Você está na página 1de 13

Instituto Superior de Ciências e Saúde

1º ano 2020

Curso: Enfermagem Geral

Cadeira: Anatomia

Tema: Ouvido Humano

Nome: Wilma da Gércia Valente Sitoe

Tutores: Luís Nsele

Quelimane, Abril de 2020

1
Índice

1. Introdução..........................................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................................4
1.1.1. Objectivos Específicos.........................................................................................................4
1.2. Metodologia................................................................................................................................5
2. Quadro teórico...................................................................................................................................6
2.1. Ouvido Humano.....................................................................................................................6
 Ouvido externo;.....................................................................................................................6
2.1.1. Ouvido Externo....................................................................................................................6
2.1.2. Ouvido Médio......................................................................................................................7
2.1.3. Ouvido Interno.....................................................................................................................8
3. Resultados do trabalho de campo......................................................................................................9
3.1. Constituição do Ouvido Humano................................................................................................9
3.2. Funcionamento do ouvido humano.............................................................................................9
3.3. Efeitos nocivos de ruído.............................................................................................................9
3.4. Efeitos fisiológicos e psicológicos sobre o homem...................................................................10
4. Conclusão........................................................................................................................................11
5. Referências bibliográficas...............................................................................................................12

2
1. Introdução

Este trabalho enquadra-se na Cadeira de Anatomia do Curso de Licenciatura em


Enfermagem Geral e visa desenvolver o tema “Ouvido Humano”.

O trabalho está estruturado em cinco capítulos: (i) Introdução; (ii) Quadro teórico; (iii)
Resultados do trabalho de campo; (iv) Conclusão; e (v) Referencias bibliográficas.

Na introdução é apresentado o tema do trabalho de campo, os objectivos bem como os


procedimentos metodológicos usados; no quadro teórico são definidos os conceitos ligados
ao tema e utilizados no trabalho; no terceiro capítulo são apresentados os resultados de buscas
feitas no campo; no quarto capítulo são apresentadas as conclusões do trabalho e no quinto e
último capítulo são apresentadas as obras consultadas na realização do trabalho.

3
1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

O objectivo do presente trabalho é estudar o ouvido humano.

1.1.1. Objectivos Específicos

 Descrever a constituição do ouvido humano;


 Caracterizar o funcionamento do ouvido humano;
 Explicar os efeitos fisiológicos e psicológicos do ruido sobre o homem.

4
1.2. Metodologia

Este trabalho desenvolveu-se com base numa pesquisa exploratória que se desdobrou em
levantamentos (pesquisa) bibliográfica.

A pesquisa exploratória segundo Gil (2008), proporciona maior familiaridade com o


problema. Já a pesquisa bibliográfica é segundo o mesmo autor, um procedimento técnico
desenvolvido com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos.

Para Marconi e Lakatos (2003) a revisão bibliográfica é definida como sendo um apanhado
geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes
de fornecer dados actuais e relevantes relacionados com o tema.

Um outro método fundamental para o trabalho foi a pesquisa virtual ou Online. Para Freitas
et al. (2004), a pesquisa online oferece uma série de vantagens sobre as demais pesquisas
qualitativas. Segundo os autores, para além de ter a possibilidade de utilizar recursos que, em
um processo normal de pesquisa não seriam possíveis, a pesquisa online tem também a
vantagem de excluir alguns custos como fotocópias e digitação.

5
2. Quadro teórico

2.1. Ouvido Humano

O ouvido humano é responsável pelo nosso sentido auditivo. É um órgão avançado muito
sensível do corpo humano.

A maior parte do aparelho auditivo està concentrada no interior da cabeça.

A sua função é transmitir e traduzir sons para o cérebro através das seguintes partes; ouvido
externo, ouvido médio, e ouvido.

a tarefa principal do ouvido é detetar ,transmitir e traduzir sons .A outra função muito
importante do ouvido é manter nosso senso de equilíbrio.

Nossos ouvidos são subdivididos em três partes;

 Ouvido externo;
 Ouvido médio; e
 Ouvido interno.

2.1.1. Ouvido Externo

Fazem parte do ouvido externo o pavilhão auricular e o canal auditivo, cujas funções são;

- Recolher e encaminhar as ondas sonoras até ao tímpano.

É também no canal auditivo que se dá produção de cera, que não é mais do que uma forma de
este se manter húmido e limpo. Isto porque a cera ajuda a reter partículas de pó, sujidade e
microrganismos.

Será importante referir que os vulgares cotonetes não devem ser introduzidos no canal
auditivo. Isto porque ajudam a empurrar a cera contra o tímpano podendo danificá-lo ou, no
mínimo, formar uma barreira que dificulta a audição.

O pavilhão auricular é muito desenvolvido em variadas espécies de mamíferos terrestres


(sendo fundamental na localização de presas e predadores) e é dotado de movimento. Com a
evolução da nossa espécie, essa capacidade foi-se perdendo contudo, existem humanos que
ainda hoje conseguem produzir pequenos movimentos com as orelhas.

6
2.1.2. Ouvido Médio

O ouvido médio, também denominado de caixa timpânica, é uma cavidade com ar, por detrás
da membrana do tímpano, através da qual a energia das ondas sonoras é transmitida, do
ouvido externo até á janela oval na cóclea, esta já no ouvido interno. Essa transmissão de
energia é efectuada através de três ossículos (o martelo, a bigorna, e o estribo), que vibram,
solidários com o tímpano. Estes três ossos (seis, se contarmos com os dois ouvidos) são os
mais pequenos que podemos encontrar no corpo humano.

No ouvido médio existe ainda um canal, em parte ósseo, em parte fibrocartilagíneo,


denominado de trompa de Eustáquio, que o mantém em contacto com a rinofaringe. Esta é a
forma encontrada no ouvido médio. Para que isso possa acontecer, a trompa de Eustáquio
abre e fecha constantemente.

A membrana do tímpano é, na realidade constituída por três camadas, sendo a camada


exterior uma continuação da pele do canal auditivo.

 A parcela superior da membrana denomina-se de pars flaccida.


 A parcela inferior se chama pars tensa que se localiza a área vibrante ativa, em
resposta a um estímulo sonoro.

A membrana timpânica é uma estrutura auto - regenerativa, sendo por isso capaz de corrigir
um furo na sua estrutura.

A cadeia de pequenos ossos, as suas articulações e ligamentos estão revestidos por uma
mucosa e pode tornar-se mais ou menos tensa, pela ação de dois pequenos músculos, o do
martelo e o do estribo. Através deste mecanismo é possível limitar a transmissão para o
interior da cóclea (algo que é útil para evitar danos no ouvido interno quando estamos
expostos a sons de intensidade elevada).

7
2.1.3. Ouvido Interno

É no ouvido interno ou labirinto que se encontra a parte mais importante do ouvido periférico
( o que se encontra entre o pavilhão auricular e os nervos auditivos ). É ela a cóclea, em
forma de caracol e responsável em grande parte pela nossa capacidade em diferenciar e
interpretar sons.

De facto, desenrola-se na cóclea uma função complexa de conversão de sinais, em resultado


da qual os sons nela recebidos (do tipo mecânico) são transformados em impulsos elétricos
que são depois encaminhados até ao cérebro através do nervo auditivo, onde são depois
descodificados e interpretados.

8
3. Resultados do trabalho de campo

3.1. Constituição do Ouvido Humano

Figura

3.2. Funcionamento do ouvido humano

A orelha capta os sons encaminhando-os para o canal auditivo, que por sua vez transmite ao
tímpano. Esta membrana vibra, movendo o oso martelo, que faz vibrar o osso Bigorna que,
por sua vez faz vibrar o osso estribo (este conjunto de ossículos serve para ampliar os sons),
onde a sua base se liga a uma região da membrana da cóclea, comunicando a vibração ao
liquido coclear.

O movimento desse liquido faz vibrar a membrana basilar e as células sensoriais.

Estas células quando estimuladas geram impulsos nervosos que são transmitidos pelo nervo
auditivo o centro de audição do córtex cerebral.

Figura

9
3.3. Efeitos nocivos de ruído

 Nível sonoro em que o som torna-se prejudicial á saúde


Sempre que possível a fim de nos protegermos, devemos evitar a exposição num nível de
pressão sonora acima de 100dB (A). Deve-se usar protetor auditivo quando expostos a níveis
acima de 85dB (A).Especialmente se a exposição for prolongada.

Os danos á audição devido á exposição permanente em ambientes ruidosos são cumulativos e


irreversíveis. Exposição a altos níveis de ruídos é uma das maiores causas da surdez
permanente.

Alguns aspectos de segurança quando da varredura por ulta-som estão sendo objecto de
investigação.

3.4. Efeitos fisiológicos e psicológicos sobre o homem

A poluição sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia
(energia mecânica ou acústica). Tem reflexos em todo o organismo não apenas no aparelho
auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando
significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca
interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares
inclusive tornando a perda auditiva irreversível quando induzida pelo ruído.

Alguns destes efeitos podem ser enumerados da seguinte forma:

Efeitos Psicológicos

 Perda da concentração
 Perda dos reflexos

10
 Irritação permanente
 Insegurança quanto a eficiência dos atos
 Embaraço nas conversações
 Perda da inteligibilidade das palavras
 Impotência sexual.

Efeitos Fisiológicos

 Perda auditiva até a surdez permanente


 Dores de cabeça
 Fadiga
 Loucura
 Distúrbios cardiovasculares
 Distúrbios hormonais
 Gastrite
 Disfunções digestivas
 Alergias
 Aumento da frequência cardíaco
 Contração dos vasos sanguíneos

Na figura a seguir, podemos acompanhar as ondas sonoras que, ao serem penetrados através
do ouvido se distribuem através dos lóbulos cerebrais até serem conduzidas ao sistema
nervoso central. Neste, seguem ao longo da medula e se distribuírem para os órgãos
humanos. Ao chegarem aos órgãos manifestam – se os efeitos nocivos sob várias formas, das
descargas hormonais á perda da audição entre outros, principalmente quando a intensidade é
elevada.

Figura

11
4. Conclusão

Durante o aprofundamento do trabalho com o tema Ouvido Humano, constatei o seguinte:

O ouvido humano é um órgão avançado muito sensível do corpo humano, e que apresenta
três partes que são: ouvido externo, médio e interno. Usando estas partes realiza o equilíbrio,
a transmissão e tradução de sons para o cérebro.

Existem níveis de pressões sonoras estipuladas para o funcionamento normal do ouvido, visto que
acima de 85dB, deve-se usar protetor auditivo, na falta do qual surgem danos permanentes,
cumulativos e irreversíveis que variam de fisiológico á psicológico no homem.

12
5. Referências bibliográficas

1. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica.


5. ed. Atlas, São Paulo. 2003.
2. FREITAS, Wilton Rezende de. Estatística Inferencial: Intervalos de Confiança e
Testes de Hipóteses. Disponível in www.wiltonfreitas.wordpress.com
3. http://planeta.terra.com.br/servicos/relacus/efeitos/
4. www.explicatorium.com
5. Gabriela Portilho,2018, Funcionamento do Ouvido Humano.

13

Você também pode gostar