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WILDFIRE 2.

0
DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO

Natan Rizzaro Buso

advanced aided technology consultoria ltda


EM PROL DO SUCESSO DE NOSSOS CLIENTES
“Curso Básico para Usuários de Pro/ENGINEER Wildfire 2.0”
PALAVRAS INICIAIS

Através de explanações em “Power Poin”t, exercícios tutoriados e de um projeto, nós


vamos, durante estes dias que se seguem, aprender a dar os primeiro passos na
criação de desenhos.

Com o Pro/ENGINEER, também é possível criar toda documentação de desenho de


seus modelos criados. As vistas geradas nos desenhos conservam a associatividade
entre sí e ao modelo tridimensional que as gerou automaticamente; em outras
palavras, se uma dimensão for modificada em algum ponto dos arquivos referentes
esta se refletirá ao longo de todos os pontos pertinentes à esta modificação. Este
reflexo, à exemplo da associatividade do ‘3D’, também é bi-direcional e atinge dados
geométricos de modificação de”features”, caminho de ferramenta, montagem, outros
desenhos, etc. Cortes e dimensões são facilmente representados e editados para sua
melhor apresentação. Toda simbologia pertinente a acabamento superficial,
tolerâncias gerais, lineares e geométricas estão disponíveis, assim como o usuário
poderá criar os seus próprios símbolos. Adicionalmente, o usuários poderá contar com
alguns recursos de automação do desenho tais como geração automática da lista de
materiais, notas paramétricas e outros.

Lembre-se: O fluxo de aprendizado só é satisfatoriamente atingido quando há uma


sinergia entre o aluno e o instrutor. Vamos juntos contribuir para melhoria e
aperfeiçoamento dos projetos de sua empresa.

Vamos então verificar e aprender o que nos disponibiliza este treinamento de


DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO.

Muito Sucesso e que Deus o abençoe


AGENDA DA SEMANA

1º Dia

Introdução
Arquivo de Configuração
Formatos e Folhas de Desenho
Vistas – Criação e Edição

2º Dia

Dimensionamento
Notas de Desenho
Símbolos
Tolerâncias Geral, Linear e Geométrica

3º Dia

Listagens e Tabelas
Markup
2D Drafting
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1-1
Teoria: CONCEITO DE DRAWING........................................................................................ 1-1
A Interface do Usuário ......................................................................................................... 1-2
Ícones de Desenhos .............................................................................................................. 1-3
Filtros de Seleção – Selection Filters ................................................................................... 1-4
Selecionar Preferências ........................................................................................................ 1-5
CAPÍTULO 2 ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO .................................................................... 2-1
Teoria: ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO DE DESENHO .................................................... 2-1
Exercício .................................................................................................................................. 2-2
Comando: DRAW SETUP........................................................................................................ 2-3
Técnica: AJUSTE DO *.DTL DEFAULT................................................................................. 2-5
Avaliação.................................................................................................................................. 2-6
CAPÍTULO 3 FORMATOS E FOLHAS DE DESENHO............................................................. 1
Teoria: FORMATOS E FOLHAS DE DESENHO ................................................................... 3-1
Criando um Formato para Desenho...................................................................................... 3-1
Adicionando Informação Paramétrica a um Formato .......................................................... 3-2
Template............................................................................................................................... 3-2
Especificar o Modelo e o Formato ....................................................................................... 3-3
Procedimento: MANIPULAÇÃO DE FORMATOS ................................................................. 3-4
Comandos: SHEETS ................................................................................................................ 3-5
Avaliação.................................................................................................................................. 3-6
CAPÍTULO 4 VISTAS – CRIAÇÃO E EDIÇÃO.......................................................................... 1
Teoria: GERAÇÃO DE VISTAS E CORTES............................................................................ 4-1
TIPOS DE VISTAS ............................................................................................................. 4-1
Adicionar Outras Vistas ....................................................................................................... 4-3
Forma de Representação das Vistas ..................................................................................... 4-4
Caso Particular – Of Surface ................................................................................................ 4-5
A Caixa de Diálogo Drawing View ..................................................................................... 4-6
Exibição de Vistas – View Display...................................................................................... 4-6
Display Styles para Bordas Tangentes ................................................................................. 4-6
Escalas nas Vistas................................................................................................................. 4-7
Vistas em Corte .................................................................................................................... 4-7
Forma de Representação de Cortes ...................................................................................... 4-8
Opções Adicionais de Corte................................................................................................. 4-8
Manipulando Vistas............................................................................................................ 4-10
Modificando os Modos de Representação das Linhas em uma Vista ................................ 4-12
Modificando Vistas ............................................................................................................ 4-12
Modificando o Aspecto das Hachuras de um Corte ........................................................... 4-12
Multi-Model Drawing ........................................................................................................ 4-13
Exercício ................................................................................................................................ 4-15
Comandos: MENU: MOD XHATCH ..................................................................................... 4-16
Hachuras............................................................................................................................. 4-16
Procedimento: CRIAÇÃO DE CORTE COM DESVIO ......................................................... 4-17
Avaliação................................................................................................................................ 4-19
CAPÍTULO 5 DIMENSIONAMENTO ....................................................................................... 5-1
Teoria: DIMENSIONAMENTO ............................................................................................... 5-1
Show/Erase – Habilitando e Desabilitando Cotas ........................................................... 5-1
Criando Cotas Manualmente................................................................................................ 5-5
Manipulando Dimensões...................................................................................................... 5-5
Exercício .................................................................................................................................. 5-8
Avaliação.................................................................................................................................. 5-9
CAPÍTULO 6 NOTAS DE DESENHO ........................................................................................ 6-1
Teoria: CRIAÇÃO DE NOTAS ................................................................................................ 6-1
Editar Notas.......................................................................................................................... 6-4
Nota Paramétrica .................................................................................................................. 6-4
Textos em Sobrescrito e Subscrito ....................................................................................... 6-5
Exercício .................................................................................................................................. 6-6
Avaliação.................................................................................................................................. 6-7
CAPÍTULO 7 SÍMBOLOS ........................................................................................................... 7-1
Teoria: MANIPULAÇÃO DE SÍMBOLOS............................................................................... 7-1
Exercício .................................................................................................................................. 7-2
Procedimento: CRIAÇÃO DE SÍMBOBLO ............................................................................. 7-3
Para Acrescentar um Símbolo Recém Criado pelo Ususário ............................................... 7-3
Para Acrescentar um Símbolo já Existente no Sistema........................................................ 7-6
Procedimento: CRIAÇÃO DE GRUPOS DE SÍMBOBLOS..................................................... 7-7
Avaliação.................................................................................................................................. 7-9
CAPÍTULO 8 TOLERÂNCIAS ................................................................................................... 8-1
Teoria: TOLERÂNCIAS: AJUSTE E INSERÇÃO.................................................................... 8-1
Tolerância Geral ou Classe de Tolerância............................................................................ 8-1
Tolerância Linear ................................................................................................................. 8-1
Tolerância Geométrica ......................................................................................................... 8-1
Exercício .................................................................................................................................. 8-2
Procedimento: TOLERÂNCIA LINEAR................................................................................... 8-3
Procedimento: TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA ....................................................................... 8-5
Avaliação.................................................................................................................................. 8-8
CAPÍTULO 9 LISTAGENS E TABELAS................................................................................... 9-1
Teoria: CRIAÇÃO DE TABELAS E LISTAGENS.................................................................... 9-1
Regiões de Repetição ........................................................................................................... 9-1
Paginação de Tabelas ........................................................................................................... 9-1
Exercício .................................................................................................................................. 9-2
Procedimento: CRIAÇÃO DE UMA LISTA DE MATERIAIS.................................................. 9-3
Avaliação.................................................................................................................................. 9-7
CAPÍTULO 10 MARKUP........................................................................................................... 10-1
Teoria: CRIAÇÃO DE MARKUPS ........................................................................................ 10-1
Exercício ................................................................................................................................ 10-2
Comandos: MENU MARKUP................................................................................................ 10-3
Avaliação................................................................................................................................ 10-4
CAPÍTULO 11 2D-DRAFTING ................................................................................................. 11-1
Teoria: USANDO FERRAMENTAS 2D-DRAFTING ............................................................ 11-1
Exercício ................................................................................................................................ 11-2
Comandos: 2D-DRAFTING................................................................................................... 11-3
Avaliação................................................................................................................................ 11-4
Capítulo 1 INTRODUÇÃO

Por Natan Rizzaro Buso


Teoria: CONCEITO DE DRAWING

No Pro/ENGINEER, desenhos detalhados são subprodutos ou liberação do modelo. Criar desenhos é fácil,
porque a maior parte do trabalho já foi feita no modelo. Desenhos são necessários quando manufatura direta
e inspeção usando o modelo computadorizado não é prático ou possível.

Desenhos são feitos de peça ou modelos de montagens. Desenhos são objetos separados que referenciam
(são dependentes) os modelos. O desenho não pode existir sem o modelo. Vistas do modelo são
posicionadas no desenho. Uma variedade de tipos de vista pode ser posicionada sobre o desenho. Múltiplas
folhas são contidas dentro dos limites de um único desenho. O desenho também referencia o formato, que é
um objeto separado que contém um bloco de título e borda do desenho, como é mostrado abaixo.
A Interface do Usuário
Em desenhos detalhados, a interface do usuário inclui informações adicionais exibidas na parte inferior da
janela gráfica é mostrado abaixo.
Ícones de Desenhos
O Pro/ENGINEER inclui muitos ícones em desenhos
detalhados. Muitos são incluídos na interface default
do usuário, e muito mais podem ser adicionados para
a interface usando Tools, Customize Screen.
Mostrado abaixo está uma coleção de cinqüenta (50)
ícones disponíveis para desenhos.
Filtros de Seleção – Selection Filters
Selection Filters permitem a você especificar quais tipos de entidades podem ser selecionadas. Em
desenhos detalhados, o Selection Filters é uma grande lista de itens como mostrado abaixo.

Os Filtros de Seleção do Desenho


Selecionar Preferências
Em desenhos detalhados, múltiplos itens podem ser selecionados usando uma variedade de técnicas para
seleção. Use Edit, Select, Preferences ou os ícones mostrados abaixo para determinar o método de seleção
desejado.
Capítulo 2 ARQUIVO DE
CONFIGURAÇÃO

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: ARQUIVO DE
CONFIGURAÇÃO DE DESENHO

Iniciaremos este curso discutindo sobre a configuração inicial do sistema para o módulo de desenho.

Usando os arquivos de configuração do Pro/ENGINEER você poderá customizar o seu ambiente de trabalho,
ajustando valores específicos de inicialização ou globais, para que o mesmo se adeque às suas necessidades
de normalização, conforto e rapidez.

Nós temos vários arquivos de configuração, que já foram vistos no curso introdutório do Pro/ENGINEER
(Pro/E - Filososfia e Introdução), tais como o ‘config.pro’ e o ‘config.win’. No caso específico de drawing temos
o ‘config.dtl’, o Drawing Setup File, que ajusta valores de altura de texto, método de projeção, unidade de
sistema para o desenho entre outros vários. O sistema oferece uma opção default para estas variáveis,
porém, podem existir vários arquivos com extensão .dtl cujos nomes poderão variar para uma fácil
identificação e que estejam de acordo com a sua necessidade momentânea. Desta forma, é possível salvar e
recuperar tais configurações.

Por Natan Rizzaro Buso 2-1


Arquivos de Configuração

Exercício
Modificar o Drawing Setup File do arquivo ‘setup.drw’ a fim de adequá-lo à normalização segundo o arquivo
‘adv_mm.dtl’. Verifique as figuras abaixo e utilizando-se do comando Draw Setup faça as mudanças
necessárias:

Antes da Modificação

Após a modificação

2-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Comando: DRAW SETUP


Este comando tem por objetivo ajustar a normalização para o arquivo de desenho corrente utilizando–se de
outro arquivo com extensão ‘*.dtl’

Caminho:

Por Natan Rizzaro Buso 2-3


Arquivos de Configuração

1ª Situação: Adicionar variável com seu argumento:

1. Clique-duplo sobre a variável que deseja editar na coluna da esquerda;


2. Ajuste o argumento de acordo com a situação. Dê o caminho ou selecione a opção no drop
down list;
3. Pressione Apply;
4. Pressione Close;
5. Repaint.

Nota: Os valores com o sinal ‘*’ são os de default.

2ª Situação: Trocar o arquivo ‘*.dtl’ atual por outro específico.

1. Para abrir/salvar os ajustes do Drawing Setup File use os botões Open Save,
de acordo com a sua respectiva necessidade;
2. Indique o local a ser resgatado/armazenado de/em seu HDD;
3. Apply;
4. Close;
5. Repaint.

2-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Técnica: AJUSTE DO *.DTL


DEFAULT
Objetivo:

Abrir uma seção do Pro/ENGINEER com os valores do arquivo .dtl ajustados conforme a necessidade do
usuário sem que o mesmo o faça de forma manual.

Justificativa:

1. Evita discordância da normalização na engenharia como um todo;


2. Evita trabalho braçal desnecessário.

Estratégia:

Ajuste a opção drawing_setup_file, e seu respectivo caminho, no arquivo config.pro do sistema.

Exemplo:

Por Natan Rizzaro Buso 2-5


Arquivos de Configuração

Avaliação
Questões para discussão:

1. O que vem a ser Drawing Configuration File? Qual deve ser sua extensão?

2. É possível mudar o nome do arquivo referido acima? Por qual razão o faríamos?

3. Como podemos ajustar, como default, o Drawing Configuration File que previamente ajustamos?

2-6 Cristo Salva


Capítulo 3 FORMATOS E
FOLHAS DE DESENHO

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: FORMATOS E FOLHAS


DE DESENHO
Criando um Formato para Desenho
Este processo é usualmente uma operação única que poderá ser reproduzida pela inserção do resultado
deste trabalho em uma seção de drawing de Pro/ENGINEER.

O Pro/DETAIL, módulo do Pro/ENGINEER que articula recursos de desenho, nos fornece duas possibilidades
de uso de formatos: Os padronizados, que seguem as normas ISO (e.g.: De A4 até A0) ou ANSI (e.g.: De A a
F), e os customizados que são aqueles que criamos de acordo com uma necessidade específica. O sistema
armazena arquivos independentes com extensão *.frm para os referidos formatos.

É possível armazenar várias folhas de desenho em um único arquivo *.drw, portanto, facilmente você
organiza os seus projetos sem que haja a preocupação de recuperar todos os documentos correlatos um a
um.

Para tanto, podemos utilizar uma das seguintes técnicas de criação no módulo Format:

• Importar um formato gerado em outro sistema utilizando-se de IGES, DXF ou SET;


• Utilizar-se de recursos de 2D drafting (Que veremos no capítulo 11 - 2D Drafting):
o Criar geometrias;
o Criar tabelas;
o Criar ou editar símbolos;
o Criar notas paramétricas associadas ao modelo 3D ou de sistema;
• Utilizar-se de técnicas do Sketcher mode:
o Mover, espelhar, copiar, transladar, intersecionar e agrupar geometrias;
o Criar estilos de linhas;
o Incluir entidades hachuradas, logos, símbolos, etc.

Por Natan Rizzaro Buso 3-1


Formatos e Folhas de Desenho

Adicionando Informação Paramétrica a um Formato

Após a criação de um formato, o usuário poderá adicionar tabelas e notas ao mesmo, assim como, utilizar-se
de Iabels para incluir informação paramétrica.

Ao incluir parâmetros em um formato de desenho, o sistema os avalia e pede as informações pertinentes à


medida que o formato é inserido na seção de drawing do Pro/ENGINEER.

Para usar os seguintes labels em um formato, você deverá incluir o caractere ‘&’ antes do nome do
parâmetro:

• &todays_date – Adiciona a data da criação da nota. O usuário poderá controlar o formato da data
usando a opção TODAYS_DATE_NOTE_FORMAT do arquivo de configuração ‘config.pro’;
• &model_name – Adiciona o nome do modelo usado na seção de drawing;
• &dwg_name – Adiciona o nome do drawing;
• &scale – Adiciona a escala utilizada no drawing;
• &type – Adiciona o tipo do modelo (part or assembly);
• &format – Adiciona o tamanho do formato;
• &linear_tol_0_0 até &linear_tol_0_000000 – Adiciona valores de tolerância linear de 1 a 6
casas decimais;
• &angular_tol_0_0 até &angular_tol_0_000000 – Adiciona valores de tolerância angular de 1 a
6 casas decimais;
• &current_sheet – Adiciona o número da folha de desenho corrente.
• &total_sheets – Adiciona o número total de folhas do projeto corrente;
• &dtm_name – Adiciona o nome de um datum plane.

Adicionalmente à lista de labels acima, o usuário pode também incluir seus próprios parâmetros. Ao incluí-los
ao formato, o sistema vai requerer, através de uma linha editável, os valores do argumento à medida que o
formato é inserido à seção de drawing.

Template

O template é um desenho especial com “instruções” para o sistema usar cada vez que um novo desenho é
criado.

O template é usado para “layout” no desenho incluindo:

• Ajustar o tamanho do desenho, formato, e informações do bloco de título.


• Criação, posicionamento, e escala das vistas.
• Ajustar a exibição para cada vista.
• Mostrar dimensões nas vistas.
• Criar linhas snap para vistas.
• Criação e posicionamento de notas.
• Criação e posicionamento de tabelas, relatórios, e BOM balloons.

3-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Especificar o Modelo e o Formato


Na caixa de diálogo New Drawing, selecione Browse para localizar o modelo que o desenho referenciará. O
nome do desenho deve ser o mesmo nome do modelo.

Ao criar um novo desenho sem usar um template, selecione Empty with format e Browse na caixa de
diálogo New Drawing. Na caixa de diálogo Open, use o menu pull-down Look In e selecionar “User
Formats”, e então selecione o formato apropriado da lista. Selecione Open, e então OK para criar um novo
desenho como é mostrado abaixo.

Selecione Browse aqui para localizar o modelo


para o desenho referenciar

Para adicionar um formato, selecione Empty with


format e depois Browse

No menu pull-down Look in selecione User


Formats

Selecione o formato
apropriado da lista

Selecione Open e
depois OK

Por Natan Rizzaro Buso 3-3


Formatos e Folhas de Desenho

Procedimento: MANIPULAÇÃO
DE FORMATOS
Objetivo:
Inserir, retirar, alternar e manipular informações entre folhas de um projeto armazenado em um arquivo *.drw.

3-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Comandos: SHEETS
Pelos menus insert e edit pode-se criar e manipular múltiplas páginas de desenho e movimenta detalhes de
uma folha para outra. O usuário poderá visualizar uma “etiqueta” adicional (SHEET # OF #), no rodapé da
janela principal.

Ao trabalhar com desenhos de múltiplas páginas, mantenha em mente o seguinte:

¾ Ao alternar uma vista de projeção para uma outra página, esta se torna independente da originária.
Ao repetir o procedimento com a vista principal (Aquela que anteriormente estava conectada à vista
editada), para a mesma página o sistema restituirá a projeção da vista como originariamente foi
criada na outra página (Veremos mais adiante que, em alguns casos, existe um grau de
dependência entre uma vista e outra);

¾ O usuário pode utilizar diferentes escalas em cada uma das páginas independentemente;

¾ Ao modificar a escala em uma página, vistas parciais em outras páginas não se alteram;

¾ Ao desabilitar a visualização de uma vista em uma folha, o usuário poderá recuperá-la em outra;

¾ O usuário poderá ajustar a página corrente usando a Sheet spin box localizada no toolbar.

As opções do comando são:

• Previous = Vai para a página anterior do projeto;


• Next = Vai para a próxima página do projeto;
• Set Current = Vai para uma página específica do projeto;
• Add = Adiciona páginas ao projeto;
• Remove = Remove páginas do projeto;
• Reorder = Reordena páginas de um projeto;
• Switch Sheet = Movimenta vistas, tabelas e detalhes de desenho entre páginas;
• Format = Manipula formatos por:
o Add/Replace = Adiciona ou substitui formatos padronizados;
o Remove = Remove formatos do desenho alternando para um outro se desejado;
o List = Lista os formulários disponíveis (No diretório de trabalho e no de sistema);
o Blank = Esconde o formato na folha corrente;
o Unblank = Reabilita a visualização do formato na folha de desenho corrente (Que
anteriormente foi desabilitado).

Por Natan Rizzaro Buso 3-5


Formatos e Folhas de Desenho

Avaliação
Questões para discussão:

4. Qual a diferença entre “Sheet” e “Format” ?

5. Qual é a melhor forma de organizar a documentação de um projeto?

6. É possível permutar dados entre folhas de projeto? Quais?

3-6 Cristo Salva


Capítulo 4 VISTAS – CRIAÇÃO E
EDIÇÃO

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: GERAÇÃO DE VISTAS E


CORTES
Após a definição do tamanho da folha de desenho, passamos agora a gerar as vistas necessárias para a
interpretação do componente ou da montagem que se deseja construir.

Através do menu VIEWS é possível adicionar as vistas de um determinado modelo. Diferentemente de alguns
softwares 2D do mercado, o Pro/ENGINEER gera as vistas à partir de um modelo tri-dimensional o que
dispensa o cansativo trabalho de representá-las utilizando de ferramentas de drafting tais como linhas,
círculos, arcos, etc. Adicionalmente, a associatividade é um parceiro importante a contar neste processo. Ao
editar uma determinada feature em seu modelo 3D, as mudanças serão automaticamente refletidas em seu
modelo 2D e vice-versa.

TIPOS DE VISTAS
Ao gerar a primeira vista, pela opção general, esta passa a ser a principal que pela qual se originar-se-ão
todas as outras segundo as seguintes opções principais:

General = Utilizada na geração da vista principal onde se pode escolher, através de planos ou faces da peça,
a orientação que a mesma deve ocupar na folha de desenho. Á partir desta vista é que se originarão todas as
outras necessárias para a interpretação do modelo. Vistas em perspectivas também serão geradas utilizando-
se desta opção;

O primeiro passo para criar desenhos detalhados é adicionar vistas ao modelo. Há muitos tipos de vistas que
podem ser adicionadas ao desenho. A primeira vista adicionada ao desenho deve ser uma vista General
(Comum).

Selecione Insert, Drawing View, General ou clique o ícone mostrado acima para adicionar vistas ao
desenho. Selecione uma localização no desenho para a vista, e então use a caixa de diálogo Drawing View
para orientar a vista usando uma das vistas salvas no modelo como é mostrado abaixo.

Oriente a vista General usando


as vistas salvas no modelo

Por Natan Rizzaro Buso 4-1


Vistas – Criação e Edição

Quando você posiciona a vista General


primeiro, o sistema usa a orientação isométrica

Use a caixa de diálogo Drawing View para


ajustar a vista para a orientação desejada.

Projection = Define uma vista em projeção ortogonal (Em 1º ou 3º diedros e somente as 6


principais) simplesmente determinando o ponto central de inserção da mesma. É importante
salientar que esta vista estará sempre alinhada à principal movimentando-se solidariamente à
mesma e à aquelas a que se sujeitar a projeção;

Depois que a primeira vista Comum foi adicionada ao modelo, vistas Projetadas podem ser adicionadas.
Selecione a vista comum primeiro, então pressione e segure o botão direito do mouse e selecione Insert
Projection View no menu popup como é mostrado abaixo. Mova o mouse para ajustar a localização do vista
projetada e clique o botão esquerdo do mouse para posicionar a vista.

Selecione a vista que você quer


projetar primeiro

Mova o cursor para a localização


para a vista projetada

Pressione e segure o botão


direito do mouse e selecione
Insert Projection View no
menu popup

Selecione uma localização final


para a vista

4-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Adicionar Outras Vistas


Para criar outras vistas de desenho, como Detailed (Detalhada) e Auxiliary (Auxiliar), selecione Insert,
Drawing View, e depois selecione a opção apropriada como é mostrado abaixo.

Use o comando Insert, Drawing View


para criar todos os tipos de vista de desenho

Ao criar uma vista Detalhada, o sistema usa valores default para a escala, nome, círculo e posicionamento de
notas da vista. Use a caixa de diálogo Drawing View como mostrado abaixo para mudar qualquer um dos
valores default, depois de criar a vista.

Auxiliary = Esta opção obedece o mesmo comportamento da anterior, porém, é possível orientar a vista em
geração por um ângulo definido por uma aresta ou datum plane existente no modelo;

Detailed = Recurso disponível para geração de um detalhe, ampliado ou reduzido, de uma região da vista;

Por Natan Rizzaro Buso 4-3


Vistas – Criação e Edição

General Projection Auxiliary

Detailed

Forma de Representação das Vistas


A categoria View Display da caixa de diálogo Drawing View é mostrada abaixo e é usada ao criarmos vistas
parciais, detalhadas ou local sections.

A categoria View Area da caixa de


diálogo Drawing View é usada para
determinar a parte da vista exibida

Controle a exibição do limite da vista


aqui

Ajuste o Z-Clipping aqui

4-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Full View = Representa a vista com o contorno completo;

Half View = Através deste recurso é possível representar uma porção da vista delimitada por uma face do
modelo ou por um datum plane existente;

Broken View = Esta opção nos dá a possibilidade de ”partir“ o modelo representando um encurtamento da
vista;

Partial View = Possibilidade de representação parcial de uma vista como mostra o exemplo a seguir:

Caso Particular – Of Surface


Existem situações que se deseja representar apenas uma pequena porção de uma vista altamente complexa.
A opção Of Surface permite selecionar, durante a inserção da vista, a face que se deseja representar como
mostra o exemplo a seguir:

Por Natan Rizzaro Buso 4-5


Vistas – Criação e Edição

A Caixa de Diálogo Drawing View


Para mudar as propriedades de vistas de desenho existentes, simplesmente dê um clique duplo na vista e a
caixa de diálogo Drawing View é exibida. Você pode também selecionar vistas múltiplas e clicar em
Properties no menu popup do botão direito do mouse. A categoria View Display da caixa de diálogo
Drawing View é mostrada abaixo. Veja a próxima página para detalhes sobre View Display.

A categoria View Display da caixa


de diálogo Drawing View é usada
para determinar a exibição da borda
aqui

Selecione a exibição da borda


tangente aqui

Outras opções estão aqui

Exibição de Vistas – View Display


A exibição de bordas em vistas de desenho é controlada usando a categoria View Display na caixa de
diálogo Drawing View (veja a figura de cima na página anterior). A lista pull-down Display style controla a
exibição de bordas não-tangentes na vista. A lista Tangent edges display style controla a exibição de
bordas tangentes na vista.

Alguns exemplos de diferentes opções View Display estão mostrados abaixo.

Display Styles para Bordas Tangentes

4-6 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Escalas nas Vistas


Caso haja necessidade de se determinar uma escala, o sistema nos oferece duas possibilidades:

Scale = Determina uma escala exclusiva para a vista em criação. Uma nota adicional se mostrará nas
imediações;

No Scale = A escala da vista será determinada por aquela considerada geral.

Vistas em Corte
Ao criar vistas secionadas (section views), selecione a categoria Sections na caixa de diálogo Drawing View
como é mostrado abaixo. Selecione o tipo de vista secionada e outras opções como está listado abaixo.

Uma vez optado por vista em corte, o sistema nos fornece as seguintes possibilidades de corte:

Full = Representação em corte total (A-A);

Half = Representação de meio-corte (B-B);

Local = Representação de corte parcial (C-C);

Full&Local = Representação de corte total com sobre-corte parcial (D-D e E-E).

Por Natan Rizzaro Buso 4-7


Vistas – Criação e Edição

Forma de Representação de Cortes


Total Xsec = Representação total e ortogonal do corte (A-A);

Area Xsec = Representação total e orthogonal da seção transversal (B-B);

Align Xsec = Representação total e retificada da seção transversal (C-C);

Total Align = Representação total e retificada do corte (D-D);

Unfold Align = Representação em vista única e plana de uma seção gerada via uma general view

Total Unfold = Representação em vista única e plana de um corte gerado via uma general view

Unfold Align Total Unfold

Opções Adicionais de Corte


Apesar de adicionais, as opções Planar e Offset são mandatórias para completar o ciclo de criação da vista
em corte como mostram os exemplos a seguir:

Planar = Corte que passa por um plano diretamente;

4-8 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Offset = Corte com desvio.

Revolve = Representação de corte rebatido por um eixo.

Por Natan Rizzaro Buso 4-9


Vistas – Criação e Edição

ou

A categoria Sections da
caixa de diálogo Drawing
View é usada quando
criamos vistas secionadas

Selecione a cross-section
apropriada aqui

Use esse menu pull-down para


determinar o tipo de vista
secionada

Selecione aqui para adicionar


setas secionadas

Manipulando Vistas
Uma vez inseridas, as vistas podem necessitar de um rearranjo de seu leiaute, desabilitadas ou mesmo
serem apagadas. Os comandos a seguir podem realizar estas operações bastando que para isso o usuário
selecione a vista em questão.

Move View = Ao mover uma vista projetada, esta se deslocará no eixo ortogonal de projeção da
vista geradora e das outras correlatas; ao passo que as de outro tipo, como auxiliary ou general,
serão movimentadas livremente;

Vistas de desenho são travadas numa posição por default. Para mover uma vista, primeiro você deve
destravar o movimento da vista usando o ícone mostrado acima. Você também pode usar o menu popup do
botão direito do mouse ou a caixa de diálogo Tools, Environment como mostrado abaixo.

4-10 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Use o menu popup do botão


direito do mouse para vários
comandos de desenho incluin-
do o Lock View Movement aqui

O comando Lock View Movement


é encontrado também na caixa de
diálogo Environment

Delete View = Poderão ser apagadas aquelas vistas que não possuam “filhas” geradas por projeção;

Erase View = Vistas podem ser desabilitadas utilizando-se deste comando independente de sua situação.
Porém, todos os dados tais como notas, cotas e linhas de corte serão desabilitadas juntamente não podendo
ser reproduzidas em outras vistas. Note que uma caixa de identificação assume o mesmo local de existência
da vista desabilitada o que facilita o processo de reabilitação. Veja o exemplo:

Resume View = Reativa vistas em situação de erase.

Por Natan Rizzaro Buso 4-11


Vistas – Criação e Edição

Relate View = Este recurso associa itens do desenho a uma determinada vista tais como notas, símbolos ou
entidades rascunhadas no desenho.

Modificando os Modos de Representação das Linhas em uma Vista


O sistema nos oferece duas formas para editarmos a representação de linhas em um documento:

1. Usando os botões do Toolbar . Ao pressionar uma das opções, após pressionar o

botão de refresh , o documento assume a condição selecionada.


2. Utilizando o comando DISP MODE\VIEW DISP do menu VIEW que modifica as vistas
independentemente uma das outras.

Modificando Vistas
Através do comando MODIFY VIEW é possível:

¾ Reorientar a vista (REORIENT) a fim de redefinir o posicionamento de uma vista e


conseqüentemente de suas projeções. Basta selecionar a vista em questão e caso queira manter as
vistas projetas resultantes basta responder “YES” na linha de comando e finalizar o processo;

¾ Mudar o tipo e a forma de representação de uma vista selecionada (VIEW TYPE) e atuar conforme a
nova situação escolhida.

Modificando o Aspecto das Hachuras de um Corte


Selecione um grupo de hachuras em uma vista e pressione o botão direito do mouse. Escolha a opção
properties e modifque-a segundo as opções:

¾ Spacing = Modifica o espaçamento entre as hachuras de um corte ou seção;


o Individual = Modifica o espaçamento de uma linha de hachura em particular;
o Overall = Modifica todo conjunto de hachuras da vista de uma só vez;
ƒ Half = Determina a metade da distância atual entre as linhas de hachura;
ƒ Double = Determina o dobro da distância atual entre as linhas de hachura;
ƒ Value = Determina um valor para a distância atual entre as linhas de hachura;

¾ Angle = Modifica o valor angular das linhas de hachura de um corte ou seção;


o Individual = Modifica o valor angular de uma linha de hachura em particular;
o Overall = Modifica todo conjunto de hachuras da vista de uma só vez;
ƒ 0, 30, 45, 60, 90, 120, 135, 150 = Valores default de seleção angular para as
hachuras;
ƒ Value = Opção para entrar com valores aleatórios de ângulo para as hachuras em
edição;

¾ Offset = Geração automática de um conjunto paralelo de hachuras ao já existente. Deve-se entrar


com um valor em uma linha de comando;

¾ Line Style = Muda o estilo de linha da hachura em edição através da caixa de diálogo a seguir:

4-12 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Multi-Model Drawing
No capítulo anterior vimos que é possível adicionar várias folhas em um mesmo arquivo de drawing. Isto se
faz necessário quando se deseja inserir mais do que um modelo em um projeto. Uma montagem e seus
componentes, um em cada folha do projeto ou um sub-conjunto acompanhado de seus referidos
componentes, etc. Isto só é possível graças a um recurso do sistema que permite armazenar vários modelos
na memória de forma a alterná-los à medida da necessidade de inserção no projeto.

O comando que veicula este recurso chama-se DWG MODELS que acumula na seção do Pro/ENGINEER,
através do sub-comando ADD MODEL, os modelos desejados. Através do sub-comando SET MODEL pode-
se ajustar o modelo corrente e atuar como se estivesse trabalhando com um único modelo. De forma flexível
e arbitrária é possível organizar seu projeto da forma que mais convier às suas necessidades e
normalizações.

Exemplo de Multi-Model Drawing

Por Natan Rizzaro Buso 4-13


Vistas – Criação e Edição

Ao trabalhar com múltiplos modelos de desenho observe o seguinte:

¾ Todos os modelos com os quais se deseja trabalhar devem ser adicionados à seção antes que se
possa criar suas vistas;

¾ A escala de representação para cada modelo é definida individualmente. Modifique-a a medida que
executa a inserção, ou seja, quando este estiver ativo;

¾ Ao adicionar uma vista ao documento, confirme se o mesmo se encontra ativo na inscrição do


rodapé conforme exemplo a seguir:

4-14 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Exercício

Utilizando-se do arquivo “ morsa.drw “ já criado, insira a representação de dois componentes por página do
projeto, um sub-conjunto por página e o conjunto geral na última página.

Todos os componentes deverão estar representados com as vistas e cortes necessários e suficientes para a
perfeita interpretação dos mesmos.

O conjunto deverá ser provido com uma representação em perspectiva para uma melhor interpretação do
projeto.

Todos os modelos tri-dimensionais já estão disponíveis em seu diretório de trabalho.

Utilize pelos menos uma vez os seguintes recursos:

1. Vista em projeção;

2. Vista auxiliar;

3. Vista com encurtamento;

4. Vista parcial;

5. Detalhe;

6. Perspectiva;

7. Vista em corte total;

8. Vista com corte em desvio retificada;

9. Vista de uma seção transversal;

10. Corte em revolução.

IMPORTANTE:
Não se esqueça de ajustar a espaçamento e o ângulo das hachuras dos cortes coerentemente.

Por Natan Rizzaro Buso 4-15


Vistas – Criação e Edição

Comandos: MENU: MOD


XHATCH
Hachuras
1. Selecione as vistas em corte a serem modificadas;

2. Selecione Edit > Properties;

3. Usando o menu MOD XHATCH do Menu Manager, haja conforme uma das opções a seguir:

a. Para modificar o espaçamento entre hachuras. Selecione Spacing; então escolha a opção
Half, Double, ou Value do menu MODIFY MODE. Especifique quais serão as linhas a
serem editadas escolhendo Individual ou Overall. O sistema automaticamente ajustará a
escala da distância entre hachura, assim como o espaçamento, de acordo com o comando
escolhido;

b. Para modificar o ângulo. Selecione Angle; então escolha Individual ou Overall do menu
MODIFY MODE. Selecione um ângulo (0, 30, 45, 60, 90, 120, 135, 150) ou Value para
especificar um valor diferente;

c. Para modificar o offset. Selecione Offset; então digite o valor na unidade do desenho;

d. Para modificar o estilo de linha. Selecione Line Style; então use a caixa de diálogo Line
Style para alterar o estilo das linhas da hachura;

e. Para modificar o padrão das linhas de hachura. Selecione Next Line ou Prev Line para
selecionar uma das linhas do padrão, e então selecione Add Line ou Delete Line.

Nota:
O usuário poderá modificar hachuras em features cosméticas e Datum Curves fechadas.

4-16 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Procedimento: CRIAÇÃO DE
CORTE COM DESVIO
Este procedimento segue alguns passos no módulo sketcher do Pro/ENGINEER para sua concretização. Isso
devido ao fato que o usuário deve mostrar ao sistema por onde deve passar a linha de corte e seus desvios.
Veja como isso ocorre:

Vista principal do modelo

1. Modo PART;
2. Selecione o comando View\View manager\Xsec/New;
3. Nomeie o corte e pressione Enter;
1. Selecione Offset\|Single\Done;
2. Selecione o plano de sketch;
3. Selecione default;
4. Na seção do Sketcher:

Por Natan Rizzaro Buso 4-17


Vistas – Criação e Edição

a. Oriente a seção como usualmente;


b. Rascunhe a linha de corte ao longa da trajetória desejada;
c. Do Pull-Down Menu selecione Sketch\Done;
5. Selecione o Datum Plane de base para o corte com o mouse;
6. Selecione a vista que vai hospedar as setas de indicação do corte ou pressione o botão central do
mouse para nenhuma;
7. Selecione a direção de corte por Flip/Okay;
8. No modo DRAWING:
9. Proceder como em cortes planos selecionando o corte nomeado.

Resultado do processo de corte

4-18 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Avaliação
Questões para discussão:

7. Qual a diferença entre Total Xsec e Área Xsec ?

8. O que vem a ser Multi-Model Drawing ?

9. O que vem a ser uma vista general ?

10. Como podemos representar diferentes tipos de linhas em uma vista?

11. Qual é a função do comando ReorienI ?

Por Natan Rizzaro Buso 4-19


Capítulo 5 DIMENSIONAMENTO

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: DIMENSIONAMENTO
Mais uma vez, peculiarmente, o Pro/ENGINEER possui uma forma bastante particular de cotagem. A exemplo
da geração de vistas e cortes, cotar é simplesmente uma ação de habilitar ou desabilitar a visualização das
cotas geradas no momento da geração das features no módulo part.

Este recurso garante a não duplicidade de informação bem como a funcionabilidade do componente. Porisso,
é importante gerar cada componente pensando de forma construtiva e funcional enquanto se traça o perfil
transversal de cada feature no modo part.

Isto não quer dizer que o sistema é rígido, ou seja, uma vez determinada uma certa condição esta é imutável.
Existe uma certa flexibilidade no que tange a manipulação da representação de cotas, adição de texto,
mudança de posicionamento, etc. sem, é claro, que estas mudanças atinjam de alguma forma a integridade
da feature em questão. É também possível criar algumas cotas não previstas ou necessárias no momento da
construção como por exemplo a distância entre dois componentes diferentes em uma montagem.

A não ser pelas cotas criadas elas obedecem, por associatividade, às mudanças geométricas realizadas em
qualquer nível do software como usualmente (Característica intrínseca do Pro/ENGINEER).

Vale a pena mencionar que eixos, features cosméticas, símbolos de tolerância geométrica, solda e
rugosidade obedecem o mesmo princípio como veremos em capítulos mais adiante neste curso. Por
enquanto, vejamos o que o Pro/ENGINEER nos reserva para o dimensionamento.

Show/Erase – Habilitando e Desabilitando Cotas


Os responsáveis pelos recursos disponíveis de cotagem estão contidos nas caixas de diálogo a seguir:

Por Natan Rizzaro Buso 5-1


Dimensionamento

Estes recursos são bastante flexíveis tornando possível a escolha da cotas a serem mantidas/removidas em
uma prévia estabelecida durante o processo. Ainda é possível fazer a inserção seletivamente por:

¾ Show by...

Feature = Entidades serão mostradas pelo critério de seleção de features;

Part = Serão mostradas entidades pertinentes a um determinado componente em um multi-model


drawing;

View = Todas as entidades serão exibidas em uma determinada vista escolhida pelo usuário;

Feat_View = Entidades referentes a uma determinada feature serão exibidas em uma vista
selecionada pelo usuário;

Part_View = Em um multi-model drawing, é possível exibir entidades de um determinado parte e em


uma determinada vista selecionando-se esta opção.

¾ Show/Erase All = Todas as entidades serão mostradas de forma aleatória e sem restrição.

Nota:
Vale observar que quando falamos em entidades nos referimos a todas aquelas que já citamos
anteriormente e estão mostradas na caixa de diálogo em forma de ícones.

Outras opções disponíveis, somente disponíveis para a opção Show, podem facilitar ainda mais o trabalho
tais como:

¾ Erased = Em uma segunda etapa, o sistema poderá filtrar as cotas já exibidas e mostrar as que
foram anteriormente desabilitadas por Erase e exibi-las;

¾ Never Shown = Igualmente em uma segunda etapa, é possível facilitar o trabalho de exibição
filtrando aquelas já exibidas e mostrar as que nunca foram mostradas, como por exemplo, as de
features geradas posteriormente a uma etapa de cotagem;

¾ Switch to Ordinate = Esta opção permite mostrar cotas no modo ordinal como mostra o exemplo a
seguir:

5-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

¾ Sel to Keep = Uma vez fornecida a prévia de exibição da cotagem, de acordo com o critério
escolhido, é possível selecionar aquelas que se deseja manter;

¾ Sel to Remove = Idem ao anterior mas selecionar as que pretender remover da exibição;

¾ Accept All = Opção para aceitar toda a exibição prévia;

¾ Erase All = Opção para rejeitar toda a exibição prévia.

Vale dizer que todas as operações precedem de confirmação e toda seleção oferece as opções do menu GET
SELECT:

LEMBRE-SE: Estes recursos valem para exibição de eixos que podem ser alongados com o ponteiro do
mouse.

Com este recurso há vários filtros para mostrar e apagar itens num desenho e não somente cotas. Selecione
o tipo de entidade a ser mostrada, e então selecione o filtro apropriado. A seção Show da caixa de diálogo
Show/Erase é mostrada abaixo.

Por Natan Rizzaro Buso 5-3


Dimensionamento

Dimensões

Notas do modelo Eixos

Símbolos Datum Planes

Selecione o filtro
Show By aqui

Ligue/desligue a opção
Preview aqui
Mostra os itens que têm
de ser apagados Mostra dimensões como
ordinárias
Mostra os itens que nunca
Têm de ser mostrados

Selecione Close quando


você finalizar

ALTERNATIVA IMPORTANTE: Pela janela do model tree, é possível mostrar as cotas de forma paulatina e
mais controlada. Para isto, basta pressionar o botão direito do mouse em cada uma das features, de cima
para baixo na árvore, e selecionar as opções como mostra a ilustração a seguir:

5-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Criando Cotas Manualmente


É possível criar cotas que não foram previstas usando o comando Dimension do menu Insert do PULL-
DOWN . O cursor muda de aspecto e passa a se comportar da forma como o sistema o faz no módulo
Sketcher, ou seja, seleciona os extremos onde vão se apoiar as linhas de chamada da futura cota com o
botão esquerdo do mouse e finalmente confirmar posicionando o número com o pressionar do botão central.
Lembre-se que este tipo de cota não é associativa bi-direcionalmente falando. Se houver uma modificação no
modelo 3D que interfira no resultado desta cota é claro que esta reagirá de forma coerente. Já a situação
inversa não é possível.

Manipulando Dimensões
Normalmente as dimensões são exibidas de forma sobreposta e desordenada. O comando
DRAWING>Tools>Clean Dims fornece um recurso que ordena primariamente as dimensões segundo um
critério que a caixa de diálogo propõe. Após a aplicação desta opção pode-se ainda proceder com uma
edição com opções fornecidas com o botão direito do mouse conforme mostra a ilustração a seguir:

Por Natan Rizzaro Buso 5-5


Dimensionamento

O sistema, como default, traz habilitada a opção Create Snap Lines o que é inconveniente para a
normalização brasileira ou na operacionalização da cotagem. Portanto, desabilite-a ao iniciar esta operação.

A seguir veremos as opções de edição de cotas que o sistema oferece. Selecionando-se a cota com o botão
esquerdo do mouse, o que nos possibilita movimentar qualquer entidade da cota, e, posteriormente a isto o
da direita, obteremos a seguinte caixa de diálogo:

Switch View = Recurso que possibilita a troca de uma cota entre vistas;

Make Jog = Opção que quebra a linha de chamada, sem alterar o valor da cota,
intuindo um melhor leiaute;

Nominal Val = Opção que permite a troca do valor nominal da cota;

Properties = Propicia recursos de edição conforme a caixa de diálogo mostrada a


seguir:

5-6 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Flip Arrows = Altera o sentido das setas (Por dentro/fora das linhas de chamada);

Arrow Style = Altera o tipo de terminação da linha de cota;

Break / Del Breaks = Cria/Deleta quebras criadas na linha de chamada da cota em edição;

Erase Wit Line / Show Wit Line = Desabilita/Habilita a visualização das linhas de chamada de uma
determinada dimensão;

Erase = Desabilita uma dimensão como na referida caixa de diálogo.

Edit/Attachement... = Permite alterar o posicionamento de uma cota atracada a uma determinada feature.

Por Natan Rizzaro Buso 5-7


Dimensionamento

Exercício
Recupere o arquivo “morsa.drw”, com as vistas dos modelos inseridos inseridas, e faça a cotagem utilizando-
se dos recursos discutidos na teoria.

5-8 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Avaliação
Questões para discussão:

12. O que são Snap Lines ?

13. O que devemos observar ao criarmos dimensões ao invés de só exibi-las?

Por Natan Rizzaro Buso 5-9


Capítulo 6 NOTAS DE DESENHO

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: CRIAÇÃO DE NOTAS

Existem duas formas básicas de inserção de textos no módulo Pro/DETAIL do Pro/ENGINEER:

¾ Utilizando recursos diversos via teclado;

¾ Importação de texto.

Notas podem fazer parte de uma dimensão, estar atrelada a uma aresta do modelo, estar inserida em uma
tabela (Legenda) ou simplesmente estar livre no documento. Em termos de formatação, ou seja, altura, fonte,
fator de largura,etc., são definidas no drawing configuration file ou editadas por comando específico.

Por Natan Rizzaro Buso 6-1


Notas de Desnho

O comando pode ser executado no menu PULL-DOWN Insert > Note ou selecione o ícone:

As opções do comando são:

No Leader = Nota livre inserida por escolha da localização do texto na tela;

Leader = Nota acompanahda de símbolo radical típico, com uma ou mais setas
atreladas ou não à uma entidade do desenho;

ISO Leader = Cria notas obedecendo a norma ISO (Texto acima do radical);

On Item = Nota sem radical mas atrelada a uma entidade;

Offset = Cria nota alocada relativamente a um detalhe ou entidade de referência


(Nota paramétrica conforme descrito no próximo item deste capítulo);

Enter = Entra com o texto da nota através de teclado;

File = Importa o texto da nota através de um arquivo *.txt

Horizontal / Vertical / Angular = Defiene a orientação da nota;

Standard = Cria uma nota com setas múltiplas;

Normal Ldr = Cria uma nota utilizando um radical com seta normal à entidade;

Tangent Ldr = Cria uma nota utilizando um radical com seta tangente à entidade;

Left / Center / Right / Default = Define a forma de justificação do texto da nota. A


opção default justifica o texto dependendo do lado em que a seta do radical for
criada (Direita ou esquerda);

Style Lib = Manipula estilo de textos através de caixa de diálogo específica mostrada a seguir :

6-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Cur Style = Ajusta estilo de texto corrente;

Make Note = Inicia o processo de inserção da nota e mostra a janela SYMBOL PALETTE.

Ao criar notas usando a opção Leader, o menu Attach Type é usado. Notas podem ser criadas com qualquer
combinação de tipo de vínculo e estilo como mostrado abaixo.

On Entity – junta a nota à borda selecionada do modelo;


On Surface – junta a nota na superfície selecionada do modelo;
Free Point – junta a nota em qualquer ponto selecionado;
Midpoint – junta a nota no ponto médio da entidade do modelo;
Selecionada;
Intersect – junta a nota na intersecção de duas entidades do modelo.

Arrow Head

Dot

Fillet Dot

No Arrow

Slash

Integral

Box

Filled Box

Double Arrow

Por Natan Rizzaro Buso 6-3


Notas de Desnho

Editar Notas
Para editar uma nota existente, selecione a nota e então escolha Properties no menu de atalho do botão
direito do mouse. A caixa de diálogo Note Properties pode ser usada, ou clique Editor para usar um editor
do seu sistema assim como um Notepad. Esta caixa de diálogo tem duas seções, Text para inserir o texto, e
Text Style para determinar o estilo da fonte, espaçamento de linha, e outras propriedades.
A seção Text da caixa de diálogo Note Properties é mostrada abaixo.

Edite o texto da nota


aqui

Selecione Editor para editar


a nota com o seu editor de
sistema

Selecione Text Symbol para


acessar a paleta de símbolos
de texto

Nota Paramétrica
É possível criar uma nota que se atualiza à medida que alterações dimensionais são feitas no modelo. A
exemplo de Parameters poderemos utilizar o caractere “ & “ antes do valor simbólico de uma cota na nota. A
opção Offset é a responsável por este recurso que é denominado de nota paramétrica. Veja o exemplo
ilustrado a seguir:

6-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Resultado:

Textos em Sobrescrito e Subscrito


Para se obter alguns recursos de formatação de texto, devemos digitar o seguinte texto:

A ) Notas com texto sobrescrito = @+texto@#;

B ) Notas com texto subscrito = @-texto@#;

C ) Notas com texto envolto em uma caixa = @[texto@].

Exemplos:

Por Natan Rizzaro Buso 6-5


Notas de Desnho

Exercício
Objetivo:

Utilizando da fonte ISOFONT, abra o arquivo “notas.drw” e execute as notas no desenho conforme indicado
na ilustração abaixo:

6-6 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Avaliação
Questões para discussão:

14. O que a opção default de justificação de texto realiza ao ser selecionada?

15. O que vem a ser uma nota paramétrica?

16. Que tipo de arquivo pode ser importado para uma nota?

Por Natan Rizzaro Buso 6-7


Capítulo 7 SÍMBOLOS

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: MANIPULAÇÃO DE
SÍMBOLOS
Símbolos são entidades agrupadas em um arquivo (*.sym) que podem ser inseridas em uma seção de
desenho do Pro/ENGINEER de maneira única (e são consideradas como entidade única), e sem a
necessidade de estressantes trabalhos repetitivos. A simbologia de acabamento superficial é uma das opções
de aplicação deste recurso. Aliás, o Pro/ENGINEER já carrega consigo esta e outras bibliotecas de símbolos.
Tais bibliotecas, as do sistema, são tidas como read-only e na podem ser editadas. Aquelas criadas pelo
usuário já podem ser modificadas livremente.

Veremos que podemos criar variações dos símbolos flexibilizando a biblioteca quanto ao aspecto e a
qualidade da informação contida em cada exemplo (Instance).

Símbolos tornam-se parte do desenho e não fazem referência de onde vieram. O Pro/ENGINEER inclui uma
biblioteca de símbolos de desenho. Símbolos customizados podem ser criados e armazenados em um
diretório de símbolo para uso futuro.

Selecione Insert, Drawing Symbol, From Palette ou use o ícone mostrado acima para acessar o
Symbol Instance Pallete. A paleta é dividida em duas categorias: símbolos de desenho 2D no
lado esquerdo, e símbolos do modelo 3D no lado direito. Selecione o símbolo de desenho
apropriado e então o posicione-o no desenho. A Symbol Instance Palette e alguns dos símbolos
são mostrados abaixo.

Por Natan Rizzaro Buso 7-1


Notas de Desenho

Exercício
Objetivo:

1. Crie os símbolos mostrados na ilustração abaixo, recuperável pelo arquivo “ simbolo.drw ”. Siga os
procedimentos descritos mais adiante neste capítulo.

2. Crie um grupo de símbolos conforme o esquema a seguir. Siga os procedimentos descritos mais
adiante neste capítulo e insira cada instance em um documento de desenho aleatório.

7-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Procedimento: CRIAÇÃO DE
SÍMBOBLO

Objetivo:
Criar um símbolo com texto variável.

Procedimento:

Para Acrescentar um Símbolo Recém Criado pelo Ususário


1. Recuperar o arquivo de desenho em cujo qual deseja criar o símbolo;

2. Selecionar: PULL-DOWN: Format > Symbol Gallery…

Do MENU MANAGER temos:

¾ Define = Define um símbolo novo;

¾ Redefine = Edita um símbolo existente

¾ Delete = Apaga um símbolo e suas cópias no desenho;

¾ Write = Arquiva o símbolo em disco;

¾ Symbol Dir = Permuta o diretório de símbolos;

¾ Show Name = Informa o nome e o diretório onde se localiza um determinado símbolo.

3. Selecione Define;

4. Entre com o nome do símbolo a ser criado (e.g. = Delta);

5. Rascunhe o símbolo na sub-janela de drawing que se abrirá;

6. Aconselhamos a utilização do grid, ajustando suas condições (10x10), para facilitar a construção do
símbolo:

a. PULL-DOWN: View > Draft Grid...

b. Do menu GRID MODIFY temos:

¾ Show Grid = Mostra a malha auxiliar de desenho;

¾ Hide Grid = Esconde a malha auxiliar de desenho;

Por Natan Rizzaro Buso 7-3


Notas de Desenho

¾ Type = Alterna entre os tipos de malha Cartesian / Polar;

¾ Origin = Ajusta o ponto de origem do grid com:

o Get Point = Ajusta a origem por um ponto selcionado;

o Edge / Entity = Ajusta a origem por um ponto escolhido sobre uma entidade
qualquer;

o Default = Ajusta a origem do grid na posição default.

¾ Grid Params = Ajusta a distância entre as linhas e o ângulo de inclinação do grid com:

o X&Y Spacing = Regula o espaçamento do grid em duas direções, “X” e “Y”;

o X Spacing = Regula o espaçamento do grid na direção “X”;

o Y Spacing = Regula o espaçamento do grid na direção “Y”;

o Angle = Ajusta o ângulo de inclição do grid.

7. Conseqüentemente, sugerimos habilitar a opção Snap to Grid do PULL-DOWN: Utilities >


Environment;

8. Rascunhe o símbolo conforme ilustração:

7-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

9. Desabilite o grid e o snap;

10. Crie um texto livre no centro do triângulo (e.g. = \num\);

11. Em seguida defina os atributos do símbolo através do comando Attributes localizado no menu
SYMBOL EDIT. A seguinte caixa de diálogo aparecerá:

Selecione as opções:

a. Free = Especifica a origem do símbolo (e.g. = Arco do topo do triângulo);

b. Left Leader = Indica a referência para o sistema apoiar o leader quando posicionado à
direita do objetivo;

c. Right Leader = Indica a referência para o sistema apoiar o leader quando posicionado à
esquerda do objetivo;

d. Variable – Text Related = Determina que o texto selecionado varie juntamente com a altura
do símbolo quando modificado;

e. Var Text = Varia o conteúdo do texto selecionado no quadro esquerdo com as variáveis
editadas no quadro direito (e.g. = 1,2,3,4,5,6 e 7). Selecione Integer para caracterizar a
natureza da variável

Por Natan Rizzaro Buso 7-5


Notas de Desenho

12. Salve o símbolo e selecione Ok/Done. Selecione Write para armazenamento e digite o caminho do
diretório (e.g. = basta pressionar Enter para local), e finalmente Done;

13. Insira o símbolo no documento pelo comando PULL-DOWN: Insert > Symbol Instance...

14. Selecione:

a. With Leaders na área Placement: To Be Placed;


b. Aceitar as opções On Entity e Arrow Head e selecione as arestas onde vão se localizar os
símbolos;
c. Done Sel e Done;
d. TAB: Var Text selecionar o valor da variável e os demais valores a serem ajustados;

15. Selecione Ok;

Para Acrescentar um Símbolo já Existente no Sistema


16. Acrescentar um símbolo de acabamento superficial selecionando Insert > Surface Finish.... >
Retrieve > Machined > Standard1.sym > Open;.

17. Repita o procedimento de inserção

7-6 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Procedimento: CRIAÇÃO DE
GRUPOS DE SÍMBOBLOS

Objetivo:
Criar um grupo de símbolos.

Procedimento:

1. Crie um desenho em uma seção de drawing (e.g. = Ex. 2);

2. Crie um símbolo e nomeio (e.g. = GEN_SYM) e uma janela de drawing extra aparecerá;

3. Ajuste os valores de grid se necessário;

4. Usando a opção Copy Drawing selecione, na janela principal, todas as entidades que
genericamente constituirão o grupo (Use a opção Pick Many se necessário);

5. Crie um grupo chamado “SQUARE” selecionando Groups > Create > <entre com o nome
“SQUARE”> e inclua todas as entidades exceto o círculo;

6. Crie outro grupo chamado “CIRCLE” da mesma forma que no passo anterior porém exclua o
quadrado e não o círculo;

7. Defina os atributos para o grupo neste nível selecionando Group Attr e Exclusive;

O que queremos com esta ação é definir níveis de escolha entre o que chamamos de instances do
símbolo. Desta forma poderemos selecionar qual será o aspecto do símbolo a inserir compondo as
entidades definidas no arquivo genérico. Esta composição foi definida na criação de cada sub-grupo
quando selecionamos as entidades que pertencerão à ele.O comando Change Level (Que veremos a
seguir) definirá o nível que o grupo em criação pertencerá. A figura abaixo nos traz um melhor
esclarecimento do que se pretende

Por Natan Rizzaro Buso 7-7


Notas de Desenho

Agora é possível escolher, no momento da inserção, qual vai ser o aspecto do símbolo simplesmente
selecionando um opção dentro da caixa de diálogo.

Note no exemplo que há duas possibilidades de escolha de atributos para cada grupo:

¾ Exclusive = Só é possível fazer uma escolha entre as opções ( 1ª opção );

¾ Independent = É possível escolher um ou mais opções ao mesmo tempo ( 2ª opção ).

8. Mude para o nível “SQUARE” para que seja possível fazer algumas alterações do símbolo.
Selecione Change Level > Square > This Level;

9. Crie variações do grupo “SQUARE” hora selecionando a seta da esquerda (LEFT_ARROW) e hora
com a da direita (RIGHT_ARROW);

10. Defina Exclusive como atributo deste grupo;

11. Faça o mesmo para o grupo “CIRCLE” repetindo os passos anteriores porém com atributo
Independent;

12. Defina os seguintes atributos para o símbolo:

¾ Var Text = Valores de 1 a 3;

¾ Integer = Habilite a opção para variáveis de característica de número inteiro;

Selecione Done e Write;

13. Insira o símbolo em uma seção de drawing qualquer para fins de teste utilizando-se de todas as
possibilidades do símbolo. Faça isso utilizando-se do TAB: Grouping.

7-8 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Avaliação
Questões para discussão:

17. Diferencie atributo de grupo de símbolo para o de símbolo propriamente dito.

18. Qual a diferença entre a opção de atributo de grupo Exclusive para a Independent ?

19. Qual é a principal diferença entre os símbolos definidos pelo usuário e os do sistema?

Por Natan Rizzaro Buso 7-9


Capítulo 8 TOLERÂNCIAS

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: TOLERÂNCIAS: AJUSTE


E INSERÇÃO

Lidar com tolerâncias no Pro/ENGINEER, é muito simples. Há três níveis bem distintos que se classificam em:

Tolerância Geral ou Classe de Tolerância


A normalização ISO/DIN/ABNT define quatro níveis de acabamento para todas as medidas em um projeto:

1. Fino = Fine;

2. Médio = Médium;

3. Grosso = Coarse;

4. Muito Grosso = Very Coarse.

Ao selecionar uma destas opções, em todas as situações em que o sistema necessitar se basear em
tolerâncias para uma determinada construção, basear-se-á em uma delas.

Na realidade, o Pro/ENGINEER sempre levará em consideração que suas construções estão sendo
executadas sem exceder valores tabelados, intrinsecamente, garantindo a funcionabilidade e a facilidade de
modelamento, simulação, construção, medição e documentação de projeto.

Tolerância Linear
Nesta etapa, a ação do usuário se restringe somente à especificação dos campos apropriados de tolerância.
A forma de exibição está disponível em todas as suas formas como será descrito em procedimentos mais
adiante.

Tolerância Geométrica
Este recurso propicia um comportamento bem similar ao de símbolos. É possível, através de caixas de
diálogo específicas, determinar as condições requeridas pelo projeto dentro da normalização apropriada
(ISO/DIN ou ANSI) e inserir de forma bem flexível toda simbologia pertinente a esta tecnologia.

Por Natan Rizzaro Buso 8-1


Tolerâncias

Exercício
Objetivo:

Seguindo os procedimentos descritos mais adiante neste capítulo, recupere o arquivo “tolerâncias.drw” e
ajuste os valores das tolerâncias conforme a ilustração a seguir:

8-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Procedimento: TOLERÂNCIA
LINEAR
Objetivo:

Ajustar parâmetros de tolerância para posterior exibição.

Procedimento:

1. Ajuste o padrão normalizado que o sistema vai trabalhar pelo comando Drawing > Adv Dwg Opt >
Tol Setup > Standard > Tol Standard > ISO/DIN ou ANSI;

2. Ajustar, no arquivo config.pro, a opção tolerance_class para fine,médium,coarse ou very coarse


como valor de classe de acabamento default;

3. Com o objetivo de exibir os valores de tolerância nas cotas de um desenho devemos ajustar uma
variável no arquivo *.dtl. Selecione Advanced > Draw Setup;

4. Ajuste a opção tol_display para yes;

5. Selecione Add/Change > Ok;

6. Regenere a tela com Repaint e pressione Done/Return;

7. Selecione PULL-DOWN: Edit > Properties e a caixa de diálogo a seguir aparecerá:

Determine o modo de tolerância e o valor aqui


Determine o número de casas decimais aqui

Por Natan Rizzaro Buso 8-3


Tolerâncias

8. Ajustes os valores de máximo e de mínimo do campo de tolerância, o número de casas decimais e o


modo de exibição da tolerância segundo as opções:

a. Nominal = Mostra somente o valor nominal da cota;

b. Limits = Mostra dois valores, calculados de acordo com o campo de tolerância especificado,
sendo os dois extremos da medida:
c. Plus-Minus = Mostra o valor nominal e os dois extremos do campo de tolerância:

d. + - Symetric = Mostra o valor nominal da cota e o valor da tolerância quando esta for
simétrica com o sinal ± a frente :

e. (As Is) = Mostrado como foi ajustado no arquivo config.pro.

8-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Procedimento: TOLERÂNCIA
GEOMÉTRICA
Objetivo:

Inserir a simbologia de tolerância geométrica.

Procediemnto:

1. Inicia-se ajustando todas as referências necessárias. Todo datum plane, axis ou point pode ser
considerado como uma referência geométrica. Basta selecionar, do PUL-DOWN:Edit > Properties e
pressionar o botão em evidência na ilustração abaixo e o respectivo símbolo se mostrará na tela.
Para finalizar, basta localizá-lo corretamente.

Se for necessário criar uma nova referência, selecione PULL-DOWN: Insert > Datum > Plane e
construa um novo plano de referência como usualmente fazemos no modo part;

2. Finalize com Ok;

3. Vamos inserir, agora, as especificações de tolerânca. Selecione PULL-DOWN: Insert > Geometric
Tolerance… e a caixa de diálogo a seguir surgirá:

Por Natan Rizzaro Buso 8-5


Tolerâncias

Através dela podemos selecionar o modelo em um Multi-Drawing Model, o respectivo símbolo de


tolerância geométrica, a entidade de referência e a localização do símbolo conforme as opções
abaixo:

Reference Selected: Palcement Place:

Surface Dimension Tangent Ldr


Axis Free Note Normal Ldr
Entity Leaders Other Gtol

4. O próximo Tab ajusta a referência anteriormente criada e a sua condição de material. Note a
simulação do símbolo ao selecionar as opções:

5. O seguinte ajusta valores de tolerância e a condição de material para a geometria a ser controlada:

8-6 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

6. A última etapa refere-se a símbolos adicionais como de diâmetro, texto adicional, etc.:

Por Natan Rizzaro Buso 8-7


Tolerâncias

Avaliação
Questões para discussão:

20. O que a opção tol_display executa? Em qual arquivo de configuração ela se localiza?

8-8 Cristo Salva


Capítulo 9 LISTAGENS E
TABELAS

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: CRIAÇÃO DE TABELAS E


LISTAGENS

O módulo Pro/REPORT do Pro/ENGINEER é o responsável pela geração de relatórios. De forma associativa


os dados são capturados, em forma de tabelas, e atualizados automaticamente no momento em que se
executa uma modificação no projeto.

Nestas tabelas o usuário poderá definir uma lista de materiais (BOM) customizada ou um processo de
manufatura. Estas informações poderão ser re-ordenadas dentro da tabela e os dados redundantes poderão
ser suprimidos ou agrupados através de filtros.

Como exemplo, podemos citar uma lista de peças que, através de uma “zona de repetição”, poderá ser
incrementada à medida que se adicionar componentes à uma determinada montagem. Balões de
identificação poderão ser criados automaticamente e associados aos componentes da montagem em
questão.

Regiões de Repetição
São linhas ou colunas, ou uma combinação delas, de células que se multiplicam segundo um critério para
acomodar um certo montante de dados que o modelo ativo conter. Existem filtros que selecionam valores
específicos para serem exibidos em células nas tabelas. Isso pode ser executado no módulos de Drawing,
Report, Layout, Diagram ou no Format.

Paginação de Tabelas
Através do comando Table > Pagination do MENU MANAGER há a possibilidade de se paginar tabelas em
segmentos quebrados na mesma folha que ao se findar continua-se em uma próxima com a mesma
formatação. Com este recurso, o usuário poderá criar cabeçalhos (Headers) ou rodapés (Footers) para cada
segmento da tabela.

Por Natan Rizzaro Buso 9-1


Listagens e Tabelas

Exercício
Objetivos:

1. Criar uma lista de montagem do arquivo morsa.asm;

9-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Procedimento: CRIAÇÃO DE UMA


LISTA DE MATERIAIS

Objetivo:

Criar uma lista automática de materiais em uma montagem.

1. Abra a seção ajustando os valores de tamanho de folha e formato adequados;

2. Insira a montagem, explodida ou não, em perspectiva ou não;

3. Crie uma tabela com os parâmetros conforme o procedimento:

a. PD = Table > Insert>Table > Ascending > Rightward > By Length;

b. Defina o ponto de origem da tabela;

c. Entre com os valores (e.g. = 15, 70, 15 e 50), para as colunas respectivamente;

d. Pressione Done;

e. Entre com os valores (e.g. = 8), para as duas linhas;

f. Pressione Done;

g. Pressione o botão direito do mouse e selecione Heigth and Width de acordo com a
necessidade;

Por Natan Rizzaro Buso 9-3


Listagens e Tabelas

h. Faça a seleção que necessitar das células e pressione o botão direito do mouse para
properties. Ajuste a fonte e o formto da célula;

i. Insira os textos, conforme necessário, por MENU MANAGER: DRAWING = Table >Enter
Text selecionando a célula destino;

j. Pressione duas vezes a tecla Enter ao finalizar;

e.g.:

4. Crie uma zona de repetição com os parâmetros conforme o procedimento:

a. PD = Table > Repeat Region > Add > Simple;

b. Selecione as células conforme ilustração a seguir:

Primeiro Pick Segundo Pick

c. Verifique a região selecionada através do comando Switch Syms;

5. Selecione os textos necessários que representarão os parâmetros para cada coluna com se segue:

a. Selecione com duplo click a célula aonde vai se localizar o filtro;

b. Selecione, através de uma lista, o filtro relativo ao que se deseja mostrar:

i. ITEM = rpt/index;

ii. COMPONENTE = asm/mbr/name;

iii. QTD = rpt/qty;

iv. MATERIAL = asm/mbr/param/value;

6. Ajuste os atributos da zona de repetição selecionando PD = Table > Repeat Region > Attributes
>No Duplicates > Recursive. Este ajuste evitará repetições agrupando os itens repetidos de forma
a incrementar o campo de quantidades. Isto é feito de forma recursiva, ou seja, desde a montagem,
passando pela sub-montagem indo até o componente individualmente falando.

7. Para representar somente os componentes, de forma a omitir sub-montagens, devemos selecionar


um filtro através do seguinte procedimento:

9-4 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

a. Selecione PD = Table > Repeat Region >Filters > Add;

b. Selecione a região de repetição;

c. Selecione By Rule > Add;

d. Insira: &asm.mbr.type==part (Isto fará com que somente as peças sejam selecionadas);

e. Pressione duas vezes a tecla Enter ao finalizar;

f. Selecione Done e Done/Return;

g. Selecione Update Tables e Switch Sym;

Por Natan Rizzaro Buso 9-5


Listagens e Tabelas

O resultado da tabela deve ser como ilustrado abaixo:

8. Em cada modelo *.prt, adicione o parâmetro “ material “, atribuindo um valor à variável (Como aço,
alumínio, etc.) e atualize a tabela;

9. Em seguida selecione MENU MANAGER: DRAWING = Table > Bom Balloon > Set Region > With
Qty (Os balões mostrarão as quantidades) > Selecione a zona de repetição > Show > By View;

10. Use os comandos de edição como Move e Mod Attach para melhor posicionamento.

9-6 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Avaliação
Questões para discussão:

21. O que são zonas de repetição? E quando podemos aplicar este recurso?

22. Em que módulos podemos utilizar o recurso de repetição?

Por Natan Rizzaro Buso 9-7


Capítulo 10 MARKUP

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: CRIAÇÃO DE MARKUPS

Este recurso trata-se de um anotador informal que objetiva realimentar o processo produtivo com informações
de correção e de re-trabalho. Com recursos de traçado de curvas e de notas é possível denotar detalhes que
de algum modo não se adequaram ao processo construtivo ou de uma outra etapa posterior.

Estas marcações não são agregadas ao arquivo *.drw mas são inseridas em um outro com extensão *.mrk.
Este arquivo se comporta como se colocássemos uma transparência sobre o desenho e riscássemos
anotações sobre ele sem alterar ou sequer tivéssemos poder de fazê-lo.

Convém ressaltar que este não é um recurso exclusivo do módulo de drawing. Este pode ser aplicado ao
modo part e o assembly igualmente.

Existe a possibilidade de estarmos gerando, de forma idependente, diferentes sets de markups, com cores e
espessuras diferentes que objetiva destinar seus comentários para diferentes departamentos ou pessoas
dentro do contexto produtivo e utilizando-se do mesmo arquivo *.mrk

Por Natan Rizzaro Buso 10-1


Markup

Exercício
Objetivo:

Executar os markups de acordo com os exemplos abaixo utilizando a opção de cor verde e espessura de
linha de 2mm. Utilizar a cor magenta, em um set diferente de markup, para destinar estas informações para
outra divisão do processo produtivo.

Os arquivos denominam-se markup.drw e markup.prt.

1.

2.

10-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Comandos: MENU MARKUP


Neste módulo podemos executar os seguintes comandos:

¾ New = Criar novos sets de markup no mesmo arquivo (Veja Done/Return);

¾ Setup = ajusta parâmetros do markup;

o Color = Ajusta a cor das entidades inseridas;

o Show = Mostra as características correntes de inserção;

o Switch Sht = Permite criar anotações em outra folhas do projeto;

o Text Hight = Ajusta a altura de texto;

o Line Width = Ajusta a largura da linha de marcação

¾ Note = Insere anotação;

¾ Arrow = Insere uma seta;

¾ Curve = Insere uma curva em forma de spline;

¾ Sketch = Insere uma curva livre mantendo-se o botão esquerdo do mouse pressionado ao arrastá-lo
ao longo da tela;

¾ Line = Insere retas;

¾ Move = Move entidades de markup;

¾ Modify = Modifica as entidades de markup;

¾ Delete = Apaga entidades de markup;

¾ Done/Return = Aciona o commando New para uma nova marcação.

Por Natan Rizzaro Buso 10-3


Markup

Avaliação
Questões para discussão:

23. É possível editar entidades do arquivo base (*.drw, *.prt ou *.asm) pelo módulo de markup?

24. O que devemos fazer para distinguir marcações para departamentos diferentes utilizando-se do mesmo
arquivo de markup?

10-4 Cristo Salva


Capítulo 11 2D-DRAFTING

Por Natan Rizzaro Buso


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Teoria: USANDO FERRAMENTAS


2D-DRAFTING

Neste capítulo, trataremos de aprender a lidar com ferramentas de construção de desenho (2D-drafting). Tais
recursos não são adequados à filosofia de utilização do Pro/ENGINEER devido ao fato que, dentro de um
conceito de projeto e manufatura integrada, não há a necessidade de se utilizar exaustivamente este recurso.

Uma vez que temos a possibilidade de gerar vistas e cortes de forma automática, estas funções passam a ser
recursos de edição em ocasiões especiais como pequenos detalhes ou edição de arquivos importados que
advêm sem recursos de associatividade ou foram gerados em softwares de CAD 2D.

O processo consiste em primeiro traçar linhas e arcos de construção, que se aparentam na tela como
“entidades fantasmas“ (phanton font), para usar como referências intermediárias. Convém ressaltar que estas
não são consideradas na plotagem. Em seguida, se utilizando de ferramentas de captura de entidades, traçar
o contorno visível da peça. Logo após, as características das linhas podem ser alteradas de forma a exibir o
significado que cada entidade deverá representar no desenho. Por fim a ´proceder com a cotagem e a
simbologia pertinente.

Por Natan Rizzaro Buso 11-1


Exercício
Objetivo:

Criar um desenho, conforme ilustração abaixo, utilizando-se de ferramentas 2D-Drafting.

11-2 Cristo Salva


Pro/ENGINEER – Documentação de Projeto

Comandos: 2D-DRAFTING
Objetivo:

Criar e editar entidades de desenho. O procedimento de execução de cada comando é similar ao do Sketcher
ou bem intuitivo.

Do menu PULL-DOWN: Sketch

¾ Line = Criação de linhas de contorno;

¾ Construction Line = Criação de linhas de construção por:

o Single = Linha simples;

o Crossed Pair = Par cruzado ortogonal;

¾ Circle = Criação de círculos;

¾ Construction Circle = Criação de círculos para construção;

¾ Chain = Ativa/Desativa a criação encadeada de entidades;

Do menu PULL-DOWN: Edit

¾ Properties = Alterar propriedades de entidades tais como:

o Na dimensão = Propriedades das cotas, valores pertinentes, fontes e outros;

o Na linha = Propriedades intrínsecas tais como fonte de linha cor e espessura;

¾ Value = Altera valor nominal da cota;

Do MENU MANAGER: Tools

¾ Trim = Arremata pontas e arestas por:

o Corner = Em cantos;

o Bound = Extensão/Encurtamento pelo uso de barreiras;

¾ Divide = Reparte uma entidade, de forma eqüidistante, em um determinado número de entidades;

¾ Mirror = Espelha entidades simetricamente à uma barreira;

¾ Copy = Copia entidades selecionadas;

¾ Rotate = Rotaciona entidades selecionadas.

Por Natan Rizzaro Buso 11-3


Avaliação
Questões para discussão:

25. Qual são as situações mais adequadas para se utilizar as ferramentas 2D-drafting?

26. Existe associatividade no uso dessa técnica?

11-4 Cristo Salva


____________________

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos


comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus
Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado
1ª João 1:7
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