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DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
1º Dia
Introdução
Arquivo de Configuração
Formatos e Folhas de Desenho
Vistas – Criação e Edição
2º Dia
Dimensionamento
Notas de Desenho
Símbolos
Tolerâncias Geral, Linear e Geométrica
3º Dia
Listagens e Tabelas
Markup
2D Drafting
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1-1
Teoria: CONCEITO DE DRAWING........................................................................................ 1-1
A Interface do Usuário ......................................................................................................... 1-2
Ícones de Desenhos .............................................................................................................. 1-3
Filtros de Seleção – Selection Filters ................................................................................... 1-4
Selecionar Preferências ........................................................................................................ 1-5
CAPÍTULO 2 ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO .................................................................... 2-1
Teoria: ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO DE DESENHO .................................................... 2-1
Exercício .................................................................................................................................. 2-2
Comando: DRAW SETUP........................................................................................................ 2-3
Técnica: AJUSTE DO *.DTL DEFAULT................................................................................. 2-5
Avaliação.................................................................................................................................. 2-6
CAPÍTULO 3 FORMATOS E FOLHAS DE DESENHO............................................................. 1
Teoria: FORMATOS E FOLHAS DE DESENHO ................................................................... 3-1
Criando um Formato para Desenho...................................................................................... 3-1
Adicionando Informação Paramétrica a um Formato .......................................................... 3-2
Template............................................................................................................................... 3-2
Especificar o Modelo e o Formato ....................................................................................... 3-3
Procedimento: MANIPULAÇÃO DE FORMATOS ................................................................. 3-4
Comandos: SHEETS ................................................................................................................ 3-5
Avaliação.................................................................................................................................. 3-6
CAPÍTULO 4 VISTAS – CRIAÇÃO E EDIÇÃO.......................................................................... 1
Teoria: GERAÇÃO DE VISTAS E CORTES............................................................................ 4-1
TIPOS DE VISTAS ............................................................................................................. 4-1
Adicionar Outras Vistas ....................................................................................................... 4-3
Forma de Representação das Vistas ..................................................................................... 4-4
Caso Particular – Of Surface ................................................................................................ 4-5
A Caixa de Diálogo Drawing View ..................................................................................... 4-6
Exibição de Vistas – View Display...................................................................................... 4-6
Display Styles para Bordas Tangentes ................................................................................. 4-6
Escalas nas Vistas................................................................................................................. 4-7
Vistas em Corte .................................................................................................................... 4-7
Forma de Representação de Cortes ...................................................................................... 4-8
Opções Adicionais de Corte................................................................................................. 4-8
Manipulando Vistas............................................................................................................ 4-10
Modificando os Modos de Representação das Linhas em uma Vista ................................ 4-12
Modificando Vistas ............................................................................................................ 4-12
Modificando o Aspecto das Hachuras de um Corte ........................................................... 4-12
Multi-Model Drawing ........................................................................................................ 4-13
Exercício ................................................................................................................................ 4-15
Comandos: MENU: MOD XHATCH ..................................................................................... 4-16
Hachuras............................................................................................................................. 4-16
Procedimento: CRIAÇÃO DE CORTE COM DESVIO ......................................................... 4-17
Avaliação................................................................................................................................ 4-19
CAPÍTULO 5 DIMENSIONAMENTO ....................................................................................... 5-1
Teoria: DIMENSIONAMENTO ............................................................................................... 5-1
Show/Erase – Habilitando e Desabilitando Cotas ........................................................... 5-1
Criando Cotas Manualmente................................................................................................ 5-5
Manipulando Dimensões...................................................................................................... 5-5
Exercício .................................................................................................................................. 5-8
Avaliação.................................................................................................................................. 5-9
CAPÍTULO 6 NOTAS DE DESENHO ........................................................................................ 6-1
Teoria: CRIAÇÃO DE NOTAS ................................................................................................ 6-1
Editar Notas.......................................................................................................................... 6-4
Nota Paramétrica .................................................................................................................. 6-4
Textos em Sobrescrito e Subscrito ....................................................................................... 6-5
Exercício .................................................................................................................................. 6-6
Avaliação.................................................................................................................................. 6-7
CAPÍTULO 7 SÍMBOLOS ........................................................................................................... 7-1
Teoria: MANIPULAÇÃO DE SÍMBOLOS............................................................................... 7-1
Exercício .................................................................................................................................. 7-2
Procedimento: CRIAÇÃO DE SÍMBOBLO ............................................................................. 7-3
Para Acrescentar um Símbolo Recém Criado pelo Ususário ............................................... 7-3
Para Acrescentar um Símbolo já Existente no Sistema........................................................ 7-6
Procedimento: CRIAÇÃO DE GRUPOS DE SÍMBOBLOS..................................................... 7-7
Avaliação.................................................................................................................................. 7-9
CAPÍTULO 8 TOLERÂNCIAS ................................................................................................... 8-1
Teoria: TOLERÂNCIAS: AJUSTE E INSERÇÃO.................................................................... 8-1
Tolerância Geral ou Classe de Tolerância............................................................................ 8-1
Tolerância Linear ................................................................................................................. 8-1
Tolerância Geométrica ......................................................................................................... 8-1
Exercício .................................................................................................................................. 8-2
Procedimento: TOLERÂNCIA LINEAR................................................................................... 8-3
Procedimento: TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA ....................................................................... 8-5
Avaliação.................................................................................................................................. 8-8
CAPÍTULO 9 LISTAGENS E TABELAS................................................................................... 9-1
Teoria: CRIAÇÃO DE TABELAS E LISTAGENS.................................................................... 9-1
Regiões de Repetição ........................................................................................................... 9-1
Paginação de Tabelas ........................................................................................................... 9-1
Exercício .................................................................................................................................. 9-2
Procedimento: CRIAÇÃO DE UMA LISTA DE MATERIAIS.................................................. 9-3
Avaliação.................................................................................................................................. 9-7
CAPÍTULO 10 MARKUP........................................................................................................... 10-1
Teoria: CRIAÇÃO DE MARKUPS ........................................................................................ 10-1
Exercício ................................................................................................................................ 10-2
Comandos: MENU MARKUP................................................................................................ 10-3
Avaliação................................................................................................................................ 10-4
CAPÍTULO 11 2D-DRAFTING ................................................................................................. 11-1
Teoria: USANDO FERRAMENTAS 2D-DRAFTING ............................................................ 11-1
Exercício ................................................................................................................................ 11-2
Comandos: 2D-DRAFTING................................................................................................... 11-3
Avaliação................................................................................................................................ 11-4
Capítulo 1 INTRODUÇÃO
No Pro/ENGINEER, desenhos detalhados são subprodutos ou liberação do modelo. Criar desenhos é fácil,
porque a maior parte do trabalho já foi feita no modelo. Desenhos são necessários quando manufatura direta
e inspeção usando o modelo computadorizado não é prático ou possível.
Desenhos são feitos de peça ou modelos de montagens. Desenhos são objetos separados que referenciam
(são dependentes) os modelos. O desenho não pode existir sem o modelo. Vistas do modelo são
posicionadas no desenho. Uma variedade de tipos de vista pode ser posicionada sobre o desenho. Múltiplas
folhas são contidas dentro dos limites de um único desenho. O desenho também referencia o formato, que é
um objeto separado que contém um bloco de título e borda do desenho, como é mostrado abaixo.
A Interface do Usuário
Em desenhos detalhados, a interface do usuário inclui informações adicionais exibidas na parte inferior da
janela gráfica é mostrado abaixo.
Ícones de Desenhos
O Pro/ENGINEER inclui muitos ícones em desenhos
detalhados. Muitos são incluídos na interface default
do usuário, e muito mais podem ser adicionados para
a interface usando Tools, Customize Screen.
Mostrado abaixo está uma coleção de cinqüenta (50)
ícones disponíveis para desenhos.
Filtros de Seleção – Selection Filters
Selection Filters permitem a você especificar quais tipos de entidades podem ser selecionadas. Em
desenhos detalhados, o Selection Filters é uma grande lista de itens como mostrado abaixo.
Teoria: ARQUIVO DE
CONFIGURAÇÃO DE DESENHO
Iniciaremos este curso discutindo sobre a configuração inicial do sistema para o módulo de desenho.
Usando os arquivos de configuração do Pro/ENGINEER você poderá customizar o seu ambiente de trabalho,
ajustando valores específicos de inicialização ou globais, para que o mesmo se adeque às suas necessidades
de normalização, conforto e rapidez.
Nós temos vários arquivos de configuração, que já foram vistos no curso introdutório do Pro/ENGINEER
(Pro/E - Filososfia e Introdução), tais como o ‘config.pro’ e o ‘config.win’. No caso específico de drawing temos
o ‘config.dtl’, o Drawing Setup File, que ajusta valores de altura de texto, método de projeção, unidade de
sistema para o desenho entre outros vários. O sistema oferece uma opção default para estas variáveis,
porém, podem existir vários arquivos com extensão .dtl cujos nomes poderão variar para uma fácil
identificação e que estejam de acordo com a sua necessidade momentânea. Desta forma, é possível salvar e
recuperar tais configurações.
Exercício
Modificar o Drawing Setup File do arquivo ‘setup.drw’ a fim de adequá-lo à normalização segundo o arquivo
‘adv_mm.dtl’. Verifique as figuras abaixo e utilizando-se do comando Draw Setup faça as mudanças
necessárias:
Antes da Modificação
Após a modificação
Caminho:
1. Para abrir/salvar os ajustes do Drawing Setup File use os botões Open Save,
de acordo com a sua respectiva necessidade;
2. Indique o local a ser resgatado/armazenado de/em seu HDD;
3. Apply;
4. Close;
5. Repaint.
Abrir uma seção do Pro/ENGINEER com os valores do arquivo .dtl ajustados conforme a necessidade do
usuário sem que o mesmo o faça de forma manual.
Justificativa:
Estratégia:
Exemplo:
Avaliação
Questões para discussão:
1. O que vem a ser Drawing Configuration File? Qual deve ser sua extensão?
2. É possível mudar o nome do arquivo referido acima? Por qual razão o faríamos?
3. Como podemos ajustar, como default, o Drawing Configuration File que previamente ajustamos?
O Pro/DETAIL, módulo do Pro/ENGINEER que articula recursos de desenho, nos fornece duas possibilidades
de uso de formatos: Os padronizados, que seguem as normas ISO (e.g.: De A4 até A0) ou ANSI (e.g.: De A a
F), e os customizados que são aqueles que criamos de acordo com uma necessidade específica. O sistema
armazena arquivos independentes com extensão *.frm para os referidos formatos.
É possível armazenar várias folhas de desenho em um único arquivo *.drw, portanto, facilmente você
organiza os seus projetos sem que haja a preocupação de recuperar todos os documentos correlatos um a
um.
Para tanto, podemos utilizar uma das seguintes técnicas de criação no módulo Format:
Após a criação de um formato, o usuário poderá adicionar tabelas e notas ao mesmo, assim como, utilizar-se
de Iabels para incluir informação paramétrica.
Para usar os seguintes labels em um formato, você deverá incluir o caractere ‘&’ antes do nome do
parâmetro:
• &todays_date – Adiciona a data da criação da nota. O usuário poderá controlar o formato da data
usando a opção TODAYS_DATE_NOTE_FORMAT do arquivo de configuração ‘config.pro’;
• &model_name – Adiciona o nome do modelo usado na seção de drawing;
• &dwg_name – Adiciona o nome do drawing;
• &scale – Adiciona a escala utilizada no drawing;
• &type – Adiciona o tipo do modelo (part or assembly);
• &format – Adiciona o tamanho do formato;
• &linear_tol_0_0 até &linear_tol_0_000000 – Adiciona valores de tolerância linear de 1 a 6
casas decimais;
• &angular_tol_0_0 até &angular_tol_0_000000 – Adiciona valores de tolerância angular de 1 a
6 casas decimais;
• ¤t_sheet – Adiciona o número da folha de desenho corrente.
• &total_sheets – Adiciona o número total de folhas do projeto corrente;
• &dtm_name – Adiciona o nome de um datum plane.
Adicionalmente à lista de labels acima, o usuário pode também incluir seus próprios parâmetros. Ao incluí-los
ao formato, o sistema vai requerer, através de uma linha editável, os valores do argumento à medida que o
formato é inserido à seção de drawing.
Template
O template é um desenho especial com “instruções” para o sistema usar cada vez que um novo desenho é
criado.
Ao criar um novo desenho sem usar um template, selecione Empty with format e Browse na caixa de
diálogo New Drawing. Na caixa de diálogo Open, use o menu pull-down Look In e selecionar “User
Formats”, e então selecione o formato apropriado da lista. Selecione Open, e então OK para criar um novo
desenho como é mostrado abaixo.
Selecione o formato
apropriado da lista
Selecione Open e
depois OK
Procedimento: MANIPULAÇÃO
DE FORMATOS
Objetivo:
Inserir, retirar, alternar e manipular informações entre folhas de um projeto armazenado em um arquivo *.drw.
Comandos: SHEETS
Pelos menus insert e edit pode-se criar e manipular múltiplas páginas de desenho e movimenta detalhes de
uma folha para outra. O usuário poderá visualizar uma “etiqueta” adicional (SHEET # OF #), no rodapé da
janela principal.
¾ Ao alternar uma vista de projeção para uma outra página, esta se torna independente da originária.
Ao repetir o procedimento com a vista principal (Aquela que anteriormente estava conectada à vista
editada), para a mesma página o sistema restituirá a projeção da vista como originariamente foi
criada na outra página (Veremos mais adiante que, em alguns casos, existe um grau de
dependência entre uma vista e outra);
¾ O usuário pode utilizar diferentes escalas em cada uma das páginas independentemente;
¾ Ao modificar a escala em uma página, vistas parciais em outras páginas não se alteram;
¾ Ao desabilitar a visualização de uma vista em uma folha, o usuário poderá recuperá-la em outra;
¾ O usuário poderá ajustar a página corrente usando a Sheet spin box localizada no toolbar.
Avaliação
Questões para discussão:
Através do menu VIEWS é possível adicionar as vistas de um determinado modelo. Diferentemente de alguns
softwares 2D do mercado, o Pro/ENGINEER gera as vistas à partir de um modelo tri-dimensional o que
dispensa o cansativo trabalho de representá-las utilizando de ferramentas de drafting tais como linhas,
círculos, arcos, etc. Adicionalmente, a associatividade é um parceiro importante a contar neste processo. Ao
editar uma determinada feature em seu modelo 3D, as mudanças serão automaticamente refletidas em seu
modelo 2D e vice-versa.
TIPOS DE VISTAS
Ao gerar a primeira vista, pela opção general, esta passa a ser a principal que pela qual se originar-se-ão
todas as outras segundo as seguintes opções principais:
General = Utilizada na geração da vista principal onde se pode escolher, através de planos ou faces da peça,
a orientação que a mesma deve ocupar na folha de desenho. Á partir desta vista é que se originarão todas as
outras necessárias para a interpretação do modelo. Vistas em perspectivas também serão geradas utilizando-
se desta opção;
O primeiro passo para criar desenhos detalhados é adicionar vistas ao modelo. Há muitos tipos de vistas que
podem ser adicionadas ao desenho. A primeira vista adicionada ao desenho deve ser uma vista General
(Comum).
Selecione Insert, Drawing View, General ou clique o ícone mostrado acima para adicionar vistas ao
desenho. Selecione uma localização no desenho para a vista, e então use a caixa de diálogo Drawing View
para orientar a vista usando uma das vistas salvas no modelo como é mostrado abaixo.
Depois que a primeira vista Comum foi adicionada ao modelo, vistas Projetadas podem ser adicionadas.
Selecione a vista comum primeiro, então pressione e segure o botão direito do mouse e selecione Insert
Projection View no menu popup como é mostrado abaixo. Mova o mouse para ajustar a localização do vista
projetada e clique o botão esquerdo do mouse para posicionar a vista.
Ao criar uma vista Detalhada, o sistema usa valores default para a escala, nome, círculo e posicionamento de
notas da vista. Use a caixa de diálogo Drawing View como mostrado abaixo para mudar qualquer um dos
valores default, depois de criar a vista.
Auxiliary = Esta opção obedece o mesmo comportamento da anterior, porém, é possível orientar a vista em
geração por um ângulo definido por uma aresta ou datum plane existente no modelo;
Detailed = Recurso disponível para geração de um detalhe, ampliado ou reduzido, de uma região da vista;
Detailed
Half View = Através deste recurso é possível representar uma porção da vista delimitada por uma face do
modelo ou por um datum plane existente;
Broken View = Esta opção nos dá a possibilidade de ”partir“ o modelo representando um encurtamento da
vista;
Partial View = Possibilidade de representação parcial de uma vista como mostra o exemplo a seguir:
Scale = Determina uma escala exclusiva para a vista em criação. Uma nota adicional se mostrará nas
imediações;
Vistas em Corte
Ao criar vistas secionadas (section views), selecione a categoria Sections na caixa de diálogo Drawing View
como é mostrado abaixo. Selecione o tipo de vista secionada e outras opções como está listado abaixo.
Uma vez optado por vista em corte, o sistema nos fornece as seguintes possibilidades de corte:
Unfold Align = Representação em vista única e plana de uma seção gerada via uma general view
Total Unfold = Representação em vista única e plana de um corte gerado via uma general view
ou
A categoria Sections da
caixa de diálogo Drawing
View é usada quando
criamos vistas secionadas
Selecione a cross-section
apropriada aqui
Manipulando Vistas
Uma vez inseridas, as vistas podem necessitar de um rearranjo de seu leiaute, desabilitadas ou mesmo
serem apagadas. Os comandos a seguir podem realizar estas operações bastando que para isso o usuário
selecione a vista em questão.
Move View = Ao mover uma vista projetada, esta se deslocará no eixo ortogonal de projeção da
vista geradora e das outras correlatas; ao passo que as de outro tipo, como auxiliary ou general,
serão movimentadas livremente;
Vistas de desenho são travadas numa posição por default. Para mover uma vista, primeiro você deve
destravar o movimento da vista usando o ícone mostrado acima. Você também pode usar o menu popup do
botão direito do mouse ou a caixa de diálogo Tools, Environment como mostrado abaixo.
Delete View = Poderão ser apagadas aquelas vistas que não possuam “filhas” geradas por projeção;
Erase View = Vistas podem ser desabilitadas utilizando-se deste comando independente de sua situação.
Porém, todos os dados tais como notas, cotas e linhas de corte serão desabilitadas juntamente não podendo
ser reproduzidas em outras vistas. Note que uma caixa de identificação assume o mesmo local de existência
da vista desabilitada o que facilita o processo de reabilitação. Veja o exemplo:
Relate View = Este recurso associa itens do desenho a uma determinada vista tais como notas, símbolos ou
entidades rascunhadas no desenho.
Modificando Vistas
Através do comando MODIFY VIEW é possível:
¾ Mudar o tipo e a forma de representação de uma vista selecionada (VIEW TYPE) e atuar conforme a
nova situação escolhida.
¾ Line Style = Muda o estilo de linha da hachura em edição através da caixa de diálogo a seguir:
Multi-Model Drawing
No capítulo anterior vimos que é possível adicionar várias folhas em um mesmo arquivo de drawing. Isto se
faz necessário quando se deseja inserir mais do que um modelo em um projeto. Uma montagem e seus
componentes, um em cada folha do projeto ou um sub-conjunto acompanhado de seus referidos
componentes, etc. Isto só é possível graças a um recurso do sistema que permite armazenar vários modelos
na memória de forma a alterná-los à medida da necessidade de inserção no projeto.
O comando que veicula este recurso chama-se DWG MODELS que acumula na seção do Pro/ENGINEER,
através do sub-comando ADD MODEL, os modelos desejados. Através do sub-comando SET MODEL pode-
se ajustar o modelo corrente e atuar como se estivesse trabalhando com um único modelo. De forma flexível
e arbitrária é possível organizar seu projeto da forma que mais convier às suas necessidades e
normalizações.
¾ Todos os modelos com os quais se deseja trabalhar devem ser adicionados à seção antes que se
possa criar suas vistas;
¾ A escala de representação para cada modelo é definida individualmente. Modifique-a a medida que
executa a inserção, ou seja, quando este estiver ativo;
Exercício
Utilizando-se do arquivo “ morsa.drw “ já criado, insira a representação de dois componentes por página do
projeto, um sub-conjunto por página e o conjunto geral na última página.
Todos os componentes deverão estar representados com as vistas e cortes necessários e suficientes para a
perfeita interpretação dos mesmos.
O conjunto deverá ser provido com uma representação em perspectiva para uma melhor interpretação do
projeto.
1. Vista em projeção;
2. Vista auxiliar;
4. Vista parcial;
5. Detalhe;
6. Perspectiva;
IMPORTANTE:
Não se esqueça de ajustar a espaçamento e o ângulo das hachuras dos cortes coerentemente.
3. Usando o menu MOD XHATCH do Menu Manager, haja conforme uma das opções a seguir:
a. Para modificar o espaçamento entre hachuras. Selecione Spacing; então escolha a opção
Half, Double, ou Value do menu MODIFY MODE. Especifique quais serão as linhas a
serem editadas escolhendo Individual ou Overall. O sistema automaticamente ajustará a
escala da distância entre hachura, assim como o espaçamento, de acordo com o comando
escolhido;
b. Para modificar o ângulo. Selecione Angle; então escolha Individual ou Overall do menu
MODIFY MODE. Selecione um ângulo (0, 30, 45, 60, 90, 120, 135, 150) ou Value para
especificar um valor diferente;
c. Para modificar o offset. Selecione Offset; então digite o valor na unidade do desenho;
d. Para modificar o estilo de linha. Selecione Line Style; então use a caixa de diálogo Line
Style para alterar o estilo das linhas da hachura;
e. Para modificar o padrão das linhas de hachura. Selecione Next Line ou Prev Line para
selecionar uma das linhas do padrão, e então selecione Add Line ou Delete Line.
Nota:
O usuário poderá modificar hachuras em features cosméticas e Datum Curves fechadas.
Procedimento: CRIAÇÃO DE
CORTE COM DESVIO
Este procedimento segue alguns passos no módulo sketcher do Pro/ENGINEER para sua concretização. Isso
devido ao fato que o usuário deve mostrar ao sistema por onde deve passar a linha de corte e seus desvios.
Veja como isso ocorre:
1. Modo PART;
2. Selecione o comando View\View manager\Xsec/New;
3. Nomeie o corte e pressione Enter;
1. Selecione Offset\|Single\Done;
2. Selecione o plano de sketch;
3. Selecione default;
4. Na seção do Sketcher:
Avaliação
Questões para discussão:
Teoria: DIMENSIONAMENTO
Mais uma vez, peculiarmente, o Pro/ENGINEER possui uma forma bastante particular de cotagem. A exemplo
da geração de vistas e cortes, cotar é simplesmente uma ação de habilitar ou desabilitar a visualização das
cotas geradas no momento da geração das features no módulo part.
Este recurso garante a não duplicidade de informação bem como a funcionabilidade do componente. Porisso,
é importante gerar cada componente pensando de forma construtiva e funcional enquanto se traça o perfil
transversal de cada feature no modo part.
Isto não quer dizer que o sistema é rígido, ou seja, uma vez determinada uma certa condição esta é imutável.
Existe uma certa flexibilidade no que tange a manipulação da representação de cotas, adição de texto,
mudança de posicionamento, etc. sem, é claro, que estas mudanças atinjam de alguma forma a integridade
da feature em questão. É também possível criar algumas cotas não previstas ou necessárias no momento da
construção como por exemplo a distância entre dois componentes diferentes em uma montagem.
A não ser pelas cotas criadas elas obedecem, por associatividade, às mudanças geométricas realizadas em
qualquer nível do software como usualmente (Característica intrínseca do Pro/ENGINEER).
Vale a pena mencionar que eixos, features cosméticas, símbolos de tolerância geométrica, solda e
rugosidade obedecem o mesmo princípio como veremos em capítulos mais adiante neste curso. Por
enquanto, vejamos o que o Pro/ENGINEER nos reserva para o dimensionamento.
Estes recursos são bastante flexíveis tornando possível a escolha da cotas a serem mantidas/removidas em
uma prévia estabelecida durante o processo. Ainda é possível fazer a inserção seletivamente por:
¾ Show by...
View = Todas as entidades serão exibidas em uma determinada vista escolhida pelo usuário;
Feat_View = Entidades referentes a uma determinada feature serão exibidas em uma vista
selecionada pelo usuário;
¾ Show/Erase All = Todas as entidades serão mostradas de forma aleatória e sem restrição.
Nota:
Vale observar que quando falamos em entidades nos referimos a todas aquelas que já citamos
anteriormente e estão mostradas na caixa de diálogo em forma de ícones.
Outras opções disponíveis, somente disponíveis para a opção Show, podem facilitar ainda mais o trabalho
tais como:
¾ Erased = Em uma segunda etapa, o sistema poderá filtrar as cotas já exibidas e mostrar as que
foram anteriormente desabilitadas por Erase e exibi-las;
¾ Never Shown = Igualmente em uma segunda etapa, é possível facilitar o trabalho de exibição
filtrando aquelas já exibidas e mostrar as que nunca foram mostradas, como por exemplo, as de
features geradas posteriormente a uma etapa de cotagem;
¾ Switch to Ordinate = Esta opção permite mostrar cotas no modo ordinal como mostra o exemplo a
seguir:
¾ Sel to Keep = Uma vez fornecida a prévia de exibição da cotagem, de acordo com o critério
escolhido, é possível selecionar aquelas que se deseja manter;
¾ Sel to Remove = Idem ao anterior mas selecionar as que pretender remover da exibição;
Vale dizer que todas as operações precedem de confirmação e toda seleção oferece as opções do menu GET
SELECT:
LEMBRE-SE: Estes recursos valem para exibição de eixos que podem ser alongados com o ponteiro do
mouse.
Com este recurso há vários filtros para mostrar e apagar itens num desenho e não somente cotas. Selecione
o tipo de entidade a ser mostrada, e então selecione o filtro apropriado. A seção Show da caixa de diálogo
Show/Erase é mostrada abaixo.
Dimensões
Selecione o filtro
Show By aqui
Ligue/desligue a opção
Preview aqui
Mostra os itens que têm
de ser apagados Mostra dimensões como
ordinárias
Mostra os itens que nunca
Têm de ser mostrados
ALTERNATIVA IMPORTANTE: Pela janela do model tree, é possível mostrar as cotas de forma paulatina e
mais controlada. Para isto, basta pressionar o botão direito do mouse em cada uma das features, de cima
para baixo na árvore, e selecionar as opções como mostra a ilustração a seguir:
Manipulando Dimensões
Normalmente as dimensões são exibidas de forma sobreposta e desordenada. O comando
DRAWING>Tools>Clean Dims fornece um recurso que ordena primariamente as dimensões segundo um
critério que a caixa de diálogo propõe. Após a aplicação desta opção pode-se ainda proceder com uma
edição com opções fornecidas com o botão direito do mouse conforme mostra a ilustração a seguir:
O sistema, como default, traz habilitada a opção Create Snap Lines o que é inconveniente para a
normalização brasileira ou na operacionalização da cotagem. Portanto, desabilite-a ao iniciar esta operação.
A seguir veremos as opções de edição de cotas que o sistema oferece. Selecionando-se a cota com o botão
esquerdo do mouse, o que nos possibilita movimentar qualquer entidade da cota, e, posteriormente a isto o
da direita, obteremos a seguinte caixa de diálogo:
Switch View = Recurso que possibilita a troca de uma cota entre vistas;
Make Jog = Opção que quebra a linha de chamada, sem alterar o valor da cota,
intuindo um melhor leiaute;
Flip Arrows = Altera o sentido das setas (Por dentro/fora das linhas de chamada);
Break / Del Breaks = Cria/Deleta quebras criadas na linha de chamada da cota em edição;
Erase Wit Line / Show Wit Line = Desabilita/Habilita a visualização das linhas de chamada de uma
determinada dimensão;
Edit/Attachement... = Permite alterar o posicionamento de uma cota atracada a uma determinada feature.
Exercício
Recupere o arquivo “morsa.drw”, com as vistas dos modelos inseridos inseridas, e faça a cotagem utilizando-
se dos recursos discutidos na teoria.
Avaliação
Questões para discussão:
¾ Importação de texto.
Notas podem fazer parte de uma dimensão, estar atrelada a uma aresta do modelo, estar inserida em uma
tabela (Legenda) ou simplesmente estar livre no documento. Em termos de formatação, ou seja, altura, fonte,
fator de largura,etc., são definidas no drawing configuration file ou editadas por comando específico.
O comando pode ser executado no menu PULL-DOWN Insert > Note ou selecione o ícone:
Leader = Nota acompanahda de símbolo radical típico, com uma ou mais setas
atreladas ou não à uma entidade do desenho;
ISO Leader = Cria notas obedecendo a norma ISO (Texto acima do radical);
Normal Ldr = Cria uma nota utilizando um radical com seta normal à entidade;
Tangent Ldr = Cria uma nota utilizando um radical com seta tangente à entidade;
Style Lib = Manipula estilo de textos através de caixa de diálogo específica mostrada a seguir :
Make Note = Inicia o processo de inserção da nota e mostra a janela SYMBOL PALETTE.
Ao criar notas usando a opção Leader, o menu Attach Type é usado. Notas podem ser criadas com qualquer
combinação de tipo de vínculo e estilo como mostrado abaixo.
Arrow Head
Dot
Fillet Dot
No Arrow
Slash
Integral
Box
Filled Box
Double Arrow
Editar Notas
Para editar uma nota existente, selecione a nota e então escolha Properties no menu de atalho do botão
direito do mouse. A caixa de diálogo Note Properties pode ser usada, ou clique Editor para usar um editor
do seu sistema assim como um Notepad. Esta caixa de diálogo tem duas seções, Text para inserir o texto, e
Text Style para determinar o estilo da fonte, espaçamento de linha, e outras propriedades.
A seção Text da caixa de diálogo Note Properties é mostrada abaixo.
Nota Paramétrica
É possível criar uma nota que se atualiza à medida que alterações dimensionais são feitas no modelo. A
exemplo de Parameters poderemos utilizar o caractere “ & “ antes do valor simbólico de uma cota na nota. A
opção Offset é a responsável por este recurso que é denominado de nota paramétrica. Veja o exemplo
ilustrado a seguir:
Resultado:
Exemplos:
Exercício
Objetivo:
Utilizando da fonte ISOFONT, abra o arquivo “notas.drw” e execute as notas no desenho conforme indicado
na ilustração abaixo:
Avaliação
Questões para discussão:
16. Que tipo de arquivo pode ser importado para uma nota?
Teoria: MANIPULAÇÃO DE
SÍMBOLOS
Símbolos são entidades agrupadas em um arquivo (*.sym) que podem ser inseridas em uma seção de
desenho do Pro/ENGINEER de maneira única (e são consideradas como entidade única), e sem a
necessidade de estressantes trabalhos repetitivos. A simbologia de acabamento superficial é uma das opções
de aplicação deste recurso. Aliás, o Pro/ENGINEER já carrega consigo esta e outras bibliotecas de símbolos.
Tais bibliotecas, as do sistema, são tidas como read-only e na podem ser editadas. Aquelas criadas pelo
usuário já podem ser modificadas livremente.
Veremos que podemos criar variações dos símbolos flexibilizando a biblioteca quanto ao aspecto e a
qualidade da informação contida em cada exemplo (Instance).
Símbolos tornam-se parte do desenho e não fazem referência de onde vieram. O Pro/ENGINEER inclui uma
biblioteca de símbolos de desenho. Símbolos customizados podem ser criados e armazenados em um
diretório de símbolo para uso futuro.
Selecione Insert, Drawing Symbol, From Palette ou use o ícone mostrado acima para acessar o
Symbol Instance Pallete. A paleta é dividida em duas categorias: símbolos de desenho 2D no
lado esquerdo, e símbolos do modelo 3D no lado direito. Selecione o símbolo de desenho
apropriado e então o posicione-o no desenho. A Symbol Instance Palette e alguns dos símbolos
são mostrados abaixo.
Exercício
Objetivo:
1. Crie os símbolos mostrados na ilustração abaixo, recuperável pelo arquivo “ simbolo.drw ”. Siga os
procedimentos descritos mais adiante neste capítulo.
2. Crie um grupo de símbolos conforme o esquema a seguir. Siga os procedimentos descritos mais
adiante neste capítulo e insira cada instance em um documento de desenho aleatório.
Procedimento: CRIAÇÃO DE
SÍMBOBLO
Objetivo:
Criar um símbolo com texto variável.
Procedimento:
3. Selecione Define;
6. Aconselhamos a utilização do grid, ajustando suas condições (10x10), para facilitar a construção do
símbolo:
o Edge / Entity = Ajusta a origem por um ponto escolhido sobre uma entidade
qualquer;
¾ Grid Params = Ajusta a distância entre as linhas e o ângulo de inclinação do grid com:
11. Em seguida defina os atributos do símbolo através do comando Attributes localizado no menu
SYMBOL EDIT. A seguinte caixa de diálogo aparecerá:
Selecione as opções:
b. Left Leader = Indica a referência para o sistema apoiar o leader quando posicionado à
direita do objetivo;
c. Right Leader = Indica a referência para o sistema apoiar o leader quando posicionado à
esquerda do objetivo;
d. Variable – Text Related = Determina que o texto selecionado varie juntamente com a altura
do símbolo quando modificado;
e. Var Text = Varia o conteúdo do texto selecionado no quadro esquerdo com as variáveis
editadas no quadro direito (e.g. = 1,2,3,4,5,6 e 7). Selecione Integer para caracterizar a
natureza da variável
12. Salve o símbolo e selecione Ok/Done. Selecione Write para armazenamento e digite o caminho do
diretório (e.g. = basta pressionar Enter para local), e finalmente Done;
13. Insira o símbolo no documento pelo comando PULL-DOWN: Insert > Symbol Instance...
14. Selecione:
Procedimento: CRIAÇÃO DE
GRUPOS DE SÍMBOBLOS
Objetivo:
Criar um grupo de símbolos.
Procedimento:
2. Crie um símbolo e nomeio (e.g. = GEN_SYM) e uma janela de drawing extra aparecerá;
4. Usando a opção Copy Drawing selecione, na janela principal, todas as entidades que
genericamente constituirão o grupo (Use a opção Pick Many se necessário);
5. Crie um grupo chamado “SQUARE” selecionando Groups > Create > <entre com o nome
“SQUARE”> e inclua todas as entidades exceto o círculo;
6. Crie outro grupo chamado “CIRCLE” da mesma forma que no passo anterior porém exclua o
quadrado e não o círculo;
7. Defina os atributos para o grupo neste nível selecionando Group Attr e Exclusive;
O que queremos com esta ação é definir níveis de escolha entre o que chamamos de instances do
símbolo. Desta forma poderemos selecionar qual será o aspecto do símbolo a inserir compondo as
entidades definidas no arquivo genérico. Esta composição foi definida na criação de cada sub-grupo
quando selecionamos as entidades que pertencerão à ele.O comando Change Level (Que veremos a
seguir) definirá o nível que o grupo em criação pertencerá. A figura abaixo nos traz um melhor
esclarecimento do que se pretende
Agora é possível escolher, no momento da inserção, qual vai ser o aspecto do símbolo simplesmente
selecionando um opção dentro da caixa de diálogo.
Note no exemplo que há duas possibilidades de escolha de atributos para cada grupo:
8. Mude para o nível “SQUARE” para que seja possível fazer algumas alterações do símbolo.
Selecione Change Level > Square > This Level;
9. Crie variações do grupo “SQUARE” hora selecionando a seta da esquerda (LEFT_ARROW) e hora
com a da direita (RIGHT_ARROW);
11. Faça o mesmo para o grupo “CIRCLE” repetindo os passos anteriores porém com atributo
Independent;
13. Insira o símbolo em uma seção de drawing qualquer para fins de teste utilizando-se de todas as
possibilidades do símbolo. Faça isso utilizando-se do TAB: Grouping.
Avaliação
Questões para discussão:
18. Qual a diferença entre a opção de atributo de grupo Exclusive para a Independent ?
19. Qual é a principal diferença entre os símbolos definidos pelo usuário e os do sistema?
Lidar com tolerâncias no Pro/ENGINEER, é muito simples. Há três níveis bem distintos que se classificam em:
1. Fino = Fine;
2. Médio = Médium;
3. Grosso = Coarse;
Ao selecionar uma destas opções, em todas as situações em que o sistema necessitar se basear em
tolerâncias para uma determinada construção, basear-se-á em uma delas.
Na realidade, o Pro/ENGINEER sempre levará em consideração que suas construções estão sendo
executadas sem exceder valores tabelados, intrinsecamente, garantindo a funcionabilidade e a facilidade de
modelamento, simulação, construção, medição e documentação de projeto.
Tolerância Linear
Nesta etapa, a ação do usuário se restringe somente à especificação dos campos apropriados de tolerância.
A forma de exibição está disponível em todas as suas formas como será descrito em procedimentos mais
adiante.
Tolerância Geométrica
Este recurso propicia um comportamento bem similar ao de símbolos. É possível, através de caixas de
diálogo específicas, determinar as condições requeridas pelo projeto dentro da normalização apropriada
(ISO/DIN ou ANSI) e inserir de forma bem flexível toda simbologia pertinente a esta tecnologia.
Exercício
Objetivo:
Seguindo os procedimentos descritos mais adiante neste capítulo, recupere o arquivo “tolerâncias.drw” e
ajuste os valores das tolerâncias conforme a ilustração a seguir:
Procedimento: TOLERÂNCIA
LINEAR
Objetivo:
Procedimento:
1. Ajuste o padrão normalizado que o sistema vai trabalhar pelo comando Drawing > Adv Dwg Opt >
Tol Setup > Standard > Tol Standard > ISO/DIN ou ANSI;
3. Com o objetivo de exibir os valores de tolerância nas cotas de um desenho devemos ajustar uma
variável no arquivo *.dtl. Selecione Advanced > Draw Setup;
b. Limits = Mostra dois valores, calculados de acordo com o campo de tolerância especificado,
sendo os dois extremos da medida:
c. Plus-Minus = Mostra o valor nominal e os dois extremos do campo de tolerância:
d. + - Symetric = Mostra o valor nominal da cota e o valor da tolerância quando esta for
simétrica com o sinal ± a frente :
Procedimento: TOLERÂNCIA
GEOMÉTRICA
Objetivo:
Procediemnto:
1. Inicia-se ajustando todas as referências necessárias. Todo datum plane, axis ou point pode ser
considerado como uma referência geométrica. Basta selecionar, do PUL-DOWN:Edit > Properties e
pressionar o botão em evidência na ilustração abaixo e o respectivo símbolo se mostrará na tela.
Para finalizar, basta localizá-lo corretamente.
Se for necessário criar uma nova referência, selecione PULL-DOWN: Insert > Datum > Plane e
construa um novo plano de referência como usualmente fazemos no modo part;
3. Vamos inserir, agora, as especificações de tolerânca. Selecione PULL-DOWN: Insert > Geometric
Tolerance… e a caixa de diálogo a seguir surgirá:
4. O próximo Tab ajusta a referência anteriormente criada e a sua condição de material. Note a
simulação do símbolo ao selecionar as opções:
5. O seguinte ajusta valores de tolerância e a condição de material para a geometria a ser controlada:
6. A última etapa refere-se a símbolos adicionais como de diâmetro, texto adicional, etc.:
Avaliação
Questões para discussão:
20. O que a opção tol_display executa? Em qual arquivo de configuração ela se localiza?
Nestas tabelas o usuário poderá definir uma lista de materiais (BOM) customizada ou um processo de
manufatura. Estas informações poderão ser re-ordenadas dentro da tabela e os dados redundantes poderão
ser suprimidos ou agrupados através de filtros.
Como exemplo, podemos citar uma lista de peças que, através de uma “zona de repetição”, poderá ser
incrementada à medida que se adicionar componentes à uma determinada montagem. Balões de
identificação poderão ser criados automaticamente e associados aos componentes da montagem em
questão.
Regiões de Repetição
São linhas ou colunas, ou uma combinação delas, de células que se multiplicam segundo um critério para
acomodar um certo montante de dados que o modelo ativo conter. Existem filtros que selecionam valores
específicos para serem exibidos em células nas tabelas. Isso pode ser executado no módulos de Drawing,
Report, Layout, Diagram ou no Format.
Paginação de Tabelas
Através do comando Table > Pagination do MENU MANAGER há a possibilidade de se paginar tabelas em
segmentos quebrados na mesma folha que ao se findar continua-se em uma próxima com a mesma
formatação. Com este recurso, o usuário poderá criar cabeçalhos (Headers) ou rodapés (Footers) para cada
segmento da tabela.
Exercício
Objetivos:
Objetivo:
c. Entre com os valores (e.g. = 15, 70, 15 e 50), para as colunas respectivamente;
d. Pressione Done;
f. Pressione Done;
g. Pressione o botão direito do mouse e selecione Heigth and Width de acordo com a
necessidade;
h. Faça a seleção que necessitar das células e pressione o botão direito do mouse para
properties. Ajuste a fonte e o formto da célula;
i. Insira os textos, conforme necessário, por MENU MANAGER: DRAWING = Table >Enter
Text selecionando a célula destino;
e.g.:
5. Selecione os textos necessários que representarão os parâmetros para cada coluna com se segue:
i. ITEM = rpt/index;
6. Ajuste os atributos da zona de repetição selecionando PD = Table > Repeat Region > Attributes
>No Duplicates > Recursive. Este ajuste evitará repetições agrupando os itens repetidos de forma
a incrementar o campo de quantidades. Isto é feito de forma recursiva, ou seja, desde a montagem,
passando pela sub-montagem indo até o componente individualmente falando.
d. Insira: &asm.mbr.type==part (Isto fará com que somente as peças sejam selecionadas);
8. Em cada modelo *.prt, adicione o parâmetro “ material “, atribuindo um valor à variável (Como aço,
alumínio, etc.) e atualize a tabela;
9. Em seguida selecione MENU MANAGER: DRAWING = Table > Bom Balloon > Set Region > With
Qty (Os balões mostrarão as quantidades) > Selecione a zona de repetição > Show > By View;
10. Use os comandos de edição como Move e Mod Attach para melhor posicionamento.
Avaliação
Questões para discussão:
21. O que são zonas de repetição? E quando podemos aplicar este recurso?
Este recurso trata-se de um anotador informal que objetiva realimentar o processo produtivo com informações
de correção e de re-trabalho. Com recursos de traçado de curvas e de notas é possível denotar detalhes que
de algum modo não se adequaram ao processo construtivo ou de uma outra etapa posterior.
Estas marcações não são agregadas ao arquivo *.drw mas são inseridas em um outro com extensão *.mrk.
Este arquivo se comporta como se colocássemos uma transparência sobre o desenho e riscássemos
anotações sobre ele sem alterar ou sequer tivéssemos poder de fazê-lo.
Convém ressaltar que este não é um recurso exclusivo do módulo de drawing. Este pode ser aplicado ao
modo part e o assembly igualmente.
Existe a possibilidade de estarmos gerando, de forma idependente, diferentes sets de markups, com cores e
espessuras diferentes que objetiva destinar seus comentários para diferentes departamentos ou pessoas
dentro do contexto produtivo e utilizando-se do mesmo arquivo *.mrk
Exercício
Objetivo:
Executar os markups de acordo com os exemplos abaixo utilizando a opção de cor verde e espessura de
linha de 2mm. Utilizar a cor magenta, em um set diferente de markup, para destinar estas informações para
outra divisão do processo produtivo.
1.
2.
¾ Sketch = Insere uma curva livre mantendo-se o botão esquerdo do mouse pressionado ao arrastá-lo
ao longo da tela;
Avaliação
Questões para discussão:
23. É possível editar entidades do arquivo base (*.drw, *.prt ou *.asm) pelo módulo de markup?
24. O que devemos fazer para distinguir marcações para departamentos diferentes utilizando-se do mesmo
arquivo de markup?
Neste capítulo, trataremos de aprender a lidar com ferramentas de construção de desenho (2D-drafting). Tais
recursos não são adequados à filosofia de utilização do Pro/ENGINEER devido ao fato que, dentro de um
conceito de projeto e manufatura integrada, não há a necessidade de se utilizar exaustivamente este recurso.
Uma vez que temos a possibilidade de gerar vistas e cortes de forma automática, estas funções passam a ser
recursos de edição em ocasiões especiais como pequenos detalhes ou edição de arquivos importados que
advêm sem recursos de associatividade ou foram gerados em softwares de CAD 2D.
O processo consiste em primeiro traçar linhas e arcos de construção, que se aparentam na tela como
“entidades fantasmas“ (phanton font), para usar como referências intermediárias. Convém ressaltar que estas
não são consideradas na plotagem. Em seguida, se utilizando de ferramentas de captura de entidades, traçar
o contorno visível da peça. Logo após, as características das linhas podem ser alteradas de forma a exibir o
significado que cada entidade deverá representar no desenho. Por fim a ´proceder com a cotagem e a
simbologia pertinente.
Comandos: 2D-DRAFTING
Objetivo:
Criar e editar entidades de desenho. O procedimento de execução de cada comando é similar ao do Sketcher
ou bem intuitivo.
o Corner = Em cantos;
25. Qual são as situações mais adequadas para se utilizar as ferramentas 2D-drafting?
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