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SENSORES E TRANSDUTORES

Ar de combustão:
pré-aquecimento;
medição
e controle de vazão
INDICE
INDICE DE FIGURAS
INTRODUÇÃO

Em muitas situações na indústria e, até mesmo, em nossas residências, encontram-se


situações onde ocorre o processo de combustão:

Aquecimento central de água residencial;

Produção de vapor d’água industrial;

Aquecimentos diversos na indústria;

Queima de resíduos industrias e outros.

Processos de combustão requerem suprimentos de combustíveis, de ar atmosférico, e


de operações de condicionamento destes suprimentos. Outro aspecto importante do
processo de combustão é o seu controle. Controlar o processo de combustão é
estabelecer meios para que as etapas e operações sejam seguidas. O controle pode
ser simples, com ações pré-ajustadas de forma discreta, liga/desliga, conforme a
necessidade, ou de forma analógica, em que sensores específicos são instalados e
fornecem continuamente dados para o controle central, de onde saem os ajustes para
aumento ou redução nas alimentações e condicionamento dos suprimentos

Encontram-se, em muitos casos, sistemas de controle mistos em processos sem


interrupção, porém com características digital e analógica, ocorrendo à operação em
rampa (elevação ou redução dos set points gradualmente) pré-ajustados para
atenderem a produção desejada
Ar de combustão: pré-aquecimento;
medição e controle de vazão
Processo de combustão

Para que as operações apresentem os resultados esperados, o condicionamento dos


suprimentos, deverão seguir rigorosamente as especificações do projeto. Dentre os
condicionamentos com suas vantagens, pode-se citar:

- ajustar a temperatura do óleo (combustível) e do ar (comburente) otimiza o processo;

- a purga da caldeira previne acidentes;

- a desaeração da água de alimentação evita corrosão nos equipamentos;

- a ignição da chama piloto autoriza a caldeira a entrar em operação;

- o acendimento da chama principal permite à caldeira entrar em regime normal de


operação.

Para que o controle de combustão de uma caldeira funcione adequadamente, é


indispensável dispor-se de uma maneira confiável e repetitiva de se medir e controlar a
vazão do ar de combustão. Para a malha de controle de combustão, a repetitividade é
mais importante que a precisão da medição da vazão.

Pré-aquecedor de ar

O pré-aquecedor de ar é um equipamento (trocador de calor) que eleva a temperatura


do ar antes que este entre na fornalha. O calor é cedido pelos gases residuais quentes
ou pelo vapor da própria caldeira.
Pré Aquecedor de Água e Ar

Os pré aquecedores tem a função de elevar a temparatura do ar ou da água com a


finalidade de economizar tempo e combustível em processos. O pré aquecedor de água
em caldeira por exemplo: no ambiente a temperatura da água em média fica entre 20º ~
22º, o pré aquecedor instalado aproveitando os gases da chaminé que está por volta
170º ~ 200º, pode elevar a temperatura da água ambiente para aproximadamente 70º ~
80º, bem próximo do ponto de vapor (100º). Estudos demonstram que para 10º em que
se eleva a temperatura de entrada da água em caldeiras ocore uma economia
aproximada de 1% de combustível.

Os pré aquecedores de ar tem função similar, ao se aquecer o ar de combustão ocorre


uma melhor queima do combustível o que resulta em mais economia.

A instalação desses equipamentos oferece a vantagem de melhorar a eficiência da


caldeira pelo aumento da temperatura de equilíbrio na câmara de combustão.

Pelo aumento de temperatura dos gases, a montagem da fornalha exige tijolos


refratários fabricados com materiais de melhor qualidade. A existência de pré-
aquecedores causa um aumento na perda de carga no circuito ar/gás de combustão,
exigindo maior consumo de energia no acionamento dos ventiladores.

De acordo com o princípio de funcionamento, os pré-aquecedores de ar podem se


classificar em: pré-aquecedor regenerativo e pré-aquecedor tipo colmeia.

Nos pré-aquecedores regenerativos, o calor dos gases de combustão é transferido


indiretamente para o ar, através de um elemento de armazenagem, por onde passa o ar
e o gás de combustão, alternadamente.

O pré-aquecedor regenerativo tipo Ljungstron é constituído de placas de aço finas e


corrugadas que são aquecidas quando da passagem dos gases de combustão e
resfriadas
quando da passagem do ar. Seu formato assemelha-se a uma roda gigante, girando
lenta e uniformemente.
No pré-aquecedor tipo colmeia, os gases quentes, ao passarem pela colmeia refratária,
trocam o calor com o ar frio que vai para a combustão.

Alguns tipos de caldeiras fazem o pré-aquecimento do ar, utilizando-se do próprio vapor


gerado. Este equipamento é denominado pré-aquecedor de ar a vapor.

CONTROLE DA VAZÃO

A importância da vazão do ar de combustão tem crescido à medida que os projetos das


caldeiras evoluíram e os sistemas de controle se tornaram sofisticados, de forma a
satisfazerem a demanda das modernas plantas industriais e a absorverem variações de
carga maiores e mais frequentes. Da mesma forma, a utilização de pré-aquecedor de ar
e outros sistemas de recuperação de calor, de vários queirmadores trabalhando
simultaneamente, de queima simultânea de vários combustiveis, etc, também aumenta
a importância da medição desta variável.
Apesar da importância desta viriável e da necessidade de se dispor de uma medida
reprentativa e repetitiva desta vazão, de forma que o controle de combustão possa
funcionar adquadamente, são frequentes os casos em que não se prevê ou se prevê
medições inadequadas da vazão do ar de combustão. Geralmente, a constatação deste
fato ocorre durante a partida da caldeira e,em função da exiguidade do tempo
disponível para partida do equipamento, são providenciadas medições provisórias (com
precisões inadequadas),que acabam se tornando definitivas, e passam a comprometer
toda a operação da caldeira.

GENERALIDADES

A vazão do ar pode ser medida no lado do gás ou no lado do ar de combustão.


A medição no lado do gás tem sido utilizada em caldeiras de construção simples, onde
as perdas de tiragem não variam com a limpeza; o poder calorífico do combustível é
relativamente uniforme e o ajuste do excesso de ar não é rigoroso. Este tipo de medição
apresenta como principal vantagem a facilidade em se fazer a medição da vazão do ar
de combustão, sem necessidade de potência adicional de ventilação, pois utiliza as
perdas de tiragem existentes nas peças da própria caldeira. Suas desvantagens
decorrerm da corrosividade dos gases da combustão, da existência de cinzas nestes
gases e das variações que ocorrem no diferencial medido quando ocorrem variações no
combustivel, temperatura e limpeza da caldeira.
A medição no lado do ar de combustão tem sido utilizada em caldeiras de construção
mais complexa e/ou que exijam controle de combustão cuidadoso. Este tipo de medição
apresenta, como principal vantagem, o fato da vazão ser medida no lado em que o ar
de combustão está limpo. As desvantagens deste tipo de medição decorrem da
necessidade de trechos adicionais de duto de ar e da perda de carga introduzida pelos
elementos primários normalmente utilizados.
Independente do tipo, posição e forma de sistema de medição de vazão de ar de
combustão utilizado, o diferencial desenvolvido de ve ser repetitivo, linearizado, e ter
amplitude suficiente para permitir um bom controle de combustão. A amplitude mínima
deste diferencial dependerá, basicamente, da sensibilidade exigida do sistema de
controle da caldeira(capacidade máxima de caldeira/carga mínima controlada).
Usualmente, a posição mais adequada para se medir a vazão do ar de combustão está
entre o pré-aquecedor e a caixa de ar(ou grelha).

Méditos de medição
A figura XX mosta os métodos de medição da vazão do ar de combustão normalmente
utilizados e suas respectivas localizações
Estes métodos de medição apresentam características, detalhes de instalação,
custos,diferencial máximo, perda de carga permanente,etc, que deverão ser
cuidadosamente analisados quando da escolha do sistema a ser utilizado na medição
da vazão do ar de combustão. Os fatores básicos dos métodos de medição mostrados
na figura XX são citados a seguir:

FIG.XX

Sucção do ventilador de tiragem foraçada (A)


Por necessidade e buscando métodos mais eficientes de se medir a vazão do ar, foram
te3stados diversos dispositivos instalados na entrada do ventilador de tiragem forçada.
Em ventiladores de entrada simples, tem-se obtido bons resultados medindo-se o
diferencial em um orificio colocado num duto instalado na entrada do ventilador.
A instalação de um tubo Pitot, ou um tubo perfurado ao longo da entrada do ventilador,
também tem sido utilizada. Neste tipo de instalação, o diferencial medido dependerá da
velocidade do ar entrando no ventilador;em algumas aplicações, pode ser necessária a
instalação de uma chapa metálica de forma a aumentar este diferencial.

Diferencial através do pré-aquecedor de ar (B)


No lado do ar de combustão, o pré-aquecedor de ar é o único dispositivo em que se
pode fazer a medição da vazão do ar de combustão, sem necessidade de potência
dicional de ventilação. Este tipo de medição só será aplicável em pré-aquecedor do tipo
tubular, não sendo aplicável no tipo rotativo (Ljungstron).
A utilização deste métido só será viável quando este diferencial for superior a uma
polegada de água.
Neste método, o fierencial será afetado por vazamentos de ar e pela limpeza do pré-
aquecedor.
Diferencial através de elementos primários inseridos no duto de ar (C )
Conforme citado anteriormente, a posição e forma usualmente adequadas para se
medir a vazão do ar de combustão é a medição do diferencial através de elementos
primários instalados no duto de ar, entre o pré-aquecedor e a caixa de ar (ou grelha).
Os elementos primários inseridos no duto de ar têm como função básica cirar um
diferencial de pressão (ΔP), que possa ser relacionado à vazão do ar de combustão(Q).
Nos casos tratados neste item, a equação que relaciona estas duas variáveis é do tipo
Q = K ∆P . Neste caso, o valor do coeficiente K inclui parâmetros próprios do
elemento primário, da configuração física da instalação e das características do fluído
medido.
Geralmente, a instalação de elementos primários nesta posição é dificultada pela
compacidade com que os dutos são normalmente fabricados, pela adição de trechos
retos de duto necessários ao adequado funcionamento dos elementos primários, pela
perda de carga introduzida no fluxo de ar e pelos custos adicionais gerados por estes
fatores.
A figura XI mostra os elementos primários usualmente utilizados neste tipo de
aplicação.
As características básicas de cada um destes elementos primários são descritas a
seguir. É importante ressaltar que a escolha do elemento primário não deverá ser
função exclusiva de seu custo pois, alguns elementos primários que apresentam baixa
perda de carga residual, permitem economias de até 5% de potência no ventilador de
tiragem forçada.

Orifício (C.1)
Apesar de alta perda de carga residual (aproximadamente 50% do diferencial máximo),
da turbulência gerada e da necessidade de trechos retos de duto, os oriifícios são
largamente utilizados em aplicações industriais de medição de va~zo. Isto se justifica,
pois, alêm da simplicidade, facilidade de dimensionamento e custo relativamente baixo,
este tipo de elemento primário é robusto, de fácil fabricação e instalação.
No caso de medição de vazão do ar de combustão em caldeiras, normalmente se utiliza
segmento de orificio. Neste caso, o segmento será instalado preferencialmente na parte
superior do duto, pois nesta posição as tomadas de impulso são autodrenáveis.

Bocal (C.2)
Em termos de custo em vários outros aspectos, o bocal é um elemento primário
intermediário entre o orificio e o venturi.
Existem diversas maneiras de se contruir um bocal; em todos os tipos, a aerodinâmica
da entrada do bocal gera um aumento na velocidade do ar em sua garganta.
A perda de carga residual gerada por este tipo de elemento primário é ligeiramente
menor que a gerada por um orificio, enquanto que a necessidade de trecho reto de duto
é semelhante. Por isto, este tipo de elemento primário é muito pouco utilizado em
medição de vazão do ar de combustão de caldeiras.
Conforme mostrado na fig.XI, em aplicações de medição de va~zao de ar também é
utilizado meio bocal ou mesmo, mediaante projeto e testes adequados, é possível
adaptar-se este tipo de elemento em uma curva, reduzindo assim a necessidade de
trecho, reto de duto.

Venturi (C.3)
Apesar de seu comprimento e do trecho reto de duto necessário para seu correto
funcionamento, este tipo de elemento primário é bastante utilizado na medição de vazão
do ar de combustão em caldeiras, pois a perda de carga resicual gerada por este
dispositivo é de apenas 25% do diferencial máximo.
O comprimento do venturi e o trecho reto de duto podem ser reduzidos
proporcionamento ao número de multiventuris utilizdos. Cabe ressaltar que,
independente do número de multiventuris utilizdos, o trecho reto de duto necessário
nunca será menor que um diâmetro, pois tem-se que obter uma média nas conexões de
pressão.
O venturi excêntrico mostrado na Fig.XI é fabricado da mesma forma que o venturi
simétrico. Este elemento primário além de ter custo de construção mais baixo, mediante
projeto e testes adequados poderá ser instlado em uma curva, reduzindo assim a
necessidade de trecho reto de duto.

Aerofólio (C.4)
Apesar do alto custo, este tipo de elemento primário é bastante utilizado na medição de
va~zo do ar de combustão em caldeiras, pois a perda de carga residual gerada por este
dispositivo é de apenas 20% do diferencial máximo, seu comprimento corresponde a
cerca da metade de um venturi e o comprimento total de trecho reto de duto necessário
é de cerca de dois diâmetros.
De modo similar ao venturi, o uso de multifólios permite reduzir o trecho reto de duto
requerido.
Devido ao seu formato aerodinâmico, este tipo de elemento primário requer menor
potência de ventilação e trehco reto de duto.
O projeto especial de aerofólio, utilizando asas secundárias ou auliares, mostrado na
Fig.XI, permite desenvolver diferencais maiores que o gerado por um aerofólio padrão.
Terocicamente, as asas secundárias criam um fludo de ar de alta velocidade próximo à
superficie da asa maior, que produz ganho em diferencial, sem necessidade de
aumento de potência de ventilação.
Os aerofólios duplos ou triplos, mostrados na Fig.XI, têm sido uma opção bastante
utilizada atualmente em aplicações de medição de vazão de ar de combustão em
caldeiras, com resultados bastante positivos.

Pitot (C.5)

Este tipo de elemento primário é de custo relativamente baixo e não gera perda de
carga residual. Sua aplicação é bastante limitada nos casos de medição de vazão do ar
de combustão em caldeiras, pois o diferencial gerado é baixo e tem-se grande
dificuldade em conseguir uma posição que produza leitura adequada para todas as
vazões.
O tupo de impacto ou de medições múltiplas mostrado na Fig.XI, além de estar menos
sujeito às variações de velocidade, pois utiliza média das leituras, também gera
dierenciais 50% superiores aos gerados pelo Pitot converncional.

Pitot venturi ou microventuri (C.6)

Este tipo de elemento primário, embora semelhante ao Pitot convencional, permite


obter-se diferenciais 5 a 10 vezes superiores àqueles obtidos com o Pitot.
Neste caso, como no caso do Pitot, a perda de carga residual é desprezível, tem-se
facilidade de instalação e custo de fabricação relativamente baixo. Neste tipo de
elemento primário, pode-se selecionar o diâmetro da garganta do microventuri de forma
a se obter o diferencial desejado.
O microventuri deve ser posisionado no ponto que representa a velocidade média do
duto.

Diferencial entre caixa de ar e câmara de combustão (D).

Este métido de medição, também chamado de queda no queimador, tem sido utilizado
satisfatoriamente em caldeiras de queimador único, quemando gás ou óleo e em
aplicações onde os registro são mantidos em uma posição fixa. Neste método, caso
ocorram variações no número de queimadores ou na posição dos registros, os
diferenciais gerados serão alterados e haverá necessidade de se fazer levantamento
completo da nova curva de medição da vazão do ar de combustão.

Diferencial através da caldeira (E)


Este métido de medição utiliza a caldeira como um orificio fixo e só poderá ser utilizado
em caldeiras que queimam um único combustível.
Embora este tipo de medição forneça diferenciais suficientes para fins de controle, o
diferencial gerado variará quando ocorrerem variações no combustível, temperatura e
limpeza da caldeira. Assim,este métido só deverá ser utilizado se não for possível outro
tipo de medição.

Controle de vazão

A vazão de ar de um ventilador pode ser controlada alterando-se a rotação do ventilador


ou, no caso de ventilador que opera com velocidade constante, alterando-se uma das
características do sistema de ventilação.
Os sistemas de ventilação que peram com velocidade constante geralmente são
baratos e simples, embora tendam a ser menos eficientes, mais ruidosos e ter menor
vida útil que os sistemas que operam com velocidade variável.
Os sistemas com veloicade constante têm sido os mais utilizados em caldeiras. Neste
caso, a vazão de ar pode ser controlada através de dampers localizados na saída ou na
entrada do ventilador (fig. XII).

Os damper de saída atua no ar de combustão, após sua passagem pelo ventilador,


aumentando a resist|ência do sistema. Como resultado desta atuação, ocorre um
deslocamento do ponto de operação do ventilador ao longo de sua curva característica,
fazendo com que o ventilador opere com maior pressão e haja menor volume de ar em
sua saída.
O damper de entrada atua no ar de combustão antes de sua passagem pelo ventilador,
fazendo uma rotação neste ar, na mesma direação da rotação do ventilador. A adição
desta rotação afeta a característica do sistema de forma semelhante às aplicações em
que se varia a velocidade de rotação do ventilador. Como resultado desta atuação, tem-
se uma diminuição no volume de ar na saída do ventilador.
Embora o damper de saída seja mais barato que o damper de entrada, o damper de
entrada é mais adequado para aplicações que tenham grandes variações de
capacidade e é de manutenção mais fácil.
Os dampers de entrada e de saída podem ser utilizdos em conjunto, como forma de se
obeter melhores caracerísticas de controle.

MÉTODOS USUAIS DE MEDIÇÃO DA VAZÃO DO AR DE COMBUSTÃO


ELEMENTOS PRIMÁRIOS DE VAZÃO
DAMPERS DE CONTROLE DE VAZÃO DE AR
RESUMOS
MEDIÇÃO VAZÃO DO AR DE COMBUSTÃO
(generalidades)
Local Aplicação Vantagem Desvantagem
Caldeiras de construção Facilidade em se fazer - corrosividade dos
simples: a medição sem gases da combustão
- perdas não variam com a necessidade de - existencia de cinzas
limpeza potência adicional de nestes gases
-poder calorífico do ventilação (utiliza as - variações que
Lado do gás combustível é perdas de tiragem ocorrem no diferencial
relativamente uniforme existentes nas peças medido qdo ocorrem
-ajuste do excesso de ar da própria caldeira) variações no
não é rigoroso combustível,
temperatura e limpeza
da caldeira.
Caldeiras de Construção - lado em que o ar de - necessidade de
mais complexa e/ou que combustão está limpo. trechos adicionais de
exijam controle de duto de ar
Lado do ar de combustão cuidadoso. - perda de carga
combustão introduzida pelo s
elementos primários
normalmente
utilizados.
ELEMENTOS PRIMÁRIOS
(inseridos no duto de ar)
Tipo Instalação Vantagem Desvantagem
- normalmente se utiliza - Largamente utilizados - perda de carga
segmento de orificio. * simplicidade residual
* facilidade de dimensionamento (apriximadamente
Instalado preferencialmente * custo relativamente baixo 50% do diferencial
na parte superior do duto, * robusto máximo), da
pois nesta posição as * fácil fabricação e instalação turbulência gerada e
tomadas de impulso são da necessidade de
autodrenáveis. trechos retos de tuo.
Orifício

- também utilizado meio bocal - CUSTO: intermediário entre o orificio e - perda de carga
ou adaptá-lo em uma o venturi. residual ligeiramente
curva,reduzindo a - aumento na velocidade do ar em sua menor que a gerada
necessidade de trecho reto garganta. por um orificio.
de duto.
Bocal

- pode ser instalado em uma - bastante utilizado - perda de carga


curva (conf.projeto e testes), - comprimento do venturi e o trecho reto residual gerada pe de
reduzindo a necessidade de de duto podem ser reduzidos. 25% (bx perda), do
trecho reto de duto. - custo de construção mais baixo diferencial máximo

Venturi

-comprimento total de trecho - bastante utilizado - alto custo


reto de duto necessário é de - comprimeito corresponde a cerca da - perda de carga
cerca de dois diâmetros. metade de um venturi. residual gerada é de
Aerofólio - uso de multifólios permite reduzir o 20% do diferencial
trecho reto de duto requerido. máximo.
ELEMENTOS PRIMÁRIOS
(inseridos no duto de ar)
Tipo Instalação Vantagem Desvantagem
- Custo relativamente baixo - aplicação bastante
- não gera perda de carga residual limitada
(desprezível) (diferencial gerado é
baixo e grande
dificuldade em
conseguir uma
posição que produza
Pitot leitura adequada)
- o tubo de impacto
ou de medições
multiplas gera
diferenciais 50%
superiores aos
gerados pelo Pitot
convencional
- facilidade de instalação - permite obter-se diferenciais 5 a
- deve ser posicionado no 10 vezes superiores aqueles
ponto que representa a obtidos com o Pitot.
Pitot venturi velocidade média do duto. - perda de carga desprezível
ou - custo baixo
microventuri - pode-se selecionar o diâmetro da
garganta do microventuri de forma
a se obter o diferencial desejado.
BIOGRAFIA

Caldeiras - Instrumentação e Controle – Egidio Alberto Bega. Editora Técnica


Site de estudos tecnologias da Unisinos.

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