lixos”.
• Escolha nomes adequados para os blocos, layers, etc. O nome deve identificar o
conteúdo.
• Certifique-se da inexistência de linhas NÃO COPLANARES. Para isso ative a vista frontal.
• Mantenha o Model Georeferenciado (quando aplicável).
• Mantenha as viewports trancadas para não perder o fator da escala (Zoom XP).
• Verificar se existem XREF / IMAGEM que foram apagadas ao invés de “Detach”
(desvincular).
• Mantenha o canto inferior esquerdo da prancha (layout) na coordenada 0,0 (Uso do
Publish).
• Execute um zoom mostrando uma vista que identifique o desenho antes de salva-lo.
Essa vista será a miniatura usada para a escolha do arquivo no quadro de abertura
do DWG.
• Certifique-se que a variável BASE esteja ajustada para 0,0,0 (Ponto de inserção)
• Grave os parâmetros de impressão no DWG com o botão Apply to Layout do quadro
de impressão.
• Os projetos de rede ou tronco que contenham mais de uma prancha deverão manter
as demais no mesmo arquivo. Sua sequência de folhas será realizada no layout,
desmembrando cada prancha somente na geração de arquivos pdf’s. Em caso de
revisão, será necessário alterar um único arquivo.
• Utilizar os arquivos PADRAO IGUÁ EXTERNO-R0.dwt e PADRAO IGUÁ INTERNO-R0
dwt como templates padrão disponibilizados em local próprio.
• Salve o DWG na versão mais recente possível.
• Toda “base” utilizada no desenho deverá ser apresentada na cor 252 em seu
respectivo layer. Ex.: topografia, edificações, etc.

10.4 Algumas rotinas úteis no CAD:

COMANDO DESCRIÇÃO

AZ inserir azimutes e distâncias de alinhamentos.


COPYINC copia um texto numérico incrementando +1 em sua sequência.
DELDIM elimina toda cota no arquivo.
DELTXT elimina todo texto no arquivo.
DISTAC obtém a distância entre dois pontos, acumulando dos valores obtidos.
VE comando usado no paperspace para verificar escala da viewport selecionada.
EV comando usado no paperspace para alterar escala da viewport 38/41
selecionada. (a viewport deve estar desbloqueada)
LP obtém as coordenadas x e y do ponto selecionado, devolvendo NE.

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desenha a malha de coordenadas, escolhendo a forma de indicação dos
prefixos NE ou XY.
MH (atenção que a UCS corrente seja word)
MVSETUP comando usado no paperspace para rotacionar a
view ativa. (sequência: A, R, definir ponto base,
ângulo para rotação)
TOTLEN obtém a distância de uma reta, polyline e arco.
CHSPACE Transfere objetos pela viewport ativa, model/layout.

11. CRITÉRIOS NA TRAMITAÇÃO DO TRABALHO

Todos os documentos técnicos elaborados na IGUÁ são verificados antes de serem


aprovados e liberados.

Todos os desenhos elaborados nos Departamentos de Engenharia da empresa seguem a


padronização conforme Manual Interno de Execução de Desenhos.

Os documentos elaborados por contratados são verificados e aprovados conforme abaixo:

O contratado deverá realizar a verificação dos produtos conforme documentação da IGUÁ.


• A IGUÁ deverá realizar um "back-check" no caso do produto entregue ser "Know How"
técnico interno.
• A verificação de produtos elaborados por contratados em que a IGUÁ não possua "Know
How" técnico para a verificação deverá ser considerada apenas a verificação do fornecedor
(ou, se necessário, poderá ser realizada a contratação de pessoal especializado para a
respectiva verificação de "back-check").
• Para realizar a verificação destes produtos é sugerida a utilização dos procedimentos de
verificação conforme apresentadas abaixo.

Os contratados que elaboram desenhos recebem e seguem ao “Manual Interno de Execução


de Desenhos - IGUÁ”.

Código de Cores na Verificação


O sistema de verificação abaixo se aplica aos documentos de Projetos.

Itens Corretos
Ao longo de todo o documento o Verificador ao observar todas as informações como
frases, dimensões, detalhes e, sendo consideradas corretas, irá assinalar na cor
AMARELA.

Itens Incorretos
Detectando a existência de erros, falhas ou omissões, o Verificador deverá corrigir
assinalar ou completar com a cor VERMELHA as informações faltantes.

Nota: A cópia de verificação deve ser datada e assinada pelo Verificador para permitir o
controle e a rastreabilidade das informações.
39/41
Incorporação das Correções
Ao receber a cópia do desenho verificado e que apresenta as falhas assinaladas na cor
estabelecida (VERMELHA), o elaborador/executor deverá corrigir o respectivo original

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Rio de Janeiro: 0800 400 0509 | Paty do Alferes: 0800 400 0510 | Miguel Pereira: 0800 400 0511
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(arquivo magnético).

Após essa correção, ele deverá assinalar o comentário efetuado na cópia de verificação
marcada, com um traço na cor VERDE, simbolizando que tal correção foi efetuada no
original/arquivo magnético.

Na correção de todas as informações como frases, dimensões, detalhes que tenham sido
detectadas (existência de erros, falhas ou omissões) e que forem corrigidas pelo
elaborador/executor na cor VERDE, o Verificador deverá proceder à verificação
complementar assinalando na cor AZUL para todas as informações corretas.

Nota: Neste caso, deve-se estar atendo a alterações de carimbo como revisão, data da
emissão, etc.

Todos os DOCUMENTOS seguem as mesmas diretrizes acima, porém não será necessária a
utilização da cor AMARELA para identificar as informações corretas, devendo apenas utilizar
as cores:
• VERMELHA para itens incorretos;
• VERDE para a correção do erro;

• AZUL para a correção implementada.

Nota: Recomenda-se que na página inicial seja colocado o carimbo de verificação para
identificação dos profissionais envolvidos na mesma e a(s) respectiva(s) data(s).
• Por exemplo:
Manuais, Relatórios, Memorial Descritivo, etc.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A IGUÁ Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro se reserva o


direito de, a qualquer momento, revisar ou atualizar este documento visando a constante
melhoria e otimização na elaboração dos desenhos.

13. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10582


Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 13142


Desenho Técnico: Dobramento de cópias. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492


Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8196


Desenho Técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10068 40/41


Folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8402

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Execução de caractere para Escrita em Desenho Técnico. Rio de
Janeiro: ABNT, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8403


Aplicação de Linhas em Desenho – Tipo de Linhas – Larguras das
linhas. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10126


Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.

HISTÓRICO DE REVISÕES
00 Emissão Inicial 30/03/23 LNS GAM GAM

REV. DESCRIÇÃO DATA ELAB. VERIF. APROV.

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