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ESCOLA

a)Identificação da escola (nome, endereço, bairro)

O estágio foi realizado na escola Escola Estadual Professor Dr. Oscar de Moura Lacerda
Av. Magid Simão Trad, 230 - Quintino Facci II, Ribeirão Preto - SP, 14071-010

b) Identificação da direção da escola e do professor de química


Os membros da direção e professor os quais trabalharam em conjunto
neste estágio foram:
Professor: Amanda Araújo da Silva
Diretora:
Vice-Diretora:
Coordenadora:
Não foi possível obter os nomes da diretora, vice-diretora e coordenadora por falha da
estagiária. Foi entregue a ficha de estágio preenchida antes da elaboração deste relatório,
por isso não se conseguiu listar nesse item os nomes das autoridades escolares, apenas
do professor.

INTRODUÇÃO
2.1 Contextualização do estágio
Este relatório de estágio tem como objetivo informar ao leitor como decorreu as
observações e regências realizadas pela estagiária durante o estágio curricular, realizado
na Escola Estadual Professor Dr. Oscar de Moura Lacerda, relacionado à disciplina
obrigatória de Química para o Ensino Médio II, oferecida para os estudantes de
graduação de Licenciatura em Química e lecionada pela Prof a Dr a Daniela Gonçalves
de Abreu Favacho. Apresenta críticas e análises das observações realizadas, levando em
consideração as análises dos assuntos estudados em sala de aula, afim de relaciona-lo
com o cotidiano da escola estagiada. A escola Prof.Dr. Oscar de Moura Lacerda faz parte
do programa que Escolas de Tempo Integral (ETI), que oferecem, no contraturno das
aulas regulares, atividades esportivas e culturais. O PEI, ou o Novo Modelo de Escola de
Tempo Integral, está presente em 308 escolas. A jornada dos estudantes é de até nove
horas e meia, incluindo três refeições diárias. Na matriz curricular, os alunos têm
orientação de estudos, preparação para o mundo do trabalho e auxílio na elaboração de
um projeto de vida. Além das disciplinas obrigatórias, eles contam também com
disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com seu objetivo.
Com isso, todas as aulas dos professores são atribuídas nesta escola permitindo que se
dedique somente aquela escola. Foi observado um clima muito amistoso, os professores
pareciam muito feliz realmente, fui muito bem recepcionado por todos os professores,
minha presença no local era notada por todos e assim que me viam tratava logo de
perguntar meu nome. Amanda, professores de Química da escola, se mostrou ser uma
professora muito responsável e comprometida com seu trabalho.

Descrição das salas de aula em que estagiou, destacando aspectos da


educação especial.
Embora a escola participasse do PEI não possuía recursos extras em relação as
escolas convencionais, cadeira, mesa, lousa, paredes pareciam velhas, no entanto foi
observado que haviam passa um mão de tinta na paredes, mesmo com essa dificuldades
a salas estava organizada e limpa. Em outro momento, a professora me falou que os
professores tinham pintando as salas. Diferente das escola convencionais, são os alunos
que trocam de sala então com isso só pude conhecer a sala da professora de Química.
No primeiro momento notei os alunos muito inquietos, muitas conversas paralelas, a
professores chamava bastante a atenção dos alunos. Os alunos eram do primeiro ano,
nas turna seguintes do segundo e terceiro ano pareciam, ficavam mais em silêncio. Não
encontrei alunos com deficiência, todavia ficou visível os alunos do primeiro ano se
distraíam muitos dificultando a aprendizagem.
Caracterizando as deficiências e buscando informações sobre estratégias.

Os estudos nacionais e internacionais situam a prevalência


dotranstorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) entre3% e
6%, sendo realizados com crianças em idade escolar nasua maioria.
[...]Estudos têm demonstrado que crianças com essa
síndromeapresentam um risco aumentado de desenvolverem outras
doen-ças psiquiátricas na infância, adolescência e idade adulta.

A tríade sintomatológica clássica da síndrome caracteriza-se por


desatenção, hiperatividade e impulsividade. A desatenção pode ser
identificada pelos seguintessintomas: dificuldade de prestar atenção
a detalhes ou errarpor descuido em atividades escolares e de
trabalho; dificulda-de para manter a atenção em tarefas ou
atividades lúdicas; pa-recer não escutar quando lhe dirigem a
palavra; não seguir ins-truções e não terminar tarefas escolares,
domésticas ou deve-res profissionais; dificuldade em organizar
tarefas e ativida-des; evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas
que exijamesforço mental constante; perder coisas necessárias para
tare-fas ou atividades; e ser facilmente distraído por estímulos alhei-
os à tarefa e apresentar esquecimentos em atividades diárias.A
hiperatividade se caracteriza pela presença freqüente dasseguintes
características: agitar as mãos ou os pés ou se reme-xer na cadeira;
abandonar sua cadeira em sala de aula ou ou-tras situações nas
quais se espera que permaneça sentado; cor-rer ou escalar em
demasia, em situações nas quais isto éinapropriado; pela dificuldade
em brincar ou envolver-se si-lenciosamente em atividades de lazer;
estar freqüentemente “amil” ou muitas vezes agir como se estivesse
“a todo o vapor”;e falar em demasia. Os sintomas de impulsividade
são: fre-qüentemente dar respostas precipitadas antes das
perguntas te-rem sido concluídas; com freqüência ter dificuldade em
espe-rar a sua vez; e freqüentemente interromper ou se meter
emassuntos de outros.3

OBJETIVOS
Relatar e discutir as situações vivenciadas durante a realização do estágio,
vinculado à disciplina de QEM I, a partir dos referenciais teóricos estudados ao longo do
Curso de Licenciatura:

ATIVIDADES DE DOCÊNCIA
4.1 SOBRE ESTRATÉGIAS

4.1.1 Descrever como foi a escolha dos conteúdos a serem tratados e suas
modificações.
Conversando com a professora de Química o tema escolhido foi Lei de Lavoiser e
Lei de Proust, já haviam visto o conteúdo antes, mas professora considerou que ainda
não haviam entendido muito bem. A escola seguem o currículo de forma mas rígida, por
isso foi fixado de antemão os dias da regência, no entanto em virtude de um feriado, mas
que não foi consideram as aulas foram remanejadas para duas semanas a frente do
previsto.

4.1.2. Discutir como as atividades foram planejadas para as aulas de regência,


como escolheu as estratégias e por quais motivos. Sempre que possível embasar
suas justificativas em referenciais teóricos.
As escolhas metodológicas para execução da aula se baseiam na Psicologia
Histórico-Cultura, compreende que o desenvolvimento humano somente ocorrem na
relação com outros sujeitos daquele grupo. O professor, figura que já passou pelos
estágios de desenvolvimento, orienta a atividade mental do alunos, nunca se apegando a
definições pronta, entende a formação dos conceitos com um processo. Essa perspectiva
teórica entende a aprendizagem ocorre por meio da imitação, no entanto, está só é
possível dentro de uma faixa de desenvolvimento, que é diferente para cada aluno, a
função do professo é identificar essa faixa de desenvolvimento.

4.1.3 Para cada aula descrever o que foi pretendido e o que foi efetivamente
alcançado.
Todas as aula seriam no primeiro no do ensino médio, 1 º B, 1º C,1º A,1º D,com os
conteúdos de Lavoisier e da Lei de Proust. Duas aulas não pareceu ser o tempo
suficiente para compreensão dos conceitos da Lei de Lavoisier e da Lei de Proust, então
foi decidido que somente se abordaria a lei de Lavoisier. E além disso, planejando a aula
com a professora Daniela, decidiu-se forcar na realização de 3 experimentos.

1a Regência:
2a Regência:
3a Regência:
4a Regência:

1º Regência: Experimentos Conservação da massa 1ºA


Nesse dia cheguei um pouco mais cedo para preparar organizar os experimentos.
A professora me pediu que registra-se na lousa o conteúdo que iria ser trabalha, isso era
importante pois no PEI os professores seguem a risca o currículo. De início, me
apresentei e logo em seguida convidei um aluno para me ajudar na execução dos
experimento, acreditei que não se dispusessem tão facilmente, mas não foi o que
ocorreu, pelo menos cinco alunos se dispuseram a participar. Escolhi um aluno e disse
que os próximos participariam dos demais experimentos.
Comecei o experimento perguntando se conheciam as fórmulas para os reagentes.
Há uma tabela periódica na sala, apontava para tabela.
Eu- Bicarbonato de Sódio, Olha onde está o sódio na tabela, qual é o simbolo?
Alunos- Na!
Eu- Certo, carbonato lembra do que ?
Alunos- De carbono!
Então escrevi a fórmula do bicarbonato na lousa, o mesmo procedimento foi feito para o
ácido clorídrico.
Escrevi na lousa apenas os reagentes, pois queria que os alunos respondessem qual era
o produto da reação ao final do experimento.
Pesei o sistema fechado antes e depois da reação com a ajudo do aluno.
EU- Olha pessoal, qual é massa ? 15 gramas. Esse é o nosso sistema fechado? Por quê?
Alunos- A garrafa está fechada com a tampa.
Eu- Isso!
Pedi que o aluno agitasse a garrafa para que a reação química se iniciasse.
Eu- O que você podem observar ? Está acontecendo uma reação química?
Alunos Sim, tá borbulhando.
Eu- Está borbulhando, isso significa oque ?
Alunos -Evidência da reação.
Eu- Quais são as evidências de reação química?
Aluno- cheiro.
Eu- Cheiro, é o que ? Liberação de gás, né? O que mais?
Alunos- Precipitado, calor.
Eu- Isso, calor é energia e faltou mudança de cor.
Continue a explicação, escrevi na lousa a massa depois da reação ter se completado.
Realizei a segunda parte do experimento, agora com o sistema aberto, coloquei a massa
das reações do sistema aberto e fechado uma embaixo do outra, e perguntei porque
massa no produto era diferente.
Eu- Porque a massa aqui é diferente?
Alunos- Teve liberação de gás.
Eu- isso, no sistema aberto o gás saiu. A gente consegue pesar a massa da gás. Olha
tem gás aqui em volta e a balança não está registrando.
Eu- Mas quando foi o gás que formou?
Alunos- Oxigênio, gás carbônico.
Eu- É Dióxido de Carbono.
Complete a equação química.
Eu- Então, pessoal, a massa da reação se conservou nessa reação química.
Alunos- Na primeira reação química sim, mas na segunda não, teve liberação de gás.
Eu- Então pessoal , nas duas reação químicas a massa se conservou. O que diz
Lavoisier?
Aluno- nada se cria nada se destrói , tudo se conserva.
Eu- Então, pessoa no segundo reação a massa também se conservou o que aconteceu
foi que o gás saiu e a gente não pesou ele. Mas a massa dos reagente também é igual a
dos produtos.
O experimento da precipitação entre o hidróxido de sódio e do sulfato de cobre. Chamei
outro aluno para participar. Perguntei a fórmula dos reagentes com havia feito no
experimento anterior.
Pedi que eles observassem a aparência dos reagentes, passei de mesa em mesa,
depois pedi o aluno que estava me ajudando pesasse os reagentes na balança. A noite os
resultado na lousa.
Eu- pessoal, qual a aparência dos reagentes?
Alunos- um não tem color o outro tem a cor azul claro.
Aluno que estava me auxiliando misturou os reagentes.
Eu- Então, qual é a aparência agora?
Alunos- Ficou meio viscoso, ficou azul escuro.
Eu- Olha também formou um precipitado.
Caminhei na sala para que alunos pudessem ver de mais perto e perceber o precipitado.
Eu- Nesse caso porque não foi necessário tampar?
Alunos- Porque não teve liberação de gás.
Eu- isso então não precisa tampar, olha qual foi a evidência de reação que você
observaram?
Alunos- Teve a formação de precipitado.
Eu- Isso, está foi um evidência de reação, a massa pesada antes e depois da reação foi
igual, porque não foi não foi diferente com no outro experimento ?
Alunos- como não tinha gás não deu diferença de massa.
Eu- Isso.
No último experimento foi a oxidação da palha de aço. Nesse experimento a massa
aumentou, escrevi a formula na lousa sem a presença do oxigênio como reagente,
esperava que ele chegasse na respostas fornecendo pistas.
Eu -Pessoal, porque a massa aumentou dessa vez?
Os alunos ficaram em silêncio.
Eu- Quem são os nosso reagentes.
Alunos- O ferro da palha de aço.
Eu- Com que o ferro está reagindo ?
Aluno- Com o ar?
Eu- Isso, quase, na realidade o ferro reage com o oxigênio presente no ar. Massa
aumentou porque o oxigênio que estava presente no ar agora está no produto da reação
que é o oxido ferro.
Escrevi a fórmula do óxido de ferro na lousa.
Eu- Então, agora a balança consegue pesar o oxigênio que está no ar.
Deixei um tempo para que os alunos respondessem as perguntas que faltavam do
roteiro que faltava. Foi na mesas de cada grupo para tirar as dúvidas refazer as peguntas
para conferir oque ele haviam aprendido. Nesse momento a aula já estava perto do fim.

2º Regência: Experimentos Conservação da massa 1ºA


No começo da aula foi passado um vídeo sobre a história de Lavoisier, o vídeo passado
era uma programa da Globo que falava sobre ciência, somente parte do programa se
tratava do pensamento de Lavoisier, pois o foco do programa era método científico, em
razão disso optei por passar somente metade do vídeo. Ao final, inicie realizando algumas
perguntas para conferir o que os alunos haviam entendido do vídeo.
Eu- Pessoal, Qual era a frase que Lavoisier falou?
Alunos- Nada na natureza se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Eu- Isso, oque ele fez para chegar nessa conclusão, ele fazia do método…
Alunos – método científico?
Eu- isso, o método científico exige uma observação atenta sobre o fenômeno observado.
Eles já tinham estuda um pouco sobre as lei de conservação de massa com a
professora e por isso estava respondendo com facilidade.
A professore me pediu que realizasse os experimentos que tinha feito na aula
anterior, pois alunos tinham participado bastante e também a parte correspondente a
Lavoisier no vídeos, precisava preencher a aula de alguma forma. Então decidi repetir os
experimento, no entanto, mudando um pouco o foco, me concentrando no foco de método
científico que o vídeo enfatizou. O mesmo procedimento foi feito pra a aula anterior
focando em perguntas diferentes.
Eu- Olha que a gente pode observar aqui?
Aluno- parece que está formando gás(reação entre o bicarbonato e acido clorídrico).
Eu- A observação dos fenômenos é um etapa importante do método científico.

3º Regência: Experimentos Conservação da massa 1ºA


Nessa aula, não fiz com os alunos experimentos, me concentrei em fazer a lista de
exercícios sobre a conservação de massa na lousa.
No primeiro momento revisei com eles a lei de Lavoisier escrevendo na lousa uma
equação química, coloquei em baixo de um dos reagentes uma massa e massa do
produto ,ele precisavam descobrir qual era o valor da massa do reagente que estava
faltando.

2K (s) + Cl 2(g) → 2KCl (s)


80g X 150g
Eu: Pessoal, que Lavoisier diz na sua lei.
Aluno: que nada aparece e nada desaparece tudo se transforma.
Eu: Olha aqui a massa do kcl é 150g, esse é o nosso produto dessa reação aqui.
Eu: Lavoiser fala que a massa de uma reação química sempre sem mantem a mesma.
Se no produto a massa é 150 qual deve ser a massa do reagente?
Aluno: tem que sem 150 também.
Eu: isso, olha, qual é a massa do do cloro então.
Os alunos ficaram em silêncio. Reformulei a pergunta.
Eu: olha a massa dos reagente precisa também ser 150 para obedecer a lei de
conservação de massa, de Lavoisier. Se o potássio tem 80 de massa quanto o cloro
precisa ter para a soma da massa dos dois dar 150 grama?
Aluno: 70 gramas.
Eu: Para ficar mais fácil pensa que é uma equação.
Escrevi na lousa:
2K (s) + Cl 2(g) → 2KCl (s)
80g X 150g
80g X = 150g

Eu: Se a gente isolar o “x” fica mais fácil.


Escrevi novamente:
X = 150g – 80g
Ele começaram a entender, percebi que eles tem um pouco de dificuldade com a
matemática. Já pensando nisso, pedi que se sentasse em trio pois assim poderia
responder as dúvidas individualmente. A professora me ajudou os as duvidas que
estavam surgindo.
No segundo item pedia que os alunos contasse o número de átomos de cada elemento
nos reagentes e no produto se o número fosse o mesmo a equação obedece a lei de
conservação de massa. Os alunos estavam encontrando bastante dificuldade em fazer a
segunda parte. Abaixo dialogo com um dos alunos sobre a seguinte equação:
C 2 H 6 O (g) + 3O 2 → 2CO 2(g) + 3H 2 O (g)
O aluno considerou que a equação seguia a lei de conservação de massa, no entanto
nesse caso, a equação não seguia.
Eu: Vamos lá!, vamos contar o número de carbonos do dois lados da equação, olha aqui.
Dois carbonos no reagente, antes da flecha, pois da flecha tem também dois.
Eu: quanto oxigênios tem nos reagentes?
Aluno: 4
Eu: olha aqui se você multiplicar 3 vezes dos oxigênios vai dar 6 mais 1 oxigênio aqui
outra molécula ai vai dar 7, no lado dos produtos depois da flecha, 4 aqui no dióxido de
carbono, multiplica 2 que está na frente da molécula pelo 2 no oxigênio, depois no h2o
gente multiplica 3 vezes 1 oxigênio, olha aqui no oxigênio não tem nada então é 1.
Continue auxiliando os alunos em cada grupo até ao final da aula. Percebi que esse foi
uma estratégia bem interessante visto que me permitia avaliar a zona de desenvolvimento
proximal dos alunos.

4º Regência: Experimentos Conservação da massa 1ºA


Não consegui terminar a tempo o jogo que estava planejando, então repeti aula da
primeira regência. Terezinha Azevedo Rios salienta que aula dever ser feita com aluno,
por conseguinte nenhuma aula é igual a outra, mesmo o conteúdo que for trabalho seja o
mesmo aplicado em outra sala, a perspectiva da Terezinha rompe com uma visão
tradicionalista em que o professores emana o conhecimento e o aluno, ou melhor o
educando, é visto com um receptor passivo do conhecimento.
Iniciei a aula perguntando se conheciam a Lei de Lavoisier.
Aluno: fala sobre que nada se desaparece tudo se transforma.
Eu: Isso!
Escrevi na lousa a fala de Lavoisier e li a frase.
Eu: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Eu: Eu vou realizar alguns experimentos com vocês.
Passei a o roteiro com as questões que havia elabora para que ele pudessem
acompanhar o experimento. Há uma tabela periódica bem grande na sala de aula, aponte
para a tabela e perguntei qual era o simbolo para o elemento carbono.
Eu: Bicarbonato de Sódio, Olha onde está o sódio na tabela, qual é o simbolo?
Aluno: Na
Então escrevi a fórmula do bicarbonato na lousa, o mesmo procedimento foi feito para o
ácido clorídrico.
Escrevi na lousa apenas os reagentes, pois queria que os alunos respondessem qual era
o produto da reação ao final do experimento.
Pesei o sistema fechado antes e depois da reação com a ajudo do aluno.
Eu: qual é massa ? 20 gramas. Esse é o nosso sistema fechado? Por quê?
Alunos:A garrafa tá com a tampa.
Eu: esse está com a tampa nada tem como nada sair, não é mesmo?
Comecei a agitar a garrafa para que a reação se iniciasse.
Eu: O que você podem observar ? Está acontecendo uma reação química?
Aluno: tem bolha.
Eu: Está borbulhando, isso significa oque ?
Silêncio dos alunos. Reelaborei a questões.
Eu:o que a gente tá fazendo aqui? Uma reação química, não é mesmo?
Como a gente sabe que é um reação ? Mostra isso? Você já estudaram com a
professora.
Aluno: Evidência da reação.
Eu- Quais são as evidências de reação química?
Aluno- temperatura.
Eu: isso , a gente fala que é liberação de calor ou energia.
Eu: Qual mais?
Alunos- Precipitado, cheiro
Eu- Isso, cheiro é liberação de gás no nosso caso aqui as bolhas aparecem porque está
liberando gás.
Continue a explicação, escrevi na lousa a massa depois da reação ter se
completado.
Realizei a segunda parte do experimento, agora com o sistema aberto, coloquei a
massa das reações do sistema aberto e fechado uma embaixo do outra, e perguntei
porque massa no produto era diferente.
Eu: No sistema aberto o gás saiu. A gente consegue pesar a massa da gás liberado.
Olha tem ar aqui em volta e a balança não está registrando.
Eu: qual foi o gás que formou?
Alunos: gás carbônico.
Eu: Isso. Dióxido de carbono, observando os reagente vocês perceberam qual seria o
gás, é importante a gente lembrar que no tempo de Lavoisier não se conhecia essa
substância muito bem, não se sabia a fórmula química de todas as substâncias.
Terminei de completar a equação química.
Eu: Então, pessoal, a massa da reação química foi a mesma foi o mesma ante e depois
da reação química.
Alunos: Na primeira reação química sim, mas na segunda não, teve liberação de gás.
Eu: Então pessoal , nas duas reação químicas a massa se conservou. O que diz
Lavoisier?
Aluno: nada se cria nada se destrói , tudo se conserva.
Eu: No segundo reação a massa também se conservou o que aconteceu foi que o gás
saiu e a gente não pesou ele. Mas a massa dos reagente também é igual a dos produtos.
O experimento da precipitação entre o hidróxido de sódio e do sulfato de cobre.
Chamei outro aluno para participar. Perguntei a fórmula dos reagentes com havia feito no
experimento anterior.
Pedi que eles observassem a aparência dos reagentes, passei de mesa em mesa,
depois pedi o aluno que estava me ajudando pesasse os reagentes na balança. A noite os
resultado na lousa.
Eu: Qual a aparência das substância que tenho aqui?
Alunos: Um não tem color o outro tem a cor azul claro.
Misturei os reagentes
Eu: Qual é a aparência agora?
Aluno: ficou azul escuro.
Eu: Olha também formou um precipitado.
Caminhei na sala para que alunos pudessem ver de mais perto e perceber o precipitado.
Eu: Nesse caso porque não foi necessário tampar?
Alunos: Porque não teve liberação de gás.
Eu: Isso então não precisa tampar, olha qual foi a evidência de reação que você
observaram?
Alunos: Formou precipitado.
Eu: Essa foi um evidência de reação, a massa pesada antes e depois da reação foi igual,
porque não foi não foi diferente com no outro experimento ?
Alunos: como não tinha gás não deu diferença de massa.
Eu: Isso.
A oxidação da palha de aço foi o último experimento. Nesse experimento a massa
aumenta, escrevi a formula na lousa sem a presença do oxigênio como reagente,
esperava que ele chegasse na respostas fornecendo pistas.
Eu: Pessoal, porque a massa aumentou dessa vez?
Os alunos ficaram em silêncio.
Eu: Quem são os nosso reagentes.
Alunos- O ferro da palha de aço.
Eu: Com que o ferro está reagindo ?
Ainda assim não responderam.
Eu: Olha a massa final é maior que a massa inicia. Então a gente sabe que a massa dos
reagente tem que ser igual a massa do produto. No nosso produto a massa tá maior que
a do reagente, significa que o ferro reagiu com alguém que antes gente não estava
pesando.
Eu: Lembra do primeiro experimento?
Alunos: reagente com o dióxido de carbono?
Eu: Não no primeiro caso era o dióxido de carbono, mas olha aqui o nosso produto é o
óxido de ferro não tem carbono o único que diferente aqui no produto é quem?
Aluno: Oxigênio.
Eu: Isso o ferro reagiu com o oxigênio presente no ar.
A aula já caminhava para o fim nesse momento, terminei a explicação e a aula
acabou. Embora a aula seguisse um ser script que eu havia executado em na primeira
regência e notório como aula tomo um rumo diferentes se o professor
4.2. Sobre os recursos didáticos
4.2.1 Destaque quais os recursos didáticos que você utilizou em suas regências,
sendo eles produzidos por você ou não.
A) Experimento sobre conservação da massa.
Os experimentos realizados tinham a finalidade de ensinar a conservação de
massa, para isso foi feito 3 roteiros da qual correspondendo a um experimento, o primeiro
experimento propunha a pesagem de uma pequena amostra de bicarbonato de sódio e
ácido clorídrico antes e depois da reação química. No primeiro exemplo o experimento foi
realizado em sistema fechado, um garrafa pet tampada, e no segundo caso com a garrafa
pet tampada. A finalidade do experimento foi que os alunos percebessem a diferença na
massas dos sistemas(fechado e aberto) e propusessem uma hipótese plausível
considerando só fenômenos observados. O roteiro possui espaço para que os alunos
anotem as massa dos antes e depois das reações no sistema aberto e fechado. Três
perguntas sobre os fenômenos observados, a causa da diferença de massa e se a massa
se conservação de um reação química.
No segundo experimento foi a reação de precipitação entre o Sulfato de Cobre e o
Hidróxido de Sódio, a formação de um precipitado demostrava que a reação havia
acontecido. Como não havia liberação de gás o sistema foi aberto. Foi perguntado ao
aluno o porquê a reação foi realizada em sistema aberto somente.
O último experimento consistiu em na queima da palha de aço. A reação química
ocorre entre o ferro e o oxigênio presente no ar.
Os três experimentos realizados tinham a finalidade de mostrar como a massa da reação
química se conserva não importando qual reação química está envolvovi. Esse
experimentos permitiram que os alunos colocassem em xeque sua convicção sobre a
conservação da massa nas reações químicas. Foi notório como muitos alunos entravam
encontradição em reação a presevação da massa. O primeiro experimento observou uma
variação da massa em sistema aberto, diminuição da massa, e fechado, no segundo a
permanecia da mesma massa, no terceito a aumento da massa. Muitos confundiam a
massa pesada com a massa na balança com a massa na envolvida na reação química
com um todo. O experimento permitiu criar situações no qual o aluno pudesse externalizar
sua concepções alternativas acerca do assunto, e com auxílio do professor um reflexão
para permitir a compreensão do experimento. Atividade foi realizado em grupo, pois assim
os alunos podiam socializar sua primeiras impressões dos experimentos e responder as
questões apresentadas o roteiro. Situações de aprendizagem como essas permitem que a
execução do experimento e socializados por membros dos grupos permitem uma maior
participação dos alunos, visto que se sentem desafiados em responder os porquês dos
fenômenos observados.
Também foi realizado outra atividade em que se pedia que os alunos o valor de “X”,
uma equação química com a massa dos reagentes ou dos produtos faltando, a finalidade
da atividade consistia em perceber a conservação da massa em uma reação química. A
representação do fenômino na forma de equação química é um ferramente importante
para abstração dos conceito, visto que nessa etapa o aluno somente trabalha com signos
que expressão os fenômeno observado em um reação química. Na segunda parte da
atividade os alunos precisavam contar o número de átomos antes de pois da reação
química, se a quantidade de átomos para cada elementos fosse igual escreveria que a
reação obedecia a conservação de massa. Não se trata de balanceamente, somente
avaliar se os alunos conseguem aplicar o conceito de consevação de massa consideram
os átomos dos elementos químicos envolvidos.
B) Jogo de Tabuleiro
Último recurso desenvolvido foi um jogo de tabuleiro. Abaixo são apresentadas das
cartaão que foram confeccionada para realização do jogo. Tomou-se mais cuidado para
não ficassem repetidas, totalizado sententa cartas. As carta se dividiam em três
categorias, perguntas abertas, perguntas como uma afirmação de verdadeiro ou falso e
questões com equações químicas, todas as questões abordavam os conteúdos das Leis
Ponderais. Também foi desenvolvidas cartas adicionais, premiando os de forma
randomica os participantes da partida com a finalidade tornar o jogo mais imprevísivel,
elemento importante quando se pensa em gamificação. Além disso, tomou-se cuidado
para que as perguntas não fossem muito difíceis e impossíveis de serem acertadas, se
isso acontecesse levaria a desmotivação dos alunos.
O tabuleiro possui 32 casa, a cada rodada um participante pega uma carta se
responder a carta certa progride no jogo de acordo com o número que sair no dado, se o
participante pegar uma carta das cartas adicionais, deve pegar mais uma carta para
responder um pergunta. As carta vão para um monte no logo reciclável, se todas as cartas
do tabuleira acabar retoma as cartas que estão no logo reciclável, antes devem ser
embaralhadas. Ganha quem chega primeiro no trofeu.
Descrever os diálogos estabelecidos com os alunos de forma detalhada, as
dúvidas mais comuns e também as incomuns, de que forma desconstruiu
concepções oriundas do senso comum, etc. As críticas e sugestões dadas pelo
supervisor da escola também devem ser citadas. É muito importante que o leitor de
seu relatório, possa perceber qual foi a participação dos alunos de ensino médio
em sua regência.

4.6 Descrição das demais atividade realizadas durante as 24 horas de estágio


restantes.
Para completar a carga horária de 32 horas de estágio, sendo 8 horas realizadas durante
a regência descrita neste relatório, as demais 24 horas foram utilizadas para:
• Observação da aula ministrada pelo professor afim de analisar a relação professor/aluno
em cada classe;
• Planejamento das atividades a serem aplicadas durante a regência e discussão sobre as
formas de avaliação da mesma;
• Auxílio ao professor na correção dos trabalhos bimestrais realizados pelos alunos;
• Auxilio ao professor a manter a ordem na sala e atenção dos alunos (1 o ano D).
O último item desta lista é de suma importância uma vez que a sala do primeiro ano D
não respeita a autoridade do professor em sala de aula, e uma vez que uma nova pessoa
adentra em sala, eles se comportam melhor. A realização dessas horas de observação em
sala de aula fez com que pensássemos em qual a melhor estratégia para cada sala.

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