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V.'.L. os 000.000,0
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ÍNDICE
Generalidades-Símbolos 3
Decoração do Templo 4
Oficiais e Joias 5
Lembrete 6
Ritual de Ter no Sétimo Grau 7
Recepção na sétima série 15
Instrução da sétima série 25
Discurso do Orador 28
Discurso sobre a Justiça (Marconis de Negre) 30
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GERAIS- SÍMBOLOS
Generalidades
O Sétimo Grau de PREBOSTE E JUIZ, é o quarto dos Graus de Perfeição, em nosso
Rito. A criação deste grau maçônico na tradição hebraica obedece à lenda que conta
que, após a morte do Mestre Hiram, o rei Salomão instituiu sete reitores e juízes, cujo
chefe era Tito, com a finalidade de ouvir queixas e administrar-lhes justiça. entre os
trabalhadores do Templo. Constituídos aqueles em Tribunal, realizavam suas reuniões
na Câmara do Meio, onde, trancados em caixa de ébano, cuja chave era guardada
pelo Provoste-Chefe, eram preservadas as atas. Lá as reivindicações dos
trabalhadores foram estudadas, bem como as apelações relativas às sentenças
ditadas pelos Harodim, ou Chefes que vigiavam e julgavam os operários, e lá,
finalmente, a justiça foi administrada tanto aos fenícios quanto aos hebreus. . . . Como
pode ser visto, o Sétimo Grau tem como objetivo principal inculcar nas mentes dos
iniciados as idéias de equidade e justiça, bem como o amor elevado à sabedoria,
sendo um dos mais interessantes da série Capitular. Geralmente é conferido por
comunicação; mais dada a importância que você avalia, seria desejável que os
Capítulos algum dia procedessem à exaltação, com arranjo para o Ritual, ou pelo
menos que alguns princípios de instrução fossem mantidos nesta Câmara, com a
finalidade de prover aqueles que possuem este grau o complemento dos
ensinamentos recebidos no anterior. No entanto, este Grau em sua Tradição Egípcia
contém elementos esotéricos muito importantes, que se relacionam com o ciclo de
Osíris e sua atuação como Juiz do Tribunal das Almas no Amenti.
Filosofia da Licenciatura
Devemos fazer justiça igualmente a todos os homens.
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DECORAÇÃO DO TEMPLO
O templo
As paredes são pintadas de vermelho encarnado. Existem cinco luzes, uma em cada
um dos ângulos da Loja e a quinta no centro do Templo.
O Altar dos Juramentos será forrado de branco, e sobre o qual está o Livro da Lei, um
triângulo equilátero dourado, contendo as iniciais AG; uma chave, também dourada,
duas espadas cruzadas e as bandas e Rituais destinados aos candidatos que vão ser
exaltados.
No dossel, de azul, semeado de estrelas, sobre o sítio do Presidente, está pintada uma
caixa de ébano ricamente ornamentada, representando aquela que continha as atas
dos Tribunais de Reitores e Juízes.
Marretas não são usadas. As baterias são dadas com o punho das espadas.
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OFICIAIS E JÓIAS
O Venerável representa TITUS, Príncipe dos Harodim. Seu título é TRÊS VEZES
ILUSTRADO. Senta-se no Oriente em um sofá azul, rodeado de estrelas.
Há ainda dois Vigilantes que recebem o título de ILUSTRADOS. No total, pelo menos
sete Oficiais são necessários para abrir esta Câmara:
Cada um está armado com uma espada. Todos os demais Oficiais e os demais
Provostes e Juízes são também chamados de “Ilustre Irmão”.
Lenço do Grau
De cor branca, orla de corpo com bolso ao centro, com rosa branca e corpo. Sobre a
aba escama pintada ou bordada a ouro. O bolso serve para guardar a chave no baú
onde estão as sapatilhas.
colar do grau
Os Guardiões usam um colar de cor vermelha, do qual pende a Jóia do Grau que é
uma Chave de Ouro.
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GRAVADOR
Sinal
Traga o polegar e o indicador da mão direita para o lado direito do nariz; em resposta,
o dedo indicador é apoiado na ponta do nariz e o polegar é colocado sob o queixo,
formando com esses dois dedos um quadrado.
Sinal de Ordem
Coloque a palma da mão direita aberta sobre o peito.
Tocar
Entrelace as duas mãos uma na outra, entrelace o meñique da mão direita e, com o
polegar, dê sete toques leves uma na outra.
Senha
TITO
Palavra Sagrada
RESPONDER
Bateria
Cinco hits para quatro e um: 0 000_
Idade
Quatro vezes dezesseis anos.
Marchar
Ele não tem.
Expediente
Da madrugada, até às 8, 2 e 7 horas.
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MESTRE DE CERIMÔNIAS
Ele inspecionou a Câmara, certificando-se de que todos HH.'. possuir o Grau 7o
CAPITÃO DA GUARDA
Ele sai, percorre o corredor de degraus perdidos e os arredores do Templo e,
quando se certifica de que não há medo de ser ouvido, ele retorna à porta do
Templo, assume seu posto e cede imediatamente com as palmas das mãos. a
Bateria do Grau.
MESTRE DE CERIMÔNIAS
Ao ouvir a Bateria do Capitão da Guarda diz:
Suas ordens foram cumpridas, Ilustre Primeiro Inspetor.
VIGILANTES ILUSTRADOS
Repita a bateria dada pelo Venerável.
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Irmãos todos: o Três Vezes Ilustre Mestre, como Chefe de Justiça, vai proceder à
abertura dos trabalhos do Tribunal de Provosts e Justices.
VIGILANTES ILUSTRADOS
Repita a bateria dada pelo Venerável.
ESCREVER:
Ele faz isso
depois da leitura
Se eu tivesse observações:
Irmão Provost e Juiz ........ pede a palavra
FISCAL
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prática espiritual. . . .
Abaixo, o Hna. (o Irmão.) ………………………… , vai ler a sua obra intitulada "
………. ...............
Hno.(a) Cap.' da Guarda.'. serve para oferecer a palavra às Colunas, sobre a obra que
acaba de ser lida.
BONÉ. DE GUARDA.'. : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Irmãos Prebostes e Juízes, a palavra é oferecida a vocês sobre a obra que acabamos
de ler.
BONÉ. DE GUARDA.'. : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
A palavra é oferecida, Mestre Três Vezes Ilustre.
BONÉ. DE GUARDA.'. : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
(Quando alguém pede a palavra.)
BONÉ. DE GUARDA.'. : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Você pode falar, Qda.(o) Hna.(o).
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se eu tivesse observações:
Considerando as observações feitas, parece-me favorável à adoção desta coluna
registrada.
Dá um golpe de martelo
ESCREVER
Expressa ou manifesta que não há.
ESCREVER
O Plano de Trabalho do presente Arrendamento é……….
ele procede
Palestrante
.................
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VIGILÂNCIA
MESTRE TRÊS VEZES ILUSTRADO, o Saco de Proposições e o Baú da Caridade
estão à sua disposição
VIGILÂNCIA
Quatro vezes dezesseis.
VIGILÂNCIA
Eu venho e vou a todos os lugares.
VIGILÂNCIA
O amanhecer do dia: 8, 2 e 7 horas.
VIGILÂNCIA
Pois para um Perfeito Mestre Provost e Juiz, são bons todos os lugares e todas as
horas, para dar a cada um dos trabalhadores o que é devido, para preservar a ordem e
administrar a justiça.
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UJIER DO TRIBUNAL
O Sublime Mestre.............. deseja receber novas instruções maçônicas. No exame a
que foi submetido antes de se aproximar das portas deste Tribunal, provou estar
perfeitamente familiarizado com todos os graus que possui, e que está decidido a ser
recebido Provoste e Juiz.
UJIER DO TRIBUNAL
Ele sai ao encontro do Candidato e o introduz no Tribunal, colocando-o diante
do altar do Ilustre Primeiro Inspetor.
Irmão.............., é meu dever alertá-lo que quando você exercer a função de Reitor e
Juiz, e empunhar sua espada, você deve tomar cuidado para não se expor a perecer
sob seu fio, por violar as Leis morais.
PRIMEIRA VIAGEM
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Essa é a posição que você aprendeu como NEÓFITA. Os egípcios, de todos os povos
da antiguidade, foram os mais instruídos nas Ciências Ocultas da Natureza. O mais
sábio dos filósofos de outras nações visitou o Egito para ser iniciado nos mistérios
sagrados pelos sacerdotes de Tebas, Mênfis e Hermópolis. Sábios como Tales, Sólon,
Orfeu, Pitágoras e Platão viajaram da Grécia ao delta do Nilo em busca de
conhecimento. Inclusive nosso querido Padre Cristian Rosen Creutz esteve ali o tempo
necessário para interiorizar-se de sua flora e de sua fauna. Todos eles, ao regressarem
aos seus países, deram testemunho dos conhecimentos recebidos no Egito, sendo os
sacerdotes dos templos egípcios os mais instruídos nas sublimes doutrinas
concernentes à história dos Deuses e à regeneração dos homens. Com o declínio do
Egito sob a dinastia dos Ptolomeus, os arcanos sagrados se dissiparam e finalmente
ocorreu a violação dos santuários dos deuses herméticos. Os padres se retiraram para
lugares remotos e desertos, fugindo da ambição do Império Romano. Apesar disso, os
antigos ritos floresceram novamente e os Hierofantes ainda emitiram seus julgamentos
com os quarenta pergaminhos de Hermes desenrolados diante deles em seus altares.
SEGUNDA VIAGEM
A Coluna de Osíris tem esta gravura: “Eu sou Osíris, o Rei, que liderou meus exércitos
para todas as partes do mundo, para os países mais densamente povoados da Índia,
para o Norte, para o Danúbio e para o Oceano. Eu sou o filho mais velho de Saturno;
Nasci de um ovo brilhante e magnífico, e minha substância é da mesma natureza
daquela que compõe a luz. Não há lugar no Universo onde eu não tenha aparecido,
para conceder meus benefícios e dar a conhecer minhas descobertas”.
TERCEIRA VIAGEM
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QUARTA VIAGEM
QUINTA VIAGEM
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SEXTA VIAGEM
SÉTIMA VIAGEM
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entre as Colunas.
O ISIS então, como o corpo de Iniciados dissolvido, mas ainda intacto, começou a
grande busca pelo segredo do que havia sido perdido. Em todas as partes do mundo
para onde os antigos Sacerdotes de Ísis fugiram, Escolas Secretas de conhecimento
foram estabelecidas. O corpo de Osíris foi dividido em quatorze partes por Typhon e
disseminado por todo o mundo. Entendemos essas quatorze partes como as sete
esferas divinas e as sete esferas infernais, que na Índia são chamadas de Lokas e
Talas. Typhoon acredita-se ser o vencedor.
Mas a Sabedoria não pode ser facilmente derrotada, na verdade não pode ser
derrotada!, embora possa de fato ser adiada. Nos recessos sombrios do Islã, os sufis
exploraram as profundezas da natureza; entre os judeus, são os rabinos instruídos que
desvendam a intrincada trama da Cabala; entre os gregos, os Iniciados surgiram com
os rituais noturnos de Elêusis; na Índia, os neófitos viram a cabeça tripla de Brahma
em Elefanta e em Ellora. Durante a Idade Média, os alquimistas em seus laboratórios
exploraram a química da existência; os Illuminati procuraram a pérola de grande valor,
e os adeptos Rosacruzes procuraram remodelar o oceano derretido. Todos esses
juntos – apenas um punhado de exemplos citados – não eram senão o ISIS, ainda
buscando os membros de seu Senhor. Mas houve uma parte que não foi encontrada, o
falo ou membro viril de Osíris, que foi engolido por um peixe. O falo é o símbolo da
energia generativa ou divina, o poder de criar. Quando este membro não foi
encontrado, foi substituído por outro feito de ouro. Podemos aplicar esta analogia a
este grande sistema moderno de iniciação que é a Maçonaria. Ela certamente
perpetuou as formas externas dos antigos ritos. A Maçonaria como instituição é ISIS, a
mãe dos Mistérios, de cujo ventre oculto nascem os Iniciados rumo a um segundo
renascimento filosófico. Podemos aplicar esta analogia a este grande sistema moderno
de iniciação que é a Maçonaria. Ela certamente perpetuou as formas externas dos
antigos ritos. A Maçonaria como instituição é ISIS, a mãe dos Mistérios, de cujo ventre
oculto nascem os Iniciados rumo a um segundo renascimento filosófico. Podemos
aplicar esta analogia a este grande sistema moderno de iniciação que é a Maçonaria.
Ela certamente perpetuou as formas externas dos antigos ritos. A Maçonaria como
instituição é ISIS, a mãe dos Mistérios, de cujo ventre oculto nascem os Iniciados rumo
a um segundo renascimento filosófico.
O PESAR DA ALMA
MESTRE TRÊS VEZES ILUSTRADO
H.'. ........, passadiço e aproximação a Este. (É assim que se faz)
O HH', Ujier e o Mestre de Cerimônias cruzam a Espada e o Cajado na frente
do peito do Candidato, impedindo-o de se aproximar mais para o Leste.
H.'. ................, chegou o momento em que devemos pesar a sua Alma. Se você aspira
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ser um Provost e Juiz entre seus companheiros, você deve primeiro passar neste
teste.
H.'. Escreva, peça ao destinatário que escreva seu Nome em um pedaço de papiro e
coloque-o ao lado de seu Coração no prato esquerdo da Balança.
(É assim que se faz)
H.'. ........... você deve responder as perguntas que faremos, e então sua Alma será
sobrecarregada pela Deusa MAAT, que é Verdade e Justiça, as duas condições que
você deve possuir para receber o Grau do Provost e Juiz do Tribunal de Osíris . . . .
CANDIDATO
“Eu sou Osíris! Estou aqui para contemplar os Deuses, os grandes, e entrar na posse
da Vida eterna, comungando com o pão celestial.
CANDIDATO
Cheguei até estes limites longínquos do céu, onde habita Osíris, grande Alma, Senhor
de Djedu, porque Ele deu força aos meus movimentos sob a forma de um Espírito com
cabeça de Fênix. Possuidor do Verbo de potência Mergulhei nas águas correntes. Fiz
oferendas de incenso. Eu virei o navio carregado com meus inimigos. Em paz viajei
pelo Lago e contemplei os gloriosos corpos de Kam-Ur. Visitei a Cidade Sagrada de
Djedu, mas sobre isso devo manter silêncio.
CANDIDATO
Restituí à Divindade o uso de suas pernas. Cheguei ao Templo de Anúbis e contemplei
o Senhor do lugar. Entrei no Templo de Osíris e experimentei suas vestimentas para
mim. Atravessei o Re-Stau e vi os Mistérios daquele lugar. Eu estava escondido e
enterrado, e encontrei uma saída.
CANDIDATO
Atravessei aldeias desoladas onde nada cresce e cobri minha nudez com vestidos que
encontrei lá. Recebi das mulheres os ungüentos para me ungir e me ensinaram as
Palavras de Poder dos Iniciados.
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CANDIDATO
O teu Equilíbrio, na verdade, está em nossos corações onde devemos procurá-lo.
CANDIDATO
“O Deus SHU, o Destruidor, Esse é o Nome deste Portão!
CANDIDATO
“O Senhor da Verdade e da Justiça sobre suas coxas”, esse é o nome da Dobradiça
Superior.
“O Senhor da Dupla Potência, Domador de Gado”, esse é o nome da Dobradiça
Inferior.
H.'. Escreva, entregue-lhe a Confissão que ele deverá ler perante a Deusa MAAT. Se
suas afirmações forem verdadeiras, então o peso da Balança será igual ao peso de
seu coração, e ele será digno de ser recebido como membro deste Tribunal de Osíris.
CANDIDATO
Salve, grande Deus, Senhora da Verdade e da Justiça.
Permita-me contemplar sua beleza radiante!
Conheço o seu Nome Mágico, e também o dos quarenta e dois Juízes
Que eles o cerquem no grande Salão da Verdade-Justiça.
O dia em que os pecados são contados perante Osíris,
O sangue dos pecadores lhes serve de alimento.
Seu nome é: “O Senhor da Ordem do Universo cujos dois olhos são as duas Deusas
irmãs”.
É assim que trago para o meu coração a Verdade e a Justiça.
Porque tirei todo o mal dele.
Eu não fiz nenhum mal aos homens.
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JURAMENTO
“Eu, ......... juro pela minha honra, na presença do G.'.A.'.D.'.U. e dos Ilustres Irmãos
aqui reunidos, nunca revelar os segredos deste Tribunal de Reitores e Juízes, direta ou
indiretamente, a qualquer pessoa abaixo deste Grau. Mas infunde em todos os
princípios que a regem, para que o homem saiba apreciar os seus deveres e os seus
direitos. Prometo, igualmente, decidir com justiça e imparcialidade quantos assuntos
me são confiados dentro e fora da Ordem, sem ser obrigado a agir de outra forma,
nem medo, nem amizade, nem promessas de recompensa. E eu consinto, se não
obedecer, ser desprezado em vida e condenado após a morte pela Corte de Osíris.
Que Deus me ajude e me guarde na justiça e na equidade”.
“POR MEIO DOS PODERES QUE ME FORAM CONFERIDOS E DOS QUAIS ESTOU
REVESTIDO, EU TE DENOMINO SACERDOTE E JUIZ SOBRE TODO O TRABALHO
DOS TRABALHADORES DESTE TEMPLO”
Ponte em pé!
Confiando, meu Irmão, no vosso zelo e decisão pela nossa Ordem, é que vos
conferimos o Grau de Reitor e Juiz dos Operários do nosso augusto Templo. Certos da
vossa discrição e prudência, não hesitamos em confiar-vos os nossos segredos mais
importantes, duvidando que cumprireis os deveres deste Grau, como o fizestes com as
vossas obrigações anteriores, conciliando como Juiz as divergências ocorridas entre o
vosso HH . . . . . e como Provost, zelando pela conduta dos operários do Templo,
missão difícil por sinal, e que exige toda a sua imparcialidade, justiça e benevolência.
O Irmão que assume o papel de Provoste e Juiz deve ser uma pessoa cautelosa,
bondosa, justa e imparcial, se quiser julgar com precisão e decidir entre seus Irmãos.
Entrego-vos uma Chave de Ouro que abre a pequena caixa de ébano onde estão
contidas as Atas do nosso Tribunal de Reitores e Juízes, juntamente com as Plantas
para a construção do Templo.
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P: Qual é a senha?
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P: O que significa?
A: É o nome do primeiro G:. Mestre, Príncipe Harodim, o Provost e Juiz mais antigo
que teve a inspeção dos 300 Arquitetos Mestres do Temp:.
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P. Com o que o T: adornou você. V:. DELA:. quando os recebeu Preb:. e juiz?
R. Com avental branco, debruado de vermelho, que tinha um bolso ao centro com
roseta vermelha e branca, e uma chave na aba.
******FIM DA INSTRUÇÃO**************************
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DISCURSO DO ORADOR
É importante conhecer o significado dos símbolos e alegorias deste grau, a fim de
deduzir o trabalho a que o H.' está obrigado. que ele o possui, se ele se propõe a
cumprir seus deveres.
O Reitor e Juiz vai e vem por toda a parte para dar-vos a entender que zela
constantemente por todos os seus irmãos, para conhecer as suas necessidades
morais e materiais, corrigir os seus defeitos, ouvir as suas queixas e organizar os
trabalhos, prometendo e dando aos trabalhadores o que em justiça eles merecem;
portanto, ele diz que todos os tempos e lugares são bons quando se trata de
administrar a justiça e confortar o sofredor.
Possui a Chave Dourada (da Sabedoria) para abrir a caixinha de ébano onde estão
guardadas as atas do Tribunal de Reitores e Juízes, ou seja, as plantas necessárias
para a construção do Templo, além das cinzas do Mestre Hiram Abí. A cor vermelha
da borda de sua mandíbula é o emblema do sangue deste mártir do dever, e o branco
da simplicidade dos Mestres.
Depois que Johaben foi iniciado por Adoniram e por Titus, ele recebeu de suas mãos a
chave de ouro que lhe permite abrir uma pequena caixa de ébano colocada no altar do
Santo dos Santos. Tendo Johaben aberto o baú, ele caiu em admiração diante dele.
Salomão a ergueu, entregou uma Balança em suas mãos e, dessa forma, o
conhecimento de Johaben cresceu continuamente.
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A Joia é uma Chave de ouro, símbolo de fidelidade com a qual devemos guardar um
segredo de confiança. Essa Chave é a de um baú que encerra o coração de Hiram, em
seu túmulo orientado (Quinto Grau), e que projeta esse simbolismo para o plano
espiritual.
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Nos tempos primitivos ela era conhecida pelo nome de Astrea e os homens a
chamavam de THEMIS; mas as divindades simplesmente o chamavam de
“VERDADEIRO”.
Os antigos, em sua linguagem alegórica, diziam que a Justiça era filha de Saturno –
isto é, do Tempo. Por que eles fizeram uma distinção entre Justiça e Virtude? Ou
melhor, por que não fizeram da Virtude filha da Justiça? Pode-se conceber um
homem virtuoso e injusto ao mesmo tempo? Não nos apressemos em culpar nossos
ancestrais, por esta aparente contradição que contém uma grande lição. A virtude,
sendo um todo, compreende todos os deveres do homem: piedade filial, amor
conjugal, temperança, caridade, modéstia, amor à pátria, coragem cívica, etc. Mas
não é nenhum desses deveres que a Justiça pressupõe; a Justiça é anterior a todos
eles; era muito importante, portanto, ser uma mera parte da Virtude. Um homem é
soberbo; outro é caridoso; este é um bom marido; Décio e D'Assas são devotos de
seus países; Caton e Hospital são magistrados rígidos; Fenelon está cheio de amor
pelo próximo; São Vicente de Paulo é o apóstolo da Caridade. Ehud e Brutus
destronaram tiranos; Leônidas morre por seu país; Licurgo é um grande legislador.
Cada um deles possui certas virtudes, mas quem dentre eles é totalmente virtuoso?
Então, com razão, fez-se da Justiça um ser à parte, uma divindade (usando a
linguagem da mitologia) com seu próprio culto e seus próprios altares.
Sem Justiça não haveria atos de virtude; não haveria Virtude completa. A justiça,
quando bem compreendida, pode tomar o lugar de todas as virtudes porque as
prescreve a todos.
Para obedecer à lei, o homem deve ser temperado, porque a intemperança remove
a faculdade de julgar adequadamente. Ele será caridoso porque diz que quer. Não é
certo para mim alegrar-me quando meu irmão está aflito, ou guardar para mim as
riquezas que a natureza criou para todos. Será tolerante porque compreenderá que
não é justo impor sua opinião a homens que, como ele, foram dotados de poder de
raciocínio. Ele será um bom cidadão, pois saberá que este é um dever social; um
bom pai, um bom marido, um bom filho e um bom irmão, e ele dirá: "A justiça deseja
que eu cumpra os deveres da natureza e da sociedade, pois o homem deve se
submeter à lei do dever".
A justiça é inata no coração do Homem; ela tem por intérprete, para a Consciência.
A Consciência, que nunca falha, é uma testemunha que fala alto e não espera ser
respondida; ela é uma juíza justa e severa a quem é desnecessário solicitar o
pronunciamento de sua sentença; um carcereiro implacável que tortura sua vítima
dia e noite e nunca a solta.
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A Consciência, esse acusador importuno que se mostra pelo rubor da face da vítima,
dá às suas palavras o tom de verdade que convence e a manutenção da dignidade
que infunde respeito. A Consciência, que impede de dormir, que desperta
repentinamente, que procura o Homem na sua solidão ou no meio das folias
públicas, e o perturba com angústia mortal. Finalmente, a Consciência, esse
Nêmesis cruel, mãe desse remorso que amarra a própria alma, e que às vezes se
cala sob a influência do crime, mas que esse silêncio tem um terrível despertar. Sim,
tu és inato no coração do homem, ó Justiça! Nunca sua voz será abafada!
Verdade e Erro disputam aqui na terra, pois tal é o destino da humanidade enferma;
mas em todos os lugares você é o mesmo, e seja qual for o culto, as leis ou os
costumes, só você não muda!
A justiça está na base de todas as sociedades; sem ela duas pessoas não poderiam
viver juntas! A paz da sociedade depende da Justiça. Dê descanso a todos os
corações e você lhes dará liberdade; é a Justiça que dá descanso; a Virtude
consiste no amor dos efeitos individuais da Justiça.
Que o mundo profano se ocupe com discórdias sem fim; que as paixões vis e a
ambição estão ocupadas guerreando incessantemente; que o rico despreze o pobre,
e que o forte oprima o fraco! A justiça pronunciou seu anátema contra a avareza dos
ricos e a violência dos fortes.
E vocês, maçons escolhidos entre tantos outros, estejam cientes deste alto favor;
que a Justiça seja sempre a sua regra. Caso o esquecessem por um instante, a Loja
os instruiria por meio de numerosos emblemas.
Aqui está o Compasso, ali, o Nível; ao lado fica a Praça; esses instrumentos
simbólicos ensinam ao Maçom que ele deve usá-los com o objetivo de fazer seu
trabalho justo e perfeito - isto é, sua própria vida.
Uma Loja não é justa e perfeita a menos que tenha sete Irmãos. Por que é? Pois o
número sete é o da Harmonia, e a harmonia nasce da Justiça; cuidem, portanto,
para que a Justiça reine entre vocês e em vocês, pois sem ela a Loja não pode ser
justa e perfeita.
Justiça, meus irmãos, é a primeira letra do nome de Jeová; para soletrar este nome
é preciso saber o sentido de cada letra que o compõe; Pitágoras disse “Deus é
Deus, porque é justo”, da mesma forma que um homem não é chamado a menos
que seu nome seja pronunciado, e porque na linguagem primitiva todo nome tinha
alguma conexão com o objeto ao qual era aplicado. . . . A justiça é o TZEDAKA, o
primeiro degrau da escada misteriosa que o iniciado de Memphis deve trilhar; ela
também é a sétima e última sob o nome de THEBOUNAH ou Prudência. Portanto,
os sábios da antiguidade a consideravam o começo e o fim.
Seus ancestrais, os Iniciados do Egito, leram na pedra sagrada de Sais: "Tu por
quem a vida começa ou termina, lembra-te que a Luz eterna condena a Injustiça." O
Hierofante costumava dizer aos primeiros “Epoptes”: “Andai pelos caminhos da
Justiça”.
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Já vos disse, irmãos, que a Justiça era a base de toda a sociedade. Não se deve
construir sobre areias móveis; o coração de um homem injusto é mais instável do
que as areias do deserto. Nada escapa a esta lei; homens, impérios, instituições,
tudo vive pela Justiça; sem ela tudo pereceria e morreria; tanto o mundo moral
quanto o mundo físico devem se submeter às leis eternas que chamamos de
Providência. Quando o Grande Princípio criou milhares de mundos e milhares de
criaturas para esses mundos, Ele não fez nada sem essas leis. Ele imprimiu essas
leis em todas as suas obras; essas leis estão continuamente em ação e nada
funciona, mas é por meio da ação e reação dessas leis que se estendem a Ele.
Newton é um grande homem por ter descoberto a lei que rege o mundo físico; o
homem que conhece a lei que rege o mundo moral é maior que Newton; é esse
conhecimento que o sustentará na adversidade e lhe dirá: “Sofra, tenha esperança e
siga em frente; a lei do mundo moral é a Justiça que preserva; da injustiça vem a
violência que destrói”.
Observe cuidadosamente a sorte dos homens que foram considerados felizes pelo
mundo; aquela fortuna que ilumina o vulgo baseia-se na injustiça, e nunca teve, e
nunca poderá ter mais do que uma existência efêmera.
A terra, regada de sangue e lágrimas, ergue-se no silêncio dos justos, aos pés do
Deus vivo, um grito que não é compreendido pelos mortais desatentos. A pessoa é
punida pela injustiça que cometeu, e também pela injustiça de quem não a impediu,
pois existe uma solidariedade entre todos os seres humanos e não é em vão que se
diz: “Amai-vos uns aos outros”. . . .
“Você não se contenta em ser justo, não permite a injustiça”, diz Focídides.
Marco Aurélio diz: “Tente persuadir os homens, e se isso não puder ser feito –
mesmo apesar deles -, faça o que a justiça exige de você”.
Ele obedece então às santas leis da justiça; ela inclui todas as virtudes da
sociedade, que são apenas várias formas e aplicações do axioma “Faça aos outros
o que gostaria que fizessem a você”. É talvez por este axioma que eu deveria ter
começado, pois é o critério do justo e do injusto; todas as nações a têm inscrita no
início de seus vários códigos; é o axioma que instituiu a pena de retaliação, e se os
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Oh, se eu pudesse reunir todos os homens e fazê-los ouvir minha voz, eu diria a
eles: “Você foi injusto com uma criança? Apresse-se em reconhecer sua culpa, por
medo de que em sua mente jovem o escândalo coloque um verme ulceroso que o
mate. Você foi injusto com seus animais de carga? Faça o possível para desfazer o
mal que você cometeu, por meio de bons negócios, porque o instinto dele revelou a
ele sua injustiça e sua natureza rude se voltou contra você.
“Se, ao dotar o homem de inteligência, Deus o fez o rei da natureza, ele não desejou
que fosse feito um tirano; Seu olhar, do qual nada escapa, tem também um olhar
paternal para o pobre pardal que palpita perto de sua mão.
“Finalmente, você foi injusto com outro homem? Mesmo que ele fosse seu maior
inimigo, não descanse por um momento até perceber sua falha. Tal pessoa dirá
“Obrigado, eu te perdôo”.
E eu diria a você: “A gratidão é para você, pois a lembrança do seu ato trará paz
novamente ao seu coração. Rezar é um dever para vós, porque confessar uma falta
não humilha o homem e a justiça torna o homem verdadeiramente grande”. Não
diga: “Este homem tem sido útil para mim, mas agora que ele se foi, posso
negligenciá-lo”; essa seria a linguagem da ingratidão, esse horrendo monstro
nascido do egoísmo.
Pessoal, vocês querem ser absolutamente justos? Eles nunca estão ansiosos para
julgar seus colegas, qualquer um pode ser seu aparente erro. Se você for chamado
a cumprir esse penoso dever, que uma forte consideração seja sua regra constante;
que o preconceito não os anima, ouvem com indulgência – até favor – o acusado,
mesmo quando tudo o acusa.
Que eles, portanto, sejam justos, meus irmãos, justos com seus amigos tanto quanto
com seus inimigos; apenas para todos os homens e para todas as coisas vivas.
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