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Terço: Da tribulação à esperança

“Tu és Meu servo, Eu te escolhi... Vem!”


(cf. Is 41,9)
Na quinta-feira, fazemos companhia a Jesus no
Horto das Oliveiras, atendendo ao Seu pedido:
“Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e
vigiai Comigo” (Mt 26,38). Se não puderes fazer a
„Passio Domini‟ em uma Igreja, acesse de sua casa
uma Capela virtual de Adoração.

Terço: Da tribulação à esperança


1º Mistério
A Passio Domini deve ser para ti um
momento de grande intimidade co-
Migo. Neste Horto, concentrou-se
diante de Meus olhos e no Meu Co-
ração, todo o pecado dos homens de
todos os séculos, toda a ingratidão
para com o Pai. Tudo aquilo que tu
jamais poderias abranger. Tudo isso,
que para ti é impossível de calcular,
Eu deveria assumir como Meu...
também os teus pecados; cada um
deles, pois não assumi algo genérico,
mas os pecados de maneira indivi-
dual. Também, manifestou-se diante
de Mim todo o sofrimento, físico,
moral e o abandono do Pai, que Eu
deveria sofrer. De todos os Meus
Apóstolos e Discípulos, chamei ape-
nas três para estarem junto de Mim,
no Horto, os outros ficaram distantes!
Vês por que te chamo? Tu és um es-
colhido. Tu tens a honra de estar
coMigo nesta Passio Domini, hoje,
nesta noite, depois de tantos séculos.
Naquela noite, na noite do Meu Hor-
to, pensei em ti, que estarias coMigo
nesta noite, e contei com a tua pre-
sença e consolei-Me. Agora, não é o
momento de pensar em ti mesmo, e
nos teus problemas, mas alargar o
teu coração, e deixar que Eu coloque
nele uma gotinha da amargura e
agonia que tinha no Meu. Não fujas!
Não murmures! Apenas olhe para
Mim, e silencie... Eu sou a tua força;
a força para não mais murmurares!
2º Mistério
Sabes por que te falei de não mur-
murares? É por que tu estás sempre
a queixar-te das tuas contrariedades,
sofrimentos e dores. Estás sempre a
buscar consolo nas pessoas e como-
didade na vida. Sabes por que é
sempre muito difícil para ti renunci-
ar, mortificar, suportar... abraçar a
cruz? É porque não amas a Mim co-
mo deverias amar; nem sabes real-
mente o que é o verdadeiro Amor!
Não sabes que a pérola dos Santos é
a Minha Cruz? Não queiras, entre-
tanto, buscar uma cruz gloriosa, on-
de todos saberão o que tens passado,
onde terão pena de ti, ou te louva-
rão... Deves aprender a “gloriar-te da
tribulação” (cf. Rom 5,3), mas em segre-
do, no silêncio, na noite do teu horto,
junto coMigo, que só tive os Anjos
como companhia, e espiritualmente
Minha Mãe... porque Meus apóstolos
dormiram e depois fugiram. As pe-
quenas cruzes que permito para ti,
sempre chegarão de maneira inespe-
rada. É assim que deve ser, porque
quem ama sempre deve estar prepa-
rado. E tu deves acolhê-las com fé e
amor, com maturidade e virilidade.
Gloriar-te das tribulações significa
compreender o valor da Cruz, o va-
lor do sofrimento que surge em tua
vida, mesmo sem teres culpa. E ago-
ra... apenas olhe para Mim, e silen-
cie... Eu sou a tua força; a força pa-
ra acolheres as tribulações!
3º Mistério
Tu esqueceste que é impossível viver
nesta terra sem sofrimento? Todos
os santos sofreram, e na verdade,
muito mais do que todos vós, muito
mais do que tu e do que tu imaginas.
Também Minha Mãe sofreu tanto,
tanto, que é chamada de Rainha dos
Mártires... e sofreu mesmo sem ter
culpa, sem ter pecado. Sabes, filho, é
questão de sabedoria! Já que nesta
vida terrena não existe a possibili-
dade de viver sem sofrimento, por-
que não o recolhes como pérolas
preciosas, unindo-o ao Meu sofri-
mento, e tornando-o fonte de graças,
fonte de paciência, fonte de santida-
de? Sim! A tribulação, aceita com
sabedoria, produz a paciência... e “a
paciência é a ciência dos santos” e
“a coroa de todas as virtudes”. “Mais
vale a paciência que o heroísmo,
mais vale quem domina o coração
do que aquele que conquista uma ci-
dade” (Prov 16,32). E agora... apenas
olhe para Mim, e silencie... Eu sou
a tua força; a força para alcançares
a paciência!
4º Mistério
No Meu Horto olhei para ti, esperei
por ti, contei com a tua disponibili-
dade, com a tua fidelidade. Vede este
Sangue que goteja de Minha fronte e
de todo o Meu Corpo, recolhe-o co-
mo pérolas preciosas para as almas,
em especial para as almas dos Meus
Sacerdotes. Ah! Se tu soubesses o
valor de cada gotinha do Meu San-
gue! Tu podes recolhê-lo através da
oração de intercessão, de súplica,
mas principalmente através de cada
ato de amor, onde suportas com pa-
ciência algo que te contraria... e
unes isso aos méritos do Meu San-
gue derramado. A cada pequenina
vitória sobre o pecado, sobre o teu
eu e sobre tua vontade corrompida,
a cada fidelidade àquilo que te peço,
é uma gotinha do Meu Sangue der-
ramado pelo chão, que tu recolhes e
podes aplicar para as almas, como
tesouro de graças! E agora... apenas
olhe para Mim, e silencie... Eu sou
a tua força; a força para seres fiel!
5º Mistério
Se estivesses no Horto, naquela noi-
te, com Meus Apóstolos e Discípulos,
o que teríeis feito? Como tu reagirias?
Sim, meu filho, com certeza, tu tam-
bém terias fugido, e Me abandona-
do... terias Me traído e renegado...
como fazes tantas vezes diante dos
homens, como fazes cada vez que
escolhes o prazer do pecado em vez
de Mim. É por isso que tens tanto
medo do sofrimento, da cruz e da
morte. Quem tem a alma limpa de
pecado, e leve a consciência, não
tem medo de aproximar-se da Luz;
mas quem tem o peso dos pecados
na consciência, foge da Luz e busca
as trevas, de modo que as manchas
de sua alma não sejam vistas... Por
isso se diz que “a fidelidade produz a
esperança” (cf. Rm 5,4), “e a esperança
não engana!” (cf. Rom 5,5), porque Deus
é Luz (cf. I Jo 1,5), e quem busca ser fiel
não teme chegar perto da luz, nem
teme a Minha Cruz. Filho, não te-
nhas medo de chegar até Mim! Eu
morri por amor de ti! Eu te perdoei!
E renovo o Meu perdão, cada vez
que após a queda, tendes a coragem
de achegar-te ao Confessionário, pa-
ra lavar no Meu Sangue as tuas
manchas, as tuas faltas, a tua ingra-
tidão, o teu pecado... Agora... apenas
olhe para Mim, e silencie... Eu sou
a tua força; coloca em Mim a tua
esperança!
Antes da Salve Rainha: “Justificados,
pois, pela fé temos a paz com Deus,
por meio de nosso Senhor Jesus Cris-
to. Por ele é que tivemos acesso a es-
sa graça, na qual estamos firmes, e
nos gloriamos na esperança de pos-
suir um dia a glória de Deus. Não só
isso, mas nos gloriamos até das tri-
bulações. Pois sabemos que a tribu-
lação produz a paciência, a paciên-
cia prova a fidelidade e a fidelidade,
comprovada, produz a esperança. E
a esperança não engana. Porque o
amor de Deus foi derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo
que nos foi dado. Com efeito, quando
éramos ainda fracos, Cristo a seu
tempo morreu pelos ímpios. Em rigor,
a gente aceitaria morrer por um jus-
to, por um homem de bem, quiçá se
consentiria em morrer. Mas eis aqui
uma prova brilhante de amor de
Deus por nós: quando éramos ainda
pecadores, Cristo morreu por nós.”
(Rom 5,1-8)

***
* Fonte: Pequeno Apostolado
Para se alcançar as indulgências desta santa de-
voção (que por caridade podemos aplicar às Almas
do Purgatório), reza-se ainda, nas intenções do
Santo Padre, o Papa, ao menos:

1 Pai-nosso; 1 Ave-Maria e 1 Glória.


Mas, o que significa rezar pelas intenções do San-
to Padre?! As intenções do Sumo Pontífice objeti-
vamente são:
- O progresso da Fé e o triunfo da Igreja;
- Paz e união entre Príncipes e Governantes cris-
tãos;
- A conversão dos pecadores;
- A destruição das heresias.
Essas são as intenções objetivas que rezamos
quando dizemos: "pelas intenções do Santo Pa-
dre", ou seja, são as que correspondem ao fiel
cumprimento do seu Ofício.
Quaisquer outras intenções pessoais que ele tenha,
nós também podemos rezar por elas, desde que
não contradigam as intenções acima, ou seja, se as
intenções subjetivas do Papa fossem contrárias à
Fé e à moral católica, ou se fossem danosas à Igre-
ja, de modo algum estariam incluídas nesta oração.

***
IMPORTANTE, LEIA POR CARIDADE: Este é um
„material de apoio para a „Passio Domini‟. Não
queremos, porém, de modo algum, incentivar o uso
de celular dentro da Igreja. Ao contrário, aconse-
lhamos que se evite o uso de celular dentro da
Igreja, e dê preferência aos “Livros de Oração”; pa-
ra não ser contratestemunho ou motivo de distra-
ção para os outros e para si mesmo. Se você for
utilizar este material dentro da Igreja, seja o mais
discreto possível, colocando o seu celular no „modo
silencioso‟ ou „modo avião‟, e não olhando outros
aplicativos, ou tirando „selfies‟ dentro da Igreja.
Tenhamos zelo e reverência dentro da Casa de
Deus, que é um lugar de silêncio e oração. Se não
puderes fazer a „Passio Domini‟ em uma Igreja,
acesse de sua casa uma Capela virtual de Adora-
ção. Também pedimos que, ao compartilhar este
conteúdo, favor compartilhá-lo junto com nosso
link, e não reproduzi-lo em áudio! Deus lhes pague!

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