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NÉRSIO MALUMBE

Manual de Apoio ao Candidato

Espelho de

Preparação para exames de admissão


Manual de Apoio ao Candidato

7a edição, Vol. 2
Físico-Química

CPEAdm
Comissão de Preparação de Exames de Admissão
2017
ESPELHO DE QUÍMICA
PREPARAÇÃO PARA EXAMES DE ADMISSÃO À UNIVERSIDADE
i
Manual de Apoio ao Candidato

7a edição, Vol. 2
Físico-Química

FICHA TÉCNICA

Título: Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão à Universidade, Volume Único.

Autor: DR.Nérsio Malumbe, MD, Téc.Lab

Editor: Programa PEX

Coordenação: DR.Abdul Amisse, DR.Lúcio Changa, MD

Revisão: dr.Chande João João Paulo (Licenciado em ensino de Química)

Expressamente proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em


parte sob quaisquer forma ou por quaisquer meios (electrónico, mecânico,
gravação, fotocópia e outros), sem permissão expressa do Programa PEX.

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PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
DR. NÉRSIO MALUMBE, MD, Téc. Lab
Médico de Clinica Geral, OrMM 2803
Técnico de Laboratório Clínico
Técnico de Laboratório Biomolecular e de Sementes
Director dos Cursos do Programa PEX
Monitor de Química do Programa PEX
Docente de Anatomia e Fisiologia Humana e Semiologia do Instituto de Saúde Avicenna (ISA)
Docente de Anatomia e Fisiologia Humana do Instituto de Ciências de Saúde de Nampula (ICSN)
Docente de Anatomia e Fisiologia Humana do Instituto Técnico de Negócios (ITN)
Docente de Emergências Médicas e Patologia do Instituto Técnico Lugenda (ITL)

Actualmente Residente em Dermatologia

“ Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu
último limite e dar o melhor de si.”

Ayrton Senna

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PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
Ao Candidato
O manual Espelho de Química, Preparação para Exames de Admissão à Universidade,
agora reformulada, foi elaborada para orientar você que pretende realizar exames de
admissão à Universidade – este compromisso é infinito.
Para alcançar nosso objetivo, contamos com a colaboração, por meio de sugestões e
comentários, de vários professores que analisaram esta obra e sua funcionalidade na
sala de aula.
Contamos também com o conselho de Albert Einstein de que “tudo deve ser
tornadoIoImaisIsimples,ImasInãoImaisIsimplesIdoIqueIé”. Em todo manual, procuramos
resumir os assuntos, utilizando uma linguagem clara e directa, introduzimos novas
actividades diversificadas de exercícios — para incentivar você a aprimorar sua
capacidade, analisando-os criticamente, a partir do tema específico, de forma mais
ampla.
O livro está dividido em duas partes: ii iiiii
1ª parte – teoria (resumo das unidades).
2ª parte – prática (exercícios sobre o que foi discutido em cada unidade), sugere-se que
sejam amplamente resolvidos.
Voce vai verificar que alguns dos exercícos foram indicadas as alternativas correctas, a
ideia é de você desmostrar como se chegou a alternativa correcta.
Este, manual é apenas um suporte para aprendizagem da Química, não substitui
outras fontes de leitura. Aprecie e utilize, foi produzido com carinho para ajudá-lo a
obter conhecimentos, e também indique o mesmo para outras pessoas.
Com esta obra, queremos ajudá-lo a assumir uma postura cada vez mais forte quando
realizar os exames de admissão de química. Esperamos que, assim, você possa alcançar
seus objectivos que igualmente são os nossos.

Infelizmente, compilar um livro como este, sem deixar passar erro algum, é como tentar
viver sem pecado, vale pelo esforço mas é provavelmente quase impossível.

Agradecemos aos candidatos e aos colaboradores do Programa PEX que prestigiam


nosso trabalho e reiteramos que criticas e sugestões serão sempre bem acolhidas.

Bom estudo!

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Para resolver os exercícios, siga as seguintes etapas:

a) leia o enunciado, com atenção, até entendê-lo perfeitamente (se necessário, desenhe,
use esquemas para ajudá-lo na compreensão);
b) encontre a ligação entre o que é dado e o que se pede;
c) planeje a solução dos problemas através de esquemas, perguntas, fórmulas, etc.;
d) efectue os cálculos com a máxima atenção;
e) verifique o resultado, procurando interpretá-lo;
f) recomece com calma, se não chegou ao resultado esperado e não se dê por vencido
até encontrar a resposta certa;
g) busque diferentes caminhos para a solução dos problemas;
h) faça o maior número possível de exercícios, consultando outros autores;
i) se surgirem dúvidas, anote-as e procure a solução nos livros ou com o professor.

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SUMÁRIO
Unidades Conteúdo Página

Unidade 1 Estudo dos Gases 9

Unidade 2 Soluções 15

Unidade 3 Termoquímica 36

Unidade 4 Cinética Química 47

Unidade 5 Coceitos Moderno de Ácidos 61


e Bases
Unidade 6 Equilíbrio Químico 69

Unidade 7 Electroquímica 107

Anexos 120

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FÍSICO-QUÍMICA

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Unidade -1 nermalumbe@gmail.com
ASSUNTO:
ESTUDO DOS GASES
1.iINTRODUÇÃOIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
O estado em que se apresenta um gás, sob o ponto de vista microscópico, é caracterizado
por três variáveis: pressão, volume e temperatura. São denominadas variáveis de
estado.

a)iVolumeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
O volume de qualquer substância é o espaço ocupado por esta substância. No caso dos
gases, o volume de uma dada amostra é igual ao volume do recipiente que a contém.

As unidades usuais de volume são: litro (L), mililitro (mL), metro cúbico (m3),
decímetro cúbico (dm3) e centímetro cúbico (cm3).

As relações entre as unidades de volume mais comuns são:


1 m3 — 1000 L 1 dm3 — 1 L 1 L — 1000 cm3 = 1000 mL

b)iTemperaturaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
É a medida do grau de agitação térmica das partículas que constituem uma substância.
No estudo dos gases, é utilizada a escala absoluta ou Kelvin (K) e, a escala usual é a
Celsius ou centígrada (°C). Portanto, para transformar graus Celsius (t) em Kelvin,
temos:
T = t + 273

c)iPressãoiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
A pressão é definida como força por unidade de área. No estado gasoso, a pressão é o
resultado do choque de suas moléculas contra as paredes do recipiente que as contém.
A medida da pressão de um gás é feita através de um aparelho chamado manómetro.

As unidades de pressão usuais são:pppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp


atmosfera (atm), centímetros de mercúrio (cmHg), milímetros de mercúrio (mmHg);
Torricelli (torr).
1 atm = 76 cmHg = 760 mmHg
1 mmHg = 1 torr
A equação que relaciona as variáveis de estado (as grandezas pressão, volume e
temperatura é a equação de Clapeyron – como veremos a seguir.

1.2 LEIS FÍSICAS DOS GASES


São leis que explicam as relações entres as grandezas TEMPERATURA, PRESSÃO e
VOLUME nas transformações gasosas.
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a) Lei de Boyle-Mariotte

“À temperatura constante, uma determinada massa de gás ocupa um


volume inversamente proporcional à pressão exercida sobre ele”.

Esta transformação gasosa, onde a temperatura é mantida constante, é chamada de


transformação isotérmica.

Observe que, com a massa de gás e a


temperatura constantes, a pressão
exercida pelo gás é inversamente
proporcional ao seu volume.

Na matemática, quando duas grandezas são inversamente proporcionais, o produto entre


elas é constante.

P1 . V1 = P2 . V2

Graficamente, a transformação isotérmica, pode ser representada por uma curva


chamada isoterma.

b) 2ª Lei de Charles/Gay-Lussac

“A volume constante, a pressão exercida por uma determinada massa fixa de


gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta.”

Podemos observar que se mantendo a massa


do gás e o volume constante, a pressão
exercida pelo gás e a sua temperatura
absoluta são grandezas diretamente
proporcionais.

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Graficamente, a transformação isocórica, pode ser representada por uma curva chamada
isoterma.

1.3 CONDIÇÕES NORMAIS DE TEMPERATURA E PRESSÃO (CNTP)


Dizemos que um gás se encontra nas CNTP quando:

P = 1 atm ou 760 mmHg


e
T = 0OC ou 273 K

1.4 VOLUME MOLAR DE UM GÁS


É o volume ocupado por um mol de um gás.
Nas CNTP o volume molar de qualquer gás é de 22,4 L.

1.5 EQUAÇÃO DE CLAPEYRON


A relação constante para uma massa fixa de um gás. Se esta quantidade de gás for 1 mol a
constante será representada por R e receberá o nome de constante universal dos gases.
Podemos calcular o seu valor considerandose um dos estados do gás nas CNTP, isto é,
T0 = 273 K, P0 = 1 atm ou 760 mmHg e
V0 = 22,4 L, assim teremos:

Este valor de R é constante para 1 mol de qualquer gás, em qualquer pressão, volume e
temperatura.
Generalizando, teremos para n moles, um valor igual a 0,082 x n.

Então a expressão passará a ser:

PV=nRT

Se a pressão for de 760 mmHg, mantendo-se as demais unidades, a constante R será igual
a 62,3 mmHg. L / K . mol.

1.6 DENSIDADE ABSOLUTA


A densidade absoluta ou massa especifica de uma substancia é, por definicao, a razão
entre a sua massa e seu volume:

𝐦
d=
𝐕

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1.7 HIPÓTESE DE AVOGADRO
Em 1811, Amadeo Avogadro enunciou uma lei, conhecida
também como hipótese de Avogadro que diz:

“Volumes iguais, de gases quaisquer, nas


mesmas condições de temperatura e pressão,
apresentam a mesma quantidade de matéria em
mol ou moléculas”.

Volume molar nas CNTP = 22,4 L/mol

Determinou-se experimentalmente o volume ocupado


por 1 mol de qualquer gás nas CNTP e foi
encontrado o valor aproximadamente igual a 22,4 L.
Portanto, podemos dizer que:
AVOGADRO

RE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

++++++++++

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 1

Aula assistida é aula estudada !!!

1.INum recipiente de 2 litros existem 1,6 g de um 11.Uma certa massa de gás, é mantida com temperatura
determinado gás sob pressão de 0,5 atm a 0Oc. Partindo constante, apresenta 100 cm3 confinados a 1 atm de
destes dados, pode-se dizer que o gás é: pressão. Qual o volume final da mesma massa de gás,
a) CO2 b) N2 c) H2 c) O2 e) NH3 quando a pressão passar para 4 atm?
I a) 20 cm3. b) 25 cm3. c) 50 cm3.
3 3
2. A pressão exercida por 1,2.1024 moleculas de d) 75 cm . e) 400 cm .
nitrogénio, confinadas num recipiente de 6 litros a 27Oc,
12.Uma determinada massa de gás oxigénio ocupa um
é: volume de 12 L a uma pressão de 3 atm e na
a) 0,82 atm b) 2,0 atm c) 4,1 atm temperatura de 27°C. Que volume ocupará esta mesma
d) 8,2 atm e) 20,0 atm massa de gás oxigénio na temperatura de 327°C e
pressão de 1 atm?
3. Dentre os valores abaixo, qual indica a pressão mais a) 36 L. b) 12 L. c) 24 L. d) 72 L. e) 48 L.
elevada?
a) 1,2 atm. b) 700 mmHg. c) 80 cmHg. 13. O hidreto de cálcio é usado para encher balões, pois
d) 0,8 atm. e) 70 cmHg. fornece muito hidrogénio em relação ao seu peso. Com
base na equação:
4. O volume de 250 mL corresponde a: CaH2 + 2 H2O → Ca(OH)2 + 2 H2
a) 250 m3. b) 2,5 cm3. c) 2,5 L. 1 kg de CaH2 produz de hidrogénio nas CNTP: (Dados:
3
d) 250 cm . e) 0,25 m3. H = 1; Ca = 40; volume molar nas CNTP = 22,4 L/mol)
a) 4 035 L b) 44,8 L c) 22 400 L
5. Um corpo apresenta uma temperatura de 37oC. Se ⦁d) 1067 L e) 407 L
esta temperatura for medida em Kelvin, encontraremos
um valor igual a: 14. Na reacção da pirita com oxigénio do ar formam-se
a) 273 K. b) 373 K. c) 310 K. 22,4 litros de SO2 medidos a CNTP. A massa de pirita
d) 410 K. e) 37 K. necessária será:
4 FeS + 11 O2 → 2 Fe2O3 + 8 SO2
6. De acordo com a lei de Robert Boyle (1660), para (Dados: massas atómicas - Fe = 56; O = 16; S = 32;
proporcionar um aumento na pressão de uma volume molar nas CNTP = 22,4 L/mol.)
determinada iiiiiiamostra gasosa numa transformação a) 120 g b) 90 g ⦁c) 60 g
isotérmica, é necessário: d) 150 g e) 30 g
a) aumentar o seu volume. d) diminuir o seu volume.
b) diminuir a sua massa. e) aumentar a sua massa. 15. As quantidades, em gramas, de H2SO4 e de alumínio
c) aumentar a sua temperatura. necessárias para obter 820 litros de hidrogénio, medidos
a 1 atmosfera e 727°C, são, respectivamente:
7.Um cilindro com êmbolo móvel contém 100mL de 3 H2SO4 + 2 Aℓ → 1 Aℓ2(SO4)3 + 3 H2
CO2 a 1,0 atm. Mantendo a temperaturavconstante, se (Dado: R = 0,082 atm.L.mol-1.K-1; H = 1;
quisermos que o volume diminua para 25 mL, teremos O = 16; Al = 27; S = 32)
que aplicar uma pressão igual a: ⦁a) 980 e 180 b) 490 e 90 c) 98 e 18
a) 5 atm. b) 4 atm. c) 2 atm. d) 9,8 e 1,8 e) 4,9 e 0,9
d) 0,4 atm. e) 0,1 atm
16. Qual é o volume de hidrogénio necessário para a
8. Sem alterar a massa e a temperatura de um gás, redução completa de 20 g de óxido de cobre II?
desejamos que um sistema que ocupa 800 mL a 0,2 atm (Massa atómica: Cu - 63,5; O – 16; H – 1)
passe iiiiiia ter pressão de 0,8 atm. Para isso, o volume a) 2.24ℓ b) 4,48 ℓ c) 5,6 ℓ d) 11,2 ℓ
do gás deverá ser reduzido para: i Exame de Química – 12ª Classe, 2009
a) 600 mL. b) 400 mL. c) 300 mL.
d) 200 mL. e) 100 mL. 17. Têm-se 13,0g de etino (C2H2) nas CNTP. O volume,
em litros, deste gás é:
9.Um recipiente cúbico de aresta 20 cm contém um gás Dados: massas atômicas: C = 12g/mol; H 1 g/mol.
à pressão de 0,8 atm. Transfere-se esse gás para um Volume molar dos gases nas CNTP = 22,4 L.
cubo de 40 cm de aresta, mantendo-se constante a a) 26,0 L. b) 22,4 L. c) 33,6 L.
temperatura. A nova pressão do gás é de: d) 40,2 L. e) 11,2 L.
a) 0,1 atm. b) 0,2 atm. c) 0,4 atm.
d) 1,0 atm e) 4,0 atm. EXERCÍCIOS - teste
18. Nasseus conhecimentos
condições normais de temperatura e pressão,
qual o volume ocupado por 35,5g de cloro gasoso (Cl 2)?
10. Nas CNTP, o volume ocupado por 10 g de monóxido Dado: Cl = 35,5 u.
de carbono é: Dados:
GRUPO 1
a) 9,85 L. b) 11,19 L. c) 13,4 L.
C = 12 u; O = 16 u. d) 18,2 L. e) 22,38 L.
a) 6,0 L. b) 8,0 L. c) 9,0 L. d) 10 L. e) 12 L.
PEX – CPEAdm, 2017 13
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19. 2 litros de oxigónio (O2) transformados em ozónio 30. Sabendo que o mole de é 28 g, o volume ocupado por
(O3), sob pressão e temperatura constantes, produzirão, 100 g deste gás a CNTP é:
aproximadamente: a) 800 ℓ b) 280 ℓ c) 80 ℓ d) 0,28 ℓ
a) 1,0L b) 1,3L c) 1,5L d) 2,0L e) 3,0 L
Exame de Admissão – UP, 2010
20. Nas condições normais de pressão e temperatura
(CNPT), o volume ocupado por 10 g de monóxido de 31. Tem-se 50 g de uma amostra de calcário com 80% de
carbono (CO) é de: pureza em carbonato de cálcio. Faz esta amostra reagir
(Dados: C = 12 u, O = 16 u e volume molar = 22,4 L.) com ácido clorídrico em excesso. Descubra o volume de
a) 6,0L b) 8,0L c) 9,0L d) 10L e) 12 L gás carbónico que se obtém nas CNPT.
a) 4,48 ℓ b) 3,36 ℓ c) 6,72 ℓ
21. Nas CNPT, um mol de dióxido de nitrogênio (NO 2) d) 89,6 ℓ e) 8,96 ℓ
ocupa 22,4 litros (massas molares, em g/mol: N =14;
O = 16). O volume ocupado por 322 g de NO 2, nas 32. O ácido sulfúrico reage com Zn conforme a equação
mesmas condições, é igual a: i iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiH2SO4 + Zn → ZnSO4 + H2
a) 156,8 litros. b) 268,8 litros. c) 14,37 litros. i Qual o volume de hidrogénio formado a 27º e 2 atm
d) 0,069 litros. e) 163,9 litros. iiquando se utiliza 39,2 g do ácido?
a) 9,84 ℓ b) 4,92 ℓ c) 4,48 ℓ
22. Que volume ocupam 100 mols de oxigénio nas iiid) 3,36 ℓ e) 2,86 ℓ
condições ambiente de temperatura e pressão?
(Volume molar de gás nas condições ambiente de 33. Nas CNTP, o volume ocupado por 10g de monóxido
temperatura e pressão = 25 L/mol) de carbono é:
a) 0,25L b) 2,5L c) 2,5 . 102L Dados: C = 12 u; O = 16 u.
d) 2,5 . 103L e) 2,5 . 104 L a) 6,0 L. b) 8,0 L. c) 9,0 L. d) 10 L. e) 12 L.
23. Qual é o volume de CO2 que se obtém durante a 34. Colocando-se 2,8 g de nitrogénio (N2) num recipiente
combustão de 2 L do butano? Os volumes de ambos os de 5,0 litros, a pressão do gás, a 0oC, será, em atm, de
gases são considerados em condicoes normais. aproximadamente:
a) 8 litros b) 4 litros c) 16 litros Dado: N = 14 u.
d) 2 litros e) 64 litros a) 0,45. b) 0,90. c) 1,00. d) 1,80. e) 5,28.
24. O sal de Bertholet (KClO3), quando aquecido, 35. Qual a temperatura de um gás, de modo que 2,5 moles
decompõem-se em KCl e O2. Quantos litros de oxigénio desse gás ocupem o volume de 50 L à pressão de iiiiiiiii
a 0oC e 101 kPa de pressão se podem obter de mole de 1246 mmHg?
KClO3? a) 250 K. b) 300 K. c) 350 K.
a) 45 litros b) 10 litros c) 22,4 litros d) 400 K. e) 450 K.
d) 33,6 litros e) 8,5 litros
36. Podemos afirmar que 5 moles de moléculas de gás
25. Misturam-se 3 L de CO2 com 4 L de O2 e 6 L de N2. oxigénio submetido a 27oC e ocupando o volume de 16,4
Até à mistura, a pressão do CO2, O2 e N2 era respecti – litros exercerão uma pressão de:
vãmente igual a 9, 108 e 90,6 kPa. O volme total da a) 3,0 atm. b) 5,0 atm. c) 3,5 atm.
mistura é de 10 L. Determinar a pressão da mistura. d) 7,5 atm. e) 2,5 atm.
a) 110 kPa b) 88,9 kPa c) 96 kPa
d) 70,4 kPa e) 126,5 kPa 37. O volume ocupado por 14,2 g de gás cloro (Cl 2)
medidos a 8,2 atm e 727o C é de:
26. Qual é o volume que terão em condicoes normais Dado: Cl = 35,5 u
120 ml de azoto que se encontra à superfície de água a a) 1,0 litro. b) 1,5 litros. c) 2,0 litros.
20oC e a uma pressão de 100 kPa (750 mmHg)? A d) 2,5 litros. e) 3,0 litros.
pressão do vapor de água saturado a 20 oC é igual a 2,3
kPa. 38. Certa massa de um gás ocupa um volume de 20 litros
a) 20 ml b) 100 ml c) 55,5 ml a 27o C e 600 mmHg de pressão. O volume ocupado por
d) 108 ml e) 75 ml essa mesma massa de gás a 47o C e 800 mmHg de pressão
será de:
27. Determinar o volume que ocupam 5,25 g de azoto a a) 4 litros. b) 6 litros. c) 8 litros.
26 oC e a uma pressão de 98,9 kPa (742 mmHg). d) 12 litros. e) 16 litros.
a) 4,71 litros b) 5,6 litros c) 26 litros
d) 22,5 litros e) n.d.a 39. Assinale a alternativa correspondente ao volume
ocupado por 0,25 mol de gás carbónico (CO 2) nas
28. Quantas moles oxigénio existem em 1 litro de ar, condições normais de temperatura e pressão (CNTP):
sabendo-se que a sua fracção em volume é igual a 24% a) 0,25 L. b) 0,50 L. c) 5,60 L.
(consideren-se as condicoes normais) d) 11,2 L. e) 22,4 L.
a) 1,5 moles b) 2,4 moles c) 23 moles
d) 2,1 moles e) 0,093 moles 40. Nas condições normais de pressão e temperatura
(CNPT), o volume ocupado por 10 g de monóxido de
29. O volume ocupado por 14,2 g de gás cloro (Cl 2) carbono (CO) é de:
medidos a 8,2 atm e 727o C é de: Dado: Cl = 35,5 u (Dados: C = 12 u, O = 16 u e volume molar = 22,4 L.)
a) 1,0 litro. b) 1,5 litros. c) 2,0 litros. a) 6,0L b) 8,0L c) 9,0L d) 10L e) 12L
d) 2,5 litros. e) 3,0 litros. 14
PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
Unidade - 2 ASSUNTO:
nermalumbe@gmail.com

SOLUÇÕES
1. MISTURAS
O que é uma mistura?

⦁ Homogénea-
Mistura – junção dea2mistura
substâncias.
possuiElas
umapodem
SOLUÇÕES
ser homogéneas ou heterogéneas.
fase distinta.
⦁ Heterogénea- a mistura possui duas ou mais fases distintas.
⦁ Homogénea: a mistura possui uma fase distinta.
⦁ Heterogénea: a mistura possui duas ou mais fases.

Exemplos:
- Água e açúcar é uma mistura homogénea
- Água e óleo é uma mistura heterogénea
Solução: é uma mistura homogénea entre duas ou mais substâncias.
Cada aspecto visível em uma mistura é denominado de fase.

Exemplos:
- Na mistura de água e óleo temos dois aspectos, isto é, temos duas fases, então a
mistura é bifásica.
- Na mistura de água, óleo e clorofórmio temos três aspectos, isto é, temos três fases,
então a mistura é trifásica.

2. SOLUÇÕES
Soluçoes – são mistura homogêneas entre duas ou mais substâncias. Elas
podem ser moleculares (glicose, sacarose e ureia na água) ou iónicas (ácidos,
bases ou sais em água).

⦁ Soluto: disperso, substância que será dissolvida.


⦁ Solvente: dispergente, substância que dissolve. Ele deve ser encontrado em maior
quantidade e no mesmo estado de agregação da solução.

Exemplo:
Na mistura de água e açúcar o açúcar é o disperso e a água o dispergente.

A água é chamada de solvente universal. Isso porque ela dissolve muitas substâncias e
está presente em muitas soluções.

As soluções podem ser formadas por qualquer combinação envolvendo os três estados
físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso.
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3. SOLUBILIDADE
Capacidade de uma substância se dissolver em outra. Esta capacidade em soluções
sólidos-líquidos é limitada, ou seja, existe uma quantidade máxima de soluto que se pode
dissolver em certa quantidade de solvente. E essa capacidade máxima denomina-se
Coeficiente de Solubilidade (CS).

Assim:
Coeficiente de Solubilidade (CS) - é a quantidade necessária de uma
substância saturar uma quantidade padrão de solvente, em determinada
pressão e temperatura.

Em outras palavras, a solubilidade é definida como a concentração de uma substância em


solução, que está em equilíbrio com o soluto a uma dada temperatura.

Exemplo:
NaCl – 357g/L de H2O a 0°C
Significa que em 1 litro de água podem ser dissolvidos 357 gramas de Cloreto de sódio na
temperatura de 0ºC. Se dissolver uma quantidade acima haverá aparecimento de
sedimentos.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DE SOLUBILIDADE


Há vários critérios de classificar as soluções.pppppppppppppppppppppppppppppppppppp
As soluções podem ser classificadas de acordo com a quantidade de soluto dissolvido no
⦁ insaturadas – m (soluto dissolvido) < CS
solvente.
⦁ saturadas – m (soluto dissolvido) = CS
⦁ supersaturadas – m (soluto dissolvido) > CS

3.2 CURVAS DE SOLUBILIDADE


Curvas de solubilidade são os gráficos que apresentam a variação dos coeficientes de
solubilidade das substâncias em função da temperatura.
Analisando um gráfico de solubilidade podemos destacar três regiões.

4. CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO


Concentração é o termo que utilizamos para fazer a relação entre a quantidade de soluto
e a quantidade de solvente em uma solução.
As quantidades podem ser dadas em massa, volume, mole, entre outras medidas..
SW2
Nós vamos estudar algumas dessas formas, e para facilitar nossas representacoes, vamos
fixar: Índice 1 soluto
Índice 2 solvente
Sem índice solução
16
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4.1 CONCENTRAÇÃO COMUM (C)
É a relação entre a massa do soluto (m1), em gramas, e o volume da solução (V),
em litros.

m1 – massa do soluto
V – volume da solucao em litros

Tem por unidade: g/ℓ

Exercício resolvido:
Qual a concentração de uma solução contendo 20g de NaOH dissolvidos em 500ml em
solução?

𝑚 20 𝑔
C= = ; C = 40 g/ℓ
𝑉 0,5 ℓ

4.2 DENSIDADE (d)


É a relação entre a massa da solução (em grmas) e o seu volume (em mililitro).

m – massa do solução
V – volume da solucao em mililitros

Tem por unidade: g/mℓ

Exercício resolvido:
O rótulo de um frasco nos indica que 1,05 g da solução apresentam um volume de 1,0 mL.
Sua densidade é:

𝑚 𝑚 1,05 (𝑔)
d= = = 1,05 g/ml
𝑉 1,0 𝑚𝑙

Atenção!
Não confunda a concentração comum (C) com a densidade(d) da solução. Esta ultima é o
quociente da massa da solução pelo volume da solução e constuima ser expressa em g/ml.
A densidade da solução não é uma forma de expressar a concentração da solução.

4.3 MOLARIDADE OU CONCENTRAÇÃO MOLAR


É a relação entre o número de moles do soluto (n1) e o volume da solução (V),
em litros.
I
É a mais importante unidade de concentração, sendo referência de unidade de quantidade
de matéria presente em 1 litro de solução.

n1- número de moles do soluto (g)


ou
M1 – massa molar do soluto (g/mol)
i V – volume da solução em litros (l)
Unidade: moles/L ou Molar

4.4 TÍTULO EM MASSA OU SIMPLESMENTE TÍTULO (T) ()


É o quociente entre a massa do soluto (m1) e a massa total da solução
(m).

17
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m1 = massa do soluto
m = massa da solução (m = m1 + m2)
)
O título é uma grandeza adimensional (não possui unidade).

O título em massa é definido como a quantidade de soluto existente em 1grama de


solução, enquanto a porcentagem em massa (% mass) ou título percentual (%) define a
quantidade de soluto contido em 100 gramas de solução:

𝒎𝟏
% massa = x 100
𝒎

⦁ RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO (C) E TÍTULO ()

C=d. ou C = 1000 . d . 
1000

4.5 FRACÇÃO MOLAR (X)


Podemos definir a fração molar para o soluto (x 1) e para o solvente (x 2).

4.5.1 FRACÇÃO MOLAR DO SOLUTO (x1)


É o quociente entre o número de moles do soluto (n1) e o número
de moles total da solução (n = n1 + n2).

x1 = é a fracção em moles do soluto.


n1 = é a quantidade em moles do soluto.
n2 = é a quantidade em moles do solvente

4.5.2 FRACÇÃO MOLAR DO SOLVENTE (x2)

É o quociente entre o número de moles do solvente ( n2 ) e o


número de moles total da solução (n = n1 + n2).

x2 = é a fracção em moles do solvente.


n1 = é a quantidade em moles do soluto.
n2 = é a quantidade em moles do solvente

É uma unidade adimencional.

4.5 CONCENTRAÇÃO MOLAL OU MOLALIDADE (W)


É o quociente entre o número de moles do soluto e a massa, em
quilogramas do solvente;

ou ou

Unidade: mol/kg ou molal


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4.6lNORMALIDADE OU CONCENTRAÇÃO NORNAL (N)
Como a Normalidade depende de um outro conceito importante, que é o de EQUIVALENTE-
GRAMA, vamos iniciar nosso estudo por este último.

4.6.1 EQUIVALENTE-GRAMA (E)


a) Equivalente-grama dos elementos químicos
Equivalente-grama (E) de um elemento químico – é a relação do átomo-grama (A)
pela valência (k) do elemento.

𝐀 A – átomo-grama
IE = k – valênvia do elemento
𝐤

Exemplo:
𝐀 𝟒𝟎
Equivalente-grama do elemento cálcio; ECa = = 20 g
𝐤 𝟐

b) Equivalente-grama dos ácidos


Equivalente-grama (E) de um ácido – é a relação entre a massa molar (M) do ácido
pelo número de hidrogénios ionizáveis.

E – equivalente-grama
M – massa molar

Exemplo:
𝐌 𝟗𝟖
Equivalente-grama do ácido sulfúrico (H2SO4); EH2SO4 = = = 49 g
𝟐 𝟐

c) equivalente-grama das bases


Equivalente-grama (E) de uma base – é a relação entre a massa molar (M) da base
pelo número de grupos OH- dissociáveis.

Exemplo:
𝐌 𝟕𝟖
Equivalente-grama hidróxido se alumínio Al(OH)3 ; EAl(OH)3 = = = 26 g
𝟑 𝟑

d) Equivalente-grama dos sais normais

Equivalente-grama (E) de um sal normal – é a relação da massa molar (M) do sal


pela valência do catião ou do anião (k).

𝐌 M – massa molar
E = 𝐤 k - valência do catião ou do anião

Exemplo:
𝐌 𝟑𝟒𝟐
Equivalente-grama do sulfato de alumínio Al2(SO4)3; EAl2(SO4)3 = = = 57 g
𝟔 𝟔
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e) equivalente-grama de oxidantes e redutores
Equivalente-grama (E) de um oxidante (ou de um redutor) – é a relação da massa
molar (M) da substância pela variação total (∆) de seu número de oxidação.

𝐌
E= 𝚫

● A variação total (∆) do NOX do oxidante ou redutor é igual a:

∆ = (Variação do NOX do elemento) x (Número de elemento na fórmula)

Uma outra definição importante do equivalente-grama de oxidantes e redutores é:

Equivalente-grama (E) de um oxidante (ou de um redutor) – é a massa molar


(M) da substância que é capaz de ganhar (ou perdr) 1 mole de electrões.

Exemplo : 1 mol de K2Cr2O7 ganha 6 electrões, ou (dividido por 6)


i E = K2Cr2O7 ÷ 6 ganha 1 mol de electrões (6,02 . 1023 electrões)

Exercício resolvido:
Calcule os equivalentes-grama do dicromato de potassio (K2Cr2O7) e do iodeto de potassio
(KI) na reacção abaixo.

4.7 NÚMERO DE EQUIVALENTES-GRAMA (e)


Número de equivalentes-grama (e) de uma substância – é a relação da sua
massa (m) pelo seu equivalente-grama (E).

𝐦
e= m – massa
𝐄
E – equivalente-grama

Exercício resolvido:
Calcule o número de equivalente-grama correspondente a 245 g de ácido sulfúrico que sofre
neutralização total. (Massas atómicas: H = 1; O = 16; S = 32)
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Já sabemos que o equivalente-grama (E) do H2SO4 é 49 g.
Consequentemente:
𝐦 𝟐𝟒𝟓
e= = = 5 eq-g
𝐄 𝟒𝟗

Agora ja podemos falar de normalidade (N).

4.8 NORMALIDADE OU CONCENTRAÇÃO NORMAL (N)


É a relação entre o número de equivalentes-gramas do soluto e o
volume (V) da solução, em litros.
m1- massa do solute
e1 – número de equivalente-gramas
E1 – equivalente-grama
V – volume da solução, em litros

Unidade: eq-g/ℓ ou normal ou N

A partir da própria definição de normalidade podemos calcular o número de equivalentes-


grama (e1) do soluto, assim:
e1 = V. N

Exercicio resolvido:kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Qual a normalidade de uma solução que tem 7,3 g de ácido dissolvido em 250 ml de
solução? (Massa atómicas: H = 1; Cl = 35,3)

⦁ RELAÇÃO ENTRE A NORMALIDADE, CONCENTRAÇÃO COMUM E MOLARIDADE

C = N . E1

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 2

Aula assistida é aula estudada !!!

1. O coeficiente de solubilidade de brometo de potássio em 100 g de água a 30º C é de 70 g. Se se misturar 600 g de


IIII ibromento de potássio com 1ℓ de água (densidade 1g/ml), a mesma temperatura, formar-se-á uma solução:
a) não-saturada b) saturada c) upersaturada i d) sobressaturada e) colorida

Exame de admissão – UEM, 2014

2. Se dissolvermos totalmente uma certa quantidade de sal em solvente e por qualquer perturbação uma parte do sal
IIIIIse depositar, teremos no final uma solução:
a) saturada com corpo de fundo. b) supersaturada com corpo de fundo. c) insaturada.
d) supersaturada sem corpo de fundo. e) saturada sem corpo de fundo.

3. Um determinado sal tem coeficiente de solubilidade igual a 34g/100g de água, a 20ºC. Tendo-se 450g de água a
IIIII20 ºC, a quantidade, em gramas, desse sal, que permite preparar uma solução saturada, é de:
a) 484g. b) 450g. c) 340g. d) 216g. e) 153g.

4. A solubilidade do K2Cr2O7, a 20ºC, é de 12g/100g de água. Sabendo que uma solução foi preparada dissolvendo-se
IIIII20g do sal em 100g de água a 60ºC e que depois, sem manter em repouso, ela foi resfriada a 20ºC, podemos
IIIIIafirmar que:
a) todo sal continuou na solução. d) 12g do sal foi depositado no fundo do recipiente.
b) todo sal passou a formar um corpo de chão. e) 31g do sal passou a formar um corpo de chão.
c) 8g de sal foi depositado no fundo do recipiente.

5. A solubilidade do ácido bórico (H3BO3), a 20°C, é de 5g em 100g de água. Adicionando-se 200g de H3BO3 em
II II1,00 kg de água, a 20°C, quantos gramas de ácido restam na fase sólida?
a) 50g. b) 75g. c) 100g. d) 150g. e) 175g.

6. A solubilidade da soda caustica (NaOH) em água, em funcao da temperatura,Exame


é dada nade abaixo: –
admissão
tabela
UEM, 2014
Temperatura 20 30 40 50
Solubilidade (gramas/100 g de H2O) 109 119 129 145
Considerando soluções de NaOH em 100 g de água, é correcto afirmar que a:
a) 20º C, uma solução em 120 g de NaOH é insaturada. b) 20º C, uma solução em 90 g de NaOH é saturada.
b) 30º C, uma solução em 11,9 g de NaOH é concentrada. d) 30º C, uma solução em 11,9 g de NaOH é supersaturada.
e) 40º C, uma solução em 129 g de NaOH é saturada.
Exame de admissão – UEM, 2017

7. Quatro tubos contêm 20 mL de água cada uma 20 °C. Coloca-se nesses tubos dicromato de potássio (K2Cr2O7)
iiiiiiinas quantidades indicadas na tabela abaixo:
Tubo A Tubo B Tubo C Tubo D
Mass de K2Cr2O7 (g) 1,0 3,0 5,0 7,0
A solubilidade do sal, a 20 °C, é igual a 12,5 g por 100 mL de água. Após agitação, em quais dos tubos coexistem,
i nessa temperatura, solução saturada e fase sólida?
a) Em nenhum. b) Apenas em D. c) Apenas em C e D. d) Apenas em B, C e D. e) Em todos.

8. A tabela abaixo mostra a solubilidade de vários sais, à temperatura ambiente, em g/100 mL.
Composto Solubilidade (g/100 mL)
AgNO3 (nitrato de alumínio) 260
Al2(SO4)3 (sulfato de alumínio) 160
NaCl (cloreto de sódio) 36
KNO3 (nitrato de potássio) 52
KBr (brometo de potássio) 64

Se 25 mL de uma solução saturada de umdesses sais foram completamente evaporados, e o resíduo sólido pesou
IIIII13 g, identifique o sal.
a) AgNO3 b) Al2(SO4)3 c) NaCl d) KNO3 e) KBr

9. Na carbonatação de um refrigerante, quais são as condições em que se deve dissolver o gás carbónico na bebida?
a) pressão e temperatura quaisquer. c) pressão e temperatura baixas. e) alta pressão e baixa temperatura.
b) pressão e temperatura elevadas. d) baixa pressão e elevada temperatura.

PEX – CPEAdm, 2017


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10. As solubilidades de KNO3 a 90o C e 10º C são, respectivamente, 67 g e 100 g de água. Uma solução contendo 40 g
iiiiiiiide KNO3 e 100 g de água e aquecida a 90º C e, a seguir, resfriada a 10º C. A quantidade do componente da fase
iiiiiiiisólida a 10º C e o processo de separacao das duas fases obtidas são:
i a) 27 g e filtração. b) 22 g e filtração. c) 22 g e destilação.
I d) 49 g e filtração. e) 49 g e destilação.

11. Um composto A é solúvel em dois solventes B e C, insolúveis entre si. Sabendo-se que a massa de A é igual a 12g ,
iiiiiiiiia massa de A distribuída entre quantidades iguais dos solventes será, respectivamente:
I Dados: solubilidade de A em B→ 10 g de A/100 g de B
I solubilidade de A em C→ 50 g de A/100 g de C
i a) 2,0 g e 10,0 g b) 2,4 g e 9,6 g c) 1,1 g e 4,0 g
i d) 8,0 g e 4,0 g e) 6,0 g e 6,0 g

12. Uma solução saturada de nitrato de potássio (KNO 3) constituída, além do sal, por 100 g de água, está à
iiiiiiiiitemperatura de 70 °C. Essa solução é resfriada a 40 °C, ocorrendo precipitação de parte do sal dissolvido. A
iiiiiiiiimassa do sal que precipitou e a massa do sal que permaneceu em solução são, respectivamente:
a) 40 g e 30 g b) 25 g e 10,0 g c) 50 g e 70 g d) 60 g e 80 g e) 100 g e 40 g

13. 160 g de uma solução aquosa saturada de sacarose a 30°C são resfriados a 0°C. Quanto do açúcar cristaliza?
Temperatura Solubilidade da sacarose g/100 g de H2O
o
C
0 180
30 220

a) 20 g b) 40 g c) 50 g d) 64 g e) 90 g

14. Tem-se 500g de uma solução aquosa de sacarose (C12H22O11), saturada a 50°C. Qual a massa de cristais que se i
i separam da solução, quando ela é resfriada até 30°C?
Dados: Coeficiente de solubilidade (Cs) da sacarose em água:
Cs à 30°C=220g/100g de água
Cs à 50°C=260g/100g de água
a) 40,0 g b) 28,8 g c) 84,25 g ⦁d) 55,5 g e) 62,5 g

15. Para determinar a solubilidade de um sal desconhecido em água, evaporaram-se 25 g da solução saturada
IIIIIIaquosa desse sal, e obtiveram-se 5,0 g do sal seco. Levando em conta essa informação qual o coeficiente de
IIIIIIsolubilidade desse sal?
a) 52 g ⦁b) 25 g c) 50 g d) 76 g e) 80 g

16. A 10°C a solubilidade do nitrato de potássio é de 20,0 g/100 g H‚O. Uma solução contendo 18,0 g de nitrato de
ioiiiii potássio em 50,0 g de água a 25°C é resfriada a 10°C.
Quantos gramas do sal permanecem dissolvidos na água?
a) 1,00 b) 5,00 c) 9,00 ⦁d) 10,0 e) 18,0

17. Uma solução contendo 14 g de cloreto de sódio dissol vidos em 200 mL de água foi deixada em um frasco aberto, a
iiiiiiii30 °C. Após algum tempo, começou a cristalizar o soluto. Qual volume mínimo e ap roximado, em mL, de água
iiiiiiiideve ter evaporado quando se iniciou a cristalização?
iiiiiiiiDados: solubilidade, a 30 °C, do cloreto de sódio = 35 g/100 g de água; densidade da água a 30 °C = 1,0 g/mL.
I a) 20 b) 40 c) 80 d) 100 e) 160

18. Evapora-se completamente a água de 40 g de solução de nitrato de prata, saturada, sem corpo de fundo, e obtém
- se 15 g de resíduo sólido. O coeficiente de solubilidade do nitrato de prata para 100 g de água na temperatura
iiiiiiiida solução inicial é:
a) 25 g b) 30 g c) 60 g d) 15 g e) 45

19. O coeficiente de solubilidade de um sal é de 60 g por 100 g de água a 80°C. A massa em gramas desse sal, nessa
iiiiiiiitemperatura, necessária para saturar 80 g de H 2O é:
a) 20. b) 48. c) 60. d) 80. e) 140.

20. Tem-se 540g de uma solução aquosa de sacarose (C12H22O11), saturada, sem corpo de fundo, a 50°C. Qual a massa
iiiiiiiiide cristais que se separam da solução, quando ela é resfriada até 30°C?Cs = 220g/100g
iiiiiiiiide água a 30°C; Cs = 260g/100g de água a 50°C.
a) 20g. b) 30g. c) 40g. d) 50g. e) 60g

PEX – CPEAdm, 2017


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20. A solubilidade do hidróxido de ferro II, em água, é 0,44g por litro de água a 25°C. A massa, em gramas, dessa
iiiiiiiisubstância, que se pode dissolver em 500 mL d e água, nessa temperatura, é:
a) 0,90g. b) 0,56g. c) 0,44g. d) 0,36g. e) 0,22g.

21. A 10°C a solubilidade do nitrato de potássio é de 20,0g/100g H‚O. Uma solução contendo 18,0g de nitrato de
iiiiiiiipotássio em 50,0g de água a 25°C é resfriada a 10°C.
Quantos gramas do sal permanecem dissolvidos na água?
a) 1,00 b) 5,00 c) 9,00 d) 10,0 e) 18,0

22. A dissolução de uma quantidade fixa de um composto inorgânico depende de fatores tais como temperatura e
iiiiiiiitipo de solvente. Analisando a tabela de solubilidade do sulfato de potássio (K2SO4) em 100g de água abaixo,
iiiiiiiiindique a massa de K2SO4que precipitará quando 236 g de uma solução saturada, a 80°C, for devidamente
iiiiiiiiresfriada até atingir a temperatura de 20°C.
Temperatura (oC) 0 20 40 60 80 100
Massa de K2SO4 (g) 7,1 10,0 13,0 15,5 18,0 19,3

a) 28g. b) 18g. c) 16g. d) 10g. e) 8g.

23. Uma solução saturada de cloreto de ouro de massa igual a 25,20 gramas foi evaporada até a secura, deixando um
iiiiiiidepósit o de 10,20 gramas de cloreto de ouro. A solubilidade do cloreto de ouro, em gramas do soluto por 100
iiiiiiigramas do solvente, é:
a) 10,20 b) 15,00 c) 25,20 d) 30,35 e) 68,00

24. Considere a tabela de coeficientes de solubilidade, a 20°C, em gramas de soluto por 100g de água.
Recipientes Solutos Massas
I KNO3 31,60
II Ca(OH)2 0,165
III NaCl 36,0
IV K2SO4 11,11
V Na2SO4.10H2O 19,40

Ao adicionarmos, em recipientes distintos, 200g de soluto em 1 kg de água, formar-se-á precipitado nos


IIIIIIrecipientes:
a) I, II e V. b) I e III. c) II, IV e V. d) II e IV. e) todos.

25. 160 g de uma solução a quosa saturada de sacarose a 30 °C são resfriados a 0 °C.
Quanto do açúcar cristaliza?
Temperatura (oC) Solubilidade da sacarose g/100 g de H2O
0 180
30 220
a) 20 g b) 40 g c) 50 g d) 64 g e) 90 g

26.
T (oC) Solubilidade do KCl (g/100 g H2O)
0 27,6
20 34,0
40 40,0
60 45,5
Em 100 g de água a 20°C, adicionaram-se 40,0 g de KCℓ Conhecida a tabela acima, após forte agitação, observa-
iiiiiiiise a formação deuma:
a) solução saturada, sem corpo de chão.
b) solução saturada, contendo 34,0 g de KCℓ, dissolvidos em equilíbrio com 6,0 g de KCℓsólido.
I c) solução não saturada, com corpo de chão.
d) solução extremamente diluída.
I e) solução supersaturada.

27. A 80°C, 70 g de um sal são dissolvidos em 150 g de água. Abaixando-se a temperatura dessa solução até 10°C,
iiiiiiiiqual será a massa de sal que precipita?
Dado: Coeficiente de Solubilidade do sal, a 10°C = 30 g/100 g H 2O.
a) 25 g b) 20 g c) 30 g d) 45 g e) 70 g

28. A solubilidade do oxalato de cálcio a 20°C é de 33,0 g por 100 g de água. Qual a massa, em gramas, de CaC2O4
i depositada no fundo do recipiente quando 100 g de CaC2O4(s) são adicionados em 200 g de água a 20°C?
a) 54 g b) 33 g c) 100 g d) 34 g e) 66 g

PEX - CPEAdm, 2017


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29. i Uma determinada solução tem densidade igual à 1,5 g/mℓ e 30% de massa de soluto. A concentração dessa
iiiiiiiiisolução, em g/ℓ será:
i a) 0,45 b) 45 c) 450 d) 2000
i Exame de Admissão – UEM, 2006, 2009

30. Uma solução contém 30 g de iodeto de sódio, 48 g de hidróxido de sodio e 702 g de água. As fracções molares do
iiiiiiiiiiodeto e do hidróxido de sódio na solução são, respectivamente: (dados: M I = 127 uma e MNa = 23 uma)
i a) 5 e 5 b) 0,05 e 0,3 c) 0,005 e 0,3 d) 0,5 e 0,3 e) 0,005 e 0,03 i
k Exame de Admissão – UEM, 2017

31. Soro fisiológico contém 0,900 grama de NaCl (massa molar = 58,5 g/mol), em 100 mL de solução aquosa. Iiiiiii
i Qual é a concentração do soro fisiológico, expressa em mol/L?
i a) 0,009 b) 0,015 c) 0,100 d) 0,154 e) 0,900

32. Quantos gramas de NaCℓ e de H2O serão necessários para preparação de 400 g de uma solução à 20% em massa?
I a) 50 g de NaCℓ e 350 g de H2O b) 60 g de NaCℓ e 340 g de H 2O
i c) 20 g de NaCℓ e 380 g de H2O d) 80 g de NaCℓ e 320 g de H 2O

k Exame de Admissão – UEM, 2008

33. A massa de cloreto de crómio (III) hexaidratado, necessária para se preparar 1 L de uma solução que contém
20 mg de Cr3+ por mililitro, é igual a:
i (Massas molares, em g/mol: Cr = 52; cloreto de crômio hexaidratado = 266,5)
a) 0,02g b) 20g c) 52g d) 102,5g e) 266,5 g

34. Após o preparo de um suco de fruta, verificouse que 200 mL da solução obtida continham 58 mg de aspartame.
I Qual é a concentração de aspartame no suco preparado?
a) 0,29 g/L b) 2,9 g/L c) 0,029 g/L d) 290 g/L e) 0,58 g/L

35. Um aditivo para radiadores de automóveis é composto de uma solução aquosa de etilenoglicol. Sabendo que em
iiiiiiiium frasco de 500 mL dessa solução existem cerca de 5 mols de etilenoglicol (C 2H6O2), qual a concentração
iiiiiiiicomum dessa solução, em g/L?
a) 0,010 b) 0,62 c) 3,1 d) 310 e) 620

36. O “soro caseiro” consiste em uma solução aquosa de cloreto de sódio (3,5 g/L) e de sacarose (11 g/L);
iiiiiiiirespectivamente, quais são a massa de cloreto de sódio e a de sacarose necessárias para preparar 500 mL de soro
iiiiiiiicaseiro?
a) 17,5 g e 55 g b) 175 g e 550 g c) 1.750 mg e 5.500 mg d) 17,5 mg e 55 mg e) 175 mg e 550 mg

37. Quantos gramas de H2O são necessários, a fim de se preparar uma solução, a 20% em peso, usando 80 g do
iiiiiiiiisoluto?
a) 400 b) 500 c) 180 d) 320 e) 480

38. Colocando-se 0,10 moles de ácido sulfúrico puro com um balão de 100 ml e completando-se esse volume com
iiiiiiiiágua, obtem-se uma solução de ácido sulfúrico:
a) 0,10 molar b) 0,20 molar c) 0,50 molar d) 1,0 molar e) 2,0 molar

39. No laboaratorio necessita-se preparar 2 litros de solução de AgNO3 0,5 normal. Nesse caso, a massa em gramas
iiiiiiiiide sal a se utilizada é:
a) 54 b) 85 c) 108 d) 170 e) 240

40. Quais são as massas dos solutos necessários para preparar 150 mL de solução 0,2 M (molar) de cloreto de cálcio
iiiii e 200 mL de solução 0,1 M (molar) de hidróxido de magnésio, respectivamente?
a) 6,66 g e 1,16 g b) 3,33 g e 1,16 g c) 2,22 g e 2,32 g d) 4,44 g e 2,32 g e) 3,33 g e 2,32 g

41. Dissolvendo-se 1,47 g de CaCl2 . 2 H2O em água até completar 200 mL, obtém-se uma solução aquosa cuja
iiiiiiiiiconcentração, em mol/L, é:
a) 5,0 . 10-2 b) 4,0 . 10-3 c) 3,0 . 10-2 e) 1,0 . 10-2 d) 2,0 .10-3

42. Uma solução contém 18,0 g de glicose (C6H12O6), 24,0 g de ácido acético (C2H4O2) e 81,0 g de água (H2O).
Qual a fracção molar de ácido acético na solução?
a) 0,04 b) 0,08 c) 0,40 d) 0,80 e) 1,00

PEX – CPEAdm, 2017 25


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43. Completar o espaços em branco no quadro abaixo:

SOLUTO MASSA E CONCENTRAÇÃO MOLARIDADE NORMALIDADE


MOLAR (g/ℓ) (mole/ℓ) (normal)
(g/mole)
K3PO4 0,1
H3PO4 0,6
KOH 11,2

44. Reproduza a tabela em seu caderno e complete os espaços vazios:

SOLUTO HCℓ H2SO4 H3PO4 SUBSTÂNCIA M E m n e


Massa Molar Ba(OH)2 0,02
(g/mole)
Densidade (g/mℓ) CH3COOH 0,3
Concentração Fe(OH)3 0,1
(g/ℓ)
Molaridade Ca(CH3COO)2 0,06
(mol/ℓ)
Percentagem em AℓCℓ3 4,45
massa
Fracção Molar Fe2(SO4)3 160

45. O coeficiente de solubilidade do sulfato de cobre a 30º C é igual a 25 g em 100 g de água. Qual é a fracção em
i massa (% mass.) deste sal na sua solução saturada à mesma temperatura?
I a) 10 b) 15 c) 20 d) 25
i Exame de Admissão – UEM, 2006

46. Os valores da molalidade e da fracção molar de uma dada substância dissolvida em solução de sacarose C12H22O11
uuuuuuua
67% são: i
i a) 5,96 e 0,097 b) 9,56 e 9,07 c) 2,96 e 0,07 d) 4,18 e 0,19
i Exame de Admissão – UEM, 2006

47. A 25º C a solubilidade do NaCℓ é igual a 36,0 g em 100 g de água. Qual é a fracção em massa do NaCℓ na sua
iiiiiii solução satu - rada?
a) 26,0 b) 26,5 c) 27,0 d) 27,5
j Exame de Admissão – UEM, 2004

48. A fracção molar do ácido sulfúrico numa solução aquosa contendo 20 g do ácido e 50 g de água é de: M H2SO4 =
IIIIIII98g/mol e MH2O = 18 g/mol.II
iiiiiiiii a) 0,068 b) 0,058 c) 0,022 d) 0,011 e) 0,042
i Exame de admissão – UEM, 2014

49. Qual a fracção em massa (% mass.) de glucose, numa solução com 280 g de água e 40 g de glucose?
A. a) 12,5 b) 13,0 c) 13,5 d) 14,0
i Exame de Admissão – UEM, 2006

50. O ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) tem densidade 1,84 g/cm3 e é 98,0% por peso de ácido. Qual é a iiiiii
IIIIIiimolaridade
15. Vamos do ácido?
obter (massa
uma solução atómicas,
molal de cloretoem g/mole:
de sódio H =Cl1,01;
(Na =23; = 35,5),Sdissolvendo
= 32,07; oOque=em16,00)oooooooooooooo
200 g de
A. a) 18,34
água?mol/ℓ b) 1,84 mol/ℓ a) 1,00c)g 0,98 mole/ℓ
de NaCl 1,84 moleℓ c) 11,7 g de
b) 5,85 g ded)NaCl 53,26 mole/ℓ
e) NaCl
i d) 58,5 g de NaCl e) 117 g de NaCl Exame de Admissão – UEM 2013
16. Em 3 litros de uma solução de NaOH existem dissolvidos 12 moles desta base. A molaridade desta solução é:
51. O soro fisiológico é uma solução aquosa que contém 0,9 % de NiNaCl. Para preparar 200 mL dessa solução, a
a)
o
3 mol/L. b) 4 mol/L. c) 9 mol/L. d) 15 mol/L. e)
iiiiiiii25 36C,mol/L
a quantidade niInecessária de NaCl é de aproximadamente:
i a) 0,45 g b) 1,8 g c) 0,09 mol d) 0,18 mol e) 10,6 g
I I II Massas atómicas (u.m.a) Na = 23; Cl = 35,5
i Exame de Admissão – UEM 2015

PEX – CPEAdm, 2017


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52. A partir de 400 g de uma solução de H2SO4 a 50% mass. Iibertam-se por evaporação 100 g de água. Qual é a
i fracção em massa de H2SO4 na solução resultante?
I a) 58,5 b) 62,6 c) 66,7 d) 70,8.
I 16. Temos uma solução 1,5 mol/L Examede deácido
Admissão – UEM,
sulfúrico (H2SO
20064). Esta solução é:
Dados: H = 1 u.; O = 16 u.; S = 32 u a) 98 g / L. b) 9,8 g / L.
c) 1,5 g / L. d) 147 g / L. e) 65,3 g /
53. Se se dissolver 12,25 g de sacarose (C12H22O11) em 250 g de água pura, a concentração percentual em peso e
iiiiiiiiimolar serão respectivamente, assumindo que a densidade da água é 1 g/cm3: (massas atómicas, em g/mole:
i Exame
H = 1,01; C = de Admissão
12,01; – UEM, 2006
O = 16,00) Exame de Admissão – UEM, 2006
i a) 4,67%; 49 mole/ℓ b) 4,90%; 49 mole/ℓiiiiiiiiiiii c) 4,67%; 0,14 mole/ℓ
i d) 4,90%; 1,43x 10-4 mole/ℓ e) 4,90%; 0,14 mole/ℓ
i Exame de Admissão – UEM, 2013

54. O coeficiente de NH4Cℓ a 50º C é igual a 50 g em 100 g de água. Qual é a fracção em massa (%massa) do NH4Cℓ
iiiiiii na sua solução saturada a uma mesma temperatura?
A. a) 6,6 b) 13,3 c) 26,6 d) 33,3
i Exame de Admissão – UEM, 2005

55. Uma solução contém 18,0 g de glicose (C6H12O6), 24,0 g de ácido acético (C2H4O2) e 81,0 g de água (H2O).
I Qual a fração molar de ácido acético na solução?
I a) 0,04 d) 4,44 g e 2,32 g e) 3,33 g e 2,32 g c) 0,40
b) 0,08 d) 4,44 g e 2,32 gd) e) 3,33 g e 2,32 g
0,80 e) 1,00

56. Em 3 litros de uma solução de NaOH existem dissolvidos 12 moles desta base. A molaridade desta solução é:
i a) 3 mol/L. b) 4 mol/L. c) 9 mol/L. d) 15 mol/L. e) 36 mol/L.

57. Um litro de uma solução aquosa contém 0,30 mole de iões Na+, 0,28 mole de iões Cℓ-, 0,10 mole de iões SO42- e x
iiiiiiiimoles de iões Fe3+. A concentração de iões Fe3+ (em mol/L) presentes nesta solução é:
a) 0,03 b) 0,06 c) 0,08 d) 0,18 e) 0,26

58. A concentração molar, da glicose (fórmula molecular C6H12O6) numa solução aquosa que contém 9 g de soluto
iiiiiiiiem 500 mL de solução é igual a:
(Dados: C = 12; H = 1; O = 16)
a) 0,01 b) 0,10 c) 0,18 d) 1,00 e) 1,80

59. Preparam-se soluções dissolvendo-se separadamente, 100 mg de LiCℓ, NaCℓ, NaHCO 3, Na2CO3 e K2CO3 em
iiiiiiii0,10 L de água. A solução que terá maior concentração (mol/L) será a de:
(H=1; C=12; O=16; Li=7; Na=23; Cℓ=35,5; K=39)
a) LiCℓ b) NaCℓ c) NaHCO3 d) Na2CO3 e) K2CO3

60. Dissolveram-se 2,48 g de tiossulfato de sódio pentaidratado (Na 2S2O3.5H2O) em água para se obter 100 cm3 de
iiiiiiiisolução. A concentração molar dessa solução é
(Dado: Massas atómicas: H = 1; O = 16; Na = 23; S = 32):
a) 0,157 b) 0,100 c) 0,000100 d) 1,00 e) 0,000157

61. Qual é a concentração molar de uma solução que, num volume de 600 cm3, contém 0,15 mol de moléculas do
iiiiiiiisoluto?
a) 0,0225 mol / L. b) 0,225 mol / L. c) 2,25 mol / L. d) 0,25 mol / L. e) 2,5 mol / L.

62. A molaridade de uma solução aquosa contendo 36,5g de ácido clorídrico dissolvidos em água até completar
iiiiiiiii2 litros de solução é:
Dados: H = 1; Cℓ = 35,5
a) 0,5 mol/L. b) 1,0 mol/L. c) 1,5 mol/L. d) 2,0 mol/L. e) 2,5 mol/L.

63. São dissolvidos 19,6g de H2SO4 em água suficiente para 800 mL de solução. Qual é a molaridade dessa solução?
Dados: H = 1 u; O = 16 u; S = 32 u
a) 0,25 mol / L. b) 2,5 mol / L. c) 0,025 mol / L. d) 0,50 mol / L. e) 5,0 mol / L.

64. Para adoçar 500 mL de uma limonada, utilizou-se 68,4g de sacarose (C12H22O11). Determine a concentração da
iiiiiiiisacarose, em mol/L, nesta limonada.
Dados: C = 12 u.; H = 1 u. O = 16 u.
a) 0,4 mol/L. b) 0,2 mol/L. c) 0,14 mol/L. d) 0,3 mol/L. e) 0,10 mol/L.

65. Uma pessoa usou 34,2g de sacarose (C12H22O11) para adoçar seu cafezinho. O volume de cafezinho adoçado na
iiiiiiixícara foi de 50 mL. A concentração molar da sacarose no cafezinho foi de:
a) 0,5 mol/L. b) 1,0 mol/L. c) 1,5 mol/L. d) 2,0 mol/L. e) 2,5 mol/L.

66. A concentração média de iões sódio no soro sanguíneo humano é cerca de 0,345 g/100 mL.
A alternativa que indica essa concentração, em mol/L, é: (Dado: Na = 23 g/mol)
a) 780 b) 7,80 c) 3,40 d) 0,150 e) 0,0150 27
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67. O volume, em litros, de uma solução 0,30 mol/L de sulfato de alumínio que contém 3,0 moles do catião alumínio
iiii é:
a) 2,5 L. b) 3,3 L. c) 5,0 L. d) 9,0 L. e) 10 L.

68. Determine o volume que você pode preparar com 900 g de glicose (massa molar = 180g/mol) para se obter uma
iiiiiiiiisolução 0,10 molar.
a) 50 L. b) 0,50 L. c) 2,0 L. d) 5,0 L. e) 9,0 L.

69. Uma solução 0,8 mol/L de NaOH possui 32 g desta base dissolvida em água. O volume da solução assim
iiiiiiiiipreparada iiiiiiiiié igual a: Dados: H = 1 u; O = 16 u; Na = 23 u
a) 100 mL. b) 10 L. c) 10 mL. d) 1,0 L. e) 250 mL.

70. Uma solução de ácido nítrico tem concentração igual a 126 g/L de densidade igual a 1,008 g/mL. As fracções
iiiiiiiiimolares do soluto e do solvente são, respectivamente:
a) 0,1260 e 0,8820 b) 0,1119 e 0,8881 c) 0,0392 e 0,9607
d) 0,0360 e 0,9640 e) 0,0345 e 0,9655

71. Quando 39,2 g de ácido sulfúrico são dissolvidos em 200 mL de água, obtém-se uma solução de volume igual a
220 mL. Qual a molalidade e a molaridade dessa solução?
a) 0,5 molar e 0,5 molal c) 1,0 molar e 2,0 molal e) 2,0 molal e 1,8 molar
b) 1,0 molal e 2,0 molar d) 2,0 molar e 1,8 molal

72. Uma solução 2,5 molar de NaOH apresentar concentração comum igual a :
a) 10 g/L. b) 100 g/L. c) 25 g/L. d) 2,5 g/L. e) 16 g/L.

73. A concentração em g/L, da solução obtida ao se dissolverem 4g de cloreto de sódio em 50 cm3 de água é:
a) 200 g/L b) 20 g/L c) 0,08 g/L d) 12,5 g/L e) 80 g/L

74. Para matar baratas, precisamos fazer uma solução aquosa a 30% de ácido bórico (d=1,30g/cm3), com
iiiiiiiiconcentração molar de (Dados:H=1, B=10,8, O=16)
a) 6,5 M. b) 6,0 M. c) 5,5 M. d) 5,0 M. e) 4,5 M.

75. A normalidade de uma solução 0,1 molar de dicrimato de potássio (K 2CrO7) numa reacção de oxi-reducao em
iiiiiiiique actua como oxudante é:
a) 0,1 N b) 0,2 N c) 0,05 N d) 1,4 N e) 0,6 N

78. Assinale a alternativa que indica a molaridade de uma solução de H2SO4 0,5 N:
a) 0,25 M b) 0,5 M c) 1M d) 2 M e) 3M

79. Soluções de barita são usadas para absorção de dióxido de dióxido de carbono. Dissolveram-se 34,2 g de
IIIIIBa(OH)2 em água suficiente para obter 2000 cm3 de solução. A molaridade e a normalidade dessa solução
IIIIIrespectivamente, são: (Massas atómicas: Ba = 137; O = 16; H = 1)
a) 0,2 e 0,1 b) 1.10 -4 e 2.10-4 c) 2.10-4 e 1.10-4 d) 0,1 e 0,2 e) 0,2 e 0,4

80. Uma solução aquosa de ácido sulfúrico tem densidade igua a 1,3 g/mℓ e apresenta 50% de H2SO4 em IIIIII
i massa. A normalidade e a molaridade dessa solução são, respectivamente:
a) 26,52 e 13,26 b) 1,32 e 0,66 c) 13,26 e 13,26 L i
iiiiiiiiiiid) 13,26 e 6,63 e) 6,63 e 3,31

81. Quantas gramas de Na2CO3 existem em 500 mℓ de uma solução 0,25 N?


I a) 12,5 g b) 189 g c) 6,63 g d) 500 g e) 78 g

82. Determinar a massa de NaNO3 necessária para se preparar 300 mℓ de uma solução 0,2iN.
I a) 5,1 g b) 20 g c) 10 g d) 17 g e) 1,5 g

83. Os equivalentes-grama dos compostos Al2(SO4)3 , Ca(OH)2 e H2SO4 são respectivamente: i


i a) 114 g, 74 g e 98 g b) 171 g, 15 g, e 50 g c) 25 g , 37 g e 25 g
i d) 342 g, 30 g e 48 g e) 57 g , 37 g e 49 g

84. Qual a normalidade de uma solução 0,2 molar de ácido ortofosfórico (H 3PO4)?
I a) 2),7 normal b) 6 normal c) 0,6 normal d) 1,5 normal e) 3 normal

85. Um litro de solução de ácido sulfúrico de densidade 1,7 g/ml contém 70% de H 2SO4 em massa. Pode-se afirmar
iiiiiiiique: (MA: H = 1; S = 32; O = 16)
I a) a massa de soluto é 1700 g b) a solução é de 1,21 M c) a solução é de 2,42 N
i d) a concentração da solução é de 1190 g/l e) nenhuma das afirmações

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86. Uma solucao de concentração 0,5 normal apresenta, em cada litro:
i a) 0,5 mol de soluto b) 0,5 equivalente-grama de soluto c) 0,5 iões-grama de soluto
i d) 0,5 atomo-grama de soluto e) 0,5 molecula-grama de soluto i
i Exame de Admissão – UEM 2017

87. Lê-se no rotulo de um frasco: “HCl 40%” em peso, densidade 1,20 g/ml. A molaridade desse ácido é:
i a) 10,95 M b) 26,20 M c) 13,15 M d) nenhuma das afirmações e) 20,82

88. Qual é a molaridade de uma solução aquosa de etanol (C2H6O) de concentração igual a 4,6 g/L? (massa molar do
IIIIIIetanol = 46 g mol–1)
a) 4,6. b) 1,0. c) 0,50. d) 0,20. e) 0,10.

89. O formol é uma solução aquosa de metanal (HCHO) a 40%, em massa, e possui densidade de 0,92 g/mL. Essa
IIIIIIsolução apresenta:
a) 920 g de metanal em 1 L de água. b) 40 g de metanal em 100 mL de água.
c) 4 g de metanal em 920 g de solução. d) 4 g de metanal em 10 g de solução.
e) 9,2 g de metanal em 100 mL de água.

90. Em 100 mL de um soro sanguíneo humano, há 0,585 g de cloreto de sódio (NaCl). A concentração em quantidade
IIIIIde matéria deste sal no sangue é, em mol/L:
(Dado: NaCl = 58,5 g/mol)
a) 0,5. b) 0,4. c) 0,3. d) 0,2. e) 0,1.

91. Evapora-se totalmente o solvente de 250 mL de uma solução aquosa de MgCl2 de concentração 8,0 g/L. Quantos
IIIIIIgramas de soluto são obtidos?
a) 8,0. b) 6,0. c) 4,0. d) 2,0. e) 1,0.

92. As massas, respectivamente, de H2C2O4 e H2O, que devem ser misturadas para preparar 1000 g de solução a 5%
IIIIIde H2C2O4 são:
a) 60 g e 940 g. b) 90 g e 910 g. c) 50 g e 950 g. d) 108 g e 892 g. e) 70 g e 930 g.

93. A massa, em g, de 100 mL de uma solução com densidade 1,19 g/mL é:


a) 1,19. b) 11,9. c) 84. d) 100. e) 119.

94. Num refrigerante do tipo "cola", a análise química determinou uma concentração de ácido fosfórico igual a IIIII
IIIII0,245 g/L.
A concentração de ácido fosfórico em mol/L, nesse refrigerante, é igual a:
a) 2,5 · 10–3. b) 5,0 · 10–3. c) 2,5 · 10–2. d) 5,0 · 10–2. e) 2,5 · 10–1.

95. O coeficiente de solubilodade de um sal é de 40 g por 100 g de água a 80 oC. A massa em gramas desse sal, nessa
IIIIItemperatrura, necessária para saturar 70 g de água é:
a) 18 b) 28 c) 36 d) 40 e) 25
Exame de Admissão UEM – 2012

96. Determine a massa molar de:


a) NH3 b) C2H6 c) H2S d) H2SO4 e) C12H22O11 f) NaOH g) Ca(OH)2
h) Al2(SO4)3 i) H3PO4 j) HCl k) CaCO3 l) CO2 m) MgS n) HClO4

97. Calcule os equivalente-grama dos seguintes ácidos: (consulte a tabela de massas atómicas)
a) ácido nítrico b) ácido oxálico c) ácido pirofosfórico d) ácido acético
e) ácido orto-arsénico f) ácido hipofosforoso g) ácido bromidrico h) ácido carbónico

98. Calcule o equivalentes-grama dos seguintes sais normais: (consulte a tabela de massas atómicas)
a) nitrato de prata b) sulfato ferroso c) oxalato de bismuto d) cloreto estanoso
e) dicromato de potássio f) acetato de zinco g) ortofosfato de amónio

99. Calcule o equivalentes-grama das bases formadas pelos dos seguintes elementos químicos: (consulte a tabela de
iiiiiiiimassas atómicas)
a) bário b) cobre c) potássio d) ferro e) amónio f) bismuto
g) estanho h) magnésio i) cálcio j) sódio k) lítio l) alumínio

PEX – CPEAdm, 2017

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5. DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
É o processo que consiste em adicionar solvente puro a uma solução, com o
objectivo de diminuir sua concentração.

Diluir uma solução significa acrescentar solvente a esta solução.


Com isto, veremos que:
a) A quantidade de soluto (massa e mole) permanece constante.
b) O volume da solução aumenta.

A diluição pode ser conseguida de dois modos:

⦁ retirando-se uma parcela do soluto.


⦁ adicionando-se solvente.

Como a massa do soluto não se altera, teremos que:


C x V = C' x V'
C x V = C' x V' ou C1 x V1 = C2 x V2

Levando em consideração que as concentrações das soluções estejam em outras unidades


teríamos as seguintes expressões:

a) Molaridade ou concentação molar b) Normalidade

N1 x V1 = N2 x V2

c) Título em massa d) Molalidade

T1 . m1 = T2 . m2 W . m2 = W'. m2'

m2 = massa inicial do solvente


e) Fracção molar m2' = massa final do solvente

X1 . n = X1'. n'

n1 = no total de inicial de moles


i n2 = no total final de moles.

6. MISTURA DE SOLUÇÕES
Uma solução também pode ser preparada a partir da mistura de outras soluções,
procedimento muito comum em indústrias e laboratórios.
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6.1 MISTURA DE SOLUÇÕES DE MESMO SOLUTO
Quando misturamos soluções de mesmo soluto, obtemos uma nova solução de
concentração intermediária às das soluções misturadas. Nesse caso, a quantidade total
(massa ou moles) de soluto da solução final será a soma das quantidades dos solutos das
soluções iniciais. Da mesma forma, o volume final será a soma dos volumes das soluções
iniciais.

Podemos demonstrar que a concentração final está relacionada com as concentrações das
soluções misturadas pelas expressões:

a) Concentração comum b) Molaridade


CF . VF = C1 . V1 + C2 . V2

c) Normalidade

Para os outros tipos de concentração, bastará usar as definições correspondentes e seguir


o mesmo raciocínio.

d) Título e) Molalidade

6.2IIMISTURA DE SOLUÇÕES DE SOLUTOS DIFERENTES SEM


IIIIIIREACÇÃO QUÍMICA
Aqui o que ocorre é uma simples diluição dos dois solutos, pois suas quantidades
permanecem constantes, porém dispersa num volume maior. As concentrações finais dos
dois solutos serão menores que as iniciais.

6.3IIMISTURA DE SOLUÇÕES DE SOLUTOS DIFERENTES COM


IIIIIIREACÇÃO QUÍMICA

Neste caso, a determinação


das concentrações de cada
espécie, depois da mistura,
é feita através do cálculo
estequiométrico.

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Exercício resolvido:

Misturamos 300 mL de uma solução aquosa de H3PO4 0,5 mol/L com 150 mL de
solução aquosa de KOH 3,0 mol/L. Qual a molaridade da solução final em relação:
a) Ao sal formado?
b) Ao ácido?
c) À base?
d) A solução final é ácida, básica ou neutra?

Resolução :

Equação da reacção que ocorre:


H3PO4 + 3 KOH → K3PO4 + 3 H2O
Pela equação, a proporção com que o ácido reage com a base é de 1 : 3, isto é, para 1
mol do ácido deveremos ter 3 mols da base produzindo 1 mol do sal.
Observe que as quantidades misturadas estão na proporção certa

ácido + base → sal + água


início 0,15 0,45 zero
reage 0,15 0,45 0,15
final zero zero 0,15

a) A molaridade da solução final em relação ao ácido é zero, pois,

b) A molaridade da solução final em relação à base é zero, pois,

c) A molaridade da solução final em relação ao sal é:

d) A solução final é neutra, pois, não houve excesso do ácido nem da base.

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 3

Aula assistida é aula estudada !!!


1. Na preparação de 500 mL de uma solução aquosa de H 2SO4 de concentração 3 mol/L, a partir de uma solução
iiiiiide concentração 15 mol/L do ácido, deve-se diluir o seguinte volume da solução concentrada:
a) 10 mL b) 100 mL c) 150 mL d) 300 mL e) 450 mL

2. Qual o volume do ácido sulfúrico concentrado (d = 1,84 g/mℓ e 98% em peso) que se deve diluir com água iiiiiii
iiiiiiipara Ise obter 200 mℓ de solução 2,5 molar? I
i a) 27,1 mℓ b) 13,6 mℓ c) 54,2 mℓ d) 118,4 mℓppppppppppppppppp
i Exame de Admissão – UEM, 2008

3. Para preparar NH3 (aq) 6,0 M, pode-se medir 120 mL de NH3 (aq) 15 M e:
i a) acrescentar 100 mL de água. c) acrescentar 400 mL de água. e) diluir a 300 mL com água.
I b) acrescentar 250 mL de água. d) diluir a 200 mL com água.

4. Submetendo-se 3 L de uma solução 1Mde cloreto de cálcio à evaporação até um volume final de 400 mL, qual será
I sua concentração?
a) 3,00 b) 4,25 c) 5,70 d) 7,00 e) 7,50

5. Uma solução 0,05 M de glicose, contida em um béquer, perde água por evaporação até restar um volume de
i i 100 mL, passando a concentração para 0,5 M. Qual é, aproximadamente, o volume de água evaporada?pppppppp
I a) 50 mL b) 100 mL c) 500 mL d) 900 mL e) 1.000 mL

6. Para efetuar o tratamento de limpeza de uma piscina de 10.000 L, o operador de manutenção nela despejou 5 L de
iiiiiiisolução 1 mol/L de sulfato de alumínio — Al2(SO4)3 (massas atómicas: O = 16 u; Al = 27 u; S = 32 u). Após agitar
iiiiiiibem a solução, qual a concentração do sulfato de alumínio, em g/L, na piscina? ppppppppppppppppppppppppp
I a) 0,171 b) 1,46 . 10-6 c) 5 . 10-4 d) 1.710 e) 684 . 103

7. A 100 g de solução de ácido sulfúrico (H2SO4) 90% massa/massa, são adicionados 400 g de água. Qual a
percentagem de ácido sulfúrico, em massa, na solução obtida?
a) 36 b) 9 c) 18 d) 45 e) 90

8. Se adicionarmos 80 mL de água a 20 mL de uma solução 0,20 mol/L de hidróxido de potássio, iremos obter uma
iiiiiiisolução de concentração molar igual a:
a) 0,010 mol/L. b) 0,020 mol/L. c) 0,025 mol/L. d) 0,040 mol/L. e) 0,050 mol/L.

9. Adicionou-se água destilada a 150 mL de solução 5 M de HNO 3 , até que a concentração fosse de 1,5 M. O volume
iiii final obtido foi:
a) 750 mL. b) 600 mlL. c) 500 mL. d) 350 mL. e) 250 mL.

10. O volume de água, em mL, que deve ser adicionado a 80 mL de solução aquosa 0,1 M de uréia, para que a ii
iiiiiiiiisolução resultante seja 0,08 M, deve ser igual a:
a) 0,8 mL. b) 1 mL. c) 20 mL. d) 80 mL. e) 100 mL.

11. Quantos cm3 de H2O temos que adicionar a 0,50 litro de solução 0,50 mol/L, a fim de torná-la 0,20 mol/L?
a) 1500 cm3. b) 1250 cm3. c) 1000 cm3. d) 750 cm3. e) 500 cm3.

12. Submete-se 3 L de uma solução 1 mol/L de cloreto de cálcio à evaporação até um volume final de 400mL, sua
iiiiiiiiiiconcentração molar será:
a) 3,00 mol/L. b) 4,25 mol/L. c) 5,70 mol/L. d) 7,00 mol/L. e) 7,50 mol/L

13. Tem-se 400 mL de solução 0,1 mol/L de carbonato de sódio. Essa solução é evaporada cuidadosamente até seu
iiiiiiiiiivolume ser reduzido a 320 mL. A molaridade da solução obtida após a evaporação é:
a) 0,125 mol/L. b) 0,250 mol/L. c) 0,500 mol/L. d) 0,150 mol/L. e) 1,235 mol/L.

14. Para preparar 1,2 litros de solução 0,4 M de HCl, a partir do ácido concentrado, 16 M o volume de água, em
i litros, a ser utilizado é:
a) 0,03 litro. b) 0,47 litro. c) 0,74 litro. d) 1,03 litros. e) 1,17 litros.

15. Uma solução 0,05 mol/L de glicose, contida em um béquer, perde água por evaporação até restar um volume de
kkkki100 mL, passando a concentração para 0,5 mol/L. O volume de água evaporada é, em torno de:
a) 50 mL. b) 100 mL. c) 500 mL. d) 1000 mL. e) 900 mL.

PEX – CPEAdm, 2017 33


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16. Diluindo-se 200 mL de solução 5 molar de ácido sulfurico a 250 mL, qual a molaridade final?
i a) 2,7 molar b) 4 molar c) 0,8 molar d) 200 molar e) n.d.a

17. Qual o volume de uma solução a 2N de H2SO4 se utiliza para preparar 500 mℓ de uma solução a 0,5 N?
i a) 185 mℓ b) 325 mℓ c) 425 mℓ d) 100 mℓ e) 125 mℓ

18. Qual o volume de uma solução a 0,05 N se pode obter a partir de 100 mℓ de uma solução a 1 N?
i a) 276 mℓ b) 673 mℓ c) 1,90 mℓ d) 972 mℓ e) 2,67 mℓ

19. Uma solução de NaOH tem concentração igual a 200 g/L. Se 50 mL dessa solução são diluídos a 200 mL, qual
iiiiiiiiiiserá a molaridade da solução final?ppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp
I a) 1,25 b) 4,5 c) 2,25 d) 2,51 e) 2,00

20. Qual a molaridade de uma solução de NaOH formada pela mistura de 60 mL de solução 5M com 300 mL de
iiiiiiiiiiisolução 2M, da mesma base ?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkpppppppppppp
i a) 1,5 molar. b) 2,0 molar. c) 2,5 molar. d) 3,5 molar. e) 5,0 molar.

21. O volume de uma solução de hidróxido de sódio 1,5 mol/L que deve ser misturado a 300 mL de uma solução 2
iiiiiiiiimol/L da mesma base, a fim torná-la solução 1,8 mol/L, é:
a) 200 mL. b) 20 mL. c) 2000 mL. d) 400 mL. e) 350 mL.

22. Que volumes de soluções 0,5mol/L e 1,0mol/L de mesmo soluto deveremos misturar para
ppppobter 2,0L de solução 0,8mol/L, respectivamente?
a) 200 mL e 1800 mL. b) 1000 mL e 1000 mL. c) 1200 mL e 800 mL.
d) 800 mL e 1200 mL. e) 1800 mL e 200 mL.

23. Qual a molaridade de uma solução de ácido sulfúrico obtida pela mistura de 30 mL do ácido 1,3%, densidade
pppide 1,5 g/mL e 20 mL do mesmo ácido 0,5 mol/L ?
Dados: H = 1 u.; O = 16 u.; S = 32 u
a) 0,64 mol/L. b) 0,32 mol/L. c) 0,48 mol/L. d) 0,10 mol/L. e) 0,50 mol/L.

24. 200 mL de uma solução aquosa de glicose de concentração 60g/L foram misturados a 300 mL de uma solução
iiiiiiiide glicose de concentração 120g/L. A concentração da solução final, em g/L, será:
a) 96 g/L. b) 9,6 g/L. c) 90 g/L. d) 180 g/L. e) 60 g/L.

25. Duas amostras de soluções aquosas de NaOH, uma de volume 200 mL e 0,15 M e a outra de volume 100 mL e
iiiiiiii0,30 M, foram misturadas. A molaridade da solução final será:
a) 0,100 M. b) 0,150 M. c) 0,200 M. d) 0,225 M. e) 0,450 M.

26. 500 mL de uma solução 1 M de H2SO4 e 1500 mL de uma outra solução 2 M de H2SO4 foram misturados e
iiiiiiiivolume completado para 2500 mL pela adição de água. Identifique a alternativa que apresenta corretamente a
iiiiiiiimolaridade da solução resultante:
a) 1,5 M. b) 1,4 M. c) 1,2 M. d) 1,6 M. e) 1,8 M.

27. Quantos gramas de hidróxido de potássio são neutralizados por 250 mL de solução de ácido nítrico de
iiiiiiiiconcentração 0,20 mol/L ?
Dado: Massa molar do KOH = 56,0 g/mol
a) 1,0 g. b) 1,2 g. c) 1,4 g. d) 2,8 g. e) 5,6 g.

28. 20 mL de uma solução aquosa de NaOH de molaridade desconhecida foram titulados com uma solução aquosa
uuui0,2 mol/L de H2SO4. O volume de ácido gasto na titulação foi de 50 mL. Qual a molaridade da base?
a) 1,0 mol/L. b) 2,0 mol/L. c) 3,5 mol/L. d) 0,5 mol/L. e) 4,0 mol/L.

29. Para neutralizar-se 20 mℓ de uma solução de ácido clorídrico HCℓ a 0,1 N (0,1 M) foram necessários 8 mℓ de iiiii
iiiiiiiuma solução de NaOH. Quantos gramas de NaOH existem num litro dessa sendo a massa molecular de iiiii
iiiiiiiiNaOHi40iu.m.a? ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
I a) 4 g b) 6 g c) 8 g d) 10 i
ii Exame de Admissão – UEM, 2006

30. Adicionaram-se 300 mℓ de água 200 mℓ de uma solução de 0,5 N de H 2SO4. Qual será a sua normalidade?
a) 0,2 N b) 0,4 N c) 0,04 N d) 0,02 Npppppppppppppppp
i Exame de Admissão – UEM, 2006

31. Qual o volume de uma solução de H3PO4 a 0,1 M se pode obter a partir de 75 mL de uma solução a 0,75 N?
i a) 187,5 mL b) 800 mL c) 325 mL d) 100 mL e) 172 mL
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32. Calcule a molalidade duma solução aquosa resultante da mistura de duas soluções de NaOH a 4% e 30%
iiiiiiiI(por massa). [Ar (Na) = 23 u.m.a; Ar (O) = 16 u.m.a; Ar (H) = 1 u.m.a]
i a) 40 g b) 1 molal c) 20 mol d) 160 molal e) 6,25 molal
i Exame de admissão – UEM, 2014
H2SO4 H2SO4
33. O volume de água que se deve adicionar a 50 ml de uma solução de Al2(SO4)3 0,4 N, a fim de torna-la 0,12 N, é
iiiiiiiiiigual a:
i a) 166,6 ml b) 16,66 ml c) 116,6 ml d) 16,6 ml e) 1,66 ml
oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Exame de admissão – UEM, 2017

34. 20 ml de uma solução 0,5 N de NaOH foram misturados com 30 ml de uma solução de H 2SO4 0,2 N, contendo
i 2 gotas de fenolftaleína. Qual das seguintes afirmacoes é verdadeira, a mistura contém:
i a) excesso de NaOH e apresenta-se incolor b) excesso de NaOH e apresenta-se rosa
i c) excesso de H2SO4 e apresenta-se incolor d) excesso de H2SO4 e apresenta-se rósea
i e) pH igual a 7 e apresenta-se incolor i
i Exame de admissão – UEM, 2017

35. Para preparar 1,2 litros de solução 0,4 M de HCl, a partir do ácido concentrado (16 M), o volume de água, em
iiiiiiiiilitros, a ser utilizado será de:
i a) 0,03 b) 0,47 c) 0,74 d) 1,03 e) 1,17 i
i Exame de admissão – UEM, 2017

36. iJuntaram-se 100 ml de uma solução 0,5 N de carbonato de amónio a 100 ml de uma solução 0,5 M do mesmo
iiiiiiiiisal. A concentração em g/l da solução resultante é:
i a) 12 b) 18 c) 24 d) 36 e) 48

37. Tem-se três soluções A (V = 300 ml e N = 0,4); B (V = 200 ml e N = 0,1) e C (V = 500 ml e N = 0,6).
io A solução resultante da mistura das soluções A, B e C será: i
i a) 0,04 N b) 0,92 N c) 0,23 N d) 0,46 N e) 0,46 M

38. Misturando-se um volume de uma solução 1 N com o dobro de volume de outra solução do mesmo soluto mas
iiiiiiiiide normalidade à metade, resulta uma solução: i
i a) 2,0N b) 1,5 N c) 0,66 N d) 0,5 N e) 0,25 M

39. Com 3,2 g de hidróxido de sódio puro preparam-se 200 ml de solução. Em seguida, eleva-se seu volume a
i 400 ml com solução 0,20 N da mesma base. Admitindo-se aditividade de volume, a solução resultante será: i
i a) 0,10 N b) 0,20 N c) 0,30 N d) 0,40 N e) 0,50 M

40. iMisturam-se 200 mL de solução de hidróxido de potássio de concentração 5,0g/L com 300 mL de solução de
iiiiiiiiimesma base com concentração 4,0g/L. A concentração final em g/L é:
i a) 0,5 b) 1,1 c) 2,2 d) 3,3 e) 4,4

41. 500 mL de uma solução 1 M de H2SO4 e 1500 mL de uma outra solução 2M de H 2SO4 foram misturados e o
iiiiiiiiivolume final completado a 2500 mL pela adição de H 2O. A concentração molar da solução resultante é:
a) 1,5 M b) 1,4 M c) 1,2 M d) 1,6 M e) 1,8 M

42. Misturando-se 100 mL de uma solução aquosa 0,10 M de NaCℓ com 100 mL de uma solução aquosa 0,10 M de
iiiiiiiiiKCℓ, a solução resultante deverá apresentar concentrações molares (moles/L) de Na+, K+ e Cℓ–,
iiiiiiiiirespectivamente iguais a:
a) 0,05; 0,05; 0,10 b) 0,10; 0,10; 0,10 c) 0,10; 0,10; 0,20
d) 0,10; 0,20; 0,10 e) 0,20; 0,20; 0,10

43. Misturaram-se 200 mililitros de solução de hidróxido de potássio de concentração 5,0 g/L com 300 mililitros de
iiiiiiiisolução da mesma base com concentração 4,0 g/L. A concentração em g/L da solução final vale:
a) 0,50 b) 1,1 c) 2,2 d) 3,3 e) 4,4

44. Misturam-se 300 mL de solução de H2SO4 0,2 M com 200 mL de solução de H2SO4 0,1 M e 500 mL de solução
iiiiiiiiide H2SO4 29,4 g/L. A solução resultante terá:
a) 0,22 M b) 0,46 M c) 0,23 M d) 0,46 M e) 0,115 M

45. O volume de uma solução de hidróxido de sódio 1,5 M que deve ser misturado a 300 mL de uma solução 2 M
iiiiiiiiida mesma base, a fim de torná-la solução 1,8 M, é:
a) 200 mL b) 20 mL c) 2000 mL d) 400 mL e) 350 mL 35
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ASSUNTO:

TERMOQUÍMICA
As transformações sofridas pela matéria são, quase sempre, acompanhadas por
absorção ou liberação de energia. Esta energia é estudada por um seguimento da
química denominado de TERMOQUÍMICA.

As reacções químicas, quanto ao calor envolvido, podem ser classificadas em:

⦁ ENDOTÉRMICAS - aquelas reacções que ocorrem absorvendo calor externo.


N2 + O2 + CALOR → 2 NO

⦁ EXOTÉRMICAS - aquelas reacções que ocorrem liberando calor para o meio


ambiente.
C + O2 → CO2 + CALOR

O calor é a forma mais comum de energia que acompanha uma reacção química.
A quantidade de calor pode ser calculada pela expressão:

Q = m . c . ∆t

Onde:
• Q é a quantidade de calor, em joules ou calorias.
• m é a massa da substância que recebe ou cede calor, em gramas.
• c é o calor específico da substância que recebe ou cede o calor.
• ∆t é a variação de temperatura, sofrida pela substância que recebe ou cede calor, em °C.

Podemos também utilizar a caloria (cal) para medir a quantidade de calor envolvida.

1 cal = 4,18 J
o
Como a quantidade de calor envolvida em uma reacção química, em geral, é grande,
usamos o múltiplo da caloria e do joule que é, respectivamente, a quilocaloria (Kcal) e o
quilojoule (KJ).

1 kcal = 1000 cal e 1 KJ = 1000 J

Quando a madeira sofre combustão libera calor. De onde vem este calor? Toda espécie
química possui uma energia, que quando medida a pressão constante, é chamada de
ENTALPIA (H).

Não é possível calcular a entalpia de um sistema, e sim a sua variação ( ∆H).

H=H final -H inicial

⦁ Nos processos ENDOTÉRMICOS, temos:


∆H > 0

⦁ Nos processos EXOTÉRMICOS, temos:


∆H < 0

36
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Graficamente, observa-se que:

PROCESSO EXOTÉRMICO

PROCESSO ENDOTÉRMICO

I
1. FACTORES QUE INFLUEM NAS ENTALPIAS DAS REACÇÕES
 Quantidade de reagentes e produtos
 Estado físico de reagentes e produtos
 Variedade alotrópica
 Temperatura e ‘pressao”
 Existência ou não de solução “aquosa”, etc.

Os estado alotrópico da substância influi na entalpia da reacção. Observa-se que a forma


alotrópica de maior entalpia é mais reativa; e a de menor entalpia é mais estável.
As formas alotrópicas das substâncias mais comuns são:

• Enxofre rômbico (mais estável) e enxofre monoclínico.


• Fósforo vermelho (mais estável) e fósforo branco.
• Oxigênio (mais estável) e ozônio.
• Grafite (mais estável) e diamante.

2. EQUAÇÃO TERMOQUÍMICA
É a equação química que indica a variação de entalpia da reacção, os estados físicos das
substâncias e as condições de temperatura e pressão em que a mesma se processa.

Exemplo: 2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (l) ∆H = - 572 Kj (25oC , 1 atm)

Observações:
• Se a equação termoquímica em um sentido for endotérmica, no sentido contrário será
exotérmica.
• Quando não citamos os valores da pressão e da temperatura é porque correspondem as
condições ambientes.
37
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3. ENERGIA DE LIGAÇÃO
É a energia envolvida (absorvida) na quebra de 1 mol de determinada ligação química,
supondo todas no estado gasoso, a 25°C e 1 atm.

A quebra de ligações será sempre um processo endotérmico.

Exemplos:
A quebra de um mol de ligações simples entre dois átomos de hidrogénio é representada
pela equação:

H–H (g) → 2 H(g) ∆H = + 435,6 kJ/mol

A entalpia de 435,5 Kj corresponde à energia de ligação.

TABELA DE ENERGIA DE LIGAÇÃO


Ligação Energia (kcal) Energia (Kj)
C–C 83,2 347,8
C=C 146,8 613,6
C≡C 200,6 838,5
H–H 104,2 435,5
O-O 119,1 497,8
N≡N 225,8 943,8
F–F 37,0 154,6
Cl – Cl 57,9 242,0
Br – Br 46,1 192,7
C–H 98,8 412,9
C–O 85,5 357,4
C=O 178,0 744,0
O–H 110,6 462,3

4. LEI DE HESS (ESTADOS INICIAL E FINAL)


As reacções químicas podem ocorrer em várias etapas,
porém, verifica-se que sua variação de entalpia depende
apenas dos estados inicial e final da mesma. Estas
observações foram feitas por Germain Henry Hess e, ficou
conhecida como LEI DE HESS.

Exenplo:

Germain Henry Hess


(1802 – 1850)

As equações termoquímicas podem ser somadas como se fossem equações matemáticas,


Daí a LEI DE HESS ser também chamada de lei da soma dos calores de reacção.
Essa técnica de somar equações é muito útil, pois permite calcular o △H de certas
reacções.
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Podemos calcular a variação de entalpia (∆H) de um processo de três maneiras:

1º caso - Dada a entalpia de formação das substâncias envonvidas.

2º caso - Dadas as energias de ligacao (substâncias gasosas)

3º caso – Lei de Hess: se somarmos equacoes, ∆H da equação global é a soma dos


“∆H”.
Ao fazermos a soma algébrica das equacoes, devemos ficar atentos aos seguintes
detalhes:
⦁ multiplicando ou dividindo a equação química por um determinado número, o ∆H
também será muiltiplicado ou dividido pelo mesmo número.pppppppppppppppppppp
⦁ invertendo a equação, o sinal do ∆H também será invertido.

Exercícios resolvidos:

1.

2.

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5. ENTROPIA E ENERGIA LIVRE

5.1 ENTROPIA
RUDOLF J. E. CLAUSIUS, em 1954, introduziu a ideia de que toda reacção espontânea
tende para um aumento de desordem no sistema.

O termo desordem em química refere-se a uma distribuição mais uniforme de matéria


e/ou energia pelo sistema.

CLAUSIUS, chamou a medida de desordem de um sistema de ENTROPIA (S), que deriva


do grego entropé (= transformação).

ENTROPIA (S) de um sistema é uma medida da desordem desse sistema.

Não é possível medir a entropia (desordem) , mas é possivel determinar a variação de


entropia (ΔS) que ocorre num sistema:

ΔS = Sfinal - Sinicial ou ΔS = Sfinal - Sinicial

5.2 ENERGIA LIVREppppppppppppppppppppppppppppppppppppp


A espontaneidade de uma reacção está ligada às funções ΔH e ΔS, sendo que uma
reacção será mais espontânea à medida que ΔH < 0 e ΔS > 0.

JOSIAH WILLARD GIBBS, físico – químico americano, relacionou estas duas funções
criando uma terceira, conhecida como ENERGIA LIVRE DE GIBBS (G).

Através da função G é possível prever num leque bem mais amplo a espontaneidade de
processo físicos e químicos.

Por convenção, como ΔG é uma energia retirada do sistema, seu valor deve ser negativo
(ΔG < 0), para indicar um processo espontâneo.

△H △S T PROCESSO
<0 >0 qualquer é espontâneo
>0 <0 qualquer não é espontâneo
<0 <0 baixa possivelmente é espontâneo
<0 <0 alta possivelmente é não espontâneo
>0 >0 baixa possivelmente é não espontâneo
>0 >0 alta possivelmente é espontâneo

RESUMINDO:
ΔG < 0 processo é espontâneo (irreversível).
ΔG > 0 processo não é espontâneo.
ΔG = 0 o sistema está em equilíbrio.

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ENERGIA LIVRE OU DE ENERGIA LIVRE DE GIBBS OU ENERGIA ÚTIL é
representada por:

ΔG = ΔH – T . ΔS

em que:
T – temperatura.
ΔH = variação de entalpia (P constante)
T . ΔS = energia de organizacao ou termo entrópico (T constante).
ΔG = variação de energia livre.

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 4

Aula assistida é aula estudada !!!

1. Ao se dissolver uma determinada quantidade de cloreto de amônio em água a 25°C, obteve-se uma solução cuja
iiiiiitemperatura foi de 15°C. A transformação descrita caracteriza um processo do tipo:
a) atérmico. b) adiabático. c) isotérmico. d) exotérmico. e) endotérmico.

2. Dada a reacção de dimerização 2NO2 (g) → N2O4 (g), determine o valor de ∆H, sabendo que:
Entalpia de formação de NO2 (g) = +34 kJ/mol
Entalpia de formação de N2O4 (g) = +10 kJ/mol
a) ∆H = -58 kJ b) ∆H = +58 kJ c) ∆H = +44 kJ d) ∆H = -44 kJ e) ∆H = -24 kJ
Exame de Admissão – UEM, 2017

3. Qual é a entalpia de conversão da grafite a diamante: C (grafite) → C (diamante), sabendo que a entalpia de
iiiiiiformação de CO2 a partir da grafite é de -393,5 kj/mole e C (diamante) + O2 (g)→ CO2 (g0 ∆H reac = -395,4 Kj?III
I a) -1,9 kj b) -788,9 kj c) +788,9 kj d) +1,9 kj e) +393,5 kj/mole
Exame de Admissão – UEM, 2013

4. Tendo em conta a equação termoquímica seguinte: SO2 (g) + 1/2 O2 (g) → SO3 (g) ΔHOr = -99,1 Kj. O
iiiiiiicalor libertado pela combustão de 96 g de dióxido de enxofre será: [Ar (Na) = 23 e Ar (O) = 16]:
a) 148,65 kJ b) -9513,6 kJ c) -49,55 kJ d) 9513,6 KJ e) -148,65 kJ
i Exame de Admissão – UEM, 2014

5. O gás hidrogénio pode ser obtido pela reacção seguinte:


iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiCH4 (g) + H2O (l) → CO (g) + 3 H2 (g)
i De acordo com as entalpias de formação seguintes, Δ fH(CH4) = -75 KJ/mol, ΔfH(H2O) = -287 KJ/mol e iiiiiii
iiiiiiiΔfH(CO) = -1075 KJ, KJ/mol, a entalpia da reacção acima à 25º C e 1atm, é igual a:
IIIII a) +254 kJ b) -127 kJ c) -470 kJ d) +508 KJ e) -254 kJ i
i Exame de Admissão – UEM, 2014

6. De acordo com as seguintes entalpias de formação:


i CO2 (g) = - 94,1 kcal
i H2O (g) = - 68,3 kcal
i C2H2 (g) = + 54,2 kcal
i a quantidade de calor fornecida pela combustão de 260 g de acetileno é:
I a) 621,4 kcal. b) 2174,9 kcal. c) 1553,5 kcal. d) 932,1 kcal. e) 3107,0 kcal.

7. Qual a quantidade de calor necessária para elevar de 24°C para 80°C a temperatura de um bloco de 100g cobre?
Calor específico do cobre = 0,092 cal/g.°C
a) 320 cal. b) 450,5 cal. c) 498 cal. d) 515,2 cal. e) 570,6 cal.

8. O calor específico de uma determinada substância é igual a 0,50 cal/g.°C. Para que a temperatura de uma
iiiiiiamostra de 10g dessa substância varie de 10°C, é preciso que a amostra absorva, no mínimo:
a) 0,50 cal. b) 1,0 cal. c) 5,0 cal. d) 25 cal. e) 50 cal.

9. A quantidade de calor necessária para aquecer 1000g de uma substância “A” de calor específico sensível 0,25
iiiiiical/g.°C de 10°C até 60°C, sem que haja mudança de estado físico, é igual a:
a) 1,25 kcal. b) 12,5 kcal. c) 125 kcal. d) 1250 kcal. e) 12500 kcal.

10. O calor liberado na combustão de um mol de metano é 212 Kcal. Quando 80g de metano são queimados, a
iiiiiiiiienergia liberada é:
Dados:C = 12 u.; H = 1 u
CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2O
a) 1060 Kcal. b) 530 Kcal. c) 265 Kcal. d) 140 Kcal. e) 106 Kcal.

11. Considere as reações químicas representadas por:


HgO (s) + 90 kJ → Hg (l ) + ½ O2 (g)
CH4 (g) + 2 O2 (g) → CO2 (g) + 2 H2O (V) + 900 kJ
Que quantidade, em moles, de metano deve ser queimada para suprir a energia necessária à decomposição de
iiiiiii100 moles de HgO?
a) 2,0 mol. b) 4,0 mol. c) 5,0 mol. d) 10 mol. e) 20 mol.

PEX – CPEAdm, 2017 42


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12. Os soldados aquecem suas refeições prontas, contidas dentro de uma bolsa plástica com água, a qual iiiiiiiiii
iiiiiiiiiipossui no seu interior o metal magnésio, que se combina com a água e forma o hidróxido de magnésio,
iiiiiiiiiiconforme a equação; Mg (s) +H2O (ℓ) → Mg(OH)2 (s) + H2 (g). Sabendo que a ∆H0f H2O(ℓ) = - 285,8 iiiiiiiii
i kj/mole e a ∆H0f IMg(OH)2 (s) = - 924,5 kj/mole, qual é a variação de entalpia dessa reacção, em kj/mole?
a) +352,9 b) -1.496,1 c) +1.496,1 d) -352,9 e) -638,7 i
i Exame de Admissão UEM, 2013

13. Derramando-se acetona na mão, tem-se uma sensação de frio, porque:


a) A evaporação da acetona é um processo exotérmico.
b) A acetona foi previamente aquecida.
c) A acetona sublima.
d) A acetona reage exotermicamente com a pele.
e) A evaporação da acetona é um processo endotérmico.
Exame de Admissão UEM, 2013

14. Em qual dos seguintes casos a reacção é espontânea em qualquer temperatura?


a) ∆H > 0 e ∆S > 0 b) ∆H > 0 e ∆S < 0 c) ∆H > 0 e ∆S = 0
d) ∆H < 0 e ∆S < 0 e) ∆H < 0 e ∆S > 0

15. Em qual dos casos seguintes a reacção não é possível levar a cabo a quaisquer temperatura?
a) ∆H > 0, ∆S > 0 b) ∆H < 0, ∆S < 0 c) ∆H = 0, ∆S > 0
d) ∆H < 0, ∆S < 0 e) ∆H = 0, ∆S = 0

16. Durante a combinação de 2,1 gramas de ferro com enxofre libertam-se 3,77 kJ. Qual é o calor de formação
oooodo FeS ? (MFe = 56 g/mol e M S = 32 g/mol).
I a) – 90,2 Kj/mol b) – 100,5 Kj/mol c) – 110,4 kJ/mol d) – 120,5 Kj/mol e) 99,8 Kj/mol
i i Exame de Admissão – UEM, 2015

17. Calcule a variação de entropia (∆S) da reacção H 2 (g) + I2 (g) → 2HI (g) a 25º C, sabendo que, nessa
IIII temperatura, as entropias padrão são: H2 (g): 31,2 cal/K . mol; I2 (g): 27,9 cal/K . mol; HI (g): 49,3 cal/K . mol.i
i a) 39,5 b) 5,39 c) 9,53 d) 59,3 e) 3,95

18. Analise a reação: calcita → aragonita. Sabe-se que:


i I. O calor de formação da calcita na forma CaCO3(s) é – 288,45 kcal/mol a 25°C.
i II. O calor de formação da aragonita é – 288,49 kcal/mol a 25°C.
i A variação de entalpia a 25°C para a reacção é:
i a) – 0,04 cal. b) – 0,4 cal. c) – 4 cal. d) – 40 cal. e) – 400 cal.

19. Na reação representada pela equação abaixo, sabe-se que a energia da ligação C – H é igual a 98,8 kcal/mol. O
iiiiiiiivalor da ligação C = C, em kcal/mol, é: C2H4(g) → 2 C(g) + 4 H(g) ∆H = + 542 kcal/mol
a) 443,2 kcal/mol. b) 146,8 kcal/mol. c) 344,4 kcal/mol.
I d) 73,4 kcal/mol. e) 293,6 kcal/mol.

20. A energia absorvida por mol de H – H na transformação: H – H (g) → 2 H (g) é denominada energia de:
a) ligação. b) vaporização. c) combustão. d) sublimação. e) ativação.

21. A dissociação de 1 mol de fosfina (PH3) é representada por:


9,6 . 102 kJ + PH3(g) → P(g) + 3 H(g)
Sendo assim, a energia de ligação P – H é:
a) 1,2 . 102 kJ/mol b) 2,4 . 102 kJ/mol c) 3,2 . 102 kJ/mol
i d) 4,8 . 102 kJ/mol e) 8,6 . 102 kJ/mol

22. C2H4(g) → 2 C(g) + 4 H(g) ΔH = 542 kcal/mol


Na reacção representada pela equação anterior, sabe-se que a energia da ligação C — H é igual a 98,8
iiiiiiiiikcal/mol. O valor da energia de ligação C = C, em kcal/mol, é:
a) 443,2. b) 146,8. c) 344,4. d) 73,4. e) 293,6.

23. Calcule a variação de entalpia para a reacção dada pela equação abaixo.
4HCℓ (g) + O2 (g) → 2 H2O (g) + 2 Cℓ2 (g)
O5tg
Dados: H-Cℓ: 103,1; H-O: 110,6; O=O: 119,1; Cℓ-Cℓ: 57,9 (Energia de ligação em kcal/mol)
a) + 1089,2 kcal b) - 467,4 kcal c) -26,7 kcal
d) +911,8 kcal e) -114,8 kcal

PEX – CPEAdm, 2017


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24. Dada a equação da combustão do álcool etílico:
i C2H5OH (l) + 3 O2 (g) → 2 CO2 + 3 H2O (g)
△ Sabendo que :
i △H de formação do C2H5OH (l) = - 33,8 kcal/mol i
i △H de formação do CO2 (g) = - 94,0 kcal/mol i
i △H de formação do H2O (g) = - 57,8 kcal/mol i
i O △H da combustão do álcool etílico será igual a:
i a) +33,8 kcal. b) +57,8 kcal. c) –327,6 kcal. d) +327,6 kcal. e) –94,0 kcal.
i Exame de Admissão – UEM, 2015

25. Dadas as energias de ligação em kcal/mol C=C: 147; Cℓ–Cℓ: 58; C–Cℓ: 79; C–H: 99; C–C: 83.
I Calcular a energia envolvida na reacção: i
iii H2C=CH2(g) + Cℓ2(g) → H2CCℓ–CH2Cℓ(g)
i a) 1.238 kcal b) + 1.238 kcal c) + 36 kcal d) - 36 kcal e) + 2.380 kcal

26. Sendo dadas as seguintes entalpias de reacção:


i C(s) → C(g) ΔH = + 170,9 kcal/mol
i 2 H2(g) → 4H(g) ΔH = + 208,4 kcal/mol
i C(s) + 2 H2(g) → CH4(g) ΔH = -17,9 kcal/mol,
i indique a opção que apresenta a energia de ligação H-C, aproximada:
i a) 5 kcal/mol b) 20 kcal/mol c) 50 kcal/mol d) 100 kcal/mol e) 400 kcal/mol

27. Dadas as equações termoquímicas:


i S(s) + O2(g) → SO2(g) ΔH1 = – 297kJ/mol
i S(s) + 3/2 O2(g) → SO3(g) ΔH2 = – 396kJ/mol
i Pode-se concluir que a reacção: SO2(g) + ½ O2(g) → SO3(g)
i tem ΔH, em kJ/mol, igual a:
i a) +693 b) –693 c) +99,0 d) –99,0 e) +44,5

28. Com base nas variações de entalpia associadas às reacções a seguir:


i N2 (g) + 2 O2 (g) → 2 NO2 (g) ΔH1 = +67,6 kJ
i N2 (g) + 2 O2 (g) → N2O4 (g) ΔH2 = +9,6 kJ
i Pode-se prever que a variação de entalpia associada à reacção de dimerização do NO2 será igual a:
i 2 NO2 (g) → 1 N2O4 (g)
i a) –58,0 kJ b) +58,0 kJ c) –77,2 kJ d) +77,2 kJ e) +648 kJ

29. Considerando os processos:


i I) H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (ℓ) ΔH1 = –68,3 kcal
i II) H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (g) ΔH2 = –57,8 kcal
i o valor de ΔH para H2O(g) → H2O(ℓ) é:
i a) +126,1 kcal. b) –97,2 kcal. c) –10,5 kcal. d) –136,6 kcal. e) –21,0 kcal.

30. A queima de 46 g de álcool etílico (C2H6O) libera 32,6 kcal. Sabendo que a densidade do álcool é de
iiiiiiiiii0,8g/cm3, o calor liberado na queima de 28,75 litros de álcool será, em kcal,
i a) 65,2 · 103 b) 32,6 · 103 c) 24,45 · 103 d) 16,3 · 103 e) 10,9 · 103

31. Considere a equação termoquímica: C2H5OH(ℓ) + 3 O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O ΔH = 330 kcal/mol
i O volume de álcool (d = 0,782 g/mL) que, por combustão completa, libera 561 kcal é igual a:
i (Dado: M C2H5OH = 46 g/mol)
i a) 10 mL. b) 50 mL. c) 100 mL. d) 500 mL. e) 1 000 mL.

32. Muitos carros utilizam o álcool etílico como combustível.


Sabendo que sua combustão total é representada pela equação química balanceada
C2H5OH (l) + 3 O2 → (g) 2 CO2 (g) + 3 H2O ΔH = -327 kcal/mol
a quantidade de calor liberada na queima de 141 g de álcool etílico é, aproximadamente:
a) -327 kcal b) -460 kcal c) -1.000 kcal d) -10.000 kcal e) -46.000 kcal

33. Considere as seguintes entalpias de formação: Al2O3 (s) = 1.670 kJ/mol MgO (s) = 604 kJ/mol
Com essas informações, pode-se calcular a variação da entalpia da reacção representada por:
3 MgO (s) + 2 Al (s) → 3 Mg (s) + Al2O3 (s)
Seu valor é igual a:
a) -1.066 kJ b) -142 kJ c) +142 kJ d) +1.066 kJ e) +2.274 kJ

34. Que reacção requer maior energia de ionização?


a) Si (g) → Si+ (g) + e- b) Si+ (g) → Si2+ (g) + e- c) Si2+ (g) → Si3+ (g) + e-
3+ 4+ -
d) Si (g)→ Si (g) + e e) Todas as reações ocorrem espontaneamente.

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35. Seja a equação termoquímica:
H2(g) + ½ O2(g) → H2O(g) ΔH = - 57,8 kcal/mol
Na reacção mencionada, quando forem consumidos 8,0 g de oxigénio, haverá:
a) liberação de 115,6 kcal. b) absorção de 115,6 kcal. c) liberação de 57,8 kcal.
d) absorção de 57,8 kcal. e) liberação de 28,9 kcal.

36. Reacção exotérmica é aquela na qual:


1 — há liberação de calor.
2 — há diminuição de energia.
3 — a entalpia dos reagentes é maior que a dos produtos.
4 — a variação de entalpia é negativa.
Estão corretos os seguintes complementos:
a) Somente 1. b) Somente 2 e 4. c) Somente 1 e 3. d) Somente 1 e 4. e) 1, 2, 3 e 4.

37. Considere os seguintes dados:


1. C(grafite) → C(diamante) ΔH = + 0,5kcal/mol de C
2. I(g) → ½ I2(g) ΔH = - 25kcal/mol de I
3. ½ Cℓ2(g) → Cℓ(g) ΔH = + 30kcal/mol de Cℓ
Pode-se afirmar que o reagente tem maior energia do que o produto somente em:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 1 e 2 e) 1 e 3

38. Qual das reações a seguir exemplifica uma mudança de estado que ocorre com liberação de energia térmica?
a) H2(ℓ) → H2(g) b) H2O(s) → H2O(ℓ) c) O2(g) → O2(ℓ)
i d) CO2(s) → CO2(ℓ) e) Pb(s) → Pb(ℓ)

39. As reacções a seguir apresentam efeitos energéticos:


I. H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (s) II. H2O (ℓ) → H2 (g) + ½ O2(g)
III. H2 (g) + ½ O2 (g) → H2O (v) IV. H2 (g) → 2 H (g)
A alternativa correcta:
a) I e II são exotérmicas. d) somente IV é exotérmica.
b) I e III são endotérmicas. e) I libera maior quantidade de energia que III
c) II e IV são exotérmicas.

20. Considere a seguinte equação termoquímica: 1/2 N2 (g) + 3/2 H2 (g) → NH3 (g) ΔH = - 46KJ/mol
Pode-se, consequentemente, afirmar que a formação de 2,0 mols de NH 3(g) consome:
a) 2,0 mols de H2, com liberação de calor. d) 1,0 mol de N2, com absorção de calor.
b) 1,5 mol de H2, com absorção de calor. e) 1,0 mol de N2, com liberação de calor.
c) 1,5 mol de H2, com liberação de calor.

22. Na reacção representada por:


CH4 (g) + 4 Cℓ2 (g) → CCℓ4 (ℓ) + 4 HCℓ (g)
há liberação de 108 kJ de energia térmica por mol de HCℓ (g) formado. Nas mesmas condições, qual será a
iiiiiiiiienergia térmica na formação de 73,0 g de HCℓ (g)?
Dados: massas atómicas H = 1,0; Cℓ = 35,5.
a) 54 kJ b) 108 kJ c) 162 kJ d) 216 kJ e) 432 kJ

23. Em relação ao calor numa reacção química que ocorre com absorção de calor, a(s) afirmação correcta(s) é
iiiiiiiii(são):
I. Hf deve ser maior que Hi; II. Hi deve ser maior que Hf;
i III. A deve ser igual a Hf; IV. A reacção é exotérmica.
a) I e IV b) II c) III d) IV e) I
i Exame de Admissão – UEM, 2017

24. Reacção exotérmica é aquela na qual:


1 — há liberação de calor.
2 — há diminuição de energia.
3 — a entalpia dos reagentes é maior que a dos produtos.
4 — a variação de entalpia é negativa.
Estão corretos os seguintes complementos:
a) Somente 1. b) Somente 2 e 4. c) Somente 1 e 3. d) Somente 1 e 4. e) 1, 2, 3 e 4.
I
25. São processos endotérmicos e exotérmicos, respectivamente, as mudanças de estado:
a) fusão e ebulição. b) solidificação e liquefação. c) condensação e sublimação.
d) sublimação e fusão. e) sublimação e solidificação.

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ASSUNTO:

CINÉTICA QUÍMICA
1. CONCEITO

Cinética química é a parte da química que estuda a velocidade das reacções


I e os factores que a influenciam.
i
2. VELOCIDADE MÉDIA (Vm)
É a relação entre a quantidade consumida ou produzida e o interval de tempo
para que isso ocorra.

As quantidades das substâncias são medidas em mol/L, massas, volumes (gases), etc.,
enquanto que o intervalo de tempo pode ser dado em segundos, minutos ou horas.
A quantidade de reagente ou produto medida em mol/L é representada por [ ].

A velocidade média é expressa então por:

A fórmula pode ser abreviada para → onde: Vm – velocidade média


△ [ ] = [final] – [inicial]
△t = (tfinal - tinicial)
Ao calcularmos o ∆ [reagentes], notamos que ele apresenta um valor menor do que zero,
ou seja, um valor negativo, pois a concentração final é menor do que a inicial. Para não
trabalhar com valores negativos, usamos –∆ [reagentes] na expressão da velocidade
média dos reagentes.

Assim, a velocidade média é expressa por:

Vejamos um exemplo de aplicação dessa expressão. O gráfico a seguir mostra a variação


da concentração em mol/L da reacção A → B em função do tempo.

A velocidade média de consumo ou produção


de uma substância não é constante durante a
reacção.

⦁iPara uma substância que está sendo


consumida, ela é máxima no início da
reacção e mínima no final.

⦁iPara uma substância que está sendo


produzida, seu valor é mínimo no início da
Quer dizer:
reacção e máximo no final.
[A] - diminui com o tempo
[B] - aumenta com tempo 47
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A velocidade média de todas as substâncias que fazem parte de uma reacção nem
sempre é a mesma, num mesmo instante, estes valores estão relacionados com os seus
respectivos coeficientes estequiométricos.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Para que a velocidade média da reacção seja a mesma, a IUPAC recomenda que, seus
valores sejam divididos pelos respectivos coeficientes, assim teremos.

Para a reacção 2 A + B → 3 C, se a velocidade de consumo de B for de 2 mol/L.min – 1, as


velocidades de A e C serão, respectivamente, 4 mol/L.min – 1 e 6 mol/L.min – 1.
Para que a velocidade média da reacção seja a mesma, a IUPAC recomenda que, seus
valores sejam divididos pelos respectivos coeficientes, assim teremos:

3. FACTORES QUE INFLUEM NA VELOCIDADE DE UMA REACÇÃO


Para compreendermos os factores que alteram a velocidade de uma reacção devemos
conhecer a TEORIA DAS COLISÕES.

Quando as substâncias reagentes estão em contacto, irão ocorrer colisões entre suas
moléculas, e parte destas colisões, dependendo de sua orientação e energia, poderão
originar produtos.
Se as colisões entre as moléculas reagentes formarem novas substâncias, serão
COLISÕES EFETIVAS ou EFICAZES

Se as colisões entre as moléculas reagentes não formarem novas substâncias, serão


COLISÕES NÃO-EFETIVA ou NÃO-EFICAZES.

De acordo com a teoria das colisões pode-se afirmar que a velocidade de uma reaçcão
depende:
⦁ Da freqüência das colisões.
⦁ Da energia das colisões.
⦁ Da orientação das moléculas nas colisões. 48
PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
A frequência e a energia das colisões são afectadas pelos factores:
 Estado particular em que se encontram os reagentes.
 Temperatura em que se realiza a reacção.
 Electricidade.
 Luz.
 Pressão.
 Concentração dos reagentes.
 Catalisadores.

a) ESTADO PARTICULAR DOS REAGENTES


No que se refere aos sólidos, quanto mais pulverizados estiverem os reagentes, mais
rápida é a reacção.
No que se refere ao estado físico dos reagentes, os gases reagem melhor que os líquidos, e
estes melhor que os sólidos.

b) TEMPERATURA EM QUE SE REALIZA A REACÇÃO


Um aumento da temperatura aumenta a frequência e a energia das colisões entre os
reagentes, como consequência, o número de colisões efectivas e a velocidade da
reacção aumentam.

Para que as moléculas quebrem suas ligações iniciais e formem novas substâncias é
necessária uma energia mínima denominada de ENERGIA DE ATIVAÇÃO (Ea).
Energia de activação é a menor quantidade de energia necessária que deve ser
fornecida aos reagentes para a formação do complexo activado e, em consequência,
para a ocorrência da reacção.

Graficamente temos:

c) ELECTRICIDADE
A energia eléctrica pode ser usada para aumentar a energia cinética das moléculas e,
em função disto aumentar a velocidade da reacção. É o que ocorre nos motores dos
automóveis onde a faísca eléctrica provoca a combustão da gasolina.

d) LUZ
A luz provoca algumas reacções denominadas de REACÇÕES FOTOQUÍMICAS.
As principais são: Fotossíntese, decomposição da água oxigenada em água e oxigénio.

e) PRESSÃO
Nas reacções com gases a pressão altera o número de colisões.

f) CATALISADORES
É uma substância que diminui a energia de activação de uma reacção aumentando
assim a sua velocidade. Os catalisadores não são consumidos durante a reacção.
49
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4. CONDIÇÕES PARA OCORRÊNCIA DE UMA REACÇÃO QUÍMICA
 Afinidade química entre os reagentes.
 Contacto entre os reagentes; choque entre as duas partículas.
 Orientação no choque.
 Energia de activacao (Ea): quantidade mínima de energia que devemos forecer aos
reagentes para a reacção começar.

5. ENTALPIA
É o conteúdo energético de um sistema.
Os reagentes apresentam um conteúdo energético HR e os produtos, um conteúdo
energético HP. A variacao de entalpia ∆H mede a energia libertada ou absorvida no processo.

∆H = HP - HR

6. TIPOS DE REACÇÃO
a) Exotérmica (∆H < 0) b) Endotérmica (∆H > 0)

7. RELAÇÃO VELOCIDADE DA REACÇÃO COM ENERGIA DE ACTIVAÇÃO


Quanto menor a energia de activação, maior a velocidade da reacção e vice-versa.

g) CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES


Um aumento da concentração dos reagentes numa solução acarretará no aumento do
número de colisões e, em conseqüência, um aumento da velocidade da reacção.

Para uma reacção genérica: a A + b B → Produtos,


A velocidade da reacção é dada pela expressão:

V = k [A]x [B]y
I
Obs: [ ] = concentração molar (mol/L)
Os valores de “x” e “y” são determinados experimentalmente.

Esta equação é conhecida pelo nome de LEI DA VELOCIDADE


(LEI CINÉTICA), foi proposta em 1867 por dois cientistas
noruegueses (Guldberg-Waage)
A velocidade e dizéque:
de uma reacção proporcional às concentrações molares dos
reagentes, elevadas a expoentes que são determinados experimentalmente.
A velocidade de uma reacção é proporcional às
concentrações molares dos reagentes, elevadas a
expoentes que são determinados experimentalmente.

C.Guldberg e P.Waage
50
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9. MECANISMO DE UMA REACÇÃO
Mecanismo de uma reacção é a serie de etapas que levam os reagentes aos produtos.

Nesse mecanismo há estapas lentas e rápidas. A etapa mais lenta é a etapa


determinante da velocidade.
A velocidade da reacção global é a velocidade da etapa mais lenta.

Exemplo:
Sela a reacção 2A + 3B → A2B3 que se processa em duas etapas:

1ª etapa: 2A + B → A2B (lenta)


2ª etapa: A2B + 2B → A2B3 (rápida)

A velocidade da reacção é dada pela expressão: V = k [A]2 [ B]

9. ORDEM DE UMA REACÇÃO


É a soma dos expoentes a que estão elevadas as concentrações na lei experimental da
velocidade.

51
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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 5

Aula assistida é aula estudada !!!

1. Numa reacção química, o complexo activado:


i a) Posssui mais energia que os reagentes ou produtos.
I b) Age como catalisador.
I c) Sempre forma produtos.
I d) É um composto estável.
I e) Possui menos energia que os reagentes ou os produtos.
I Exame de Admissão – UEM, 2014, 2015

2. Identifique a afirmação falsa sobre a Teoria das Colisões:


i a) As substancias devem colidir para que possam reagir.
I b) os reagentes devem possuir energia suficiente para, durante a colisão, quebrar ligações umas das outras.
I c) a eficácia das colisões não depende da orientação das partículas reagentes..
i d) nem sempre os reagentes colidem de maneira eficaz.
I e) quanto maior o número de colisões, maior a velocidade da reacção química.
I Exame de Admissão – UEM, 2015

3. Dos factores abaixo mencionados:


I (1) concentração dos reagentes. (2) cor dos reagentes.
I (3) temperatura dos reagentes e (4) presença de catalisador.
I Os que afectam a velocidade de reacção são:
I a) 1 e 2 b) 1 e 3 c) 1 e 4 d) 1,3 e 4 e) 4 somente
i Exame de Admissão - Universidade Lúrio, 2007, UEM – 2015

4. A reacção A + 2 B → P se processa em uma única etapa. Qual a velocidade desta reacção quando
i K = 0,3 L/mol . min, [A] = 2,0 M e [B] = 3,0 M ?
a) 5,4. b) 4,5. c) 1,8. d) 18,0. e) 54.

5. Na decomposição térmica da amónia expressa pela equação: 2 NH3 (g) → N2 (g) + 3 H2 (g)
Duplicando-se a concentração molar de NH3, a velocidade da reação ficará:
a) inalterada. b) duas vezes maior. c) três vezes maior.
d) quatro vezes maior. e) seis vezes maior.

6. A reacção A2 (g) + 3 B2 (g) → 2 AB3 (g)


i está se processando em um recipiente fechado e em condições tais que a velocidade obedece à equação: iiiiiiiii
i v = k1 [A2] [B2]3. Duplicando-se as concentrações molares de A e de B e permanecendo todas as demais iiiii
iiiiiiicondições constantes, iremos notar que a velocidade da reacção:
iiiiiii a) permanece constante. b) duplica. c) fica quatro vezes maior.
iiiiii d) fica 16 vezes maior. e) fica 8 vezes maior.

7. A relação a seguir mostra a variação da concentração de uma substância A, em função do tempo, em uma
iiiiiiireacção química: a A + b B → c C + d D

T (min) 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0
[A] 11,0 7,0 4,3 3,0 2,0 1,0 0,5 0,3 0,2 0,2
Qual será o valor da velocidade média da reacção de A correspondente ao intervalo entre 4 e 14 min?
a) 4,0 mol/L.min. b) 0,4 mol/L.min. c) 1,4 mol/L.min. d) 25 mol/L.min. e) 2,5 mol/L.min.

8. iNa reacção a seguir: X + 2 Y → Z, observou-se a variação da concentração de X em função do tempo, segundo


iiiiiiiaitabela abaixo:
Tempo (s0 0 120 240 360 720
[X] mol/L 0,225 0,220 0,200 0,190 0,100
No intervalo de 4 a 6 minutos a velocidade média da reacção, em mol/L.min, é:
a) 0,010. b) 0,255. c) 0,005. d) 0,100. e) 0,200.

9. Numa reacção completa de combustão, foi consumido, em 5 minutos, 0,25 mol de metano, que foi transformado
iiiiiiiem CO2 + H2O. A velocidade da reacção será:
a) 0,8 mol/min b) 0,4 mol/min c) 0,05 mol/min d) 0,6 mol/min e) 0,3 mol/min
52
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10. Seja a reacção: X → Y + Z. A variação na concentração de X em função do tempo é:
A velocidade média da reacção no intervalo de 2 a 5 minutos é:
X(mol/L 1,0 0,7 0,4 0,3
)
Tempo 0 120 300 540
(s)
a) 0,3 mol/L.min. b) 0,1 mol/L.min. c) 0,5 mol/L.min. d) 1,0 mol/L.min. e) 1,5 mol/L.min.

12. A isomerização de 1 mol de 1, 2 dicloro eteno foi realizada em um frasco fechado, obtendo-se os seguintes
IIIIIvalores de iiiiiiiconversão em função do tempo:
Tempo / min 0 10 20 30
Quantidade de matéria de A 1,00 0,90 0,81 0,73

13. Nos primeiros 10 minutos de reacção a velocidade de isomerização em mol/min é:


a) 8,00 x 10– 3. b) 1,00 x 10 – 3. c) 9,00 x 10 – 2.
⦁d) 1,00 x 10 .
–2 3
e) 1,25 x 10 .

I 14. A reacção de decomposição da amónia gasosa foi realizada em um recipiente fechado:


I 2 NH3 → N2 + 3 H2
I A tabela abaixo indica a variação na concentração de reagente em função do tempo.

Concentração de NH3 em 8,0 6,0 4,0 1,0


mol.L-1
Tempo em horas 0 1,0 2,0 3,0
Qual é a velocidade média de consumo do reagente nas duas primeiras horas de reacção?
i a) 4,0 mol L-1h-1 ⦁b) 2,0 mol L-1h-1 c) 10 km h-1 b) 1,0 mol L-1h-1 e) 2,3 mol h-1

15. A decomposição da água oxigenada em determinadas condições experimentais produz 3,2 g de oxigénio por
IIIIIIIminuto. A velocidade de decomposição do peróxido em mol/min é:
Dado: O = 16 u.
a) 0,05. b) 0,10. c) 0,20. d) 1,70. e) 3,40.

16. A velocidade média da reacção N2 + 3 H2 → 2 NH3 vale 2 moles/min. A velocidade média em função do
IIIIIIIhidrogénio vale:
a) 6 moles / min. b) 3 moles / min. c) 2 mols / min.
d) 0,5 moles / min. e) 5 moles / min.

17. A formação do dióxido de carbono (CO 2) pode ser representada pela equação:
C(s) + O2(g) → CO2(g)
Se a velocidade de formação do CO2(g) for de 4 mol/min, o consumo de oxigénio, em mol/min, será:
a) 8. b) 16. c) 2. d) 12. e) 4.

18. Considere a equação: 2 N2O5 (g) → 4 NO2 (g) + O2 (g)


Admita que a formação de O2 tem uma velocidade média constante e igual a 0,05 mol/s. A massa de NO 2 I
IIIIIformada em 1 min é:
a) 96 g b) 55,2 g c) 12,0 g d) 552,0 g
I Exame de Admissão – UEM, 2007

19. A combustão completa do pentano é representada, qualitativamente, pela seguinte equação:


C5H12 (g) + O2 (g) → CO2 (g) + H2O (g)
Partindo da equação química ajustada e estabelecendo um consumo de 1,5 mol de pentano em 30 minutos de
I reacção, pode-se concluir que a velocidade da reacção, em moles de gás carbónico por minuto, é:
a) 0,05 b) 0,15 ⦁c) 0,25 d) 0,30 e) 7,5

20. Seja a decomposição de H2O2: 2 H2O2 → 2 H2O + O2. Em 2 minutos, observa-se uma perda de 3,4 g de H2O2.
I Qual a velocidade IIIIIIIImédia dessa reacção em relação ao O2 em mol/min. Dado massa molar H2O2 = 34 g/mol
a) 0,250 ⦁b) 0,025 c) 0,0025 d) 0,500 e) 0,050

21. iNuma reacção completa de combustão, foi consumido, em 5 minutos, 0,25 mol de metano, que foi transformadoI
iiiiiiiem CO2 e H2O. A velocidade da reacção será:
a) 0,80 mol/min. b) 0,40 mol/min. c) 0,05 mol/min. d) 0,60 mol/min. e) 0,30 mol/min.

22. Assinale o fenómeno que apresenta velocidade média maior.


I ⦁a) A combustão de um palito de fósforo. d) O crescimento de um ser humano.
I b) A transformação de rochas em solos. e) A formação do petróleo a partir de seres vivos.
I c) A corrosão de um automóvel. 53
PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
23. Considere a equação NO2 (g) + CO (g) → N2 (g) + CO2 (g)
i Admita que a formação do N2 (g) tem uma velocidade média constante de 0,05 mol/min. A massa de CO2 (g) em
iiiiiii gramas, formada em 1 hora, é:
I a) 8, 8
accao b) 44 c) 84 d) 132 e) 264
i Exame de Admissão – UEM, 2015

24. Dada a seguinte reacção: 2NO (g) + Cl 2 → 2NOCl (g)


i Se a concentração de NO aumentar duas vezes o que acontece com a velocidade da reacção?
i a) Aumenta duas vezes. b) Aumenta quatro vezes. c) Aumenta uma vez.
i d) Diminui duas vezes. e) Mantem-se constante. i
i Exame de Admissão – UEM, 2017

25. Na cinética de uma reacção, o aumento da temperatura provoca o aumento de todas as seguintes grandezas,
iiiiiiiiiexcepto:
i a) Velocidade da reacção. b) Energia do sistema c) Velocidade media das moléculas
i d) Energia de activação . e) Energia cinética das partículas. i
i Exame de Admissão – UEM, 2017

26. A tabela a seguir mostra entre a concentração de Y e a velocidade de reacção no processo de decomposição de Y:

Velocidade (mol/L.min) V1 1,2x10-3 4,8x10-3


[Y] (M) 0,100 0,100 0,200
Calcule o valor de V1:
i a) 1,2 x 10-1 b) 2,4 x 10-5 c) 1,2 x 10-4 d) 1,2 x 10-2 a) 1,2x10-5 i
i Exame de Admissão – UEM, 2017

27. Numa experiência, a reacção de formação de amónia (NH 3), a partir do N2 e do H2, está ocorrendo com um
iiiiiIconsumo de 12 moles de nitrogénio (N2) a cada 120 segundos. Neste caso, a velocidade de consumo de
iiiiiiihidrogénio (H2) é:
a) 6 moles por minuto. b) 12 moles por minuto. ⦁c) 18 moles por minuto.
d) 24 moles por minuto. e) 36 moles por minuto.

28. Considere que, na reacção abaixo equacionada, a formação de O 2 tem uma velocidade média constante e igual a
iiiiiiiii0,06 mol/L.s.
2 NO2 (g) + O3 (g) → N2O5 (g) + O2 (g)
A massa de dióxido de nitrogénio, em gramas, consumida em um minuto e meio, e:
Dado: massa molar (g/mol) N = 14 , O = 16
⦁a) 496,8 g b) 5,4 g c) 162,0 g d) 248,4 g e) 324,0 g

29. A formação do dióxido de carbono (CO 2) pode ser representada pela equação: C (s) + O 2 (g) → CO2 (g)
Se a velocidade de formação do CO2 for de 4 mol/minuto, o consumo de oxigénio, em mol/minuto, será:
a) 8. b) 16 c) 2. c) 12 e) 4.

30. Um forno a gás consome 112 litros de butano, por hora, medidos nas CNTP. Nas mesmas condições, a
iiiiiiiiivelocidade de formação iiiiiiido dióxido de carbono resultante da combustão completa do butano é:
a) 22,4 litros/hora ⦁b) 20 moles/hora c) 6,0 · 10 23 moléculas/hora
24
d) 8,8 · 10 u/hora e) 88 g/hora

31. Numa reacção completa de combustão, foi consumido, em 5 minutos, 0,25 mol de metano, que foi transformado
iiiiiiiiiem CO2 e H2O. A velocidade da reacção será:
a) 0,8 mol/min b) 0,4 mol/min ⦁c) 0,05 mol/min d) 0,6 mol/min e) 0,3 mol/min

32. Num dado meio onde ocorre a reacção N2O5 → N2O4 + 1/2 O2 observou-se a seguinte variação na IIIIIII
iiiiiiiiiconcentração de N2O5 em função do tempo:

N2O5 (mol/L) 0,233 0,200 0,180 0,165 0,155

Tempo (s) 0 180 300 540 840


A velocidade média da reacção no intervalo de 3 a 5 minutos é:
i a) 0,05 b) 0,233 c) 1,5 d) 0,01 e) 0,180

PEX – CPEAd, 2017

54
PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
31. A combustão do propano obedece `a equação: C 3H8 (g) + 5O2 (g) → 3CO2 (g) + 4H2O (g). Havendo consumo
iiiiiiide 0,5 mol moléculas do propano em 15 minutos, a velocidade da reacção, em moles de CO2 por minuto, será:
a) 0,033. b) 0,300. c) 0,100. d) 0,200.
Exame de Admissão - UEM, 2006
. 𝟏
32. Na reacção representada pela equação: A2 + B → AB verificou-se que, 480 segundos após o seu início,
𝟐
iiiiiiiconcentração de A2 era de 0,1 moles/l. Sabendo que a concentração inicial de A 2 era de 1,1 moles/l, a velocidade
iiiiiiimédia da reacção será: i
i a) 2,0.10-3 moles/l/s b) 4,0.10-3 moles/l/s c) 2,0.10-2 moles/l/s d) 4,0.10-2 moles/l/s
iiiiiiii Exame de Admissão UEM, 2007I

33. Na reacção de formação da água a partir de H 2 e O2, registou-se que a velocidade de consumo de oxigénio Ifoi de
iiiiiii4 mole/min. Qual é a velocidade de consumo de hidrogénio, em mole/min?
I a) 6 b) 3 c). 8 d) 2 e) 4
i Exame de Admissão - UEM, 2013P

34. Numa experiência, a reacção de formação do amoníaco (NH 3), apartir do N2 e do H2, ocorre com um consumo
IIII de 12 mol de nitrogénio (N2) a cada 120 segundos. Nesse caso, a velocidade de consumo de hidrogénio (H2) é:
I a) 6 mol por minuto. b) 12 mol por minuto. c) 18 mol por minuto. OOOOOOOOPP
IIIIId) 26 mol por minuto. e) 36 mol por minuto.
Exame de Admissão UEM, 2011

35. A relação a seguir mostra a variação da concentração de uma substância A, em função do tempo, em uma
iiiiiiireacção química: a A + b B → c C + d D
T (min) 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0
[A] 11,0 7,0 4,3 3,0 2,0 1,0 0,5 0,3 0,2 0,2
Qual será o valor da velocidade média da reacção de A correspondente ao intervalo entre 4 e 14 min?
a) 4,0 mol/L.min. b) 0,4 mol/L.min. c) 1,4 mol/L.min.
d) 25 mol/L.min. e) 2,5 mol/L.min.

36. Seja a reacção: X → Y + Z. A variação na concentração de X em função do tempo é:


X (mol/L) 1,0 0,7 0,4 0,3
tempo (s) 0 120 300 540
A velocidade média da reacção no intervalo de 2 a 5 minutos é:
⦁a) 0,3 mol/L.min. b) 0,1 mol/L.min. c) 0,5 mol/L.min.
d) 1,0 mol/L.min. e) 1,5 mol/L.min.

37. Na reacção a seguir: X + 2 Y → Z, observou-se a variação da concentração de X em função do tempo,


iiiiiiiisegundo a tabela abaixo:
Tempo (s) 0 120 240 360 720
[X] mol/L 0,225 0,220 0,200 0,190 0,100
No intervalo de 4 a 6 minutos a velocidade média da reacção, em mol/L.min, é:
a) 0,010. b) 0,255. ⦁c) 0,005. d) 0,100. e) 0,200.

38. A expressão de velocidade da reacção 2 A + B → A 2B é V = k[A][B]. A ordem dessa reacção é:


a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4

39. A reacção que ocorre utilizando os reagentes A e B é de terceira ordem. Para essa reacção não é possível IIII
iiiiiiiiaplicar a expressão da lei de velocidade:
a) V = k [A] [B]2 b) V = k [A]3 c) V = k[B]3
2 3 3
d) V = k [A] [B] e) V = k [A] [B]

40. A introdução de um catalisador numa reacção causa uma mudança:


a) da entalpia de reacção.
b) da energia de activação.
c) da entalpia da reacção e da energia de activação
d) de nenhuma das grandezas mencionadas nas alíneas anteriores. pppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp
I Exame de Admissão - Universidade Lúrio, 2007

41. A velocidade média da reacção N2 + 3 H2 → 2 NH3 vale 2 moles/min. A velocidade média em função do
iiiiiiiihidrogénio vale:
a) 6 moles / min. b) 3 mols / min. c) 2 mols / min. d) 0,5 moles / min. e) 5 moles / min
55
PROGRAMA PEX ⦁ Espelho de Química – Preparação para Exames de Admissão, Manual de apoio ao Candidato – Volume 2, 7ª edição ⦁ NÉRSIO MALUMBE - 2017
42. A combustão do butano é representada pela equação:
𝟏𝟑
C4H10 (g) + O2 (g) → 4 CO2 (g) + 5 H2O (g)
𝟐
Se houver um consumo de 4 moles de butano a cada 20 minutos de reacção, o número de moles de dióxido iii
iiiiiide carbono produzido em 1 hora será:
a) 48 mol/h b) 4 mol/h c) 5 mol/h d) 16 mol/h e) 8 mol/h

43. Com relação 2 A + 3 B → 2 C + D podemos afirmar que:


a) os reagentes (A e B) são consumidos com a mesma velocidade.
⦁ b) a velocidade de desaparecimento de A é igual à velocidade de aparecimento de C.
c) a velocidade de aparecimento de D é três vezes maior que a velocidade de desaparecimento de B.
d) os produtos (C e D) são formados com a mesma velocidade.
e) a velocidade de desaparecimento de A é a metade da velocidade de aparecimento de D.

44. Considerando a reacção: A + B → C e as informações contidas na tabela abaixo:

Experiências Concentração em moles/ℓ


Velocidade da
[A] [B] reacção
I 1 1 0,020
II 2 1 0,040
III 1 2 0,080
IV 2 2 0,160
A expressão que melhor representa a velocidade da reacção é:
i a) v = k [A]2 b) v = k [B]2 c) v = k [A] [B] d) v = k [A] [B]2 oi

i
Exame de Admissão - Universidade Lúrio, 2007

45. O monóxido de nitrogénio é um dos gases responsáveis pela poluição atmosférica. Considere a reacção IIIIIIII
IiiiiiIem fase gasosa: 2 NO + 2H2 → N2 + 2H2O.
I A 826º C, realizou-se um conjunto de experiencias que deram os seguintes resultados:

Experiência Conc. Inicial de Conc. Inicial H2 Velocidade inicial


NO
01 0,10 mol.dm-3 0,10 mol.dm-3 0,5 mol.dm-3s-1
-3 -3
02 0,2 mol.dm 0,10 mol.dm 2,0 mol.dm-3s-1
-3 -3
03 0,2 mol.dm 0,2 mol.dm 4,0 mol.dm-3s-1
Quando a concentração inicial de NO duplica, a velocidade inicial:
a) duplica. b) triplica. c) quadruplica. d) não altera.
I Exame de Admissão - Universidade Lúrio, 2007

46. A reacção 2A + 2B → 2AB se processa em etapas:


i I. A + 2B → AB2 (lenta)
i II. AB2 + A → 2AB (rápida)
i A lei da velocidade é:
i a) v = k [A]2 . [B]2 b) v = k [A] . [B] c) v = k [A] . [B]2 d) v = k [A] e) v = k [B]2

47. A tabela que segue indica valores das velocidades de reacção e as correspondentes molaridades dos reagentes em
iiiiiiiiidênticas condições, para o processo químico representadopela equação: 3 X + 2 Y → Z + 5 W

V (mol/L-1 . min-1) [X] [Y]


10 5 10
40 10 10
40 10 20
A equação de velocidade desse processo é:
a) v = k [X]3 [Y]2 b) v = k [X]2 [Y]2 c) v = k [X]0 [Y]2 ⦁d) v = k [X]2 [Y]0 e) v = k [X]2 [Y]3

48. Considere a reacção elementar representada pela equação: 3 O 2 (g) → 2 O3 (g)


Ao triplicarmos a concentração do oxigénio, a velocidade da reacção, em relação à velocidade inicial, torna-se:
a) duas vezes maior. b) três vezes maior. c) oito vezes menor.
d) vinte e sete vezes maior. e) nove vezes maior.

49. A reacção A + 2 B → P se processa em uma única etapa. Qual a velocidade desta relação quando
i K = 0,3 L/mol . min, [A] = 2,0 M e [B] = 3,0 M ?
a) 5,4. b) 4,5. c) 1,8. d) 18,0. e) 54. 56
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50. Assinale o fenómeno que apresenta velocidade média maior.
⦁a) A combustão de um palito de fósforo.
b) A transformação de rochas em solos.
c) A corrosão de um automóvel.
d) O crescimento de um ser humano.
e) A formação do petróleo a partir de seres vivos.

51. A isomerização de 1 mol de 1, 2 dicloro eteno foi realizada em um frasco fechado, obtendo-se os seguintes
iiiiiiiivalores de conversão em função do tempo:

Tempo / min 0 10 20 30
Quantidade de matéria de A 1,00 0,90 0,81 0,73
Nos primeiros 10 minutos de reacção a velocidade de isomerização em mol/min é:
a) 8,00 x 10– 3. b) 1,00 x 10– 3. c) 9,00 x 10– 2. ⦁d) 1,00 x 10– 2. e) 1,25 x 103.

51. A combustão da gasolina pode ser equacionada por C8H18 + O2 → CO2 + H2O
iiiiiiii(equação não-balanceada). Considere que após uma hora e meia de reacção foram produzidos 36 moles de
iiiiiiiiCO2. Dessa forma, a velocidade de reacção, expressa em número de moles de gasolina consumida por
iiiiiiiiiminuto, é de:
a) 3,00 mol/min. b) 4,50 mol/min. c) 0,10 mol/min. d) 0,40 mol/min. ⦁e) 0,05 mol/min.
d) 0,40 mol/min. ⦁e) 0,05 mol/min.
52. Na cinética de uma reacção, o aumento da temperatura provoca aumento de todas as seguintes iiiiii
IIIIIgrandezas, excepto:
⦁a) Energia de activação. d) Velocidade média das moléculas.
b) Energia do sistema. e) Velocidade da reacção.
c) Número de colisões entre as moléculas dos reagentes.

53. A elevação da temperatura aumenta a velocidade das reacções químicas porque aumenta os factores
iiiiiiiiapresentados nas alternativas, excepto:
a) a energia cinética média das moléculas. d) o número de colisões por segundo entre as moléculas.
b) a energia de activação. e) a velocidade média das moléculas.
c) a frequência das colisões efectivas.

54. As reacções com baixa energia de activação são:


a) exotérmicas. b) endotérmicas. c) fotoquímicas.
d) lentas. e) rápidas.

55. Para uma reacção elementar do tipo: A + 2 B → C


I Pode-se afirmar que:
I a) A velocidade de consumo de A é igual à velocidade de formação de C.
I b) velocidade de consumo de B é a metade da velocidade de formação de C.
I c) A soma das velocidades de consumo de A e B é igual à velocidade de formação de C.
I d) A velocidade da reacção é dada pela relação v = k.[A].[B].
I e) A reacção de segunda ordem..

56. A adição de um catalisador numa reacção:


a) aumenta a energia de activação. d) diminui a energia de activação.
b) aumenta a energia do complexo activado. e) diminui o valor do ΔH.
I c) diminui a energia dos reagentes.

57. A decomposição da água oxigenada em determinadas condições experimentais produz 3,2 g de oxigénio
iiiiiiiiipor minuto. A velocidade de decomposição do peróxido em mol/min é:
Ii Dado: O = 16 u.m.a
a) 0,05. b) 0,10. c) 0,20. d) 1,70. e) 3,40.

58. A formação do dióxido de carbono (CO2) pode ser representada pela equação:
C (s) + O2( g) → CO2 (g)
Se a velocidade de formação do CO2 (g) for de 4 mol/min, o consumo de oxigénio, em mol/min, será:
a) 8. b) 16. c) 2. d) 12. e) 4.

59. Numa reacção completa de combustão, foi consumido, em 5 minutos, 0,25 mol de metano, que foi iiiiii
iiiiiiiiiiitransformado em CO 2 e H2O. A velocidade da reacção será:
a) 0,80 mol/min. b) 0,40 mol/min. ⦁c) 0,05 mol/min.
d) 0,60 mol/min. e) 0,30 mol/min.
PEX – CPEAdm, 2017
57
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60. A equação X + 2 Y → XY2 representa uma reacção, cuja equação da velocidade é: V = k [X] [Y].
Escolha o valor da constante de velocidade, para a reacção acima, sabendo que, quando a concentração III
iiiiiiide X é 1 M e a concentração de Y é 2 M, a velocidade da reacção é de 3 mol/L " min.
a) 3,0 b) 1,5 c) 1,0 d) 0,75 e) 0,5

61. A tabela abaixo mostra a reacção entre a concentração molar de um reagente X e a velocidade inicial da iiiiiii ii
iiiiiiiireacção.
[X] (mol/L) V (mol/L.min)
1ª experiência 0,03 0,6
2ª experiência 0,06 1,2
3ª experiência 0,09 1,8
A lei da velocidade da reacção, em função da concentração molar de X é dada por:
a) v = k [X]. b) v = k [X] 2. c) v = k [X]3. d) v = k [X] – 2. e) v = k [X]1/2.
I O valor da constante de velocidade, k, é igual a:
a) 0,02 h –1. b) 0,05 h –1. c) 20 h –1. d) 2 h –1. e) 0,5 h –1.

62. A velocidade de uma reacção química depende:


I. Do número de colisões entre moléculas na unidade de tempo.
II. Da energia cinética das moléculas envolvidas na reacção.
III. Da orientação das moléculas.
Estão correctas as alternativas:
a) I, II e III. b) somente I. c) somente II. d) somente I e II. e) somente I e III.

63. Num\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
laboratório foram efectuadas diversas experiências para a reacção:
2 H2 (g) + 2 NO (g) → N2 (g) + 2 H2O (g)
Com os resultados das velocidades iniciais obtidos, montou-se a seguinte tabela:
Experimento [ H2] [ NO] V
(mol/l.S
1 0,10 0,10 0,10
2 0,20 0,10 0,20
3 0,10 0,20 0,40
4 0,30 0,10 0,30
5 0,10 0,30 0,90
Baseando-se na tabela anterior, podemos afirmar que a lei de velocidade para a reacção é:
a) v = k. [H2]. b) v = k. [NO]. c) v = k. [H 2].[NO].
d) v = k. [H2]2.[NO]. ⦁e) v = k. [H2].[NO]2.

64. Na decomposição térmica da amónia expressa pela equação:


2 NH3 (g) → N2 (g) + 3 H2 (g)
Duplicando-se a concentração molar de NH3, a velocidade da reacção ficará:
a) inalterada. b) duas vezes maior. c) três vezes maior.
d) quatro vezes maior. e) seis vezes maior.

65. A reacção: NO2 (g) + CO (g) → CO2 (g) + NO (g) ocorre em duas etapas:
1a Etapa: NO2 (g) + NO2 (g) → NO (g) + NO3 (g) (etapa lenta)
2a etapa: NO3 (g) + CO (g) → CO2 (g) + NO2 (g) (etapa rápida)
A lei de velocidade para a reacção é:
a) v = k · [ NO2]2 b) v = k · [ NO2]2 · [CO] c) v = k · [ NO3] · [CO]
d) v = k · [ NO2] · [CO] e) v = k · [ CO2]2 · [CO]

66. Se a velocidade de uma reacção a 20 °C é x mol/min, o valor da nova velocidade (mol/min) se aumentarmos
iiiiiiiiia temperatura de 30 °C, (regra de Van't Hoff), será de:
⦁a) 2x b) 4x c) 8x d) 16x e) 32 x

67. Considerando a reacção química NO2 (g) + CO (g) → NO (g) + CO2 (g)
verifica-se que a velocidade (rapidez) da mesma é dada pela equação: v = k [NO 2]2
A etapa lenta do processo poderia ser:
a) 2 NO2 (g) → NO3 + NO b) NO2 + CO2 → NO3 + CO c) NO3 + CO → NO2 + CO2
i d) 2 NO2 + 2 CO → 2 NO + 2 CO2 e) 2 NO2 → NO + O3
i
68. A reacção A (g) + B (g) → C (g) + D (g) é de primeira ordem em relação a A e de primeira ordem com
IIIIIrelação a B. Comprimindo os gases a ¼ do volume original, a temperatura constante, a velocidade da reacçã
i a) não se altera. b) diminui 4 vezes. c) diminui 16 vezes.
i d) aumenta 8 vezes. e) aumenta 16 vezes.
58
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69. A reacção 2 NO(g) + 2 H2(g) → N2(g) + 2 H2O(g) foi estudada a 904 ºC. Os dados da tabela seguinte IIIII
iiiiiiireferem-se a essa reacção.

[NO] [H2] Velocidade


(mol/L) (mol/L) (mol/L.S)
0,420 0,122 0,140
0,210 0,122 0,035
0,105 0,122 0,0087
0,210 0,244 0,070
0,210 0,366 0,105
A respeito dessa reacção, é correcto afirmar que sua expressão da velocidade é:
a) v = k[NO] [H2] b) v = k[NO] 2 [H2] c) v = k[H 2]
4 2
d) v = k[NO] [H2] e) v = k[NO]2 [H2]2

70. No estudo da cinética da reacção 2 NO + 2 H2 → N2 + 2 H2O, à temperatura de 700°C, foram obtidos os


iiiiiiiiseguintes dados, de acordo com a tabela abaixo:
[H2] [NO] Velocidade inicial
1 x 10-3 1 x 10-3 3 x 10-5
2 x 10-3 2 x 10-3 6 x 10-5
-3 -3
2 x 10 2 x 10 24 x 10-5
Analisando os resultados, é correcto afirmar que a lei da velocidade para essa reacção é:
a) v = k[H2] [NO]2. b) v = k[H2] [NO]. c) v = k[H 2]2.
2 2 2
d) v = k[H2] [NO] . e) v = k[NO] .

71. Sobre catalisadores, são feitas as quatro afirmações seguintes:


I. São substâncias que aumentam a velocidade de uma reacção.
II. Reduzem a energia de activação da reacção.
III. As reacções nas quais actuam não ocorreriam nas suas ausências.
IV. Enzimas são catalisadores biológicos.
Dentre essas afirmações, estão correctas apenas:
a) I e II. b) II e III. c) I, II e III. ⦁d) I, II e IV. e) II, III e IV.

72. Dada a seguinte reacção genérica “2 A + B → C” e o quadro cinético abaixo:


Experiência [A] mol/L [B] mol/L Velocidade (mol/L.s)
Experiência [A] mol/L [B] mol/L Velocidade (mol/L.S)
I 0,42 0,21 0,20
II 0,42 0,63 1,80
III 0,84 0,21 0,40
É correcto afirmar:
a) é uma reacção elementar. d) a constante de velocidade é igual a 1.
b) a ordem global da reacção é 2. ⦁ e) a lei de velocidade é v = k[A] [B]2.
2
c) a lei de velocidade é v = k[A] [B].

73. A cinética da reacção hipotética: 2 A + 3 B → D + 2 C foi estudada, obtendo-se a seguinte tabela:


Experiência [A] x 10 2 inicial [B] x 10 2 inicial V inicial de formação de D ( mol / min )
Experiencia [A] x 102 inicial [B] x 102 inicial Vinicial de formação de D (mol/min)
1 1,0 1,0 2,0
2 2,0 1,0 4,0
3 3,0 1,0 6,0
4 1,0 2,0 8,0
A lei da velocidade para a reacção hipotética é fornecida pela equação:
a) v = k [A]2 [B]3 . b) v = k [A] 2 [B]2 . c) v = k [A]2 [B] .
2
d) v = k [A] [B] . e) v = k [A]

74. Na transformação
2 CO + O2 → 2 CO2
que se processa em uma única etapa, a constante de velocidade é igual a 0,5 litro/mol.min. Quando as
IIIII concentrações de CO e de O2 forem, respectivamente, 2,0 e 1,0 mol/litro, a velocidade da reacção, em IIIIIIII
iiiiiiiiiiimol/litro.min, será:
a) 3,0 ⦁b) 1,0 c) 2,0 d) 4,0 e) 0,5

PEX – CPEAdm, 2017 59


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75. Dada a equação da reacção elementar H2 + Cl2 → 2 HCl, se reduzirmos simultaneamente a concentração de
IIIIIH2 e Cl2 à metade, mantendo-se constantes todos os outros factores, a velocidade da reacção:
a) quadruplica. b) reduz-se a um quarto da inicial. c) dobra.
d) reduz-se à metade. e) permanece igual à inicial.

76. Se tivermos em um recipiente, à temperatura ambiente, dois gases prontos para reagir, segundo a reacção IIIIII
iiiiiiielementar abaixo, o que acontecerá com a velocidade de reacção dos gases se, em um dado momento, apenas
iiiiiiidobrarmos as concentrações molares dos gases:
A (g) + 3 B (g) → 2 C (g)
a) A velocidade da reacção aumentará 16 vezes. b) A velocidade da reacção duplicará.
c) A velocidade da reacção permanecerá a mesma. d) A velocidade da reacção será reduzida à metade.
e) A velocidade da reacção aumentará 4 vezes.

77. Na reacção de dissociação térmica do HI(g), a velocidade de reacção é proporcional ao quadrado da


iiiiiiiiconcentração molar do HI. Se triplicarmos a concentração molar do HI, a velocidade da reacção:
a) aumentará 6 vezes. b) aumentará 9 vezes. c) diminuirá 6 vezes.
d) diminuirá 9 vezes. e) diminuirá 3 vezes.

78. A reacção 2 A + B → P, apresenta uma lei de velocidade expressa por v = k [A] 2. Se a IIIIIIIIIIIconcentração de
iiiiiiiiireagente A for mantida constante e a de B for duplicada, a velocidade da IIIIIIIIIIIreacção fica multiplicada
iiiiiiiiipor um factor igual a:
a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4.

79. Dos processos indicados pelas figuras a), b), c) e d) abaixo, é mais rápido e exotérmico o processo:

a) a b) c c) d D. b
i Exame de Admissão - UEM, 2007

80 A reacção “2 A + B → Produtos” apresenta uma lei de velocidade expressa por v = k [A] 2.


Se a concentração do reagente A for mantida constante e a de B for duplicada, a velocidade de reacção IIIII
iiiiiiiifica multiplicada por um factor igual a:
a) 0 b) 1 ⦁c) 2 d) 4 e) 8

81. Com base em estudos cinéticos quais das afirmações abaixo estão correctas:
I. Toda reacção é produzida por colisões, mas nem toda clisao gera uma reacção.
II. Uma colisão altamente energética pode produzir uma reacção.
III. Toda colisão com orientacao adequada produz uma reacção.
IV. A energia mínima para uma colisão efectiva é denominada energia de da reacção.
V. A diferença energética entre produtos e reagentes é denominada energia de activação da reacção.
Exame de Admissão – UEM, 2017

PEX – CPEAdm, 2017

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Unidade - 5 ASSUNTO: nermalumbe@gmail.com

CONCEITOS MODERNOS
DE ÁCIDOS E BASES
Existem, actualmente, três conceitos para os ácidos e para as bases. São eles:
- Conceito de Arrhenius.
- Conceito de Brönsted-Lowry.
- Conceito de Lewis.

A primeira definição de ácidos e bases foi dada pelo químico sueco Svante August
Arrhenius ao redor de 1884.

1. CONCEITOS DE ARRHENIUS
a) Acido:
Toda substância que em solução aquosa, sofre
ionização, produzindo como catião, apenas o ião H+.

Na realidade, o ião H+, quando em solução aquosa, liga-se a


uma molécula de água, formando o ião H3O+, chamado de
hidrónio ou hidroxónio.

Svante Arrhenius
b) Base ou hidróxido
(1859 - 1927
Toda substância que em solução aquosa, sofre
dissociação iónica, libertando como anião, apenas o
ião OH –, chamado oxidrila ou hidroxila.

Limitacoes da teoria de Arrhenius:


- A teoria de Arrhenius não se aplicava bem onde a solução não era aquosa e até mesmo nestas condições onde
certas substâncias com carácter ácido ou básico não forneciam iões H+ ou OH-, respectivamente.
- O conceito de Arrhenius promoveu a ideia errónea que dissociação iónica era indispensável para
manifestação da acidez e que, portanto, reacções do tipo ácido-base não poderiam ocorrer na maioria
dos solventes não aquosos e na ausência de solvente.

O conceito de ácidos e bases mais aceito, e um dos que tem elucidado o papel do solvente
em reacções ácido-base, é aquele proposto independentemente por J.N. Brönsted
(Dinamarca) e T.M. Lowry (Inglaterra) em 1923.

2. CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY

a) Ácido:

Toda espécie química, molécula ou ião, capaz de ceder


protões (H+).
61
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b) Base:
J. N. BRÖNSTED
Toda espécie química, molécula ou ião, capaz de
(1879 1947)
receber protões (H+).

Neste conceito a presença da água não éobrigatória, podendo


existir qualquer solvente.
T. M. LOWRY
Essas reacções são reversíveis, de modo que, no sentido
inverso teremos: (1874-1936)

Podemos observar que o ácido produz uma base e uma base produz um ácido; a esse par
daremos o nome de par conjugado ácido-base.

⦁ Um ácido forte terá como conjugado uma base fraca e vice-versa.


● Um par conjugado ácido-base difere apenas num protão (H+).

Toda reacção de BRÖNSTED-LOWRY segue o esquema geral: a1 + b2 ⇄ a2 + b1


62
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Algumas espécies podem se comportar ora como ácidos, ora como bases. Estas espécies são
chamadas de anfóteras.

Exemplo:

3. CONCEITOS DE LEWIS
Uma definição de acido-base ainda mais abrangente foi sugerida pelo químico americano
Gilbert Newton Lewis em 1923, no mesmo ano em que Brönsted e Lowry fizeram suas
proposições.
Gilbert Lewis propôs que os ácidos e as bases seriam definidos em função do par de
electrões compartilhado em uma ligação covalente dativa.

a) Ácidos

É toda espécie química, molécula ou íon, capaz de


receber pares de electrões para formar ligações
dativas.

b) Bases

É toda espécie química, molécula ou íon, capaz de


ceder pares de electrões para formar ligações
dativas.
Gilbert N.Lewis
(1875 – 1946)

A teoria de Lewis não depende de protões, nem de reacções com solventes. Amplia a
definição para todas as reacções químicas.

RESUMINDO:

Ácido de ARRHENIUS: HX → H+ + X-
Base de ARRHENIUS: YOH → Y+ + OH-

Brönsted-Lowry Lewis
Ácido cede protão aceita um par de electrões
Base aceita protão cede um par de electrões

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PRINCIPAIS ÁCIDOS DE LEWIS
⦁ Catiões

⦁ MX3

M = metal de transicao B ou Al

X = halogéneo

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 6

Aula assistida é aula estudada !!!

i1. Na reacção segundo a equação: NH3 + H2O ⇄ NH4+1 + OH1-


a) Qual o doador de próton na reação direta?
b) Qual o receptor de próton na reação direta?
c) Qual o ácido de Bronsted-Lowry na reação direta?
d) Qual a base de Bronsted-Lowry na reação direta?
e) Qual o doador de próton na reação inversa?
f) Qual o receptor de próton na reação inversa?
g) Qual o ácido de Bronsted-Lowry na reação inversa?
h) Qual a base de Bronsted-Lowry na reação inversa?
i) Qual os pares conjugados?

2. Os ácidos segundo Bronsted são:


a) HCl, CH3COOH, NaOH, KCl b) HNO3, HNO2, KOH, HCN c) HCl, H2SO4, SO42-, NH4(+)
i d) HCl, CH3COOH, NH4(+), H3O(+) e) nenhum deles
i Exame de Admissão, UEM - 2011

3. No equilíbrio: HNO3 + H2SO4 ⇄ H2NO3+ + HSO4-


O HNO3 e o ião HSO4- , são:
I a) dois ácidos. b) duas bases.
I c) ácido e base respectivamente. d) base e ácido respectivamente.
I Exame de Admissão Universidade Lúrio, 2007

4. De acordo com a teoria de ácidos e bases de Bronsted, o ácido conjugado da água é o:


I a) Ião hidroxila. b) água oxigenada. c) Ião hidrónio
I d) hidrogénio. e) Nenhuma das opções.
I Exame de Admissão Universidade Lúrio - 2007; UEM - 2014

5. A teoria de ácidos e bases de Bronsted-Lowry é mais ampla que a de Arrhenius. Entre os grupos de
iiiiiiiiiisubstâncias e iões abaixo, aquele em que existem dois ácidos de Arrhenius e quatro de Bronsted-Lowry é:
a) HF, HCl, NO3-, HSO4-, Cl-, SO42- b) HCl, H2SO4, Cl-, HSO4-
+ +
c) H2SO4, NH4 , H3O , HF d) HCl, HF, HNO3, H2SO4
Exame de Admissão, UEM – 2005
i

6. Dadas as espécies químicas, abaixo, é um ácido de Arrhenius:


a) Na2CO3 b) KOH c) Na 2O d) HCl e) LiH

7. Uma solução aquosa de H3PO4 é ácida devido à presença de:


a) água. b) hidrogênio. c) fósforo. d) hidrónio. e) fosfato.

8. Qual das substâncias abaixo pode ser uma base de Arrhenius?


a) CH3COOH. b) HCl. c) KOH. d) H2SO4. e) CH3OH.

9. Uma base forte deve ter o grupo OH– ligado a um:


a) elemento muito eletropositivo. d) metal que forneça 3 elétrons.
b) elemento muito eletronegativo. e) ametal.
c) semimetal.

10. Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso nas seguintes afirmações:


( ) Todo ácido de Bronsted-Lowry é ácido de Lewis.
( ) Todo ácido de Lewis é ácido de Bronsted-Lowry
( ) Toda base de Arrhenius é base de Bronsted-Lowry
( ) Toda base de Bronsted-Lowry é base de Arrhenius

11. Assinale a alternativa que contém um par conjugado no conceito de Brönsted-Lowry:


a) NO3– e Cℓ–. b) Na+ e SO42–. c) HCℓO4 e CℓO4–.
– –
d) OH e NO3 . e) HNO 3 e NaOH.

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12. Podemos dizer que os ácidos HCℓ e HCN apresentam, respectivamente, as seguintes bases conjugadas:
a) H2Cℓ+ e H2CN+. b) Cℓ– e CN–. c) OH– e OH– . d) NaOH e KOH. e) H+ e OH–.

13. Assinale a alternativa que contém um par conjugado no conceito de Brönsted-Lowry:


a) NO3– e Cℓ–. b) Na+ e SO42–. c) HCℓO4 e CℓO4–.
– –
d) OH e NO3 . e) HNO3 e NaOH.

14. Aponte a espécie química que é a base conjugada do ião H 2P2O72–:


a) H4P2O7. b) H3P2O71–. c) H2P2O72–. d) HP2O73–. e) P2O74–.

15. Os compostos abaixo são ácidos de Lewis, excepto:


a ) AlCl3 b) BF3 c) BeCl2 d) NH3 e) todos

16. Ag+ é um ácido de:


a) de Arrhenius b) de Bronsted c) de Lewis
d) nas três teorias e) Ag + não é um ácido.

17. Assinale a alternativa que contém um par conjugado no conceito de Brönsted-Lowry:


i a) NO3– e Cl – . b) Na+ e SO42 – . c) HClO4 e ClO4–
– –
i d) OH e NO3 . e) HNO 3 e NaOH.

18. Podemos dizer que os ácidos HCl e HCN apresentam, respectivamente, as seguintes bases conjugadas:
i a) H2Cl+ e H2CN+. b) Cl – e CN –. c) OH – e OH – .
+ –
i d) NaOH e KOH. e) H e OH .

19. Aplicando-se o conceito ácido - base de Bronsted-Lowry à reação a seguir equacionada, verifica-se que:
HCℓO4 + H2SO4 ⇄ CℓO4+ H3SO4+
a) HCℓO4 e H2SO4 são ácidos. b) H2SO4 e CℓO4 são bases. c) H2SO4 é ácido e HCℓO4 é base.
d) CℓO4 é base conjugada do H3SO4+. e) H3SO4+ e H2SO4 são ácidos.

20. Segundo Arrhenius, Brönsted-Lowry e Lewis, uma base é, respectivamente:


a) fonte de OH– em água, receptor de OH–, doador de 1 electrão.
⦁b) fonte de OH– em água, receptor de H+, doador de par de electrões.
c) fonte de H+ em água, doador de H+, doador de par de electrões.
d) fonte de OH– em água, doador de H+, receptor de par de electrões.
e) fonte de H+ em água, receptor de H+, receptor de par de electrões.

21. Na reacção:
NH4+ + S2- → NH3 + HS
o ião sulfeto (S2-) é uma espécie de característica:
a) básica, segundo a teoria de Bronsted - Lowry. d) ácida, segundo a teoria de Bronsted-Lowry.
b) básica, segundo a teoria de Arrhenius. e) ácida, segundo a teoria de Arrhenius
c) ácida, segundo a teoria de Lewis.

22. Dada a reacção:


HSO4- + H2O ⇄ SO42- + H3O1+
O ião hidrogenossulfato actua como:
a) Base de Arrhenius. b) Base de Lewis. c) Base de Bronsted.
d) Ácido de Faraday. e) Ácido de Bronsted.

23. De acordo com Bronsted-Lowry "um ácido libera protões para uma base e uma base aceita protões de um
iiiii iiiiiiácido."
HCℓ(aq) + NH3(aq) ⇄ NH4+ (aq) + Cℓ- (aq)
Na equação acima, dentro do conceito de Bronsted-Lowry, são ácidos, as espécies químicas:
a) HCℓ(aq) e NH3(aq) b) HCℓ(aq) e NH 4+(aq) c) HCℓ(aq) + Cℓ(aq)
+
d) NH3(aq) + NH4 (aq) e) NH4+(aq) + Cℓ(aq)

24. Assinale a alternativa que indica a espécie química que ao reagir com a água, pode funcionar como ácido
iiiiiiiiiiiide Bronsted.
a) OH- b) O2- c) HCO3- d) SO42- e) H+

25. Assinale, entre as alternativas abaixo, a fórmula de um composto que é uma Base de Lewis:
a) CH4 b) C6H6 c) NH2CH2CH3 d) BCℓ3 e) SiCℓ4

26. No conceito de ácido-base de Bronsted-Lowry, ácido é a espécie química que:


a) cede protões. b) cede OH –. c) recebe protões.

d) recebe OH . e) cede um par de electrões. 66
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27. Identifique os dois pares ácido-base conjugados, em cada uma das seguintes reacções:

28. Observe as equações:

De acordo com Brönsted-Lowry, os compostos destacados são, respectivamente:


a) base – ácido – ácido. b) base – base – ácido. c) ácido – ácido – base.
d) ácido – base – ácido. e) base – ácido – base.

29. Considere as espécies:


HSO4–, NH4+, H2O, SO42–
Há possibilidade de classificar como ácido de Bronsted:
a) HSO4–, NH4+ e H2O. b) H2O e SO42–. c) HSO4–, apenas.
+
I d) NH4 , apenas. e) SO42–.

30. No equilíbrio abaixo, de acordo com o conceito ácido-base de Brönsted-Lowry, podemos afirmar que:

a) NH4+ actua como base. ⦁b) NH3 actua como base. c) HCl actua como base.
d) Cl– actua como ácido. e) NH 3 actua como ácido.

31. A(s) coluna(s) que contém(êm) somente ácidos, segundo a teoria de Bronsted-Lowry, é(são):

1ª 2ª 3ª 4ª
NH3 H2O → NH4+ OH-
H2O H2O → H3O+ OH-
HBr H2O → H3O+ Br-

a) somente a 1ª coluna. b) somente a 2ª coluna. c) somente a 3ª coluna.


d) somente a 1ª e a 3ª coluna. e) somente a 2ª e a 4ª coluna

32. Assinale a afirmativa que não é correcta:


a) Um ácido e sua base conjugada diferem entre si por um protão.
b) A força de um ácido de Brönsted pode ser medida pela capacidade de ceder próton.
c) Quanto mais forte for um ácido de Brönsted, mais fraca será sua base conjugada.
d) Um processo ácido-base de Brönsted é espontâneo no sentido de formação do ácido mais fraco, a partir do
iiiiiiiiiiiiiiiiácido mais forte.
e) O HF é o ácido de Brönsted, no processo HF + HCℓO 4 ⇄ ClO4– + H2F+.

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33. Pela teoria de Brönsted-Lowry, na reação abaixo os ácidos são:
NH3 + H2O ⇄ NH4+ + OH-
a) NH3 e NH4+. b) H2O e NH4+. c) NH3 e OH–.

d) H2O e OH . e) NH3 e H2O.

34. Dentre as alternativas a seguir, assinalar a que contém a afirmação INCORRECTA.


a) Segundo a definição de Arrhenius, ácido é toda substância que em solução aquosa produz iões H+.
b) Um óxido anfótero reage tanto com ácido como com base, formando sal e água.
c) Segundo a definição de Lewis, base é toda substância capaz de doar um par de electrões.
d) As soluções aquosas de sais são sempre neutras.
e) A acidez ou a basicidade de uma solução aquosa é expressa por meio de uma escala que varia de zero a catorze .

35. Dadas as substâncias NaHCO3, H3C-COOH, BF3; HCℓO e Cu, é correcto afirmar que:
a) NaHCO3 é um sal de solução básica.
b) H3C-COOH é uma base de Arrhenius, pois liberta OH em água.
c) BF3 é uma base de Bronsted-Lowry, pois o boro tem par electrónico disponível.
d) HCℓO é uma base cuja nomenclatura é hidróxido de cloro.
e) Cu reage com HCℓ diluído produzindo um sal de solução básica.

33. Observe as equações a seguir e SELECIONE aquelas nas quais a água (H 2O) comporta-se como um ácido de
iiiiiiiiBronsted-Lowry.
I) HNO2 + H2O ⇄ H3O+ + NO2 II) H+ H2O ⇄ OH- + H2
-
III) NH2 + H2O ⇄ NH3 + OH IV) CO32- + H3O+ ⇄ HCO3- + H2O
a) I e II b) II e III c) III e IV d) II e IV e) I e III

34. Considere os equilíbrios representados pelas equações a seguir quando HCℓ e NH 3 se dissolvem em água.
HCℓ + H2O ⇄ H3O+ + Cℓ-
NH3 + H2O ⇄ NH4+ + OH-
Assinale a alternativa correcta referente aos pares conjugados ácido/base para cada uma das reacções:
a) HCℓ/NH3 e H3O+/OH- b) H2O/NH3 e NH4+/OH- c) HCℓ/H2O e H3O+/Cℓ-
- +
d) NH3/OH e NH4 /H2O e) HCℓ/Cℓ- e H3O /H2O
+

35. Faça a associação entre as duas colunas:

1 BF3 Ligação pi
2 H2O Base de Lewis
3 NH3 Ligação iónica
4 C6H6 Ácido de Lewis
5 NaF Dois pares de electrões isolados
A sequência correcta de cima para baixo é:
a) 4 , 3 , 5 , 1 e 2. b) 3 , 1 , 2 , 5 e 4. c) 4 , 2 , 3 , 1 e 5.
d) 2 , 3 , 5 , 4 e 1. e) 1 , 2 , 4 , 5 e 3.

36. Analise as proposições abaixo.


I) Na teoria de Brönsted, a base conjugada de um ácido forte é sempre fraca.
II) Todos os ácidos de Arrhenius são ácidos de Lowry-Brönsted, mas nem todo ácido de Lowry-Brönsted é
iiiiiiiiiácido de Arrhenius.
III) Segundo Lowry-Brönsted, ácido é uma substância capaz de doar protões.
IV) Conforme teoria de Brönsted, uma substância não precisa ter OH – para ser uma base, mas deve ser
iiiiiiiiidoador de protões.
De acordo com as proposições, pode-se afirmar que:
a) somente o enunciado I está correcto. b) estão correctos apenas os enunciados I e II.
c) todos os enunciados estão correctos. d) estão correctos os enunciados I, II e III.
e) somente o enunciado IV está correcto

PEX – CPEAdm, 2017

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Unidade - 6 nermalumbe@gmail.com
ASSUNTO:
EQ EQUILÍBRIO QUÍMICO
1. CONCEITO DE REACÇÃO REVESSÍVEL
Reacção reversível é aquela que se processa simultaneamente nos dois sentidos.
I
Os reagentes e produtos destas reacções são separados por uma dupla seta (⇄).

N2O4 (g) ⇄ 2 NO2 (g)

⦁ A reacção que ocorre da esquerda para a direita chama-se REACÇÃO DIRECTA.


⦁ A reacção que ocorre da direita para a esquerda chama-se REACÇÃO INVERSA.

No início da reacção a velocidade direta é máxima, pois temos uma maior concentração do
reagente e, a velocidade da reacção inversa é nula, pois não temos, ainda, um produto.
À medida que a reacção se processa a velocidade da reacção direta diminui e da reacção
inversa aumenta.

No momento em que as duas velocidades se igualam dizemos que a reacção química


atingiu o EQUILÍBRIO QUÍMICO e, as concentrações dos seus participantes permanecem
constantes.

2. CONCEITO DE EQUILÍBRIO QUÍMICO


O voltando para a reacção N2O4 (g) ⇄ 2 NO2 (g) se num dado intervalo de tempo dez
moléculas de N2O4 forem consumidas pela reacção directa, outras dez moléculas de NO2
serão refeitas pela reacção inversa, desse modo, as quantidades de N2O4 e NO2 permanecem
inalteradas indefinidamente. Por isso o estado de equilíbrio é também chamado de estado
estacionário.

Equilíbrio químico é o estado no qual as velocidades das reacções directa e


inversa se igualam.
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3. CARACTERÍSTICAS DO EQUILÍBRIO QUÍMICO
- A velocidade da reacção directa V1 é igual à velocidade da reacção invers V2.
- O equilíbrio é dinâmico, as reacções continuam ocorrendo.
EQUILIBRIO
- As concentrações de todas as substâncias ficam constantes.
- As propriedades macroscópicas do sistema não mais se alteram.
- O equilíbrio existe, portanto, em um sistema fechado.

4. CLASSIFICAÇÃO DE EQUILÍBRIOS
Classificamos os sistemas em equlíbrio químico de acordo com os critérios:

⦁ Equilíbrios homogéneos ou heterogéneos


⦁ Equilíbrios moleculares ou iónicos.

4.1 Equilíbrios homogéneos


São os que ocorrem em reacções nas quais todos os reagentes e produtos formam um
sistema homogéneo. Isso pode acontecer em sistemas gasosos, como por exemplo:
H2 (g) + I2 (g) ⇄ 2HI (g)
N2 (g) + 3H2 ⇄ 2NH3 (g)

4.2 Equilíbrios heterogéneos são os que ocorrem em reacções nas quais os reagentes e
produtos formam um sistema heterogéneo. Eles envolvem, em geral, substâncias sólidas e
gasosas, como nos exemplos:
C (s) + O2 (g) ⇄ 2CO (g)
Fe2O3 (s) + CO (g) ⇄ 2FeO (s) + CO2 (g)

A distinção entre os equilíbrios homogéneos e os heterogéneos se faz necessária, porque


as leis que iremos considerar têm aplicações um pouco diferentes, conforme o caso.
Nesta unidade estudaremos os equilíbrios homogéneos e posteriormente veremos os
equilíbrios heterogéneos.

5. CONSTANTE DE EQUILÍBRIO EXPRESSA EM TERMOS DE


CONCENTRAÇÃO (KC)
[𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔]
[𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔]
Utilizando a concentracao molar dos participantes, Kc é dada pelo quociente: KK
C C= =
[𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔] [𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔]

O cálculo da constante de equilíbrio foi formulado pela primeira vez pelos noruegueses
Guldberg e Waage em 1863 e enunciado como a lei de ação das massas. De sua sua
expressão não participam susbtancias sólidas e seu valor varia com a temperatura.
ppppppppppppppppppppppppppp aA (g) + bB (g)
Para um equilíbrio
⇄ cC (g) + dD (g) homogéneo genérico
representado por:

aA (g) + bB (g) ⇄ cC (g) + dD (g)

Utilizando a pressão parcial dos componentes gasosos no equilíbrio, Kp é dada pelo


quoociente:
𝑷 𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔
𝑷 𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐𝒔
I KPK=P = 𝑷 𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
𝑷 𝒓𝒆𝒂𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔

De sua sua expressão só participam susbtâncias sólidas e o seu valor também varia com a
temperatura.

aA (g) + bB (g) ⇄ cC (g) + dD (g)

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5.1 RELAÇÃO ENTRE KC E KP
Podemos relacionar KC com KP pela expressão:

Kp = Kc x (RT)∆n onde: ∆n = (c + d) – (a + b)

5.2 INTERPRETAÇÃO DO VALOR DE Kc E EXTENSÃO DA REACÇÃO

⦁ Kc > 1 a reacção directa prevalece sobre a inversa


⦁ Kc< 1 a reacção inversa prevalece sobre a directa.

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 7
Aula assistida é aula estudada !!!

1. A constante de um sistema em equilíbrio é K C = [C]2 [D]3 / [A][B]]4


A equação que representa a reacção desse sistema é:
a) 2C + 3D ⇄ A + 4B b) A + B 4 ⇄ C2 + D3 c) 4AB ⇄ 2C + 3D
d) A + 4B ⇄ 2C + 3D e) A + B 4 ⇄ C2 + D3
Exame de Admssão – UEM,2015;2017

2. A altas temperaturas, N2 reage com O2 produzindo NO, um poluente atmosférico: N2 (g) + O2 (g) ⇄ 2 NO (g)
À temperatura de 2.000 K, a constante do equilíbrio acima é igual a 4,0 . 10-4. Nessa temperatura, se as
IIIIconcentrações de equilíbrio de N2 e O2 forem, respectivamente, 4,0 . 10-3 e 1,0 . 10-3 mol/L, qual será a de NO?
a) 1,6 . 10-9 mol/L b) 4,0 . 10-9 mol/L c) 1,0 . 10-5 mol/L
-5 -9
d) 4,0 . 10 mol/L e) 1,6 . 10 mol/L.

3. Sabendo-se que K é igual a 69 para a reacção N2 + 3 H2 ⇄ 2 NH3 a 500 °C e que a análise de um recipiente de
i 7 L mostrou que a 500 °C se encontravam presentes, no estado de equilíbrio, 3,71 moles de hidrogénio e 4,55
iiiiiiimoles de amoníaco, então o número de moles de nitrogénio presente no recipiente é:
a) 0,144 b) 0,288 c) 0,414 d) 0,510 e) 0,653

4. Dada a tabela:
I II III IV V
[AB] 0,9 2,9 1,2 1,0 2,4
[CD] 0,6 0,54 0,3 0,4 1,2
Para a reacção AB (g) ⇄ 2 CD (g), a constante de equilíbrio é igual a 0,4, a 100 °C. Na tabela acima, constam as
iiiiiiiconcentrações de AB e CD, em cinco sistemas diferentes, todos a 100 °C. Dentre eles, qual o único sistema que
iiiiiiise encontra em equilíbrio?
a)I b) II c) III d) IV e) V

5. Na equação a A + b B ⇄ c C + d D, após atingir o equilíbrio químico, podemos concluir a respeito da constante


iiiiiide equilíbrio que:
i a) Quanto maior for o valor de Kc, menor será o rendimento da reacção direta.
I b) Kc independe da temperatura.
I c) Se as velocidades das reacções direta e inversa forem iguais, então K2 = 0.
I d) Kc depende das molaridades iniciais dos reagentes.
I e) Quanto maior for o valor de Kc, maior será a concentração dos produtos.

6. A constante de equilíbrio da reacção 2NO (g) ⇄ N2 (g) + O2 (g) tem Kc= 2,4 x 103 a uma dada temperatura.
IiiiiiIndique, quais das condições apresentadas a seguir representam situações de equilíbrio:
a) CNO = 10 x 10-2 ; CN2 = 1,2; CO2 = 0,2 d) CNO = 10 x 10-2 ; CN2 = 0,95; CO2 = 0,40
-2
b) CNO = 10 x 10 ; CN2 = 0,3; CO2 = 1,1 e) nenhuma das opções anteriores está correcta.
c) CNO = 10 x 10-2 ; CN2 = 0,9; CO2 = 0,35
Exame de Admissão – UEM, 2015

7. A reacção CO (g) + Cl 2 (g) ⇄ COCl2 (g) decorre num recipiente fechado a uma temperatura constante em
iiiiiique os reagentes se encontram em quantidades equivalentes. Quando se estabelece o equilíbrio restam 50%
iiiiiida quantidade inicial de CO. Determine a pressão total no equilíbrio em Kpa , sabendo que a pressão inicial da
iiiiiimistura era igual a 100 Kpa.
a) 50 Kpa b) 75 Kpa c) 100 Kpa d) 125 Kpa e) 45 Kpa
Exame de Admissão – UEM, 2015

8. O valor do Kc para a reacção em equilíbrio químico: 2 CO (g) + O2 (g) ⇄ 2 CO2 (g)


Utilizando os dados da tabela abaixo, é em moles/L:
[CO] [O2] [CO2]
Início 0,8 0,6 0,0
Equilíbrio X Y 0,2
a) 2,22. b) 0,22. c) 3,22. d) 0,32. e) 0,44.

I 9. Se 1 mol de H2 e 1 mol de I2 em um recipiente de 1 L atingirem a condição de equilíbrio a 500°C, a iiii


iiiiiiiiiconcentração de HI no equilíbrio será: Dado: Kc = 64.
⦁a) 1,60. b) 1,80. c) 3,60. d) 2,54. e) 0,80

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10. A constante de equilíbrio Kp para a reacção N2O4(g) ⇄ 2 NO2(g) é igual 0,14.
Numa mistura em equilíbrio, a pressão parcial do NO2 é igual a 0,7 atm. A pressão parcial do N2O4 é:
a) 0,5 atm. b) 0,7 atm. c) 1,5 atm. d) 2,5 atm. e) 3,5 atm.

11. Um método proposto para colectar energia solar consiste na utilização desta energia para aquecer, a 800°C,
iiiiiiiitrióxido de enxofre, ocasionando a reacção: 2 SO3(g) ⇄ 2 SO2(g) + O2(g)
Os compostos SO2(g) e O2(g), assim produzidos, são introduzidos em um trocador de calor de volume
iiiiiiiicorrespondente a 1,0 L e se recombinam, produzindo SO3 e liberando calor. Se 5,0 moles de SO3 sofrem 60% de
iiiiiiiidissociação nesta temperatura, marque o valor correcto de Kc.
a) 1,1. b) 1,5. c) 3,4. d) 6,7. e) 9,0.

12. Foram colocados em um recipiente fechado, de capacidade 2,0 litros, 6,5 moles de CO e 5 moles de NO2. À
iiiiiiiitemperatura de 200°C o equilíbrio foi atingido e verificou-se que haviam sido formados 3,5 moles de CO2.
Podemos dizer que o valor de Kc para o equilíbrio dessa reacção é:
CO + NO2 ⇄ CO2 + NO
a) 4,23. b) 3,84. c) 2,72. d) 1,96. e) 3,72.

13. Para a reacção A + B ⇄ C +2D, foram realizadas 4 experiencias cujos resultados estão apresentados na
iiiiiiiiiitabela abaixo:

A) Experiência B) Concentração (mol/l)


A B C D
I 1,0 8,0 2,0 2,0
II 8,0 4,0 2,0 4,0
III 8,0 6,0 4,0 4,0
IV 18,0 4,0 2,0 6,0
Em qs experiencias, o equilíbrio ainda não foi atingido?
I a) I b) II c) III d) IV
i Exame de Amissão, UEM – 2008

14. ISabendo que a constante de equilíbrio para a reacção: CO 2 (g) + H2 (g) ⇄ CO (g) + H2O (g) é 0,9, a IIIII
IIIIIIquantidade de CO em equilíbrio com 0,5 mol de CO2, 1,6 g de H2 e 1,0 mol de H2O, num vaso de volume V, IIIII
IIIIIIserá:
I a) 0,72. b) 0,36. c) 0,37. d) 0,70.
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Exame de Admissão, UEM - 2006

15. Para a reacção: A + B ⇌ C + 2D foram obtidas as seguintes concentrações molares no equilíbrio:


A = 4,0; B = 3,0; C = 1,5; D = 2,0. Quando B = 8,0 C = 4,0 e D = 4,0; a concentração molar de A será:
a) 16,0. b) 9,0. c) 0,8. d) 1,5.
I Exame de Admissão, UEM - 2006

16. A 500º C, a constante de equilíbrio, Kc para a reacção de fixação de nitrogénio para a producao de amónia,
iiiiiiiiii3H2 (g) +N2 (g) ⇄ 2NH3(g), tem valor de 6,0x10-2 l2/mole2. Se num reactor particular a esta temperatura iiiiiiiiiiii
i há 0,250 mole/l de H2 e 0,0500 mole/l de NH3 presentes no equilíbrio, qual é a concentração de N2?
a) 0,10 mole/ℓ. b) 3,33mole/ℓ. c) 2,67 mole/ℓ d) 0,17 mole/ℓ. e) 0,06 mole/ℓ.
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii I Exame de Admissão, UEM - 2013

17. Uma reacção química atinge o equilíbrio químico quando:


a) ocorre simultaneamente nos sentidos directo e inverso.
⦁b) as velocidades das reacções directa e inversa são iguais.
c) os reagentes são totalmente consumidos.
d) a temperatura do sistema é igual à do ambiente.
e) a razão entre as concentrações de reatantes e produtos é unitária.

18. Considerando a seguinte reacção: PCl3 (g) + Cl2 (g) ⇄ PCl5 (g)
a constante de equilíbrio em termos de concentração (Kc) vale 1,8, à temperatura T.
Em um recipiente, à temperatura T, temos uma mistura dos três gases com as seguintes concentrações:
I [PCl3] = 0,20 mol/L ; [Cl2] = 0,25 mol/L ; [PCl5] = 0,50 mol/L
Pode-se concluir que:
a) o sistema se encontra em equilíbrio.
b) a concentração de PCl5 irá diminuir.
c) a concentração de PCl3 irá diminuir.
d) o sistema se encontra em equilíbrio, mas a concentração de Cl2 irá diminuir.
e) a constante de equilíbrio KC muda de 1,8 para 10, mantendo-se a temperatura constante.
73
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20. Um equilíbrio envolvido na formação da chuva ácida está representado pela equação:
2 SO2 (g) + O2 (g) ⇄ 2 SO3 (g)
Em um recipiente de 1 litro, foram misturados 6 moles de dióxido de enxofre e 5 moles de oxigénio. Depois de
IIIIIalgum tempo, o sistema atingiu o equilíbrio; o número de moles de trióxido de enxofre medido foi 4. O valor
IIIIIaproximado da constante de equilíbrio é:
a) 0,53 b) 0,66 c) 0,75 d) 1,33 e) 2,33

21. Num recipiente de volume constante igual a 1,00 litro, inicialmente evacuado, foi introduzido 1,00 mol de
IIIIIpentacloreto de fósforo gasoso e puro. O recipiente foi mantido a 250 oC e no equilíbrio final foi verificada a
IIIIIexistência de 0,47 mol de gás cloro. Das opções abaixo, identifique a que contém o valor aproximado da
IIIIIconstante (KC) do equilíbrio estabelecido dentro do cilindro e representado pela seguinte equação química:
PCl5 (g) ⇄ PCl3 (g) + Cl2 (g)
a) 0,179 b) 0,22 c) 0,42 d) 2,38 e) 4,52

22. N2O4 e NO2, gases poluentes do ar, encontram-se em equilíbrio, como indicado:
N2O4 ⇄ 2 NO2
Em uma experiência, nas condições ambientes, introduziu-se 1,50 mol de N2O4 em um reactor de 2,0 litros.
I Estabelecido o equilíbrio, a concentração de NO2 foi de 0,060 mol/L. Qual o valor da constante Kc, em termos
iiiiiiiide concentração, desse equilíbrio?
a) 2,4 . 10-3 b) 4,8 . 10-3 c) 5,0 . 10-3 d) 5,2 . 10-3 e) 8,3 .10-3

23. Num vaso de reacção a 45 °C e 10 atm foram colocados 1,0 mol de N2 e 3,0 moles de H2. O equilíbrio que se
iiiiiiiiestabeleceu pode ser representado pela equação:
N2 (g) + 3 H2 (g) ⇄ 2 NH3 (g)
Qual é a composição da mistura no estado de equilíbrio se nessa condição é obtido 0,08 mol de NH3?
N2 H2 NH3
a) 1,0 mol 3,0 moles 0,08 mol
b) 0,96 mol 2,92 moles 0,16 mol
c) 0,84 mol 2,84 moles 0,16 mol
d) 0,84 mol 2,92 moles 0,08 mol
e) 0,96 mol 2,88 moles 0,08 mol

24. Um método proposto para colectar energia solar consiste na utilização dessa energia para aquecer a 800 °C
IIIIItrióxido de enxofre — SO3 — ocasionando a reacção:
2 SO3 (g) ⇄ 2 SO2 (g) + O2 (g)
Os compostos SO2 (g) e O2 (g), assim produzidos, são introduzidos em um trocador de calor de volume II
IIIIIcorrespondente a 1,0 L e se recombinam produzindo SO3 e liberando calor. Se 5,0 moles de SO3 sofrem 60% de
IIIIIdissociação nessa temperatura, identifique o valor correcto de KC.
a) 1,1 b) 1,5 c) 3,4 d) 6,7 e) 9,0

25. Em um recipiente fechado sob pressão de 6 atm, é mantido o sistema gasoso:


2 SO2 (g) + O2 (g) ⇄ 2 SO3 (g)
i constituído por 0,40 mol de dióxido de enxofre, 1,60 mol de oxigénio e 2,00 moles de trióxido de enxofre. O valor
iiiiiiiida constante de equilíbrio do sistema, em termos de pressões parciais, é aproximadamente:
i a) 8,4 b) 9,4 c) 10,4 d) 11,4 e) 12,4

26. Para o equilíbrio: 2 NbCl4 (g) ⇄ NbCl3 (g) + NbCl5 (g)


obteve-se, a 1,0 . 103 kelvins, as pressões parciais:
NbCl4 = 1,0 . 10-2 atm
NbCl3 = 5,0 . 10-3 atm
NbCl5 = 1,0 . 10-4 atm
Com esses dados, calcula-se o valor da constante (Kp) do equilíbrio acima. Seu valor numérico é:
a) 1,0 . 10-3 b) 10 . 10-5 c) 5,0 . 10-3 d) 5,0 . 10-5 e) 5,0 . 10-7

27. Para a reacção: 3 H2 (g) + N2 (g) ⇄ 2 NH3 (g)


iiiiiiiias pressões parciais de H2 e N2 no equilíbrio são, respectivamente, 0,400 e 0,800 atm. A pressão total do
iiiiiiiisistema é 2,80 atm. Qual é o valor de Kp quando as concentrações são dadas em atmosferas?
a) 1,00 b) 3,13 c) 5,00 d) 50,0 e) 153,0

28. Se 1 mol de H2 e 1 mol de I2 em um recipiente de 1 L atingirem a condição de equilíbrio a 500°C, a


iiiiiiiiiconcentração de HI no equilíbrio será:
Dado: KC = 64.
⦁a) 1,60. b) 1,80. c) 3,60. d) 2,54. e) 0,80.

PEX – CPEAdm, 2017

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29. Nas condições ambientais, é exemplo de sistema em equilíbrio uma:
a) Chávena de café bem quente. b) Garrafa de água mineral gasosa fechada.
c) Chama uniforma de bico de bunsen. d) Porção de água fervendo em temperatura constante.
e) Tigela contendo feijão cozido.
I Exame de Admissão – UEM, 2015

30. Dada a reacção: X2 + 3 Y2 ⇌ 2 XY3, verificou-se no equilíbrio, a 1.000°C, que as concentrações em mol/L são:
i [X2] = 0,20; [Y2] = 0,20; [XY3] = 0,60
O valor da constante de equilíbrio (Kc) da reacção química é de:
i a) 2,5 b) 25 c) 175 ⦁d) 225 e) 325

31. A respeito da actividade catalítica do ferro na reacção:

Pode-se afirmar que:


a) altera o valor da constante de equilíbrio.
b) altera as concentrações de N2 , H2 e NH3 no equilíbrio.
c) não altera o tempo necessário para ser estabelecido o equilíbrio.
d) é consumido ao se processar a reacção.
⦁e) abaixa a energia de activação para a formação do estado intermediário.

32. Uma reacção química atinge o equilíbrio químico quando:


a) ocorre simultaneamente nos sentidos directo e inverso.
⦁b) as velocidades das reacções directa e inversa são iguais.
c) os reagentes são totalmente consumidos.
d) a temperatura do sistema é igual à do ambiente.
e) a razão entre as concentrações de reagentes e produtos é unitária.

33. Assinale a alternativa FALSA acerca de um equilíbrio químico numa dada temperatura.
a) Ambas as reacções directas e inversa continuam ocorrendo com velocidades iguais.
b) Todas as reacções reversíveis caminham espontaneamente para o equilíbrio e assim permanecem, a menos que um
iiiiiiiiiiiiifactor modifique tal situação.
c) O equilíbrio existe num sistema fechado e a energia armazenada é a menor possível, daí o equilíbrio
iiiiiiiiiiiiiser procurado espontaneamente.
d) As concentrações de todas as substâncias presentes no equilíbrio não variam mais.
⦁e) São iguais as concentrações de cada substância presente no equilíbrio.

34. Quando uma reacção química exotérmica atinge o equilíbrio, são válidas todas as afirmativas abaixo, excepto:
a) As velocidades da reacção nos sentidos directo e inverso se igualam.
⦁b) A energia de activação é a mesma nos sentidos directo e inverso.
c) A reacção ocorre com liberação de calor.
d) As concentrações de reagentes e produtos permanecem inalteradas.
e) A reacção inversa é endotérmica.

35. A combustão de monóxido de carbono é descrita pelo equilíbrio seguinte: 2 CO (g) + O 2 ⇄ (g) 2 CO2 (g) iiiiiiii
iiiiiiiiiiiSabendo que à 723º C o Kp é 0,0020, calcule o valor de KC a esta temperatura. [ R = 0,082 L.atm/mol.K]
a) 0,164 b) 2,43 x 10-5 c) 0,12 d) 3,37 x 10-5 e) 1,28
Exame de Admissão – UEM, 2014

36. N2O4 e NO2 gases poluentes do ar, encontram-se em equilíbrio como indicado: N2O4 ⇄ 2 NO2
I Em uma experiência, nas CNTP, introduziu-se 1,50 moles de N2O4 em um reactor de 2,0 L. Estabelecido o
iiiiiiiiiiiiequilíbrio, a concentração de NO2 foi de 0,060. O valor de KC (em termos de concentrações) desse
iiiiiiiiiiiireequilíbrio é:
I a) 2,4 x 10-3 b) 4,8 x 10-3 c) 5,0 x 10-4 d) 5,2 x 10-3 e) 8,3 x 10-2
i
Exame de Admissão – UEM, 2014

37. Considere a reacção: 2X + Y ⇄ X2Y.


I Iniciando-se com 2 moles/litro de X e 1 mole/litro de Y, o equilíbrio é obtido após a reacção de 75 % de Y. Ci
iiiiiiiiAs concentrações de X, Y e Y2X no equilíbrio são, respectivamente:
i a) 0,25; 0,75; 0,50 b) 0,50; 0,75; 0,25 c) 0,50; 0,25; 0,72 d) 0,75; 0,50; 0,25 e) 0,75; 0,25; 0,50

38. Escreva a fórmula da constante de equilíbrio (K c) para cada um deles:


i a) 2 H2 (s) + O2 (g) ⇄ 2 H2O (g) b) HCl (aq)⇄ H+ (aq) + Cl- (aq) c) 3F3 (s) + 4 H2O (g) ⇄ Fe3O4 (s) + 4 H2 (s)
ii d) CaO (s) + 3 C (s) ⇄ CaC2 (s) + CO (g) e) H2 (g) + Cl2 (g) ⇄ 2 HC (g)
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39. Para a reacção: SO2 + NO2 ⇄ SO3 + NO, a uma dada temperatura, a constante de equilíbrio é 5, e as
IIIIIIconcentrações molares de SO2, NO2 e NO são, respectivamente, iguais a 0,5mol/L, 2,0mol/L e 0,1 mol/L.
A concentração molar do SO3 é:
a) 1,0 mol/L. b) 5,0 mol/L. c) 50 mol/L. d) 20 mol/L. e) 30 mol/L.

40. Suponha uma reacção química genérica do tipo: A + B ⇄ AB, que é iniciada com 2 moles de A e 2 moles de B.
I Se após atingido o equilíbrio químico, a quantidade de A existente no sistema for de 0,5 mol, a constante de
IIIIIIequilíbrio, KC, será:
a) 0,5. b) 1,5. c) 3,0. d) 4,0. e) 6,0.

41. Uma mistura, contendo inicialmente 0,070 mol/L de HCl e 0,035 mol/L de O 2, reage atingindo o equilíbrio a
IIIIII480°C de acordo com a equação:
4 HCl + O2 ⇄ 2 Cl2 + 2 H2O
No equilíbrio, a concentração de Cl2 é 0,030 mol/L. a constante de equilíbrio em termos de concentração é igual
iiiiiiiiia:
a) 0,20. b) 41,0. c) 378,0. d) 889,0. ⦁e) 4050,0.

42. Em um recipiente de 1,0L, colocou-se 1 mol de PCl5. Suponha o sistema PCl5 ⇄ PCl3 + Cl2,
IIIIIIhomogéneo e em temperatura tal que o PCl5 esteja 80% dissociado. A constante de equilíbrio para este sistema
IIIIIIé:
a) 0,48 mol/L. b) 0,82 mol/L. c) 1,65 mol/L. d) 3,20 mol/L. e) 6,40 mol/L.

43. Num recipiente fechado, misturam-se 2,0 moles de A2(g) com 3,0 moles de B2(g). Ocorrem as reacções:

Sendo v1 e v2 as velocidades das reacções indicadas, [A2] e [B2] as concentrações dos reagentes em mol/L, pode-
iiiiiiiiise afirmar que o sistema atinge o equilíbrio quando:
⦁a) v1 = v2 b) v1 = 2 v2 c) [A2] = 0 d) [B2] = 0 e) [A2] = [B2]

44. A respeito da reacção A + B ⇄ C + 2 D, foram levantados os seguintes dados:


Experiência Concentração (moles.litro-1)
A B C D
I 0,50 4,00 1,00 1,00
II 4,00 2,00 1,00 2,00
III 4,00 3,00 2,00 2,00
IV 9,00 2,00 1,00 3,00
V 16,00 8,00 4,00 4,00
Dos cinco experimentos realizados, quatro já atingiram o equilíbrio. Em qual dos experiências o equilíbrio ainda
iiiiiiiinão foi atingido?
a) I b) II c) III d) IV e) V

45. O equilíbrio de dissociação do H2S gasoso é representado pela equação: 2 H2S(g) ⇌ 2 H2(g) + S2(g)
Em um recipiente de 2,0 dm3, estão em equilíbrio 1,0 mol de H 2S, 0,20 mol de H2 e 0,80 mol de S2. Qual o valor
iiiiiiiida constante de equilíbrio Kc?
a) 0,016 b) 0,032 c) 0,080 d) 12,5 e) 62,5

46. O equilíbrio químico representado por: SO2 (g) + 1/2 O2 (g) ⇄ SO3 (g) corresponde a uma das etapas iiiiiiiiiii
iiiiiiiipossíveis na formação de chuva ácida. Indique a expressão da constante do equilíbrio Kc para a equação dada.

47. Dada a expressão da constante de equilíbrio em termos de concentração de produtos e reagentes

a equação química que pode ser representada por essa expressão é:


a) 2 NO2 (g) ⇌ 2 NO (g) + O2 (g) b) 2 NO (g) + O2(g) ⇌ 2 NO2 (g) c) NO2 (g) ⇌ 2 NO (g) + O2 (g)
d) 2 NO2 (g) ⇌ NO (g) + O (g) e) NO (g) + O 2(g) ⇌ 2 NO2 (g)

48. Escreva a fórmula da constante de equilíbrio (K c) para cada um deles:


i a) CN- (aq) + H2O (g) ⇄ HCN (aq) + OH- (aq) b) CO (s) + H2O (g) ⇄ CO2 (s) + CO2 (g) + H2 (g)
i c) CH4 (g) + 2 O2 (g) ⇄ CO2 (g) + 2 H2O (g) d) H2 (g) + S (ℓ) ⇄ H2S (g)
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6. DESLOCAMENTO DO EQULÍBRIO
Consideremos um sistema e-m equilíbrio químico, com as substâncias A, B, C e D.

No equilíbrio, as velocidades v1 e v2 são iguais e as concentrações das substâncias A, B, C e


D são constantes. Se, por algum motivo, houver modificação em uma das velocidades,
teremos mudanças nas concentrações das substâncias.
Esta modificação em uma das velocidades ocasiona o que denominamos de deslocamento
do equilíbrio, que será no sentido da maior velocidade.

A direcção deste equilíbrio rege-se pelo principio de Le Chatelier (PLC).


O químico Henri Louis Le Chatelier propôs 1884, um princípio
que afirma:

“Quando um sistema em equilíbrio sofre algum tipo


de perturbação externa, ele se deslocará no sentido
de minimizar essa perturbação, a fim de atingir
novamente uma situação de equilíbrio”.

factoresque
Os factores quepodem
podem provocar
provocar alteração
alteração em em
um um equilíbrio
equilíbrio
de um
um sistema são: concentração
sistema são: concentração dede participantes
participantesda
dareacção,
reacção,
pressão, temperatura.
temperatura

A seguir vamos analisar a influência de cada um dos


factores que podem afectar o equilíbrio.

a) TEMPERATURA
Observando a reacção:
Henry Louis Le Chatelier i
i (1850 – 1936)

Se a coloração castanha desaparece a 0°C é porque, praticamente, não há mais NO2, isto é,
ele foi transformado em N2O4.
Podemos observar que o aumento da temperatura favorece a reacção (2) que é endotérmica,
e a redução da temperatura favorece a reacção (1) que é exotérmica.

Podemos generalizar dizendo que:


• Um aumento de temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico.
• Uma diminuição de temperatura desloca o equilíbrio no sentido exotérmico.

b) CONCENTRAÇÃO
Vamos analisar o equilíbrio abaixo:

Podemos generalizar afirmando que:

• O aumento da concentração de uma substância desloca o equilíbrio químico


iiino sentido oposto ao da substância acrescentada.
• A diminuição da concentração de uma substância desloca o equilíbrio
iiiquímico no mesmo sentido da substância retirada.

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c) PRESSÃO
Alterações de pressão influenciam em equilíbrios que possuem espécies químicas no estado
gasoso.
Considere a reação química em equilíbrio abaixo.

Generalizando:

• O aumento da pressão sobre o sistema desloca o equilíbrio químico no sentido do


iiimenor número de moles na fase gasosa.
• A diminuição da pressão sobre o sistema desloca o equilíbrio químico no sentido
iido maior número de moles na fase gasosa.

d)iCatalisadorespppppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp
Não deslocam o equilíbrio, são substâncias que aumentam a velocidade das reacções
químicas pela diminuição da energia de activação.

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 8

Aula assistida é aula estudada !!!

1. Os factores que alteram o equilíbrio de A2 (g) + B2 (g) ⇄ 2 AB (g) + energia são:


a) pressão e temperatura. b) apenas temperatura. c) pressão, temperatura e concentração.
d) concentração e temperatura. e) presença de um catalisador.

2. Considere um sistema em equilíbrio a 25°C e 1 atm representado pela equação:


FeO(s) + CO(g) CO2(g) + Fe(s) + 19 kj/mol
Se K for constante de equilíbrio, qual das seguintes ações poderá aumentar seu valor numérico?
a) aumentar a pressão. b) aumentar a temperatura. c) aumentar a concentração do CO.
d) triturar mais o óxido de ferro. e) utilizar um catalisador.

3. Dos pares de factores seguintes, qual é que tem apenas factores que não afectam o estado de equilíbrio da
iiireacção?
I a) Concentração e pressão. b) Pressão e superfície de contacto. c) Pressão e catalisador.
I d) Temperatura e catalisador. e) Catalisador e superfície de contacto.
i Exame de Admissão, UEM – 2014

4. O deslocamento para esquerda, do equilíbrio, 2H2 (g) + O2 (g) ⇄ 2H2O (g), provoca:
i a) Aumento da concentração de H2O (g) b) Diminuição da concentração de H2 (g)
I c) Diminuição da concentração de O2 (g) e) Aumento da concentração de H2 (g) I
iiiiid) Manutenção da concentração de H2O (g)
I Exame de Admissão, UEM – 2015

5. Considere se as reacções de equilíbrio: I


i I) N2O (g) ⇌ NO (g) + NO2 (g) II) H2 (g) + I2 (g) ⇌ 2 HI (g)
II II) PCl5 (g) ⇌ PCl3 (g) + Cl2 (g) IV) CO (g) + H2O ⇌ CO2 + H2 (g)
I Os equilíbrios que não são influenciados por uma variação da pressão são:
I a) I e IV b) I e II c) II e III d) II e IV
i Exame de Admissão, UEM – 2009

6. Considera-se o equilíbrio: 2NO (g) ⇄ N2O4 (g) + nKj


Vermelho incolor
A cor vermelha aumenta de intensidade quando:
a) Se aumenta as T e P. b) Se aumenta a T e diminui a P. c) Se diminui as T e P.
d) Se diminui a T e aumenta a P. e) as T e P mantêm-se constantes.
I Exame de Admissão, UEM – 2011

7. O hidrogénio molecular pode ser obtido, industrialmente, pelo tratamento do metano com vapor de água.
O processo envolve a seguinte reacção endotérmica:
CH4 (g) + H2O (g) ⇄ CO (g) + 3 H2(g)
Com relação ao sistema em equilíbrio, pode-se afirmar, correctamente, que:
a) A presença de um catalisador afecta a composição da mistura.
b) A presença de um catalisador afecta a constante de equilíbrio.
c) O aumento da pressão diminui a quantidade de CH4 (g).
d) O aumento da temperatura afecta a constante de equilíbrio.
e) O aumento de temperatura diminui a quantidade de CO (g).

8. O nitrogénio (N2) reage com oxigénio (O2) produzindo o monóxido de nitrogénio (NO), um poluente atmosférico,
iiiiiide acordo com a equação: N2 (g) + O2 (g) ⇄ 2 NO (g) ΔH > 0
Para diminuirmos a quantidade desse poluente, o que devemos fazer?
a) Aumentar a temperatura. b) Diminuir a temperatura. c) Aumentar a pressão.
d) Adicionar oxigénio. e) Adicionar um catalisador.

9. O metanol (CH3OH) é um combustível alternativo que pode ser produzido, em condições adequadas, de acordo
iiiiiicom a reacção: CO (g) + 2 H2 (g) ⇄ CH3OH (g) + x kcal
O que é preciso para aumentar o rendimento desse sistema em metanol?
a) Diminuir a temperatura e aumentar a pressão total sobre o sistema.
b) Aumentar a temperatura e a pressão total sobre o sistema.
c) Diminuir a temperatura e a pressão total sobre o sistema.
d) Aumentar a temperatura e diminuir a pressão total sobre o sistema.
e) Diminuir a pressão parcial do hidrogénio no sistema.
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10. Para dissolver a maior quantidade possível de CO 2 em água, devem-se ter as seguintes condições: I
i a) alta pressão de CO2 e alta pressão da água. b) alta pressão de CO2 e baixa pressão da água.
I c) baixa pressão de CO2 e baixa pressão da água. c) baixa pressão de CO2 e alta temperatura da água.
i Exame de Admissão, UniLúrio – 2007

11. Considerando o equilíbrio: C (s) + CO2 (g) ⇄ 2 CO (g) relevante, por exemplo nos fornos siderúrgicos.
I O efeito da adição de mais C (s) será:
I a) o aumento da concentração de CO. c) nulo I
B. b) o aumento da concentração de CO2. d) a diminuição da concentração de CO.
Exame de Admissão, UEM, 2008

12. Que métodos posem ser usados para deslocar o equilíbrio da reacção para a direita?
I CH3COONa (s) + NaOH (s) ⇄ Na2CO3 (s) + CH4 (g); ∆H > 0
I a) aumento da pressão b) aumento da concentração de CH4
I c) diminuição da concentração de CH4 d) diminuição da temperatura.
I Exame de Amissão , UEM – 2008

13. À temperatura constante, em qual das reacções reversíveis representadas abaixo a pressão não influência sobre
iiiiiiiio rendimento do produto obtido?
a) 2 SO2 (g) + O2 (g) ⇄ 2 SO3 (g). b) PCl3 (g) + Cl2 (g) ⇄ PCl5 (g). c) CO (g) + 2 H2 (g) ⇄ CH3OH (g).
d) 2 NO (g) + Br2 (g) ⇄ 2 NOBr (g). e) H2 (g) + I2 (g) ⇄ 2 HI (g)

14. O equilíbrio gasoso representado pela equação: N2 (g) + O2 (g) ⇄ 2 NO(g) – 88 kj


É deslocado no sentido de formação de NO (g), se:
a) a pressão for abaixada. d) for adicionado um catalisador sólido ao sistema.
b) N2 for retirado. e) o volume do recipiente for diminuído.
I c) a temperatura for aumentada.

15. Sabendo que a reacção representada pela equação: H2(g) + Br2(g) ⇄ 2 HBr(g)
É exotérmica, é correcto afirmar que o equilíbrio:
a) se deslocará para a esquerda, no sentido da formação de H2 e do Br2, com o aumento da pressão.
b) se deslocará para a direita, no sentido de formação do HBr, com o aumento da pressão.
c) se deslocará para a direita, no sentido de formação do HBr, com o aumento da temperatura.
⦁d) se deslocará para a direita, no sentido de formação do HBr, com a diminuição da temperatura.
e) não é alterado por mudanças apenas na temperatura do sistema.

16. Os antiácidos mais indicados devem ser aqueles que não reduzam demais a acidez no estômago. Quando a
iiiiiiiiredução da acidez é muito grande, o estômago secreta excesso de ácido. Esse efeito é conhecido como a
iiiiiiii“revanche ácida”. Qual dos itens abaixo poderia ser associado a esse efeito?
a) A lei da conservação da energia. d) O primeiro princípio da Termodinâmica.
b) O princípio da exclusão de Pauli. e) O princípio da incerteza de Heisenberg.
c) O princípio de Le Chatelier.

17. Na preparação do ácido sulfúrico, em uma das etapas do processo ocorre a seguinte reação de equilíbrio:
2 SO2 (g) + O2 (g) ⇌ 2 SO3 (g) ΔH < 0
Para aumentar o rendimento da reação, é conveniente:
a) aumentar a temperatura e a pressão sobre o sistema.
b) diminuir a temperatura e a pressão sobre o sistema.
⦁c) diminuir a temperatura e aumentar a pressão sobre o sistema.
d) aumentar a temperatura e diminuir a pressão sobre o sistema.
e) deixar a temperatura constante e diminuir a pressão sobre o sistema.

18. O decréscimo da massa do monóxido de carbono no sistema em equilíbrio: 2 CO (g) + O2 (g) ⇌ 2 CO2 (g)
pode ser obtido através da seguinte modificação imposta ao sistema:
a) decréscimo na pressão total, à temperatura constante. ⦁d) adição de hidróxido de sódio sólido.
b) aquecimento da mistura gasosa, à pressão constante. e) adição de dióxido de carbono gasoso.
c) adição de um catalisador sólido.

19. O equilíbrio gasoso representado pela equação: N2 + O2 ⇌ 2 NO ΔH =+ 88kJ


é deslocado no sentido de formação de NO, se:
a) a pressão for abaixada.
b) N2 for retirado do sistema.
⦁c) a temperatura for aumentada.
d) for adicionado um catalisador sólido ao sistema.
e) o volume do recipiente for diminuído.
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20. Para que reacção abaixo, o aumento da temperatura e diminuição da pressão simultaneamente deslocam o E
iiiiiiiiiiiquilíbrio para esquerda? I
IIII a) H2 + Cl2 = 2HCl; H < 0. d) 2CO + O2 = 2CO2; H  0.
I b) N2 + O2 = 2NO; H  0. e) C + O2 = CO2 ; H  0.
I c) N2 + 3H2 = 2NH3; H < 0
i Exame de Admissão, UEM – 2012

21. Considere o sistema em equilíbrio: 4 HCl (g) + 2 O 2 (g) ⇄ 2 H2O (g) + 2Cl2 (g) . O aumento da pressão deste
IIIIIII sistema:
a) aumentará a concentração do oxigénio. d) diminuirá a concentração de Cl2.
b) deslocará o equilíbrio para a direita. e) não influenciará o equilíbrio.
c) deslocará o equilíbrio para a esquerda.
I Exame de Admissão, UEM – 2012

22. Para qual das reacções a alteracao da pressão influi no equilíbrio?


1. Cl2 (g) + H2 → 2HCl (g) 2. C(s) + O2 (g) → CO2 (g)
3. C (s) + CO2 (g) → 2 CO (g) 4. SO2 (g) + NO2 (g) → SO3 (g) + NO (g)
a) 1 e 4 b) 2 c) 3 d) 2 e 3 e) Nenhuma
i Exame de Admissão, UEM – 2011

23. Abaixo é apresentada uma reação química em equilíbrio:


2 NO (g) + O2 (g) ⇌ 2 NO2 (g) ΔH < 0
Com o objetivo de deslocar esse equilíbrio no sentido da formação de dióxido de nitrogênio, deve-se:
a) diminuir a pressão e a temperatura.
b) aumentar a pressão e a temperatura.
⦁c) aumentar a pressão e diminuir a temperatura.
d) aumentar a pressão e diminuir as concentrações de NO e O 2.
e) aumentar a temperatura e as concentrações de NO e O2.

24. Sabendo que a reacção representada pela equação: H2 (g) + Br2(g) ⇄ 2 HBr (g)
i É exotérmica, é correcto afirmar que o equilíbrio:
i a) se deslocará para a esquerda, no sentido da formação de H 2 e do Br2, com o aumento da pressão.
b) se deslocará para a direita, no sentido de formação do HBr, com o aumento da pressão.
c) se deslocará para a direita, no sentido de formação do HBr, com o aumento da temperatura.
⦁ d) se deslocará para a direita, no sentido de formação do HBr, com a diminuição da temperatura.
I e) não é alterado por mudanças apenas na temperatura do sistema.

25. As opções abaixo referem-se a equilíbrios químicos que foram estabelecidos dentro de cilindros providos de
iiiiiiiiêmbolos. Se o volume interno em cada cilindro for reduzido à metade, à temperatura constante, em iqual das
iiiiiiiiopções abaixo o ponto de equilíbrio será alterado?
I a) H2 (g) + I2 (g) ⇌ 2 HI(g) d) CH4 (g) + 2 O2 (g) ⇌ CO2 (g) + 2 H2O (g)
⦁b) CaCO3 (s) ⇌ CaO (s) + CO2 (g) e) Fe2O3 (s) + 3 CO (g) ⇌ 2 Fe (s) + 3 CO2 (g)
c) PbS (s) + O2 (g) ⇌ Pb (s) + SO2 (g)

26. Temos o equilíbrio: CO (g) + H2O ⇄ (g) CO2 (g) + H2 (g)


Queremos aumentar a concentração de CO2(g) nesse equilíbrio. Para isso ocorrer, devemos:
a) Aumentar a pressão sobre o sistema. d) Retirar H2O (g) do sistema.
I b) Diminuir a pressão sobre o sistema. e) Adicionar CO (g) ao sistema.
c) Adicionar H2 (g) ao sistema.

27. 4 HCl (g) + O2 (g) ⇄ 2 H2O (g) + 2 Cl2 (g) (T constante)


Da reação acima equacionada, o que se pode afirmar em relação ao equilíbrio?
a) desloca-se no sentido 2 se a pressão aumentar.
b) desloca-se no sentido 1 se a concentração do Cl2 aumentar.
c) desloca-se no sentido 1 se for adicionado umcatalisador.
d) desloca-se no sentido 2 se a concentração de gás oxigêniodiminuir.
e) não se altera se a pressão diminuir.

28. A reacção entre o clorofórmio e o cloro ocorre em sistema fechado e está apresentada a seguir:
CHCl3 (g) + Cl2 (g) ⇄ CCl4 (g) + HCl (g)
Para minimizar a formação de HCl, deve-se aumentar o(a):
a) volume total do sistema. b) pressão do sistema. c) concentração de CCl 4.
d) concentração de CHCl3. e) concentração de Cl2.

PEX – CPEAdm, 2017 81


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29. Considere a mistura gasosa em equilíbrio, a 450 °C.
H2 (g) + I2 (g) ⇄ 2 HI (g)
H2 I2 HI
Concentração no equilíbrio (mol/L) 0,01 0,01 0,07
Concentração de H2 foi dobrada (mol/L) 0,01 + 0,01
Concentração no novo estado de equilíbrio 0,017 0,007 0,076
O valor da constante de equilíbrio, em termos de concentração molar, na temperatura em que foi realizado o
experimento é, aproximadamente:
a) 0,014 b) 14 c) 7 d) 4,9 e) 49

30. Um equilíbrio envolvido na formação da chuva ácida está representado pela equação:
2 SO2(g) + O2(g) ⇄ 2 SO3(g)
Em um recipiente de um litro, foram misturados 6 moles de dióxido de enxofre e 5 moles de oxigénio. Depois de
iiiiiiiialgum tempo, o sistema atingiu o equilíbrio; o número de moles de trióxido de enxofre medido foi de 4. O valor
iiiiiiiiaproximado da constante de equilíbrio é:
a) 0,53 b) 0,66 c) 0,75 d) 1,33 e) 2,33

31. 3,0 moles de H2 e 3,0 moles de I2 são colocados em um recipiente fechado de V(litros) e atingem o equilíbrio
iiiiiiiigasoso a 500°C, com constante de equilíbrio igual a 49. A concentração em mol/L de HI neste equilíbrio é
iiiiiiiiaproximadamente:
a) 1,2 b) 2,3 c) 3,5 d) 4,7 e) 5,6

32. Em uma das etapas da fabricação do ácido sulfúrico ocorre a reacção:


SO2(g) + 1/2 O2(g) ⇄ SO3(g)
Sabendo-se que a constante de equilíbrio da reacção diminui com o aumento da temperatura e que o processo
iiiiiiiide fabricação do ácido sulfúrico ocorre em recipiente fechado, conclui-se que a reacção anterior
a) é favorecida pelo aumento do volume do recipiente.
b) é desfavorecida pelo aumento da pressão total exercida sobre o sistema.
c) é exotérmica.
d) não é afectada pelo aumento parcial de SO3.
e) tem seu rendimento do equilíbrio que é estabelecido em presença de um catalisador.

33. O Prémio Nobel de Medicina de 1988 foi concedido a três pesquisadores que mostraram a acção do óxido nítrico
iiiiiiii(NO) no organismo humano. Ele é formado pela decomposição do trióxido de nitrogénio, conforme o seguinte
iiiiiiiiequilíbrio: N2O3 (g) ⇄ NO2 (g) + NO (g)
Sobre esta reacção afirma-se o seguinte:
I. O aumento da pressão desloca o equilíbrio para a esquerda.
II. O aumento da concentração de NO desloca o equilíbrio para a esquerda.
III. O aumento da pressão não altera o equilíbrio.
IV. O aumento da pressão desloca o equilíbrio para a direita.
Assinale a alternativa correcta.
a) Somente I está correcta. b) Somente I e II estão correctas. c) Somente II está correcta.
d) Somente III está correcta. e) Somente III e IV estão correctas.

34. No seguinte sistema em equilíbrio químico, em que o sentido 1 significa a direcção da reacção endotérmica e
iiiiiiiisentido 2 significa a direcção da reacção exotérmica:

i quando aumenta a temperatura acontece o seguinte fenómeno:


a) o equilíbrio se desloca da direita para a esquerda. d) há diminuição do volume do NO.
b) o equilíbrio se desloca da esquerda para a direita. e) há aumento do volume do N2.
c) o equilíbrio não se altera.

35. Considere o seguinte equilíbrio, estabelecido à temperatura T:


CO (g) + H2O (g) ⇄ CO2 (g) + H2 (g)
Sem alterar a temperatura, é possível aumentar a concentração de dióxido de carbono, deslocando o equilíbrio:
I. acrescentando mais monóxido de carbono à mistura em equilíbrio.
II. acrescentando um gás inerte à mistura em equilíbrio.
III. aumentando a pressão da mistura em equilíbrio.
a) Somente I é certa. b) Somente II é certa. c) Somente III é certa.
d) Todas erradas. e) Outra combinação.

36. Um determinado indicador HX, em solução aquosa, apresenta o seguinte equilíbrio: HX ⇄ H+ + X−


onde HX possui cor azul e X-, cor amarela.
Para tornar a solução azulada, deveríamos adicionar:
a) NH3 ⦁b) HCℓ c) NaOH d) H2O e) NaCℓ 82
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7. EQUILÍBRIO IÓNICO
É o caso especial de equilíbrio químico em que aparecem iões.

Exemplo:
Cr2O72- + H2O ⇄ 2CrO42- + 2H+

Dos equilíbrios iónicos em solução aquosa, um dos mais importantes é o que ocorre na
ionização dos ácidos e na dissociação das bases.
HCN (aq) ⇄ H+ (aq) + CN-(aq)
NH4OH (aq) ⇄ NH4+ (aq) + OH- (aq)

Serão definidos um grau de equilíbrio (α) e uma constante de equilíbrio (KC), que agora
recebem nomes particulares:

α: grau de ionização
KC: constante de ionização, também representada por Ki (ou Ka, no caso dos ácidos,
ou ainda Kb, no caso das bases).

O grau de ionização segue a definição geral:

Onde: ni é o número de moles dissociados.


n é o número de moles inicial.

Para a reacção:
HCN (aq) ⇄ H+ (aq) + CN-(aq)

A constante de equilíbrio será: Onde:


Ki - constante de ionização

Para os ácidos a constante de ionização (recebe o nome especial de constante de acidez


(Ka) e para as bases a constante de ionização denomina-se constante de basicidade (Kb).

Os valores usuais de Ka e Kb são muito baixos, tornando-se usual, por questão de


comodidade, expressá-los por meio de logaritmos, segundo as definições:
pKa = - log Ka e pKb = - log Kb

8. LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD


É uma lei que relaciona o grau de ionização com o volume
(diluição) da solução.

Podemos demonstrar que:

ou

Para eletrólitos fracos (α< 5%) podemos considerar


1 – α = 1, então:
Essa fórmula é a chamada lei da
diluição de Ostwald, que podemos
enunciar da seguinte maneira:

O grau de ionização de um electrólito aumenta,


OSTWALD
tendendo para 100%, à medida que a solução se dilui.
(1853 – 1932) 84
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9. EQUILÍBRIO IÓNICO DA ÁGUA – pH e pOH
Medidas experimentais de condutibilidade de corrente elétrica mostram que a água, pura ou
quando usada como solvente, se ioniza fracamente, formando o equilíbrio iônico:

H2O(ℓ) + H2O(ℓ) ⇄ H3O+(aq) + OH-(aq)


Resumidamente:
H2O(ℓ) ⇄ H+(aq) + OH-(aq)

A constante de equilíbrio será:

Como a concentração da água é praticamente constante, teremos:


Ki x [H2O] = [H+] x [OH-]

O produto das duas constantes (Ki e [H2O]) é uma nova constante (KW), denominada de
produto iónico da água.

KW= [H+] x [OH-] Produto iónico da água

Na temperatura de 25°C , o produto iónico da água é igual a 10– 14. Então:

KW= [H+] x [OH-] → KW = 10-7 x 10-7 → KW = 10-14 (a 25oC)

Em água pura a concentração hidrogeniónica [H+] é igual à concentração hidroxiliónica


[OH –], isto é, a 25°C, observa-se que:

[H+] x [OH-] = 10-7 Nestas condições dizemos que a solução é neutra.


As soluções em que [H+] > [OH–] terão características ácidas é:

[H+] > 10-7


As soluções em que [H+] > [OH–] terão características ácidas e:
[OH-] < 10-7
As soluções em que [H+] < [OH–] terão características básicas é:
As soluções em que [H+] < [OH–] terão características básicas e: [H+] < 10-7
[OH-] > 10-7

IConsiderando que o uso de expoentes negativos não é cómodo, o


químico dinamarquês Sören Peter Lauritz Sörensen, propôs,
em 1909, o uso de logaritmos para transformar aqueles valores
em números mais cómodos. Surgiram então as seguintes
definições:

pH = - log [H+] [H+] < 10-7


pOH = - log [OH-] [OH-] > 10-7

A partir da expressão [H+].[OH-] = 10-14


temos:
pH + pOH = 14

• Em soluções neutras: pH = pOH = 7


• Em soluções ácidas: pH < 7 e pOH > 7
• Em soluções básicas: pH > 7 e pOH < 7 Sörensen
(1868-1939) 85
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10. SOLUÇÃO TAMPÃO
Solução tampão ou solução tamponada é aquela que, ao adicionarmos uma pequena
quantidade de ácido ou base, mesmo que fortes, mantém o seu pH praticamente
invariável.

a) CONSTITUIÇÃO DE UMA SOLUÇÃO TAMPÃO


Solução tampão é usada sempre que se necessita de um meio com pH praticamente
constante e preparada dissolvendo-se em água:

- um ácido fraco e um sal derivado deste ácido.


- uma base fraca e um sal derivado desta base.

b)CALCÚLO DO pH DE UMA SOLUÇÃO TAMPÃO


⦁ Solução tampão constituída por um ácido fraco (HA) e um sal (CA) derivado deste ácido.
Podemos calcular o pH pela expressão:
[𝐬𝐚𝐥]
pH = pKa + log
[á𝐜𝐢𝐝𝐨]

Esta é a chamada equação de Henderson-Hasselbach.

⦁ Solução tampão constituída por um base fraca (COH) e um sal (CA) derivado desta base.
Podemos calcular o pH pela expressão:
[𝐬𝐚𝐥] [𝐬𝐚𝐥]
pH = 14 – pKb + log [𝐛𝐚𝐬𝐞]
pOH = pKb + log [𝐛𝐚𝐬𝐞]

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 10

Aula assistida é aula estudada !!!

1. O hidróxido de amónio, NH4OH(aq), em solução 10 – 2 mol/L, apresenta grau de dissociação 1% à temperatura


IIIIambiente.
Sua constante de dissociação valerá, aproximadamente, nessa temperatura:
a) 10 – 6. b) 10 – 3. c) 10 – 2. d) 10 3. e) 10 6.

2. A constante de ionização do ácido acético, a 25°C, numa solução 2 x 10 – 2 mol/L, sabendo-se que nessas condições o
IIIIseu grau de ionização é 30%, é:
a) 2,5 x 10 – 3. b) 3,7 x 10 – 2. c) 1,4 x 10 – 3. d) 3,2 x 10 – 4. e) 3,1 x 10 – 1.

3. Qual o valor de “Ka” para o HCN, sabendo-se que o ácido em solução 0,10 mol/L encontra-se 0,006% ionizado?
a) 1,2 x 10 – 4. b) 3,6 x 10 – 10. c) 3,6 x 10 – 8. d) 3,6 x 10 – 5. e) 6,0 x 10 – 5.

4. Qual dos sais abaixo poderia diminuir o grau de ionização da base NH 4OH?
a) NaCl b) NaNO3 c) NH4Cl d) K2SO4 e) CaCl2

5. A partir da constante de ionização do ácido acético, que é igual a 1,8 . 10-5, qual o grau de ionização de uma
iiiiiisolução 0,045 M do referido ácido?
a) 2% b) 4% c) 8% d) 20% e) 50%

6. Uma solução 0,01 molar de um monoácido está 4,0 % ionizada. A constante de ionização desse ácido é:
a) 16,66 . 10-3 b) 1,66 . 10-5 c) 3,32 . 10-5 d) 4,00 . 10-5
I Exame de Admissão – UEM, 2008

7. Ao realizar-se a reacção H+ (aq) + HS- (aq) ⇄ H2S (aq)


verificou-se que, no equilíbrio, [H2S] = 0,8 mol/L e [HS-] = 0,2 mol/L. O valor da constante de equilíbrio na
iiiiiitemperatura em que a experiência foi realizada é K =1,0 . 107. Nas condições da experiência, qual é a concentração
iiiiiide iões H+—[H+] —, em mol/L?
a) 1,6 . 10-8 b) 4,0 . 10-7 c) 2,5 . 106 d) 2,0 . 107 e) 2,5 . 108

8. Uma certa base fraca apresenta grau de dissociação de 4%. Se 1,0 L de solução contiver 1,5 mol dessa base, a
iiiiiiquantidade que sofre dissociação iónica será igual a:
a) 0,06 mol. b) 0,006 mol. c) 0,6 mol. d) 1,44 mol. e) 0,144 mol.

9. Uma solução 0,01 molar de um monoácido está 4,0% ionizada. A constante de ionização desse ácido é:
a) 1,6 x 10 – 3. b) 1,6 x 10 – 5. c) 3,32 x 10 – 5.
–5 –6
d) 4,0 x 10 . e) 3,0 x 10 .

10. A constante de ionização de um ácido HX que está a 0,001% dissociado vale 10–11. A molaridade desse ácido,
ooiiiiinessas condições, é:
a) 10 – 11. b) 0,001. c) 10 – 5. d) 0,10. e) 1,00.

11. O grau de dissociação iónica do hidróxido de amónio em solução 2 mol/L é 0,283% a 20°C.
A constante de ionização da base, nesta temperatura, é igual a:
a) 1,6 x 10 – 5. b) 1,0 x 10 – 3. c) 4,0 x 10 – 3.
–2 –1
d) 4,0 x 10 . e) 1,6 x 10 .

12. A concentração de iões H+ (aq) de uma certa solução aquosa é 2,0 · 10 -5 mol/L. Sendo assim, nessa mesma solução a
iiiiiiiiconcentração de iões OH- (aq), em mol/L, deve ser:
Dado: Kw = 1,0 · 10-14 a 25 °C
a) 5,0 · 10-10 b) 2,0 · 10-10 c) 5,0 · 10-9 d) 5,0 · 10-8 e) 2,0 · 109

13. Numa solução aquosa, a concentração de oxidrilas é de 4.10 -5 molar; consequentemente, a concentração
iiiiiiiiihidrogeniónica será de:
a) 1,0 · 10-9 b) 2,5 · 10-9 c) 4,0 · 10-9 d) 2,5 · 10-10 e) 4,0 · 10-10

14. Qual das expressões abaixo é conhecida como “produto iónico da água, Kw”?
a) Kw = [H2] · [O2] b) Kw = [H+] / [OH–] c) Kw = [H+] · [OH–] d) Kw = [H2O] e) Kw = [2 H] · [O2]

15. O produto iónico da água a 50 °C é cerca de 5 · 10 -14. Logo, a concentração de iões H+ (aq) na água pura a essa
iiiiiiiiitemperatura é:
a) √5 .10-14 b) √5 .10-7 c) 2,5 · 10-14 d) 2,5 · 10-7 e) 5 · 10-7 87
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16. Sobre uma solução aquosa ácida, a 25°C, são formuladas as proposições:
I. Tem [H+] > [OH–]. II. [OH–] > 10–7 mol/L.

III. Não contém iões OH . IV. Apresenta [H+] > 10–7 mol/L.
V. É condutora da corrente eléctrica.
Quantas proposições são correctas?
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

17. A 45°C, o produto iónico da água é igual a 4 · 10–14.


A essa temperatura, o valor de [H+] de uma solução aquosa neutra é, em mol/L:
a) 6 · 10–7 b) 2 · 10–7 c) 4 · 10–7 d) 2 · 10–14 e) 4 · 10–14

18. Numa solução aquosa 0,100 mol/L de ácido acético (CH 3COOH), a concentração de H+ é da ordem de 10–3 mol/L.
iiiiiiiSendo assim, nessa solução, a concentração, em mol/L, de OH – é da ordem de:
Dado: Produto iónico da água = 1 · 10 –14
a) 10+14 b) 10+7 c) 10–7 d) 10–11 e) 10–14

19.
Soluções [H+]
I Urina 1.10-6
II Clara de ovo 1.10-8
III Lágrima 1.10-7
IV Café 1.10-5
Com os dados da tabela, pode-se afirmar que:
a) I, II, III e IV são soluções ácidas. d) somente I, II e III são soluções básicas.
b) somente II é uma solução básica. e) somente III é solução básica.
c) somente I, III e IV são soluções ácidas.

20. Observe atentamente os dados da tabela abaixo:


Solução [H+], a 25°C
A 1,0 x 10 – 3 mol/L
B 1,0 x 10 – 7 mol/L
C 1,0 x 10 – 10 mol/L
Com base nesses dados, assinale a alternativa que traz as conclusões correctas:
a) A solução A tem pH = 11 e é básica. d) A solução A tem pH = 3 e é ácida.
b) A solução B tem pH = 7 e é ácida. e) A solução C tem pH = 4 e é ácida.
c) A solução C tem pH = 10 e é neutra.

21. As leis de protecção ao meio ambiente proíbem que as industrias lancem seus efluentes com pH menor que 5
IIIIIIou superior a 8 em rios. Os efluentes das industrias I, II e III apresentam as seguintes concentrações (mol/l)
IIIIIIde H+ ou IOH-.
Indústria Concertação no efluente (mol/l)
I [H+] = 10-3
II [OH-] = 10-5
III [OH-] = 10-8
Considerando apenas a restrição referente ao pH, podem ser lançados em rios sem tratamento prévio, os
IIIIIefluentes da(s) indústria (s):kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
i a) I, somente b) II, somente c) III, somente d) I e II, somente e) Nenhum efluente
i Exame de Admissão – UEM, 2010

22. Observando a tabela abaixo, podemos afirmar que entre os líquidos citados tem(em) carácter ácido apenas:
Líquido [H+] [OH – 1]
–7
Leite 10 10 – 7
–8
Água do mar 10 10 – 6
–3
Coca-cola 10 10 – 11
–5
Café preparado 10 10 – 9
–7
Lágrima 10 10 – 7
– 12
Água de lavadeira 10 10 – 2
a) o leite e a lágrima. d) a água do mar e a água de lavadeira.
b) a água de lavadeira. e) a coca-cola.
c) o café preparado e a coca-cola.

23. Na temperatura ambiente, a constante de ionização do ácido acético é 1,80.10 -5. Qual é a molaridade da solução
iiiiiiiionde o ácido se encontra 3% ionizado?
a) 1,94.10-2 M. b) 3,00.10 -2 M c) 5,82.10 -4 M
-5 -7
d) 5,40.10 M a) 5,40.10 M
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24. Entre os líquidos da tabela adiante
Líquido [H+] [OH-]
-7
Leite 1,0.10 1,0.10-7
-8
Agua do mar 1,0.10 1,0.10-6
-3
Coca-cola 1,0.10 1,0.10-11
-5
Café preparado 1,0.10 1,0.10-9
-7
Lágrima 1,0.10 1,0.10-7
-12
Agua sanitária 1,0.10 1,0.10-2
tem carácter ácido apenas:
a) o leite e a lágrima. d) a água do mar e a água de lavadeira.
b) a água de lavadeira. e) a Coca-Cola.
c) o café preparado e a Coca-Cola. Exame de Admissão – UEM, 2009

25. Com base nos dados da tabela, podemos afirmar que as soluções:
Soluções [H+] (25oC)
I Sangue 4.10-8
II Suco de laranja 1.10-3
III Suco de tomate 8.10-3
IV Urina 1.10-6
V Lágrima 4.10-8
VI Clara de Ovo 1.10-8
VII Vinagre 1.10-3
a) I, II e III são ácidas. b) I, IV e VII são ácidas. c) I, V e VII são básicas.
d) II, III e VI são ácidas. e) II, III e VII são ácidas.

26. As substâncias genéricas A, B e C, em solução aquosa, apresentam as concentrações mostradas no quadro:


Substância Concentração
A [H+] = 1,0.10-4
B [OH-] = 1,0.10-5
C [H+] = 1,0.10-8
Pode-se afirmar que a ordem decrescente de acidez dessas substâncias a 25°C é:
a) B > C > A b) C > A > B c) A > C > B d) C > B > A e) A > B > C

27. Observe os produtos comerciais apresentados na tabela abaixo.


Produto [H+] [OH-]
-10
Sabonete 1.10 1.10-4
-4
Água com gás 1.10 1.10-10
-3
Vinagre 1.10 1.10-11
-13
Limpa-forno 1.10 1.10-1
Entre eles, tem carácter ácido apenas:
a) o sabonete e o limpa-forno. b) a água com gás e o limpa-forno.
c) o vinagre e o sabonete. d) a água com gás e o vinagre.
e) o limpa-forno.

28. A tabela a seguir fornece a concentração hidrogeniónica ou hidroxiliónica a 25°C, em mol/L, de alguns produtos.
Produto Concentração em mol/L de iões H+ ou OH-
Vinagre [OH-] = 1,0.10-11
Cafezinho [H+] = 1,0.10-5
Clara de ovo [OH-] = 1,0.10-6
Desinfectante com amónia [H+] = 1,0.10-12
Desses produtos, são ácidos:
a) cafezinho e vinagre. d) cafezinho e desinfectante com amónia.
b) vinagre e clara de ovo. e) clara de ovo e desinfectante com amónia.
c) clara de ovo e cafezinho.

29. Qual o valor de “Ka” para o HCN, sabendo-se que o ácido em solução 0,10 mol/L encontra-se 0,006%
IIIIIIIionizado?
a) 1,2 x 10 – 4. ⦁b) 3,6 x 10 – 10. c) 3,6 x 10 – 8. d) 3,6 x 10 – 5. e) 6,0 x 10 – 5.

30. O valor de Ka do CH3COOH a 25ºC é igual a 1,7.10 – 5 M. O valor de Kb do CH3COO− é:


a) 1,9 10− 8 M b) 1,0 10– 14 M c) 5,9 10– 10 M d) 1,4 10-2 M e) 6,63 x 10-4
i Exame de Admissão, UEM – 2007, 2014

31. Qual o pH, a 25°C, de uma solução 0,000005 mol/ L de ácido sulfúrico?
a) 5. b) 6. c) 4. d) 3. e) 2.
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32. Qual é o pH e o pOH de uma solução de NaOH a 0,0001 molar?
a) pH = 10 e pOH = 4 c) pH = 1 e pOH = 13 e) pH = 8 e pOH = 6
i b) pH = 4 e pOH = 10 d) pH = 13 e pOH = 1
i Exame de Admissão, UEM – 2010

33. Cal apagada é uma solução suspensão de hidróxido de cálcio Ca(OH) 2 em água. A solubilidade desta base em
iiiiiiiiágua, a temperatura ambiente, é igual a 1,5 . 10 -4 mol/L. O pH de cal apagada é:
a) 3,5 b) 3,8 c) 10,2 d) 10,5 e) nenhum destes.
Lg 1,5 = 0,2 lg 2 = 0,3 lg 2,5 = 0,4 lg 3 = ,5 lg 4 = 0,6
i Exame de Admissão, UEM - 2015

34. A concentração dos iões H+ de uma solução é igual a 0,0001. O pH desta solução é:
a) 1. b) 2. c) 4. d) 10. e) 14.

35. Sabendo que a clara do ovo tem [OH –] igual a 1,0x10 – 6 mol/L, o valor do seu pH é:
a) 8. b) 6. c) 4. d) 2. e) 1.

36. Considere os sistemas numerados (25°C):


1 Vinagre pH = 3,0
2 Leite pH = 6,8
3 Clara de ovos pH = 8,0
4 Sal de frutas pH = 8,5
5 Saliva pH = 6,0
A respeito desses sistemas, NÃO podemos afirmar:
a) São de carácter básico os sistemas 3 e 4. b) O de maior acidez é o número 1.
c) O de número 5 é mais ácido que o de número 2. d) O de número 1 é duas vezes mais ácido que o de número 5.
e) O de menor acidez é o sal de frutas.

37. Ao analisar um determinado suco de tomate, a 25°C, um técnico determinou que sua concentração hidrogénio -
iiiiiiiinica era igual a 0,001 mol / L. Assim o pH desse suco de tomate é de:
a) 2. b) 3. c) 4. d) 9. e) 11.
Exame de Admissão – UEM, 2010

38. O pH médio de uma limonada está em torno de 3. Quantos mols de H3O+ são ingeridos quando se bebe um copo
iiiiiiii(250 mL) de limonada?
a) 1,2 x 10 – 3. b) 5,0 x 10 – 3. c) 1,0 x 10 – 4. d) 2,5 x 10 – 4. e) 1,2 x 10 – 5.

39. Calcule o pH de uma solução onde a concentração dos iões [H +] = 2,0.10–4 mol/L?
Dado: log 2 = 0,30
a) 2,4. b) 3,0. c) 3,7. d) 4,0. e) 4,3.

40. Um suco de tomate tem pH = 4. Isto significa que:


a) o suco apresenta propriedades alcalinas.
b) a concentração dos iões H3O+ presentesno suco é 10 4 mol/L.
c) a concentração dos iões H3O+ presentesno suco é 10 – 4 mol/L.
d) a concentração dos iões OH – presentesno suco é 10 4 mol/L.
e) a concentração dos iões OH – presentes no suco é 10 – 4 mol/L.

41. Considerando que a concentração de iões H3O+ em um ovo fresco é 0,00000001M, o valor do pH será igual a:
a) 2 b)4 c) 6 d) 8 e) 10

42. Qual a concentração de iões hidrogénio num suco de laranja que possui pH = 4,0?
a) 4 . 1014 mol/litro b) 1 . 104 mol/litro c) 1 . 10-4 mol/litro
-10 -10
i d) 1 . 10 mol/litro e) 4 . 10 mol/litro

43. A análise de uma determinada amostra de refrigerante detectou pH = 3. A concentração de iões H+ nesse
iiiiiiiiirefrigerante é, em mol/L:
a) 10-3 b) 10-6 c) 10-7 d) 10-8 e) 10-11

44. A 25 °C, o pOH de uma solução de ácido clorídrico, de concentração 0,10 mol/L, admitindo-se ionização total do
iiiiiiiiiácido, é:
Dados (a 25 °C): [H+] [OH-] = 1,0 · 10-14; pOH = -log [OH-]
a) 10-13 b) 10-1 c) 1 d) 7 e) 13

45. A um litro de solução de ácido clorídrico (HCℓ) de pH = 2 são adicionados nove litros de água destilada. O pH da
iiiiiiiiisolução final é:
a) 4 b) 5 c) 1 d) 2 e) 3 90
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46. Qual é pH e pOH de uma solução obtida por dissolução de 1,25 g de NaOH em 100 ml de água destilada?
IIIIII(Considere MA: Na - 22,99 g/mol; O – 1,008 g/mol):
a) pH = 0,031; pOH = 13,97 b) pH = 13,49; pOH = 0,51 c) pH = 0,51; pOH = 13,49 III
I d) pH = 13,97; pOH = 0,031 e) pH = 9,49; pOH = 0,51
I Exame de Admissão, UEM, 2010

47. O ácido fórmico (HCOOH) encontrado em formigas é usado cpmp percuroso de outros compostos químicos.
I Qual é o pH de uma solução 0,01 M deste ácido, sabendo que K a = 2 x 10-4. (√𝟐 = 𝟏, 𝟐 ; 𝒍𝒐𝒈 𝟏, 𝟒 = 𝟎, 𝟏𝟓)
IIIIII a) 2,85 b) 2.00 c) 3,74 d) 5.74 e) 4.08
Exame de Admissão, UEM - 2015

48. A uma dada temperatura, o produto iónico da água é igual a 4,0 . 10-14. A essa temperatura o valor de [H +]
iiiiiiiiide uma solução aquosa neutra é:
IIIIII a) 0,6 . 10-7 b) 4,0.10-7 c) 4,0 . 10-14 d) 2,0 . 10-7 e) 2,0 .
i Exame de Admissão, UEM - 2015

49. Dissolvem-se 2 gramas de NaoH em água suficiente para um litro de solução. A solução resultante, a 25 o C,
iiiiiiiiiapresenta:
i a) pH = 1,3 b) pH = 12,7 c) pOH = 2,7 d) pOH = 12,7
i Exame de Admissão, UEM, 2006

50. Qual é o pH de uma solução de H2SO4 à 0,012 M?


I a) 1,62 b) 2,62 c) 3,4 d) 2,78
i Exame de Admissão, UEM, 2006, 2009

51. Consultando a tabela abaixo, verifica-se que:


pH Substâncias em soluções a 25°C
2,0 Suco gástrico
10,0 Preparado para tintura de cabelos
5,0 Urina
8,0 Solução aquosa de bicarbonato de sódio
a) A urina é mais ácida que o suco gástrico.
b) A concentração hidroxiliónica é igual a 10 – 6 mol/L na solução de bicarbonato de sódio.
c) O preparado usado na tintura de cabelos é neutro.
d) A urina é neutra.
e) A solução de bicarbonato de sódio é mais ácida que o suco gástrico.

52. Esta tabela indica o pH aproximado de alguns sistemas, a 25°C.


Sistema pH
suco de limão 2,5
vinagre 3,0
suco de tomate 5,0
sangue humano 7,5
leite de magnésia 11,0
Considerando-se as informações dessa tabela, a afirmativa FALSA é:
a) A concentração de iões H3O+ no sangue humano é inferior a 10 – 7 mol/L.
b) A concentração de iões H3O+ no vinagre é 10 – 3 mol/L.
c) A concentração de iões OH – no leite de magnésia é 10 – 11 mol/L.
d) A concentração de iões OH – no suco de tomate é maior que no vinagre.
e) A suco de limão é mais ácido do que no vinagre.

53. A bile, segregada pelo fígado, é um líquido amargo, esverdeado e muito importante na digestão. Sabendo que a
IIII concentração de H+ na bile é de 1,0 x 10– 8 mol/L, determine o pH e o carácter da bile, dizendo se é ácida, básica
iiii iiou neutra:
a) pH = 8, solução básica. d) pH = 3, solução ácida.
b) pH = 9 e ácida. e) impossível determinar o pH dessa solução.
c) pH = 7, solução neutra. Exame de Admissão – UEM, 2012

54. O pH de uma solução que contém 8,5 x 10 -3 g por litro de OH- é:


Dados: log 5 = 0,7 O = 16 H=1
a) 10,7 b) 10 c) 9,3 d) 4,7 e) 3,3
i Exame de Admissão – UEM, 2012

i 55. Considerando que a concentração de iões H3O+ em um ovo fresco é 0,00000001M, o valor do pH será igual a:
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 10
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56. O pH do suco gástrico, uma solução aquosa de ácido clorídrico (HCℓ), é, aproximadamente, 2. Portanto, a massa,
iiiiiiiem gramas, de HCℓ existente em cada litro de suco gástrico, é Dados: Massas molares (g/mol) H = 1, Cℓ = 35,5
a) 7,3 · 10-2 b) 3,65 · 10-1 c) 10-2 d) 2 e) 10

57. A análise feita, durante um ano, da chuva da cidade de São Paulo forneceu um valor médio de pH igual a 5.
Iiii Comparando-se esse valor com o do pH da água pura, percebe-se que o [H+] na água da chuva é, em média:
a) 2 vezes menor. b) 5 vezes maior. c) 100 vezes menor.
d) 2 vezes maior. e) 100 vezes maior.

58. Para não agredir a natureza, é recomendado que nos rios sejam lançadas apenas soluções com pH entre 5 e 9.
iiiiiiiPara que uma solução de HCℓ 0,01 M possa ser lançada no rio sem prejuízo para este, o volume do ácido deve
iiiiiiiser diluído no mínimo:
a) 10 vezes. b) 100 vezes. c) 1.000 vezes. d) 10.000 vezes. e) 100.000 vezes.

59. A 25°C, o pH de uma solução aquosa de um certo electrólito é igual a 14. Qual a concentração de OH – dessa
iiiiiiiisolução?
a) 1 mol/L b) 7 mol/L c) 14 mol/L d) 10–7 mol/L e) 10–14 mol/L

60. Um piscicultor retirou 5 mL de água de seu aquário de pesquisa e constatou que o pH da amostra era igual a 8.
iiiiiiiiSelecione a alternativa que contém o tipo de meio e a quantidade de iões hidrogénio presentes na amostra
iiiiiiiicolectada pelo piscicultor, em mol:
a) básico, 5 · 10–11 b) ácido, 5 · 10–11 c) básico, 5 · 10–8
–8 –8
d) ácido, 5 · 10 e) ácido, 10

61. Espremendo-se uma maçã, obteve-se um suco cuja [H+] = 3,8 x10-4 mol/L. Como é esse suco?
(Dado: Produto iónico da água = 1 x 10-14)
a) ácido, com pH > 7 b) ácido, com pH < 7 c) neutro, com pH = 7
i d) básico, com pH > 7 e) básico, com pH < 7

62. Qual das soluções aquosas a seguir apresenta o pH mais elevado?


a) NaOH 0,1 mol/L b) NaCl 0,5 mol/L c) H2SO4 1,0 mol/L
d) HCl 1,0 mol/L e) KOH 0,2 mol/L

63. A 25 °C, uma solução aquosa de NaOH tem concentração 1,0 x 10-1mol/L. Qual o pH dessa solução?
a) 0,01 b) 0,1 c) 1 d) 7 e) 13

64. O fluoreto de hidrogénio (HF) é um ácido que se encontra 10% ionizado em solução 0,1 mol/L. O pH dessa
iiiiiiiisolução vale:
a) 13 b) 12 c) 2 d) 1 e) 0,1

65. A 25 °C, qual é o pOH de uma solução de ácido clorídrico, de concentração 0,10 mol/L, admitindo-se
iiiiiiiidissociação total do ácido?
a) 10-13 b) 10-1 c) 1 d) 7 e) 13

66. A concentração hidrogeniónica do suco de limão puro é 10-3 mol/L. O pH de um refresco preparado com 30 mL
iiiiiiiide suco de limão e água suficiente para completar 300 mL é igual a:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6 e) 11

67. O sangue de um individuo normal, colectado e examinado a 25º C, apresenta valores de pH que podem
iiiiiiiiiivariar de 7,1 a 7,7. Sendo assim, pode-se afirmar que este sangue:
a) ora ácido, ora alcalino. b) ora ácido, ora neutro. c) ora alcalino, ora neutro.
d) sempre ácido. e) sempre alcalino.
Exame de Admissão, UEM – 2014

68. Para aumentar o pH de uma solução aquosa é necessário borbulhar nela o gás?
I a) Clorídrico (HCl) b) Amoníaco (NH3) c) Carbónico (CO2)
i d) Hidrogénio (H2) e) Hélio (He) i
i Exame de Admissão – UEM, 2014

69. O pH de um tampão, preparado misturando-se 0,1 mol de ácido lático e 0,1 mol de lactato de sódio, em litro de
iiiiiiisolução é (dados: Ka = 1,38 . 10-4; log 1,38 = 0,14):
i ⦁a) 3,86 b) 3,76 c) 5,86 d) 6,86 e) 4,86

70. O pH de uma solução que contém 2,7 g de ácido cianídrico (K a = 7,0 . 10-10) e 0,65 g de cianeto de potássio por
iiiiiiilitro é: (Dado: log 7 = 0,85)
a) 9,15 b) 4,85 ⦁c) 8,15 d) 3,85 e) 10,15
92
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69. Sabendo que a clara do ovo tem [OH– ] = 1,0 x 10– 6 mol/L, pode-se afirmar que o valor de seu pH é:
⦁a) 8. b) 6. c) 4. d) 2. e) 1.

70. O pH do suco gástrico, a 25°C, tem valor médio igual a 2. Logo, o pOH e a concentração do iões H + em mol/L,
IIIIIInesse suco são, respectivamente:
a) 2 e 10 – 2. ⦁b) 12 e 10 – 2. c) 2 e 10 –12. d) 12 e 10 2. e) 12 e 10 12.

71. A análise de uma determinada amostra de um refrigerante, a 25°C, detectou pH = 2. A concentração d e iões
IIIIIH+ nesse refrigerante é:
a) 10 – 6 M. b) 10 – 12 M. c) 10 – 2 M. d) 10 2 M. e) 10 – 7 M.

72. A constante de auto-ionização da água pura, Kw, a 45°C é igual a 4 x 10 – 14. Logo, o pH da água pura nessa
iiiiiiiiitemperatura será:
Dados: log 2 = 0,30; log 4 = 0,60.
a) 7,0. b) 6,7. c) 7,3. d) 7,6. e) 13,4.

73. O vinagre é uma solução de ácido acético que pode ser obtida pela oxidação do álcool etílico do vinho.
Sabendo que a análise de uma amostra de vinagre revelou ter [H +] = 4,5 x 10– 3 mol/L, pede-se o pH e o pOH
iiiiiiiidesta amostra, respectivamente:
Dado: log 4,5 = 0,65.
⦁a) 2,35 e 11,65. b) 11,65 e 2,35. c) 3,00 e 11,00.
d) 11,00 e 3,00. e) 4,50 e 9,50.

74. Uma solução de um monoácido fraco de concentração igual a 0,25 mol/L apresenta grau de ionização igual a
iiiiiiiii0,4%. O pH desta solução é igual a:
a) 2. ⦁b) 3. c) 4. d) 5. e) 6.

75. O pH de uma solução aquosa 0,002 mol/L de hidróxido de bário, 100% dissociado, a 25°C, é: Dado: log 2 = 0,3
a) 2,4. b) 3,4. c) 6,6. d) 9,4. ⦁e) 11,6.

76. Considerando-se os sistemas: vinagre (pH = 3), cerveja (pH = 5), salmoura (pH = 7), bicarbonato de sódio
iiiiiiii(pH = 8,5) e amoníaco (pH = 12), podemos concluir que os sistemas de carácter básico são:
a) salmoura. ⦁d) bicarbonato de sódio e amoníaco.
b) vinagre e cerveja. e) cerveja e salmoura.
c) bicarbonato de sódio e salmoura.

77. Misturando-se volumes iguais de uma solução de ácido sulfúrico com pH = 1,0 e de hidróxido de lítio com
iiiiiiiiipH=13,0 obtém-se uma solução que apresenta pH, aproximadamente:
a) 0. b) 1. ⦁c) 7. d) 12. e) 14.

78. Quando a 1,0 L de ácido sulfúrico 0,004 mol/L se adicionam 3,0 L de NaOH 0,04 mol/L, a solução resultante
terá pH aproximadamente igual a:
a) 1. b) 2. c) 7. ⦁d) 12. e) 13.

79. Ao tomar dois copos de água, uma pessoa diluiu seu suco gástrico (solução contendo ácido clorídrico), de
i pH = 1 de 50 mL para 500 mL. Qual será o pH da solução resultante após a ingestão da água?
a) 0. b) 2. c) 4. d) 6. e) 8.

80. Um xampu tem pH = 8. Podemos, então, concluir que o xampu é:


⦁a) básico e possui [H+] = 1,0 x 10– 8 mol/L. d) ácido e possui [OH– ] = 1,0 x 10– 6 mol/L.
–6
+
b) básico e possui [H ] = 1,0 x 10 mol/L. e) neutro e possui [H+] = 1,0 x 10– 7 mol/L.
– –8
c) ácido e possui [OH ] = 1,0 x 10 mol/L.

81. Um estudante, visitando um laboratório, depara-se com dois frascos, 1 e 2.


• Frasco 1: HNO3 de concentração 0,01 mol/L.
• Frasco 2: KOH de concentração 0,1 mol/L.
Os valores de pH, a 25°C, para as soluções contidas nos frascos 1 e 2, são, respectivamente:
a) 2 e 1. b) 0,01 e 0,1. c) 12 e 1. ⦁d) 2 e 13. e) 0 e 14.

82. A soma do pH com o pOH de uma solução, a 25°C, é igual a:


a) 1. b) 4. c) 7. d) 10. e) 14.

83. Uma solução 0,02 normal de NH4OH, cujo grau de dissociação (α) é 1,34%, apresenta pH igual a:
Dado: log 2,68 = 0,43
a) 3,57. b) 4,43 c) 9,67 d) 10,00 e) 10,43
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84. Sabendo-se que, a 25°C, o cafezinho tem pH = 5,0, o suco de tomate apresenta pH = 4,2, a água sanitária
i pH = 11,5 e o leite, pH = 6,4, pode-se afirmar que, nesta temperatura:
a) o cafezinho e a água sanitária apresentam propriedades básicas.
b) o cafezinho e o leite apresentam propriedades básicas.
⦁c) a água sanitária apresenta propriedades básicas.
d) o suco de tomate e a água sanitária apresentam propriedades ácidas.
e) apenas o suco de tomate apresenta propriedades ácidas.

85. Comparando-se os valores de pH de alguns líquidos:


Suco de limão pH = 2,2
Saliva pH = 6,3
Sangue pH = 7,3
Água da chuva pH = 5,7
Água do mar pH = 8,3
Sabe-se que:
i a) água do mar é mais ácida que a da chuva. b) o suco de limão é o menos ácido de todos.
c) o sangue é menos ácido que a saliva. d) a água do mar é menos básica que o sangue.
e) o pOH da saliva é menor que 7.

86. Determinado o pH de uma solução 0,04 N de uma monobase que está 0,25% dissociada, encontra-se:
i a) 3 b) 4 c) 7 d) 10 e) 11

87. Dissolvem-se 2 g de NaOH em água suficiente para um litro de solução. A solução resultante, a 25 oC,
iiiiiiiiiiapresenta:
i a) pH = 1,3 b) pH = 12,7 c) pOH = 12,7 d) pOH = 2,7 e) pH = pOH

88. O pH de uma solução 0,1 molar de cloreto de hidrogénio (grau de dissociação = 1) é igual a:
i a) 0,1 b) 0,2 c) 0,5 d) 1 e) 2

89. Quando abrimos uma garrafa de refrigerante observamos que seu conteúdo começa, com o tempo, a sofrer um
iiiiiiiiiprocesso de deterioração. Do ponto de vista químico, podemos afirmar que ocorrem as seguintes modificações:
a) [O2] decresce e pH decresce. b) [CO2] decresce e pH decresce. c) [O2] aumenta e pH decresce.
I ⦁d) [CO2] decresce e pH aumenta. e) [CO2] aumenta e pH decresce.

90. Esta tabela indica o pH aproximado de alguns sistemas, a 25°C.


Sistema pH
Suco de limão 2,5
Vinagre 3,0
Suco de tomate 5,0
Sangue humano 7,5
Leite de 11,0
magnésia
Considerando-se as informações dessa tabela, a afirmativa FALSA é:
a) A concentração de iões H3O+ no sangue humano é inferior a 10 – 7 mol/L.
b) A concentração de iões H3O+ no vinagre é 10 – 3 mol/L.
c) A concentração de iões OH – no leite de magnésia é 10 – 11 mol/L.
d) A concentração de iões OH – no suco de tomate é maior que no vinagre.
e) A suco de limão é mais ácido do que no vinagre.

91. A respeito da tabela


Solução A Solução B Solução C
25oC 25oC 25oC
pOH = 11 pOH = 2 pOH = 7
Fazem-se as seguintes afirmações:
I. A solução A tem [H +] > [OH– ]. II. A solução B tem [H+] > [OH– ]. III. A solução C tem [H+] < [OH– ].
Então:
a) I, II e III estão corretas. ⦁b) Apenas I está correta. c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas III está correta. e) Apenas I e II estão corretas.

92. O pH de uma solução aquosa contendo 0,056 g de KOH por litro, supondo 100% dissociado, é igual a:
a) 10,5 b) 7,8 c) 9,0 d) 11,0 e) 8,2

93. O pH de uma solução aquosa 0,5 N de um monoácido que se emcontra 0,5% ionizado é:
a) 11,4 b) 3,5 c) 2,6 d) 1,8 e) 2

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94. Indique a opção onde são apresentadas as substâncias que podem compor uma solução tampão ácida.
a) HNO3 e NaNO3 b) HI e KI c) HCOOH e HCOO- Na+ d) NH4OH e NH4NO2 e) H3PO4 e Aℓ(NO3)3

95. Qual é o pH aproximado de uma solução obtida através da mistura de 100 mL de uma solução aquosa de HCN
iiiiiii 1 x 10–2 mol. L–1 com 100 mL de uma solução aquosa de KCN 5 x 10 –2 mol. L–1, sabendo-se que o Ka do HCN é
iiiiiiiii4,9 x 10–10 (pKa = 9,31)? (Dados: log 5 = 0,7)
a) pH = 2 b) pH = 12 ⦁c) pH = 10 d) pH = 7 e) pH = 4
-7 -7
a) 0,6.101,0L
96. Preparou-se a) 0,6.10 a) 0,6.10-7misturando-se 0,10mol de um sal BA com 0,001mol de um ácido fraco HA. O
de um tampão,
iiiiiiiipH do tampão é igual a 5,85. Qual o Ka do ácido utilizado na preparação do tampão?
Dado: 100,15 = 1,41.
a) 1,51 x 10-4. ⦁b) 1,41 x 10-4. c) 1,85 x 10-4. d) 1,85 x 10-5. e) 1,51 x 10-5.

97. Para conseguirmos aumentar o pH de uma solução, devemos nela borbulhar o gás:
a) clorídrico (HCl) b) amónia (NH3) c) cianídrico (HCN) d) carbónico (CO 2) e) hidrogénio (H2)

98. A 45oC, o produto iónico da água é igual a 4,0.10 -14 . A esta temperatura, o valor de [H+] de uma solução aquosa
iiiiiiiineutra é:
a) 0,6.10-7 b) 4,0.10-7 c) 4,0.10-14 d) 2,0.10-7 e) 2,0.10-14

99. O sangue humano mantém-se em estreita faixa de pH, em torno de 7,4, mesmo após a ingestão de quantidades
iiiiiiiirelativamente grandes de substâncias ácidas ou alcalinas. Isso se deve, principalmente, ao fenómeno de:
a) osmaose. b) catálise. c) hidrólise. d) tamponamento. e) diluição.

100. A velocidade de uma transformação química será tanto maior quanto maior for o:
a) pH do meio. b) pOH meio. c) número de colisões ivas dos reagentes.
d) número de reagentes. d) número de produto.

101. Adicionando-se 9 ml de água pura a 1ml de solução de HCl 0,001 M (α = 100%) teremos uma nova solução de pH
iiiiiiiii igual a:
a) 2,0 b) 10 -3 c) 10-4 d) 3,0 e) 4,0

102. O sangue de um indivíduo normal, colectado e examinado a 25 oC, apresenta valores de pH que podem variar de
iiiiiiiii 7,1 a 7,7. Sendo assim, pode-se afirmar que este sangue é:
a) sempre ácido. b) sempre alcalino. c) ora ácido, ora alcalino.
d) ora ácido, ora neutro. e) ora alcalino, ora neutro.

103. Para que uma solução aquosa iónica apresenta pH = 7 (a 25OC) basta que:
a) no soluto existam átomos de hidrogénio e oxigénio.
b) o soluto apresente igual número de catiões e aniões.
c) o soluto seja formado por iões monoatómicos.
d) a solução apresente igual molaridade para os iões H+ e OH-.
e) a solução seja má condutora eléctrica.

104. O ácido acético é um importante ácido orgânico. Em solução aquosa, constitui o tempero conhecido pelo nome
iiiiiiiiiiide vinagre. De cada 1000 moléculas de ácido acético dissolvidas em água, apenas 13 sofrem ionização. Calcule o
iiiiiiiiiiigrau de ionização desse ácido e classifiqueo-o quanto à sua força.
a) α = 13&, ácido forte b) α = 1,3%, ácido forte c) α = 0,76%, ácido fraco
d) α = 1,3%, ácido fraco e) α = 13%, ácido fraco
Exame de Admissão – UEM, 2017

106. Dadas as constantes de dissociação dos ácidos em água, indique o ácido mais forte:
Ácidos H2S HNO2 H2CO3 C6H5COOH CH3COOH
Ka (a 25oC) 1,0 x 10-7 6,0 x 10-6 4,4 x 10-7 6,6 x 10-5 1,8 x 10-5
a) H2S B) HNO2 c) H2CO3 d) CH3COOH e) C6H5COOH
Exame de Admissão – UEM, 2017

107. A 500oC, o KC para a reacção N2 (g) + 3H2 (g) = 2NH3 (g) é 0,061. Se as análises mostrarem que a composição é
iiiiiiiiii5,0 M de N2, 1,0 M de H2 e 0,5 M de NH3, pode-se afirmar que: IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
I I. A concentração H2 vari 3 vezes mais que a de N2.
I II. O NH3 tenderá a se decompor à medida que a reacção tende para o equilíbrio.
I III. A reacção ainda não alcançou o equilíbrio.
IV. O nitrogénio e o hidrogénio vão de formando com a reacção se processando até o equilíbrio.
V. O NH3 tenderá a se formar à medida que a reacção tende para o equilíbrio.
As alternativas correctas são:
a) III e V b) Apenas III c) Apenas I d) I, III e V e) I, II e IV Exame Adm. UEM, 2017
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11. HIDRÓLISE SALINA
Hidrólise Sais - é o processo em que a água reage com um sal, produzindo o
ácido e a base correspondente.

Este processo é reversível, devendo ser analisado seguindo os princípios do equilíbrio


químico.

sal + água ⇄ ácido + base

Os casos fundamentais são:


⦁ Hidrólise de um sal de ácido forte e base fraca.
⦁ Hidrólise de um sal de ácido fraco e base forte.
⦁ Hidrólise de um sal de ácido e base ambos fracos.
⦁ Hidrólise de um sal de ácido e base ambos fortes.

11.1 HIDRÓLISE DE UM SAL DE ÁCIDO FORTE E BASE FRACA

O que ocorreu na preparação da solução?


⦁ O HNO3, é um ácido forte, e se encontra totalmente
ionizado: HNO3 (aq) → H+ (aq) + NO3- (aq)

⦁ O NH4OH, por ser uma uma base fraca, emcontra-se


praticamente não dissociada: NH4OH (aq) → NH4OH (aq)

Assim, temos:

NH4+ + NO3- + H2O ⇄ NH4OH + H+ + NO3-

Isto é: NH4+ + H2O ⇄ NH4OH + H+

A presença do ião H+ justifica a acidez da solução (pH < 7). Observe também que apenas o
catião (ião proveniente da base fraca) foi hidrolisado - logo a solução é ácida.

11.2 HIDRÓLISE DE UM SAL DE ÁCIDO FRACO E BASE FORTE

O que ocorreu na preparação da solução?

KCN (aq) + H2O (l) ⇄ KOH (aq) + HCN (aq)

⦁ O KOH é uma base forte e se encontra totalmente


dissociada: KOH (aq) → K+ (aq) + OH- (aq)

⦁ O HCN é um ácido fraco e encontra-se praticamente


não iozidado: HCN (aq) → HCN (aq)

Assim, temos:
K+ + CN- + H2O ⇄ K+ + OH- + HCN

Isto é:
CN- + H2O ⇄ OH- + HCN

A presença do ião OH– justifica o carácter básico da solução (pH > 7). Observe que apenas o
anião foi hidrolisado - logo a solução é básica.
96
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11.3 HIDRÓLISE SALINA DE ÁCIDO FRACO E BASE FRACA

O que ocorreu na preparação da solução?

NH4CN (aq) + H2O (l) ⇄ NH4OH (aq) + HCN (aq)

⦁ A base NH4OH e o ácido HCN são ambos


electrólitos fracos e encontram-se praticamente não
ionizados ou dissociados.

⦁ A solução final pode ser ligeiramente ácida ou


ligeiramente básica; isto depende da constante (Ka
e Kb) de ambos.

Assim, a reacção pode ser representada por:


K
NH4CN (aq) + H2O (l) ⇄ NH4OH (aq) + HCN

Neste caso: Ka = 4,9 x 10=10 e Kb = 1,8 x 10-5, isto é, Kb é maior que Ka; então a solução
será ligeiramente básica.pppppppppppppppppppppp ppppppppppppppppppppppppppppp

⦁ Ka > Kb - solução ligeiramente ácida (pH < 7)

⦁ Ka < Kb - solução ligeiramente ácida (pH > 7)

11.4 HIDRÓLISE SALINA DE ÁCIDO E BASE AMBOS FORTES

O que ocorreu na preparação da solução?

NaCl (aq) + H2O (l) ⇄ NaOH (aq) + HCl (aq)

⦁ O NaOH é uma base forte e encontra-se


totalmente dissociada:lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
NaOH (aq) → Na+(aq) + Cl-(aq)

⦁ O HCl é um ácido forte e encontra-se


totalmente ionizado:iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
HCl (aq) → H+(aq) + Cl-(aq)

Assim, a reacção pode ser representada por:


Na+ + Cl- + H2O ⇄ Na+ + Cl- + H+ + OH-

Isto é;
I
H2O ⇄ H+ + OH-

Verfica-se que não ocorreu a hidrólise e as comcentrações dos iões H+ e OH- são iguais
entre si e iguais às da água, portanto, a solução é neutra (pH = 7).

11.5 CONSTANTE DE HIDRÓLISE (Kh)

É a expressão que exprime o equilíbrio das reacções de hidrólise.

Considerando que a água permanece constante nesses processos, teremos:


Para a reacção:
NH4+ + H2O ⇄ NH4+ + H+
A expressão da constante de hidrólise é:
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Podemos relacionar a constante de hidrólise (Kh), com a constante de ionização da água
e as constantes de ionização e dissociação dos ácidos e das bases pelas expressões:
Para a hidrólise do catião, isto é, para sais formados por ácido forte e base fraca, usamos a
relação:

Para a hidrólise do anião, isto é, para sais formados por ácido fraco e base forte, usamos a
relação:

Ocorrendo a hidrólise do catião e do anião, para sais formados por ácido fraco e base
fraca, a relação será:

12. PRODUTO DE SOLUBILIDADE (KPS , Ks ou PS)


Produto de solubilidade (KPS) - é o produto das concentrações em mol/L dos iões
existentes em uma solução saturada, estando cada concentração elevada à
potência igual ao coeficiente do ião na equação de dissociação iónica
correspondente.

O produto de solubilidade é defenido para soluções saturadas de uma substância muito


pouco soluvem em água.

Verfica-se que ocorre um equilíbrio da dissolucao do sal AB (s) em água.


AB (s) ⇄ A+(aq) + B-(aq)

como [AB] = constante, temos


I K . [AB] = [B-] . [A+] → PS = [A+] . [B-]

Generalizando para um electrólito qualquer AyBx, temos: AyBx ⇄ xBy- + yAx+

PS = [By-]x . [Ax+]y
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Observações:

a) Quanto menor o valor do PS, menos solúvel é a substância, desde que os iões
presentes na solução encontrem-se numa mesma proporção. Caso o facto no seja
observado, o menos solúvel é o de menor solubilidade.

b) O PS varia com a temperatura.

12.1 OCORRÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO

[A+] . [B-] < KPS : Solução nao saturada

[A+] . [B-] = KPS : Solução saturada

[A+] . [B-] > KPS : Solução supersaturada, ocorre a precipitação.

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 11

Aula assistida é aula estudada !!!

1. O vinagre pode ser considerado uma solução de concentração 0,72 mol/L em relação ao ácido acético.
Esse ácido é fraco e possui constante de ionização (Ka) igual a 1,8 x 10 – 5, a 25°C. Nessa temperatura, o grau de
iiiiiiionização do ácido acético é igual a:
a) 0,5 %. b) 0,05 %. c) 0,005 %. d) 5,0 %. e) 0,0005 %.

2. Considerando soluções aquosas de mesma molaridade dos ácidos relacionados na tabela a seguir, podemos
IIIIconcluir que:
Ácidos Ka (25oC)
Ácido nitroso 5,0 x 10-4
Ácido acético 1,8 x 10-5
Ácido hipocloroso 3,2 x 10-8
Ácido cianídrico 4,0 x 10-10
a) O ácido que apresenta maior acidez é o ácido cianídrico.
b) O ácido que apresenta menor acidez é o ácido acético.
c) O ácido que apresenta menor acidez é o ácido hipocloroso.
d) O ácido que apresenta maior acidez é o ácido nitroso.
e) Todos os ácidos apresentam a mesma acidez.

3. Analisando a tabela a seguir, com valores de constantes de basicidade, K b, a 25°C para diversas bases, podemos
iiiiiiafirmar que:
Base Kb
Dimetilamina, (CH3)2NH 5,4 x 10-4
Amonia, NH3 1,8 x 10-5
Hidróxido de zinco, Zn(OH)2 1,2 x 10-7
Piridina, C5H5N 1,8 x 10-9
Anilina, C6H5NH2 4,3 x 10-10
a) a amónia é uma base mais fraca que o hidróxido de zinco. b) a anilina é a base mais forte.
c) a piridina e a amônia têm a mesma força básica. ⦁d) a dimetilamina é a base mais forte.
e) a anilina é mais básica que a piridina.

4. Dada amostra de vinagre foi diluída com água até se obter uma solução de [H +] = 10 – 3 mol/L. Nesta solução as
iiiiiiconcentrações em mol/L de CH3COO – e de CH3COOH são, respectivamente, da ordem de:
Dado: constante de ionização do ácido acético = 1,8 x 10 – 5
a) 3 x 10 – 1 e 5 x 10 – 10. b) 3 x 10 – 1 e 5 x 10 – 2. c) 1 x 10 – 3 e 2 x 10 – 5.
d) 1 x 10 – 3 e 5 x 10 – 12. ⦁e) 1 x 10 – 3 e 5 x 10 – 2.

5. O hidróxido de amónio, NH4OH(aq), em solução 10 – 2 mol/L, apresenta grau de dissociação 1% à temperatura


iiiiiiambiente.
Sua constante de dissociação valerá, aproximadamente, nessa temperatura:
⦁a) 10 – 6. b) 10 – 3. c) 10 – 2. d) 10 3. e) 10 6.

6. A constante de ionização do ácido acético, a 25°C, numa solução 2 x 10 – 2 mol/L, sabendo-se que nessas condições
iiiiiio seu grau de ionização é 30%, é:
a) 2,5 x 10 – 3. b) 3,7 x 10 – 2. c) 1,4 x 10 – 3. d) 3,2 x 10 – 4. e) 3,1 x 10 – 1.

7. Qual o valor de “Ka” para o HCN, sabendo-se que o ácido em solução 0,10 mol/L encontra-se 0,006% ionizado?
a) 1,2 x 10 – 4. ⦁b) 3,6 x 10 – 10. c) 3,6 x 10 – 8. d) 3,6 x 10 – 5. e) 6,0 x 10 – 5.

8. O bicarbonato de sódio (NaHCO3) é um sal freqüentemente usado para combater problemas de acidez, tais como
iiiiiiazia e aftas. Essa propriedade deve-se a uma reação estomacal em que há:
a) diminuição do pH, uma vez que esse sal possui caráter ácido.
b) aumento do pH, uma vez que esse sal possui caráter alcalino.
c) aumento do pH, uma vez que esse sal possui caráter ácido.
d) aumento do pOH, uma vez que esse sal possui caráter alcalino.
e) diminuição do pOH, uma vez que esse sal possui caráter ácido.

9. Os compostos cianeto de sódio (NaCN), cloreto de zinco (ZnCl 2), sulfato de sódio (Na2SO4) e cloreto de amónio
i (NH4Cl), quando dissolvidos em água, tornam o meio respectivamente:
a) básico, ácido, ácido, neutro. b) ácido, básico, neutro, ácido. c) básico, neutro, ácido, ácido.
⦁d) básico, ácido, neutro, ácido. e) ácido, neutro, básico, básico.
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10. Dadas as soluções aquosas:
I. Na2SO4. II. NaCN. III. (NH 4)2SO4.
Podemos concluir que:
a) A ordem crescente de pH será dada por I < II < III. b) Em I, há hidrólise do catião e do anião.
c) Em II, há hidrólise do catião. d) Em III, há hidrólise do anião.
e) II é a única solução básica.

11. Em uma determinada solução aquosa de NaCl é verificado pH = 7. Isso se deve ao facto de:
a) ocorrer apenas hidrólise do catião Na+.
b) ocorrer apenas hidrólise do anião Cl –.
c) não ocorrer hidrólise, porque o NaOH e HCl são electrólitos fortes.
d) ocorrer hidrólise do catião e do anião.
e) NaOH e HCl serem electrólitos fracos.

12. A única espécie que, ao ser dissolvida em água, resulta uma solução com pH menor que o do solvente puro é:
a) NaCl. b) Na2CO3. c) CaCl2. d) NH3. e) (NH4)2SO4.

13. Terá pH = 7 a solução aquosa de:


a) KCN. b) Na2S. c) NH4Cl. d) KNO3. e) KF.

14. Um químico necessita de uma solução aquosa de um sal que apresente pH < 7. Para isso, poderá usar uma
iiiiiiiisolução de:
a) cloreto de sódio. b) nitrato de amónio. c) sulfato de potássio.
d) acetato de sódio. e) nitrito de lítio

15. O quadro abaixo apresenta compostos, nomes comuns e valores de pH, que podem ou não estar correctamente
iiiiiiiiassociados.
Composto Nome comum pH
I Ca(OH)2 Soda cáustica > 7,0
II CaCO3 Cal virgem < 7,0
III NH4Cl Sal de amoníaco < 7,0
IV NH4OH Amoníaco > 7,0
V HCOOH Ácido acético < 7,0
A alternativa que contém as associações correctas é:
a) I - II - III b) II - III - IV c) III - IV d) III - IV - V e) IV – V

16. O valor de pH de soluções saturadas de carbonato de amónio, cloreto de cálcio e carbonato de cálcio é,
iiiiiiirespectivamente:
a) menor que 7, igual a 7 e em torno de 7. b) igual a 7, maior que 7, menor que 7.
c) maior que 7, em torno de 7, menor que 7. d) em torno de 7, igual a 7, maior que 7.
e) em torno de 7, igual a 7, menor que 7.

17. Para se obter uma solução aquosa de pH maior que 7, deve-se dissolver em água pura:
a) ácido clorídrico. b) bicarbonato de sódio. c) cloreto de sódio.
d) álcool etílico. e) cloreto de amónio.

18. Dentre as substâncias abaixo, a única que propicia diminuição de pH quando acrescentada à água é:
a) NH4NO3 b) CH4 c) NH3 d) NaOH e) NaCH3COO

19. Carbonato de sódio, quando colocado em água, a 25°C, se dissolve:


Na2CO3 (s) + H2O (ℓ) → HCO3- (aq) + 2 Na+ (aq) + X
X e o pH da solução devem ser:
a) CO2, maior que 7. b) OH- (aq), maior que 7. c) H+ (aq), igual a 7.
-
d) CO2, igual a 7. e) OH (aq), menor que 7.

20. Um sal formado por base forte e ácido fraco hidrolisa ao se dissolver em água, produzindo uma solução básica.
iiiiiiiiEsta é uma característica do:
a) Na2S b) NaCℓ c) (NH4)2SO4 d) KNO3 e) NH4Br

21. Assinale a opção correcta.


a) A solução aquosa de KCℓ é básica. b) A solução aquosa de NaF é ácida.
c) A solução aquosa de KCℓ é ácida. d) A solução aquosa de CH3COONa é neutra.
e) A solução aquosa de NaF é básica

22. A única das espécies, que, ao ser dissolvida em água, resulta em uma solução com pH menor que o do solvente
iiiiiiipuro é:
a) NaCℓ b) Na2CO3 c) CaCℓ2 d) NH3 e) (NH4)2SO4 101
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23. Para o cultivo de azaleias, o pH ideal é entre 4,0 e 5,0. A análise do solo de um jardim mostrou que o mesmo
iiiiiiiapresenta um pH igual a 6,0. O composto ideal para adequar o solo ao plantio das azaleias é:
a) Aℓ2(SO4)3 b) CaCO3 c) CaO d) NH3 e) NaOH.

24. Qual o carácter das soluções resultantes da hidrólise dos sais NaCl (sal de cozinha), NaHCO 3 (usado como
iiiiiiiifermento) e NH4NO3 (usado na fabricação de fertilizantes), respectivamente?
a) neutro, básico, ácido. c) básico, ácido, neutro. e) básico, neutro, básico.
b) ácido, neutro, básico. d) neutro, ácido, ácido.

25. Dentre as soluções aquosas 0,1Mde KF, KBrO, KCN, KCNO e KClO 4, qual a que tem maior pH?
Constante de ionizacao, Ka de ácidos a 25oC
KF 6,7 . 10-4
HCNO 3,5 . 10-4
HClO 3,5 . 10-8
HBrO 2,0 . 10-9
HCN 4,0 . 10-10
a) KF b) KBrO c) KCN d) KCNO e) KClO4

26. Dos solutos indicados, assinale aquele que dissolvido em água origina uma solução que apresenta pOH maior
iiiiiiiiiique 7?
a) NH4Cℓ b) KCN c) K2SO4 d) NaCℓ e) NaNO3
Exame de Admissão – UEM, 2011

27. Qual dos seguintes sais se hidrolisa parcialmente com formação de um sal básico?
I a) Cr2(SO4)3 b) Na2CO3 c) AgNO3 d) AlCl3
i Exame de Admissão – UEM, 2009

28. Amónia, NH3, interagindo com HCℓ, ambos no estado gasoso, produz um sal que, em contacto com água, origina
iiiiiiisolução aquosa cujo pH, a 25°C, é:
a) < O b) = O c) = 7
d) > 7 e) maior do que O e menor do que 7.

29. O pH de uma solução de KCN é:


i a) menor que 7. b) impossível calcular. C. maior que 7.
I d) igual a 7. e) nenhuma das alternativas.

30. Para se obter uma solução aquosa de pH maior que 7, deve-se dissolver em água pura:
a) ácido clorídrico. b) bicarbonato de sódio. c) cloreto de sódio.
d) álcool etílico. e) cloreto de amónio.

31. A forma mais correcta de escrevermos a reacção de hidrólise do NH 4Cl será:


i a) NH4Cl + H2O ⇄ HCl + NH4OH. d) NH 4+ + H2O ⇄ H+ + NH4OH
- + -
I b) NH4Cl + H2O ⇄ H+ + Cl + NH4 + OH e) NH4+ + Cl- + H2O ⇄ H+ + OH- + + Cl- iiiiiii
+ +
iiiiiiiiic) NH4 + H2O ⇄ H + NH4OH i

32. Qual o carácter das soluções resultantes da hidrólise dos sais NaCl (sal de cozinha), NaHCO 3 (usado como
iiiiiiiifermento) e NH4NO3 (usado na fabricação de fertilizantes), respectivamente?
a) neutro, básico, ácido. c) básico, ácido, neutro. e) básico, neutro, básico.
b) ácido, neutro, básico. d) neutro, ácido, ácido.

33. Considere a tabela de constantes de ionização Ka representada a seguir e responda:


Acidos Ka (25oC)
Fluoridrico, HF 6,5 . 10-4
Nitroso, HNO2 4,5 . 10-4
Benzoico, C6H5 – COOH 6,5 . 10-5
Acetico, CH3 – COOH 1,8 . 10-5
Proprionico, C2H5 – COOH 1,4 . 10-5
Hipocloroso, HOCl 3,1 . 10-6
Cianidrico, HCN 4,9 . 10-10
I) nitrito II) hipoclorito III) benzoato
IV) acetato V) fluoreto
Qual apresenta maior constante de hidrólise, K h?
a) I b) II c) III d) IV e) V

PEX – CPEAdm, 2017


102
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34. Em relação às soluções aquosas de cada um dos seguintes sais: NH 4Cℓ, KNO3, CuSO4, fez-se a seguinte IIII
iiiiiiiafirmação, constituída de três partes:
I. As três soluções apresentam pH menor do que 7
II. porque esses sais derivam de ácidos fortes
III. e porque esses sais derivam de bases fracas.
a) As três partes da afirmação estão certas. d) Somente a parte I está certa
b) Somente a parte II está certa. e) Somente a parte I está errada.
c) As três partes estão erradas.

35. O sulfato de alumínio (Aℓ2(SO4)3), usado como floculante no tratamento de água, forma uma solução, na qual:
a) o pH é ácido, pois se trata de um sal de ácido forte.
b) o pH é alcalino, pois se forma o hidróxido de alumínio, que é uma base insolúvel.
c) o pH = 7, pois se trata de uma solução salina, logo neutra.
d) [Aℓ3+] = [SO42-].
e) não existe hidrólise, apenas dissociação do sal.

36. Prepara-se uma solução dissolvendo-se 16,4 g de acetato de sódio (CH3COONa) em água destilada e elevando-se
iiiiiiiio volume a 500 mℓ. Dado Ka = 2 . 10-5
I A molaridade da solução obtida é:
i a) 0,2 molar. b) 0,4 molar c) 0,8 molar. d) 1,6 molar e) 2,0 molar.

37. Com base nos seguintes dados: Ka = 1,8 . 10-5 e Kw = 1,0 . 10-14, a constante de hidrólise do acetato de sódio em
iiiiiiiiuma solução 0,1 mol/L é:
a) 2,3 . 10-10 b) 4,5 . 10-10 ⦁c) 5,6 . 10-10 d) 6,5 . 10-10 e) 6,8 . 10-10

38. Uma solução aquosa de NH4Cℓ a 0,1 mol/L, cujo sal está 100% dissociado, apresenta pH igual a :

a) 9 b) 7 c) 5 d) 4 e) 2.

39. Calcule o pH e o grau de hidrólise em uma solução aquosa de NaCN 1,0 mol/L (25°C).
Dado: Ka (HCN) = 4 .10-10)
a) 2,5 . 10-5 e 11,7 b) 1,5 . 10 -2 e 3,5 c) 5,2 . 10 -1 e 9,4
-3
d) 5 . 10 e 2,5 e) 1,7 e 10,5

40. Calcule o pH de uma solução de NH4Cℓ 0,2 mol/L (25°C).


(Dado: Kb(NH4OH) = 1,8 . 10-5)
a) 2,7 ⦁b) 4,96 c) 1,9 d) 9 e) 12

41. Escreva a expressão da constante de solubilidade dos seguintes compostos:


i a) BaCO3 b) Ag2CrO4 c) Pb3(PO4)2 d) Mg(OH)2 e) CaSO4 f) CaF2
i g) Ca3(PO4)2 h) Na2SO4 i) CaCℓ2 j) CaCO3 k) NaNO3 l) CaC2O4

42. O produto de solubilidade (Ks) do Pb(OH)2 é dado pela expressão:


a) Ks = [Pb2+][OH – ]2. b) Ks = [Pb2+]2 [OH –]. c) Ks = [Pb(OH)2].
–]2
2+
d) Ks = [Pb ] + [OH . e) Ks = [Pb2+] / [OH – ].

43. Sabendo que a solubilidade do PbBr2 a 25ºC é igual a 1,32 . 10-2 o valor de Kps é:
a) 6,3 . 10-6 M b) 0,92 . 10-4M c) 9,2 . 10-6 M d) 4,1 . 10-2 M
Exame de Admissão, UEM - 2007

44. A solubilidade de fosfato de cálcio, Ca3(PO4)2 em água pura é 7,14.10-7mol.dm-3. O produto de solubilidade
iiiiiiiidesteisaliseráiigualia: iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
i a) 2,0.10-29 b) 9,65.10-35 c) 4,15.10-24 d) 1,33.10-29.
I Exame de Admissão, UEM – 2006
i
45. Sabendo que a solubilidade do CaCO3 à 298 K é de 9,33 x 10-5, o seu KPS será igual a:
i a) 4,70 x 10-10 b) 1,59 x 10-13 c) 8,7 x 10-9 d) 0,59 x 10-10 e) 3,34 x 10-8
i
Exame de Admissão – UEM, 2007, 2014

46. O produto de solubilidade de AgBr é 5,2 x 10-13. Se a solução contém 2x10-2 mol/l de iões Br-, a concentração
iiiiiiiimáxima de Ag+ que pode existir na solução sem que precipite o AgBr é:
i a) 2,0 x 10-2 b) 2,6 x 10-11 c) 2,0 x 102 d) 2,6 x1011 e) 3,2 x 10-11
i
Exame de Admissão – UEM, 2009, 2014

PEX – CPEAdm, 2017 103


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47. A determinada temperatura de t °C, a solubilida de do sulfato de prata, Ag 2SO4 (aq) (312g/mol), em água é
iiiiiiiigual 2 x 10 – 2 mol/L. O produto de solubilidade, Kps, do sal nessa temperatura, é:
a) 4,0 x 10 – 4. b) 8,0 x 10 – 4. c) 6,4 x 10 – 5.
⦁d) 3,2 x 10 .
–5 –6
e) 8,0 x 10 .

48. A solubilidade de um fosfato de metal alcalino terroso a 25°C é 10 – 4 mol/L. O produto de solubilidade deste sal
iiiiiiia 25°C é, aproximadamente, igual a:
a) 1,08 x 10 – 8. b) 1,08 x 10 – 12. c) 1,08 x 10 – 16.
⦁d) 1,08 x 10 .
– 18 –2
e) 1,08 x 10 .

49. A 25°C, numa solução saturada de SrCrO4, a concentração de iões Sr2+, em mol/L, vale:
Dado: Kps = 3,5 x 10 – 5, a 25°C.
a) 6 x 10 – 3. b) 3 x 10 – 3. c) 2 x 10 – 4. d) 6 x 10 – 5. e) 3 x 10 – 6.
–2
50. A determinada temperatura, a solubilidade do composto XY em água é 2,0 x 10 mol/L. O produto de
iiiiiiisolubilidade (Kps) desse sal à mesma temperatura é:
a) 4,0 x 10 – 4. b) 8,0 x 10 – 4. c) 6,4 x 10 – 5.
–5 –6
d) 3,2 x 10 . e) 8,0 x 10 .

50. Em uma determinada temperatura, o produto de solubilidade do fosfato de prata, Ag3PO4, é 2,7 x 10 – 19.
I A solubilidade em mol/L é, aproximadamente:
⦁a) 1,0 x 10 – 5. b) 1,8 x 10 – 5. c) 1,8 x 10 – 10.
–8 – 10
d) 1,8 x 10 . e) 2,5 x 10 .

51. O carbonato de bário, BaCO3, tem Ks = 1,6 x 10 – 9, sob 25°C. A solubilidade desse sal, em mol/L, ser á igual a:
a) 4 x 10 – 5. b) 16 x 10 – 5. c) 8 x 10 – 10.
– 10 – 20
d) 4 x 10 . e) 32 x 10 .

52. A determinada temperatura, a solubilidade do sulfato de prata em água é 2,0 · 10–2 mol/L. O produto de
iiiiiiisolubilidade (Kps) desse sal à mesma temperatura é:
a) 4,0 · 10–4 b) 8,0 · 10–4 c) 6,4 · 10–5
–5 –6
d) 3,2 · 10 e) 8,0 · 10

53. O seguinte equilíbrio ocorre em meio aquoso: Pbl2(s) ⇄ Pb2+(aq) + 2 I-(aq), Kps (Pbl2) = 8,3 · 10–9
Pode-se afirmar que:
a) se [Pb2+] · [l–]2 = Kps, então a solução é insaturada. b) se [Pb2+] · [l–]2 > Kps, então a solução é saturada.
– 2
2+
c) se [Pb ] · [l ] < Kps, então a solução é supersaturada. d) se [Pb2+] · [l–]2 = Kps, então a solução é saturada.
2+ – 2
e) se [Pb ] · [l ] > Kps, então a solução é insaturada.

54. A solubilidade do cloreto plumboso em água é 1,6 · 10–2 M a 25°C. O Kps nesta temperatura será
IIIIIaproximadamente igual a:
a) 1,64 · 10–6 b) 2,24 · 10–4 c) 1,60 · 10–2 d) 3,28 · 10–4 e) 1,64 · 10–5

55. A solubilidade do fluoreto de cálcio, a 18 °C, é 2 . 10 -5 mol/litro. O produto de solubilidade desta substância na
IIIIImesma temperatura é:
a) 8,0 × 10-15 b) 3,2 × 10-14 c) 4 × 10-14 d) 2 × 10-5 e) 4 × 10-5

56. Sabendo que o produto de solubilidade do cloreto de prata vale 1,80 · 10 -10, podemos dizer que a solubilidade
IIIIIdesse sal em água é (em mol/L)
a) 3,26 × 10-20 b) 0,90 × 10-10 c) 1,80 × 10-10 d) 3,60 × 10-5 e) 1,34 × 10-5

57. O produto de solubilidade do carbonato de cálcio (CaCO 3), que apresenta solubilidade de 0,013 g/L a 20°C, é:
a) 1,69 × 10-4 b) 1,69 × 10-8 c) 1,30 × 10-2 d) 1,30 × 10-8 e) 1,69 × 10-2

58. Uma solução aquosa, obtida pela adição de óxido de magnésio à água, está saturada em relação ao hidróxido
IIIIIformado, quando:
a) [Mg2+] · [2(OH)–] = Kps b) [Mg2+] · [O2–] = Kps c) [Mg2+] · [(OH)–]2 = Kps
2+ – 2 2+ –
d) [Mg ] · [2(OH) ] < Kps e) [Mg ] · [2(OH) ] > Kps

59. Sabe-se que a solubilidade do cromato de prata (Ag 2CrO4) é de 2,5 · 10–2 g/L, a determinada temperatura.
O produto de solubilidade, Kps, do sal é da ordem de: Dados: massas atómicas: Ag = 108; Cr = 52; O = 16.
a) 10–9 b) 10–8 c) 10–10 d) 10–14 e) 10–12

60. Em qual dos compostos a seguir o produto de solubilidade (Kps) é calculado pela equação
iiii Kps = [catião]2 · [anião]3
a) Sulfeto de Fe (III) b) Sulfeto de Fe (II) c) Hidróxido de Fe (III)
d) Hidróxido de Fe (II) e) Fosfato de Fe (III)
104
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61. O produto de solubilidade de BaSO4 é 10-10 . A solubilidade deste sal em 0,1 M Ba(NO3)2 será:
a) 103 vezes inferior do que em água. d) 103 vezes superior do que em água
4
b) 10 vezes inferior do que em água. e) A mesma que em água.
4
c) 10 vezes superior do que em água. Exame de Admissão – UEM, 2015

62. Sabendo que o produto de solubilidade do cloreto de prata vale 1,80 . 10-10, podemos dizer que a solubilidade
IIIIIdesse sal em água é (em mol/L):
a) 3,26 . 10-20 b) 0,90 . 10-10 c) 1,80 . 10-10 d) 3,60 .10-5 e) 1,34 " 10-5

63. Um sal BA, de massa molar 125 g/mol, pouco solúvel em água, tem KPS = 1,6 . 10-9. A massa em gramas desse sal,
IIIIIdissolvida em 800,0 mL, é igual a:
a) 3,0 . 10-3 g b) 4,0 . 10-5 g c) 4,0 . 10-3 g d) 5,0 . 10-3 g e) 3,0 . 10-4 g

64. O produto de solubilidade (KPS) do AgOH é 1,0 . 10-8 a 25 °C. Qual o valor do pH da solução saturada de
IIIIIAgOH a 25 °C?
a)8 b)4 c) 10 d) 12 e) 7

65. A solubilidade do cloreto de chumbo em água é 1,6 . 10-2 mol/L a 25 °C. O KPS nessa temperatura será
IIIIIaproximadamente igual a:
a) 1,64 . 10-6 b) 2,24 . 10-4 c) 1,60 . 10-2 d) 3,28 .10-4 e) 1,64 . 10-5

66. A solubilidade de CaCO3 em água, a 20 °C, é igual a 13 mg/L. Qual o valor da constante de solubilidade (KPS)
IIIIInessa temperatura, sabendo-se que a mesma é dada em mol/L?
a) 1,69 . 10-4 b) 1,69 . 10-8 c) 1,30 . 10-2 d) 1,30 . 10-8 e) 1,69 . 10-2

67. O produto de solubilidade do AgCl é 1,8 .10-10 a 298 K. Assinale a opção que indica a concentração de iões Ag +,
IIIIIque se obtém no equilíbrio, quando se adiciona um excesso de AgCl em uma solução 0,1 M de NaCl.
a) 3,6 . 10-10 M b) 1,8 . 10-9 M c) 1,8 .10-5 M d) 10--5 M e) 10-1 M

68. Misturam-se 200 ml de uma solução de HIO3 a 4x10-3 M com igual volume da solução de Ba(OH)2 a 0,003 M.
iiiiiiiiSabendo que o Kps de Ba(IO3)2 é 1,57x10-9, preveja a formacao de precipitado de Ba(IO3)2:
a) PI > Kps e há precipitacao de Ba(IO3)2 b) PI ≈ Kps e não há precipitacao de Ba(IO3)2
c) PI < Kps e não há formação de precipitado de Ba(IO 3)2 d) PI< Kps e há formação de precipitado de Ba(IO3)2
e) PI > Kps e não há formação de precipitado de Ba(IO 3)2
I Exame de Admissão – UEM, 2017

69. A constante do produto de solubilidade (KPS) do PbCO3 é de aproximadamente 1,6 . 10-13. O volume de
água (em litros) necessário para dissolver 2,67 g desse sal é:
a) 2,5 . 104 b) 25 . 104 c) 4,0 . 106 d) 4,0 . 107 e) 2,5 . 107

70. O produto de solubilidade do carbonato de cálcio, que apresenta solubilidade de 0,013 gramas por litro a 20ºC,
iiiiiiié:
a) 1,69 . 10-4 b) 1,69 . 10-8 c) 1,30 . 10-2 d) 1,30 . 10-8 e) 1,69 . 10-2

71. A solubilidade do sulfato de chumbo II, em água, é 0,045 g/l, a 25ºC. Qual é o valor do produto de solubilidade
iiiiiiido sal nessa temperatura?
a) 4,56 . 10-7 b) 4,50 . 10-2 c) 2,02 . 10-3 d) 1,48 . 10-4 e) 2,19 . 10-8
a) 4,56 . 10-7 + b) 4,50 . 10
-2
c) 2,02 . 10-3 -4 d) 1,48 . 10
-4
e)
72. A concentracao -8 do ião Ag em uma solução saturada de Ag 2C2O4 é de 2,2.10 moles por litro. O produto de
2,19 . 10
iiiiiiiisolubilidade do Ag2C2O4 é:
a) 2,4 . 10-8 b) 4,8 . 10-8 c) 5,3 . 10-12 d) 11. 10-12 e) 21 . 10-12

73. Sabendo que a solubilidade do fosfato de chumbo [Pb3(PO4)2] a 25º C é 0,137 mg por litro de água, podemos
iiiiiiiiafirmar que seu produto de solubilidade é:
a) 1,17 . 10-7 b) 1,5 . 10-17 c) 2,9 . 1014 d) 1,5 . 10-32 e) 1,17 . 10-13

74. O produto de solubilidade do brometo de prata é 5,2.10 -13. Se a solução contém 2.10-2 moles/l de iões Br-, a
iiiiiiimáxima concentracao de iões Ag+ necessária para não precipitar o brometo de prata é:
a) 2,6 . 10-13 b) 2,6 . 1011 c) 2,0 . 102 d) 2,0. 10-2 e) 2,6 . 10-11

75. Considere 100 mililitros de solução saturada de cloreto de prata a 25°C. Qual a massa de sal nela contida?
Dados: Kps AgCℓ = 1 · 10–10; Ag = 108 u ; Cℓ = 35,5 u
a) 1,43 · 10–4 gramas. b) 1,43 · 10–5 gramas. c) 1,43 · 10–6 gramas.
–7 –8
d) 1,43 · 10 gramas. e) 1,43 · 10 gramas.

78. A solubilidade do hidróxido de magnésio em água é 5,0 x 10 –4 mol/litro. O seu produto de solubilidade é:
a) 1,0 x 10–7 b) 2,5 x 10–7 c) 5,0 x 10–8 d) 2,5 x 10–9 e) 5,0 x 10–10
105
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79. A 25°C, numa solução saturada de cromato de estrôncio, a concentração de iões Sr2+, em mol/L, vale: (Dado:
iiiiiiiproduto de solubilidade do SrCrO4, a 25°C = 3,5 · 10–5)
a) 6 · 10–3 b) 3 · 10–3 c) 2 · 10–4 d) 6 · 10–5 e) 3 · 10–6

80. Dissolve-se oxalato de prata, Ag2(C2O4), em água destilada. Uma análise revela que a concentração do ião Ag+
iiiiiiiina solução saturada é 2,2 x 10–4 mol . litro–1. Qual é o produto de solubilidade desse sal de prata?
a) 2,4 x 10–8 b) 11 x 10–11 c) 5 x 10–8 d) 5,3 x 10–12 e) 2,2 x 10–4

81. Um composto pouco solúvel, de fórmula B(OH)2, cuja concentração na sua solução saturada, em dada
iiiiiiitemperatura, vale x mol/L, terá constante do produto de solubilidade calculada pela expressão:
a) Kps = 2x2 b) Kps = 4x3 c) Kps = x2 d) Kps = 2x3 e) Kps = 27x4

82. A concentração mínima de iões SO42- necessária para ocorrer a precipitação de PbSO 4, numa solução que
iiiiiiicontém 1 . 10–3 mol/L de íons Pb2+, deve ser: (Dado: Kps do PbSO4 = 1,3 . 10–8, a 25°C)
a) superior a 1,3 . 10–5 mol/L. b) inferior a 1,3 . 10–8 mol/L. c) igual a 1,3 . 10–5 mol/L.
–8 –7
d) igual a 1,3 . 10 mol/L. e) igual a 1,3 . 10 mol/L.

83. O produto de solubilidade do AgCl é 1,8x10-10 a 298 K. Assinale a opcao que indica a concentracao de iões Ag +,
iiiiiiique se obtém no equilíbrio, quando se adiciona um excesso de AgCl numa solução 0,1 M de NaCl.
a) 3,6.10-10 b) 1,8.10-9 c) 1,8.10-5 d) 10-5 M e) 10-1 M
Exame de Admissão – UEM, 2016

84. Quando se adicionam 10-2 moles de NaOH a 10 litros de água, o pH sofe alteração e torna-se igual a:
a) pH = 8,5 b) pH = 6,5 c) pH = 12,5 d) pH = 11 e) pH = 9
I Exame de Admissão – UEM, 2016

85. A solubilidade de fosfato de cálcio, Ca3(PO4)2 em água pura é 7,14.10-7 mol.dm-3. O produto de solubilidade
iiiiiiiideste sal será igual `a:
a) 2,0.10-29 b) 9,65.10-35 c) 4,15.10-24 d) 1,33.10-29.
Exame de Admissão – UEM, 2006

86. A 25 °C adicionaram-se 75 cm3 de solução aquosa de 0,050 M de Mg(NO 3)2 `a 25 cm3 de solução aquosa de
iiiiiiiiNaOH também 0,050 M. Ks = 1,8x10 -11. Prevê-se que:
a) haverá formação de precipitado de Mg(OH)2. b) haverá formação de precipitado de NaNO3.
c) haverá formação de precipitado de Mg(NO3)2. d) não haverá formação de precipitado.
Exame de Admissão – UEM, 2006

87. Sabendo que a solubilidade do PbBr2 a 25ºC é igual a 1,32 10-2 o valor de Kps é:
a) 6 6,3.10 -6 b) 0,92.10-4 c) 9,2.10-6 d) 4,1.10-2
i
Exame de Admissão – UEM, 2007

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ASSUNTO:
ELECTOQUÍMICA
1.CONCEITOS
Electroquímica - é a parte da Química que estuda a relação entre a
reacção química e a energia eléctrica.

O seu estudo pode ser dividido em duas partes: pilhas e baterias, e electrólise.
⦁ Pilhas e baterias são dispositivos nos quais uma reação espontânea de óxido-redução produz
corrente elétrica.
⦁ Eletrólise é o processo no qual uma corrente eléctrica produz uma reacção de óxi-redução.

Importante:
Você deve rever os fenómenos da oxi-redução, porque são indispensáveis para a
compreensão dos fenómenos da Electroquímica.

2. HISTÓRICO
A primeira pilha eléctrica foi criada em 1800 pelo cientista
italiano Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta.

Essa pilha era constituída por um conjunto de duas placas


metálicas, de zinco e cobre, chamadas electrodos (do grego,
percurso eléctrico), e por algodão embebido em solução
electrolítica, ou seja, que conduz corrente eléctrica. Cada
conjunto de placas e algodão forma uma célula ou cela
electrolítica
Essa descoberta foi aperfeiçoada em 1836 por John Frederick
Daniell, que dividiu a cela eletrolítica de sua pilha em duas
partes (duas semicelas).

Alessandro Volta
(1745 – 1827)
3. PILHAS
É quando uma reacção química de óxido redução, espontânea, produz energia eléctrica.
Uma pilha ou célula electroquímica muito tradicional é a PILHA DE DANIELL. Esta pilha baseia-se
na seguinte reacção:

Zn + CuSO4 → Cu + ZnSO4
ou
Zn Oes + Cucela2+ → Znde2+sua
eletrolítica + pilha
Cuem duas partes (duas semicelas).
i 2 electrões

Com o passar do tempo verificamos que a solução fica com menos CuSO 4, um pouco de
ZnSO4 e a placa de zinco é recoberta por uma camada de cobre.
Daniell percebeu que estes electrões poderiam ser transferidos do Zn para os iões Cu 2+ por
um fio condutor externo e, este movimento produzir uma CORRENTE ELÉTRICA. 107
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E isto seria possível montando um esquema do tipo
representado a seguir.

Michael Faraday (left) and


John Frederic Daniell.

À medida que a reacção vai ocorrendo poderemos fazer as seguintes observações


O eletrodo de zinco vai se desgastando com o passar do tempo.
A solução de ZnSO4 vai ficando mais concentrada.

O eletrodo de cobre terá sua massa aumentada.


A solução de CuSO4 vai ficando mais diluída. Nas soluções teremos a passagem dos iões,
em excesso, de um lado para o outro através da ponte salina.

Após algum tempo de funcionamento o sistema terá a seguinte situação.

Neste processo teremos, simultaneamente, a ocorrência das seguintes reacções:

Zn → Zn2+ + 2e- (semi-reacção de oxidação)

Cu2+ + 2e- → Cu (semi-reacção de redução)

Zn + Cu2+ → Cu + Zn2+ (Reacção global)

⦁ PÓLO NEGATIVO ou ÂNODO


É o pólo de onde saem os electrões e, nele ocorre sempre a oxidação.

⦁ PÓLO POSITIVO ou CÁTODO


É o pólo aonde chegam os electrões e, nele ocorre sempre a redução.

REPRESENTAÇÃO DE UMA PILHA


Uma pilha, segundo a IUPAC, deve
ser representada da seguinte forma:
108
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Para a pilha de Daniell teremos, no início, o seguinte esquema:

Para a pilha de Daniell teremos, após um tempo de funcionamento, o seguinte esquema:

3.1 DIFERENÇA DE POTENCIAL (d.d.p.)


Os metais que fazem parte de uma reacção de óxido-redução têm uma tendência a ceder
ou receber electrões.
Essa tendência é determinada pelo potencial de eléctrodo (E), medido em volts (V).
Quanto maior for a medida do potencial de oxidação, maior é a tendência do metal
ceder electrões.
Quanto maior for a medida do potencial de redução, maior é a tendência do metal
ganhar electrões.

Este potencial, em geral, é medido nas seguintes condições:

1 atm, 25oC e solução 1 mol/L.

Sendo assim, nestas condições, chamado de potencial normal de eléctrodo (E0).


Este potencial é medido tomando-se como referencial um eletrodo de hidrogénio, que
tem a ele atribuído o potencial 0,00 V.iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Se o sentido da corrente eléctrica for do eléctrodo do metal “M” para o eléctrodo de
hidrogénio, o potencial de redução do metal “M” será negativo.
Se o sentido da corrente eléctrica for do eléctrodo de hidrogénio para o eléctrodo do metal
“M”, o potencial de redução do metal “M” será positivo.

Para a pilha de Daniell os potenciais são:


Zn2+ + 2e- ⇄ Zn E0red = - 0,76 V
Zn2+ + 2e- ⇄ Zn E0red = - 0,76 V
Cu2+ + 2e- ⇄ Cu E0red = + 0,34 V
Cu2+ + 2e- ⇄ Cu E0red = + 0,34 V

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Como o cobre tem um maior potencial normal de redução ele vai ganhar electrões,
sofrendo redução, e o zinco vai perder electrões, sofrendo oxidação.
Então as semi-reacções que ocorrem são:
Zn ⇄ Zn2+ + 2e- E0oxi = + 0,76 V
Cu2+ + 2e- ⇄ Cu E0red = + 0,34 V

A reação global da pilha e sua d.d.p. serão:

Observações:
Dizer ddp, ∆E0 ou força eletromotriz (fem) das pilhas quer dizer a mesma coisa?
Resposta: sim!

A fem (ΔE 0) de uma pilha, em condições-padrão (isto é, com soluções 1 mol/L e a 25 °C)
é a diferença entre o E0 do oxidante (catodo) e o E0 do redutor (anodo).
Matematicamente:
∆E0 = E0oxidante - E0redutor

∆E0 > 0 indica que o funcionamento da pilha é espontâneo no sentido considerado.


∆E0 < 0 indica que o funcionamento da pilha não é espontâneo.

4. ELECTRÓLISE
Pode-se dizer que electrólise é o fenómeno de decomposição de uma substância pela
acção de uma CORRENTE ELCÉTRICA.

A electrólise ocorre com soluções onde existam iões ou com substâncias iónicas
fundidas.
Uma fonte de energia faz passar uma corrente eléctrica pelo recipiente contendo a solução,
ou a substância fundida, provocando a reacção química e liberando as espécies finais nos
eléctrodos.

Podemos dividir a eletrólise em ÍGNEA e AQUOSA.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


I
A ELECTRÓLISE ÍGNEA é a que ocorre com a substância iónica na fase líquida
(fundida).
⦁No pólo negativo (cátodo) os catiões recebem electrões (sofrem redução) e descarregam.

Cx+ + xe- → C
110
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⦁ No pólo positivo (ânodo) os aniões perdem electrões (sofrem oxidação) e descarregam.

Ax- - xe- → A

Na electrólise o pólo negativo é o cátodo e o pólo positivo o ânodo.


Exemplo:
Electrólise ígnea do CLORETO DE SÓDIO
No estado fundido teremos os íons sódio (Na1+) e cloreto (Cl 1–).
Pólo negativo:
2 Na+ + 2e- → 2 Na

Polo positivo:
2 Cl- - 2e- → Cl2

Reacção global:

A electrólise é AQUOSA quando o electrólito se encontra dissolvido na ÁGUA.


Na electrólise aquosa teremos a presença de dois catiões e dois aniões.

Neste caso teremos que observar a ordem de descarga dos iões.


PÓLO POSITIVO:
A oxidrila descarrega antes que os aniões oxigenados e fluoreto.

PÓLO NEGATIVO:
O ião H+ descarrega antes dos catiões alcalinos, alcalinos terrosos e alumínio.

Exemplo:
Electrólise aquosa do NaCl

Pólo negativo: Na+ e H+


Tem prioridade de descarga o ião H+, ficando o ião
Na+ na solução.

2 H+ + 2e- → H2

Pólo positivo: Cl – e OH –
Tem prioridade de descarga o ião Cl –, ficando o
ião OH– na solução.

2 Cl- -2e- → Cl2

A solução final apresenta carácter básico, devido à


formação do NaOH.
A reaco global que ocorre é:

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Electrólise aquosa do CuSO4

Pólo negativo: Cu2+ e H+


Tem prioridade de descarga o Cu2+, ficando na
solução o H+.
Cu2+ + 2e- → Cu

Pólo positivo: SO42 – e OH –


Tem prioridade de descarga o OH – , ficando na
solução o SO42 – .

2OH- - 2e- → H2O + ½ O2

A solução final apresenta carácter ácido, devido


à formação do H2SO4.
A reacção global que ocorre é:

5. ESTEQUIOMETRIA DA ELECTRÓLISE
Michael Faraday formulou duas leis que regem o aspecto quantitativo da electrólise,
relacionando a massa (m) formada ou transformada, com a carga eléctrica que atravessa o
circuito e o equivalente-grama das substâncias obtidas nos eléctrodos.
.
1ª LEI DE FARADAY
A massa, m, de uma substância, formada ou
transformada numa electrólise, é directamente
proporcional à carga eléctrica, Q, que ⵠE O
= (EOoxi
atravessa o maior) – (EOOxi menor)
ⵠEO = (EOred maior) – (EOred menor)
circuito.

ⵠEO = EOoxidante – EOredutor

Como a carga que percorre o circuito é dada pelo produto


⦁ ∆E0da
da intensidade de corrente eléctrica, em ampères, pelo
tempo Reacção espontânea
> 0passagem da corrente eléctrica, em segundos, a
primeira lei de Faraday pode ser escrita da seguinte
⦁ ∆E
forma:
0
< 0 Reacção não espontanea

Michael Faraday
(1791 – 1867)
2ª LEI DE FARADAYkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A massa, m, de uma substância, formada ou transformada numa eletrólise, é diretamente
proporcional ao equivalente-grama, E, dessa substância.

E podemos afirmar que:

Associando as duas leis, teremos: ou

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Para qualquer substância, quando a massa electrolisada (m) é igual ao equivalente-grama
(E), a carga eléctrica que atravessa o circuito, é igual a 96500 C.

Substituindo estes valores na expressão acima:

6. EQUAÇÃO DE NERNST
É uma equação matemática que relaciona a ddp de uma pilha com as concentrações
molares das soluções presentes.

𝟎,𝟎𝟓𝟗
∆E = AE0 – 𝒏
lgQ

Onde:
∆E = ddp da pilha (a 25º e com soluções de qualquer molaridade)
∆E0 = ddp da pilha (a 25º C e com soluções 1 molar )
0,059 = é uma constante a 25º C.
n = número de moles.
Q = quociente semelhante à constante de equilíbrio.

Exercícios resolvidos:
1. Para montar uma pilha, dispõe-se dos materiais e dos dados a seguir.
Materiais:
– uma lâmina de cobre; – dois béqueres; – uma lâmina de zinco;
– um fio condutor; – solução de CuSO4 a 1 mol/L.
– uma ponte contendo KNO3. – solução de ZnSO4 a 1 mol/L.
Dados:
Cu2+ + 2e- → Cu ΔE° = + 0,34 V
Zn2+ + 2e- → Zn ΔE° = – 0,76 V
em que ΔE° = potencial de redução.
a) Faça um desenho esquematizado da pilha e escreva sua notação simplificada.
b) Indique o sentido dos elétrons do fio.
c) O que ocorre com as massas dos metais Zn e Cu?
d) Calcule a ddp da pilha.
e) Qual a função da ponte salina?

Resolução:

b) Do eléctrodo a zinco para o eléctrodo de cobre.


c) Zn: diminui a massa.
Cu: aumenta de massa.
d) ΔE° = 0,34 – (– 0,76) = 1,10 V
e) Manter a neutralidade dos eléctrodos da pilha, fornecendo catiões para o cátodo e aniões
para o ânodo.
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2. Assinale a opção que contém, respectivamente, o ΔE°, ânodo, cátodo e número de
electrões envolvidos na reacção total da pilha galvânica padrão representada abaixo.

Dados:
Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,76 V
Cr3+ + 3e- → Cr° E° = – 0,74 volt
a) – 0,02 V; Zn; Cr; 3 ⦁b) + 0,02 V; Zn; Cr; 6 c) – 0,7 V; Zn; Cr; 6
d) + 0,7 V; Cr; Zn; 3 e) + 0,02 V; Cr; Zn; 2

Resolução:
Eléctrodo de zinco (Ered= -0,76 V): menor potencial de redução → ânodo – oxidação
(redutor) – polo negativo
Zn° → Zn2+ + 2e-
Eléctrodo de cobre (Ered= -0,74 V): maior potencial de redução → cátodo – redução
(oxidante) – polo positivo
Cr3+ + 3e- → Cr°
Reacção Global: 2 Zn° + 2 Cr3+ → 2 Zn2+ + 2 Cr°
ΔE° = Ered maior – Ered menor = (-0,74)-(-0,76) = +0,02V Alternativa B

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EXERCÍCIOS - teste seus conhecimentos
LISTA 12

Aula assistida é aula estudada !!!

1. As relações existentes entre os fenómenos eléctricos e as reacções químicas são estudadas:


a) na termoquímica. b) na electroquímica. c) na cinética química.
d) no equilíbrio químico. e) na ebuliometria.

2. O pólo onde saem os electrões, em uma pilha, é:


a) cátodo. b) pólo positivo. c) ânodo.
d) o eléctrodo que aumenta a massa. e) o que ocorre redução.

3. Na célula electroquímica Al / Al 3+ // Fe 2+ / Fe podemos afirmar que:


a) O alumínio sofre redução.
b) O ferro é o ânodo.
c) Os electrões fluem, pelo circuito externo, do alumínio para o ferro.
d) A solução de Al 3+ irá se diluir.
e) No eléctrodo de ferro, a barra de ferro sofre corrosão.

4. Podemos dizer que, na célula electroquímica Mg(s) / Mg 2+ (aq) // Fe2+ (aq) / Fe(s):
a) o magnésio sofre redução.
b) o ferro é o ânodo.
c) os electrões fluem, pelo circuito externo, do magnésio para o ferro.
d) há dissolução do eléctrodo de ferro.
e) a concentração da solução de Mg2+ diminui com o tempo.

5. Conhecendo as seguintes semi-reacções e os respectivos potenciais padrão de redução abaixo, determine a d.d.p
iiiiida pilha formada pelos eléctrodos indicados:
Sn 2+ + 2 e – Sn E 0 = – 0,14 V
Ag 1+ + 1 e – Ag E 0 = + 0,80 V
a) + 0,54 V. b) + 0,66 V. c) + 1,46 V. d) + 0,94 V. e) + 1,74 V.

6. Considere as seguintes semi-reacções e os potenciais normais de redução:


Ni 2+ + 2 e – Ni E 0 = – 0,25 V
Au 3+ + 3 e – Au E 0 = + 1,50 V
o potencial da pilha formada pela junção dessas duas semi-reacções é:
a) + 1,25 V. b) – 1,25 V. c) + 1,75 V. d) – 1,75 V. e) + 3,75 V.

7. Nas semi-reacções:
Ni2+(aq) + 2 e- Ni0 (s)
Ag+ (aq) + 1 e- Ag0 (s)
Dados: E 0red. Ag = + 0,80 V; E 0red.Ni = - 0,24 V (a 25 °C e 1 atm)
O ΔE da pilha, o cátodo e o ânodo são, respectivamente:
a) +1,04 V, prata, níquel. b) +1,04 V, níquel, prata. c) - 0,56 V, prata, níquel.
I d) - 1,04 V, níquel, prata. e) + 0,56 V, prata, níquel.

8. O esquema abaixo representa a pilha ferro-hidrogénio (eléctrodo-padrão).

O voltímetro indica a força electromotriz em condições-padrão.


O ânodo dessa pilha e o potencial-padrão de redução do ferro são, respectivamente:
a) eléctrodo de ferro e -0,44 V. b) eléctrodo de ferro e +0,22 V. c) eléctrodo de ferro e +0,44 V.
d) eléctrodo de hidrogénio e -0,44 V. e) eléctrodo de hidrogénio e +0,44 V.

9. Calcular o potencial da pilha Zn/Zn2+//Cu/Cu2+ quando as soluções de Zn2+ e Cu2+ forem, respectivamente , III
iiiii0,200 e 0,010 m e as concentrações de Zn e Cu a 1M. Eo = 1,10 V.
a) 0,5 V b) 1,0 V c) 0,45 V d) 1,06 V e) 0,20V
115
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10. Em um processo de electrólise é correcto afirmar que:
a) não há passagem de corrente eléctrica. b) substâncias são apenas oxidadas.
c) substâncias são apenas reduzidas d) o elemento oxidante doa electrões.
e) oxidação e redução são sempre simultâneas.

11. No cátodo de uma célula de electrólise sempre ocorre:


a) deposição de metais. b) uma semi-reacção de redução. c) produção de corrente eléctrica.
d) desprendimento de hidrogénio. e) corrosão química.

12. Considere as semi-reacções cujos potenciais de redução são:


1. A + e- → A-; Eo = -0,24V.
2. B- + e- → B2-; Eo = 1,25V.
3. C- + 2e- → C3-; Eo = -1,25V.
4. D + 2e- → D2-; Eo = 0,68V.
5. E + 4e- → E4-; Eo = 0,38V.
Que combinação dessas reacções resultaria numa célula electroquímica com o maior potencial?
a) 1 e 3. b) 2 e 3 c) 2 e 5. d) 4 e 5.
Exame de Admissão, UEM – 2007

13. Qual é a força electromotriz da pilha 3A + 2B 3+ → 3A2+ + 2D


Sabeendo que os potenciais padrão de reducao são:
A2+ + 2e- → A E0 = -0,44 V
3+ -
B + 3e → B E0 = +0,34 V
a) +0,78 V b) +0,1 V c) – 0,78 V d) – 0,1 V e) +1,78 V
Exame de Admissão, UEM – 2011

14. A partir das semi-reacções abaixo:


Li (aq) + e- → Li (s) E0red = -3,05 V
2+ -
Zn (aq) + 3e → Zn (s) E0red = - 0,76 V
A afirmação correcta é:
I a) O zinco metálico é oxidado espontaneamente na presença do ião lítio.
I b) O ião zinco pode reduzir o ião lítio até lítio metálico.
I c) O lítio metálico é um agente redutor mais forte do que o zinco metálico.
I d) O zinco metálico é um agente redutor mais forte do que lítio metálico.
I e) O ião lítio e o zinco metálico, em solução electrolítica formam uma célula galvânica.
I Exame de Admissão, UEM – 2011

15. Considere as semi-equações seguimtes:


i 1. Cl2 (g) + 2e- → 2 Cl- (aq) E0 = +1,36 V.
i 2. I2 (s) + 2e- → 2I (aq) E0 = +0,535 V.
+2 -
i 3. Pb (aq) + 2e → Pb (s) E0 = -0,126 V
i 4. I+2 (aq) + 2e- → V (s) E0 = -1,18 V
i Que combinação usaria para construir uma batéria com o maior potencial ?
i a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) 2 e 4 d) 1 e 4 e) 3 e 4
i Exame de Admissão, UEM – 2015

16. São fornecidos os seguintes dados:: iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

ooooo
i O melhor agente redutor é:
i a) Na+ b) Ag° c) Zn2+ d) Fe° ⦁e) Na°

17. Dados os potenciais-padrão:


Mg2+ + 2e- → Mg° E°= -2,37 V
Cℓ2 + 2e- → 2Cℓ- E°= +1,36 V
Das espécies químicas citadas, a melhor oxidante e a melhor redutora são, respectivamente:
a) Mg° e Cℓ– b) Mg2+ e Cℓ2 c) Cℓ– e Mg° d) Cℓ– e Mg2+ ⦁e) Cℓ2 e Mg°

i18. Calcule o ⵠE da pilha Cr, Cr3+ (0,1 M) l Sn2+ (0,001M), Sn.


I a) 0,34 V ⦁b) 0,53 V c) 1,5 V d) 0,59 V e) 0,1 V
116
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19. Na reacção química expressa pela reacção

Podemos afirmar que houve:


a) oxidações do Zn e do Cu. b) reduções do Cu 2+ e do Cu.
c) oxidação do Zn e redução do Cu 2+. d) oxidação do Zn 2+ e redução do Cu.
e) oxidação do Cu 2+ e redução do Zn.

20. Considere as seguintes semi-reacções e os potenciais normais de redução:


Ni 2+ + 2 e – Ni E0 = – 0,25 V
Au 3+ + 3 e – Au E0 = + 1,50 V
o potencial da pilha formada pela junção dessas duas semi-reações é:
a) + 1,25 V. b) – 1,25 V. c) + 1,75 V. d) – 1,75 V. e) + 3,75 V.

21. São dados: Cr → Cr3+ + 3e- ; E° = + 0,71 V e Cu → Cu2+ + 2e- ; E° = -0,35 V.


A força electromotriz da pilha Cr°/Cr3+//Cu°/Cu2+ é:
a) +0,36 V. b) +0,37 V. c) +1,06 V. d) +2,47 V.
Exame de Admissão, UEM – 2006

22. Observe as seguintes semi-reacções:


Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,76 V
Fe2+ + 2e- → Fe° E° = –0,44 V
Assinale a opção que contém a afirmativa correcta.
⦁a) O eléctrodo de zinco é o agente redutor. b) O eléctrodo de ferro sofrerá corrosão.
c) Os electrões migrarão do eléctrodo de ferro. d) O eléctrodo de zinco terá a sua massa aumentada.
e) A solução da semi-célula de ferro terá excesso de iões de ferro

23. Nas semi-reacções:


i Au3+ + 3 e–→ Au°
Cu2+ + 2 e–→ Cu°
O ânodo, o cátodo e o ΔE da pilha são, respectivamente:
i Dados: E° red (Au) = + 1,50 V; E° red (Cu) = + 0,34 V
a) cobre, ouro e + 1,16 V b) ouro, cobre e + 1,16 V c) ouro, cobre e + 2,32 V
d) cobre, ouro e – 2,32 V e) ouro, cobre e – 1,16 V

24. Dadas as seguintes semi-reacções e seus respectivos potenciais-padrão de redução:


Aℓ3+ + 3e- → Aℓ° E° = -1,66 V
Pb2+ + 2e- → Pb° E° = -0,13 V
Ag+ + 1e- → Ag° E° = +0,80 V
podemos afirmar que:
a) O Aℓ é o melhor agente oxidante. d) O Ag+ é o melhor agente oxidante.
b) O Pb é o melhor agente redutor. e) A Ag reduzirá o Aℓ 3+.
c) O Pb reduzirá o Aℓ .
3+

25. Nas semi-reacções:


Au3+ + 3 e– → Au°
Cu2+ + 2 e– → Cu°
O ânodo, o cátodo e o ΔE da pilha são, respectivamente:
i Dados: E° red (Au) = + 1,50 V; E° red (Cu) = + 0,34 V
a) cobre, ouro e + 1,16 V b) ouro, cobre e + 1,16 V c) ouro, cobre e + 2,32 V
i d) cobre, ouro e – 2,32 V e) ouro, cobre e – 1,16 V
i
26. Após o exame dos elementos abaixo, que estão em ordem crescente de facilidade de oxidação,
i Au – Hg – Ag – H – Fe – Al – Mg
i é possível afirmar que, das reacções a seguir, a não – espontânea é:
i a) Mg + Fe2+ → Mg2+ + Fe d) 2 Al + 6 H+ → 2 Al2+ + 3H2
i b) Fe + 2 H → 3 Fe + H2
+ 2+
e) 3 Ag + Au3+ → Au + Ag+
i c) 3 Ag + Al → 3 Ag + Al
3+ +

27. O tempo necessário para depositar 54 g de prata em um processo electrolítico cuja intensidade de corrente é
iiiiii i9,65 A, usando uma solução de AgNO3 é igual a: (Dados: M Ag = 108 u.m.a)
i a) 1 h 20 min 23 s b) 1 h 16 min 23 s c) 1 h 20 min 55s
i d) 1 h 19 min 40 s e) 1 h 23 min 20 s
i Exame de Admissão – UEM, 2014

PEX – CPEAdm, 2017


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28. O alumínio é obtido industrialmente pela electrólise ígnea da alumina (Al2O3). Indique a alternativa falsa:
a) O ião alumínio sofre redução. b) O gás oxigénio é liberado no ânodo.
c) O alumínio é produzido no cátodo. d) O metal alumínio é agente oxidante.
e) O ião O2- sofre oxidação.

29. A electrólise de cloreto de sódio fundido produz sódio metálico e gás cloro. Nesse processo, cada ião:
a) sódio recebe dois electrões. b) cloreto recebe um electrão. c) sódio recebe um electrão.
d) cloreto perde dois electrões. e) sódio perde um electrão.

30. Numa célula electrolítica contendo solução aquosa de nitrato de prata flui uma corrente eléctrica de 5,0 A
iiiiiiiidurante 9650 segundos. Nessa experiência, quantos gramas de prata metálica são obtidos?
Dado: Ag = 108 g/mol
a) 108 g. b) 100 g. c) 54,0 g. d) 50,0 g. e) 10,0 g.

31. Para deposição electrolítica de 11,2g de um metal cuja massa molar é 112 g/mol, foram necessários 19300 C.
i Portanto, o número de oxidação do metal é:
a) + 1. b) + 2. c) + 3. d) + 4. e) + 5.

32. Electrolisa-se uma solução de CuCl2, durante 32 minutos, com uma corrente de 5A, obtém-se nas CNTP, o
iiiiiiiicloro num volume em mL, de:
a) 1114. b) 1400. c) 1920. d) 1600. e) 9650.

33. A corrente eléctrica necessária para depositar 10,8g de prata através da electrólise de uma solução de nitrato
iiiii de prata durante 5 minutos é de:
Ag = 108 g/mol
a) 32,16 A . b) 3,0 A. c) 6,2 A. d) 4,3 A. e) 31,3 A.

34. Uma corrente de 0,965 A flui durante 10 minutos através de uma solução de CuSO 4 . A massa, em gramas, de
iiiii cobre depositada no cátodo é de:
a) 0,190 b) 0,102 c) 3,059 d) 0,380 e) 0,003

35. Na electrólise de uma solução aquosa diluída de hidróxido de sódio há libertação de 22,4 L de oxigénio, nas
iiiiiii CNTP. O volume de hidrogénio desprendido simultaneamente, nas mesmas condições, é igual a:
a) 2,8 L b) 5,6 L c) 44,8 L d) 22,4 L e) 11,2 L

36. O volume de Cl2 libertado nas CNTP por uma corrente de 3 A que atravessa uma solução aquosa diluída de
iiiii HCl durante 5 minutos é:
a) 0,20 ml b) 0,20 L c) 0,10 L d) 0,10 ml e) nenhum

37. Baseado nos potenciais abaixo,

Semi-reacções Potenciais de redução (Volts)


Al3+ + 3e- ⇄ Al - 1,66
Zn2+ + 2e- ⇄ Zn - 0,76
Sn2+ + 2e- ⇄ Sn - 0,14
é correcto dizer que:
a) o zinco é o melhor agente oxidante. b) o alumínio é o melhor agente redutor.
c) o zinco é o pior agente redutor. d) o estanho é o melhor agente redutor.
e) o estanho é o pior agente oxidante.

38. Com base nos seguintes potenciais de redução:


Mg2+ (aq) + 2e- → Mg (s) E 0 = - 2,37 V
2+
Ni (aq) + 2e- → Ni (s) E 0 = - 0,25 V
Fe (aq) + e- → Fe (aq) E 0 = 0,77 V
3+ 2+

Cu2+ (aq) + 2e- → Cu (s) E 0 = 0,34 V


A equação que corresponde à única reacção espontânea é:
i a) Mg2+ (aq) + Ni (s) → Mg (s) + Ni2+ (aq) b) Cu2+ (aq) + Mg (s) → Cu (s) + Mg2+ (aq)
i c) Ni (aq) + 2 Fe (aq) → Ni (s) + 2 Fe (aq)
2+ 2+ 3+
d) Cu2+ (aq) + 2 Fe2+ (aq) → Cu (s) + 2 Fe3+ (aq)
i e) Ni (aq) + Cu (s) → Ni (s) + Cu (aq)
2+ 2+

39. Colocaram-se placas de zinco metálico em dois béqueres, I e II, contendo soluções aquosas de CuSO4 e de
iiiiiii Na2SO4 respectivamente (potenciais-padrão de redução: Cu= + 0,34 V; Na= + 2,71 V). Nesse caso, pode-se
iiiiiii observar:
a) diminuição das placas de zinco em I e em II. b) deposição de metal em I e em II.
c) diminuição da placa em I e deposição de metal em II. d) apenas deposição de metal em I.
e) apenas deposição de metal em II.
118
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40. Quantos moles de hidrogénio se obtêm por electrólise de 108 g de água?
a) 1 b) 2 c)4 d) 6 e) 8

41. Na electrólise aquosa, com eléctrodos inertes, de uma base de metal alcalino, obtêm-se 8,00 g de O2 (g) no
iiiiiiiiânodo. Qual é o volume de H2 (g), medido nas CNTP, liberado no cátodo? (Dados: M O = 1,00 g/mol;
i MH = 16,00 ig/mol; volume molar = 22,4 L)
a) 22,4L b) 5,6 L c) 11,2L d) 33,6 L e) 7,50 L

42. Numa célula electrolítica contendo solução aquosa de nitrato de prata flui uma corrente eléctrica de 5,0 A
iiiiiiidurante 9.650 s. Nessa experiência, quantos gramas de prata metálica são obtidos?
a) 108 b) 100 c) 54,0 d) 50,0 e) 10,0

43. Submetem-se à electrólise duas soluções: uma de NaCl e outra de HBr. A carga utilizada é de 1 faraday.
iiiiiiiQuais são os volumes liberados de Cl2 e Br2, nas CNTP?
a) 12,1 L e 12,1L c) 11,2 L e 11,2L e) 15,2 L e 13,2 L
b) 15,4 L e 15,4L d) 16,5 L e 16,5 L

44. Uma célula electrolítica industrial, para produzir alumínio, utiliza uma corrente de 19.300 A. Admitindo uma
iiiiiiiieficiência de 90% no processo industrial, pode-se afirmar que em um dia são produzidos aproximadamente:
a) 420 kg b) 500 kg c) 210 kg d) 350 kg e) 140 kg

45. Em uma cuba electrolítica, utilizou-se uma corrente de 3 A para depositar toda a prata existente em 400 mL
iiiiiiide uma solução 0,1 M de AgNO3 (Dados: 1 F = 96.500 C; massas atómicas: Ag = 108; N = 14; O = 16). Com
iiiiiiibase nesses dados, podemos afirmar que o tempo necessário para realizar a operação foi próximo de:
a) 21 min b) 10 min c) 5 min d) 3 min e) 2 min

46. Considere os metais com seus respectivos potenciais-padrão de redução:

Para protecção de certas peças metálicas, podem-se colocar pedaços do outro metal usado como metal de
iiiiiiiisacrifício. Se a peça em questão for de alumínio, qual é o metal de sacrifício?
a) Ag b) Zn c) Pb d) Cu e) Mg

47. Sabendo-se que os potenciais normais de oxidacao, em volts dos metais ouro, prata, cobre e zinco são – 1,42,
iiiiiiii-0,80, -0,34 e +0,76, respectivamente, podemos afirmar que, dentre as reaccoes abaixo citadas, a única que
iiiiiiiiocorre é:
i a) Au + Ag+ → Au3+ + 3Ag b) 2Ag + Cu2+ → 2Ag+ + Cu c) Cu + Zn2+ → Cu2+ + Zn
i d) Zn + Cu → Z
2+ 2+n
+ Cu e) 2Ag + Zn → 2Ag + Zn
2+ 3+

48. Na obtenção industrial do alumínio, ocorre a seguinte reacção catódica: Al3+ + 3e- → Al. Sabendo que 1 F
iiiiiii(faraday) é a carga de 1 mol de electrões, quantos faradays provocam a deposicao de 9 quilogramas de
iiiiiiiialumínio? (Massa atómica = 27 uma)
i a) 3 b) 30 c) 100 d) 300 e) 1000
I Exame de Admissão – UEM, 2017

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ANEXOS

120
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EXAME DE ADMISSÃO UEM, 2014
MATRIZ DE CORRECÇÃO

Pergunta Resposta Pergunta Resposta


1 C 31 A
2 E 32 C
3 C 33 B
4 C 34 C
5 C 35 C
6 A 36 A
7 B 37 C
8 B 38 C
9 A 39 C
10 A 40 B
11 B 41 D
12 D 42 E
13 D 43 B
14 D 44 B
15 E 45 A
16 C 46 B
17 A 47 A
18 D 48 B
19 C 49
20 D 50 E
21 C 51 B
22 C 52 B
23 A 53 B
24 A 54 A
25 A 55 B
26 E
27 E
28 E
29 B
30 D

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EXAME DE ADMISSÃO UEM, 2008
MATRIZ DE CORRECÇÃO

Pergunta Resposta Pergunta Resposta


1 D 31 B
2 B 32 C
3 C 33 C
4 C 34 D
5 B 35 A,B e C
6 A 36 D
7 C 37 C
8 D 38 D
9 B 39 A
10 C 40 A
11 C 41 B
12 B 42 A
13 43 D
14 C 44 D
15 C 45 C
16 B 46 B
17 B 47 A
18 D 48 C
19 B 49 A
20 C 50 A
21 B 51 C
22 C 52 C
23 A 53 C
24 B 54 B
25 A 55 B
26 C 56 C
27 C 57 B
28 A 58 A
29 D 59 B
30 B 60 C

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EXAME DE ADMISSÃO UEM, 2007
MATRIZ DE CORRECÇÃO

Pergunta Resposta Pergunta Resposta


1 C 31 C
2 B 32 D
3 C 33 B
4 C 34 D
5 C 35 C
6 D 36 B
7 D 37 B
8 C 38 D
9 A 39 B
10 A 40 A
11 B 41
12 C 42 C
13 A 43 D
14 B 44 C
15 C 45 A
16 B 46 B
17 C 47 C
18 B 48 D
19 D 49 A
20 B 50 A
21 51 D
22 B 52 B
23 C 53 B
24 A 54 B
25 C 55 A
26 A 56 B
27 C 57 B
28 B 58 A
29 C 59 D
30 A 60 B

123
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EXAME DE ADMISSÃO UEM, 2006
MATRIZ DE CORRECÇÃO

Pergunta Resposta Pergunta Resposta


1 C 31 D
2 D 32 A
3 A 33 A
4 A 34 C
5 B 35 A
6 C 36 C
7 C 37 C
8 B 38 B
9 C 39 B
10 A 40 A
11 E 41 A
12 A 42 B
13 AeD 43 C
14 B 44 C
15 D 45 C
16 C 46 B
17 D 47 C
18 D 48 B
19 A 49 B
20 C 50 C
21 D 51 C
22 C 52 B
23 A 53 B
24 B 54 D
25 A 55 A
26 A 56 A
27 B 57 A
58 C
28 A
59 D
29 60 C
30 C

124
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ELEMENTOS QUÍMICOS
(De acordo com as recomendações da IUPAC)

(As massas atómicas entre parênteses são dos isótopos mais estáveiss dos elementos radioactivos)

ELEMENTO SÍMBOLO MASSA ELEMENTO SÍMBOLO MASSA


ATÓMICA ATÓMICA
Actínio Ac (227)
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Lutécio Lu 174,97
Alumínio Al 26,9815 Magnésio Mg 24,312
Amerício Am (243) Meitnério Mt (269)
Antimónio Am 121,75 Manganês Mn 54,9380
Árgon Ar 39, 948 Mendelévio Md (258)
Arsénio As 74,9216 Mercúrio Hg 200,59
Astato At (210) Molibdénio Mo 95,94
Bário Ba 137,34 Neodímio Nd 144,24
Berquélio Bk (247) Néon Ne 20,183
Berílio Be 9,0122 Neptúnio Np (237)
Bismuto Bi 209 Nióbio Nb 92,90638
Bóhrio BH (262,1) Níquel Ni 58,6934
Boro B 10,811 Nitrogénio N 14,00674
Bromo Br 79,909 Nobélio No (259)
Cádmio Cd 112,40 Ósmio Os 190,23
Cálcio Ca 40,08 Ouro Au 196,96655
Califórnio Cf (251) Oxigénio O 15,9994
Carbono C 12,01115 Paládio Pd 106,42
Cério Ce 140,12 Platina Pt 195,078
Césio Cs 132,905 Plutónio Pu (244)
Chumbo Pb 207,19 Polónio Po (209)
Cloro Cl 35,453 Potássio K 39,0983
Cobalto Co 58,9 Praseodímio Pr 140,907
Cobre Cu 63,55 Prata Ag 107,8682
Críptonio Kr 83,80 Promécio Pm (145)
Crómio Cr 51,996 Protactínio Pa 231,03588
Cúrio Cm (247) Rádio Ra (226)
Darmstácio Ds (269) Rádon Rn (222)
Disprósio Dy 162,50 Rénio Re 186,207
Dúbnio Db (262) Ródio Rh 102,90550
Einsténio Es (252) Roentegénio Rg (227)
Enxofre S 32,064 Rubídio Rb 85,47
Érbio Er 167,26 Ruténio Ru 101,07
Escândio Sc 44,956 Rutherfórdio Rf (261)
Estanho Sn 118,69 Samário Sm 150,36
Estrôncio Sr 87,62 Seabórgio Sg (263)
Európio Eu 151,96 Selénio Se 78,98
Férmio Fm (257) Silício Si 28,0855
Ferro Fe 55,847 Sódio Na 22,9898
Flúor F 18,9984 Tálio Tl 204,3833
Fósforo P 30,9738 Tantálio Ta 180,9497
Frâncio Fr (223) Tecnénio Tc (98)
Gadolínio Gd 157,25 Telúrio Te 127,60
Gálio Ga 69,72 Térbio Tb 158,92534
Germânio Ge 69,72 Titânio Ti 47,867
Háfnio Hf 72,59 Tório Th 232,0381
Hássio Hs (265) Túlio Tm 168,934
Hélio He 4,002602 Tungsténio W 183,85
Hidrogénio H 1,00794 Urânio U 238,0289
Hólmio Ho 164,93032 Vanádio V 50,942
Índio In 114,818 Xénon Xe 131,29
Iodo I 126,90447 Zinco Zn 65,39
Irídio Ir 192,217 Zircónio Zr 91,22
Itérbio Yb 173,04
Ítrio Y 88,90585
Lantânio La 138,9055
Laurêncio Lr (260)
Lítio Li 6,941 125
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TABELA DE LOGARITMOS DECIMAIS
DOS NÚMEROS DE 1 A 100

No Log No Log No Log No Log


1 0,000 26 1,415 51 1,708 76 1,881
2 0,301 27 1,431 52 1,716 77 1,886
3 0,477 28 1,447 53 1,724 78 1,892
4 0,602 29 1,462 54 1,732 79 1,898
5 0,699 30 1,477 55 1,740 80 1,903
6 0,778 31 1,491 56 1,748 81 1,908
7 0,845 32 1,505 57 1,756 82 1,914
8 0,903 33 1,518 58 ,1763 83 ,1919
9 0,954 34 1,531 59 1,771 84 1,924
10 1,000 35 1,544 60 1,778 85 1,929
11 1,041 36 1,556 61 1,785 86 1,934
12 1,079 37 1,568 62 1,792 87 1,939
13 1,114 38 1,580 63 1,799 88 1,944
14 1,146 39 1,591 64 1,806 89 1,949
15 1,176 40 1,602 65 1,813 90 1,954
16 1,204 41 1,613 66 1,819 91 1,959
17 1,230 42 1,623 67 1,826 92 1,964
18 1,255 43 1,633 68 1,832 93 1,968
19 1,279 44 1,643 69 1,839 94 1,973
20 1,301 45 1,653 70 1,845 95 1,978
21 1,322 46 1,663 71 1,851 96 1,982
22 1,342 47 1,672 72 1,857 97 1,987
23 1,362 48 1,681 73 1,863 98 1,991
24 1,380 49 1,690 74 1,869 99 1,996
25 1,398 50 1,699 75 1,875 100 2,00

TABELA DE CONVERSÕES ENTRE UNIDADES S.I

VOLUME METRO LITRO DECIMETRO CENTRIMETRO MILILITRO


CÚBICO CÚBICO CÚBICO
(L) (dm3) (cm3) (mL)
(m3)
1 metro cúbico 1 1 000 1 000 106 106
1 litroo 0,001 1 1 1 000 1 000
1 decimetro 0,001 1 1 1 000 1 000
cubico
1 centrimetro 10-6 0,001 0,001 1 1
cúbico
1 mililitro 10-6 0,001 0,001 1 1

MASSA TONELADA QUILOGRAMA GRAMA MILIGRAMA


(t) (Kg) (g) (mg)
1 tonelada 1 1 000 106 109
1 quilograma 0,001 1 1 106

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TABELA DE IÕES
1. TABELA DE ANIÕES PO43- Ortofosfato
Trivalentes
Monovalentes HPO3 2-
Tetravalentes
Fórmula Nome [Fe(CN)6]3-
H- Hidreto AsO33- Arsenito
F- Fluoreto AsO4 3- Arseniato
SbO33- Antimonito
Cl Cloreto
SbO43- 4- Antimoniato
Br- Brometo [Fe(CN) 6] Ferrocianeto
P 3- Fosfeto
I- Iodeto P2PO
O7 3-
4- Pirofosfato
Ortofosfato
4
ClO- Hipocloreto SiO
BO3
4-
4 3- Ortossilicato
Borato
ClO2- Clorito [Fe(CN)6]4- Tetravalentes Ferrocianeto
ClO3 - Clorato [Fe(CN)
[Fe(CN) 6] 4-
4- Ferrocianeto
6] Ferrocianeto
ClO4- Perclorato
P2O74- Pirofosfato
BrO - Hipobromito
BrO3- Bromato P2O6 4- Hipofosfato
IO- Hipoiodito SiO44- Ortossilicato
IO3 - Iodato [Fe(CN)6]4- Ferrocianeto
IO4- Periodato [Fe(CN)6] 4- Ferrocianeto
CN- Cianeto
CNO - Cianato
CSN- Tiocianato
C2H2O2- Acetato
PO3 - Metafosfato
H2PO2- Hipofosfito
NO2- Nitrito
NO3- Nitrato
MnO4 - Permanganato
AlO2- Aluminato
OH - Hidróxido
HSO3- Bissulfito
HSO4- Bissulfato
HCO3- Bicarbonato
Bivalentes
CO32- Carbonato
C2O4 2- Oxalato
S2- Sulfeto
SO42- Sulfato
S 2O 3 2- Tiossulfato
S2O42- Hipossulfito
S2O62- Persulfato
MnO4 2- Manganato
MnO32- Manganito
SiO3 2- Metassilicato
CrO42- Cromato
Cr2O72- Dicromato
HPO3 2- Fosfito
SnO32- Estanato
SnO22- Estanito
PbO22- Plumbito
ZnO2 2- Zincato

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2. TABELA DE CATIÕES
Monovalentes
Fórmula Nome
Li+ Lítio
Na+ Sódio
K+ Potássio
Rb+ Rubídio
Cs+ Césio
Fr+ 3- Frâncio
SbO3 Antimónito
Ag+ 3- Prata
SbO4 Antimonato
Cu+ 3- Cobre
BO
Au +3 Borato
Ouro
NH4+ Amónio
Bivalentes
Be2+ Berílio
Mg2+ Magénsio
Ca2+ Cálcio
Sr2+ Estrôncio
Ba2+ Bário
Ra2+ Rádio
Zn2+ Zinco
Cd2+ Cádmio
Cu2+ Cobre II (cúprico
Hg2+ Mercúrio II (mercúrico)
Fe2+ Ferro II (ferroso)
Co2+ Cobalto II (colbaltoso)
Ni2+ Níquel II (niqueloso)
Cr2+ Cromo II (cromoso)
Mn2+ Manganês II (manganoso)
Sn2+ Estanho II (estanoso)
Pb2+ Chumbo II (plumboso)
Ti2+ Titâanio II (titanoso)
Pt2+ Platina II (platinoso)
Trivalentes
Al3+ Aluminio
Bi3+ Bismuto
Au3+ Ouro III (aurico)
Fe3+ Ferro III (férrico)
Ni3+ Níquel III (niquélico)
Co3+ Cobalto III (cobáltico)
Cr3+ Cromo III (crómico)
Tetravalentes
Sn4+ Estanho IV (estânico)
Pb4+ Chumbo IV (plúmbico)
Ti4+ Titânio IV (titánico)
Pt4+ Platina IV (platinico)
Mn4+ Manganês IV (mangánico)

128
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TABELA DE DESCARGAS

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“Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas

como uma oportunidade invejável para aprender a conhecer a

influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu

próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual

seu futuro trabalho pertencer”

Albert Einstein

130
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