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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

6QUI038
FUNDAMENTOS DE ANÁLISE INSTRUMENTAL
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS

Londrina
2023

1
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO E NORMAS GERAIS

Aconselha-se a elaboração do relatório com a maior brevidade possível.


Preferencialmente, faça-o logo após a realização do experimento para evitar perdas de dados,
esquecimentos ou omissão de informações importantes. Considerando que a elaborações de
vários relatórios simultaneamente levarão, inevitavelmente, à perda da qualidade dos trabalhos
(redação inadequada, discussões de resultados e conclusões superficiais e confusões entre as
experiências), procure evitar seu acúmulo. A descrição deve ser feita de forma que o experimento
seja reprodutível a partir de sua metodologia. Atente-se à elaboração de relatório; esta deve ser
efetuada com critérios científicos e em conformidade com as normas da ABNT.
Os seguintes itens devem estar contemplados no relatório de aula experimental:
1. Capa;
2. Introdução;
3. Objetivos;
4. Parte experimental: materiais (vidrarias, reagentes) e métodos (preparo de soluções,
amostra e padrões e realização do método);
5. Resultados e Discussão;
6. Conclusões
7. Referências
8. Anexos ou Apêndices (se houver necessidade)

Solicita-se atenção às seguintes normas:

• Não será permitida a entrada no laboratório, depois de decorridos 15 minutos do início da


aula.
• Não será permitida a realização da aula prática pelo aluno, que não estiver portando calça
comprida, jaleco de manga longa e sapato fechado. O aluno que tiver cabelos compridos deverá
prendê-lo.
• Os alunos deverão trazer os cálculos já feitos, pertinentes à aula prática que irão realizar.
• Os relatórios deverão ser entregues, impreterivelmente na aula seguinte, sob pena de ter
descontado 1 (um) ponto da nota final do relatório.

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Aula 01: DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE MAIOR ABSORÇÃO
DE UMA SOLUÇÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO (KMnO4) EM MEIO
ÁCIDO

Objetivos: Construir a curva de absorção da solução de KMnO4, indicar os comprimentos de


onda de maior absorção da solução de KMnO4 e checagem do espectrofotômetro comparando o
espectro de absorção obtido com o da literatura.

PARTE EXPERIMENTAL
Preparo de Soluções

• Preparar 500 mL de solução KMnO4 3,0 x 10 -3 mol/L (solução estoque) – e adicionar 7 mL


de H2SO4 concentrado.

Considerando que KMnO4 (MM = 158,04g/mol), calcule a massa necessária (em g)


para o preparo de 500 mL de solução KMnO4 3,0 x 10 -3 mol/L.

• Branco - Adicionar 14 mL de H2SO4 concentrado e completar para 1000 mL com água


destilada.

Considerando que H2SO4 tem pureza 97% (m/m), massa molar 98,08g/mol e
d=1,84g/mL, determinar a concentração em mol/L de 14 mL de H2SO4 em 1000mL
de água destilada.

• Preparar 100 mL de solução KMnO4 3,0 x 10 -4 mol/L a partir da solução estoque de


permanganato 3,0 x 10 -3 mol/L (Usar o branco para diluição)

Determinar o volume da solução estoque a ser tomado para obtenção de solução de


KMnO4 a 3,0 x 10 -4 mol/L: (C1.V1= C2.V2).

Procedimento (Varredura Espectral)

1. Ajustar o aparelho para 0 e 100% de transmitância com o branco.

2. Fazer as leituras de %T de 450 a 600 nm com intervalos de 5 ou 10 nm.

3. Converter %T em A.

𝐴 = − log 𝑇

4. Traçar a curva de Absorvância versus λ (nm).


5. Determinar o λ de maior absorção para solução de permanganato de potássio
6. Calcular sua respectiva absortividade molar.

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Tabela 1. Tabela de Apoio à prática de determinação de onda de maior absorção de uma solução e permanganato
de potássio em meio ácido
λ (ηm) T% Absorbância λ (ηm) T% Absorbância
450 525
455 530
460 535
465 540
470 545
475 550
480 555
485 560
490 565
495 570
500 575
505 580
510 585
515 590
520 595
600

CÁLCULOS

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Aula 02: CONSTRUÇÃO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO PARA SOLUÇÃO DE
PERMANGANATO DE POTÁSSIO

Objetivos: Construir a curva de calibração de Absorvância x Concentração, traçar a melhor reta


pelos pontos utilizando a regressão linear pelo método dos mínimos quadrados e determinar a
concentração da amostra em mol/L através da equação e do gráfico.

PARTE EXPERIMENTAL

Procedimento para construção da curva de calibração da solução de KMnO4

A partir da solução estoque (3,0 x 10-3 mol/L), diluir 5 vezes, de modo que as
absorbâncias estejam na faixa de 0,2 a 0,8.

Tabela 2. Tabela de apoio para a prática da curva de calibração da solução de KMnO4


Balões Volume Volume [KMnO4] %T A
volumétricos Branco* KMnO4** (mL) (mol/L)
Branco 10,0 0
1 8,6 1,4
2 7,6 2,4
3 6,6 3,4
4 5,6 4,4
5 4,6 5,4
Amostra
* H2SO4 0,255 mol/L
** Solução estoque de permanganato de potássio diluída 5x

• Construir a curva de calibração (A x [KMnO4] mol/L) no λ de maior absorção (ver


experiência 1)

• Fazer regressão linear para traçar a melhor reta entre os pontos da curva.

• Calcular a absortividade molar da solução de permanganato de potássio.

• Com base no valor de absorbância da amostra, calcular a concentração da amostra em


mol/L, pelo método gráfico e pela equação da reta.

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Aula 03: DOSEAMENTO DE FUROSEMIDA PELO MÉTODO
ESPECTROFOTOMÉTRICO

Objetivo: Verificar o teor de furosemida em comprimidos de 40mg e comparar com as


especificações da Farmacopéia Britânica (95 – 105%).

PARTE EXPERIMENTAL
Preparo de soluções

• Preparar solução NaOH 0,1 mol/L;


Considerando que a massa molar de NaOH equivale a 40g/mol, calcule a massa (g)
necessária para preparo de 1L de solução NaOH 0,1 mol/L.
• Preparar solução NaOH 0,02 mol/L

Preparo da solução padrão

Preparar padrão de furosemida 0,3 mg/mL em um balão volumétrico de 100 mL,


adicionar 25 mL de NaOH 0,1 mol/L e completar com água destilada.
• Calcule a massa (g) de furosemida a ser pesada para o preparo de uma solução de 100mL a
0,3mg/mL. Considere massa molar da furosemida igual a 330,745 g/mol.

Preparo da amostra

1. Pesar individualmente e calcular o peso médio de 20 comprimidos;


2. Com um pistilo e gral, macerar os comprimidos até a obtenção de um pó fino;
3. Pesar o equivalente a 40 mg do princípio ativo de furosemida (peso médio de um
comprimido), transferir para balão volumétrico de 100 mL e adicionar 25 mL de NaOH 0,1
mol/L;
4. Deixar em repouso por 30 min. com agitação ocasional. Completar para 100 mL com água
deionizada;
5. Filtrar (desprezar os 10 mL iniciais do filtrado);
6. Transferir 2,0 mL do filtrado para um balão volumétrico de 100mL e foi adicionado 25 mL
de NaOH 0,1 mol/L, completando o volume com água destilada.)

Confecção da curva de calibração e análise da amostra

Medir a absorbância em comprimento de onda de 271 nm.

6
Tabela de apoio à confecção da curva de calibração e análise da amostra
Balão Padrões de Volume H₂O Padrão Absorbância
furosemida NaOH (mg/mL)
deionizada
(mL) 0,1mol/L
(mL)
Branco - 25
1 1 25
2 2 25
3 3 25
4 4 25
5 5 25
Amostra - - - -

Medir a absorbância em comprimento de onda de 271 nm. Sendo assim:

• Construir a curva de calibração de A x C (mg/mL).


• Calcular a absortividade específica da furosemida em 271 nm.
• Determinar o teor de furosemida no comprimido.
a) A partir da equação da reta obtida anteriormente (y = ax+b), descobrir o valor de
X (concentração), substituindo o valor da absorbância da amostra em y;
b) Multiplicar o valor da concentração obtido (x) pelo fator de diluição (FD);
c) Considerando que 40mg equivale a 100% do teor do medicamento, calcular o teor
real (%) a partir da concentração obtida anteriormente.

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Aula 04: DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA SIMULTÂNEA DE
CAFEÍNA E ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS)

Objetivo: Realizar a determinação de cafeína e ácido acetilsalicílico por método


espectrofotométrico.

PARTE EXPERIMENTAL

Preparo de soluções padrão

• Preparar solução padrão estoque de cafeína (300 mg/L) em meio HCl 0,1 mol/L:
dissolver 0,150 g de padrão de cafeína em cerca de 250 mL de água deionizada.
Adicionar 4,2 mL de HCl concentrado e em um balão volumétrico, diluir a 500mL.

• Preparar solução padrão estoque de ácido acetilsalicílico (300 mg/L) em meio


HCl 0,100 mol/L: dissolver 0,150 g de de padrão de ácido acetilsalicílico em cerca
de 250 mL de água deionizada. Adicionar 4,2 mL de HCl concentrado e em um balão
volumétrico, diluir a 500mL.

Procedimento

A cafeína tem um máximo de absorção próximo a 273 nm e o ácido acetilsalicílico próximo a


236 nm. Para a obtenção de melhores resultados, prepare, a partir dos padrões de estoque, três
soluções de diferentes concentrações (para cada padrão), cujos valores estejam inseridos no
intervalo em que o sistema obedeça a Lei de Beer. Meça a % de T ou a A de cada uma dessas
soluções nos comprimentos de onda 273 e 236 nm. A amostra também deverá ser lida nesses
dois comprimentos de onda.

Verificação do Princípio da Aditividade das Absorbâncias.

Uma vez que as determinações espectrofotométricas simultâneas de multicomponentes são feitas


assumindo que as substâncias envolvidas contribuem aditivamente para a absorvância total, a
um dado comprimento de onda, faça a comprovação dessa propriedade através da seguinte
experiência:

• Dilua cada um dos padrões de estoque em 10 vezes.


• Misture 10,0 mL do padrão de cafeína 30 mg L-1 + 10,0 mL do padrão de ácido
acetil salicílico 30 mg L-1 e complete o volume da solução para 50 ml. Tome cuidado
ao completar o volume da solução. É essencial reproduzir as condições de
preparação em todas as soluções (padrões e amostras).
Faça a leitura de cada solução em 236 e 273 nm.

8
• Misture 5,0 mL do padrão de cafeína 30 mg L-1 + 15,0 mL do padrão de ácido
acetil salicílico 30 mg L-1 e complete o volume da solução para 50 ml. Tome cuidado
ao completar o volume da solução. É essencial reproduzir as condições de
preparação em todas as soluções (padrões e amostras). Faça a leitura de cada
solução em 236 e 273 nm.

ELABORAÇÃO DE RESULTADOS E DISCUSSÃO

• Calcule a absortividade molar de cada espécie nos dois comprimentos de onda. Use a
média caso tenha sido feita mais de uma medida.

• Comprove a validade do princípio da aditividade da absorbância.

• Calcule a concentração de cafeína e AAS na mistura desconhecida.

Figura 1. Espectro de Absorção do AAS e da cafeína

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Aula 05: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE Fe(II) EM MEDICAMENTOS
(COMPRIMIDOS)

Objetivos

Oportunizar o conhecimento dos aspectos fundamentais envolvidos em um processo


associado aos diferentes passos de uma análise química quantitativa a partir do uso da técnica
espectrofotométrica de absorção molecular no ultravioleta (UV) e visível (Vis).
Obtenção de espectros de absorção, verificação de lei de Lambert-Beer para o sistema Fe(II)
– 1,10-Fenantrolina e determinação espectrofotométrica de um íon metálico.

Introdução

A reação entre íons ferrosos e a 1,10-fenantrolina, originando um complexo de cor vermelha,


constitui a base de um método sensível para a determinação de ferro. A intensidade da cor
produzida é independente do pH, no intervalo 2,0 a 9,0. O complexo é opticamente estável por
longo período de tempo. O ferro deve estar presente em estado ferroso e, assim um agente redutor
é adicionado antes do desenvolvimento da reação corada. Emprega-se hidroxilamina, que reduz
o Fe(III) segundo a equação:
2 Fe(III) + 2NH2OH + 2OH- → 2 Fe(II) + N2 + 4H2O
O pH é ajustado a um valor de 6 e 3 pela adição de acetato de sódio. Uma discussão sobre as
aplicações deste método e interferências a que está sujeito é apresentada por E.B. Sandell.
“Colorimetric Determination of Traces of Metals”, 3rd ed., Interscience, New York, 1959, pp.
537-542.

Soluções, Reagentes e Amostras

a - Solução padrão de íon ferroso 70 µg mL-1 – dissolver 0,4915 g de sulfato ferroso


amoniacal PA (MM = 392,14 g mol-1) com água destilada em balão volumétrico com capacidade
de 1000 mL. Adicionar 2,5 mL de Ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado, completar o volume e
homogeneizar a solução resultante. A partir da massa do sal ferroso empregado, calcular a
concentração de Fe(II) na solução em g mL-1.
b - Solução de cloridrato de hidroxilamina – dissolver 2,00 g do padrão com água destilada
em balão volumétrico com capacidade de 200 mL, completar o menisco. Caso o cloridrato de
hidroxilamina esteja em falta, substituí-lo por ácido ascórbico (solução a 1,0%).
c - Solução de 1,10 – Fenantrolina (MM = 198,22 g mol-1) – dissolver 0,10 g do composto
monohidratado com água destilada em balão volumétrico com capacidade de 100 mL. Atenção!

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A o-fenantrolina é consideravelmente tóxica, portanto, não deixe que a solução entre em
contato com sua pele. Não descartar soluções contendo o-fenantrolina diretamente na pia!
d - Solução de acetato de sódio (MM = 136,08 g mol-1) 10% – dissolver 10 g do sal anidro
em 100 mL de água destilada.

Equipamentos e Vidrarias

- Espectrofotômetro operante na região do visível


- Balança analítica
- Béquer com capacidade de 100 mL
- Balões volumétricos com capacidade de 100 mL
- Papéis para medida de pH

Procedimento experimental

✓ Em 5 balões volumétricos de 25 mL, preparar as soluções de análise de acordo com as


informações contidas na Tabela 1. Completar o volume com água destilada até menisco,
homogeneizar as soluções e mantê-las em repouso por, aproximadamente, 10 minutos.
✓ Decorrido o tempo e usando um espectrofotômetro, obtenha o espectro de absorção de Fe no
intervalo de 400 – 650 nm utilizando a solução padrão mais concentrada.
✓ Ajustar o espectrofotômetro para 515 nm (contra um “branco”, referência, balão volumétrico
1), para que as leituras de absorbância das amostras sejam realizadas.
✓ Efetuar a leitura de cada amostra, colocando-as em cubeta apropriada, usamos a solução do
balão 1 como referência para medir as absorbâncias.
✓ Registrar os dados de acordo com a Tabela 2 e representar graficamente as absorbâncias
medidas em função dos respectivos comprimentos de ondas.

Tabela 1: Procedimento para preparo das soluções de análise.


Balão volumétrico 25 branco 1 2 3 4 5
mL

Solução a (mL) - 0,3 0,6 0,9 1,3 1,7

Solução b (mL) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Solução c (mL) 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0

Solução d (mL) 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0

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Amostra (comprimidos - - - - - -
sulferbel)

Atenção! Os reagentes devem ser adicionados exatamente na ordem em que aparecem na tabela.
Homogeneizar após a adição de cada reagente. Adicionar os volumes do padrão de ferro com
uma micropipeta de 200 a 1000 µL. Adicionar os volumes de ácido ascórbico ou cloridrato de
hidroxilamina, do tampão e da o-fenantrolina com pipetas volumétricas. Após a adição de todas
as soluções, complete os volumes dos balões com água destilada e homogeneizar. Deixar as
soluções em repouso por 20 min. Enquanto isso, preparar a amostra do medicamento. Após 20
min de repouso, levar as soluções até o espectrofotômetro e determinar a absorbância em 515
nm para cada solução (Você será auxiliado pelo docente, técnico ou monitor nesta etapa).
Utilizar a solução do balão volumétrico número 1 como branco.

Preparo da Amostra

Atenção! Não toque nos comprimidos, manuseie-os com uma pinça metálica. Pese três
comprimidos separadamente. Transfira todos os comprimidos para um gral e pistilo e macere-
os até obter um sólido fino e homogêneo. Sabendo a massa média de um comprimido e o teor
de FeSO4 por comprimido informado pelo fabricante, pese a massa (do sólido resultante da
maceração) equivalente a um comprimido necessária para preparar 1000 mL da amostra.
Pese a massa calculada em uma balança com precisão de 0,0001 g. Utilize um béquer de 10
mL para essa pesagem. Leve o béquer contendo o medicamento até a capela e dissolva o sólido
em aproximadamente 0,5 mL de H2SO4 concentrado. Transfira quantitativamente o conteúdo do
béquer para um balão volumétrico de 1000 mL contendo um pouco de água destilada. Lave o
béquer pelo menos três vezes com água destilada, transferindo as águas de lavagem para o balão
volumétrico de 1000 mL. Complete o volume desse balão com água destilada. Filtre em papel
de filtro qualitativo cerca de 20,0 mL dessa solução. Transfira, com uma pipeta volumétrica, 1,0
mL do filtrado para um balão volumétrico de 25 mL. Adicione a este balão as soluções de
cloridrato de hidroxilamina, tampão acetato e o-fenantrolina de acordo com os volumes
especificados na Tabela 1 (apresentada anteriormente) e complete o volume do balão com água
destilada. Deixe a solução em repouso por 20 min e determine a absorbância em 515 nm dessa
solução.

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Tabela 2: Dispor os dados de medida de absorbância obtidos com os padrões e amostra.

Balões Concentração de Ferro (μg mL-1) Absorbância Média


1 Branco
2
3
4
5
6 Amostra 1

Tratamento dos Dados

Construa a curva de calibração contendo absorbância versus concentração de Fe2+.


Sabendo que o caminho ótico da cubeta utilizada é de 1,0 cm, determine o valor de ε para o
complexo de ferro.
Calcule a concentração de sulfato ferroso, em mg, por comprimido.
Utilize as equações matemáticas (Anexo I) para tratar estatisticamente os resultados (Tabela
3).
Sabendo a concentração nominal do analito na amostra, utilize o teste-t para verificar se o
valor encontrado por seu grupo difere estatisticamente do valor nominal em um intervalo de
confiança de 95%.
Tabela 3. Exemplo de como apresentar os resultados.

Amostra Concentração nominal Encontrado [a] ± Teor RSD Er[b]


(µg mL-1) µ (%) (%)
(µg mL-1)
Xxxx x,xx x,xx ± µ x,xx x,x x,xx
[a]
média de 3 determinações; µ = intervalo de confiança, RSD: Desvio padrão relativo. [b] Er =
erro relativo, teste-t nível de confiança de 95% (tcrítico = 4,30).

Questões

1. Seus resultados mostraram que a lei de Beer é obedecida nas condições experimentais
adotadas? Justifique.
2. Qual a função do ácido ascórbico ou cloridrato de hidroxilamina nesse experimento?
3. Calcule a concentração em mol L-1 e mg L-1 de Fe2+ no primeiro e no último ponto de sua
curva analítica.

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Aula 06: DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE COBRE EM UMA AMOSTRA
DE AGUARDENTE POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM
ATOMIZAÇÃO EM CHAMA

Objetivo: Realizar a determinação da concentração de cobre em aguardente por espectroscopia


de absorção atômica com atomização em chama por método de calibração externa.

PARTE EXPERIMENTAL
Preparo de soluções padrões e amostra

1. Preparar solução estoque padrão de cobre 1000 mg/L (solução I)


2. Preparar 100 mL de solução padrão de cobre a 100mg/L com uso de água deionizada
(solução II).
Confecção da curva de calibração

Preparar padrões com concentração de cobre dadas na tabela 6 em balões volumétricos


de 100 mLa partir da solução II.
Balão Padrão de Etanol H₂O Concentração Leitura
cobre – absoluto* deionizada padrão
solução II (mL) (mg/mL)
(mL) (% =
amostra)

Branco - -
1 0,5
2 1,0
3 1,5
4 2,0
5 2,5
6 3,0
Amostra - - -

*Adicionar a quantidade adequada de etanol de modo a que todos os padrões apresentem uma
porcentagem de etanol.

Aspirar diretamente as amostras no queimador do espectrofotômetro (λ = 324,8 nm) e registrar


as absorbâncias obtidas.

14
• Traçar a curva de calibração e calcular a concentração de cobre na amostra em mg/L.

• Calcular os limites de detecção e de quantificação do método.

• Comparar com o método que envolve adição de etanol nas soluções padrão para equiparar
com o teor alcoólico da amostra.

CÁLCULOS

15
Aula 07: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ZINCO EM COLÍRIOS POR
ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA EM CHAMA

Objetivo: Determinar o teor de zinco em colírio por espectrometria de absorção atômica em


chama
PARTE EXPERIMENTAL
Preparo de soluções padrão e amostral

• Preparar 2L de solução de HNO3 a 0,01mol/L.

• Considerando que MM de HNO3 equivale a ____mol/L, possui densidade igual a


____ e pureza igual a ___%, calcule o volume necessário para o preparo de 2L
solução de HNO3 a 0,01mol/L com água deionizada.
• A partir de uma solução estoque padrão de zinco a 100mg/mL, preparar 100mL de
uma solução padrão a 10mg/mL.
• Preparar solução amostral com colírio contendo sulfato de zinco: pipetar 300 µL de
colírio e diluir em um balão volumétrico de 50mL, completando o volume com
HNO3 a 0,01mol/L.

Confecção da curva de calibração

Tabela 12. Tabela de apoio para confecção de curva de calibração


Balão Volume de H₂O Concentração Absorbância
padrão de deionizada padrão de
zinco (mL)
zinco
(mg/mL)
Branco - -
1 0,2
2 0,4
3 0,6
4 0,8
5 1,0
Amostra - - -

Preparados o branco, os padrões e a amostra, ajustar o equipamento e realizar análises no


comprimento de onda correspondente a 213,9nm.

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• A partir dos resultados obtidos, construir a curva de calibração;
• Determinar a concentração de Zn+2 na amostra em mg/mL;
• Determinar a concentração de ZnSO4.7H2O na amostra; expressar resultado em
mg/mL;
• Discutir os resultados por meio da comparação entre o teor obtido
experimentalmente e o teor indicado na bula do medicamento.

CÁLCULOS

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Aula 08: DOSEAMENTO DE ÁCIDO FOSFÓRICO EM XAROPE BIOTÔNICO
FONTOURA E COCA-COLA® POR TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA

Objetivo: Realizar o doseamento de ácido fosfórico no xarope Biotônico Fontoura e Coca-


Cola® e verificar se o medicamento e a bebida estão de acordo com especificações do rótulo.
PARTE EXPERIMENTAL
Soluções utilizadas

• Soluções tampão de pH=4,0 e pH= 7,0.


• Solução de hidróxido de sódio 0,1 M.
• Preparar amostra de Biotônico Fontoura: em um béquer, diluir 10 mL do xarope em 100mL
de água destilada.
Calibração do Potenciômetro

1. Conectar o eletrodo de vidro ao potenciometro;


2. Ligar o potenciometro e deixar estabilizar durante 15 minutos;
3. Lavar o eletrodo com água destilada e enxugá-lo com papel absorvente (cuidado
: membrana sensível )
4. Introduzir o eletrodo na solução tampão de pH = 4,0 e ajustar o aparelho;
5. Lavar novamente o eletrodo e introduzi-lo na solução tampão pH = 7,0 e ajustá-
lo;
6. Repetir a calibração do aparelho até que a leitura do aparelho corresponda ao pH
das soluções tampões.

Titulação de ácido fosfórico


Submergir os eletrodos do potenciômetro na solução ácido fosfórico, ajustando o
agitador de maneira que os eletrodos não sejam golpeados e medir o pH da solução. Na
sequência adicionar a solução de NaOH 0,1M a partir de uma bureta colocada sobre o
becker, em porções de 3 mL; anotar o valor de pH da solução após cada adição de NaOH.

Volume de pH Volume de pH
NaOH NaOH

18
✓ Traçar o gráfico dos valores de pH em função do volume de NaOH adicionado.
✓ A partir dos pontos de equivalência obtidos a partir da titulação potenciométrica,
calcular a concentração real do ácido.

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Aula 09: TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA: DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO
ACETILSALICÍLICO EM COMPRIMIDOS.

Introdução

O ácido acetilsalicílico (AAS) bem como a maioria dos ácidos orgânicos fracos, deve ser
determinado por reação com uma base forte com a qual o AAS reage rapidamente e
completamente, portanto, compatível com o método volumétrico. O titulante usado será a
solução padronizada de hidróxido de sódio (seguir, Aula Prática 06, procedimento 6.4.2) com
concentração em torno de 0,10 mol L-1.
Procedimento
Pesa-se 3 comprimidos de AAS (anotando a massa obtida) e, a seguir, tritura-se (por
maceração) os comprimidos em um almofariz com pistilo até um fino pó homogeneamente
distribuído no almofariz. Para o preparo da amostra, considerar que o AAS não é totalmente
solúvel em água a temperatura ambiente.
Pesar e dissolver a massa equivalente a um comprimido contendo o ácido acetilsalicílico
(AAS) em, aproximadamente, 15 mL de etanol, transferir para um balão volumétrico de 100 mL
e completar o volume final com água destilada. Caso a amostra de comprimido não contenha os
500 mg de AAS, refazer os cálculos para obter a massa necessária a obtenção de uma
concentração equivalente ou refaça os cálculos com base na massa dos comprimidos para gastar
o mesmo volume do procedimento anterior.
Retirar uma alíquota de 25 mL com uma pipeta volumétrica e transferir para a célula de
titulação ou béquer de 100 mL, adicionando a seguir, aproximadamente, 20 mL de água
destilada.
Titular a amostra com a solução de NaOH padronizada (seção 6.4.2) contida na bureta,
agitando cuidadosamente a solução na célula de titulação ou no béquer com a barra magnética e
agitador adequadamente ajustado.
Anotar os valores de pH (Tabela 1 e 2) a cada volume de NaOH adicionado em intervalos
apropriados de adição. Repetir o mesmo procedimento para outras alíquotas de amostra do
medicamento.

20
Volume de NaOH pH Volume de NaOH pH

✓ Traçar o gráfico dos valores de pH em função do volume de NaOH adicionado.


✓ A partir dos pontos de equivalência obtidos a partir da titulação potenciométrica,
calcular a concentração real do AAS.

21
Aula 10: DOSEAMENTO DE ÁCIDO ASCÓRBICO PELO MÉTODO DE
POTENCIOMETRIA DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO

Objetivo: Calcular o teor de princípio ativo em comprimidos contendo ácido ascórbico e


verificar se o medicamento está de acordo com as especificações da bula.

PARTE EXPERIMENTAL
Preparo de soluções

• Preparar 100 ml de solução de Na2S2O3. 5 H2O 0,1 N (padrão primário)


• Preparar 200 ml de solução de iodo 0,1 N (padrão secundário), dissolver na presença de
KI.

Padronização da solução de iodo


Titular a solução de iodo com Na2S2O3 0,1N.
Preparo da amostra

Calcular o peso médio de 10 comprimidos. Feito isso, macerá-los com auxílio de um gral
e pistilo. A seguir, acondicionar em frasco com tampa, etiqueta, anotar o peso médio e data.
Dado o peso médio, calcular a massa da amostra a ser pesada correspondente à massa de
princípio ativo no comprimido. A seguir, dissolver a massa pesada da amostra com 100 ml de
água destilada.

Titulação com solução de iodo

Com o auxílio de um eletrodo redox, titular a amostra com a solução de iodo padronizada
e fazer o gráfico de E(mv) X Volume de iodo adicionado (mL).
Tabela 14. Tabela de apoio à prática de doseamento de ácido ascórbico por potenciometria
Volume de I2 E (mV) Volume de I2 E (mV)
0 9,6
1 9,8
2 10
3 10,2
4 10,4
5 10,6
6 10,8
7 11
7,5 11,5
8 12
8,5 12,5
9 13
9,2 14
9,4 15

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Aula 11: DETERMINAÇÃO VOLTAMÉTRICA DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM
MEDICAMENTOS.

Introdução

O ácido L-ascórbico, conhecido usualmente como vitamina C, é uma substância química com
fórmula química C6H8O6 e estrutura de um diol. Possui um alto potencial de oxidação [E°= 0,390
V NHE (eletrodo normal de hidrogênio)], sendo convertido a ácido L-deidroascórbico
(FORNARO, 2011; SENAPATI, 2015). O ácido ascórbico é a vitamina que sofre degradação
mais rapidamente ao ser exposta ao calor. O composto ainda é suscetível reações que são
aceleradas dependendo do pH do meio, da presença de oxigênio e íons metálicos. Com isso, há
perdas significativas de ácido ascórbico durante o armazenamento e processamento de alimentos
que o contenha, sendo oxidado inicialmente a ácido deidroascórbico, que ainda apresenta alguma
atividade vitamínica, mas é menos estável que o ácido ascórbico, sendo convertido a ácido
dicetugulônico – esse já sem nenhuma contribuição nutricional – que é degradado a diversos
outros compostos (CUNHA, 2014; NOGUEIRA, 2011).

A vitamina C é muito importante para todas as pessoas e deve estar presente na alimentação de
todos, pois o corpo não possui a capacidade de produzi-la. Participa de várias reações orgânicas
que ocorrem no organismo, como por exemplo a produção de colágeno da pele, na conversão do
colesterol em ácidos biliares que ajudam na digestão de gorduras e ajuda na absorção de ferro
no organismo. Além disso a vitamina C, é um ótimo antioxidante, isso ajuda na prevenção de
doenças cardiovasculares, na prevenção de lesões musculares e ajuda a combater o
envelhecimento precoce e ajuda na recuperação de queimaduras e feridas
(CORTEELEUTÉRIO, 1997).

Experimental
Materiais e reagentes
Materiais

- Potenciostato
- Célula eletroquímica
- Eletrodo de pasta de grafite
- Eletrodo de referência Ag/AgCl
- Eletrodo auxiliar: fio de platina (Pt)
- Agitador magnético

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Reagentes
- Amostras de efervescente de vitamina C (1g de AA) por comprimido (4 g)
- Solução padrão de ácido ascórbico 0,1005 mol/L (para construção das curvas analíticas)
- Solução tampão ácido acético/acetato de sódio 0,01 mol/L (pH = 4,00) (eletrólito)

Procedimento Experimental
Pesou-se um comprimido de fármaco contendo 1 g de vitamina C, dissolveu-se em 25 mL de
água deionizada e o deixou-se sob agitação magnética até que não fosse mais observada liberação
de CO2. Transferiu-se para um balão volumétrico de 50 mL e diluiu-se com água deionizada.
Tomou-se uma alíquota de 50 mL da solução tampão e a transferiu para uma célula eletroquímica.
Registrou-se o voltamograma do branco (solução tampão) a 50 mV s-1 no intervalo de 0 a 1,0 V
vs. Ag+/AgCl. Adicionou-se 100 μL da solução padrão de ácido ascórbico fornecida e registrou-
se um novo voltamograma, utilizando as mesmas condições experimentais. O procedimento foi
repetido de 100 em 100 μL, até totalizar um volume de 500 μL de solução padrão. Os valores de
corrente, a cada adição de padrão de AA, foram registrados.
Volume de amostra adicionada na célula eletroquímica = 200 μL

Procedimento para curva de calibração externa:


Para medida da amostra, o seguinte procedimento foi realizado:

Uma alíquota de 50 mL de solução tampão foi transferida para a célula eletroquímica. Registrou-
se o voltamograma do branco (solução tampão) a 50 mV s-1 no intervalo de 0 a 1,0 V vs.
Ag+/AgCl. Em seguida, adicionou-se 200 μL da amostra, preparada como dito anteriormente, e
registrou-se um novo voltamograma, utilizando as mesmas condições experimentais.

Resultados e Discussão

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Dados:
ibranco = ...... A
iamostra = .......... A
massa real do comprimido = .......g
MMAA = 176,12 g/mol

Tabela 1. Dados para curva de calibração externa


Concentração de AA
Volume (mL) Corrente (i) em A
(mol L-1)
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5

Tabela 2. Dados para a curva de adição de padrão


Concentração de AA
Volume (mL) Corrente (i) em A
(mol L-1)
0,200 + 0 ---
0,200 +
0,100
0,200 + 0,200
0,200 + 0,300
0,200 + 0,400

- Calcule a massa real de ácido ascórbico no comprimido empregando a curva de calibração


externa e por meio da curva de adição de padrão, e determine o erro experimental.

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Aula 12: DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA EM EXTRATOS DE CHÁ MATE POR
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE OU HPLC)

INTRODUÇÃO
A cafeína é um alcalóide, identificado como 1,3,7-trimetilxantina, cuja estrutura é demonstrada
na Figura 1. Este alcalóide é encontrado em grande quantidade nas sementes de café
(Coffee sp.) e nas folhas de chá verde (Camellia sinensis). Também pode ser achado em outros
produtos vegetais, particularmente no cacau (Theobroma cocoa), no guaraná (Paullinia cupana)
e na erva-mate (Ilex paraguayensis).

Fig. 1. Estrutura química da cafeína.

OBJETIVOS
Objetivo do experimento: Determinar a concentração de cafeína em chá mate empregando-se a
cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC).
Objetivos de ensino: Construir a curva analítica para as determinações quantitativas. Realizar o
tratamento dos dados.

PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e reagentes

Materiais Reagentes
Cromatógrafo líquido de alta eficiência com Solução padrão de cafeína 0,500 mg/mL
detector de arranjo de diodos (HPLC-DAD)
Coluna C18 FE: octadecilsilano (5,0 µm, 4,6 x Água ultrapura
150 mm)
Béquer (10 e 250 mL) Sachês de chá mate
Balões volumétricos (10 mL) Fase móvel Metanol: água acidificada pH
3,5 (50:50, v/v)
Pipetas volumétricas (0,5, 1, 2 e 3 mL)
Vidro de relógio
Membranas de filtração 0,45 µm

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Bastão de vidro
Proveta (250 e 500 mL)
Tubo eppendorf (2 mL)
Termômetro
Chapa de aquecimento
Balança analítica
Microseringa de vidro

Procedimento experimental

Preparo da fase móvel


Fase móvel – Metanol: H2O acidificada pH 3,5 (50:50, v/v)
Medir separadamente em provetas, 500 mL de metanol (grau HPLC, 99,9%) e 500 mL da
solução aquosa acidificada pH 3,5. Adicionar esses solventes ao frasco de HPLC e fazer a
sonicação da solução por 10 min.

Condicionamento da coluna cromatográfica


Ligar o HPLC e realizar a purga do sistema. Este processo é necessário para purgar da bomba
qualquer resíduo da fase móvel utilizada na análise anterior e para preencher o sistema de
bombeamento com a fase móvel da análise a ser realizada. Depois disso, iniciar o bombeamento
da fase móvel, aumentando a vazão da fase móvel lentamente até chegar a 1 mL/min. Aguardar
a estabilização da pressão do sistema cromatográfico.

Preparo da curva analítica (Padronização externa)


Transferir com auxílio de pipetas volumétricas o volume de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 mL da solução
padrão estoque de cafeína 0,500 mg/mL para balões volumétricos de 10 mL, completando o
volume com a solução da fase móvel. Injetar cada umas dessas soluções no HPLC, em triplicata,
em ordem crescente de concentração.
Condições cromatográficas:
Fase móvel: Metanol: H2O acidificada pH 3,5 (50:50, v/v)
Vazão: 1 mL/min
Volume de injeção: 20 µL
Comprimento de onda: λ = 254 nm
Balão Volume da solução de cafeína Concentração de cafeína
0,500 mg/mL (mg/mL)

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1 0,5 mL
2 1,0 mL
3 1,5 mL
4 2,0 mL
5 2,5 mL

Preparo da amostra
Pesar a massa correspondente ao conteúdo de um sachê de chá mate. Inserir a massa pesada do
chá mate no béquer com 200 mL de água ultrapura à 80°C para realizar o preparo do chá
(extração da cafeína) e deixar por 10 min. Esporadicamente, agitar a solução com um bastão de
vidro. Finalizada a extração, aguardar que o extrato atinja a temperatura ambiente.
Pipetar 3,0 mL do extrato em um balão volumétrico de 10 mL e completar o volume com a
solução de fase móvel. Filtrar o extrato diluído, com auxílio da microseringa de vidro contendo
membrana com porosidade 0,45 µm. Recolher o filtrado em eppendorf e injetar em triplicata no
HPLC.

Massa de chá pesada = 2,1843 g


[cafeína no extrato] =
Fator de diluição =
SIMULAÇÃO DE RESULTADOS
Curva analítica (Padronização externa)

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Amostra

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TRATAMENTO DOS DADOS
1) Construa a curva analítica contendo área versus concentração de cafeína.
2) Calcule a concentração de cafeína em mg/mL e mg/g de amostra.
3) Utilize as equações matemáticas demonstradas na primeira aula para tratar estatisticamente
os resultados. Calcule a média, desvio padrão (DP), coeficiente de variação (CV) e intervalo
de confiança com confiança de 95%.

Tabela 1. Resultados obtidos para determinação de cafeína no chá mate.

Concentração determinada ± DP Intervalo de confiança CV

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BIBLIOGRAFIA

Association of Official Analytical Chemists; Official Methods of Analysis, Arlington: AOAC,


1995.

OHLWEILER, Otto Alcides. Química analítica quantitativa. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, 1976. p. 696-743

MICARONI, R.C.C.M.; BUENO, M.I.M.S.; JARDIM, W.F. Minimização do potencial


tóxico do resíduo gerado em determinações espectrofotométricas. Livro de resumos do 8º
Encontro de Química da Região Sul, 2000, resumo TR-015.

M. L. S. Simões Gonçalves, "Métodos Instrumentais para a Análise de


Soluções",Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2ª Ed.,1990. Analytical Methods for Atomic
Absorption Spectrometry, Ed. Perkin Elmer, 1982.

SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5a edição,
Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002.

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ANEXOS

ANEXO 1 – OPERAÇÃO DA CALCULADORA CIENTÍFICA PARA CONSTRUÇÃO DE


CURVA ANALÍTICA

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