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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA


DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL I
DOCENTE: Prof. Dr. Cícero Alves Lopes Júnior

INFLUÊNCIA DOS ERROS E MEDIÇÃO DE GRANDEZAS EM RESULTADOS


EXPERIMENTAIS

Grupo 2:
Érica da Silva Soares (20199016241)
Iara Maria Guimarães Rodrigues (20199003181)
Samara Rozelle de Sousa Alencar (20199007144)

Teresina, PI
05 de abril de 2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................4
2. OBJETIVOS........................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral....................................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................6
3. PARTE EXPERIMENTAL...................................................................................7
3.1 Equipamentos e Materiais................................................................................7
3.2 Procedimento Experimental............................................................................7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................9
4.1 Observações sobre os materiais utilizados...................................................9
4.2 Resultados da atividade – medidas de massa.............................................10
4.3 Resultados da atividade – medidas de volume...........................................11
5. CONCLUSÃO...................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................15
ANEXO......................................................................................................................16
RESUMO
Os resultados científicos dependem de critérios e cuidados experimentais
para gerar exatidão, atentando-se a possíveis erros. Ao comparar vidrarias,
translocar líquidos e medir suas massas, pôde-se notar divergências nos recipientes,
constatando-se que a bureta, proveta e pipeta são mais precisas. Dessa forma,
percebe-se a necessidade de discernir as propriedades dos materiais, os erros que
essas induzem e como influenciam resultados, de modo a obter soluções certeiras.
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1. INTRODUÇÃO
De modo geral, todas as medidas físicas contêm certo nível de incerteza, posto
que as análises possuem prognósticos limitados pelos equipamentos utilizados.
Dessa forma, um determinado valor gerado terá um intervalo de confiabilidade
designado como erro experimental (BACCAN, Et al; 2001). Nesse âmbito, os
números podem ser exatos ou aproximados; números exatos são aqueles com
nenhuma incerteza, contudo, tanto em ambiente científico quanto cotidiano, a
maioria dos números encontrados são aproximados (RUSSEL, 1929).
Existem dois termos que descrevem a confiabilidade de uma medida numérica:
a exatidão e a precisão. A exatidão é relativa a verossimilhança, isto é, a
proximidade entre resultado obtido e valor absoluto; a precisão relaciona-se à
reprodutibilidade do número medido e apresentará apenas resultados próximos, ou
seja, o cientista refaz o experimento e tem suas conclusões confirmadas. (RUSSEL,
1929).
Nas análises químicas, é impossível realizar uma prática livre de erros ou
incertezas, tudo que se pode fazer é desenvolver métodos para deixar essas
variações com precisões mais aceitáveis (SKOOG, 1995. Tradução nossa 1). Os
erros podem ser classificados de duas formas: aleatórios e sistemáticos (ou
determinados). Cada um deles atenderá um parâmetro disposto, no qual os erros
aleatórios são aqueles que não podem ser controlados, visto que estão além do
domínio do operador, só podem ser minimizados; já os erros sistemáticos ou
determinados são aqueles que podem ser detectados e eliminados pelo operador
(BACCAN, Et al; 2001).
Nesse contexto, as vidrarias estão presentes de forma efetiva nas
experimentações e também podem ser fontes de erros, dado que existem algumas
mais precisas para a análise de determinadas grandezas; tais falhas podem ocorrer
por conta de calibragens incorretas e falta de nitidez nas medidas. Esses materiais
classificam-se em TC (to contain, para conter) ou TD (to deliver, para transferir).
Qualquer frasco volumétrico manifesta aderência do fluido nas suas paredes
internas e, por conta disso, um frasco TC sempre escoará um volume menor caso
seja usado para transferência; já os TD têm seus volumes corrigidos (BACCAN, Et
al; 2001).

1
It is impossible to perform a chemical analysis this is totally free of errors, and uncertainties. All one
can hope is to minimize these errors and to estimate their size with acceptable accuracy.
5

É necessário atentar-se para os erros ao fazer análises, mesmo as de


grandezas mais simples, especialmente as vidrarias (RUSSEL, 1929).
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2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral

 Compreender os erros de medidas experimentais e a aplicação da exatidão e


precisão nas vidrarias.

2.2 Objetivos Específicos


 Especificar os tipos de vidrarias a serem utilizadas para cada condição
análise;
 Assimilar como gerar dados mais exatos ou precisos apesar dos erros
determinados e aleatórios;
 Relacionar as grandezas de massa e volume com as propriedades das
vidrarias.
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3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 Equipamentos e Materiais

3.1.1 Equipamentos

 Balança: LCD display- EL-220AB-BI;

 Termômetro: Skill-Tec – SKTE-01

3.1.2 Materiais

 Água;

 Balão Volumétrico de 10mL;

 Béqueres de 10, 25 e 50mL;

 Bureta de 10, 25 e 50 mL;

 Conta-gotas de Pasteur;

 Erlenmeyer de 25 mL;

 Pêra;

 Pipeta Graduada 5mL;

 Pipeta Volumétrica 5mL;

 Pisseta;

 Proveta de 10, 50 e 100mL.

3.2 Procedimento Experimental

I. Pesaram-se a proveta de 10 mL, o balão volumétrico de 10 mL e os


béqueres de 10 e 50 mL, que estavam vazios;

II. Colocou-se 10 mL água destilada nos recipientes de capacidade de 10 mL já


pesados, e levou-os para a balança analítica novamente com o líquido inserido,
aferindo-se os valores;

III. Mediu-se a temperatura da água destilada contida no sistema;


8

IV. Organizaram-se os dados obtidos em tabela, e constatou-se através de


cálculos as grandezas de densidade massa, volume da água; além de calcular-se o
percentual de erro experimental;

V. Escolheu-se três vidrarias diferentes, a pipeta volumétrica de 5 mL, e as


provetas de 10 e 50 mL, e adicionou-se 5 mL de água destilada em cada material;
transferiu-se o líquido da pipeta e da proveta de 50 mL para o béquer de 50 mL, e
pesou-se a massa de cada recipiente;

VI. Adicionaram-se 30 mL de água no béquer de 50 mL com cada uma das três


vidrarias escolhidas e analisou-se novamente a massa;

VII. Adicionaram-se 40 mL de água destilada em provetas de 50 e 100 mL;


aumentou-se 1 mL em cada uma utilizando uma pipeta graduada e constatou-se a
diferença;

VIII. Encheu-se uma bureta de 50mL até o menisco, escoou-se 15 mL de água


em uma proveta de 50mL e em um béquer de 25 mL e analisou-se as características
no volume da bureta;

IX. Transferiu-se 20 mL de água destilada da bureta de 50 mL para um


Erlenmeyer de 25 mL e analisou-se o volume; mediu-se 20 mL de água no
Erlenmeyer após escoar, transferiu-se para a bureta e, por fim, analisou-se a
condição da bureta.

X.
9

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Observações sobre os materiais utilizados

Primeiramente, observou-se o aspecto dos objetos usufruídos no experimento.


Maioria dos referidos recipientes constitui-se de vidro, material sólido em condições
ambientais e composto essencialmente por óxidos e silicatos (LEE, 1999); além dos
vitrais, utensílios como a pisseta e a proveta de 10 mL compõem-se de plástico,
nomenclatura que generaliza polímeros moldáveis que asseguram forma fixa
(MANO; MENDES, 1999). É válido destacar que tais recipientes devem permitir que
o observador veja claramente o conteúdo disposto no frasco e, por conta dessa
condição, as vidrarias são transparentes, e os plásticos, ainda que levemente
translúcidos, ainda possibilitam que o cientista visualize o interior.

Constatou-se também a descrição do material de estudo, a água. Essa


substância é definida pela fórmula H2O, covalente polar, líquida em temperatura
ambiente, de coloração transparente, inodora e insípida (ROE, 1976, tradução
nossa2).Ademais, as medições feitas em sala com o termômetro determinaram a
temperatura 26.4 °C para o referido composto; nessa condição, a densidade da
água é 0,996783 (CÉSAR, et al., 2004). É devido ressaltar também que tal líquido
configura-se com menisco côncavo quando disposto em algum recipiente,
comportamento explicado pela polaridade e pela tensão superficial (SALEM, et al.,
1995).

Figura 1: Comparação dos tipos de menisco

Fonte: (Raphael Gonçalves Nicésio, 2014).

2
Pure water is colorless, odorless, and tasteless.
10

Por conta desse erro sistemático, ocorre um fenômeno denominado paralaxe,


que é o deslocamento aparente de um objeto quando alterada a posição de quem
observa (MAGALHÃES, 1973). Destacada a ocorrência desse evento, espera-se
que haja uma incerteza, ou seja, uma possibilidade de erro, visto que os dados
obtidos serão definidos pela visão do analista; tais erros podem ser minimizados
pela busca de materiais mais precisos a serem utilizados e pelo esforço do cientista
para, neste experimento em específico, posicionar-se próximo e à altura do sistema
para observar a altura da linha da água. Para meniscos côncavos, a linha
considerada é abaixo do menisco (NICÉSIO, 2014).

4.2 Resultados da atividade – medidas de massa

Quadro 1: Massas das vidrarias e da água para confirmação do volume aquoso.

Massa
Massa Erro (%)
Vidraria (vidraria + Massa de Volume de
(vidraria (Cálculo
(mL) 10 mL de água água
seca) em Anexo)
água)

Proveta 10
10,552 g 20,524 g 9,972 g 10,004 mL 0,04 E%
mL

Balão 10
mL sem 14,254 g 24,220 g 9,966 g 9,998 mL 0,02 E%
tampa

Balão 10
mL com 16,338 g 26,311 g 9,973 g 10,005 mL 0,05 E%
tampa

Béquer 10
9,758 g 19,011 g 9,253 g 9,283 mL 7,17 E%
mL

Fonte: (Autores, 2019).

É relevante destacar que o volume experimental aferido à água foi obtido


m
segundo a fórmula da densidade D= (BROWN; et al., 2005), e o valor utilizado
v
para essa comparação foi 0,996783 pois, como supracitado, esse é o valor da
densidade para a temperatura 26.4 °C (CÉSAR, et al., 2004). Esse valor será
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generalizado a fim de simplificar cálculos, de modo que os volumes resultantes


serão informados com três dígitos decimais. As massas para a água foram
concluídas a partir da diferença entre as massas das vidrarias quando secas e
quando continham o líquido.

4.3 Resultados da atividade – medidas de volume


4.3.1 Vidrarias escolhidas para medir quantias de água e justificativas
para as preferências

Para medir 5 mL de água, elegeu-se a pipeta de 5 mL, proveta de 10 mL e


proveta de 50 mL, devido às suas graduações de volume, que permitem comparar
pequenas diferenças na altura do líquido observado. A divergência entre os
recipientes escolhidos pelo grupo e os recomendados pelo docente foi a sugestão
desse último de uma bureta de 10 mL em vez de uma proveta de 50 mL, de modo
que foram medidos os 5 mL de água nas quatro vidrarias mencionadas, para efeito
de comparação.

Entretanto, por ser dificultoso posicionar certas vidrarias na balança, mediu-se


o volume aproximado da água no recipiente desejado e depois transferiu-se o líquido
para um béquer de 50 mL de massa conhecida (Anexo). Ao seguir o raciocínio de
subtrair a massa do recipiente seco da massa desse com a quantidade desejada de
água, descobriu-se a massa de água obtida e seu volume; apenas a proveta de 10
mL foi colocada diretamente na balança sem ter seu conteúdo transferido para o
béquer pois, especificamente, essa foi posicionada na balança sem problemas.

Quadro 2: Quantidades de água colocadas quando, aos olhos do observador,


mediam-se 5 mL

Volume
Massa do
Vidraria Massa de água experimental de
recipiente + água
água

Proveta 10 mL 15,561 g 5,009 g 5,025 mL

Pipeta 5 mL 36,802 g 5,253 g 5,270 mL

Bureta 10 mL 36,604 g 5,055 g 5,071 mL

Proveta 50 mL 36,106 g 4,557 g 4,571 mL

Fonte: (Autores, 2019).


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Para medir 30 mL de água, utilizou-se da proveta de 50 mL, bureta de 50 mL


e proveta de 100 mL. Justifica-se o uso desses recipientes porque são graduados,
além de que são maiores do que os utilizados no experimento anterior, nos quais a
quantia desejada de água não caberia. Mais uma vez, o volume de líquido foi
medido nas vidrarias referidas e foi transferida para um béquer de 50 mL para
facilitar a pesagem.

Quadro 3: Quantidades de água colocadas quando, aos olhos do observador,


mediam-se 30 mL

Massa do
Vidraria Massa de água Volume de água
recipiente + água

Bureta 50 mL 61,303 g 29,754 g 29,850 mL

Proveta 50 mL 60,805 g 29,256 g 29,350 mL

Proveta 100 mL 61,057 g 29,508 g 29,603 mL

Fonte: (Autores, 2019).

4.3.2 Comparação sobre os aspectos visuais do menisco quando


adicionada água em vidrarias de precisões diferentes

Ao adicionar, com a pipeta graduada de 5 mL, a quantia de 1 mL de água


numa proveta de 50 mL que continha 40 mL, percebeu-se um aumento nítido de 1
mL, isto é, a alteração na altura do menisco marcou uma variação certeira, de modo
a indicar exatamente um a linha de 41 mL na proveta. Por outro lado, ao fazer o
mesmo procedimento com a proveta de 100 mL com o mesmo conteúdo inicial, a
alteração no menisco já não foi tão clara, de modo que a altura do líquido registrada
pelos observadores foi de 40,5 mL, isto é, a marca do menisco estava um pouco
abaixo da linha na proveta. Essa diferença é justificada ao considerar que a proveta
possui forma cilíndrica e que tal figura tridimensional tem seu volume definido por
2
V =π ∙ r ∙ h (DOLCE; POMPEO, 2005).; ao considerar tal fórmula e o fato de a
proveta de 100 mL possuir um raio maior do que a de 50 mL, infere-se,
proporcionalmente, que o aumento de volume em um cilindro de raio maior resulta
em uma pequena elevação na sua altura, porém, sendo feita a mesma mudança de
volume num cilindro de raio menor, a altura eleva-se mais. Assim, adicionar quantias
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iguais de água em provetas diferentes efetua uma mudança de altura mais nítida na
proveta menor e, portanto, comprova sua maior precisão.

4.3.3 Verificação da precisão de diferentes vidrarias após a adição de


água com uma bureta

Quadro 4: Volumes registrados em vidrarias após a adição de água por uma bureta
de 50 mL

Volume derramado pela Volume percebido no


Vidraria
bureta de 50 mL recipiente

Proveta 50 mL 15,1 mL 15,5 mL

Béquer 25 mL 15,1 mL Entre 15 e 20 mL

Fonte: (Autores, 2019).

É notável que a medida apresentada no béquer não possui demasiada


precisão, sendo descrita apenas com um intervalo, pois o referido não possui
graduações entre as indicações de 15 e 20 mL.

4.3.4 Transferências de água entre uma bureta de 50 mL e um


Erlenmeyer de 25 mL

Ao deslocar 20 mL de água da bureta ao Erlenmeyer, notou-se uma


diminuição de 20 mL na bureta e um aumento entre 20 e 25 mL no Erlenmeyer. Na
translocação de 20 mL do Erlenmeyer à bureta, diminuiu-se 20 do primeiro e
percebeu-se um aumento de 19,2 na última. Ao considerar que a bureta é graduada,
é possível relacionar mais confiabilidade às suas medidas do que às do Erlenmeyer,
o qual não é graduado.
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5. CONCLUSÃO

Compreendido que, por cada vidraria possuir peculiaridades quanto ao formato


e ao nível de especificidade de suas marcações de medidas, é possível adaptar
seus usos a depender do experimento a fim de obter menor índice de erros.
Assimilados esses conhecimentos, foi possível relacionar grandezas dos materiais
utilizados; conferir que a margem de erro dessas varia com a precisão da vidraria e
utilizar essa noção para minimizar tais falhas, de modo a gerar dados mais exatos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACCAN, Nivaldo. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed. São


Paulo: Blucher, 2001.

BROWN, Theodore L. et al. Química: A Ciência Central. 9ª Ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2005.

CÉSAR, Janaína. et al. A determinação da densidade de sólidos e líquidos.


Chemkeys. Campinas, p. 4-8. Julho. 2004.

DOLCE, Osvaldo.; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos da Matemática


Elementar: Geometria espacial, posição e métrica. 6ª Ed. São Paulo: Atual, 2005.

LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. 5ª ed. São Paulo: Blucher, 1999.

MAGALHÃES, Álvaro. et al. Dicionário de ciências. Terminologia básica de


Mecânica, Astronomia, Física, Química, Biologia Geral, Botânica e Zoologia. Porto
Alegre: Editora Globo S.A., 1973.

MANO, Eloisa Biasotto; MENDES, Luís Cláudio. Introdução a Polímeros. 2ª ed.


São Paulo: Blucher, 1999.

NICÉSIO, Raphael Gonçalves. Biomedicina Brasil: A leitura do menisco.


Disponível em: <https://www.biomedicinabrasil.com/2014/01/a-leitura-do-
menisco.html.> Acesso em: 11 de abril de 2019.

REGER, Daniel. et al. Química: Princípios e Aplicações. Lisboa: Fundação Calouste


Gulbenkian, 1997.

ROE, Joseph Hyram. Roe’s Principles of chemistry. 20ª ed. Estados Unidos: The
C. V. Mosby Company, 1976.

RUSSEL, John Blair. Química geral. Vol. 1. 2ª ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.

SALEM, Lionel. et al. Dicionário das ciências. São Paulo, 1995.

SKOOG, Douglas A. et al. Fundamentals of Analytical Chemistry. 7ª ed. Florida:


Suanders College Pub, 1995.
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ANEXO
Questionário
1. Baseado numa inspeção visual da vidraria de laboratório situe-as em um
dos seguintes grupos: “Mais exatas” e “menos exatas”.
Mais exatas Menos exatas
Bureta Balão Volumétrico
Pipeta Béqueres
Proveta Erlenmeyer

2. Por que é aconselhável fazer mais de uma determinação de cada medida?


Para evitar possíveis erros de procedimentos nas medições, estabelecer
comparações entre os resultados obtidos e calcular suas médias, além de gerar um
valor mais exato, posto que este irá se aproximar do seu valor real.
3. Quais erros podem ser cometidos ao realizar medidas de volumes
utilizando materiais volumétricos?
Os erros podem ser acarretados pelo mal uso das vidrarias ou materiais que
não estejam calibrados adequadamente, e o mais comum, a paralaxe, denomina a
alteração do volume aparente pela interpretação incorreta do menisco.
4. Pesquise sobre os diferentes tipos de balança.
As balanças laboratoriais classificam-se em analíticas e semi-analíticas. Estas
últimas apresentam maior precisão quanto àquelas, uma vez que as analíticas
possuem 0,0001 g de precisão, e as semi-analíticas, 0,001 g. Ademais, as analíticas
podem ser subclassificadas em eletrônicas enquanto as semi podem ser mecânicas
ou eletrônicas, além do tipo eletromecânica, que detém de funções comuns de
ambos os tipos de balança mencionados.
Massa do Béquer 50 mL: 31,549 g
Cálculo de erros para o Quadro 1:
Valor experimental−Valor teórico
E %= X 100
Valor teórico
10,004 mL−10 mL
Proveta 10 mL: E %= x 100→ 0,04 E %
10 mL
9,998 mL−10 mL
Balão Volumétrico 10 mL sem tampa: E %= x 100→ 0,02 E %
10 mL
10,005 mL−10 mL
Balão Volumétrico 10 mL com tampa: E %= x 100 → 0,05 E %
10 mL
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9,283 mL−10 mL
Béquer 10 mL: E %= x 100→ 7,17 E %
10 mL

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