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Discentes:
Albino Paúa
Ermelinda Sabino
Fabiola Manuel
Gervásio Cualeia
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Tema: Teorias da Personalidade
Albino Paúa
Ermelinda Sabino
Fabiola Manuel
Gervásio Cualeia
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Nampula, Novembro de 2022
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivos....................................................................................................................................4
Objectivo geral.........................................................................................................................4
Objectivos especificos:....................................................................................................................4
Metodologia:................................................................................................................................4
Teorias da personalidade.................................................................................................................5
Teoria Psicanalítica de Sigmund Freud...........................................................................................6
Teoria analítica de Carl Jung...........................................................................................................7
Teoria de desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson...............................................................9
A teoria individual de Alfred Adler...............................................................................................11
Obstáculos ao Crescimento............................................................................................................12
Teoria das necessidades de Abraham Maslow..............................................................................13
Princípio de Maslow......................................................................................................................13
Aspectos fundamentais de Maslow...............................................................................................14
Conclusão......................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas.............................................................................................................16
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1. Introdução
2. Objectivos
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3. Metodologia: O presente trabalho realizou-se à base de uma pesquisa bibliografica.
4. Teorias da personalidade
Antes de Freud e dos outros grandes pensadores da personalidade, não havia, no ocidente,
grande interesse pelas teorias da personalidade. As doenças mentais eram consideradas
consequências inexplicáveis de possessão “alienígena” ou demoníaca de indivíduos que, em
outros aspectos, eram considerados racionais e lógicos.
Alfred Adler e outros concentraram sua atenção no ego como um sofisticado mecanismo
de adaptação ao ambiente interno e externo. Karen Horney explorou a psicologia do ego e
também foi pioneira no desenvolvimento da psicologia das mulheres. Em certo sentido, expandiu
a teoria psicanalítica para incluir as mulheres. Seu trabalho foi levado adiante por várias gerações
de pensadoras.
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Pensadores norte-americanos posteriores, tais como George Kelly, Carl Rogers e Abraham
Maslow, ocuparam-se com as questões de saúde e desenvolvimento psicológico. Nas
convincentes palavras de Maslow, “é como se Freud tivesse nos fornecido a metade doente da
psicologia e agora devêssemos completá-la com sua metade saudável” (Maslow, 1968, p. 5).
Segundo Calvin Hall etal (2007), Sigmund Freud, na sua teoria psicanalítica, afirma que a
personalidade e constituída por três grandes sistemas estruturais: o Id, o Ego e o Superego. Estes,
apesar das suas próprias funções, elas interagem entre si de modo a gerar o comportamento do
indivíduo e raramente um sistema opera isolado dos outros dois.
Sigmund Freud aponta para cinco (5) estágios de desenvolvimento da personalidade em sua
teoria psicossexual, nomeadamente:
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atenuar as tensões de fome e sede. Enquanto é alimentada, a criança é também
confortada, aninhada, acalentada e acariciada. No início, ela associa prazer e redução da
tensão ao processo de alimentação.
II. Fase Anal: À medida que a criança cresce, novas áreas de tensão e gratificação são
trazidas à consciência. Entre dois e quatro anos, as crianças geralmente aprendem a
controlar os esfíncteres anais e a bexiga. A criança presta uma atenção especial à micção
e à evacuação. O treinamento da toalete desperta um interesse natural pela auto
descoberta. A obtenção do controle fisiológico é ligada à percepção de que esse controle
é uma nova fonte de prazer. Além disso, as crianças aprendem com rapidez que o
crescente nível de controlo lhes traz atenção e elogios por parte de seus pais.
III. Fase Fálica: Bem cedo, já aos três anos, a criança entra na fase fálica, que focaliza as
áreas genitais do corpo. Freud afirmava que essa fase é melhor caracterizada por "fálica"
uma vez que é o período em que uma criança se dá conta de seu pénis ou da falta de um.
É a primeira fase em que as crianças tomam-se conscientes das diferenças sexuais.
IV. Fase de latência: não existe foco de prazer erógeno concreto, a pulsão é deixada de lado
para permitir a aprendizagem correcta do ambiente.
V. Fase Genital: A fase final do desenvolvimento biológico e psicológico ocorre com o
início da puberdade e o consequente retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais.
Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais
distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e
interpessoais.
Nesta área do temperamento, as duas dimensões psicológicas elaboradas por Jung (1967,
1974) ainda parecem ser de grande utilidade em Psicologia, a dimensão dos tipos e a dimensão
das funções. Jung não aceita que as causas dos conflitos psíquicos sempre envolveriam algum
trauma de natureza sexual, e Freud não admitia o interesse de Jung pelos fenómenos espirituais
como fontes válidas de estudo em si.
Para Jung a libido é mais que uma energia sexual e ele fala em 3 princípios que se referem a
distribuição dessa energia: oposição; equivalência e entropia.
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Princípio da oposição oposto: o conflito entre tendências ou processos opostos é
necessário para a geração de energia psíquica.
Princípio da equivalência: é a redistribuição contínua de energia psíquica gerada,
sempre de um ponto para outro da personalidade.
Princípio da Entropia: refere-se a tendência de buscarmos o equilíbrio entre as
diferenças de energia. É uma espécie de busca pelo equilíbrio hemostático. Uma
tendência ao equilíbrio dentro da personalidade.
Este autor desenvolveu toda uma hierarquia de tipos (Jung, 1967), mas é sobretudo sua distinção
nos dois famosos tipos Extroversão e Introversão que fez e faz carreira, distinção que inclusive
parece um ganho definitivo em Psicologia. A outra distinção entre quatro funções também
recebeu e está recebendo grande atenção entre os psicólogos. Estas quatro funções são:
pensamento, sentimento, sensação e intuição. Jung caracteriza estas dimensões psicológicas do
seguinte modo:
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VI. Intuição (percepção via inconsciente, intuition): percepção inconsciente de uma
realidade global; é uma função irracional.
A confiança básica vs desconfiança básica (0-1 ano) - A confiança básica mais inicial se
estabelece durante o estágio oral sensorial, quando as necessidades do bebe são satisfeitas e o
bebe sente-se reconhecido pela mãe. Quando a mãe falta, o bebe experimenta o sentimento de
esperança.
Ele começa a esperar que sua mãe volte e, quando isso ocorre com frequência, há o desfecho
positivo e a Confiança Básica é desenvolvida, ou seja, a criança tem a sensação de que o mundo
é bom, que as coisas podem ser reais e confiáveis.
Na autonomia vs vergonha e dúvida (2-3 anos) - a criança aprende o que se espera dela, quais
são seus privilégios e obrigações, e quais são as limitações que precisa aceitar. Nesta fase a
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autonomia dada a criança deve ser de um certo grau e não exagerado, a repreensão deve ser feita
de modo a que não cause vergonha retraindo a criança permitindo assim o surgimento da dúvida.
Na iniciativa vs culpa (4-5 anos) - A criança, nesse estágio, apresenta-se como claramente mais
avançada e mais “organizada”, tanto física quanto mentalmente. A iniciativa se combina com a
autonomia para fazer com que ela seja activa, determinada e capaz de planejar sua tarefas e
metas Ela seus brinquedos para brincar e faz jogos físicos de faz-de-conta usando o sentido
dramático. O perigo desse estágio é o sentimento de culpa que pode obcecar a criança por uma
busca muito entusiasmada de metas, incluindo fantasias genitais e o uso de meios agressivos e
manipulativos para chegar a essas metas.
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Generalidade vs estagnação (40-60 anos) - Nesta fase, o indivíduo tem a preocupação com
tudo o que pode ser gerado, desde filhos até ideias e produtos. Ele se dedica à geração e ao
cuidado com o que gerou, o que é muito visível na transmissão dos valores sociais de pai para
filho. Esta é a fase em que o ser humano sente que sua personalidade foi enriquecida – e não
modificada - com tais ensinamentos. Os outros (desfecho negativo);
Sistema Holístico: Procura compreender cada pessoa como uma totalidade integrada num
sistema social. Cada ser humano é uma entidade única, indivisível, coerente e unificada que tem
sempre de ser considerada em relação ao contexto sócio ecológico do qual parte integrante.
Estilo de vida: É o único caminho que um indivíduo escolhe buscar seu objectivo. Hábitos e
traços de comportamento aparentemente isolados adquirem um significado. Os problemas
emocionais e psicológicos não podem ser tratados como questões isoladas. Estilo de vida é o
modo único que o indivíduo escolhe para perseguir o seu objectivo de vida; uma forma integrada
de adaptar-se e interagir com a vida em geral.
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comportamento. “Nossos sentidos não recebem factos reais, mais apenas uma imagem subjectiva
deles, um reflexo do mundo externo” (Adler, 1956, p. 1082).
Assim, ele é tanto o quadro quanto o artista. Ele é o artista de sua própria personalidade” (Adler,
1956, p. 177).
Interesse Social: Todo comportamento humano é social, pois crescemos num meio social e
nossas personalidades são socialmente formadas. Interesse social é mais do que preocupação
com a comunidade ou sociedade imediata de alguém. Inclui sentimento de afinidade para com
toda a humanidade e fortes laços com a totalidade da vida.
9. Obstáculos ao Crescimento
Inferioridade orgânica: Pessoas que sofrem de inferioridade orgânica, tendem a ser fortemente
auto-concentradas. Fogem da interacção com outras pessoas, devido ao sentimento de
inferioridade ou incapacidade de competir com sucesso. Podem Desenvolver habilidades num
grau incomum.
Rejeição: Uma criança não desejada e rejeitada nunca conheceu o amor e a cooperação em casa
e, portanto, lhe é extremamente difícil desenvolver essas capacidades; Tais crianças não têm
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confiança em suas habilidades para serem úteis e obterem afeição e estima dos outros; Quando
adultos tendem a tornar-se frios e duros.
A teoria das necessidades de Maslow, ainda hoje é uma das teorias sobre motivação mais
conhecida, isto pode ser atribuído a lógica intuitiva da teoria e sua facilidade de compreensão.
Seus estudos sobre motivação humana tinham em vista o desenvolvimento de uma teoria que
pudesse servir de base para a compreensão do homem inserido na sociedade, e não se aplica
facilmente quando reduzida ao aspecto da vida laboral.
Seus estudos sobre motivação humana tinham em vista o desenvolvimento de uma teoria
que pudesse servir de base para a compreensão do homem inserido na sociedade. A hierarquia de
necessidades introduzidas pelo AM, se refere a uma pirâmide que representa uma divisão
hierárquica a respeito das necessidades humanas.
Insatisfeito com sua própria teoria, criou, com ajuda de outros psicólogos, uma teoria que
era abrangente no aspecto da espiritualidade e consciência alterada (Psicologia Transpessoal).
Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão
organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influência. Essa
hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide, necessidades subdivididas
em grupos ou níveis que serão transpostos pelas pessoas:
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A transferência de um nível para o outro ocorre somente após a satisfação do nível anterior. A
ideia é que as pessoas não deixam de desejar as coisas, mas uma vez satisfeitas as necessidades,
mais básicas, elas passam a ter outras.
Na concepção do autor cada uma das necessidades de nível mais alto torna-se uma fonte activa
de motivação apenas quando as de nível mais baixo são saciadas.
Necessidades básicas: Como abrigo, roupa, comida, melhor remuneração imediata, melhores
condições de trabalho, etc.
Necessidades de segurança: Afastamento os diferentes tipo de perigo físico que podem ser
obtidos pela ordem e segurança pública, previdência, plano de assistência médica, seguro,
poupança, etc.
Auto-realização: Após ter conquistado tudo que queria o indivíduo passa a buscar condições de
atingir o potencial máximo e poder contribuir para a sociedade e o país.
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11. Conclusão
Enquanto para Sigmund Freud o comportamento humano e governado por instintos na qual a
sua pulsão dominante é a sexual, para Carl Jung é governada por um conjunto de arquétipos
inato, Adler por sua vês afirma que os seres humanos são motivados por impulsos sociais assim
como propôs Abraham Maslow, que à medida que os aspectos básicos que formam a qualidade
de vida são preenchidos, podem deslocar seu desejo para aspirações cada vez mais elevadas.
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12. Referências Bibliográficas
Calvin SH. Gardner L. John BC. Teorias da personalidade (tradução). 4ªed.rev.Porto Alegre.
2007.
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