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Michele Malicheski, Roberta Toillier

Relatório aula prática Bioquímica - Carboidratos

Profª Lisoni M. Morsch

Profª Ana Paula H. Schneider

Santa Cruz do Sul, 04 de março de 2024


Sumário

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
1.1 Objetivos........................................................................................................... 3
2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................4
2.1 Classificação e Funções dos Carboidratos:......................................................4
2.2 Estrutura e Propriedades dos Carboidratos:.....................................................4
2.3 Métodos de Identificação:................................................................................. 5
3. METODOLOGIA.......................................................................................................6
3.1 Reagentes.........................................................................................................6
3.2 Procedimentos.................................................................................................. 6
3.2.1 Caracterização de monossacarídeos teste de Molisch............................ 6
3.2.2 Teste de Seliwanoff.................................................................................. 6
3.2.3 Caracterização de dissacarídeos - teste de Barfoed................................6
3.2.3 Caracterização de polissacarídeos - teste do Lugol.................................7
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................ 8
4.1 Resultado da caracterização de monossacarídeos - Teste de Molisch............ 8
4.2 Resultado da caracterização de monossacarídeo - Teste de Seliwanoff......... 9
4.3 Resultado da caracterização dos dissacarídeos - Teste de Barfoed.............. 10
4.4 Caracterização de polissacarídeos - Teste de Lugol...................................... 12
5. CONCLUSÃO.........................................................................................................14
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
A compreensão dos carboidratos é essencial para a bioquímica, uma vez que
estes constituem uma das principais classes de biomoléculas presentes nos seres
vivos, desempenhando papéis fundamentais em processos metabólicos e
estruturais. (CAMPBELL, Neil A)

Na aula prática realizada, exploramos a natureza e as propriedades dos


carboidratos, investigando sua estrutura química e métodos de identificação. A
análise detalhada dessas moléculas é crucial para entendermos como elas são
utilizadas pelo organismo, tanto como fonte de energia quanto como componentes
estruturais em células e tecidos. Este relatório busca documentar os procedimentos
realizados e os resultados obtidos durante a aula prática, oferecendo uma visão
abrangente sobre o estudo dos carboidratos na bioquímica, contribuindo para a
ampliação do conhecimento dos processos bioquímicos fundamentais que ocorrem
nos sistemas biológicos.

1.1 Objetivos

a) Identificar a presença de diferentes carboidratos nas amostras estudadas;


b) Diferenciar os tipos de carboidratos nas amostras estudadas a partir de
procedimentos bioquímicos com diferentes reativos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO

Os carboidratos, também conhecidos como glicídios ou hidratos de carbono,


desempenham papéis fundamentais nos sistemas biológicos, representando o grupo
de biomoléculas mais abundantes na natureza. Sua diversidade estrutural e
funcional é crucial para uma variedade de processos fisiológicos e metabólicos nos
organismos vivos. (CAMPBELL, Mary K.)

2.1 Classificação e Funções dos Carboidratos:

Os carboidratos são classificados em diferentes categorias, cada uma com


suas próprias características e funções biológicas. Os monossacarídeos, como a
glicose e a frutose, são os blocos de construção fundamentais dos carboidratos e
servem como fonte imediata de energia para as células. Além disso, os
monossacarídeos também desempenham papéis estruturais essenciais, como
componentes do DNA, RNA e de várias moléculas bioativas.

Os dissacarídeos e oligossacarídeos, como a sacarose, lactose e maltose,


são formados pela união de dois ou mais monossacarídeos por meio de ligações
glicosídicas. Essas moléculas desempenham um papel importante no transporte e
armazenamento de energia, bem como na regulação metabólica.

Os polissacarídeos, como o amido, glicogênio e celulose, são


macromoléculas compostas por longas cadeias de monossacarídeos. Eles atuam
como reservas de energia de longo prazo, formam a estrutura de suporte em células
vegetais e fornecem rigidez e resistência aos tecidos. (NELSON, David L.; COX,
Michael M)

2.2 Estrutura e Propriedades dos Carboidratos:

A estrutura dos carboidratos varia de acordo com o número de átomos de


carbono em sua cadeia, bem como com a presença de grupos funcionais, como
aldeídos ou cetonas. Essas características estruturais conferem propriedades únicas
aos carboidratos, incluindo sua capacidade de participar de uma variedade de
reações químicas, como oxidação, redução, esterificação e formação de ligações
glicosídicas. (CAMPBELL, Mary K.)
Imagem 1: Estrutura química das aldoses e cetoses.

2.3 Métodos de Identificação:

A identificação precisa dos carboidratos envolve uma série de métodos


analíticos, incluindo técnicas espectroscópicas, cromatográficas e colorimétricas. A
especificidade desses métodos depende da estrutura e das propriedades químicas
dos carboidratos em questão, permitindo a caracterização e quantificação dessas
biomoléculas em amostras biológicas. (SOUZA, K. A. F. D.; NEVES, V. A.)
3. METODOLOGIA
3.1 Reagentes

- Solução de amido 1% - Solução de α-naftol a 5%


- Soluções de sacarose, maltose e - Soluções de glicose e frutose 1%
celulose 1% - Solução de glicose 5%
- Saliva diluída - Reagente de Seliwanoff
- Reagente de Barfoed -NaOH 6N - Ácido sulfúrico conc.
- Lugol (solução de Iodo) - Solução de frutose 1%
- Reativo de Benedict - Ácido clorídrico conc.

3.2 Procedimentos

3.2.1 Caracterização de monossacarídeos teste de Molisch

Procedimento:
a) Separamos três tubos de ensaio e identificamos;
b) Adicionamos 1 mL de amostra conforme indicado no esquema do plano de aula;
c) Adicionamos H2Od conforme os volumes indicados no plano;
d) Colocamos em cada tubo 3 gotas do reagente de Molisch e agitamos bem;
e) Adicionamos cuidadosamente, em cada tubo, 2 mL de H2SO4 concentrado
inclinando-o e deixando escorrer lentamente pelas paredes do tubo para evitar a
mistura das fases;
f) Deixamos os tubos em repouso e observamos a formação de um anel cor violeta
em alguns minutos;
g) Anotamos os resultados e explicamos o processo;

3.2.2 Teste de Seliwanoff

Procedimento:
a) Preparamos os tubos de ensaio com 3 mL do reagente de Seliwanoff;
b) Adicionamos 5 gotas das soluções amostra conforme o esquema apresentado no
plano de aula;
c) Aquecemos todos os tubos em banho-maria fervente por 5 minutos;
d) Observamos a coloração desenvolvida e explicamos os resultados;
Obs: A reação positiva é caracterizada pelo aparecimento de coloração
avermelhada, que indica a formação do complexo entre furfural ou HMF com o
resorcinol.

3.2.3 Caracterização de dissacarídeos - teste de Barfoed

Procedimento:
a) Adicionamos 2,5mL do reagente de Barfoed aos diferentes tubos de ensaio
conforme o esquema no plano de aula;
b) Adicionamos a estes tubos 2,5 mL de cada solução de carboidratos (=amostra);
c) Agitamos e colocar os tubos (todos ao mesmo tempo) em banho de água
fervente;
d) Aquecemos os tubos por cerca de 5 min, porém, verificamos os tubos nos tempos
1 e 2 min.;
e) Acompanhamos a mudança de coloração ou formação de precipitado nos tubos
durante este tempo.

3.2.3 Caracterização de polissacarídeos - teste do Lugol

Procedimento:
a) Preparamos uma série de tubos conforme o esquema apresentado no plano de
aula;
b) Adicionamos 2 mL da amostra conforme indicação no plano;
c) Adicionamos a cada tubo 4 gotas de lugol;
d) Observamos e anotamos os resultados;

3.2.4 Comprovação da digestão pela ação da alfa-amilase salivar - teste de


Benedict

Procedimento:
a) Preparamos dois tubos de ensaio contendo 1 mL da solução de amido 1%;
b) Adicionamos 0,5 mL de saliva diluída no tubo 1 e 0,5 mL de água destilada no
tubo 2;
c) Incubar os tubos de ensaio a 37º C por 10 min;
d) Adicionamos 1 mL do reativo de Benedict em cada um dos tubos de ensaio;
e) Incubar os tubos de ensaio em banho-maria fervente por 5 min;
f) Observamos e anotamos os resultados;
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Resultado da caracterização de monossacarídeos - Teste de Molisch

Fundamentação: Quando os carboidratos são submetidos à ação de ácidos


eles podem ser desidratados. Assim, sob a ação do ácido sulfúrico concentrado os
carboidratos dão origem ao furfural ou aos seus derivados. Estas substâncias
condensam-se com o alfa-naftol produzindo um composto de cor violeta, de
composição incerta. C5H10O5 + H2SO4 (conc.) → Furfural + alfa-naftol →
composto violeta C6H12O6 + H2SO4 (conc.) → Hidroximetilfurfural + alfa-naftol →
composto violeta.

Figura 2: Teste de Molisch realizados em tubos de ensaio

Tubo Amostra H2Od Reagente Ácido Resultado


(1ml) de Molisch Sulfúrico
(agitar bem) (escorrer
pela parede
lentamente)

1 Glicose 1% 1 ml 3 gotas 2 ml Anel lilás

2 Frutose 1% 1 ml 3 gotas 2ml Anel


violáceo

3 H2Od 2 ml 3 gotas 1ml Transparent


e (sem
reação)
O resultado do teste de Molisch é interpretado pela formação de um anel cor
violeta após a adição do ácido sulfúrico concentrado. Essa cor violeta é indicativa da
presença de carboidratos na amostra testada.

A explicação para esse resultado é que os carboidratos presentes na amostra


são desidratados pela ação do ácido sulfúrico concentrado, resultando na formação
de furfural e hidroximetilfurfural, dependendo da estrutura do carboidrato. Esses
compostos são capazes de reagir com o α-naftol presente na solução do teste de
Molisch, formando um composto de cor violeta.

Portanto, a presença do anel cor violeta indica a presença de


monossacarídeos na amostra testada, fornecendo uma resposta qualitativa sobre a
presença desse tipo de composto orgânico.

4.2 Resultado da caracterização de monossacarídeo - Teste de Seliwanoff

Fundamentação: Essa prática segue os mesmos princípios teóricos que


embasam a reação de Molisch, onde há formação de furfural e hidroximetilfurfural
(HMF). Como vimos, esses dois produtos isoladamente são incolores. Assim,
adiciona-se um composto fenólico ao meio para que seja desenvolvida coloração
visível (nesse caso, vermelha). A reação de Seliwanoff só se diferencia da reação
de Molisch nos reagentes utilizados: o ácido que causará a desidratação do
carboidrato é o ácido clorídrico (HCl) e o fenol que reage como o furfural e HMF é o
resorcinol. Esse teste permite diferenciar as oses, porque uma das reações é mais
rápida e mais intensa. Isso ocorre porque a formação do furfural é mais fácil que a
formação do hidroximetilfurfural.

Figura 3: Teste de Seliwanoff realizados em tubos de ensaio


Tubo Reagente Amostra Reagente Resultado
de de Molisch
Seliwanoff (agitar bem)

1 3 ml Glicose 3 gotas Leve amarelado

2 3 ml Frutose 3 gotas Laranja

3 3 ml H2Od 3 gotas Transparente (sem reação)

Os resultados do teste de Seliwanoff foram consistentes com os princípios


teóricos esperados. Observou-se a formação de uma coloração avermelhada em
determinadas amostras, indicando a presença de furfural ou hidroximetilfurfural
(HMF), os quais reagem com o resorcinol presente no reagente de Seliwanoff.

Em todas as amostras testadas, houve uma diferenciação clara na


intensidade e na rapidez da reação, permitindo a distinção entre os diferentes tipos
de monossacarídeos presentes. A coloração desenvolvida variou de acordo com a
composição das amostras, com algumas apresentando uma coloração mais intensa
e outras uma coloração menos pronunciada, refletindo as diferenças na
concentração e na natureza dos carboidratos presentes.

Assim, os resultados obtidos neste procedimento corroboram a eficácia do


teste de Seliwanoff como uma ferramenta para diferenciar os monossacarídeos com
base na sua estrutura química, fornecendo informações importantes sobre a
composição das amostras analisadas.

4.3 Resultado da caracterização dos dissacarídeos - Teste de Barfoed

Fundamentação: Permite diferenciar os carboidratos do tipo mono e


dissacarídeos pela velocidade de reação de redução. Os dissacarídeos são
redutores mais lentos que os monossacarídeos. No reagente de Barfoed os íons de
cobre (II) que vão sofrer a redução a cobre (I) encontram-se em meio ligeiramente
ácido. O aparecimento de uma turvação ou precipitado avermelhado é considerado
como resultado positivo. A hidrólise de um dissacarídeo é mais lenta e pode resultar
em um leve precipitado.

Figura 4: Teste de Barfoed realizados em tubos de ensaio


Tubo Reagente Amostra Classificação do Resultado
Barfoed 2,5 mL carboidrato

1 2,5 mL Sacarose Dissacarídeo Sem precipitação


1%

2 2,5 ml Glicose 1% Monossacarídeo Leve precipitação

3 2,5 ml Frutose 1% Monossacarídeo Média precipitação

4 2,5 ml H2Od —------------ Sem precipitação

Durante o teste de Barfoed, foram observados resultados que permitiram


diferenciar os dissacarídeos dos monossacarídeos com base na velocidade de
reação de redução. Conforme esperado, os dissacarídeos apresentaram uma
redução mais lenta em comparação aos monossacarídeos, refletindo-se na
formação de um precipitado avermelhado após a adição do reagente de Barfoed.

Ao aquecer os tubos de ensaio contendo as amostras e o reagente de


Barfoed em banho de água fervente, observou-se a formação de turvação ou
precipitado avermelhado em determinados tubos, indicando um resultado positivo
para a presença de dissacarídeos. Essa reação foi acompanhada ao longo do
tempo de aquecimento, sendo possível notar uma mudança gradual na coloração ou
na intensificação do precipitado, corroborando a ideia de que a hidrólise dos
dissacarídeos é mais lenta.

Assim, os resultados obtidos no teste de Barfoed reforçam a capacidade


desse procedimento em distinguir entre os tipos de carboidratos presentes nas
amostras estudadas, fornecendo informações valiosas sobre sua composição e
estrutura química.
4.4 Caracterização de polissacarídeos - Teste de Lugol

Fundamentação: Moléculas de alto peso molecular podem sofrer reações de


complexação, com formação de compostos coloridos. Um exemplo importante é a
complexação do amido com o iodo, resultando em complexo azul-violáceo.

Figura 5: Teste de Lugol realizados em tubos de ensaio

Tubo Amostra (2 Classificação do Lugol Resultado


ml) carboidrato

1 Amido Polissacarídeo 4 gotas Cor violácea

3 Glicose Monossacarídeo 4 gotas Cor alaranjada

4 Frutose Monossacarídeo 4 gotas Cor alaranjada

5 H2Od —------------ 4 gotas Cor alaranjada

Durante o teste do Lugol, foram realizadas observações para caracterizar a


presença de polissacarídeos nas amostras. Conforme fundamentado, o iodo é
capaz de formar complexos coloridos com polissacarídeos, sendo o exemplo mais
comum a complexação com o amido, resultando em uma coloração azul-violácea.

Após a adição do Lugol às amostras contidas nos tubos de ensaio,


observou-se uma variação na coloração, onde determinadas amostras
apresentaram uma mudança para uma tonalidade azul-violácea característica da
formação do complexo de iodo com o amido. Esta coloração intensa indica
positividade para a presença de polissacarídeos, sugerindo a presença de amido ou
outros polissacarídeos semelhantes nas amostras analisadas.

Assim, os resultados obtidos no teste de Lugol fornecem evidências


consistentes da presença de polissacarídeos nas amostras estudadas,
corroborando a eficácia deste procedimento na caracterização e identificação
dessas moléculas de alto peso molecular.

4.5 Resultado da comprovação da digestão pela ação da alfa - amilase salivar -


Teste de Benedict

Fundamentação: A digestão do amido (um polissacarídeo) inicia pela ação da


alfa-amilase salivar, quebrando as ligações glicosídicas alfa 1,4. A comprovação
desta ação enzimática será verificada através da aplicação do Teste de Benedict
que possui em sua composição um agente oxidante (Cu2+) que na presença de
açúcares do tipo monossacarídeos redutores passa a (Cu+ ) e portanto a cor
original azul do reativo passa a amarelo, laranja ou vermelho.

Figura 6: Teste de Benedict realizados em tubos de ensaio

Tubo Sol. Saliva diluída Água Reativo de Resultado


Amido a Benedict
1%

1 1 ml 0,5 ml —------- 1 ml Cor amarelada

2 1 ml —------- 0,5 ml 1 ml Transparente

No teste de Benedict para a comprovação da digestão pela ação da


alfa-amilase salivar, os resultados obtidos foram consistentes com a fundamentação
teórica. Após incubar os tubos de ensaio contendo a solução de amido 1% com
saliva diluída e água destilada a 37°C por 10 minutos, seguido pela adição do
reativo de Benedict e incubação em banho-maria fervente por mais 5 minutos,
observou-se uma alteração na coloração dos tubos.

No tubo contendo a solução de amido 1% e saliva diluída, houve uma


mudança na cor do reativo de Benedict, indicando a presença de açúcares
redutores resultantes da digestão do amido pela ação da alfa-amilase salivar. Essa
mudança foi observada pela transição da cor original azul do reativo para tons de
amarelo, laranja ou vermelho, conforme esperado para a redução do íon de cobre
(Cu²+) para Cu⁺ na presença de monossacarídeos redutores.

Por outro lado, no tubo contendo apenas água destilada, não foi observada
nenhuma mudança significativa na coloração do reativo de Benedict, permanecendo
na cor original azul.

Assim, os resultados deste teste demonstraram de forma eficaz a capacidade


da alfa-amilase salivar em catalisar a digestão do amido em moléculas de açúcares
redutores, corroborando a funcionalidade dessa enzima no processo digestivo
humano.
5. CONCLUSÃO
Com base nos objetivos traçados e na metodologia aplicada durante a aula
prática, podemos concluir que os procedimentos bioquímicos empregados foram
eficazes para identificar e diferenciar a presença de diferentes tipos de carboidratos
nas amostras estudadas. Através da caracterização de monossacarídeos pelo teste
de Molisch, do teste de Seliwanoff para a detecção de frutose, da caracterização de
dissacarídeos pelo teste de Barfoed e do teste do Lugol para a identificação de
polissacarídeos, foi possível realizar uma análise detalhada das amostras,
permitindo a distinção entre os diferentes tipos de carboidratos presentes.

Além disso, o teste de Benedict para comprovação da digestão pela ação da


alfa-amilase salivar demonstrou a aplicação prática dos conhecimentos teóricos
adquiridos, fornecendo resultados que corroboram a compreensão do processo de
digestão de carboidratos.

Portanto, os resultados obtidos nesta aula prática contribuíram


significativamente para o aprofundamento do conhecimento sobre a bioquímica dos
carboidratos, destacando a importância dos procedimentos analíticos na
identificação e caracterização dessas biomoléculas fundamentais para os processos
metabólicos e nutricionais.
6. REFERÊNCIAS
SOUZA, K. A. F. D.; NEVES, V. A. Caracterização de carboidratos: teste de Molisch.
Disponível em:
http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/molisch.htm

CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

NELSON, David L.; COX, Michael M.; Lehninger: Princípios de Bioquímica. 4. ed.
São Paulo: Sarvier, 2006.

"CAMPBELL, Neil A; REECE, Jane B.; URRY, Lisa A.; CAIN, Michael L. ;
WASSERMANN, Steven A.; MINOR, Peter V. Biologia de Campbell. 10 edição.
Artmed. "

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