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CONSELHO REGIONAL DE

QUÍMICA - IV REGIÃO (SP)

Princípios e aplicações da Cromatografia


Líquida de Alta Eficiência (HPLC)
Ministrante: Guilherme Julião Zocolo
Doutor em Química Analítica - Unesp Araraquara
Contatos: gjzocolo1@gmail.com

Apoio

Bauru, 5 de novembro de 2011


Observação: A versão original desta apresentação, com slides coloridos, no formato
PDF, está disponível na seção downloads do site do CRQ-IV (www.crq4.org.br)
Minicursos CRQ-IV - 2011
Princípios e aplicações da HPLC

Princípios e Aplicações da Cromatografia


Líquida de Alta Eficiência (HPLC)

Dr. Guilherme Julião Zocolo


E mail: gjzocolo1@gmail
E-mail: gjzocolo1@gmail.com
com

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Princípios e aplicações da HPLC

Mikhael Semenovich Tswett (1906)

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Princípios e aplicações da HPLC

Mikhael Semenovich Tswett (1906)


“Cromatografia”
“Cromatograma”
Cromatograma
“Método cromatográfico”
Berichte der Deutschen Botanischen Gesellschaft

Método físico-químico de separação de


componentes
t d
de uma mistura,
i t que envolve
l a
distribuição diferencial destes em um sistema
heterogêneo bifásico:
1 - FASE ESTACIONÁRIA;
2 - FASE MÓVEL.
MÓVEL

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Princípios e aplicações da HPLC

Evolução das Técnicas Cromatográficas

1906 Tswett – CROMATOGRAFIA EM COLUNA (CC) 


extratos vegetais; coluna c/ CaCO3; éter de petróleo

1938 Izmailov e Shraiber – CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA (CCD, TLC) 


extratos vegetais; placa de vidro c/ alumina

ERA da “Cromatografia Moderna”:  Prêmios Nobel – 1937, 1938, 1939.

1941 Martin e Synge – CROMATOGRAFIA GASOSA (CG, GC)


Martin e Synge  CROMATOGRAFIA GASOSA (CG, GC)

1952 Martin e James – CROMATOGRAFIA GASOSA (CG, GC)

Décadas de 1960/1970
Karr, Jentoft, Gouwn, Huber, Hulsman, Snyder e Kirkiland –
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE, HPLC)
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE, HPLC)

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Mecanismo de separação cromatográfica

A separação cromatográfica é obtida a partir de interações


diferenciadas entre os analitos componentes da mistura, fase
estacionária e fase móvel.

FASE MÓVEL AMOSTRA

FM FE FASE
ESTACIONÁRIA

amostra

CAVALHEIRO, A.J. (IQ-UNESP)


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SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA: resulta das interações


diferenciais entre analito, FE e FM.
ALARGAMENTO DAS BANDAS: resulta dos processos de
difusão e transferência de massas.

BANDAS ALARGAM-SE  ASSUMEM FORMA GAUSSIANA

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CÁLCULO DO FATOR DE RETENÇÃO (k)

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Resolução (Rs)

N (  1) k '2
Rs  . .
4  (k '2 1)

EFICIÊNCIA
Depende da
configuração
do sistema
FATORES FÍSICOS

SELETIVIDADE RETENÇÃO
Dependem
D d d
das características
t í ti d
da
FM e FE do sistema
FATORES QUÍMICOS

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Efeito da Seletividade (α) sobre R
( ) s

2 Mudanças na FE
2.
- geralmente acompanhada por mudanças na FM
E FEinicial = C18;
Ex. C18 FEalternativas = C8,
C8 fenil
f il

3. Mudanças na temperatura
↑ 1o C  ↓ k de 1‐2%   ↑ α

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PRINCIPAIS MECANISMOS DE SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA
Troca Iônica
ô i P
Permeação
ã
Líquido/gás sólido Líquido/gás líquido Líquido sólido
(exclusão)
Líquido/gás gel/sólido

+
-
+

+ -

Interações Iônicas
Bioafinidade
Interações Intermoleculares
Ligação de Hidrogênio
Dipólo/dipólo
Dipólo/dipólo induzido
Dipólo induzido/dipólo induzido
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Esquema de cromatografia por adsorção

Grupop silanol OH solvente


- sílica
HO Si OH 1
O

FIA EM COLUNA)
HO Si OH
O 2 analito
l
Interações Si OH 2
intermoleculares

ATOGRAF
O OH
3
HO Si OH

(CROMA
3
OH

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SANTOS,
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Econômica Federal
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CROMATOGRAFIA: CLASSIFICAÇÃO PELA POLARIDADE DA 
FASE ESTACIONÁRIA
Cromatografia em FASE NORMAL: fase estacionária polar.

Ex.: sílica gel


OR
RO Si OH
OR

Cromatografia em FASE REVERSA: fase estacionária de baixa


polaridade.

Ex. sílica de fase ligada C18

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FASE NORMAL: fase estacionária polar

OR
RO Si OH
OR
OR

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FASE REVERSA: fase estacionária de baixa polaridade – C2, C4, C8, C18.

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FASE NORMAL: fase estacionária p


polar
OR
RO Si OH
OR
OR

FASE REVERSA: fase estacionária de baixa polaridade – C2, C4, C8, C18.

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FASE NORMAL: fase estacionária polar

Quando se utiliza silica-gel derivatizada com grupos polares


(fenila, ciano, amino, diol), tais fases estacionárias
podem ser utilizadas tanto para cromatografia em modo normal
(fase estacionária polar à eluente apolar) ou em fase reversa
(fase estacionária apolar à eluente polar).

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FASE ESTACIONÁRIA (Normais e Reversas)
COLUNAS CROMATOGRÁFICAS

‐ tubo: aço inoxidável 316 tratado; contém FE
* colunas capilares e nano: tubos de sílica fundida
p

Coluna guarda (pré-coluna): C18 (5 µm)

Coluna analítica:
C-18 250 x 4,6mm x 5µm

Coluna semi-preparativa:
C-18 250 x 21,2mm x 10µm

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DETECTOR

Coluna analítica:
C-18 250 x 4,6mm x 5µm

Coluna semi-preparativa:
C-18 250 x 21,2mm x 10µm

BOMBA – 3 canais INJETORES

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BOMBAS DE ALTA PRESSÃO
‐ Permitem vencer a resistência à passagem da FM exercida pelas partículas da FE.
‐ Função: proporcionar fluxo constante e reprodutível de FM a todo o sistema.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS: 
‐ composição da FM e fluxo precisos e exatos
‐ vazão contínua e livre de pulsações
‐ resposta rápida a alterações no fluxo e composição da FM –
á d l fl d gradiente de eluição!!
d d l !!
‐ pressão máxima: 700 atm (10.000 psi)
‐ maior parte construída em aço inox 316; outros materiais: titânio, peek, teflon
maior parte construída em aço inox 316; outros materiais: titânio peek teflon
‐ inércia química a solventes comuns
‐ manutenção simples
manutenção simples
‐ reservatório de solvente ilimitado
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BOMBAS DE VOLUME (FLUXO) CONSTANTE
Bombas mais utilizadas em CLAE
Vantagem: 
Capacidade de repetição dos volumes ou fluxos e, consequentemente, das 
áreas dos picos, mesmo com mudanças na viscosidade da FM ou bloqueio da 
coluna por partículas.
p p

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BOMBAS DE VOLUME (FLUXO) CONSTANTE
BOMBA DO TIPO SERINGA

Collins; Braga; Bonato, 2006
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BOMBAS DE VOLUME (FLUXO) CONSTANTE
BOMBA DO TIPO PISTÃO RECIPROCANTE OU ALTERNANTE
BOMBA DO TIPO PISTÃO RECIPROCANTE OU ALTERNANTE

pistão conectado ao motor por meio 
de engrenagens e 1 EXCÊNTRICO

‐ escoam volumes constantes de forma não contínua ou pulsante
escoam volumes constantes de forma não contínua ou pulsante
‐ bomba mais empregada em CLAE atualmente
‐ adequada para pressões elevadas
adequada para pressões elevadas
‐ reservatório de FM: ilimitado
‐ movimentos do pistão na câmara geram PULSOS
movimentos do pistão na câmara geram PULSOS
Lanças, 2009
‐ aplicações: CLAE analítica e preparativa
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BOMBAS DE VOLUME (FLUXO) CONSTANTE
BOMBA DO TIPO PISTÃO RECIPROCANTE OU ALTERNANTE
BOMBA DO TIPO PISTÃO RECIPROCANTE OU ALTERNANTE

Collins; Braga; Bonato, 2006
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GRADIENTE DE ELUIÇÃO
ELUIÇÃO ISOCRÁTICA: composição da FM (1 ou mais solventes) não
ELUIÇÃO ISOCRÁTICA composição da FM (1 o mais sol entes) não varia durante 
aria d rante
a eluição.
G
GRADIENTE DE ELUIÇÃO: composição da FM varia durante a eluição.
U Ç O: co pos ção da a a du a te a e u ção.
Separação de analitos com ampla faixa de k

Lanças, 2009

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SISTEMAS DE INTRODUÇÃO DE AMOSTRAS (INJETORES)
INJETORES MANUAIS
INJETORES MANUAIS
‐ amostra deve ser aplicada na coluna pressurizada na forma de uma banda estreita
‐ válvula de  introdução de amostra mais comum: válvula de 6 pórticos (orifícios)
‐ alça de amostragem ou loop: comprimento e diâmetro interno definem seu volume
loop para escala analítica
(µL)

loop para escala preparativa


(mL)

http://www.restek.com/hplcsixport/6_Port_Injector_content.html
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4. SISTEMAS DE INTRODUÇÃO DE AMOSTRAS (INJETORES)
4 1 INJETORES MANUAIS
4.1. INJETORES MANUAIS
VISÃO ESQUEMÁTICA DO FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE 6 PÓRTICOS
POSIÇÃO  DE  CARGA 
LOAD saída da amostra

alça de amostragem (loop)


entrada da amostra 2
3
1

6 4 entrada do eluente

5 2
coluna 3
1

6 4

POSIÇÃO  DE  INJEÇÃO 
INJECT 1/37

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SISTEMAS DE INTRODUÇÃO DE AMOSTRAS (INJETORES)
a. Com o injetor na posição LOAD, introduzir a seringa até a agulha
encontrar a porta de injeção.

b. Injetar a amostra e virar rapidamente a válvula para a posição INJECT.

c. Remover a seringa.

d. Deixar a válvula do injetor na posição INJECT até a próxima injeção (o


loop será continuamente lavado pela FM).
FM)

Lavar o injetor com solvente após cada injeção e repetir os passos para as
próximas.
ó i

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CAVALHEIRO, A.J. (IQ-UNESP)


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Cavalheiro, A. J. IQ‐UNESP
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Cavalheiro, A. J. IQ‐UNESP
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DETECTORES
Função do detector: identificar a presença de substâncias de
interesse que estejam eluindo da coluna cromatográfica.

Característica desejáveis:
- alta sensibilidade e baixo limite de detecção - baixo nível de ruído
- ampla faixa de linearidade - fácil de operar e manter
- confiável e reprodutível - informação qualitativa
- insensibilidade a mudanças na FM e de T - não destruição do soluto
- resposta rápida e linear a alterações de concentrações dos solutos

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CLASSIFICAÇÃO
De acordo com as propriedades medidas:
Detectores de propriedades do eluente: medem a variação de propriedades do eluente (ex.
constante
t t dielétrica)
di lét i )
Detectores de propriedades do analito: medem propriedade física ou química do analito (ex.
fluorescência)

De acordo com o tipo de resposta:


Detectores sensíveis à concentração: resposta proporcional à concentração de um componente no
eluente (ex. UV, fluorescência).
Detectores sensíveis ao fluxo de massa: resposta proporcional à quantidade de massa do
componente da amostra que chega ao detector por unidade de tempo (ex. eletroquímico,
espalhamento de luz).

De acordo com a seletividade:


Detectores universais
Detectores seletivos
Detectores específicos

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DETECTORES BASEADOS NA ABSORÇÃO DE LUZ UV/VIS
Faixas de λ utilizadas:
Ultravioleta: 190 - 400 nm
Visível: 400 - 800 nm
Espectro eletromagnético

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LEI DE LAMBERT-BEER

Leitura = Unidade de Absorbância (UA)


1 UA = Depreciação da luz incidente em 90 %

Comprimento de onda λ máximo


S l
Solvente
t
ε ε máximo
pH
Temperatura > Sensibilidade
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DETECTOR NO UV/VIS DE COMPRIMENTO DE 
ONDA FIXO




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DETECTOR NO UV/VIS DE COMPRIMENTO DE 
ONDA FIXO

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DETECTOR NO UV/VIS DE COMPRIMENTO DE 
ONDA VARIÁVEL
Á

Lâmpadas: deutério – UV
tungstênio - visível
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DETECTOR NO UV/VIS COM ARRANJO DE 
FOTODIODOS (DAD)
‐ arranjo de diodos: série de fotodiodos posicionados lado a lado num cristal
de silício de modo que cada λ difratado pela grade atinja um diodo.

‐ a absorbância de uma amostra pode ser determinada em todos os λ de


modo simultâneo.

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CAVALHEIRO, A.J. (IQ-UNESP)


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DETECTOR -UV/VIS
Qual o comprimento de onda ideal para a análise ?
Criptomoscatona D2

mAU

500 OH OH

O O
215 nm 223 nm 252 nm 280 nm
300

100

250 300 350


nm

max = > 


> sensibilidade
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DETECTORES BASEADOS NO FENÔMENO DA FLUORESCÊNCIA

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Espectrômetros de massas (HPLC‐MS/MS)

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Comparação da resposta de alguns detectores

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Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal


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Princípios e aplicações da HPLC

Modo Isocrático possível


RA

tr/tg < 0,25 1<k k’ < 10


A AMOSTR

A
Amostra
t muitoit retina,
ti muito
it apolar
l
tr/tg < 0,40 0,5 < k’ < 20
Usar THF ou fase reversa não-aquosa (NARP).
Usar coluna menos lipofílica.
IAÇÃO DA
RATÓRIO

Modo ggradiente será necessário


C-18 - AVALI
E EXPLOR

tr/tg > 0,40

Amostra muito polar.


Ácidos/Bases/Açucares
Controlar pH, força iônica.
RADIENTE

Íon-par
Íon par. Troca îônica.
îônica
SA C-

6 mm, 5 m
E REVERS
GR

Amostra complexa
Coluna
C l RP C18,
C18 150 x 44,6
Gradiente Linear: 5 a 100 % de ACN, 60’
Fluxo: 2,0 mL/min.
Detetor: DAD ou 254 nm
FASE

Amostra: < 50 L; 50-100 g


(0,5 - 1 mg/mL)
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Amostra fácil – modo isocrático possível


tR/tG = (24 – 19)/60 = 0,083
0 083  < 0,25
0 25

tRp = 19 min. tRu = 24 min.


Gradiente Exploratório
C18, 150 x 4,6 mm, 5 m
5 a 100 % de ACN, 60’
Eluição isocrática possível
2,0 mL/min.
1 < k’ < 10

Resolução
ç satisfatória
k’u = 7  % ACN = 1,7.tRu = 1,7.24 = 40,8 % k’u = 20  % ACN = 1,7.tRu - 10 = 30,8 %
ACN/Água 40:60 ACN/Água 30:70

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Amostra mais difícil – modo isocrático possível - I


tR/tG = (24 – 9,5)/60 0 24  < 0,25
9 5)/60 = 0,24 0 25
tRp = 9,5 min. tRu = 24 min.
Gradiente
G di t Exploratório
E l tó i
C18, 150 x 4,6 mm, 5 m
5 a 100 % de ACN, 60’
2,0 mL/min.

Eluição
ç isocrática possível
p
1 < k’ < 10
Resolução insatisfatória
k’u = 7  % ACN = 1,7.tRu = 1,7.24 = 40,8 % k’u = 20  % ACN = 1,7.tRu - 10 = 30,8 %
ACN/Água 40:60 ACN/Água 30:70

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TAMPÕES EM CLAE
Tampão pKa Faixa UV limite
Ácido Trifuoracético (TFA) >> 2 1,5-2,5 210 nm (0,1%)
H3PO4/KH2PO4 ou K2HPO4 2,1 < 3,1
7,2 6,2-8,2 < 200 nm (0,1 %)
12,3 11,3-13,3
Ácido cítrico/K3 citrato 3,1
4,7 2,1-6,4 230 nm (10 mM)
5,4
Ácido fórmico/Formiato de K 3,8 2,8-4,8 210 nm (10 mM)
Ácido acético/Acetato de K 48
4,8 3 8-5
3,8 5,8
8 210 nm (10 mM)
KHCO3 ou K2CO3/Ácido acético 6,4 5,4-7,4 < 200 nm (10 mM)
10,3 9,3-11,3
Bis-tris propano.HCl/Bis-tris propano 6,8 5,8-7,8 215 nm (10 mM)
90
9,0 8 0 10 0
8,0-10,0 225 nm (10 mM)
M)
Tris.HCl/Tris 8,3 7,3-9,3 205 nm (10 mM)
NH4Cl/NH3 9,2 8,2-10,2 200 nm (10 mM)
1-Me-Piperidina.HCl/1-Me-Piperidina
1 Me Piperidina.HCl/1 Me Piperidina 10,1
, 9,1-11,1
, , 215 nm ((10 mM))
Et3N.HCl/Et3N 11,0 10,0-12,0 < 200 nm (10 mM)

Snyder; Kirkland; Glajch, 1997
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Supressão da Ionização
HO O HO O

OH O O
OH
Genistein OH
Daidzein
HO HO
O O O O O O
O
OH OH
OH OH
OH OH
OH O O
OH OH
Genistin
Daidzin

HO O HO O

O CH3 OH O CH3
O
O
Formononetin
Biochanin A
HO O

Equol
OH

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Sistema isocrático MeOH/H2O (50:50) sem ácido acético Sistema isocrático MeOH/H2O (60:40) com ácido acético
100 mAU Reference = isocr cicero 50_50_18-Jan-10 17_31_331.DATA mAU Reference = isocr cicero 60_40_18-Jan-10 16_19_001.DATA
180
95
170
90
160
85
150
80

75 140

70 130

65 120

60 110
55
100
50
90
45
80
40
70
35
60
30
50
25
STH 10.00

STH 10.00
20 40

15 30

10 20
SPW 0.20

SPW 0.20
5 10
0
0
-5
5
-10
-10
-20
-15 RT [min] RT [min]
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

mAU padrao 7 fitoestrogenos_18-Jan-10 11_04_411.DATA


100

30.51
95

Gradiente exploratório
exploratório, condições estabelecidas por Snyder
Snyder. 90

85

Gradiente (60 min)


80

37.23
75

33.65
70

65

Tempo (min) % H2 O % MeOH 60

17.56
55

50

45

27.15
0 95 5 40

35

20.75
30

60 0 100 25

20

15

10

65 95 5 5

28.53
0

-5

-10

Tempo de equilíbrio de 3 min -15

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55
RT [[min]]
60

Ácido ácetico 0,1 % foi usado como supressor iônico

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Gradiente otimizado

T
Tempo (min)
( i ) % H2O %M
MeOH
OH

0 70 30
15 35 65
17 0 100
20 70 30
25 70 30
Tempo de equilíbrio de 5 min
Tempo de equilíbrio de 3 min

Ácido ácetico 0,1 % foi usado como


supressor iônico

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Agradecimentos
g
• Ao Conselho Regional de Química - CRQ-IV
• Aos Participantes do Curso

Contato
Guilherme Julião Zocolo
E-mail: gjzocolo1@gmail.com

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