Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MUCURI
Faculdade de Farmácia de Diamantina
AULA PRÁTICA II
REAÇÕES DE CARBOIDRATOS
DIAMANTINA/MG
2023
1
Sumário
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................................3
OBJETIVOS...............................................................................................................................4
REAGENTES.............................................................................................................................4
MATERIAL................................................................................................................................5
MÉTODOS.................................................................................................................................6
RESULTADOS E DISCURSSÃO..............................................................................................8
CONCLUSÃO..........................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................14
2
INTRODUÇÃO
geral: [C(H2O)]n, daí o nome carboidrato, ou "hidratos de carbono". Suas funções são fontes
Para identificar se uma substância é ou não um carboidrato existe uma reação simples
podemos diferenciar entre açúcares redutores e não redutores pelos testes de Fehling,
Benedict e Tollens. Os carboidratos também podem ser separados em aldoses e cetoses pelos
REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com Cox (2014), os monossacarídeos podem agir como agentes redutores,
para agentes oxidantes relativamente suaves, como o íon cúprico (Cu ). Estes tipos de açúcar,
2+
que sofrem oxidação pelo íon Cúprico (Cu ) são chamados de açúcar redutores, essa reação
2+
ocorre a uma mistura de ácidos carboxílicos. A partir disso, essa reação foi a base da reação
de Fehling, teste semiquantitativo para a presença de açúcar redutor, esse princípio foi
inclusive uma base da medição de altos índice de glicose na Diabetes Mellitus. Entretanto,
não é mais usado, pois tem testes mais sensíveis atualmente, com o mesmo objetivo.
3
De acordo com Berg (2014) Como os isômeros α e β da glicose a forma de equilíbrio
do composto é em cadeia aberta, e isso possibilita que a glicose apresenta algumas das
propriedades químicas dos aldeídos livres, como a capacidade de reagir com agentes
oxidantes. Os açúcares que reagem são denominados açúcares redutores, e os que não
realizam são chamados açúcares não redutores. Com alguma frequência, os carbonos podem
reagir como redutores, com outras moléculas, como a hemoglobina, formando hemoglobina
glicosídica
OBJETIVOS
REAGENTES
Solução de glicose 0,1 M;
Reagente de Benedict;
4
Solução de KOH 5%;
MATERIAL
Béquer de 10 ou 20 ml;
Tubos de 15 ml;
Conta gotas;
5
MÉTODOS
reagente de Benedict tem a cor azulada, e dependendo do açúcar, pode-se tornar amarelo,
seguida, os tubos foram colocados em uma estante para tubos de ensaio e colocada em um
banho-fervente (também conhecido como banho-maria) pelo tempo de cinco minutos. Após
esse tempo, foi constatado que a maioria dos tubos teve a sua coloração mudada e houve a
de Benedict.
6
A segunda prática envolvia a hidrólise da sacarose; em dois tubos de ensaio limpos e
devidamente identificados, foi pipetado 2,5 ml de solução de sacarose a 0,1 M e, no tubo 1 foi
adicionado 0,5 ml de HCl a 0,1M e no tubo 2, 0,5 ml NaOH a 0,1 M. Ambos os tubos foram
levados para o banho-fervente pelo tempo de três minutos. Após o banho e a retirada dos
tubos de ensaio, foi esperado um bom tempo para que as soluções alcançassem a temperatura
ambiente e assim, podendo ser possível adicionar no tubo 1 três gotas de NaOH a 12% e no
tubo 2, 2 ml de reagente de Benedict. Após essas adições, os tubos foram levados novamente
para o banho-fervente pelo tempo de cinco minutos, para posteriormente ser feito a análise
dos resultados.
A terceira prática envolve a pesquisa de amido com o iodo. Três tubos de ensaio foram
separados e devidamente identificados com os nomes das soluções que iriam receber, cada um
deles recebeu 5 ml de uma solução diferente. As soluções eram: água destilada (no tubo 1),
glicose a 0,1 M (no tubo 2) e amido a 1% (no tubo 3). Nesses três tubos de ensaio, cada um
A quarta e última prática foi sobre a pesquisa de glicose pelo método de Molish, que
consistia em preparar um tubo com 1 ml de água destilada, este tubo foi o controle do
experimento. Em seguida, dois tubos de ensaio foram identificados como tubo 1 e tubo 2. No
tubo 1 foi adicionado 1 ml de glicose a 0,1 M, enquanto que no tubo 2 foi adicionado 1 ml de
sacarose a 0,1M. Em cada um dos três tubos, cinco gotas da solução alcoólica de alfa-naftol a
maneira cuidadosa pelas paredes do tubo. Essa parte da prática foi feita pelo técnico de
laboratório com o auxílio de uma micropipeta, a fim de evitar quaisquer acidentes. Com os
7
tubos contendo o ácido sulfúrico concentrado em repouso pelo tempo de quinze minutos e
RESULTADOS E DISCURSSÃO
PARTE 1:
Ao se adicionar sal de cobre aos açúcares, e aquecê-los em banho maria foi possível observar
que alguns açúcares mudaram a coloração da solução, além de terem formado um precipitado,
e outros não. O fato de alguns carboidratos terem sido visivelmente alterados e outros não se
deve ao fato de os açúcares redutores serem mais facilmente oxidados pelo íon cobre presente
na solução. Já os açúcares não redutores não reagiram com o sal de cobre, e, portanto, não
Tubo 1 (água): Como já era esperado, não iria haver uma reação, portanto não teve sua
coloração alterada;
Tubo 2 (glicose): A glicose, por ser um monossacarídeo, ficou com uma coloração, marrom
escura, já que em sua estrutura, observa-se um carbono anomérico livre, que torna a estrutura
Tubo 3 (galactose): A galactose, que também é um monossacarídeo, também ficou com uma
dissacarídeo reagiu positivamente com o sal de cobre, gerando uma cor amarronzada.
reagiu com o sal de cobre. Isso se deve ao fato de esse carboidrato não possuir carbono
8
anomérico livre em sua estrutura, já que ambos estão em ligação glicosídica, e, portanto, não
tubo 7 (amido): o amido mudou levemente sua coloração. Isso se deve ao fato de este
carboidrato possuir uma cadeia muito longa, e por isso sua polaridade é reduzida, diminuindo
9
PARTE 2:
básico. Como resultado, foi possível observar que em meio ácido a solução alterou sua cor
para um violeta escuro. O motivo que explica a mudança de cor da solução em meio ácido é
que a sacarose ao ser hidrolisada se converte em glicose e frutose, ambos açúcares redutores
que reagem positivamente ao regente inserido, e em meio básico não houveram alterações
significativas, já
processo de
hidrólise da
ligação.
10
PARTE 3:
Na terceira parte do experimento foi possível observar que o Amido ao reagir com o
iodo formou-se uma solução de coloração azul intenso, enquanto com a glicose nenhuma
mudança ocorreu. Essa mudança na coloração da solução com amido se dá pois o iodo
interage com as hélices da cadeia de amilose formando um complexo de cor azul. Já a glicose,
por se tratar de um monossacarídeo não forma cadeias longas em forma de hélice, e sendo
11
PARTE 4:
Por último então foi feita a pesquisa de glicose pelo método de Molish. Ao final do
experimento foi observado a formação de anéis entre as soluções de glicose e sacarose com o
ácido sulfúrico concentrado. Tais anéis podiam variar da cor magenta para o vermelho no tubo
de glicose, e lilás para roxo no tubo de sacarose (embora no fundo, como mostrada na foto, dá
para notar uma faixa amarronzada), e apresentaram uma reação exotérmica. exceto no tubo
controle. No tubo 1 da glicose a cor ficou violeta, enquanto o tubo 2 da sacarose ficou um
12
13
CONCLUSÃO
os carboidratos, percebemos que cada açúcar tem uma forma diferente de ser identificado,
como por exemplo a identificação de amido por iodo, formando um complexo. Percebe-se
sua identificação, e por fim, a identificação dos carbonos anoméricos livres, que possuem a
capacidade de reduzir os íons cúprico (Cu ), sendo uma propriedade de uma forma geral de
2+
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://qnint.sbq.org.br/qni/popup_visualizarMolecula.php?id=--
bixYN7ZKIYqzAcYM9D_Re5ezAnm0TMO-
abril, ás 18:39.
13:45.
14