Você está na página 1de 214

MANUAL DO OPERADOR

TC5090

Cód. No. 84465901


2ª edição
Português 01/10
ENDEREÇO:

CNH LATIN AMERICA LTDA.


Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
Caixa Postal: 14.040 - CEP 81450-903
Curitiba - Paraná - Brasil
Central de atendimento: +55 41 2107-7111
http://www.newholland.com
MANUAL DO OPERADOR
TC5090

Cód. No. 84465901


2ª edição
Português 01/10
GENERALIDADES

Esse Manual foi preparado para ajudar você no procedimento correto de operação, regulagem e manutenção de
sua nova máquina.

Esta máquina foi projetada e construída para oferecer o máximo desempenho, economia e facilidade de operação,
possibilitando uma ampla variedade de colheitas, nas mais diversas condições de cultura.

Antes da entrega, sua máquina foi cuidadosamente inspecionada na Fábrica e pelo seu Concessionário NEW
HOLLAND, assegurando que chegue a você em ótima condição. Para garantir a operação livre de problemas,
é importante que a manutenção, conforme especificada neste manual, seja executada nos intervalos
recomendados.

Antes de conduzir ou operar sua máquina, leia este manual cuidadosamente (especialmente o capítulo que trata
das Precauções de Segurança) e mantenha-o em um lugar adequado para futuras consultas.

“Esquerda” e “Direita” usados neste manual,são determinados olhando-se por trás para o sentido de
deslocamento da máquina durante a operação.

Em qualquer momento que você necessitar de alguma orientação sobre sua máquina, não hesite em contatar seu
Concessionário NEW HOLLAND. Ele tem pessoal treinado na Fábrica, Peças Originais NEW HOLLAND e o
equipamento necessário para executar os serviços necessários.

IMPORTANTE:

Esta máquina foi projetada e construída de acordo com a Norma Européia EEC/89/392.

Utilizar sempre Peças de Reposição Originais New Holland quando executar manutenção e reparar a sua
colheitadeira. Não modificá-la sem autorização escrita do fabricante, caso contrário, cessará a responsabilidade
do fabricante.

A sua máquina está acompanhada de uma Declaração de Conformidade CE.

Guardar esta Declaração CE no local onde se guarda o Manual do Operador (Ver Seção 2 - Comandos e
Instrumentos).

A velocidade máxima de sua colheitadeira em estrada, está limitada e lacrada. Não retirar o lacre.

Verificar a legislação local antes de conduzir a colheitadeira em vias públicas.

Quando trabalhar com outros equipamentos New Holland e os aplicar na colheitadeira, certificar-se de que têm
a aprovação CE.

Como esta publicação é distribuída através de nossa Rede Internacional, os equipamentos ilustrados, como
Standard ou Acessórios, podem variar de acordo com o país no qual será utilizado. As configurações de custos
mais reduzidos escolhidas pelo Cliente, podem variar das especificações fornecidas.

Diversas figuras deste manual mostram proteções de segurança ou proteções adicionais, legalmente requeridas
em certos países, abertas ou removidas para melhor ilustrar uma característica particular ou uma regulagem. A
máquina não deve ser utilizada nesta condição. Para sua própria segurança, assegure-se de que todas as
proteções estejam fechadas ou recolocadas antes de operar a máquina.

i
ASSISTÊNCIA AO PROPRIETÁRIO

Nós da New Holland e o seu Concessionário New Holland, queremos que Você esteja plenamente satisfeito com
o seu investimento. Normalmente o Departamento de Serviço do seu Concessionário tratará de qualquer problema
que possa surgir com o seu equipamento. No entanto, algumas vezes pode ocorrer algum mal entendido. Se o
seu problema não tiver sido tratado satisfatoriamente, sugerimos que contate o proprietário ou a gerência geral
do concessionário, explicando a situação e solicitando apoio. Quando for necessário apoio adicional, o seu
Concessionário tem acesso direto aos nossos escritórios centrais.

POLÍTICA DA COMPANHIA

A NEW HOLLAND está continuamente esforçando-se para melhorar seus produtos.Portanto, reserva-se no direito
de fazer melhoramentos e mudanças quando necessário, sem qualquer obrigação de executar alterações ou
adições em produtos previamente vendidos.

Todos os dados fornecidos neste manual estão sujeitos a variações na produção. As dimensões e pesos são
apenas aproximados e as figuras não necessariamente apresentam a máquina na condição standard. Para uma
informação exata sobre qualquer máquina em particular, favor consultar o seu Concessionário.

ACESSÓRIOS E OPÇÕES

Sua máquina foi projetada para operar em uma ampla variedade de colheita e nas mais diversas condições.
Todavia, equipamentos adicionais, em certos casos, são necessários para melhorar o desempenho da máquina.
Uma lista desses equipamentos adicionais é dada no capítulo “Acessórios”, neste manual.

PEÇAS E ACESSÓRIOS

Foram projetadas Peças e Acessórios Originais New Holland, especialmente para as máquinas New Holland.

Gostaríamos de chamar a sua atenção para o fato de que as Peças e Acessórios “não originais”, não foram
examinados nem aprovados pela New Holland. A montagem e/ou utilização de tais produtos poderá ter efeitos
negativos na utilização do equipamento, além de alterar as características da sua máquina e, desta forma, afetar
também a segurança. A New Holland não é responsável por quaisquer danos que possam ocorrer por utilização
de Peças e Acessórios “não originais”.

Lembre-se de que o seu Concessionário lhe fornece apenas Peças Originais com a qualidade New Holland. Estas
peças estão cobertas pela nossa garantia e podem lhe proporcionar o melhor rendimento.

Quando pedir peças e/ou acessórios, identifique sempre o modelo e o número de série de sua máquina, bem como
o ano de fabricação gravado na plaqueta de identificação do fabricante (ver capítulo “Informações Gerais e
Segurança”).

ii
LUBRIFICANTES

O seu Concessionário possui uma vasta gama de lubrificantes, concebidos e desenvolvidos de acordo com as
especificações de Engenharia.

Na seção “Manutenção e Lubrificação”, encontram-se mencionados os lubrificantes recomendados para a sua


máquina.

GARANTIA

A sua Colheitadeira está garantida de acordo com a legislação do seu País, bem como do acordo contratual com
o Concessionário vendedor. No entanto, a garantia perderá a sua validade se a Colheitadeira não for utilizada,
regulada e mantida de acordo com as instruções dadas neste Manual do Operador.

Não é permitido executar quaisquer modificações na sua máquina, a não ser que esteja devidamente autorizado
para fazê-lo, por escrito, através de um representante da New Holland.

LAVAGEM DA MÁQUINA

A sua máquina é uma verdadeira obra de arte, com comandos eletrônicos sofisticados. Mesmo tendo sido
tomadas todas as medidas de precaução para salvaguardar os componentes eletrônicos e seus conectores, a
pressão gerada por algumas máquinas de lavar é tal, que não poderá ser garantida total estanqueidade à entrada
de água.

Quando utilizar equipamento de lavar de alta pressão, não se aproxime demasiado da máquina e evite dirigir o jato
de água diretamente aos componentes eletrônicos, conectores, respiros, vedações, tampões de enchimento,
rolamentos, buchas de articulações lubrificadas, componentes hidráulicos, componentes pneumáticos,etc.

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

A terra, o ar e a água são fatores vitais da agricultura e da vida em geral. Devido ao fato da legislação não ter ainda
estabelecido como regra o tratamento de algumas substâncias que são originadas pela avançada tecnologia, o
bom senso deverá prevalecer na utilização e no descartar de produtos de natureza química e petroquímica.

A seguir indicam-se recomendações que poderão ser-lhe úteis:

Mantenha-se informado no que diz respeito à legislação em vigor no seu País.

Onde não exista legislação, obtenha dos fornecedores de óleos, combustíveis, agentes de limpeza, etc.,
informações de seus efeitos sobre o homem e a natureza e regras de segurança para estocagem, uso e aplicação.
Técnicos agrícolas poderão auxiliá-lo em muitos casos .

iii
CONSELHOS ÚTEIS:

Ao abastecer o reservatório de combustível, evitar a utilização de funil ou equipamento de pressão inadequados,


pois podem causar vazamentos e respingos.

De maneira geral, evitar contado da pele com óleos, graxas, combustíveis, ácidos, solventes, etc. A maioria deles
contém substâncias nocivas à saúde.

Utilizar óleos biodegradáveis para lubrificar correntes,cujo óleo não pode ser recuperado. Em muitos países, óleo
de semente de colza e outros lubrificantes de base vegetal são disponíveis.

Óleos modernos contém aditivos. Não queimar óleos ou combustíveis contaminados, evitando aumento de
poluição atmosférica.

Ao drenar os compartimentos (motor, caixa de mudanças de marchas, sistemas de arrefecimento, hidráulico,


etc.), evitar perdas ou respingos. Não misturar fluidos para freios ou combustível com lubrificantes. Estocá-los
adequadamente até que possam ser eliminados de acordo com a legislação vigente.

Soluções refrigerantes (anti-congelante, anti-corrosivo, aditivos, etc.) não devem ser drenadas diretamente ao
solo, mas sim recolhidas e eliminadas convenientemente.

Não abrir o sistema de ar condicionado, quando disponível, por sua própria iniciativa. O sistema da sua
colheitadeira utiliza gás R134a como refrigerante.

O seu Concessionário possui um extrator específico para este fim e também para a recarga do sistema.

Reparar imediatamente qualquer vazamento e/ou defeito nos sistemas de arrefecimento e hidráulico.

Não aumentar a pressão em circuitos pressurizados, pois isto induz a rupturas e deterioração de componentes.

Proteger mangueiras durante soldas, contra aquecimento e/ou respingos,pois poderiam queimá-las ou furá-las,
causando perda de óleo, líquido refrigerante, etc.

Reciclagem de baterias.

As baterias e acumuladores elétricos contém vários componentes que podem afetar o ambiente de forma adversa,
se não forem devidamente reciclados após a sua utilização. A New Holland recomenda que sejam devolvidas todas
as baterias usadas (baterias de partida e pequenas pilhas secas que possam ser utilizadas em sistemas elétricos
e eletrônicos) ao seu Concessionário New Holland, que se encarregará de dar-lhes o destino adequado para
reciclagem. Em certos Países isto é um requisito legal.

iv
REFERÊNCIA RÁPIDA

1 - Informações Gerais e Segurança

2 - Comandos e Instrumentos

3 - Operação em Campo

4 - Lubrificação e Manutenção

5 - Diagnóstico de Avarias

6 - Armazenagem da Colheitadeira

7 - Acessórios

8 - Especificações

9 - Índice alfabético

v
vi
CONTEÚDO

Assunto Página

SEÇÃO 1 - INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

Utilização ................................................................................................................................................. 1-1


Utilização proibida ................................................................................................................................... 1-1
Identificação do produto ........................................................................................................................... 1-1
Colheitadeira ....................................................................................................................................... 1-1
Motor .................................................................................................................................................. 1-1
Plataforma de corte para grãos ........................................................................................................... 1-1
Plataforma para milho ......................................................................................................................... 1-1
Nível de ruído na plataforma do operador ................................................................................................. 1-2
Informação sobre o nível de vibrações ...................................................................................................... 1-2
Obrigações legais .................................................................................................................................... 1-2
Requisitos de segurança para sistemas e componentes hidráulicos ....................................................... 1-3
Precauções de segurança ....................................................................................................................... 1-3
Mensagens de precaução ........................................................................................................................ 1-3
Segurança pessoal ............................................................................................................................. 1-3
Segurança da colheitadeira ................................................................................................................ 1-4
Segurança em geral e de operação .................................................................................................... 1-4
Segurança do motor ........................................................................................................................... 1-5
Segurança com o diesel ..................................................................................................................... 1-6
Advertência sobre baterias ................................................................................................................. 1-7
Decalques de segurança .......................................................................................................................... 1-8
Rodas e pneus ........................................................................................................................................ 1-17
Acesso aos componentes da máquina ................................................................................................... 1-17
Dispositivos de segurança ...................................................................................................................... 1-19

SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS


Funcionamento geral ............................................................................................................................... 2-1
Comandos ............................................................................................................................................... 2-3
Instrumentos ............................................................................................................................................ 2-4
Teclas de calibração e leitura .................................................................................................................. 2-5
Calibração da máquina ............................................................................................................................ 2-6
Luzes de aviso ........................................................................................................................................ 2-10
Teclas de acionamento ........................................................................................................................... 2-12
Alavanca multi-função ............................................................................................................................. 2-14
Controle de perdas .................................................................................................................................. 2-15

SEÇÃO 3 – OPERAÇÃO EM CAMPO

Antes de operar a colheitadeira ............................................................................................................... 3-1


Partida do motor ...................................................................................................................................... 3-1
Parada do motor ...................................................................................................................................... 3-2
Conduzindo a colheitadeira ...................................................................................................................... 3-2

vii
Assunto Página

Tração auxiliar ......................................................................................................................................... 3-3


Reboque da colheitadeira ......................................................................................................................... 3-3
Plataforma de corte .................................................................................................................................. 3-4
Flutuação lateral da plataforma ................................................................................................................ 3-9
Antes de iniciar a operação .................................................................................................................... 3-11
Plataforma .............................................................................................................................................. 3-11
Elevador de palha ................................................................................................................................... 3-11
Coletor de pedras ................................................................................................................................... 3-13
Acesso ao bandejão ............................................................................................................................... 3-13
Cilindro e côncavo ................................................................................................................................... 3-14
Sistema “Multi-Thresher” ......................................................................................................................... 3-16
Batedor ................................................................................................................................................... 3-18
Cilindro e côncavo do “Rotary Separator” ................................................................................................ 3-18
Cortina retardadora ................................................................................................................................. 3-20
Saca-palhas ............................................................................................................................................ 3-20
Cristas dos saca-palhas ......................................................................................................................... 3-20
Ventilador ............................................................................................................................................... 3-21
Peneiras ................................................................................................................................................. 3-22
Sistema de retrilha .................................................................................................................................. 3-26
Tanque graneleiro ................................................................................................................................... 3-27
Alarme sonoro ........................................................................................................................................ 3-29
Dispositivo de parada automática do motor ............................................................................................ 3-29
Monitor de perdas ................................................................................................................................... 3-30
Sensor de nível do tanque graneleiro ....................................................................................................... 3-31
Picador de palha ..................................................................................................................................... 3-32
Ar condicionado ...................................................................................................................................... 3-35
Precauções de segurança para operação em aclives ............................................................................. 3-35
Medição de perdas de grãos ................................................................................................................... 3-35

SEÇÃO 4 – MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Pontos e intervalos de lubrificação ........................................................................................................... 4-1


Esquema de lubrificação .......................................................................................................................... 4-2
Correias e correntes de acionamento ...................................................................................................... 4-9
Elevador de palha ................................................................................................................................... 4-20
Placa contra poeira ................................................................................................................................. 4-20
Correntes dos elevadores ........................................................................................................................ 4-21
Freios ..................................................................................................................................................... 4-22
Eixo de direção ....................................................................................................................................... 4-24
Motor ...................................................................................................................................................... 4-26
Ar condicionado ...................................................................................................................................... 4-36
Reversor hidráulico .................................................................................................................................. 4-38
Sistema hidrostático ............................................................................................................................... 4-38
Esteiras .................................................................................................................................................. 4-38
Sistema elétrico ...................................................................................................................................... 4-39

viii
Assunto Página

Sistema pneumático ............................................................................................................................... 4-45


Rodas e pneus ........................................................................................................................................ 4-46
Sugestão para estocagem de peças de reposição ................................................................................. 4-46
Esquema de manutenção e lubrificação ................................................................................................. 4-47
Transmissão ........................................................................................................................................... 4-50
Motor ...................................................................................................................................................... 4-52
Correntes, hastes roscadas e pontos de articulação .............................................................................. 4-54
Reservatório do fluido de freio ................................................................................................................. 4-54
Sistema hidráulico .................................................................................................................................. 4-55

SEÇÃO 5 – DIAGNÓSTICOS DE AVARIAS

Área de alimentação ................................................................................................................................ 5-1


Área de debulha ....................................................................................................................................... 5-2
Debulha, separação e limpeza ................................................................................................................. 5-4
Motor ....................................................................................................................................................... 5-6
Picador de palha ..................................................................................................................................... 5-10
Eixo traseiro 4WD .................................................................................................................................. 5-12
Generalidades ......................................................................................................................................... 5-13

SEÇÃO 6 – ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

Revisão no final da safra ..................................................................................................................... 6-1


Aquisição de peças de reposição e/ou acessórios ............................................................................. 6-2
Revisão antes da safra ........................................................................................................................ 6-3
Detalhamento da revisão antes da safra ............................................................................................. 6-4

SEÇÃO 7 – ACESSÓRIOS

Cabine com ar condicionado .................................................................................................................... 7-1


Monitor de perdas .................................................................................................................................... 7-1
Plataforma para milho .............................................................................................................................. 7-1
Reversor hidráulico ................................................................................................................................... 7-1
Cilindro de dentes .................................................................................................................................... 7-2
Chapas de cobertura do côncavo ............................................................................................................. 7-2
Peneiras superiores ajustáveis ................................................................................................................ 7-2
Tampas perfuradas para sem-fim e elevadores ........................................................................................ 7-2
Indicador de nível no tanque graneleiro ..................................................................................................... 7-2
Chave auxiliar .......................................................................................................................................... 7-3
Proteção para o ventilador ....................................................................................................................... 7-3
Contra-pesos ........................................................................................................................................... 7-4
Eixo traseiro 4WD ................................................................................................................................... 7-4

ix
Assunto Página

Esteiras ................................................................................................................................................... 7-5


Plataforma para milho ............................................................................................................................. 7-19
Lastro ..................................................................................................................................................... 7-22

SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Torques de aperto para parafusos standard ............................................................................................. 8-1


Torques de aperto das porcas de roda ..................................................................................................... 8-1
Rodas e pneus......................................................................................................................................... 8-2
Pressões de enchimento dos pneus recomendados ................................................................................ 8-3
Dimensões de comprimento e altura ........................................................................................................ 8-4
Dimensões de largura .............................................................................................................................. 8-5
Dados técnicos ........................................................................................................................................ 8-6
Tabela de pesos ..................................................................................................................................... 8-10

SEÇÃO 9 - ÍNDICE ALFABÉTICO

x
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

UTILIZAÇÃO

As colheitadeiras modelo TC5090 são


concebidas como unidades com propulsão
própria, equipadas com motor diesel.

As máquinas foram feitas para serem utilizadas


na agricultura, em terrenos cultivados para a
colheita de cereais, colheitas de pequenas
sementes, milho, etc., cortando ou colhendo
numa passagem, debulhando e separando os
grãos ainda misturados com a palha e
armazenando momentaneamente estes grãos
até serem descarregados em veículos de Fig. 1
transporte.

UTILIZAÇÃO PROIBIDA

Não devem ser instaladas nesta máquina, peças 1


ou acessórios que não tenham sido fornecidos
pela New Holland. Estes podem afetar o
funcionamento, estabilidade ou características
de desgaste da máquina, segurança do operador
e/ou de outras pessoas. Podem também
invalidar a aprovação da homologação obtida
no seu País.

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O número de série da colheitadeira, do motor e


dos acessórios, encontram-se nos seguintes Fig. 2
locais:

Colheitadeira

Encontra-se gravada em baixo relevo, no lado


direito na chapa perpendicular de reforço ao
eixo dianteiro (Fig. 1).

Motor

Em uma plaqueta (1) posicionada sobre a


caixa de distribuição (Fig. 2).

Plataforma de corte para grãos Fig. 3


Gravação do número de série, no canto superior
direito da plataforma (Fig. 3).

Plaqueta contendo modelo e número de série,


afixada no painel traseiro, lado esquerdo.

Plataforma para milho

Gravação do número de série, no canto superior


direito da plataforma (Fig. 4).

Plaqueta contendo modelo e número de série,


afixada no painel traseiro, lado esquerdo.

Fig. 4

1-1
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

NÍVEL DE RUÍDO AUDÍVEL PELO


OPERADOR

De acordo com a Norma NBR 9999 e Legislação


Nacional, encontram-se descritos, na tabela abaixo,
os níveis de ruído admissíveis pelo operador, medidos
em dBa (decibéis).

O ruído é medido com o motor e todos os sistemas


operando. É utilizada a velocidade normal de
funcionamento especificada no produto e sem fluxo
de material da cultura através da unidade. O ruído é
medido com todas as janelas e portas fechadas.

Deve ter-se em mente que o nível de ruído pode


exceder os 85 dBa, se a unidade estiver operando
com as portas e/ou as janelas abertas.

Nestes casos, recomenda-se a utilização de


equipamento de proteção auricular. Em certos países,
é obrigatória a utilização, verificando sempre a
legislação local.

Modelo Modelo do motor Nível de ruído(dBA)


Portas e janelas
da cabine fechadas

TC5090 Cummins 81 dBA

INFORMAÇÃO SOBRE O NÍVEL DE


VIBRAÇÕES

O nível de vibrações nos braços, aos quais o operador


desta máquina fica exposto em condições normais
de trabalho, é inferior a 2,5 m/seg2 valor médio
quadrático. O nível de vibrações em todo o corpo é
inferior a 0,5 m/seg2 RMS.

Esta informação e os métodos de medição estão de


acordo com a Norma Européia para Máquinas EEC/
89/392 parágrafo 3.6.3.

OBRIGAÇÕES LEGAIS

Sua colheitadeira pode estar equipada com protetores


especiais ou outros dispositivos, em cumprimento à
legislação local. Alguns destes dispositivos
necessitam de algum empenho por parte do operador.

Além disto, verificar a legislação local sobre a


utilização de colheitadeiras.

1-2
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA Assegure-se de que todas as proteções estejam


SISTEMAS E COMPONENTES fechadas ou reinstaladas antes de operar a
colheitadeira.
HIDRÁULICOS (NORMA EUROPEIA
PR EM 982)

As mangueiras flexíveis não devem ser fabricadas a


MENSAGENS DE PRECAUÇÃO
partir de mangueiras que tenham sido previamente
utilizadas como fazendo parte de outras mangueiras. Segurança Pessoal

Não soldar tubulação hidráulica. Além deste manual e dos adesivos da colheitadeira,
você encontrará avisos (“CUIDADO”, “ADVERTÊNCIA”
Quando mangueiras flexíveis ou tubos apresentarem E “PERIGO”) seguidos das instruções específicas.
danos, substituí-los imediatamente. Estas precauções tem por finalidade sua segurança
pessoal e daqueles que trabalham com você. Dedique
Não é permitido modificar um acumulador hidráulico algum tempo lendo-as.
através de usinagem, soldas ou quaisquer outros
meios.

Antes de retirar acumuladores hidráulicos para repará-


los, reduzir a pressão hidráulica a zero. CUIDADO
A verificação da pressão nos acumuladores hidráulicos, Este símbolo será utilizado neste Manual diversas
deverá ser executada através dos métodos vezes, sempre que a sua segurança pessoal estiver
recomendados pelo fabricante. envolvida.
Deverá ser dada muita atenção, para não exceder a
pressão máxima permitida no acumulador. Após
qualquer verificação ou ajuste , não deve haver nenhum
vazamento de gás.
CUIDADO

A palavra “CUIDADO” é empregada quando a


segurança comportamental está relacionada às
instruções de operação, manutenção e práticas de
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA segurança em geral ,protegendo assim, o operador
e outros de envolvimento em acidentes.
Acidentes agrícolas podem ser evitados com sua
ajuda

Nenhum programa de prevenção contra acidentes


pode ser bem sucedido, sem a cooperação profunda
ADVERTÊNCIA
da pessoa diretamente responsável pelo funcionamento
do equipamento. A palavra “ADVERTÊNCIA” denota um risco em
potencial ou escondido, o qual pode causar sérios
A leitura de notícias relacionadas com acidentes, ferimentos. É utilizada para alertar operadores e
leva-nos a concluir que muitos deles podem ser outros a terem cuidado e atenção,evitando assim, um
evitados, bastando para isso, a antecipação do acidente inesperado com a colheitadeira.
operador.

Diz-se que: “O melhor dispositivo de segurança é o


operador cuidadoso, que com atenção e a sua
experiência pode salvar mais vidas e membros do que PERIGO
qualquer programa de prevenção contra acidentes”.
A palavra “PERIGO” significa uma prática proibida,
Mais adiante neste capítulo, você encontrará uma associada a sérios riscos.
lista das precauções de segurança mais importantes.

Leia e siga as instruções. Acima de tudo, seja


cuidadoso!

Algumas figuras neste Manual podem mostrar as


proteções abertas ou retiradas, para melhor ilustrar
uma característica ou uma regulagem em particular.

1-3
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

DEIXAR DE SEGUIR AS INSTRUÇÕES DE


“CUIDADO”, “ATENÇÃO” E “PERIGO”
PODE RESULTAR EM ACIDENTES
PESSOAIS SÉRIOS E ATÉ MESMO MORTE.

Segurança da Colheitadeira

Citação de precaução adicional (“IMPORTANTE”) é


seguida de instruções específicas e tem como
finalidade a segurança da colheitadeira.

IMPORTANTE: A palavra “IMPORTANTE” é utilizada


para informar ao leitor algo que ele precisa saber para
evitar danos à máquina, caso certos procedimentos
não sejam seguidos.

Segurança em Geral e de Operação


8. Certificar-se de que a colheitadeira se encontra
A maioria dos acidentes que ocorrem com em conformidade com os regulamentos do
maquinaria agrícola podem ser evitados desde código de trânsito, para condução em via
que sejam seguidas algumas precauções de pública. Instalar as placas de sinalização na
segurança muito simples. frente e atrás da colheitadeira e utilizar a(s)
lâmpada(s) rotativas de alerta, para indicar que
1. A máquina deve ser utilizada apenas por o veículo é de dimensões anormais e de
operador treinado e que esteja familiarizado deslocamento lento.
com todos os comandos e técnicas de colheitas
em terrenos cultivados com inclinações em 9. Não frear abruptamente, evitando que a
aclives e declives de no máximo de 26% (15°) colheitadeira incline-se para a frente.
e inclinações laterais máximas de 36% (20°)
10. Quando conduzir em declive, utilizar a marcha
(desde que o solo se apresente em boas
indicada no decalque que está colado próximo
condições e exista aderência dos pneus).
à alavanca seletora de marchas.
2. Não permitir que alguém seja transportado na
11. Nunca conduzir a colheitadeira em alta
colheitadeira, fora do assento do operador e do
velocidade em zonas povoadas.
assento do instrutor.
12. Evitar fazer curvas em alta velocidade.
O banco auxiliar deve ser utilizado apenas para
instruções de operação. 13. Quando conduzir em via pública, com a
3. Antes de dar partida no motor, assegurar-se de plataforma de corte em uma carreta rebocada
que ninguém se encontra nas proximidades da na traseira da máquina ou com a plataforma
máquina. ainda acoplada à máquina (desde que a
legislação permita), as facas devem estar
Alertar as pessoas que estejam próximas, protegidas pelas respectivas proteções,
tocando a buzina diversas vezes. disponíveis como acessórios (ver o Manual do
Operador da Plataforma de Corte para Grãos).
4. Manter as crianças afastadas da colheitadeira
permanentemente. 14. Quando conduzir em via pública, com a
plataforma de corte em uma carreta rebocada
5. Quando a máquina estiver em movimento, não na traseira da máquina ou com a plataforma
permitir que alguém permaneça nas escadas. ainda acoplada à máquina (desde que a
legislação permita),conscientizar-se do que
6. Quando conduzir em via pública, observar os
está presente e de suas dimensões.
regulamentos de trânsito, adaptando a velocidade
às condições de tráfego da via, assegurando-se 15. Antes de trabalhar com a colheitadeira,
de que todas as luzes e outros mecanismos de assegurar-se de que todas as proteções de
segurança (se forem necessários) estejam segurança encontram-se instaladas.
instalados e funcionando normalmente.
16. Verificar o torque de aperto das porcas das
7. Quando conduzir em via pública, o tanque rodas, conforme se descreve na “SEÇÃO 8 -
graneleiro deverá estar vazio. Certificar-se de ESPECIFICAÇÕES”.
que o tubo de descarga se encontra travado na
posição de transporte.

1-4
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

17. Não entrar no tanque graneleiro com o motor da Pare imediatamente o movimento da máquina e
colheitadeira trabalhando. Se o sem-fim de do motor, aplicando o freio de estacionamento.
descarga ficar obstruído, utilizar um pedaço de
madeira para desobstrui-lo. Tenha o maior Verifique se pode abandonar o posto de
cuidado para não ser arrastado para o tanque condução em segurança sem tocar nos cabos.
graneleiro, caso haja necessidade de Caso contrário, permaneça na sua posição e
desobstrui-lo. peça ajuda. Se puder abandonar, salte do
último degrau diretamente para o solo, de
18. Não tentar limpar, lubrificar ou proceder a forma a assegurar de que não contata em
quaisquer regulagens na colheitadeira, se a simultâneo com nenhuma parte do seu corpo e
mesma estiver em movimento ou com o motor o solo. Depois, não toque na máquina até que
funcionando. a energia tenha sido cortada. Quando as
pessoas se aproximarem, avise-as para não
19. Por razões de segurança, nunca deixar a tocarem na máquina e solicite à Companhia de
plataforma do operador sem primeiro Eletricidade para desligar os cabos de energia.
desengatar o mecanismo de transmissão,
baixar a plataforma, parar o motor, aplicar o 27. Quando conduzir em vias públicas, interligar os
freio de estacionamento e retirar a chave da pedais dos freios .
partida.

Segurança do Motor
20. Não trabalhar sob a plataforma de corte, a
menos que esta esteja devidamente travada e/ 1. Conservar a zona do motor limpa, sem poeiras
ou com o dispositivo de segurança aplicado. e palhas, evitando a possibilidade de incêndio.

21. Não trabalhar à volta da colheitadeira com


roupa folgada, pois esta pode ser apanhada
por alguma peça em movimento.

22. Manter as mãos afastadas das peças da


colheitadeira que estejam em movimento.

23. Manter o extintor de incêndios ao alcance do


operador. Certificar-se de que ao substituir o
extintor, este seja de tipo idêntico. Sempre
inspecioná-lo e providenciar para que seja
recarregado após cada utilização e/ou de
acordo com a data de validade.

24. Não andar sobre o teto da cabine.

25. A poeira levantada pela colheitadeira pode


provocar a “Febre do Feno”. Pode também
conter substâncias nocivas. Durante o 2. Não deixar o motor trabalhar em marcha lenta
funcionamento, manter as portas e janelas em uma área confinada, evitando o acúmulo de
fechadas. Quando limpar os filtros de ar ou gases de escape.
poeira acumulada na colheitadeira, utilizar uma
máscara de proteção. 3. Utilizar protetores auriculares adequados no
caso de ficar exposto a ruídos que o façam
26. Perigo de morte por eletrocussão ! sentir-se desconfortável.

Tenha especial atenção aos cabos elétricos de 4. O sistema de arrefecimento funciona sob
distribuição e transmissão de energia. Certificar- pressão, o qual é controlado pela tampa do
se de que a máquina passa sem problemas em tanque de expansão. Enquanto o motor estiver
todas as direções (e também com os quente, é perigoso retirar essa tampa
componentes da máquina levantados ou
abertos). Veja também a antena do rádio ou -Parar o motor e esperar que arrefeça. Mesmo
quaisquer acessórios instalados de Fábrica ou assim, quando retirar a tampa ter o máximo de
outros componentes que tenham sido cuidado. Cobri-la com um pano e girá-lo
instalados posteriormente. lentamente até o primeiro batente, permitindo
que a pressão escape, antes de retirar a tampa
No caso de tocar com a máquina em um cabo completamente. Manter-se afastado do bocal do
elétrico, proceder da seguinte forma: tanque de expansão, pois poderá espirrar líquido.

1-5
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

4. Nunca adicionar água fria ao circuito quando este Segurança com o diesel
estiver quente.
1. Sob nenhuma circunstância misturar gasolina,
A não observância destas instruções poderá álcool ou combustíveis misturados com diesel.
provocar graves danos pessoais, os quais são Estas combinações podem fazer aumentar o
originados pelo líquido que está quente ou pelo perigo de explosão. Em um recipiente fechado,
vapor expelido, provocando danos no sistema de tal como um reservatório de combustível, tais
arrefecimento ou no motor. misturas são mais explosivas do que gasolina
pura. Não faça estas misturas.
5. O anti-congelante contém monoetileno glicol e
outros elementos químicos que são tóxicos se 2. Nunca remova a tampa do tanque ou abasteça
ingeridos. Se em contato com a pele, podem com o motor em funcionamento ou quente.
também ser tóxicos. Quando manusear anti-
Somente abasteça o reservatório da colheitadeira
congelantes, seguir as precauções seguintes:
quando o motor estiver desligado.
• Não ingerir. Se acidentalmente for ingerido,
Não fume nem utilize uma chama viva quando
obter assistência médica imediata.
abastecer os reservatórios ou estiver próximo
• Conservar o anti-congelante em embalagens dos mesmos.
seladas e que não estejam ao alcance de
3. Quando estiver enchendo o reservatório de
crianças, gado ou animais domésticos.
combustível, manter o controle da pistola de
6. O diesel do sistema de injeção encontra-se sob enchimento.
alta pressão e pode penetrar na pele. As pessoas
4. Não encha o tanque completamente. Deixe
que não estiverem qualificadas para trabalharem
algum espaço para expansão.
com sistema de injeção, não devem retirar ou
tentar regular uma bomba injetora, injetores, 5. Limpe os respingos de combustível imediatamente.
bicos injetores ou qualquer outro componente do
sistema de injeção de combustível. No caso de 6. Sempre mantenha a tampa do tanque
não seguir estas instruções, poderá provocar firmemente apertada.
graves danos.
7. Em caso de perda da tampa, reponha-a com
Se o combustível for injetado e penetrar na pele, uma tampa original New Holland; uma tampa
procurar assistência médica imediata. não aprovada pode não ser segura.

7. Ter especial cuidado para evitar contato com o 8. Mantenha o equipamento limpo e com a correta
óleo quente do motor. Se estiver muito quente, manutenção.
deixá-lo arrefecer até uma temperatura mais
moderada para retirá-lo em segurança. 9. Não conduza a colheitadeira próxima ao fogo.

8. Não manusear um filtro de óleo que esteja quente, 10. Nunca use diesel para fins de limpeza.
com as mãos desprotegidas.

9. O contato contínuo e prolongado de óleo usado,


pode provocar o câncer de pele. Proteger as
mãos com luvas plásticas fortes. Se o óleo entrar
em contato com a pele, lavar imediatamente com
água e sabão.

1-6
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Advertência sobre Baterias


• Quando trabalhar próximo de baterias, utilizar
CUIDADO óculos de proteção.
• Providenciar ventilação adequada quando car-
A bateria contém eletrólito de ácido sulfúrico que regar uma bateria, especialmente em espaços
poderá causar queimaduras graves e produzir gases reduzidos.
explosivos. Evitar o contato com a pele, olhos ou
roupas. Não ingerir. • Verificar se os bujões de ventilação estão
Observar as seguintes precauções consideradas corretamente instalados e apertados.
essenciais: Se o eletrólito entrar em contato com a pele, olhos ou
for ingerido, proceder da seguinte forma:
• Não utilizar uma chama viva para verificar o Pele: Lavar com água fria.
nível do eletrólito. Não aproximar faíscas, cha-
mas e cigarros acesos. Olhos: Lavar com água fria durante 10 minutos e
solicitar assistência médica.
• Não produzir faíscas com as garras dos cabos
quando estiver carregando a bateria ou quando Ingestão: Chamar o médico imediatamente.
der partida ao motor com uma bateria auxiliar.

Reciclagem Obrigatória
Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca.
Conforme resolução Conama 257/99 de 30/06/99.

TODO CONSUMIDOR/USUÁRIO FINAL É OBRIGADO A DEVOLVER SUA BATERIA USADA


A UM PONTO DE VENDA. NÃO DESCARTE NO LIXO.

OS PONTOS DE VENDA SÃO OBRIGADOS A ACEITAR A DEVOLUÇÃO DE SUA BATERIA


USADA, BEM COMO ARMAZENÁ-LA EM LOCAL ADEQUADO E DEVOLVÊ-LA AO
FABRICANTE PARA RECICLAGEM.
Riscos do contato com a solução ácida e
com o chumbo:
A solução ácida e o chumbo contidos na bateria
se descartados na natureza de forma incorreta
poderão contaminar o solo, o sub-solo e as
águas, bem como causar riscos à saúde do ser
humano.
No caso de contato acidental com os olhos ou
com a pele, lavar imediatamente com água
corrente e procurar orientação médica.
Composição Básica:

chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.

1-7
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

DECALQUES DE SEGURANÇA

Foram colocados na colheitadeira os decalques para Juntamente com o operador de sua colheitadeira,
sua segurança e para os que trabalham com você. reveja os decalques e as instruções de operação,
contidos neste Manual.
Por favor, pegue este manual e caminhe em volta de
sua colheitadeira. Então localize e leia os decalques Mantenha os decalques legíveis. Caso não estejam,
de segurança mais importantes. obtenha reposição dos mesmos junto ao seu
Concessionário New Holland.

10 15 8 9 17 35 14 18

20

22

29

31

12

34

27

18 2 29 7 30 17 1 28 17 33 6 16 36

Fig. 5

19 11 18 26

18

32

23

11

13

5 17 27 16 6 17 25 7 21 24

Fig. 6

1-8
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 1 Decalque 2 Decalque 3

Não permanecer na plataforma ou


escada de acesso quando a
máquina estiver em movimento.

Decalque 4 Decalque 5 Decalque 6

Verificar o torque de aperto das


rodas semanalmente.

Travar o cilindro com o dispositivo


de segurança antes de entrar na
zona considerada perigosa.

1-9
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 7 Decalque 8 Decalque 9

Verificar o torque de aperto das


rodas semanalmente.

Manter-se afastado da zona quente. Mantenha-se afastado, líquido de


arrefecimento do motor quente.

Decalque 10 Decalque 11 Decalque 12

Desligar o motor e retirar a chave de Os acumuladores hidráulicos


partida antes de proceder à contém gás e óleo sob pressão.
manutenção ou reparo. Para a sua remoção e reparo,
contatar o seu Concessionário New
Holland.

1-10
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 13 Decalque 14

Não abrir nem retirar proteções de segurança enquanto


o motor estiver funcionando.

Aguardar até que todos os


componentes da máquina se
encontrem completamente parados
antes de tocar-los.

Decalque 15 Decalque 16 Decalque 17

Gás refrigerante R134a. Para retirá- Ponto de elevação da máquina.


lo e reparar, contatar o seu
Concessionário local New Holland.

1-11
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 18 Decalque 19

Olhal para içamento.

Encontram-se dois olhais de


içamento nos lados esquerdo e
direito, no topo da estrutura superior
do módulo dos saca-palhas.

Decalque 20 Decalque 21

1 2
ATENÇÃO 0 - 1m
MARCHAS RECOMENDADAS
DENTRO DOS LIMITES DE 0-10%
INCLINAÇÃO DO TERRENO
3
10m

ATTENTION
1 2
1 - 1.5m
RECOMENDED GEARS
WITHIN THE GROUND 10-15%
INCLINATION LIMITS
10m 3

+ 1.5m
1 2
+15%

10m 3
Para o uso de reboque, proceder da
seguinte forma:

Colocar a colheitadeira sobre o


Para evitar descontrole da colheitadera, especialmente reboque e apoiar os eixos dianteiro
quando operando em declividades, recomenda-se e traseiro, com cepos de madeira,
reduzir a marcha de acordo como grau de declive. tão largos e baixos quanto possível.

1-12
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 22 Decalque 23

Decalque 24 Decalque 25

Decalque 27 Decalque 28
Decalque 26

1-13
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 29

Decalque 30

1-14
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 31

Decalque 32

1-15
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

Decalque 33 Decalque 34

84991094

Decalque 35 Decalque 36

1-16
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

RODAS E PNEUS O suporte pode ser ajustado com os parafusos, de


forma que a escada permaneça na vertical quando
A duração e rendimento dos pneus depende da puxada para cima.
manutenção que é dada à pressão dos mesmos.
• Subir no elevador de palha para permitir a
Manter os pneus cheios às pressões, informadas no
limpeza do pára-brisas da cabine.
decalque posicionado ao lado direito da máquina
atrás. • Abrir a porta para ter acesso à janela de
Durante a primeira semana de trabalho, verificar inspeção (amostra de grãos) e à válvula
diariamente o torque de aperto das porcas das rodas, hidráulica principal.
e depois, semanalmente.
• Existe um degrau na lateral dianteira, para
Os valores de torque de aperto das porcas das rodas permitir a abertura da tampa do tanque
são informados na “SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES”. graneleiro.

CUIDADO
ACESSO AOS COMPONENTES DA
MÁQUINA Mantenha a mão no corrimão.

ACESSO À PLATAFORMA DO OPERADOR • Puxar a escada traseira para baixo, a fim de ter
acesso ao compartimento do motor e ao tanque
de combustível.
PERIGO

Nunca permita que alguém permaneça de pé ou se


IMPORTANTE
pendure nos pontos de acesso da colheitadeira,
enquanto esta estiver em movimento. Estes pontos Tenha cuidado, pois se o motor estiver operando com
existem para proporcionar acesso e para assistir a a escada traseira na posição estendida, o sistema de
colheitadeira (parada) de forma segura. proteção do motor não opera.

CUIDADO CUIDADO
Sempre entre e saia da colheitadeira de forma Quando se deslocar em via pública, levantar as
segura.Utilize os degraus e os corrimãos de proteção escadas, do motor e da plataforma do operador.
e mantenha três pontos de contato com a máquina.

• Existem degraus no compartimento do motor e


Levantar a escada para a posição de transporte e fixá-
fitas anti-derrapantes no tanque graneleiro,
la com o gancho existente na plataforma do operador.
permitindo acesso ao mesmo pela parte
traseira.
PERIGO
CUIDADO
Assegure-se de que as pessoas que se encontram
próximas da máquina,não sejam atingidas pela escada
Não permaneça de pé no motor.
quando esta for baixada.

A escada pode girar quando a colheitadeira está • Quando a tampa do tanque graneleiro estiver
avançando ou recuando e chocar-se com um obstáculo. aberta, cuidado ao acessar o seu interior.
A força de rotação é ajustada através das molas. O
comprimento das mesmas deverá ser de 63 mm. CUIDADO

PERIGO Antes de entrar no tanque graneleiro, desligar o


motor e retirar a chave de partida.
Não salte da escada quando a colheitadeira estiver
em movimento, pois esta pode girar.

1-17
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

CUIDADO

Não subir no tamque graneleiro pela frente.

• Proteções (lados esquerdo e direito).

• Abrir a proteção utilizando a ferramenta especial


(Fig. 7) instalada no elevador de palhas lado
esquerdo, girando a porca um quarto de volta
para a esquerda, para destravar e então abrí-la.

• Acesso a caixa de ferramenta pelo lado


esquerdo.

• Acesso à tampa para a transmissão dos


elevadores de grãos e retornos.

• Acesso ao bandejão e côncavo do “rotary


separator”.

• Acesso à tampa do côncavo do cilindro (lado


direito) Fig. 7

• Para ter acesso ao ventilador de limpeza,


retirar a proteção utilizando a ferramenta
especial (Fig. 7). Para ter acesso ao ventilador
de limpeza, retirar a proteção

1-18
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

Trava de segurança da plataforma de corte

O cilindro da plataforma de corte, do lado esquerdo,


está equipado, como equipamento padrão, com uma
trava de segurança (2) (Fig. 8), a qual deve ser 2
abaixada assentando-se sobre a haste do cilindro,
evitando assim, que a plataforma possa baixar
acidentalmente.
1
Sempre que trabalhar sob a plataforma de corte, a
trava deve ser baixada sobre a haste do cilindro,
conforme mostrado, na posição (1).
Fig. 8
Para engatar ou desengatar a trava de segurança da
plataforma de corte, é necessário levantar o elevador
de palha à sua altura máxima.

Quando não em uso, a trava de segurança da plataforma


deverá ser mantida como mostrado em (2) (Fig. 8).

Proceder da seguinte forma: CUIDADO


1. Subir o elevador, pressionando na parte superior Não utilize a trava de segurança 2 como suporte para
do interruptor (5) de altura da plataforma de corte a plataforma quando trafegar em rodovias. Isto poderia
na alavanca multi-função (pág. 2-5), até que a danificar o cilindro.
plataforma de corte pare na sua altura máxima.

2. Colocar a trava de segurança da plataforma de


corte sobre a haste do cilindro.

Alarme sonoro de marcha-ré

Do lado direito traseiro, está instalado um alarme


sonoro para informar às pessoas que vai haver uma
ação de marcha-ré da colheitadeira.

Armação de segurança do elevador de palha

Para alguns países, deve ser montada uma proteção


de segurança quando conduzir na via pública, a qual
é fixa na parte dianteira do elevador de palha.

Placas de sinalização

Em alguns países, devem ser instaladas as placas de


sinalização para transporte em estrada.

Proteções de segurança

Por razões de segurança , as proteções possuem


travas de fixação, as quais podem ser abertas por meio
de ferramenta especial, localizada do lado esquerdo do
elevador de palha.

Extintor de incêndios (se instalado)

O extintor de incêndios está localizado do lado


esquerdo da colheitadeira, próximo da capota traseira.
Verificar a pressão do extintor pelo menos uma vez
por ano, antes do início da colheita.
Seguir rigorosamente as instruções do fabricante
assim como as recomendações do decalque.
Fig. 9

1-19
SEÇÃO 1 - INFORMAÇÕES GERAIS E SEGURANÇA

NOTAS

1-20
COMANDOS E INSTRUMENTOS
Para dar ao operador uma visão clara e simples de como funciona uma colheitadeira, descrevemos abaixo
o funcionamento básico da máquina.
Os principais componentes que formam a colheitadeira são os seguintes:

Fig. 1

FUNCIONAMENTO GERAL

A colheitadeira desempenha cinco funções básicas, debulha e côncavo passando antes sobre o coletor de
a saber: pedras. O coletor de pedras está projetado para
retirar pedras e outros objetos estranhos que possam
Alimentação danificar componentes internos da colheitadeira.
Debulha
Separação Neste ponto está completa a ação de alimentação e
Limpeza começa a debulha.
Armazenamento e descarga de grãos
Debulha: (Fig. 1)
Alimentação: (Fig. 1³1) A debulha se realiza quando a cultura passa entre as
O molinete com um movimento rotativo, alinha, puxa barras estriadas ou dentes do cilindro e o côncavo.
e deita as plantas sobre a plataforma de corte,
enquanto a barra de corte (também chamada de faca O cilindro com seu movimento rotativo, esfrega a
ou navalha) com um movimento lateral de vai e vem, cultura contra as barras e os arames ou dentes do
corta as hastes. côncavo, separando assim os grãos da palha.

O material é levado para o centro do sem-fim de A grande maioria dos grãos são separados da palha
alimentação, de onde é conduzido pelos dedos nesta área e caem através das aberturas do côncavo
retráteis, para a boca do elevador de palhas. O sobre o bandejão.
elevador de palhas conduz o material ao cilindro de

2-1
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Fig. 2

Separação: (Fig. 2) da máquina.


A maior parte da palha e os grãos remanescentes,
passam ao batedor, que realiza outra ação de se- As espigas não debulhadas que são muito grandes
paração. A palha e os grãos ainda não separados são para passar pela peneira superior, caem pelo pente
lançados ao “rotary separator”, (quando aplicável) o no sem-fim de retrilha e são transportados pelo
exclusivo segundo elemento de debulha e separação elevador de retrilha ao cilindro, onde começa novo
da New Holland, o qual separa mais grãos da palha, ciclo de debulha.
permitindo que caiam sobre o bandeijão, e a palha é
então lançada para os saca-palha. Os grãos, um mínimo de palhiço e palha curta caem
sobre a peneira inferior, onde se realiza a ação final
A cortina retardadora impede que a palha seja de limpeza.
lançada além do primeiro degrau dos saca-palhas,
aumentando assim a ação de separação e evitando A corrente de ar produzida pelo ventilador se dirige
que o restante dos grãos caia fora da máquina. para as peneiras, orientada pelos defletores ajus-
Os saca-palhas, mediante seu movimento rotativo táveis, que dissipa o palhiço.
alternado, separam os grãos remanescentes na
palha, conduzindo-os ao bandejão, e lançando a Palhiço, palha e espigas não debulhadas que caiam
palha para fora da máquina. Os grãos, palha curta e pela peneira superior, serão levadas ao sem-fim de
palhiço serão levados pelo movimento do bandejão à retrilha e enviadas ao cilindro para outro ciclo de
caixa de peneiras, onde ocorrerá a limpeza com a debulha.
ajuda do ventilador.
Armazenagem e descarga: (Fig. 2)
Limpeza: (Fig. 2) Os grãos limpos, caem na caixa de grãos e são
A caixa de peneiras é composta de: uma peneira transportados pelo sem-fim para o elevador de grãos
superior, uma peneira inferior e um ventilador. e tanque graneleiro. Espigas ou vagens parcialmente
debulhadas, retornam para o sistema de debulha,
O movimento de vai e vém do bandejão transporta os através do elevador de retrilha.
grãos e palhiço à parte dianteira da peneira superior,
onde se dá a ação de limpeza. A descarga dos grãos é efetuada através do tubo de
descarga selado, esvaziando rapidamente e em
O palhiço e a palha miúda são assoprados para fora qualquer posição, o tanque graneleiro.

2-2
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

COMANDOS

A B
C

L D

G E

Fig. 3

A Alavanca multi-função G Pedais do freio e trava para interligar os pedais


B Alavanca de comando da inclinação do volante H Pedal do bloqueio do diferencial (opcional)
de direção
J Alavanca do freio de estacionamento
C Comando dos indicadores de direção e buzina
L Alavanca de posicionamento do côncavo
D Válvulas de acionamento do reversor
M Alavanca do acelerador
E Pedal de comando da inclinação da coluna de
P Alavanca de marchas (1ª, 2ª e 3ª )
direção

2-3
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS

1 6
2 3 5

7A 10
7B
7C
4
8 9

Fig. 4

FUNCIONALIDADE CALIBRAÇÃO

A Placa “DASHBOARD” monitora e armazena os Para calibração dos pneus em relação ao cálculo de
dados da máquina. São monitoradas as rotações dos deslocamento da máquina verso cálculo de hectares
eixos, a velocidade da máquina e também a perda dos colhidos, use a tabela abaixo levando em consideração
grãos. a constante.

Ela armazena horas de trabalho da máquina e a área Pneu Constante


colhida em hectares ou acres. Tudo isto é apresentado
800/65R32-172A8 - DT822 - R1 1600
para o operador através do mostrador LCD
900/60R32 - DT830 - R1W 1536
30.5 - 32 - DR III - R1 1648
COMANDOS GERAIS
30.5 - 32 - TD 8 - R2 1617
1. Alavanca multi-função 24.5 - 32 - R1 1639
2. Monitor de perdas
20.8 - 38 - DT II/III - R1 1626
3. Mostrador digital
20.8 - 38 - TD 8 - R2 1589
4. Teclas de calibração e leitura
5. Indicadores luminosos de aviso Esteira (6 e 7 roletes) 4094
6. Teclas de comando
7. Acionadores dos sistemas industriais Observação:
A - Sistema industrial Caso apareça no mostrador digital o código de erro
B - Plataforma E001, verificar a existência de algum dos interruptores
sensível ao toque, 4, Fig. 4, estar preso ou travado.
C - Descarga de grãos
Para acionar qualquer um destes comandos,
pressionar o centro do mesmo e puxá-lo para
cima.
Para desligar empurrar para baixo.
8. Tomada de 12 volts
9. Chave de partida
10 Indicador analôgico do nível de combustivel

2-4
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

TECLAS DE CALIBRAÇÃO E LEITURA 6 - Totalização de área colhida


Para visualizar a área colhida, utilizar o
1 - Rotação do cilindro de debulha interruptor HA/MEM.
Para visualizar a rotação do cilindro de Pressionar uma vez: Área parcial
debulha, acionar o interruptor correspondente Pressionar duas vezes: Área armazenada
uma vez. Ao acionar o interruptor pela segunda Pressionar três vezes: Área Total
vez, o mostrador irá automaticamente OBS: A área total acumulada não pode ser
informar as horas acumuladas de debulha zerada.
(trabalho) da máquina.
A contagem da área é iniciada ao ligar o
2 - Rotação do ventilador sistema industrial da máquina. Portanto, ao
Para visualizar a rotação do ventilador no efetuar o deslocamento da máquina com o
mostrador, acionar o interruptor correspondente sistema industrial ligado, irá ocorrer uma
uma única vez. imprecisão nos valores armazenados. Da
mesma forma, se os valores programados da
Ao efetuar o 2º toque no interruptor do largura da plataforma e medida dos pneus
ventilador, será selecionado a rotação do forem incorretos, os dados apresentados
“Rotary Separator”. Ao mesmo tempo, a pelo monitor serão incorretos.
respectiva luz indicadora no painel irá
acender. 7 - Ajuste do monitor
Acesso às calibrações (abre as funções)
Ao efetuar o 3º toque no interruptor do
ventilador, será selecionado a rotação do
picador de palhas. Ao mesmo tempo, a
respectiva luz indicadora no painel irá 8 - Grava o parâmetro selecionado
acender.

Ao efetuar o 4º toque no interruptor do


ventilador, será selecionado a rotação do
elevador de grãos. Ao mesmo tempo, a
respectiva luz indicadora no painel irá 9 - Navega nas funções de calibração.
acender. Cancela o alarme sonoro.
A tecla ESC tem como função navegar nas
Ao efetuar o 5º toque no interruptor do funções de calibração. Caso ocorra alguma
ventilador, será selecionado a rotação do anomalia na máquina e ocorra o alarme
saca-palhas. Ao mesmo tempo, a respectiva sonoro, é possível cancelar este alarme
luz indicadora no painel irá acender. acionando a tecla ESC.

10 -Largura da plataforma.
Ao manter pressionado o interruptorpor por
3 - Velocidade da colheitadeira 3 segundos, o mostrador irá indicar 3 – 4
Para visualizar a velocidade de deslocamento (corresponde a 75% da plataforma
da máquina (km/h), acionar o respectivo colhendo).
interruptor uma vez. Se pressionar o interruptorpor mais uma
vez por 3 segundos, o mostrador irá indicar
2 – 4 (corresponde a 50% da largura de
4 - Rotação do motor corte efetiva).
Para visualizar a rotação do motor (rpm), Pressionando o interruptorpor mais uma
acionar o respectivo interruptor uma vez. vez por 3 segundos, o mostrador irá indicar
Ao efetuar o 2º toque, o mostrador irá 1 – 4 (corresponde a 25% da largura de
informar automaticamente o número de horas corte efetiva.
de trabalho do motor. Finalmente, ao aplicar o interruptorpor por
mais 3 segundos, o mostrador irá indicar 4
– 4 (corresponde a toda plataforma colhendo).
5 - Temperatura de motor Ao trabalhar com plataforma de milho, onde
Para visualizar a temperatura do líquido de a contagem é feita pelo numero de linhas,
arrefecimento do motor (Graus Celsius), aplica-se o mesmo procedimento descrito
acionar o respectivo interruptor uma vez. anteriormente, porém, irá variar o número
de passos conforme o numero de linhas da
mesma.

2-5
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

CALIBRAÇÃO DA MÁQUINA

A correta operação de algumas funções dependem Pressionando ENTER, ao menos 2


das especificações da máquina e da plataforma ou segundos, enquanto o último dígito está
das escolhas do operador. Por esta razão, há a piscando, valida o valor do novo parâmetro
disponibilidade de um procedimento de calibração e é confirmado por um bip de 1 segundo. A
totalmente interativo, via teclas do painel e mostrador rotina pula automaticamente para o próximo
digital. modo.

O modo de calibração é iniciado pelo A tabela a seguir mostra as diferentes calibrações e


operador, pressionando, por no mínimo 1 valores-padrão, no software, no download inicial.
segundo, a tecla SET. A luz na tecla
permanecerá acesa, enquanto a rotina de Os parâmetros são sobre-escritos a cada vez que
calibração for realizada. novo programa seja instalado pelo Concessionário.

Pressionando a tecla ESC rapidamente


(apenas um toque), permite ao usuário
ATENÇÃO
navegar pelas diferentes calibrações.
Durante o modo de configuração da máquina, o
Pressionando a tecla ESC durante pelo
alarme de rotação dos eixos do sistema industrial
menos 2 segundos, o painel sairá da rotina
fica desabilitado. Para reabilitá-lo, pressionar a
de calibração sem alterar nenhum parâmetro
tecla ESC durante 3 segundos e certifique-se de
que esteja ativo neste momento.
que o painel tenha saído do modo de configuração.
Todos os modos possuem um “Título” para
indicar qual será a próxima calibração
exibida.

Os valores dos parâmetros exibidos são


alterados, um dígito de cada vez pelos
interruptores Seta para cima” - 1 e Seta
para baixo - 2. Os valores variam de 0 a 9.
Pressionar ENTER para ir ao próximo dígito.

Número Sequencial Indicação no Valor-


Título Função
dos Parâmetros Mostrador Digital Padrão
Constante da velocidade de
1 PnEU Groundspeed value 1648 *
deslocamento
2 PLAt Largura total da plataforma Header with / rows 20Ft

3 ArEA Calibração Métrico / Imperial "HA" or "AC" HÁ

Tipo de máquina para constante


"tC59", "tC57" or
4 tIPO de rpm do motor e situação do tC59
"tC_E"
"Rotary Separator"

Situação do picador:
5 PICd PC_1 picador instalado "PC_0" or "PC_1" PC_1
PC_0 picador não instalado

Situação do saca-palhas:
6 SACP SP_1 saca-palhas instalado "SP_1" or "SP_0" SP_1
SP_0 saca-palhas não instalado

* Este valor é apenas uma referência.


Conferir o valor da constante para o pneu instalado na sua colheitadeira, na página 2-4.

2-6
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Calibração da Constante da Para alterar este parâmetro, executar as seguintes


Velocidade de Deslocamento etapas:

A Constante da Velocidade de Deslocamento é um 0 - Pressionar a tecla SET.


valor necessário para o cálculo da velocidade de Pressionar a tecla ESC duas vezes.
deslocamento. Ver páginas anteriores. Aparece “PLAt” no mostrador digital.

O valor depende do raio dinâmico do pneu, relação da 1 - Pressionar a tecla ESC uma vez.
redução final e diferencial da caixa de marchas. No mostrador digital, aparece a plataforma
atual no formato final.
Uma vez neste modo, executar as seguintes etapas
para ajustar o parâmetro: 2 - Pressionar a tecla ESC uma vez.
No mostrador digital, aparece a plataforma
1 - Pressionar a tecla SET. atual e pisca o valor do primeiro dígito.
Aparece “PnEU” no mostrador digital.
3 - Pressionar Seta para cima ou Seta para
2 - Pressionar a tecla ESC uma vez. baixo ou ENTER para alterar o valor dos
No mostrador digital, pisca o primeiro dígito dígitos, um de cada vez.
do valor atual da constante de velocidade de No mostrador digital, pisca o valor (largura
deslocamento. da plataforma), um dígito de cada vez, até a
3 - Pressionar Seta para cima ou Seta para validação.
baixo para alterar o primeiro dígito do valor 4 - Após ajustar o último dígito, pressionar
no mostrador digital. ENTER para validar ou ESC para desfazer
No mostrador digital, pisca o primeiro dígito. e passar para a próxima calibração.
4 - Pressionar ENTER para alterar o próximo No mostrador digital, aparece “ArEA” ou é
dígito ou ESC para desfazer a alteração e confirmada a validação por um bip curto (e
passar para a próxima calibração. se for inserido um valor para plataforma de
No mostrador digital, pisca o próximo dígito, grãos, os dois últimos dígitos mudarão para
ou, “PLAt”. o formato final “Ft” [p.ex. 25Ft]).

5 - Repetir as etapas 3 e 4 para os próximos


dígitos. IMPORTANTE:
No mostrador digital, pisca 3o ou 4o dígito. Digitar dois zeros no final do número para informar que
6 - No último dígito, pressionar ENTER para é uma plataforma de grãos (p.ex. “25:00”). Após a
confirmar a alteração ou ESC para desfazer validação da largura da nova plataforma de grãos, o
e passar para a próxima calibração. mostrador digital exibira os dois primeiros dígitos
No mostrador digital, aparece “PLAt” ou é como a largura da plataforma e os dois últimos como
confirmada a validação por um bip curto. “Ft” (“25Ft”).

Digitar dois dígitos para o número de linhas e dois


dígitos para a distância entre linhas (maior que zero)
Calibração da Largura Total da para informar que esta é uma plataforma de milho
Plataforma (p.ex. “06:45”).

A Largura Total da Plataforma representa a largura


real da plataforma atualmente em uso. NOTA: Quando os valores de XX são diferentes de
As plataformas de grãos são expressadas em pés. zero, o acionamento hidráulico do molinete é
desativado.
As plataformas de milho são expressadas em número
de linhas e distância entre linhas (cm).
No mostrador digital aparece a largura da plataforma
no seguinte formato:

Tipo de Plataforma Mostrador Digital Explicação


ZZ Ft ZZ é a largura da plataforma
Plataforma de Grãos
Exemplo: 20 Ft em Pés
YY:XX YY = Número de linhas
Plataforma de Milho
Exemplo: 06:75 XX = Distância Entre Linhas

2-7
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Calibração Unidades Métricas / Calibração do Tipo de Máquina


Imperial
Neste modo o operador pode escolher o tipo de
Neste modo o operador pode escolher entre unidades máquina.
métricas ou imperiais.
O tipo de máquina é utilizado para determinar o fator
O cálculo da área e a velocidade de deslocamento de transmissão da rotação do motor e se o “Rotary
fazem uso disto. Separator” está instalado em função do alarme de
queda de rotação.
O modo é indicado no mostrador digital como “HA”, no
caso de serem escolhidas unidades métricas (Ha, O modo é indicado no mostrador digital como:
km/h), ou, “AC” no caso de serem escolhidas unidades
- “TC59” para motor Cummins
imperiais (acres, milhas/h).
- TC57” para motor New Holland
- “TC_E” para máquina Exitus (sem “Rotary
Separator”)
Fatores usuais de conversão:

1 km/h = 0,622 milhas/h


Executar as seguintes etapas para selecionar o
1 Ha = 2,47 acres modelo de máquina correta:

0 - Pressionar a tecla SET.


Pressionar a tecla ESC sete vezes.
Executar as seguintes etapas para selecionar a Aparece “tIPO” no mostrador digital.
unidade correta:
1 - Pressionar a tecla ESC uma vez.
0 - Pressionar a tecla SET. No mostrador digital, pisca a calibração do
Pressionar a tecla ESC cinco vezes. tipo de máquina atual.
Aparece “ArEA” no mostrador digital.
2 - Pressionar Seta para cima ou Seta para
1 - Pressionar a tecla ESC uma vez. baixo para alterar o valor de “TC59”, “TC57”
No mostrador digital, pisca a calibração de ou “TC_E”.
área atual (p.ex. “HA”). No mostrador digital, o valor altera conforme
2 - Pressionar Seta para cima ou Seta para as teclas forem pressionadas.
baixo para alterar o valor de “HA” para “AC” 3 - Após ajustar, pressionar ENTER para
e vice-versa. validar ou ESC para desfazer e passar para
No mostrador digital, o valor altera para a a próxima calibração.
outra unidade. No mostrador digital, aparece “PICd” e é
3 - Após ajustar, pressionar ENTER para confirmada a validação por um bip curto.
validar ou ESC para desfazer e passar para
a próxima calibração.
No mostrador digital, aparece “tIPO” e é
confirmada a validação por um bip curto.

2-8
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Calibração da Situação do Picador de Calibração da Situação do Saca-


Palha Palhas
Neste modo o operador pode definir se o picador de Neste modo o operador pode definir se o saca-palhas
palha está instalado ou não. está instalado ou não.

No mostrador digital aparece “CH 0” ou “CH 1” Caso seja selecionado SP_0, então não há alarme de
significando “Picador NÃO instalado” e “Picador queda de rotação do saca-palhas.
instalado”, respectivamente.
No mostrador digital aparece “SP_1” ou “SP_0”
significando “Saca-palhas instalado” e “Saca-palhas
NÃO instalado”, respectivamente.
Executar as seguintes etapas para calibrar o parâmetro:

0 - Pressionar a tecla SET.


Pressionar a tecla ESC nove vezes. Executar as seguintes etapas para calibrar o parâmetro:
Aparece “PICd” no mostrador digital.
0 - Pressionar a tecla SET.
1 - Pressionar a tecla ESC uma vez. Pressionar a tecla ESC onze vezes.
No mostrador digital, pisca o dígito da Aparece “SACP” no mostrador digital.
calibração da situação atual do picador de
palha (p.ex. “CH 1”). 1 - Pressionar a tecla ESC uma vez.
No mostrador digital, pisca o dígito da
2 - Pressionar Seta para cima ou Seta para calibração da situação atual do saca-palhas
baixo para alterar o valor de 0 para 1 e vice- (p.ex. “SP_1”).
versa.
No mostrador digital, o valor altera conforme 2 - Pressionar Seta para cima ou Seta para
as teclas forem pressionadas. baixo para alterar o valor de “SP_1” para
“SP_0” e vice-versa.
3 - Após ajustar, pressionar ENTER para No mostrador digital, o valor altera conforme
validar ou ESC para desfazer e passar para as teclas forem pressionadas.
a próxima calibração.
No mostrador digital, aparece “SACP” e é 3 - Após ajustar, pressionar ENTER para
confirmada a validação por um bip curto. validar ou ESC para desfazer e passar para
a próxima calibração.
No mostrador digital, aparece “PnEU” e é
confirmada a validação por um bip curto.

2-9
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

LUZES DE AVISO

Fig. 5
1 - Freio de estacionamento aplicado
10 - Tanque graneleiro cheio

2 - Baixa pressão bomba de carga 11 -Tubo de descarga aberto

3 - Temperatura do óleo da 12 - Pressão de ar correta


transmissão

4 - Carga da bateria 13 - CAAP (Controle Automático da


Altura da Plataforama) ligado

5 - Baixa pressão de óleo do motor


14 - Baixa rotação do “Rotary
Separator”

6 - Temperatura do líquido de
arrefecimento 15 - Baixa rotação dos saca-palhas

7 - Temperatura do óleo lubrificante do


motor
16 - Baixa rotação do picador

8 - Obstrução do filtro de ar

17 - Baixa rotação do cilindro de


debulha
9 - Baixa rotação dos elevadores

18 - Baixa rotação do ventilador

2-10
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

LUZES DE AVISO - Fig. 05 11 - Lâmpada de aviso da abertura do tubo de


descarga. Acende quando o tubo de descarga
não está em sua posição fechada.
1 - Lâmpada de aviso do freio de estacionamento.
Alarme sonoro, se a máquina se mover. Acen-
de quando o freio de estacionamento estiver 12- Lâmpada de aviso de correta pressão de ar no
aplicado. sistema. Ligada quando a pressão pneumática
correta (6 bar) for atingida. Enquanto a pres-
são não atingir 6 bar, o sistema industrial não
2 - Lâmpada de aviso de baixa pressão do óleo da funcionará.
transmissão hidrostática. Alarme sonoro quan-
do baixa.
13 - Lâmpada de aviso de funcionamento do CAAP
(Controle Automático de Altura da Plataforma)
3 - Lâmpada de aviso de alta temperatura do óleo [se instalado]. Acende quando o sistema está
da transmissão hidrostática e acionado no 10 ou 20 estágio, ao acionar o
hidráulico. Alarme sonoro quando alta. interruptor na alavanca multi-função.

4 - Lâmpada de aviso da carga da bateria. Acen- 14 - Lâmpada de aviso de baixa rotação do “Rotary
de quando a bateria não está sendo carregada. Separator” [se instalado]. Alarme sonoro inter-
mitente por 10 segundos e exibição da rotação
instantânea (rpm) no mostrador digital.
5 - Lâmpada de aviso de baixa pressão do óleo do
motor. Acende lâmpada de aviso e soa alarme
sonoro quando baixa (*). 15 - Lâmpada de aviso de baixa rotação do saca-
palha. Alarme sonoro intermitente por 10 se-
gundos e exibição da rotação instantânea (rpm)
6 - Lâmpada de aviso de alta temperatura do líqui- no mostrador digital.
do de arrefecimento. Acende lâmpada de avi-
so, soa alarme sonoro e desligamento automá-
tico do motor (*). 16 - Lâmpada de aviso de baixa rotação no picador
de palha [se instalado] (**). Alarme sonoro
intermitente por 10 segundos e exibição da
7 - Lâmpada de aviso de alta temperatura do óleo rotação instantânea (rpm) no mostrador digital.
lubrificante do motor. Acende lâmpada de avi-
so e soa alarme sonoro.
17 - Lâmpada de aviso de baixa rotação do cilindro
Lâmpada de aviso de baixo nível do líquido de de debulha. Alarme sonoro intermitente por 10
arrefecimento do motor. Alarme sonoro, desli- segundos e exibição da rotação instantânea
gamento automático do motor (*) e aviso “AGUA” (rpm) no mostrador digital.
no mostrador digital.

18 - Lâmpada de aviso de baixa rotação do ventila-


8 - Lâmpada de aviso de obstrução do filtro de ar. dor. Alarme sonoro intermitente por 10 segun-
dos e exibição da rotação instantânea (rpm) no
mostrador digital.
9 - Lâmpada de aviso de baixa velocidade dos
elevadores de grãos e retrilha. Acende lâmpa-
da de aviso, soa alarme sonoro intermitente por
10 segundos e exibição da rotação instantânea
(rpm) no mostrador digital. IMPORTANTE:
(*) Nestes casos, o motor será desligado automatica-
mente. No caso de alguma emergência, o motor pode
10 - Lâmpada aviso de nível do tanque graneleiro (+ ser religado, por um curto período, pressionando-se o
alarme sonoro). Acende quando o tanque interruptor do dispositivo de segurança do motor, nº
graneleiro estiver próximo do nível máximo. 17 (Fig. 6) e acionando-se a chave de partida do
motor.
OBSERVAÇÃO: A lâmpada de advertência perma- (**) O alarme deverá ser desativado quando o picador
nece acesa enquanto o interruptor de habilitação de palhas não estiver instalado ou estiver desligado.
de aviso do tanque cheio estiver ligada (na posição
intermediária).

2-11
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

TECLAS DE ACIONAMENTO

1 3 7 9 11 13 15
17

2 8 10 12 14

Fig. 6

1 - Rotação do Cilindro de Debulha 8 - Flutuação Lateral + CAAP


1ª posição - desligado
2ª posição - ligado F.L. (somente)
3ª posição - ligado F.L. + C.A.A.P. +
indicação no painel de instrumentos

2 - Rotação do Ventilador 9 - Lanternas e faróis principais


1ª posição: desligado
2ª posição: lanternas
3ª posição: lanternas e faróis princi-
pais

3 - Rotação do Molinete 10 -Sistema “self levelling” das peneiras


(religa o sistema “self levelling” das
peneiras. Incorpora lâmpada de
aviso. (+ alarme sonoro)
Detalhes ver Seção 3 - Operação em
Campo. [se instalado]

7 - Sincronismo do molinete 11 -Luzes de trabalho e farol do


tanque graneleiro

2-12
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

12 - Tração 4WD

13 - Pisca-alerta

14 -Farol Traseiro

15 -Tanque Graneleiro e sinalizador


rotativo
1ª posição: desligado
2ª posição: soará o alarme sonoro
com o enchimento do tanque grane-
leiro. Acenderá também a lâmpada
para tráfego.
3ª posição: luz de aviso para tráfego.

17 -Dispositivo de segurança do motor


(ver a Seção 3 - Operação em Campo)

2-13
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

ALAVANCA MULTI-FUNÇÃO

Alavanca de ajuste da velocidade de deslocamento da colheitadeira.

à frente

ponto neutro

à ré

C
B

D
F

Fig. 8

A - Interruptor para posicionamento vertical do D - Interruptor do acionamento do CAAP.


molinete. Aciona o funcionamento do CAAP, quando o
- em cima: sobe o molinete interruptor nº 8 (Fig. 6) estiver acionado, acen-
- em baixo: desce o molinete dendo a lâmpada no painel, indicando sua
ativação.
B - Interruptor para ajuste da altura da plataforma ATENÇÃO: O interruptor 10 (Fig. 6) deverá
de corte.
estar desativado.
• Sobe e desce a plataforma.
• Interruptor de ajuste da flutuação lateral,
quando acionado o interruptor nº 8 (Fig. 6). E - Interruptor de acionamento do reversor hi–
» em cima: sobe a plataforma de corte dráulico.
» em baixo: desce a plataforma de corte Ativado somente quando os interruptores nº 7
» na direita: inclina a plataforma de cor- (Fig. 4) da plataforma estiverem desligados.
te para a direita.
» na esquerda: inclina a plataforma de cor- F - Interruptor para posicionamento do tubo de
te para a esquerda. descarga de grãos.
- direita: abre o tubo de descarga
C - Interruptor para posicionamento horizontal do - esquerda: recolhe o tubo de descarga
molinete.
- em cima: avança o molinete
- em baixo: recua o molinete

2-14
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

CONTROLE DE PERDAS

Monitor de perdas

Existem duas linhas de leds para indicação das


perdas nos saca-palhas (1) e nas peneiras (3).

Os leds acendem proporcionalmente às perdas e aos


ajustes da sensibilidade, podendo ser feitos pelos
interruptores sensíveis ao toque (2) e (4).
Para ajustar os indicadores de perdas da colheitadeira,
1 proceder da seguinte forma:
3
1. Ligar o sistema industrial e a plataforma de corte.
(Desacoplar o picador de palha, se instalado).
2. Selecionar a 1ª ou 2ª marcha e iniciar a colheita.

3. Ajustar a altura do molinete, assim como o avanço


e recuo do mesmo e a sua velocidade, de acordo
2 4 com o tipo de cultura a ser colhida.
4. Ajustar a velocidade de deslocamento com a
alavanca de comando correspondente.

5. Parar a máquina após percorrer 100 metros e


verificar uma amostra de grão. Verificar também as
perdas de grão no solo. Se o resultado for
Fig. 7 insatisfatório, efetuar as regulagens necessárias.
Consultar também a “Seção 3 - Operação em
Campo”.
O ajuste do monitor do perdas da colheitadeira
deve ser efetuado, ou pelo menos verificado, sempre
que mudar de campo ou de cultura.
6. Selecionar a velocidade de deslocamento mais
elevada de acordo com a obtenção de bons
resultados.

7. Ajustar pelos interruptores (2) e (4) a sensibilidade,


dos saca-palhas, de forma que todos os leds
amarelos dos saca-palhas (1) acendam.

8. Ajustar pelos interruptores (2) e (4) a sensibilidade,


das peneiras, de forma que todos os leds amarelos
(3) acendam.
9. Aumentar a velocidade de deslocamento até que
uma das barras acenda na porção superior (leds
vermelhos).

10. Parar a máquina e verificar se a perda de grão


aumentou. Se não aumentou, significa que a
sensibilidade da barra com a maioria dos leds
acesos, foi ajustada demasiado alto. Ajustar o
botão de sensibilidade correspondente a esta
barra, de forma a acender a um nível mais baixo à
velocidade selecionada na etapa 6. Se a taxa de
perdas aumentar, mais leds aparecerão. Se a taxa
diminuir, os leds apagarão.

2-15
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Assento do operador Inerruptor de comando do “self levelling”


Para colheitadeiras com “self levelling” instalado

Fig. 14
A Ajuste longitudinal do assento
B Ajuste da altura do assento
Fig. 16

Janela de inspeção D Interruptor de comando do “self levelling”.


Este interruptor facilita a instalação da peneira
superior “self levelling”e permite também exucutar
um pré-teste do sistema.

CUIDADO:
O mecanismo de debulha deve estar
desligado antes de atuar o interruptor
“D”, caso contrário o “self levelling”
retornará automaticamente à posição
inicial que foi alterada pela mesma.

Trava do Teto - unidades com cabine (se insta-


lado)

Fig. 15

E Janela de inspeção do tanque graneleiro Fig. 17


Permite coleta de amostra de grãos, para ser G Trava do teto da cabine
analizada antes de prosseguir a colheita e
ajustar as regulagens. Puxar para abrir o teto.

2-16
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

Controle de lâmpadas na coluna de direção Cabine

6 1
4 3 2
Fig. 18
Fig. 19

1 Lâmpadas de aviso dos indicadores de direção


2 Lâmpadas de aviso do pisca-alerta 1 Interruptor do sistema de calefação (se instala-
do) - Ar quente
2 Interruptor do sistema de ar condicinado (se
instalado) - Ar frio
3 Interruptor do ventilador (3 velocidades)
4 Interruptor do limpador de pára-brisa (2 velocida-
des)
5 Iluminação da cabine (pressionar uma das extre-
midades para acender)
6 Saídas ajustáveis de ar para a cabine
7 Rádio (se instalado)

2-17
SEÇÃO 2 - COMANDOS E INSTRUMENTOS

NOTAS

2-18
OPERAÇÃO EM CAMPO

ANTES DE OPERAR A COLHEITA- 14. Levantar a escada de acesso para a plataforma


do operador (quando trafegando em vias públicas)
DEIRA e travá-la com o gancho para evitar abaixamento
1. Ler este Manual do Operador cuidadosamente, acidental.
em especial os capítulos entitulados: “Precau-
ções de Segurança” e “Partida do Motor”. 15. Assegurar-se de que o tubo de descarga esta na
posição fechada.
2. Executar as calibrações da colheitadeira
16. Desaplicar o freio de estacionamento.
3. Verificar a tensão de todas as correntes e correias.
17. Deslocar a alavanca de aceleração para a posição
4. Verificar, diariamente, a pressão dos pneus. de aceleração máxima.
Manter os pneus inflados à pressão recomen-
dada no capítulo entitulado “Especificações”. 18. Levantar a plataforma para a sua posição mais
alta.
5. Verificar o torque de aperto das porcas das
rodas, diariamente na primeira semana de
operação e posteriormente uma vez por semana.
Referir-se ao parágrafo entitulado “Rodas e Pneus”, ADVERTÊNCIA
mais além, neste capítulo.
Para evitar super aquecimento do óleo hidráulico, não
6. Verificar o nível do óleo lubrificante do motor e o acionar o comando de altura da plataforma ou o
nível de líquido de arrefecimento, para isso interruptor na posição de operação mais que o neces-
assegurar-se de que a colheitadeira se encontra sário. O mesmo se aplica para todos os controles
nivelada. hidráulicos, tais como, altura do molinete, variador de
velocidade e controle do tubo de descarga
7. Verificar o nível de óleo do reservatório de óleo
hidráulico com todos os cilindros retraídos e a
plataforma abaixada contra o solo (colheitadeira
sobre piso plano). Adicionar óleo se necessário.

8. Verificar o nível de óleo lubrificante do compres- PARTIDA DO MOTOR


sor de ar.
Certifique-se de estar totalmente familiarizado com os
instrumentos e comandos antes de dar partida ao
9. Lubrificar a colheitadeira, completamente, como
motor pela primeira vez.
descrito no capítulo entitulado “Manutenção e
Lubrificação”. Para dar partida ao motor, com segurança, seguir os
ítens listados a seguir.
10. Sentar-se no banco do operador e ajustá-lo
convenientemente.

11. Ajustar o volante de direção à posição desejada. CUIDADO

12. Ajustar os espelhos retrovisores, se necessário. Antes de dar partida ao motor, certifique-se de que há
ventilação suficiente no local e não hajam pessoas
13 . Dar partida ao motor. Referir-se ao próximo próximas à colheitadeira.
parágrafo entitulado “Partida do Motor”.

3-1
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Procedimento para a partida diária • Caso a lâmpada de advertência de baixa


pressão de óleo não apague após alguns
segundos em marcha-lenta, pare o motor
Proceder como segue: imediatamente e contacte seu Concessionário
New Holland.

1. Seguir a rotina de serviço do motor, isto é,


verificar o nível do líquido de arreferimento, óleo e
combustível (referir-se ao capítulo entitulado
“Manutenção e Lubrificação”).
ATENÇÃO
2. Ligar a chave geral da bateria.
O alarme sonoro também soa devido à aplicação do
3. Certifique-se de que as e teclas de acionamento freio de estacionamento, com a colheitadeira em
da plataforma, sistema industrial e mecanismo movimento.
de descarga estão desaplicadas.

4. Verificar se os pedais de freio estão interligados


e se o freio de estacionamento está aplicado.
PARADA DO MOTOR
5. Certifique-se de que a alavanca de mudanças de
Proceder como segue:
marchas está em ponto neutro.
1. Mover a alavanca de aceleração para a posição
6. Certifique-se de que a alavanca da transmissão inferior e deixar o motor funcionar em marcha-
hidrostática esteja em ponto neutro. Caso lenta por 1 minuto.
contrário o motor não entra em funcionamento.

7. Mover a alavanca de aceleração para a posição


inferior, ou seja, marcha-lenta.
ATENÇÃO
8. Inserir a chave no interruptor de partida/parada e
girá-la no sentido horário para a posição de Nunca pare o motor em alta rotação ou sob carga.
condução. Este procedimento pode causar danos aos mancais
do turbocompressor, uma vez que eles irão girar
9. Antes de dar partida ao motor, buzinar algumas algum tempo sem lubrificação.
vezes para alertar àqueles que se encontrarem
próximos à colheitadeira.

10. Acionar o interruptor 17, fig. 6 ou 20 fig. 12, do 2. Girar a chave no sentido anti-horário para parar o
dispositivo de segurança do motor. motor.
11. Girar a chave para a posição de partida e assim 3. Retirar a chave do interruptor de partida/parada.
acionar o motor.
4. Aplicar o freio de estacionamento.
Caso o motor não entre em funcionamento em
até 10 segundos, liberar a chave de partida e
aguardar 1 minuto antes de nova tentativa.
CONDUZINDO A COLHEITADEIRA
12. Tão logo o motor entre em funcionamento, liberar
a chave de partida. Proceder como segue:
1. Para operação no campo, utilizar primeira,
segunda ou terceira marcha, dependendo das
circunstâncias.
ATENÇÃO Quando trafegando em rodovias, utilizar terceira
marcha.
• Deixar o motor funcionar em baixa rotação 2. Para aumentar a velocidade, empurrar a alavanca
durante 1 minuto, antes de mover a multi-função para frente.
colheitadeira, assegurando assim correta lu-
brificação dos mancais do turbocompressor. Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
multi-função para trás.

3. Para outras informações, referir-se ao capítulo


entitulado “Operação em Campo”.

3-2
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

NOTA: É importante lembrar que o eixo traseiro


ADVERTÊNCIA hidrostático é uma extensão da transmissão
hidrostática e portanto os mesmos cuidados apli-
Para evitar descontroles da colheitadeira, especial- cados ao sitema normal, devem ser dispensados
mente quando operando em declividades, recomen- ao eixo traseiro.
da-se reduzir a marcha de acordo com o grau do Operar o equipamento fora das suas especificações
declive. originais de Fábrica, implica na perda da garantia.

REBOQUE DA COLHEITADEIRA
Não se recomenda rebocar a colheitadeira, porém
caso seja necessário, os seguintes passos devem
ser observados:
1. Posicionar a alavanca de mudança de marchas
em ponto neutro e rebocar à velocidade máxima
de 16 km/h.

2. Providenciar adequada sinalização de alerta para


indicar a outros usuários da rodovia que a
colheitadeira está sendo rebocada.

Fig. 1

TRAÇÃO AUXILIAR [ 4WD] (Se instala-


do)
Proceder como segue:
1. Sempre que for operar em condições de terrenos
inclinados ou irrigados (arroz irrigado), ligar o
equipamento, estando o motor da colheitadeira
em marcha lenta, evitando assim que alguma
pressão residual, em função de um período de
inatividade, possa provocar algum “choque” preju-
dicial ao equipamento.
2. Recomenda-se operar a colheitadeira com o
equipamento continuamente acionado, pois, isto
faz com que o sistema trabalhe com menor
pressão interna, mantém lubrificação constante
e torna a tração mais eficiente com menor
temperatura do óleo hidrostático.

3. Se necessário transportar o equipamento por


longa distância em velocidade maior, a tração
traseira não pode ser desligada.

4. Ao operar em condições de terrenos irrigados


(colheita ou transporte de arroz irrigado), manter
a tração sempre ligada. Ligar antes de entrar na
área de colheita propriamente dita.

3-3
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PLATAFORMA DE CORTE

Para garantir, com segurança, a dirigibilidade da


colheitadeira, existe lastro metálico disponível,
conforme necessidade, na “Seção 7 - Acessórios” -
Lastro.

ADVERTÊNCIA

Quando operar em terreno irregular, deve-se instalar


lastro metálico na traseira da colheitadeira, na
quantidade que garanta dirigibilidade com segurança.
Ver “Seção 7 - Acessórios” - Lastro.

NOTA: Quando o picador de palha for retirado, é


obrigatório o uso de lastros na parte traseira da
colheitadeira para qualquer condição de terreno.
Mínimo de 350 kg.

Acoplamento da plataforma de corte à


colheitadeira

Para acoplar a plataforma de corte à colheitadeira,


proceder da seguinte maneira:

1. Assegure-se de que a parte superior do eleva-


dor de palha onde a plataforma de corte é
acoplada esteja limpa.
2. Posicionar a colheitadeira de forma a alinhar o
elevador de palha com a abertura da platafor-
ma.
3. Avançar com a colheitadeira, em 1ª marcha, de
forma a posicionar o elevador de palha. Engatar
a plataforma e levantar o conjunto.
4. Acoplar a alavanca de engate rápido (1) de
forma que os ganchos (2) encostem totalmen-
te nos pinos (3). Se não conseguir, ajustar a
alavanca (1) regule os parafusos (4) de forma a Fig. 2
sentir uma certa resistência quando engata a
trava (5) na alavanca (1).
5. Acoplar a árvore de acionamento da plataforma
de corte ao eixo entalhado (5) (Fig.3). Caso
seja necessário, uma vez que a árvore de
acionamento possui liberdade de giro para
esta operação, utilizar a ferramenta especial
(6) (Fig.3) que se encontra sobre a lateral
esquerda do elevador de palha, de forma a
alinhar os entalhes do eixo de acionamento da
plataforma de corte com a árvore de
acionamento.
6. Conectar a corrente de segurança.
Fig. 3

3-4
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

7. Se forem engates rápidos de rosca: conectar


as mangueiras hidráulicas correspondentes
aos tubos hidráulicos da plataforma de corte.
• Ajuste da altura do molinete: usar a conexão
central.

• Ajuste horizontal do molinete: conectores


marcados com anéis branco e preto (tais
como na plataforma de corte).

• Acionamento do molinete: conectores


marcados com anel branco e sem anel (tais
como na plataforma de corte).

IMPORTANTE: Evitar possíveis contaminações de


óleo colocando os tampões de proteção adequados
nos conectores hidráulicos durante a operação. Fig. 4

8. Se for engate rápido do tipo “Faster”: proceder


o correto encaixe de (1)(colheitadeira) com
(2)(plataforma) e o travamento de (3).

Fig. 5

9. Apenas para plataformas flexíveis - CAAP e FL


pneumáticos:

Conectar as mangueiras pneumáticas (Fig. 6),


observando a coincidência dos números/cores
e a lateralidade (direita e esquerda).

ADVERTÊNCIA

Antes de conectar as mangueiras pneumáticas,


certifique-se de que os controles de Flutuação Lateral
e Controle Automático de Altura da Plataforma estejam
em posição neutra. Fig. 6

3-5
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Desacoplamento da plataforma de corte

Para desacoplar a plataforma de corte da colheitadeira


proceder da seguinte forma:

1. Colocar o molinete na sua posição mais baixa


e mais recuada.

2. Desconectar os seguintes componentes:

• Árvore de acionamento da plataforma de


corte (8) (Fig. 7).

Fig. 7

3. Desconectar todas as mangueiras hidráulicas


da plataforma e posicioná-las no suporte de
descanso (1) (Fig. 8), localizado no chassi da
plataforma do operador (lado esquerdo).

NOTA: Instalar as capas protetoras em todos os


engates e conectores.

4. Apenas para plataformas flexíveis - CAAP e FL


pneumáticos: 1
Desconectar as mangueiras pneumáticas da
plataforma e posicioná-las no suporte de
descanso, localizado sob a plataforma do Fig. 8
operador (lados direito e esquerdo).

ADVERTÊNCIA
Antes de desconectar as mangueiras pneumáticas,
certifique-se de que os controles de Flutuação Lateral
e Controle Automático de Altura da Plataforma estejam
em posição neutra.

5. Soltar a trava (5) liberar a alavanca de engate


rápido (1) (Fig. 9).

6. Posicionar a plataforma de corte no solo ou


sobre um reboque.

7. Com o motor funcionando em marcha lenta,


baixar o elevador de palha para soltar a
plataforma de corte e recuar a colheitadeira.

Fig. 9

3-6
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Nivelamento da plataforma
O conjunto de alimentação (elevador de palha +
plataforma) pode ser ajustado para que esteja paralelo
ao eixo dianteiro, levantando ou abaixando o suporte
“M” (Fig. 10), regulável, do lado direito.
Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos
devem ser observados:
• A colheitadeira deve estar sobre uma superfície
nivelada e plana.
• Certifique-se de que ambos os pneus de tração
estejam inflados com a mesma pressão.
• Certifique-se de que a plataforma esteja corre-
Fig. 10
tamente fixada ao elevador de palha.
• Plataformas flexíveis devem ser bloqueadas
(tornadas rígidas).
• Certifique-se de que os dedos da barra do corte
estejam alinhados.

Medir a distância entre a ponta dos dedos e o solo e


também na barra de corte.
Caso haja variação, ajustar a distância soltando os
parafusos “N” (Fig. 10) e ajustando a haste “P”.

Acionamento do Controle Automáti-


co de Altura da Plataforma - C.A.A.P.
Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se
pressionar o interruptor 10, fig. 6, até a 3ª posição.
Nesta posição estará acionado também o Sistema de
Flutuação Lateral.
Para o sistema entrar em operação, acionar o interruptor
“D” da alavanca multi-função, página 2-10. Uma lâmpada
verde acender-se-á no painel de instrumentos.
Para interromper a operação do C.A.A.P. basta aci-
onar o interruptor “B” da alavanca multi-função no
sentido de levantar a plataforma.
Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação perma–
necerá acesa a lâmpada, correspondente, no painel
de instrumentos.
Esta lâmpada é ativada pelo sensor 17 (esquema
pneumático).

Acionamento da Flutuação Lateral


Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas o
Sistema de Flutuação Lateral, para as condições que
assim o exijam. Para isto basta acionar o interruptor
8, fig. 6, na 2ª posição.

Acionamento da Plataforma de Corte


A plataforma de corte é acionada pressionando-se o
interruptor 7B, fig. 10.

3-7
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Acionamento do Reversor
O acionamento do reversor é ativado pressionando-se
o interruptor “E” da alavanca multi-função. Este siste-
ma é protegido, ou seja, só é ativado se os interrup-
tores 7, fig. 4, estiverem desligados.
A operação do reversor se dá pela atuação das
válvulas K, fig. 3.

Acionamento da Descarga de Grãos


A descarga de grãos é efetuada puxando-se o inter-
ruptor 7C, fig. 4. Só ocorre descarga se o tubo de
descarga estiver aberto, ou seja, fora da sua posição
de repouso. Pressionar o interruptor “F” da alavanca
multi-função para abrir o tubo de descarga.

Embreagem Pneumática Principal


Na embreagem pneumática principal existem três
parafusos que possibilitam o seu travamento em caso
de pane da mesma.
Para travar a embreagem, apertar, totalmente, os para-
fusos A, Fig. 11, com torque de 91 Nm (9,3 kgfm).

Fig. 11

3-8
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

FLUTUAÇÃO LATERAL DA PLATAFORMA

É a base pivotante central de apoio da plataforma ao


elevador de palha que permite, através de um sistema
pneumático e hidráulico, inclinar automaticamente
toda a plataforma em relação à máquina, com o
objetivo de mantê-la mais eficientemente em contato
com o solo.

Componentes da Flutuação Lateral


Fig. 12
1- Compensador hidropneumático
2- Comando hidráulico
3- Válvula eletropneumática
4- Atuador pneumático
5- Engates rápidos
6- Cilindro hidráulico atuador
7- Válvula pneumática

Fig. 13

Ajuste do Acionamento das Válvulas 3. Com a flutuação lateral ligada e a pressão do ar a


800 kPa, repetir a operação 2 de modo a escutar
uma descarga de ar. Se o mesmo não ocorrer
NOTA: Testar a Flutuação Lateral com o motor deve-se apertar o parafuso 2, até que ocorra a
totalmente acelerado. descarga de ar.
4. Ligar o CAAP e com a plataforma inclinada para a
direita e esquerda, alternadamente. Procedendo
1. Após regular o controle de altura (CAAP), con- assim, a barra de corte, quando em contato com
forme instruções, desligá-lo e levantar a plata- o solo, deverá ficar paralela a este, caso contrário
forma. deve-se apertar mais o parafuso 2 no lado que ficar
2. Levantar as ponteiras 1, figura 14. Elas devem mais afastado do solo.
descer livremente até a sua posição inferior.

3-9
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Se ocorrerem oscilações descontroladas, deve-se


desrosquear os parafusos 2, figura 14, esquerdo e
direito, gradativa e alternadamente, até cessarem as
mesmas.

Fig. 14

Tensão das Molas de Compensação


T
Para colheita de milho, ajustar as porcas “T” até obter
a dimensão de 89 mm ou 112 mm para outras
culturas, figura 15.

Fig. 15

Regulagens para Cultura de Milho e/


ou Grãos
Para colheita de milho, deslocar a cantoneira de apoio
totalmente para cima, figura 16.
Para outras culturas,deslocar a cantoneira de apoio
totalmente para baixo, figura 16.

ATENÇÃO
Antes de regular, lubrificar ou limpar, SEMPRE parar
o motor.

Fig. 16

3-10
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

ANTES DE INICIAR A OPERAÇÃO 4. Liberar a válvula de acionamento do reversor e


acionar os interruptores de acionamento do sis-
tema industrial e da plataforma.
1. Verificar o torque de aperto das porcas das
rodas. 5. Levantar o molinete e mover a alavanca de
• Rodas de tração: 608 Nm (62 kgf.m). aceleração para a posição de aceleração máxi-
ma.
• Rodas de tração - Rodado Duplo: 610-732 Nm
(62-75 kgf.m). 6. Com o molinete, mover vagorosamente a colhei-
ta em direção ao sem-fim alimentador.
• Rodas de direção: 206 Nm (21 kgf.m).
7. Continuar a operação.
• Rodas de direção [4WD]: 480 Nm (47 kgf.m).
2. Verificar o nível do líquido de arrefecimento do
motor, do óleo lubrificante do motor, do óleo
hidráulico e do combustível.
3. Ajustar os seguintes ítens, de acordo com o
produto a ser colhido: CUIDADO
• Plataforma Se o embuchamento não puder ser removido com o
• Abertura do côncavo sistema reversor, parar o motor antes de tentar
desobstruir a plataforma manualmente.
• Abertura das peneiras
• “Rotary Separator” - rotação e abertura do
côncavo.
4. Dar partida ao motor e deixá-lo aquecer por um
minuto em marcha lenta.
5. Sempre, acionar o mecanismo de debulha com ELEVADOR DE PALHA
o motor em marcha lenta. As molas de compensação “A”, direita e esquerda,
6. Mover a alavanca de aceleração para a posição devem ser ajustadas, pelas porcas “B”, para o compri-
de aceleração máxima. mento de 112 mm para colheita de grãos, ou 89 mm
7. Ajustar a rotação do ventilador e do cilindro de para colheita de milho.
acordo com o tipo de produto a ser colhido. Para colheita de milho, deslocar as cantoneiras de
apoio ”C”, direita e esquerda, figura 17, totalmente
para cima. Nesta condição deverá haver uma folga
entre o fundo do elevador de palha e as barras da
esteira interna de 40 a 50 mm.
PLATAFORMA
Referir-se ao Manual do Operador da plataforma
acoplada à sua colheitadeira.

B
Sistema reversor da plataforma
A plataforma para grãos é equipada com um sistema A
para reverter a plataforma e o elevador de palha
quando ocorrer um embuchamento.
Se, durante a operação, ocorrer o embuchamento,
proceder como segue:
1. Parar a colheitadeira imediatamente e desaplicar
os interruptores de acionamento da plataforma e
C
do sistema industrial.
2. Retroceder alguns metros a colheitadeira.
3. Acionar o interruptor do reversor e as válvulas de
comando do reversor até que o embuchamento Fig. 17
seja expelido.

3-11
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Para colheita de grãos, deslocar as cantoneiras de 9. Soltar o parafuso M8 e retirar as chavetas M,


apoio ”C”, direita e esquerda, figura 17, totalmente figura 18, dos suportes de ambos os lados do
para baixo. Nesta condição deverá haver uma folga elevador de palha.
entre o fundo do elevador de palha e as barras da
esteira interna de 1 a 10 mm.

NOTA: Ao mover as cantoneiras de apoio, a tensão


da mola de compensação “A” permanece correta,
não necessitando adequação.

Elevador de Palha – Remoção e Insta-


lação

ATENÇÃO Fig. 18

Tenha cuidado quando executar esta operação. O 10. Movimentar a colheitadeira para trás lentamen-
elevador de palha tem massa de aproximadamente te, sem mover a direção.
700 kg (1543 lb).

Mantenha sempre a plataforma de corte acoplada ao Instalação


elevador de palha.

IMPORTANTE: Primeiramente verificar se o coletor


Remoção de pedras está aberto.

Proceder da seguinte forma:


1. Apoiar a plataforma de corte sobre o solo, exer- 1. Movimentar a colheitadeira para frente lentamen-
cendo pressão máxima. te, sem mover a direção.
2. Abrir a tampa do coletor de pedras. .2. Instalar as chavetas no suporte e o parafuso M8
3. Desconectar as mangueiras hidráulicas do em ambos os lados.
reversor hidráulico e da flutuação lateral.
3. Instalar os espaçadores, os pinos e os contra-
pinos de ambos os cilindros.

ATENÇÃO 4. Conectar as mangueiras hidráulicas.

Evitar contaminação do óleo aplicando corretamente 5. Posicionar a correia de acionamento da platafor-


os bujões dos engates rápidos. ma de corte nos canais da polia .

6. Instalar as proteções.

4. Desconectar as mangueiras hidráulicas do 7. Conectar as mangueiras hidráulicas do reversor.


acionamento do molinete.
8. Fechar o coletor de pedras movendo a alavanca
5. Retirar a proteção do lado esquerdo do elevador completamente para baixo.
de palha utilizando a ferramenta especial.
9. Conectar as mangueiras hidráulicas de
6. Relocar a correia de acionamento da plataforma acionamento do molinete.
de corte e dos canais da polia, deixando em
ação de possível obstrução.

7. Desconectar a mangueira hidráulica do lado


esquerdo.

8. Retirar o contra-pino os pinos e espaçadores dos


cilindros hidráulicos.

3-12
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

COLETOR DE PEDRAS
O coletor de pedras dever ser limpo pelo menos uma
vez por dia, e mais freqüentemente em colheita úmida
ou condições pedregosas.

CUIDADO

Antes de proceder a limpeza certifique-se de: desligar


o mecanismo de debulha, levantar a plataforma na
posição mais alta, travar o cilindro de elevação da
plataforma (trava mecânica já acoplada junto ao
cilindro) e desligar o motor.

Para limpar o coletor, mover a alavanca J (Fig. 19) para


Fig. 20
cima como mostra a figura 20. Este movimento irá
abrir a tampa K (Fig. 19 e 20).
Quando o coletor estiver completamente limpo, fechá-
ACESSO AO BANDEJÃO
lo movendo a alavanca J para baixo até que trave.
Para acessar o bandejão, pela frente, proceder como
segue:
NOTA: Para colheita de milho e arroz, a calha do 1 - Abrir o coletor de pedras como descrito no
coletor de pedras deverá ser removido para permitir parágrafo anterior.
a instalação da chapa de cobertura do coletor.
Retirar os quatro parafusos L (Fig. 21).
2 - Retirar a calha do coletor de pedras.
3 - Soltar os parafusos M até que as arruelas N
possam ser giradas para fora da chapa P.

Fig. 19

Fig. 21

4 - Levantar, um pouco a chapa P e escorregá-la


afastando o máximo possível.
5 - Proceder de forma contrária para reinstalar a
chapa P.
6 - Fechar o coletor de pedra.
Para acessar pelas laterais, referir-se ao próximo
parágrafo entitulado “Acesso ao Cilindro e Côncavo.”

3-13
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CILINDRO E CÔNCAVO Mudança de abertura do côncavo


Caso o ajuste original deva ser mudado, proceder
como segue:
Parâmetros
1 - Posicionar a alavanca de controle do côncavo
Parâmetros que determinam a regulagem da velocida- G (Fig. 3, seção 2) na posição 2 do quadrante.
de do cilindro e abertura do côncavo:
2 - Ajustar as porcas Q (Fig. 22), igualmente, em
• Maturidade e variedade da cultura ambos os lados da colheitadeira.
• Umidade
• Volume de palha e grãos
• Contaminação por erva daninha

Fundamentos do ajuste
• Máxima velocidade do cilindro e mínima aber-
tura do côncavo dão máxima eficiência de
debulha.
• Caso os grãos sejam danificados ou a palha
muito picada: aumentar a abertura do côncavo
e/ou reduzir a velocidade do cilindro.
Fig. 22
• Caso os grãos não sejam totalmente separa-
dos do cacho/espiga: aumentar a velocidade
do cilindro e/ou reduzir a abertura do côncavo. 3 - Verificar o ajuste do côncavo na terceira e na
décima barra do côncavo (referir-se ao próximo
• Caso haja embuchamento: aumentar a veloci- parágrafo para acesso ao cilindro e côncavo).
dade do cilindro e/ou a abertura do côncavo

IMPORTANTE: Verificar o ajuste de fábrica do


côncavo, após as primeiras 50 horas de operação.
Ajuste de fábrica
Caso necessário, corrigir como descrito acima.
Quando a colheitadeira sai da fábrica, o côncavo está
paralelo ao cilindro (frente e trás) com uma abertura de
10 ± 1mm, medida com a alavanca de controle G (Fig. Barra Pinada para o Cilindro (opcional)
3, seção 2) na posição 1 do quadrante, para côncavo
universal e na posição 2 para côncavo frio. Em caso de colheita de soja, onde existe muito ma-
terial verde, ou de soja com talo verde (do tipo de
ciclo curto), pode-se instalar pinos nas barras de inér-
cia para melhorar o desempenho do cilindro.
As barras de inércia já estão pré-dispostas para isso.
Ajuste para a colheita Observar a furação das barras.
(referir-se também à Tabela de Ajustes no final desta Torque de aperto 120 Nm (12 kgfm).
seção)
• Colheita de cereais: Alta velocidade do cilindro
Pequena abertura do côn-
cavo

• Milho, feijão, girassol, soja:


Baixa velocidade do cilin-
dro
Côncavo para milho
Grande abertura do côn-
cavo

Fig. 23

3-14
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

A configuração do cilindro depende das condições


de colheita e podem ser as seguintes:
- 8 barras de trilha e 4 barras pinadas
- 4 barras de trilha e 4 barras pinadas
Caso opte-se por utilizar-se apenas 4 barras de tri-
lha, intercaladas às barras pinadas, proteger os dis-
cos do cilindro, instalando nos mesmos as peças de
proteção. Ver fig. 24.

Fig. 24

Nas configurações com pinos, 4x4, recomenda-se Fig. 25


aumentar a velocidade do cilindro. Este aumento de
rotação dependerá, sempre, das condições de co-
lheita.
Acesso ao cilindro e côncavo
Pode-se acessar o cilindro e o côncavo através das
tampas R (Fig. 26) nos dois lados da colheitadeira e
Cilindro e Côncavo de Dentes através da tampa frontal W (Fig. 25) (somente cilin-
Os melhores resultados na debulha de arroz, obtem- dro).
se com a utilização de um cilindro e côncavo de
dentes.
Para acessar pelas laterais, proceder como segue:
• Ao instalar o cilindro e côncavo de dentes deve-
se observar que a folga F entre os dentes do 1 - Parar o motor.
cilindro e do côncavo seja igual (Fig. 25). 2 - Soltar as três porcas-borbeleta U (Fig. 26) e
• Colocar a alavanca de comando A na 4ª posi- retirar as tampas R.
ção (Fig. 25). Isto permite acesso também ao bandejão.
• Regular através das porcas Q (Fig. 22) a folga
entre as pontas dos dentes do cilindro e as
barras do côncavo, a qual deve ser de 20 mm
na 1ª barra e 25 mm na 4ª barra do côncavo
(Fig. 25).

NOTA: A mínima folga entre-dentes deve ser F = 4


mm, medida na primeira barra do côncavo.
Para garantir o paralelismo entre cilindro e côncavo,
medir a folga nos dentes das extremidades do
cilindro; lado direito e esquerdo respectivamente.

Fig. 26

3-15
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Para acessar a frente do cilindro, proceder como


segue:
1 - Girar para cima as alavancas V.

Fig. 29

NOTA: Instalar as chapas de cobertura do côncavo


somente em casos de real necessidade, uma vez
que, com o côncavo parcialmente obstruído, inevi-
Fig. 27 tavelmente há perda de eficiência.

2 - Retirar a tampa W.

CUIDADO SISTEMA “MULTI-THRESHER”


Reinstale as tampas R e W antes de dar partida no Com o sistema “Multi-thresher”, os côncavos do
motor. batedor e do “Rotary separator” podem ser ajustados
em duas posições.

Chapa de cobertura do côncavo


Dependendo da necessidade, podem ser instaladas
duas ou quatro chapas de cobertura A do côncavo
(Fig. 28).

P
Q
2 1

Fig. 30

Posição fechada (1): alavanca P (Fig. 30) para a


frente.

Fig. 28 Esta é a posição recomendada para todos os tipos de


cultura, já que nesta condição a capacidade de
Proceder como segue: separação é a mais eficiente.
1 - Parar o motor e retirar as tampas R (Fig. 26)
como descrito no parágrafo anterior.
Posição aberta (2): alavanca P (Fig. 30) para trás.
2 - Instalar os grampos B (Fig. 29).
Posição alternativa para algumas culturas com talos
3 - Inserir as chapas de cobertura A através das quebradiços.
aberturas (Fig. 28) e mantê-las em posição
Fixar a alavanca P com a trava Q.
pelos grampos B (Fig. 29) posicionados na
barra C.

3-16
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Caso seja necessário, reduzir a velocidade da 2 - Caso seja ineficaz, desligar o sistema in-
colheitadeira para evitar perda de grãos. dustrial, parar o motor e desobstruir o cilindro
utilizando a chave F do cilindro (Fig. 33) que
Para milho: está localizada sob o tanque de combustível,
Ajustar os côncavos na posição fechada e apertar ao lado da escada de acesso à plataforma do
as porcas R e S em ambos os lados. motor.

Fig. 33
Fig. 31
3 - Caso necessário, a obstrução pode ser retira-
da abrindo-se o coletor de pedras e a tampa
frontal, como descrito anteriormente.

Posição do côncavo para colher milho


Quando colhendo milho, o côncavo pode ser regulado
para uma abertura de 31 mm, na terceira barra e 25
mm na última barra, medida com a alavanca de
controle do côncavo na posição 7.
Dependendo das condições e do tamanho do sabugo,
pode ser considerada a seguinte regulagem: alavan-
ca de comando na posição 7, abertura na 3ª barra 25
mm e 31 mm na última barra do côncavo.
O côncavo deve ser bloqueado nesta posição, com a
Fig. 32
utilização dos blocos H (Fig. 34).
Para cereais: Caso o ajuste deva ser alterado, proceder como
Soltar meia volta as porcas R e S, apertadas anteri- segue:
ormente, de modo a permitir que os côncavos poçam
ser ajustados pela alavanca P.

Desobstrução do cilindro
Caso ocorra obstrução, proceder como segue:
1 - Abrir completamente o côncavo e tentar a
desobstrução acionando o mecanismo de de-
bulha à baixa velocidade.

ATENÇÃO

Desobstruir (desembuchar) a colheitadeira em alta


rotação pode ocasionar danos à embreagem
pneumática. Fig. 34

3-17
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

1 - Soltar as porcas G. IMPORTANTE:


2 - Ajustar o côncavo como necessário, através As barras com pinos deverão ser instaladas
das porcas nas hastes de suspensão. como mostrado na figura 37.
3 - Apertar as porcas G.

BATEDOR
O batedor é acessível através de uma janela de
inspeção no tanque graneleiro. O batedor é montado
com quatro lâminas ajustáveis J (Fig. 35). Para
ajustar as lâminas, soltar os parafuso K e aproximar
as lâminas ao cilindro, tanto quanto possível, (reco-
menda-se 3 ± 1 mm) sem tocarem-se (Fig. 36).
Apertar os parafusos K.
1
1
4 2
2
3
3 4

Fig. 37

C I L I N D R O E C Ô N C AV O D O
“ROTARY SEPARATOR”
Fig. 35

Parâmetros
Os parâmetros para definir a velocidade do cilindro e
a abertura do côncavo são:
m
m • Tipo de cultura
1
±
3
• Maturidade, variedade e umidade
• Volume de palha e grão

Fundamentos do ajuste
• Maior velocidade e menor abertura, apresen-
tam a maior eficiência de separação.
Fig. 36
• Excesso de grãos, quebrados e palha picada:
reduzir a velocidade do cilindro ou aumentar a
abertura do côncavo.
Quando na colheita de milho, as lâminas devem ser
substituídas por quatro barras com pinos. • Excesso de grãos não separados da palha
(saca-palha): aumentar a velocidade do cilin-
Em colheita de soja com baixa umidade, também dro ou reduzir a abertura do côncavo.
recomenda-se utilizar as barras com pinos. • Formação de pacotes ou embuchamento: au-
O motivo principal da utilização desta barras com mentar a velocidade do cilindro.
pinos, está relacionado com o menor contato dos
grãos com o batedor, atenuando sua agressividade.

3-18
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Ajuste de fábrica Ajuste da velocidade do cilindro


A colheitadeira é ajustada na fábrica com abertura de O cilindro do “rotary separator” pode ter sua rotação
côncavo de 20 ± 2 mm, medida entre a 5ª, 6ª ou 7ª ajustada para 400 ou 760 rpm.
barra do côncavo (Fig. 38), e velocidade do cilindro de
Para alterar a rotação, proceder como segue:
760 rpm, quando para trigo/arroz e 400 rpm, quando
para soja/milho. 1 - Desligar o motor.
2 - Soltar a alavanca C.
3 - Posicionar a correia para o canal interno (760
rpm) ou externo (400 rpm), conforme a rotação
desejada.
4 - Voltar a alavanca C à sua posição original.

Fig. 38

Ajuste da abertura do côncavo


Em caso de alteração da abertura do côncavo, proce-
Rotação alta - 760 rpm Fig. 40
der como segue: (Fig. 39)
1 - Soltar os parafusos A.
2 - Mover o encosto B, conforme seja necessário.
3 - Após o ajuste, apertar os parafusos A.

NOTA: Para verificar a abertura do côncavo, o


acesso se dá pelas janelas de inspeção, em ambos
os lados da colheitadeira.

Rotação baixa - 400 rpm Fig. 41

Ajuste recomendado
A velocidade do "rotary separator", recomendada para
A as várias culturas é a seguinte:
B
• Cultura de Cereais (arroz, trigo, gramineas):
- Velocidade alta
- Abertura do côncavo
mínima
• Milho, feijão, girassol, soja:
Fig. 39
- Velocidade baixa
- Abertura do côncavo
maior (conforme as con-
dições da cultura)

3-19
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

CORTINA RETARDADORA CRISTAS DOS SACA-PALHA


A cortina retardadora L (Fig. 42) tem por função evitar
que a palha seja lançada além do segundo degrau do DDistribuição e disposição das cristas dos saca-
saca-palha, aumentando com isto a sua eficiência. palhas para os diferentes tipos de cultura.

Configuração para: soja, milho e arroz (montagem


de Fábrica)

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

Fig. 42
Fig. 44

Para colher girassol com torta úmida (muita massa


Configuração para: trigo, aveia, cevada, girassol, etc.
verde), a cortina retardadora deverá ser deslocada
para sua posição superior, linha de cima dos parafu- 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
sos M (Fig. 42).

SACA-PALHA
As cristas P (Fig. 43), instaladas no saca-palha,
auxiliam na separação do grão da palha.
Caso necessário, elas podem ser instaladas em
várias posições.

Fig. 45
SENTIDO DE AVANÇO DA MÁQUINA

NOTA: Na colheita de grão fino (trigo, aveia, cen-


teio, etc.), em condições de palha longa, devem ser
substituídas as cristas originais, instaladas na
Fábrica, pelas específicas para esta condição (crista
baixa). Estas cristas facilitam a saída da palha
através dos saca-palhas, evitando sobrecarga dos
mesmos e reduzindo as perdas.

Fig. 43

3-20
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

VENTILADOR

O ventilador pode ser ajustado pelo interruptor 2 (Fig.


6, seção 2).
A velocidade do ventilador pode ser verificada no
mostrador digital 3 (Fig. 4, seção 2).
Mudar a velocidade apenas quando a colheitadeira
estiver em operação.

Como verificar o volume de ar nas peneiras:


1 - Parar a colheitadeira (corte total) parando o
motor com o sistema industrial e plataforma
em operação.
2 - Desacoplar os acionamentos dos sistema in-
dustrial e plataforma.

IMPORTANTE: Dar partida ao motor imediatamen-


te (em marcha lenta), para assegurar a lubrificação
do turbocompressor, e deixá-lo nesta condição por
um minuto.

3 - Verificar o padrão de cobertura da peneira


superior.

Carga de ar correta:
• Terço frontal da peneira, limpa.
• Demais dois terços, igualmente carregadas.
Carga insuficiente de ar:
• área limpa reduzida, causando amostras de
grãos sujos e perda de grãos.
Carga de ar excessiva:
• área limpa muito grande, causando sopro de
grãos.

NOTA: Obtenha a máxima carga de ar possível,


com o nível mínimo de perdas.

Os defletores de ar instalados na saída do ventilador,


não necessitam ajustes adicionais além do ajuste de
Fábrica, para a grande maioria das colheitas.

3-21
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PENEIRAS
Tipos de peneiras disponíveis

Peneiras Tipo Culturas Posições Abertura

Peneira superior Hart Carter Todas Fixa Ajustável


(sistema auto-nivelante) 1-1/8”

Peneira superior Hart Carter Todas Fixa Ajustável


(sistema de limpeza fixo) 1-1/8”

Peneira inferior Clayson Todas Fixa Ajustável


1-1/8”

Petersen Milho Fixa Ajustável


(opcional) Soja
Trigo
Arroz

3-22 Fig. 42
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Posição das peneiras


Ajuste de fábrica:
• Peneira superior: posição baixa.
• Peneira inferior: disponível somente em uma
posição.
Esta é a posição ótima para colheita normal de
cereais e gramíneas.
Outras posições da peneira superior (Fig. 50):
• Posição média (somente em colheitadeiras
com peneiras fixas): posição a ser utilizada
quando colhendo soja em condições de pouca Fig. 46
declividade.
• Posição alta: posição a ser utilizada quando
colhendo milho.

NOTA: Quando equipada com "self levelling", dis-


ponível em 1 posição apenas.

Abertura das peneiras


• Peneira superior: ajusta-se pela alavanca A
(Fig. 46 - peneira fixa) ou alavancas B (Fig. 47
- peneira “self levelling”).
Em colheitadeiras somente com peneiras fixas: Fig. 47
A porção traseira da peneira superior pode ser
ajustada separadamente pela alavanca C (Fig.
46).

• Peneira inferior: ajusta-se pela alavanca D


(Fig. 48).

Para acessar as alavancas (exceto para as alavancas


das peneiras superiores nas colheitadeiras com sis-
tema "self levelling" das peneiras), abrir a tampa E
(Fig. 49).

Fig. 48
Operar com as peneiras abertas tanto quanto possí-
vel, de acordo com a limpeza dos grãos e sem perdas
excessivas.
Primeiramente utilizar o ajuste recomendado, no final
desta seção, então verificar os resultados e reajustar
conforme seja necessário.

Fig. 49

3-23
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Remoção das peneiras


Peneira superior
Retirar os dois parafusos F (Fig 47 ou 50) e remover
a peneira superior.
Peneira inferior
Abrir a tampa E (Fig. 49), soltando as travas de ambos
os lados, retirar os dois parafuso G (Fig. 51) e remover
a peneira inferior.

Instalação das peneiras


Peneira inferior Fig. 50
Proceder na ordem inversa da remoção.
Peneira superior
Em colheitadeiras com peneiras fixas, proceder na
ordem inversa da remoção.
Em colheitadeiras com sistema “self levelling” das
peneiras, proceder como segue:
1 - Deslizar a peneira superior no seu alojamento
até a frente.
2 - Girar a chave de partida para a posição de
condução.
3 - Acionar o interruptor D (Fig. 16, seção 2) do
sistema “self levelling” das peneiras, para trás, Fig. 51
até que o rolo H (Fig. 52) trave no encaixe do
perfil da peneira superior.

Cristas divisoras (somente nas


colheitadeiras com peneiras fixas)
Quando operar em condições acidentadas (topografi-
camente), as cristas divisoras J (Fig. 53) podem ser
instaladas na peneira superior.

Quando operar constantemente em condições pla-


nas, recomenda-se não utilizar os divisores.

Fig. 52
“Self levelling” [se instalado]
Este sistema possui seções auto-nivelantes na pe-
neira superior e divisores móveis no bandejão, para
obter-se a mesma distribuição de grãos, em toda a
superfície da peneira, quando operar em declividades.
Os divisores do bandejão podem ser ajustados em
posição fixa, quando operar em condições de muita
umidade ou quando colher milho em temperaturas
muito baixas (risco do material aderir ao bandejão).
Neste caso somente as seções da peneira superior
serão nivelantes.
Proceder como segue:

Fig. 53

3-24
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

1 - Conduzir a colheitadeira sobre superfície per-


feitamente nivelada, com o sistema industrial
acionado.
2 - Desacoplar o sistema industrial e parar o mo-
tor.
3 - Deixar a chave de partida na posição de condu-
ção.
4 - Verificar se os orifícios em K (Fig. 55) estão
alinhados. Caso não estejam , ajustar com o
interruptor D (Fig. 16, seção 2) do sistema “self
levelling”.
5 - Remover o grampo-trava M e o pino L (Fig. 55).
Fig. 54
6 - Inserir o pino L (Fig. 54) pela frente, como
mostrado.
7 - Travar com o grampo-trava M (Fig. 54).

Se a lâmpada de advertência N (Fig. 56), no interrup-


tor, do sistema “self levelling” das peneiras acender
continuamente, então:
• A inclinação lateral excede a capacidade do
sistema de auto-nivelamento das peneiras,
indicando que há perda de grãos, ou
• O sistema “self levelling” das peneiras está
calibrado incorretamente [caixa de controle Q
(Fig. 56) incorretamente posicionada]. Fig. 55

Para verificar e corrigir a calibração, proceder como


segue:
1 - Posicionar a colheitadeira sobre uma superfí-
cie plana.
2 - Parar o motor e certificar-se de que todos os
mecanismos estão desacoplados. Girar, en-
tão, a chave de partida para a posição de
condução.
3 - Soltar levemente os dois parafusos P (Fig. 56)
da caixa de controle de nivelamento Q, no
painel de instrumentos, e mover a caixa Q até
que a lâmpada central vermelha R permaneça Fig. 56
acesa. (Não remover o conector).
4 - Acionar o interruptor D (Fig. 16, seção 2) do
sistema "self levelling", até a peneira superior
ficar na horizontal [os quatro orifícios onde o
pino L (Fig. 55) se aloja, deverão estar alinha-
dos].
5 - Soltar o atuador de nivelamento S em T (Fig.
57) e deixá-lo solto.
6 - Com a chave de partida ainda na posição de
condução e o motor parado, acoplar o sistema
industrial, uma vez ou repetidamente, até que o
alarme sonoro e a lâmpada de advertência N (Fig.
56), no interruptor, permaneçam desligados.
Fig. 57

3-25
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

7 - Desacoplar o sistema industrial e retirar a SISTEMA DE RETRILHA


chave de partida.
8 - Girar a haste do atuador (encurtando ou alon- Acesso para limpeza
gando), até os orifícios coincidirem em T (Fig.
57). CUIDADO
9 - Reinstalar o atuador em T (Fig. 57). Sempre pare a colheitadeira, completamente, antes
de limpar uma das seguintes partes:

Caso a lâmpada de advertência N (Fig. 56), no


interruptor, comece a piscar (em intervalo de 1 Para limpar o fundo do sem-fim de retrilha, retirar a
segundo), apareça a palavra “PENE” no mostrador cobertura A (Fig. 59) e abrir a tampa B (Fig. 60).
digital e soe o alarme sonoro, o sistema de auto-
nivelamento pode estar preso ou o suprimento de
energia está interrompido.

Proceder como segue:


1 - Parar o deslocamento da colheitadeira.
2 - Deixar o sistema industrial acionado.
3 - Pressionar o interruptor 10 (Fig. 6, seção 2)
para zerar o nivelamento das peneiras.

Fig. 59
10

Fig. 58

Isto irá ativar o nivelamento da peneira para Fig. 60


movê-la até o extremo oposto e então retornar
à posição horizontal. Para limpar o elevador de retrilha, retirar as tampas C
(Fig. 60) e D (Fig. 61).
A lâmpada de advertência N (Fig. 56), no
interruptor, piscará a uma freqüência de 2 Hz
(duas vezes por segundo) durante a zeragem
do sistema.

4 - A lâmpada de advertência e o alarme sonoro


deverão desligar-se.
Caso contrário, mesmo após uma segunda
tentativa de zeragem, parar a colheitadeira
completamente e verificar o possível bloqueio
ou contactar o seu Concessionário New
Holland.

Fig. 61

3-26
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Para limpar o sem-fim de retrilha, abrir a cobertura F TANQUE GRANELEIRO


(Fig. 62).
Sistema de enchimento do tanque
graneleiro
Acesso para limpeza

CUIDADO

Sempre pare a colheitadeira, completamente, antes


de limpar uma das seguintes partes.

Para limpar o sem-fim de grãos, retirar a cobertura G


(Fig. 59).
Fig. 62 Para limpar o elevador de grãos, abrir a tampa H (Fig.
63).

Quantidade de retorno

IMPORTANTE: Para máxima eficiência, manter a


quantidade de material no elevador de retorno no
mínimo absoluto.

Retorno excessivo:
• Aumenta o risco de grãos danificados
• Sobrecarga nas peneiras, com consequente
perda de grãos.
Fig. 63
Isto pode ser verificado através da tampa D (Fig. 61)
após a colheitadeira ter sido parada “corte total”.
Amostra de grãos
Uma amostra de grãos pode ser obtida através da
porta de inspeção K (Fig. 64) quando inicia-se a
Como limitar a quantidade de retorno: colheita.
1 - Quando muito grão limpo é encontrado no
elevador de retrilha:
• Abrir a peneira inferior tanto quanto possível,
de acordo com a limpeza dos grãos.
• Evitar velocidade excessiva do ventilador, para
prevenir que grãos limpos sejam lançados da
peneira inferior no sem-fim de retrilha.
2 - Quando excesso de palha curta ou refugo é
encontrado no elevador de retrilha:
• Manter a velocidade do ventilador alta o sufici-
ente para soprar a palha para fora da colheita-
deira.
• Não abrir a peneira superior, excessivamente,
para evitar excesso de palha na peneira inferi-
or.

Fig. 64

3-27
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Sem-fim de descarga do tanque CUIDADO


graneleiro
Quando trabalhar atrás do tubo de descarga, abrí-lo
Há uma chapa de proteção sobre o sem-fim de mais de 45o.
descarga do tanque graneleiro. Esta proteção é
montada com chapas L (Fig. 65) as quais regulam
o volume de descarga de acordo com a natureza e CUIDADO
teor de umidade do grão que está sendo manuseado. O tubo de descarga deve estar sempre, em posição
Levantar as chapas para aumentar a taxa de descar- fechada para trafegar em rodovias.
ga, e baixá-las para reduzir.

IMPORTANTE: Sempre que possível, manter o


tubo de descarga fechado, para evitar cargas ex-
cessivas na lateral do tanque graneleiro.

Fusível (parafusos) do tubo de des-


carga
A transmissão do sistema de descarga está protegida
por um parafuso-fusível R (Fig. 67).

Fig. 65

Tubo de descarga
O tubo de descarga é operado hidraulicamente da
plataforma do operador. A cabine é provida de uma
lâmpada de advertência para alertar o operador quan-
do o tubo de descarga não está na posição de
totalmente fechado. Isto pode representar perigo du-
rante a operação em campos com árvore, torres de
alta-tensão, postes, etc.
Fig. 67

CUIDADO Na alavanca de ajuste do “Multi-thresher”, encontram-


se parafusos-fusível de reserva (Fig. 68).
O tubo de descarga deve estar sempre, em posição
fechada para trafegar em rodovias.

O tubo de descarga posui duas tampas M (Fig. 66)


para permitir acesso para limpeza e lubrificação das
cruzetas do sem-fim.

Fig. 68

IMPORTANTE: Apertar o parafuso utilizando uma


chave de fenda e segurar a porca com uma chave
apropriada.
Só utilize parafusos-fusível originais, pois somente
Fig. 66 eles assegurar-lhe-ão total garantia ao sistema.

3-28
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Tampa do tanque graneleiro ALARME SONORO


Durante a operação, a tampa N (Fig. 69) deve ser
mantida na posição fechada (como mostrado).
O alarme sonoro soará nos seguintes casos:
Acesso ao tanque graneleiro
• Peneiras “self levelling”travadas.
Proceder como segue:
• Tanque graneleiro cheio.
• Freio de estacionamento aplicado e velocida-
de maior que zero.
O alarme sonoro funcionará conjuntamente com a
respectiva lâmpada de aviso (se instalada) nos se-
guintes casos:
• Baixa pressão de óleo do motor
• Temperatura excessiva do líquido de
arrefecimento do motor
• Temperatura excessiva do óleo do sistema
hidráulico
• Baixa velocidade do picador de palha
Fig. 69 • Baixa velocidade dos elevadores de grãos e de
retrilha
• Baixa velocidade do “Rotary Separator”
1 - Parar o motor e abrir a tampa N (Fig. 69). • Baixa velocidade do ventilador
• Baixa velocidade do cilindro
• Baixa velocidade do saca-palhas
O alarme sonoro atua por apenas 10 segundos para
os avisos de baixa velocidade.
Exceto nos três primeiros casos (tanque graneleiro
cheio, freio de estacionamento aplicado, mal funcio-
namento do sistema “self levelling” das peneiras), se
soar o alarme sonoro, tente localizar o defeito e/ou
contate o seu Concessionário New Holland, caso
necessário.

DISPOSITIVO DE PARADA AU-


TOMÁTICA DO MOTOR
Fig. 70 O dispositivo de parada automática do motor atuará
nos seguintes casos:
• Baixa pessão de óleo do motor, ou
• Temperatura excessiva do líquido de
arrefecimento do motor.

O motor será parado automaticamente.

Em caso de emergência, o motor pode ser reacionado


por um curto espaço de tempo (tão curto quanto seja
possível), como segue:
NOTA: No caso de parada por baixa pressão no
sistema hidrostático, não se pode funcionar o
motor pois, poderá causar grandes danos à bomba
hidrostática.

3-29
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

1 - Assegurar-se de que todos os interruptores de 5 - Parar a colheitadeira após cem metros e verifi-
acionamento estejam desaplicadas. car uma amostra dos grãos. Verificar também
o retorno na retrilha. Caso os resultados não
NOTA: O sistema industrial voltará a funcionar
sejam satisfatórios, proceda aos ajustes ne-
caso seja dada partida ao motor, quando o mesmo
cessários.
é parado pelo dispositivo de parada automática.
6 - Selecionar a mais alta velocidade de desloca-
mento que permita bons resultados.
2 - Aplicar o freio de estacionamento, mover a 7 - Para ajustar a sensibilidade das peneiras, pres-
alavanca de mudança de marcha e a alavanca sionar o interruptor sensível ao toque, 4. Apare-
da velocidade de deslocamento, ou a alavanca cerá no mostrador digital, 5, um valor de referên-
multi-função, para a posição de neutro. cia. Para aumentar ou diminuir a sensibilidade,
3 - Girar a chave de partida para a posição de pressionar os interruptores 2 ou 4, conforme
condução. desejado. O sistema memoriza o valor após 2
segundos do último toque.
4 - Pressionar o interruptor 17 (Fig. 71) do dispo-
sitivo de segurança do motor.

1
3

Fig. 71
2 4

5 - Buzinar para alertar àqueles que se encontram


próximos.
Fig. 72
6 - Dar partida ao motor e mover a colheitadeira
para um local seguro próximo.
8 - Para ajustar a sensibilidade dos saca-palha,
7 - Parar o motor imediatamente, tentar localizar o pressionar o interruptor sensível ao toque, 2.
defeito e contatar o seu Concessionário New Aparecerá no mostrador digital, 5, um valor de
Holland. refência. Para aumentar ou diminuir a sensibili-
dade, pressionar os interruptores 2 ou 4, confor-
me desejado. O sistema memoriza o valor após
2 segundos do último toque.

MONITOR DE PERDAS NOTA: Os leds superiores piscam durante o perío-


(se instalado) do de calibração.
Para ajustar o monitor de perdas da sua colheitadeira, As fileiras de lâmpadas (leds) indicadoras 1 e 3 contêm
proceder como segue: cinco lâmpadas verdes em baixo, seguidas de três
1 - Acoplar o acionamento da plataforma. amarelas e finalmente três vermelhas em cima.
2 - Engrenar a 1ª ou 2ª marcha e iniciar a colheita. A primeira lâmpada verde fica acessa per-
3 - Ajustar a altura e a velocidade do molinete de manentemente, mesmo que haja perda ou ajuste do
acordo com o tipo do produto a ser colhido. monitor. Com o aumento da taxa de perdas, mais
lâmpadas acender-se-ão.
4 - Ajustar a velocidade de deslocamento, utili-
zando a alavanca de controle. A velocidade de
deslocamento, em km/h, pode ser observada 9 - Aumentar a velocidade de deslocamento até que
no tacômetro. uma das fileiras (1 ou 3) acenda até a zona
vermelha.

3-30
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

10 - Parar a colheitadeira e verificar se a perda de SENSOR DE NÍVEL DO TANQUE


grãos aumentou significativamente. Caso con-
trário, isto significa que a sensibilidade está GRANELEIRO
muito alta. Ajustar a sensibilidade de forma que (se instalado)
à mesma velocidade do item 6, apenas duas ou
três lâmpadas verdes acendam. Ajustar o sensor K (Fig. 73), localizado no interior do
tanque graneleiro, de acordo com as condições da
• Quando a taxa de perdas aumenta, mais leds
colheita.
acendem.
• Quando a taxa diminui, leds apagam.

Fig. 73

Quando os grãos atingem o sensor de nível, ocorrerá


o seguinte: (estando o interruptor 15 na posição 2)
• Acenderá a lâmpada de advertência de nível do
tanque graneleiro (Fig. 5).
• Soará o alarme sonoro
• A lâmpada para tráfego localizada no tanque
graneleiro acenderá. [se instalado]

Fig. 74

NOTA: Com o interruptor 15 na posição 3, a lâmpa-


da para tráfego permanecerá acesa (p. ex: para
transporte rodoviário).

3-31
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

PICADOR DE PALHA b - Para aumentar a largura da faixa de distribui-


ção devem-se deslocar os direcionadores D,
(se instalado) (Fig. 77), para as laterais.

Para diminuir, deslocar os direcionadores D,


para o centro.

Fig. 75 Fig. 77

CUIDADO
Operação do picador de palha
Nunca gire o defletor de palha para cima, durante ou
logo após a operação, porque o picador continua
girando por tempo considerável. Para a colheita de milho utilizar rotação de 1.600 rpm
e 2.800 rpm para colheita de soja.

CUIDADO A variação de rotação é obtida trocando-se de canal,


nas polias, a correia traseira do picador.
Sempre pare o motor antes de trabalhar no picador de
palha.

CUIDADO
Defletor
Mantenha, outras pessoas e você mesmo, longe da
De um modo geral o defletor de palha tem a função de parte traseira da colheitadeira quando o picador de
distruibuir uniformemente a palha que acaba de ser palha estiver acoplado e em operação.
picada. Quando a distribuição não for a desejada,
pode-se fazer as seguintes regulagens:
Nunca acionar o picador de palha quando houver
a - Para aumentar a distância à qual a palha é alguém atrás da colheitadeira.
lançada deve-se levantar o defletor completo,
(Fig. 76).
Para diminuir esta distância, abaixá-lo. NOTA: O picador é automaticamente desaplicado
quando o sistema industrial é desacoplado.
Quando o picador de palha for retirado/desativado,
por alguma razão, desconectar os fios do seu
sensor de rotação para assim, avisar o sistema de
proteção que a colheitadeira não possui picador.

Fig. 76

3-32
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Pente de Contra-Facas NOTA: Ao virar as facas, não se deve alterar a


posição de montagem para não afetar o
O pente de contra-facas é regulado em função da balanceamento do rotor.
cultura que é colhida.
Para cultura da soja, deve-se recuar o pente ( — ),
figura 78. Inversão das Facas
Para as demais culturas, o pente deve ser avançado Retirar a porca e o parafuso de fixação da faca, retirar
(+), figura 78. a faca com sua bucha (Fig. 80), inverter a faca e
Quando é uma lavoura despreparada com tocos, recolocá-la no seu alojamento.
pedras e raízes, é aconselhável recuar o pente de
Recolocar parafuso e porca e apertar com torque de
contra-facas da câmara, em aproximadamente 2/3 de
80 a 90 Nm (8 a 9 kgfm).
seu avanço, para que não se danifiquem precocemen-
te as facas (Fig. 78). Utilizando martelo, dar duas batidas na cabeça do
parafuso.
Reapertar a porca com o torque especificado.

Fig. 78

As contra-facas têm as duas arestas afiadas, permi-


Fig. 80
tindo com isso usá-las dos dois lados, girando-as
180o. Para esta operação retirar o pente completo e
virar as facas uma a uma. Quando for necessário substituir uma faca, seja por
desgaste ou quebra, devem-se substituir também as
duas facas opostas mais próximas, com as buchas,
Rotor parafusos e porcas, mantendo assim o balan–
ceamento (Fig. 80).
As facas do rotor possuem arestas de corte diferen-
tes, uma afiada e outra sem fio. O lado que possui fio NOTA: Existe um jogo de facas de reposição,
é recomendado para as culturas de trigo, arroz, dentro da caixa do picador.
cevada, feijão, sorgo, etc., com exceção da soja. Para
soja e milho é recomendado o lado sem fio (Fig. 79).
Alarme
O picador está provido de um sistema automático de
alarme e prevenção, o qual tem a finalidade de acusar
eventual queda de rotação.
Para reativar o sistema à normalidade, é necessário
desligar e ligar o sistema de acionamento da debulha.
O operador será alertado pela lâmpada 16 (Fig. 5,
seção 2) do painel e alarme sonoro, a cada vez que o
picador sofrer queda de rotação.
O sensor S (Fig. 81) deve ser ajustado a uma distância
de 3 mm do disco R.

Fig. 79

3-33
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

NOTA: Antes de regular, lubrificar ou limpar, parar


sempre o motor.

Antes de pôr a máquina em funcionamento, asse-


gurar-se de que ninguém se encontre junto à mes-
ma.

Defletor da Capota Traseira


O defletor da capota traseira deverá ser corretamente
Fig. 81 posicionado para obter-se a característica desejada
do material liberado pela colheitadeira e evitar danos
à capota.
Existem duas posições para o defletor (Fig. 83):
ADVERTÊNCIA
- posição 1: colheita de milho;
Não opere com facas quebradas ou danificadas. Isto - posição 2: colheita de arroz, trigo, soja, etc.
é inseguro e o desbalanceamento pode causar sérios
danos ao picador e a colheitadeira.

Trava do Picador
Para facilitar a manutenção do picador, o mesmo é
fixado à máquina pelo sistema basculante.
Para abrir o picador, puxar o pino de segurança X e
abaixar a alavanca Z (Fig. 82).

CUIDADO

Como o picador é pesado, esta operação deve ser


executada por duas pessoas. Caso contrário o picador Fig. 83
pode cair, ferindo mãos ou pernas.

Fig. 82

3-34
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

AR CONDICIONADO PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA


(se instalado)
PARA OPERAÇÃO EM ACLIVES

1 - Quando operar em terrenos inclinados e aci-


O sistema de ar condicionado deve ser acionado
dentados, evite operar com o lado esquerdo da
somente após o motor da colheitaderia estar aqueci-
colheitadeira voltado para o declive. Caso não
do e a temperatura interna da cabine ser superior a
seja possível evitar, lastrear a roda de tração do
21oC (70o F).
lado direito enchendo-a com água.
2 - A declividade máxima permitida para operação
ATENÇÃO da colheitadeira é 25%.

Ignorando esta precaução o sistema pode danificar-


se. CUIDADO

Para todas as colheitadeiras equipadas com pneus


Para ligar o sistema de ar condicionado, girar o radiais, a declividade máxima permitida para operação
interruptor 2 (Fig. 84) totalmente para a direita (posi- é 20%.
ção de máximo) e girar o interruptor 3 do ventilador
para a posição “III” (velocidade máxima).

O ventilador de dentro do teto da cabine soprará ar, à ADVERTÊNCIA


velocidade máxima, através do evaporador instalado
no teto. Caso o terreno seja irregular ou pedregoso, deve-se
observar maior margem de segurança.
Quando a temperatura estiver agradável, girar o inter-
ruptor 2 da posição de máximo para uma intermediária
e girar o interruptor 3 do ventilador para a posição “I”
ou “II” (baixa ou média velocidade).
3 - Informação para lastrear a roda de tração direi-
ta:
Pneu Enchimento Encimento com
de com água solução de água
Tração e cloreto de cálcio *

água CaCl2

28.1 x 26 485 litros 453 litros 81 litros

* A solução de cloreto de cálcio protegerá contra


congelamento até -14o C
3 2

Fig. 84 MEDIÇÃO DE PERDAS DE


GRÃOS
Procedimento Simplificado
IMPORTANTE: Nunca girar o interruptor 3 do ven-
tilador para a posição “I” quando o interruptor 2 do 1 - Marcar no chão 1 metro quadrado, sendo que
ar condicionado estiver na posição de máximo (isto uma terça parte deve estar sobre a faixa que
é, totalmente para a direita). Isto reduz a eficiência tem a palha saída da máquina.
do sistema. 2 - Contar os grãos existentes no metro quadra-
do.
3 - Fazer pelo menos 3 contagens em locais
diferentes, para obter uma média.

3-35
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

4 - Encontrando 40 grãos de soja em um metro Perdas Antes da Colheita


quadrado significa que estamos perdendo um
saco/ha. Assim sendo, dividir o número médio Sob a ação de certos fenômenos climáticos podem
de grãos encontrados no metro quadrado, por ocorrer perdas identificáveis pela deposição de grãos
40, obtendo assim a perda em sacos por no solo, como resultado do sacudimento provocado
hectare: pelo vento entre outros agentes causadores.

Como Avaliar as Perdas Antes da Colheita


Exemplo: Encontramos 160 grãos por metro quadra-
do. Dividido por 40, obtem-se 4 sacos por hectare. Se
Selecionar uma área e no meio desta, nunca nos
estamos colhendo 26 sacos por hectare, a produção limites, colocar o marco antes da cultura ser colhida.
real da lavoura é de 30 sacos por hectare e a Verificar e contar todos os grãos encontrados na área
porcentagem de perda será: compreendida pelo marco, repetindo a mesma opera-
ção, tomar outros exemplos na mesma área efetuan-
4 × 100 do uma média das perdas encontradas nas demais
= 13, 3% medições.
30
Se for constatado perda excessiva de grãos, faz-se Como Proceder para Determinar as Perdas na
necessário uma medição mais específica para iden- Plataforma de Corte
tificar onde estão ocorrendo as perdas.
Para se medir as perdas oriundas da plataforma de
corte, é necessário colher com a colheitadeira em
Cultura Grãos por m2 uma faixa de aproximadamente 50 metros e parar
repentinamente. A seguir dar a marcha à ré na
Soja 40 80 120 160 colheitadeira e após, medir 2 metros a contar da
primeira cultura que não foi cortada.
Trigo 120 240 360 480
Tomar o marco, utilizado anteriormente para medir
perdas antes da colheita e proceder à colocação
Arroz 170 340 510 680
deste no terreno, contando os grãos que se acham
dentro do marco.
Milho 13 26 39 52
A diferença entre as perdas verificadas por ocasião da
Sacos 1 2 3 4 contagem dos grãos no solo antes da colheita, e o
por ha apurado na medição para ver as perdas na plataforma,
será o que efetivamento se estará perdendo com o
trabalho da plataforma de corte.

Procedimento de Medição Específica Exemplo:


Número de grãos encontrados na medição referente à
Como Medir as Perdas na Colheita plataforma = 200.
Menos a média das perdas verificadas antes da
Incialmente, para que se possa medir com eficiência
colheita = 100 grãos.
as perdas na colheita é necessário contar com um
marco (gabarito) de 1,00 m x 1,00 m em madeira, PERDA EFETIVA DA PLATAFORMA DE CORTE =
conforme o desenho. 100 grãos.

Como Medir as Perdas nos Saca-Palhas


1m
Para se medir as perdas obtidas nos saca-palhas é
necessário, primeiramente, colocar uma tela ou lona
no marco utilizado nas duas medições anteriores.
Assim, com a máquina colhendo regularmente, duas
1m pessoas seguram o marco, justamente na saída do
saca-palhas, porém, ficam paradas e não acompa-
nham o avanço da colheitadeira. Vale dizer que se
coleta o material em uma passada da colheitadeira.

Fig. 85

3-36
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

Note que as duas pessoas que coletarão o material


expelido pela colheitadeira, ficam absolutamente pa-
radas.

Fig. 86

Logo em seguida procede-se à contagem dos grãos


encontrados no marco para se saber o efetivamento
perdido através do saca-palhas.

OBSERVAÇÃO: É muito importante levantar o mar-


co próximo à saída dos saca-palhas para evitar
recolher também as perdas oriundas das peneiras.

Perda nas Peneiras

Para determinar as perdas que ocorrem nas peneiras,


deduzir do total de perdas encontradas no pro-
cedimento simplificado: perdas antes da colheita,
perdas na plataforma de corte e perdas nos saca-
palha.
Até agora verificamos as perdas por números de grãos,
no entanto, a tabela a seguir dá correspondência exata
do número de grãos necessários para 1 kg, segundo as
espécies e variedades aqui descritas.

Espécie Variedades Nº grãos/kg

Soja Bossier 7.730

Soja Paraná 7.590

Soja Bragg 7.010

Trigo --- 21.570

Trigo J. pateco 23.580

Arroz L-369 28.980

Milho C-408 3.170

Milho --- 1.660

Aveia --- 29.730

Cevada --- 21.280

Centeio --- 28.570

Naturalmente, se a sua cultura de soja, ou outro


cereal, for de outra variedade que aqui não inserimos
na relação, procure o técnico de sua região e peça-lhe
a correspondência nos moldes que aqui expomos.

3-37
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

TIPO
CULTURA TRIGO SOJA MILHO ARROZ

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Superflex ou Superflex para Milho Rígida
Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10mm Sem-fim: Sem-fim: 10 mm


Ajuste do Dedos Retráteis: Dedos Retráteis: 10 - 50 mm Dedos Retráteis:
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm
Recuar o máximo
para trás

Velocidade Sincronizar o Sincronizar o Sincronizar o


do molinete igual ou molinete igual ou molinete um pouco
Molinete um pouco superior um pouco superior superior ao avanço
ao avanço da ao avanço da da máquina
máquina máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Dente


do 900 - 1.000 rpm 600 - 800 rpm 650 - 800 rpm 650 - 850 rpm
Cilindro

Abertura Côncavo p/ Trigo Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras Côncavo de Dentes


do 2ª posição 4ª à 6ª posição 4ª à 8ª posição fechar coletor
Côncavo de pedras
7ª posição

Velocidade 750 - 850 rpm 750 - 850 rpm 800 - 850 rpm 650 - 800 rpm
do montar proteção montar proteção
Ventilador sob caixa ventilador sob caixa ventilador

Velocidade do 760 rpm 400 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 mm 20 - 40 mm 20 - 40 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 8 - 10 mm 8 - 10 mm 10 mm 8 - 10 mm
Peneira
Inferior

Abertura 10 - 12 mm 12 - 15 mm 10 - 14 mm 10 - 12 mm
Peneira Utilizar peneira
Superior especial p/milho

Abertura
Extensão 13 - 15 mm 15 mm 12 - 15 mm 11 - 13 mm
Peneira Superior

NOTA: Caso utilize-se côncavo frio para colher soja, retirar arames intercaladamente.

3-38
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

TIPO AVEIA CEVADA CENTEIO SORGO


CULTURA

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Rígida Rígida Rígida Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10mm Sem-fim: 20 mm


Ajuste do Dedos retráteis: Dedos retráteis: Dedos retráteis: Dedos retráteis:
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm 15 mm

Velocidade Sincronizar o Sincronizar o Sincronizar o molinete Sincronizar o


do molinete um pouco molinete um pouco igual ou um pouco molinete igual
Molinete superior ao avanço superior ao avanço superior ao avanço a velocidade de
da máquina da máquina da máquina avanço da máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras


do 800 - 1.000 rpm 900 - 1.100 rpm 1.00 - 1.100 rpm 500 - 700 rpm
Cilindro

Abertura Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo Côncavo para Trigo
do 2ª posição 1ª ou 2ª posição 2ª posição 2ª posição
Côncavo

Velocidade
do 550 - 700 rpm 700 - 850 rpm 700 - 800 rpm 700 - 850 rpm
Ventilador

Velocidade do 760 rpm 760 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 8 - 10 mm 8 - 10 mm 8 - 10 mm 5 - 6 mm
Peneira
Inferior

Abertura 10 - 12 mm 10 - 12 mm 10 - 12 mm 8 - 12 mm
Peneira
Superior

Abertura 11 - 13 mm 11 - 13 mm 11 - 13 mm 13 - 15 mm
Extensão
Peneira Superior

3-39
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

TIPO GIRASSOL FEIJÃO CANOLA/ TREVO E


CULTURA COLZA GRAMÍNEAS

Equipamento Plataforma Plataforma Plataforma


Especial Superflex Rígida Rígida

Plataforma Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm Sem-fim: 10 mm


Ajuste do Dedos Retráteis: Dedos Retráteis: Dedos Retráteis :
Sem-Fim 10 mm 10 mm 10 mm

Velocidade Utilizar pás de Sincronizar o Sincronizar o


do borracha no molinete molinete igual molinete igual ou
Molinete sincronizar à veloc. à velocidade de um pouco superior
avanço da máquina avanço da máquina avanço da máquina

Velocidade Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras Cilindro de Barras


do 450 - 600 rpm utilizar rotação ou Cilindro de Dentes
Cilindro única 600 - 800 rpm 1.150 rpm
240 rpm

Abertura Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras Côncavo 9 Barras


do ou côncavo dentes
Côncavo 4ª à 6ª posição 4ª à 6ª posição 3ª à 6ª posição 1ª posição

Velocidade 750 - 850 rpm 750 - 900 rpm 500 - 600 rpm 400 - 450 rpm
do
Ventilador

Velocidade do 400 rpm 400 rpm 760 rpm 760 rpm


“Rotary Separator”

Abertura 20 - 40 mm 40 mm 20 mm 20 mm
Côncavo
“Rotary Separator”

Abertura 8 - 10 mm 8 - 10 mm 4 - 6 mm 3 - 4 mm
Peneira
Inferior

Abertura 12 - 15 mm 12 - 15 mm 6 - 8 mm 6 - 8 mm
Peneira
Superior

Abertura 12 -15 mm 15 mm 10 mm 13 mm
Extensão
Peneira Superior

3-40
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

NOTAS

3-41
SEÇÃO 3 - OPERAÇÃO EM CAMPO

NOTAS

3-42
LUBRIFICAÇÃO

A sua colheitadeira New Holland, modelo TC, foi projetada para


requerer lubrificação mínima. Entretanto, a lubrificação regular
é o melhor seguro contra atrasos e reparos além de aumentar
enormemente a vida da colheitadeira.

Utilizar apenas lubrificantes da melhor qualidade e armazena-


dos em recipientes limpos.

CUIDADO:
Sempre pare a colheitadeira antes de lubrificá-la e observe as seguintes
precauções:
• Desaplique todas as alavancas de controle.
• Baixe a plataforma contra o solo ou levante-a e aplique a trava de
segurança no cilindro.
• Desligue o motor da colheitadeira, aplique o freio de estacionamento
e retire a chave de contato (partida) antes de deixar a plataforma do
operador.

PONTOS E INTERVALOS DE LUBRIFI- Todos os pontos de lubrificação da colheitadeira são


indicados com um adesivo de lubrificação, no qual é
CAÇÃO
mencionado o intervalo. Ver a figura abaixo.

Sempre antes de lubrificar a colheitadeira limpe toda


e qualquer sujeira dos pontos de lubrificação e então
aplique graxa de boa qualidade. Utilizar graxa para
uso geral AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75, classifi-
cada como NLGI nº 2.
Não utilizar graxa contaminada.
Todos os pontos, exceto aqueles com notas especi-
ais, devem ser lubrificados até que a graxa seja
forçada para fora dos mancais. O excesso de graxa
deverá ser limpo (removido).
A utilização de engraxadeiras com alta pressão
poderá danificar ou expulsar vedações.

4-1
4-2
Rolamento do eixo traseiro do saca-palha. Cada 10 horas (diariamente) - lado direito

Variador do cilindro: cubos do variador no eixo


do batedor.

Rolamentos do picador de palha.

Eixo traseiro do elevador de palha.

Pino-mestre do eixo traseiro. [4WD]

Rolamento do eixo do batedor (disco).


Variador do cilindro: mancal e disco do variador no Após engraxar, atuar o variador da posição
Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. eixo do cilindro (Maxi-Torque). Polia do variador do ventilador. mínima para a posição máxima e vice-versa.
Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo
Tomada de força do motor.

10

Conjunto tensor do picador de palha.


Anel giratório do tubo de descarga.

Pivô central do elevador de palha. Rolamentos do picador de palha.

Catraca do elevador de palha. Rolamento do eixo dianteiro do saca-palha. Pino-mestre do eixo traseiro. [4WD] Rolamento do eixo traseiro do saca-palha.
Eixo traseiro do elevador de palha.

4-3
Cada 50 horas - lado direito
Variador do cilindro: porcas sobre roscas do

4-4
Mancal do elevador de palha. variador. Acionamento do seletor de marchas.
Mancal no motor do variador do cilindro.

Pivô central do eixo traseiro. Acionamento do seletor de marchas.

Pino-mestre do eixo traseiro. Braço da esteira interna do elevador de palha.

Mancais inferiores dos elevadores de grãos e


retrilha. Acionamento do seletor de marchas.

Esteira. (se instalado).


Rolamento do eixo do ventilador. Rolamento do eixo do excêntrico. Articulação central. Entalhado do semi-eixo da tração. Entalhado do semi-eixo da tração.
Cada 50 horas - lado esquerdo
Tensor do acionamento do elevador Tensores e cubo da polia tensora da
de palha. Sem-fim de descarga. Tensor do acionamento do elevador correia do acionamento principal.
Mancal do elevador de palha. Acesso através de abertura, tampa externa. de palha.

Tensor do acionamento do "rotary


Rolamento do eixo excêntrico. separator".

Braço esteira interna elevador de palha. Tensor do acionamento das peneiras.

Pino-mestre do eixo traseiro.


Entalhado do semi-eixo da tração.

Esteira. (se instalado). Tensor do acionamento dos elevadores Catraca dos elevadores de grãos e
Entalhado do semi-eixo da tração. Articulação central. de grãos e retrilha. Rolamento do eixo do ventilador. retrilha.

4-5
4-6
Cada 100 horas - lados direito e esquerdo

Cubo da polia de acionamento da bomba Roda dentada do acionamento do sem-fim de


hidrostática. descrga.
Cada 10 horas (diariamente) - lados direito e esquerdo

Mancal do eixo do molinete.

Mancal do eixo do molinete.

Mancal da cabeça da barra de corte.

4-7
4-8
Cada 50 horas - lados direito e esquerdo

C0320

Cruzeta da árvore de acionamento da plataforma.


SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

AJUSTES E MANUTENÇÃO
CUIDADO

Sempre parar o motor, a menos que haja instru-


ção contrária (p. ex.: necessário para mudar a
posição do variador), antes de verificar e/ou
ajustar qualquer correia, corrente ou outro com-
ponente descrito nesse capítulo.
Caso seja necessário acionar o motor ou coman-
dos para algum ajuste, certificar-se de que não
haja ninguém próximo à colheitadeira!

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado esquerdo]

2 3 4 5 6

1 10 9 8 7

Fig. 1

1 - Correia de acionamento da plataforma 7 - Correia de acionamento da bomba hidrostática


2 - Correia de acoplamento da plataforma 8 - Corrente de acionamento do sem-fim e do eleva-
dor de retrilha
3 - Correia de acoplamento do sistema industrial
9 - Correia de acionamento do sem-fim e do elevador
4 - Correia de acoplamento do sistema de descarga
de grãos
5 - Correia dianteira do picador de palha (se instala-
10 - Correia de acionamento do bandejão e das penei-
do)
ras
6 - Correia traseira do picador de palha (se instala-
do)

4-9
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

1 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
PLATAFORMA
Tensionada por mola e polia tensora
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola Q igual ao comprimento
da chapa indicadora R.
Ajustar com a porca S. R

Fig. 2

2 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DA
PLATAFORMA
Tensionada por cilindro pneumático, quando do
acionamento.

Fig. 3

3 - CORREIA DE ACOPLAMENTO DO
SISTEMA INDUSTRIAL W

Tensionada por mola e polia tensora, quando 10

acoplado.
Tensão correta da correia: V
Comprimento da mola igual ao comprimento do
tubo indicador V.
Ajustar com a porca W.

Fig. 4

4-10
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

5 - CORREIA DIANTEIRA DO PICADOR


DE PALHA (se instalado)
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola F igual no comprimento
da chapa indicadora.
Ajustar pela porca H.

Fig. 5

6 - CORREIA TRASEIRA DO PICADOR


DE PALHA (se instalado)
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola L igual ao comprimento
da chapa indicadora.
Ajustar pela porca N.

7- CORREIA DE ACIONAMENTO DA
BOMBA HIDROSTÁTICA Fig. 6

Ajuste da tensão da correia

Proceder como segue:

1 - Soltar os 4 parafusos H.
2 - Soltar (levantar) totalmente as porcas J.
3 - Apertar as porcas K até que as arruelas L
encostem contra o alojamento das molas
tensoras.
4 - Apertar as porcas J com torque de 91 Nm (9,3
kgfm).
5 - Apertar os parafusos H com torque de 91 Nm
(9,3 kgfm).
Fig. 7

4-11
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

8 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM E ELEVADOR DE RETRI-
LHA
Tensão da corrente a ser ajustada pela polia D.
Soltar a porca E e mover a polia D.
Reapertar a porca E.

Fig. 8

9 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM E ELEVADOR DE GRÃOS A
B
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia:
Comprimento da mola A igual ao comprimento da
chapa indicadora B.
Ajustar com a porca C.

Fig. 9

10 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
BANDEJÃO E DAS PENEIRAS

Tensionada por mola e polia tensora


Tensão correta da correia:
Comprimento da mola igual ao comprimento da
chapa indicadora.
Ajustar com a porca.

Fig. 10

4-12
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

CORREIAS E CORRENTES DE ACIONAMENTO [lado direito]

11 12 13 14 15 16 17 18

23 22 21 20 19

Fig. 11

11 - Correia de acionamento de compressor de ar 18 - Corrente de acionamento do sem-fim do topo


do elevador de retrilha
12 - Correia de acionamento da bomba d’água e
alternador 19 - Correia do variador da velocidade do cilindro
13 - Correia de acionamento do compressor do ar 20 - Correia do variador da velocidade do ventilador
condicionado - superior
14 - Correia de acionamento da tela rotativa 21 - Correia do variador da velocidade do ventilador
- inferior
15 - Correia de acionamento da hélice do radiador
22 - Correia de acionamento do "Rotary Separator"
16 - Corrente de acionamento do sem-fim
alimentador do tanque graneleiro 23 - Correia de acionamento do saca-palha
17 - Corrente de acionamento do sem-fim de des-
carga

11 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
COMPRESSOR DE AR
A tensão correta da correia é obtida pela movi-
mentação do compresor de ar.
Soltar as 4 porcas A de fixação do compresor de
ar e movê-lo.
Reapertar as porcas.
A

Fig. 12

4-13
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

12 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
ALTERNADOR E BOMBA D'ÁGUA
A tensão correta da correia é obtida pela
movimentação do alternador.
Soltar os parafusos de fixação no motor e no
tensor e movê-lo.
Reapertar os parafusos.

Fig. 13

13 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
COMPRESSOR DO AR CONDICIO-
NADO
A tensão correta da correia é obtida pela movi-
mentação do compresor.
Soltar os parafusos de fixação no suporte e no
tensor e movê-lo.
Reapertar os parafusos.

Fig. 14

14 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
TELA ROTATIVA
Tensionada por mola e polia tensora.
Não requer nenhum ajuste, ver mola E.

Fig. 15

4-14
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

15 - CORREIA DE ACIONAMENTO DA
HÉLICE DO RADIADOR
A
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola A, igual ao comprimento da chapa
indicadora B.
B

Fig. 16

16 - CORRENTE DE ACIONAMENTO
DO SEM-FIM ALIMENTADOR DO
TANQUE GRANELEIRO
A tensão da corrente é ajustada pela polia M.
Soltar a porca N e mover a polia M.
Reapertar a porca N.

Fig. 17

17 - CORRENTE DE ACIONAMENTO DO
SEM-FIM DE DESCARGA
A tensão da corrente é ajustada pela polia H.
Soltar a porca J e mover a polia H.
Reapertar a porca J.

Fig. 18

4-15
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

18 - CORRENTE DE ACIONAMENTO
DO SEM-FIM DO TOPO DO ELEVA-
DOR DE RETRILHA
A tensão da corrente é ajustada pela polia K.
Soltar a porca L e mover a polia K.
Reapertar a porca L.

Fig. 19

19 - CORREIA DO VARIADOR DA VE-


LOCIDADE DO CILINDRO
Tensão da correia
Correia ajustada automaticamente.

Fig. 20

4-16
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Verificação e Ajuste do Variador 5 - Verificar as rotações máxima e mínima, no


tacômetro, onde a rotação máxima não deve
Proceder como segue:
ser maior que 1.150 rpm (ajustada pela porca
5) e a rotação mínima deve ser de 450 rpm.
1 - Dar partida ao motor, acoplar o mecanismo de
debulha e mover o variador do cilindro totalmen-
te para a posição de máximo. Parar o motor. NOTA:
Após obter as rotações corretas, para a correia
2 - Girar o parafuso 1 até que o braço 2 fique o
tracionada, é permitido que ultrapasse até 3 mm
mais próximo da lateral do chassi.
além da borda da polia acionada.
3 - Ajustar a porca 3 até que se obtenha a cota de
91 mm entre o centro do pino de encosto e o
chassi. Periodicamente, deverá ser feita uma limpeza
(utilizando ar comprimido) entre as polias, evitan-
4 - A distância 4, entre o braço e a polia, não pode
do assim que o movimento das polias seja
ser inferior a 5 mm.
prejudicado, originando ainda tensionamento in-
correto na correia.

Rotação Mínima Rotação Máxima

91 mm 91 mm

Fig. 21 Fig. 22

4-17
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

20/21 - CORREIAS DO VARIADOR DA


VELOCIDADE DO VENTILADOR

Ajuste da tensão da correia


Proceder como segue:
1 - Mover o variador para a posição intermedi-
ária. Parar o motor.
2 - Soltar o parafuso P e ajustar com a porca Q.
3 - Apertar o parafuso P.
Tensão correta da correia:
Deflexão para cima no meio da parte dian- Fig. 23
teira da correia de 14 mm quando aplicada
uma força de 30 N (3 kgf).

AJUSTE DO VARIADOR DO VENTILADOR


Proceder como segue:
R
1 - Tensionar a correia do variador como descrito
anteriormente.
2 - Dar partida ao motor e mover o variador total-
mente para a posição de máximo. Parar o
motor.
3 - Verificar a folga X (Fig. 24) que deve ser de no
mínimo 1 mm.
Caso contrário, ajustar com a porca R.
4 - Dar partida ao motor e mover o variador total-
mente para a posição de mínimo. Parar o
motor. Fig. 24
5 - Verificar a folga Y (Fig. 25) que deve ser de no
mínimo 1mm.
Caso contrário, ajustar com a porca S.

NOTA:
S
Na posição de máximo a rotação do ventilador
deverá ser de aprox. 1.000 rpm.
Na posição de mínimo a rotação do ventilador
deverá ser de aprox. 350 rpm.

Fig. 25

4-18
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

22 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
"ROTARY SEPARATOR"
Tensionada por mola e polia tensora.
Tensão correta da correia: comprimento da
mola J, igual ao comprimento da chapa
indicadora K.

Fig. 26

23 - CORREIA DE ACIONAMENTO DO
SACA-PALHA
Tensão da correia a ser ajustada pela polia T.
Soltar a porca V e ajustar com a porca W.
Reapertar a porca V.

Fig. 27

4-19
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

ELEVADOR DE PALHA
F
Tensão da corrente
Para ajustar, apertar a mola F pela porca G, em
ambos os lados do elevador de palha, e então soltá-
la até o comprimento da chapa indicadora H.
G
Quando para esticar a corrente os suportes deslo-
cam-se até o final dos rasgos, a corrente deverá ser H
encurtada, retirando-se um elo da corrente.

Fig. 28

Corrente
Quando for necessário retirar elos para encurtar a
corrente, retirá-los em uma mesma linha, ver figura a
seguir.
Quando for instalar ou emendar uma corrente, apertar
as porcas autotravantes com torque de 10 Nm (1,0
kgfm).

Fig. 29

Embreagem deslizante
A embreagem deslizante J é pré-ajustada para condi-
ções normais.
Para ajustar a embreagem corretamente, tensionar a
mola K rosqueando completamente a porca L (rosca
esquerda) e em seguida rosquear a contra-porca M.
Apertar a contra-porca com torque de 35 Nm (3,5 kgfm).

Fig. 30

PLACA CONTRA POEIRA

Uma placa contra poeira é colocada em frente ao


cilindro e fixada à cobertura S.
Ajustar com as porcas T até que haja uma folga de 3
mm entre a placa e a barra de raspagem do cilindro.

Fig. 31

4-20
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

CORRENTES DOS ELEVADORES

Elevador de Grãos

A tensão da corrente do elevador de grãos, é ajustada


no topo do elevador.

Proceder como segue:

1 - Afrouxar a tensão da corrente N afrouxando a


polia P.
2 - Soltar o parafuso Q e apertar os parafusos R
uniformemente em ambos os lados do eleva-
dor. Fig. 32
Tensão correta da corrente:
A tensão da corrente é correta quando é pos-
sível movê-la lateralmente com as mãos, sobre
a engrenagem.
3 - Apertar o parafuso Q e tensionar a corrente N.

Elevador de Retrilha

A tensão da corrente do elevador de retrilha é ajustada


no topo do elevador.

Proceder como segue:

1 - Afrouxar a tensão da corrente S afrouxando a


polia T.
2 - Soltar o parafuso U e apertar os parafusos V
uniformemente em ambos os lados do eleva-
dor.
Tensão correta da corrente
Fig. 33
A tensão da corrente está correta quando é
possível mover lateralmente o elo da corrente,
sobre o esticador, com as mãos.
3 - Apertar o parafuso U e tensionar a corrente S.

Embreagem deslizante dos elevadores


Os acionamentos dos elevadores de grãos e retrilha
são protegidos por uma embreagem (catraca)
deslizante W.
Para ajustar a embreagem deslizante, comprimir a
mola Z até que seu comprimento seja igual a 86 mm.

86

Fig. 34

4-21
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

FREIOS

• O sistema de freios da sua colhei-


tadeira foi cuidadosamente proje-
tado e balanceado para propiciar
ótimo desempenho.
É importante assegurar-se de utili-
zar apenas discos de freio New
Holland em sua colheitadeira. A
utilização de discos não originais
pode resultar em redução da efici-
Fig. 35
ência de frenagem.
• Componentes do sistema de freios
estão sujeitos à homologação em
muitos países e portanto não de-
vem ser alterados.

Ajuste do Freio de Serviço


Quando os pedais estiverem conjugados, o curso livre
dos mesmos deverá ser de 50 a 60 mm. Quando
independentes, o curso livre de ambos os pedais:
deverá ser igual (medir cada curso do pedal separada-
mente).
Para ajustar o curso livre do pedal, proceder como E
segue:

1 - Remover o pino A, Fig. 35.


2 - Ajustar o garfo B, Fig. 35 até que o pino A
possa ser inserido livremente, deixando uma
folga de 1 mm. Fig. 36

Ajuste do Freio de Estacionamento

Proceder da seguinte maneira:


1. Ajustar as porcas nos extremos da guia do 1 Dim P
cabo 1. 226 mm

2. Colocar a alavanca do freio E, Fig. 36, na


4
posição inferior.
3. Soltar o parafuso da haste 2. 3
4. Posicionar a alavanca 3 até que seja obtida a
dimensão P (226 mm). 2
4. Ajustar o parafuso 2 até que a pastilha encoste
no disco mantendo a dimensão P e ajuste o
cabo pelos garfos 4.
5. Voltar os parafusos 2, 1/6 de volta e apertar as
porcas de bloqueio dos parafusos 2.

Fig. 37

4-22
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Sangria do Sistema de Freio

Caso o freio pareça “esponjoso” ou caso tenha sido


trocado o fluido do sistema, sangrá-lo como segue:
Primeiro adicione fluido para freios até o limite máxi-
mo, com fluido AMBRA SYNTFLUID 4 ou fluido para
freio que atenda NH 800 A, DOT 4, SAE J 1703 ou ISO
4925.

Sangria da conexão entre os dois cilindros


principais
1 - Instalar uma mangueira transparente no
sangrador. W
2 - Abrir o sangrador W.
3 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio
direito. Fig. 38

4 - Aplicar e manter aplicado o pedal de freio


esquerdo.
5 - Soltar o pedal direito e então o pedal esquerdo.
6 - Repetir os ítens 3, 4 e 5.

Sangria do circuito direito


1 - Com a mangueira transparente instalada no
sangrador direito, aplicar várias vezes o pedal
direito, até que saia apenas fluido para o reci-
piente.
2 - Fechar o sangrador W.
3 - Aplicar várias vezes o pedal de freio do lado
direito, para aumentar a pressão.
4 - Manter o pedal aplicado.
5 - Abrir o sangrador, vagarosamente, para permi-
tir a saída de ar e óleo através da mangueira
transparente.
6 - Fechar o sangrador W.
7 - Soltar o pedal do freio.
8 - Repetir os ítens 3, 4, 5, 6 e 7 até que saia fluido
sem bolhas pela mangueira transparente.
9 - Retirar a mangueira transparente do sangrador.

IMPORTANTE: Durante a sangria mantenha o reser-


vatório com fluido na marca de máximo.

4-23
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

EIXO DE DIREÇÃO

Ajuste da Convergência das Ro-


das Traseiras

Para evitar dificuldades de direção na condução da


colheitadeira e desgaste prematuro dos pneus, as
rodas traseiras devem acusar a convergência adequa-
da, ou seja:

A distância entre as rodas traseiras deve ser menor à


frente do que atrás, olhando na direção de marcha da
máquina.
Fazer as regulagens necessárias até obter os seguin-
tes valores:

TC5090 2WD ........................................ 8 a 12 mm


TC5090 4WD .................................. 6,3 a 9,5 mm Fig. 39

Para verificar e regular, proceder como segue:


1 - Colocar as rodas traseiras em posição reta.
2 - Marcar um ponto na parte frontal dos aros à
altura central das rodas. Medir a distância A.
3 - Girar as rodas 180o para trás até a marca nos
aros ficar à altura central posterior.
4 - A seguir proceder a medição da distância B.
Esta deve ser de 8 a 12 mm (p.ex. TC5090 2WD)
maior que a distância A.
5 - Para regular, soltar a contra-porca de um termi-
nal de barra de ligação C e girar o terminal.
6 - Reapertar a contra-porca com torque mínimo de
180 Nm (18,4 kgfm).

NOTA: As roscas de ambos os terminais são direita.

4-24
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Ajuste dos Limitadores de Es–


terçamento das Rodas Traseiras

Para evitar danos e/ou sobrecargas no cilindro de


direção, verificar o ajuste dos limitadores de
esterçamento das rodas do eixo traseiro, como indi-
cado:

1. Abrir totalmente o cilindro, ou seja, esterçar para


a esquerda e ajustar o parafuso-batente contra a
viga do eixo. Apertar a contra-porca.
2. Fechar totalmente o cilindro, ou seja, esterçar
para a direita e ajustar o parafuso-batente contra Fig. 40
a viga do eixo. Apertar a contra-porca.

ATENÇÃO
O cilindro deve atingir seu curso máximo, em ambos
os lados, simultaneamente aos limitadores encosta-
rem contra a viga do eixo.

Certificar-se de que os terminais do sistema de


direção estão corretamente apertados. Torque de
aperto:
Porca-castelo na
rótula do cilindro ................. 135 Nm (13,8 kgfm)
Porca-castelo nas
rótulas da barra de ligação ...... 75 Nm (7,7 kgfm)

4-25
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

MOTOR

Rotina de Serviço

Nível do combustível
Para verificar o nível de combustível, inserir a chave no
interruptor de partida e verificar o nível no indicador do
painel de intrumentos. Antes de encher o reservatório
de combustível, limpar o bocal e as proximidades.

IMPORTANTE: Da qualidade do combustível utiliza-


do depende o desempenho e a vida do motor de sua
colheitadeira.
IMPORTANTE: Muitas dificuldades com o motor são
devidas ao combustível sujo e armazenado incorreta-
mente.

Recomenda-se encher o reservatório à noite (final do


turno) para prevenir condensação noturna no interior
do tanque.

Nível do líquido de arrefecimento


Verificar diariamente o nível do líquido de arrefecimento
no tanque de expansão com o motor frio. O nível de A
líquido deverá alcançar o indicador de nível A.

ATENÇÃO

Não dar partida ao motor sob nenhuma circunstância,


caso esteja sem líquido de arrefecimento.

O sistema de arrefecimento sai da Fábrica abastecido


com uma mistura de água e aditivo AGRIFLU, na Fig. 41
proporção de 50% de aditivo e 50% de água.
É importante manter SEMPRE essa proporção água/
aditivo no sistema. Ela é a responsável pela elevação
do ponto de ebulição e também pelo abaixamento do
ponto de congelamento do líquido de arrefecimento.
Após cada 1200 horas de operação do motor ou cada
2 anos (o que ocorrer primeiro), o sistema de
arrefecimento deverá ser drenado e reabastecido,
com a mistura correta, a fim de deixar o sistema na
condição original de Fábrica, conforme acima descri-
to.
Nunca abastecer o sistema somente com água; tal
procedimento provocaria severa corrosão do motor.
Não misturar diferentes marcas de aditivos, uma vez
que suas composições podem ser incompatíveis.
Sempre que reabastecer o sistema com aditivo, fazer
o motor funcionar até que sua temperatura normal de
trabalho seja atingida, garantindo, assim, a conveni-
ente mistura.

4-26
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Se durante a operação, a temperatura subir muito, ou


soar o alarme sonoro, pare o motor imediatamente e
localize a causa (nível do líquido de arrefecimeneto,
nível do óleo lubrificante, ventilador ou tela rotativa,
etc.). Referir-se ao capítulo entitulado “Diagnóstico de
Avarias” neste Manual.

IMPORTANTE: Sob nenhuma circunstância dar


partida no motor sem que haja água no sistema de
arrefecimento.

ADVERTÊNCIA

O sistema de arrefecimento trabalha sob pressão,


controlada pela tampa de pressão/enchimento (A).

Tenha cuidado no caso de remover a tampa (A) do


tanque de expansão quando o motor estiver quente. A
Cubra a tampa com um pano e gire-a lentamente para
liberar a pressão, antes de removê-la completamente.

Não adicione água fria em um tanque de expansão


quente.
Fig. 42

Nível de óleo lubrificante


Verificar diariamente.
Mais detalhes nesta seção deste Manual.

Manutenção periódica

Reservatório de combustível
O reservatório de combustível está colocado do lado
direito da colheitadeira.
O reservatório de combustível é equipado com um B
bujão de dreno.
Drenar diariamente a água condensada, soltando
este bujão. Fig. 43

Filtro de combustível/separador de
água
C
Há um pré-filtro (Fig. 43) instalado na linha de sucção
de combustível, no lado direito da colheitadeira, em-
baixo do reservatório de combustível.
1. Para drenar diariamente a água do filtro/
separador de água, proceder da seguinte for-
ma:
2. Usar a mola estranguladora C, para vedar a
passagem de combustivel.
3. Soltar a válvula de dreno B, aproximadamente
4 voltas, para permitir que a água escorra pelo
furo da válvula.
Fig. 44

4-27
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

4. Recolher a mistura de água/combustível e des-


cartar de acordo com as normas em vigor.
5. Empurrar a válvula para cima e girá-la no sen-
tido horário para fechá-la completamente.
Não force a válvula ao fechá-la, use apenas a
pressão dos dedos.
6. Retornar a mola estranguladora C, para sua
posição original, não vedando a passagem de
combustivel.

F
Trocar o filtro/separador F (Fig.45) a cada 200 horas
de operação, ou antecipadamente, no caso de sentir
perda de rendimento no motor.
Fig. 45
Para trocar o filtro/separador, proceder da
seguinte forma:

1. Limpar o topo do cabeçote do filtro.


C
2. Desrosquear o filtro/separador de água usando
uma chave para filtros.
3. Encher o novo filtro/separador de água com
combustível limpo e aplicar uma película de
combustível na junta.
4. Rosquear o novo filtro com a mão. Apertar
firmemente mas não utilizar ferramentas.
5. Sangrar o sistema de combustível, conforme
descrito adiante.
6. Após a substituição do filtro, retornar a trava A
à sua posição original.
Ao trocar o pré-filtro, verificar a existência de vaza- Fig. 46
mentos. Caso seja necessário apertar pouco mais.

4-28
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Filtro de combustível
O filtro de combustível E (Fig. 47) é o filtro com
elemento de papel tipo “spin-on”, o qual deve ser
substituído a cada 200 horas de operação. E
Para trocar o filtro de combustível, proceder como
segue:
1. Limpar o cabeçote do filtro.
2. Desrosquear o filtro de combustível, utilizando
uma chave para filtros.
3. Encher o novo filtro com combustível limpo e
olear o vedador com combustível. Assegurar-se
de que o vedador está posicionado corretamente.
4. Rosquear o filtro, com as mãos, e apertá-lo Fig. 47
contra o cabeçote e então mais 1/4 a 1/2 volta.
NÃO UTILIZAR FERRAMENTAS.
5. Desaerar o sistema de combustível.

Bomba injetora e bicos injetores


Como os bicos injetores e a bomba injetora possuem
um ajuste muito preciso, executado em aparelhos
especiais, recomendamos que qualquer reparo nes-
tes componentes sejam executados pelo seu Con-
cessionário New Holland.

Desaeração do sistema de alimentação de com-


bustível:
Torna-se necessário efetuar a sangria do sistema de
alimentação após instalar o filtro, a bomba injetora e F
os bicos injetores.
1. Certificar-se de que o reservatório tenha com- Fig. 48
bustível e que a torneira esteja aberta.
2. Soltar o tubo de combustível G (Fig. 49) na
bomba injetora.
3. Acionar a bomba alimentadora de combustível
F (Fig. 48) com a mão até que o combustível
saia sem bolhas de ar.
4. Apertar o tubo quando o combustível sair sem
bolhas de ar.
5. Continuar a bombear F até que a força exercida
seja mais ou menos constante. Isto permite
que o combustível seja injetado para a bomba
injetora.
6. Dar partida ao motor. Caso não tenha sucesso, G
afrouxas as tubulações nos bicos injetores, e
acionar a partida.
7. Quando não sair mais bolhas de ar, apertar as Fig. 49
tubulações.
8. Deixar o motor funcionando em marcha lenta
até que este trabalhe com suavidade.

IMPORTANTE: Não acione o motor de partida por um


longo período, pois isto pode danificá-lo.

4-29
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Sistema de arrefecimento
O líquido de arrefecimento (água desmineralizada +
AGRIFLU) deve ser substituído:

• a cada 300 horas de operação, ou


• a cada 1 ano, o que ocorrer primeiro.
A
A qualidade da água não deve exceder os seguintes
limites:
• Partículas sólidas: 0,3%
• Clorados: 0,1%
• Sulfatos: 0,1% Fig. 50
• PH: 6a8

Quando o nível do líquido de arrefecimento


estiver baixo, proceder da seguinte forma:
Utilizar mistura composta de 50% de AGRIFLU e 50%
de água desmineralizada. H
1. Dar partida ao motor e deixá-lo em marcha
lenta.
2. Acrescentar líquido ao sistema de arrefecimento
através do bocal de enchimento A, no tanque de
expansão. Nunca encher com o motor quente.

Quando substituir o líquido de arrefecimento,


proceder como segue:
Utilizar sempre mistura composta de 50% de AGRIFLU Fig. 51
e 50% de água desmineralizada.
1. Retirar a tampa A (Fig. 50).
2. Drenar o sistema de arrefecimento abrindo a
torneira H (Fig. 51) na parte inferior do radiador,
recolhendo o líquido em recipiente adequado e
descartando conforme legislação local. J
3. Abrir a torneira K (Fig. 53) no “jacket water” do
motor.
4. Retirar o bujão J (Fig. 52) localizado no bloco
do motor.
5. Lavar o sistema com água limpa.
6. Fechar a torneira H (Fig. 51), instalar o bujão J
(Fig. 52). Encher o sistema com água limpa,
através do bocal de enchimento A, do tanque
de expansão.
7. Quando começar a sair água na torneira K (Fig.
53) do “jacket water”, fechá-la e continuar a Fig. 52
encher até o nível indicado B (Fig. 53) no
tanque de expansão.
8. Dar partida ao motor e aquecê-lo até atingir a
temperatura normal de funcionamento.
9. Parar o motor.

4-30
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

10. Drenar o sistema de arrefecimento abrindo a


torneira H (Fig. 51) na parte inferior do radiador,
recolhendo o líquido em recipiente adequado e
descartando conforme legislação local.
11. Abrir a torneira K (Fig. 53) no “jacket water” do
motor.
12. Fechar a torneira H (Fig. 51) e instalar o bujão
J (Fig. 52). Encher o sistema com água limpa K
desmineralizada e aditivo AGRIFLU na propor-
ção de 50/50, conforme especificado.
Observar a qualidade da água.
13. Quando começar a sair água na torneira K (Fig.
53) do “jacket water”, fechá-la e continuar a
encher até o nível indicado B (Fig. 54) no Fig. 53
tanque de expansão.
13. Instalar a tampa A (Fig. 54).

IMPORTANTE: Sempre encher o sistema de


A
arrefecimento com uma mistura apropriada de aditivo
e água (50% de AGRIFLU e 50% de água
desmineralizada).
B

Verificar o ponto de congelamento e de ebulição do


líquido após cada enchimento.
Ponto de congelamento: -37oC (máx.)
Ponto de ebulição: 108oC (mín.)

CUIDADO Fig. 54

O motor está quente e, desta forma, também estará


o tanque de expansão. Observar todas as precauções
quando encher o sistema de arrefecimento.

Para desaerar o sistema, proceder como se-


gue:
1. Encher o radiador pelo bocal do tanque de
expansão. Deixar o tanque de expansão sem
tampa.
2. Dar partida ao motor e deixá-lo trabalhar a 1500
rpm até que o líquido de arrefecimento esteja à
temperatura normal de trabalho;
3. Voltar à marcha lenta e parar o motor após 1
minuto (precaução para o turbocompressor);
4. Encher o tanque de expansão até o indicador
de nível B e instalar a tampa de pressão/
enchimento A, (Fig. 54).

4-31
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

CUIDADO

O motor e o radiador estão quente, portanto tenha


cuidado ao encher o radiador e tampá-lo.

Capacidade do sistema de arrefecimento


41 litros

Subsituição do filtro do sistema de


arrefecimento M
O filtro do sistema de arrefecimento deve ser substi-
tuído:
Fig. 55
• a cada 300 horas de operação, ou
• a cada 1 ano, o que ocorrer primeiro.

O filtro do sistema de arrefecimento M (Fig. 55) é o


filtro tipo “spin-on”.

Para trocar o filtro do sistema de arrefecimento,


proceder como segue:
1. Limpar o cabeçote do filtro.
2. Desrosquear o filtro, utilizando uma chave para
filtros.
3. Assegurar-se de que o vedador está posicionado
corretamente.
4. Rosquear o filtro, com as mãos, e apertá-lo
contra o cabeçote e então mais 1/4 a 1/2 volta.
NÃO UTILIZAR FERRAMENTAS.
5. Desaerar o sistema de arrefecimento.

4-32
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Limpeza da tela rotativa


Para a limpeza da mesma, soltar o parafuso A e retirar
a tela rotativa B. A B

Fig. 56

Limpeza do radiador
Para a limpeza do radiador, soltar o fecho de engate
rápido localizado na lateral do suporte da tela rotativa.

Fig. 57

Efetuar a limpeza dos radiadores utilizando ar compri-


mido sempre de dentro para fora expulsando a sujeira
das aletas do radiador.

Fig. 58

4-33
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Sistema de admissão de ar
O ar é aspirado através de um pré-filtro M (Fig. 59) e
é purificado por um filtro de ar N (Fig. 60).
M

Limpeza do pré-filtro
Soltar a abraçadeira e puxar o conjunto para cima para
remover o pré-filtro M (Fig. 59).
Efetuar diariamente uma limpeza no pré-filtro com ar
comprimido, soprando de dentro para fora.

Limpeza do elemento filtrante primário


Isto só deve ser executado quando a lâmpada de
advertência P (Fig. 60) do painel de instrumentos
acender.
Quando a lâmpada acender durante a operação, a
limpeza pode ser executada na primeira parada para
manutenção.
Para retirar o filtro primário, proceder como segue:
1 - Soltar os fechos rápidos da tampa do filtro de
ar e retirar a tampa (Fig. 60);
2 - Retirar o elemento primário manualmente, que Fig. 59
está somente encaixado no suporte (Fig. 61).
3 - Retirar o elemento de segurança (Fig. 62)
somente se for necessário substituí-lo. Mais
informações no parágrafo de “Substituição de
elementos”.
NOTA: Nunca limpar o elemento de segurança (Fig.
62), apenas subtituir.

Para limpar o filtro primário, segure-o pelo topo e bata


contra a outra mão para retirar o pó. Nunca bata o
elemento contra uma superfície dura e firme.
Quando as batidas não removerem a sujeira, utilize ar
N
comprimido aplicado de dentro para fora do elemento.
Para evitar danos ao elemento durante a limpeza com
Fig. 60
ar comprimido, observar os seguintes recomenda-
ções:
1 - Pressão máxima de 5 bar (72 psi).
2 - Soprar de dentro para fora.
3 - Mover o bico de ar para cima e para baixo
enquanto gira o elemento.
4 - Manter o bico a no mínimo 25 mm do papel.

Toda vez que o elemento for limpo, deverá ser exami-


nado à procura de furos e trincas, utilizando-se uma
lâmpada no seu interior. Caso haja algum dano
substituir o elemento.
Substituir o elemento após 6 limpezas ou uma vez por
ano, o que ocorrer primeiro. Fig. 61

4-34
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Limpar a carcaça do filtro com pano seco e limpo


antes de instalar o elemento filtrante.
Quando da instalação, certificar-se de que o elemento
se aloja corretamente e as vedações estão em boas
condições.

Substituição de elementos

O elemento primário do filtro de ar (Fig. 61) dever ser


substituído:

• após seis limpezas, ou 600 horas, ou


• uma vez por ano, o que ocorrer primeiro.
Fig. 62
O elemento de segurança (Fig. 62) deve ser substitu-
ído:
• após duas trocas do elemento primário, ou
1.200 horas, ou
• a cada dois anos, o que ocorrer primeiro, ou
• quando houver dano no elemento primário (furo,
trinca, etc.).

Sistema de ventilação do cárter

A ventilação do cárter ocorre através da tampa de


válvulas A e do tubo B (Fig. 63). A
O conjunto não necessita de manutenção .

Folga das válvulas


A folga das válvulas deve ser verificada e ajustada, se
necessário, a cada 600 horas de operação ou anual- B
mente.
Folga das válvulas como motor frio:
Admissão: 0,305 mm
Escape : 0,559 mm
Fig. 63
Recomenda-se que esta operação seja realizada pelo
seu Concessionário New Holland.

Parafusos do cabeçote
Os parafusos do cabeçote não requerem reapertos
quando em serviço normal.

4-35
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Precauções com o turbocompressor


1 - Os seguintes ítens podem danificar o
turbocompressor:
• Falta de lubrificante causará desgaste das
peças rotativas.
• Óleo contaminado causará escoriações,
obstrução dos tubos e desgaste das peças
rotativas.
• Presença de elementos estranhos. O filtro
de ar e a tubulação de admissão devem ser
totalmente limpa, como descrito neste ma-
nual.
A substituição de óleo e filtros deverá seguir as
instruções descritas neste Maunual.
2 - Recomenda-se que a manutenção e os reparos
do turbocompressor sejam confiados ao seu
Concessionário New Holland.
3 - No caso de vazamento de óleo, vibração ou
barulho anormal provenientes do turbocompres-
sor, pare o motor imediatamente para evitar
caros reparos no futuro. Fig. 64
4 - Motores turboalimentados requerem procedi-
mentos especiais para partida e parada. Refe-
rir-se ao capítulo “Operação” neste Manual.

AR CONDICIONADO

Filtro de Ar da Cabine
Limpar o filtro de ar da cabine regularmente, e sob
condições extremas de poeira, diariamente. Abrir o
teto D da cabine pelas travas G (Fig. 17, seção 2). H
Soltar as travas E e retirar o filtro F (Fig. 64). Limpar
com ar comprimido, soprando de dentro para fora.
Fig. 65

Condensador
Inspecionar regularmente o condensador H (Fig. 65),
instalado no alojamento do radiador e acessível atra-
vés da tampa J (Fig. 65), para certificar-se de que a
colméia esteja livre de pó ou palha. Remover os
resíduos utilizando ar comprimido. Cuidado para não
danificar as colméias ou aletas do condensador.

Evaporador
Inspecionar regularmente o evaporador K, na cabine,
para certificar-se de que a colméia esteja livre de
material estranho. Para ter acesso, abrir o teto da
cabine, retirar os parafusos L e a cobertura do venti-
lador. Remover os resíduos utilizando ar comprimido.
Fig. 66

4-36
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Carga e troca do refrigerante


M
Acionar o motor e mantê-lo entre 1.200 e 1.500 rpm.
Ligar o ar condicionado na posição de refrigeração
máxima, girando o interruptor 2 (Fig. 19, Secão 2)
totalmente para a direita e o interruptor 3 do ventilador
na posição “III” (velocidade máxima).

Carga
Verificar no visor M. Caso apareçam bolhas continu-
amente, a carga do refrigerante está baixa e há
vazamento.
Contactar seu Concessionário New Holland ou um Fig. 67
especialista que possua detetores de vazamento em
sistemas de ar condicionado.

Inspeção e substituição do refrigerante


Verificar no visor M, regularmente (cada 50 horas de
operação), por evidências de escurecimento ou des-
coloração do refrigerante.
Caso haja evidência de descoloração, contate o seu
Concessionário New Holland ou um especialista em
sistemas de ar condicionado, para que o sistema seja
drenado e lavado. Nesta ocasião, peça ao seu Con-
cessionário New Holland para verificar, e se necessá-
rio, substituir o óleo do compressor, válvula de expan-
são e desumidificador, nesta ordem.

ADVERTÊNCIA

O sistema de ar condicionado contém refrigerante


R134a.
Todos os reparos no sistema devem ser executados
por especialistas.
Não abra o sistema por sua própria conta.

Mangueiras do refrigerante
Regularmente, inspecionar as mangueiras do siste-
ma de ar condicionado por sinais de trincas ou
desgaste, especialmente nas curvas e conexões e
nas áreas em contato com a chaparia.

4-37
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

REVERSOR HIDRÁULICO
As instruções para manutenção do reversor hidráulico
encontram-se em adesivo afixado à lateral esquerda
do elevador de palha.

SISTEMA HIDROSTÁTICO

Ajuste do cabo de controle


Quando trocar de marcha, com a alavanca multi-
função na posição de neutro, a colheitadeira não
poderá mover-se em hipótese alguma.
Caso a colheitadeira se mova com a alavanca na
posição de neutro, o cabo de controle deverá ser
ajustado.
Para ajustar o cabo de controle hidrostático, proceder
como segue:
1. Parar o motor.
2. Posicionar a alavanca em neutro.
3. Soltar a contra-porca J, a porca K e retirar o olhal Fig. 68
do pino roscado.
4. Soltar a contra-porca L e girar o olhal no cabo até
que o mesmo mova-se livremente no pino roscado
da alavanca de controle da bomba.
5. Apertar a contra-porca L e recolocar as porcas J e
K no pino roscado. Apertar a porca e contra-porca
o suficiente para que o olhal poça mover-se livre-
mente no pino.

NOTA: Observar a existência de um ponto neutro na


alavanca M.

ESTEIRAS
Para tensionar a corrente das esteiras, retirar a tampa
de proteção do cilindro e soltar os parafusos C, da
roda-guia e D, do suporte do tensionador (Fig. 69).
Fig. 69
Utilizando pistola de graxa ou engraxadeira manual,
aplicar graxa recomendada pela New Holland, AMBRA
GR-9 ou AMBRA GR-75, NLGI nº 2, na graxeira A, até
que haja uma flecha F de 80 a 90 mm na corrente (ver
Fig. 70).
Reapertar os parafusos da roda-guia e do suporte do
tensionador com torque de 210 ± 5 Nm (21,0 ± 0,5
kgfm).

Fig. 70

4-38
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés - Painel de instrumentos (localizado no painel superior direito)

Fig. 71

ATENÇÃO

Quando substituir um fusível ou um relé, certi-


ficar-se de que o novo componente seja da
mesma capacidade daquele que está sendo
substituído.

Um adesivo, no interior do painel (a ser remo-


vido para acessar os fusíveis e relés) mostra os
símbolos e as funções de cada componente e
serve também como guia para localização na
placa de circuito impresso.

Fig. 72

4-39
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Fusíveis 11 10A Válvula


Eletropneumática de
Segurança
Símbolo Nº Amp. Função

1 15A Sem-fim de Descarga


12 25A Faróis de Trabalho
Plataforma

2 10A Alimentação Painel


Alarmes 13 10A Faróis de Distância

3 10A Tração Traseira


14 10A Farol do Tubo de
Descarga

4 10A Interruptor do Freio 15 10A Luz de Posição LD


de Estacionamento
Interruptor do "Self
Levelling"

5 15A Sensor de Nível do Tan- 16 10A Luz de Posição LE


que Graneleiro

6 25A Ar Condicionado 17 25A Placa do Molinete


Reset do "Self
Levelling"
CAAP
Variador Cilindro
7 10A Faróis de Trafego
Variador Ventilador

18 15A Válvulas
Eletropneumáticas
8 15A Indicador de Direção Rádio
LD/LE

19 5A Acionamentos da
Alavanca Multi-função
9 25A Bomba de (placa de relés e
Combustível fusíveis)
Válvula Solenóide
de Parada 20 25A "Self Levelling"

10 15A Limpador Pára-brisa

4-40
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

21 10A Pisca Alerta 9 Segurança do Motor

22 10A Luz de Ré 10 Segurança para


Acionamento da Descarga
de Grãos

Relés 11 Segurança para


Acionamento da Plataforma

Símbolo Nº Função

1 Controle Automático de
12 Indicadores de Direção
Altura Plataforma
Pisca Alerta

2 Distribuição de Energia - 13 Segurança do Motor


Principal (Chave de Partida)

3 Segurança para
Acionamento da Descarga 14 Faróis Trabalho
de Grãos

4 Controle Automático de
15 Segurança para
Altura Plataforma
Acionamento do Sistema
Industrial

5 Distribuição de Energia -
Secundário (Chave de 16 Partida do Motor
Partida)

6 Segurança para
Acionamento do Sistema
Industrial

7 Segurança para
Acionamento da Plataforma

8 Ar Condicionado

4-41
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Compartimento do motor
O relé K-016 do motor de partida encontra-se localiza-
do em uma caixa metálica fixada no lado direito do
motor, próximo ao motor de partida.

ATENÇÃO

Quando subtituir um fusível ou um relé, certificar-se de


que o novo componente seja da mesma capacidade
daquele que está sedo substituído.

Relé Função Fig. 73


K-016 Proteção do motor de partida

Bateria
A colheitadeira está equipada com uma bateria de 12
V - 170 Ah.
O cabo massa está conectado ao borne negativo (-
) da bateria. Verificar o nível do eletrólito semanal-
mente (a cada 50 horas de operação). Caso neces-
sário adicionar água destilada até 10 mm acima das
placas.

Notas importantes:
1 - Em clima frio, adicionar água imediatamente
antes de dar partida ao motor. Fazendo isto, a
água e o eletrólito misturar-se-ão pela corrente
de carga, evitando congelamento.

CUIDADO
Mantenha chamas, brasas e faíscas, longe da bateria
para evitar explosões.
Nunca verifique a carga da bateria curto-circuitando-a.
Utilize voltímetro ou densímetro.

2 - Caso o motor demore para dar partida, não


acionar por mais de 20 segundos o interruptor
de partida. Aguardar alguns segundos antes de
nova tentativa.
3 - Os terminais da bateria devem ser limpos
regularmente e protegidos com vaselina ou
graxa, para evitar corrosão.
4 - Certificar-se de que os orifícios de respiro das
tampas estão desobstruídos.

4-42
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

5 - A bateria não deve ser desconectada do siste-


ma, enquanto o motor estiver funcionando,
caso contrário poderá haver danos ao alterna-
dor.
6 - Para proteger a bateria, apague todas as lâm-
padas antes de dar partida no motor.
7 - Sob condições normais, não adicionar ácido
sulfúrico à bateria.
8 - A bateria deve ser armazenada com carga
total.
9 - A bateria deve ser carregada a cada 8 ou 10
semanas, com corrente de 5 ou 6 amperes por
um período de 24 horas.

CUIDADO
Não carregar bateria congelada, ela pode explodir.

Chave geral
Junto à caixa de bateria existe uma chave geral X, que
tem por finalidade desconctar a bateria do sistema
elétrico da colheitadeira.
Recomenda-se desligá-la ao final da jornada de traba-
lho. X

Fig. 74

Lâmpada de advertência da car-


ga da bateria
Tão logo a chave de partida seja girada para a posição
de condução, a lâmpada de advertência da carga da
bateria, no painel de instrumentos, acender-se-á.
Quando o motor atingir determinada rotação, a lâmpa-
da apagar-se-á.
Caso a lâmpada não apague, há problema no alterador
ou no regulador de voltagem.
Desconectar os terminais da bateria, imediatamente,
localizar a causa do problema ou contactar seu
Concessionário New Holland.

4-43
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Alternador

ATENÇÃO
O motor esta equipado com um alternador. Certas
precauções devem ser observadas para evitar sérios
danos ao alternador, bateria e fiação.

Quando executar qualquer serviço de manutenção,


observar as seguintes instruções:
1 - Desconectar o terminal negativo (-) da bateria
quando for executar qualquer serviço de solda
elétrica na colheitadeira.
Fixar o terminal negativo (-) do equipamento
de solda, o mais próximo possível do local a ser
soldado.
2 - Para evitar danos, desconectar primeiro o ter-
minal negativo (-) da bateria, quando for removê-
la.
3 - Certificar-se de que a bateria está corretamente
conectada, isto é, terminal negativo (-) ao
borne negativo (-) e terminal positivo (+) ao
borne positivo (+).
4 - Sempre que utilizar uma bateria auxiliar, co-
nectá-la em paralelo, isto é, negativo (-) com
negativo (-) e positivo (+) com positivo (+).
5 - Desconectar o cabo negativo (-) da bateria
antes de conectar um carregador de bateria.
Certificar-se de que o carregador esteja corre-
tamente conectado.
6 - Nunca dar partida ao motor com o fio de ligação
do alternador à bateria desconectado.
7 - Não dar partida ou utilizar o motor com a chave
de partida desligada.
8 - Verificar a tensão da correia do alternador
diariamente.

Válvulas Eletropneumáticas
Estas válvulas são providas de comando manual para
seu acionamento. Este comando (pequena alavanca
amarela, posicionada no corpo da válvula) deverá ser
acionado em caso de pane elétrica ou para testar os
sistemas pneumáticos atuados pelas respectivas
válvulas. Para acioná-lo, pressionar e girar 1/4 de volta
no sentido horário.
Para desacioná-lo, girar no sentido anti-horário.
NOTA: Para teste, alimentar os sistemas acionando
primeiramente a válvula de segurança 8; exceto para
testar C.A.A.P. e F.L.
Em caso de teste, a válvula de ré 13 não deverá
permanecer acionada. Fig. 75

4-44
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Regulagem do Lubrificador
Pneumático
O circuito pneumático das colheitadeiras possue um
lubrificador pneumático L.
O lubrificador possue regulagem específica para a
dosagem de óleo.

Regular da seguinte maneira:


Girar o parafuso regulador de forma a obter-se uma gota
a, aproximadamente, cada 20 acionamentos do inter-
ruptor 8 (tecla) (Fig. 6, seção 2) do C.A.A.P. e F.L.

Tipo de óleo
L
Utilizar apenas o óleo recomendado pela New Holland
AMBRA HYDROSYSTEM 32.
Fig. 76

Regulagem do Restritor de Vazão do


Acionamento da Plataforma
Girar o parafuso regulador para a posição de “total-
mente fechado” e abrir meia volta.
O cilindro pneumático da plataforma deverá acioná-la
em aprox. 2 segundos.
Caso o acionamento ocorra em tempo muito diferente
do indicado, abrir ou fechar o parafuso regulador, em
variações de 1/4 de volta, conforme seja necessário.

Regulagem do Restritor de Vazão do


Acionamento do Tubo de Descarga
Girar o parafuso regulador para a posição de “total-
mente fechado” e abrir uma volta e meia.
O cilindro pneumático do tubo deverá acioná-lo em
aprox. 1 segundo.
Caso o acionamento ocorra em tempo muito diferente
do indicado, abrir ou fechar o parafuso regulador, em
variações de 1/4 de volta, conforme seja necessário.

Compressor de Ar
O ar para o sistema pneumático é comprimido por um
compressor instalado no compartimento do motor.
Verificar o nível do óleo lubrificante a cada 10 horas de
operação, através da vareta V, existente no corpo do
compressor.
Drenar o óleo através do bujão localizado na parte V
inferior do compressor enquanto o motor estiver mo-
deradamente quente e encher pelo bocal de abaste-
cimento V.

Fig. 77

4-45
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Troca de óleo SUGESTÃO PARA ESTOCAGEM


Após as primeiras 50 horas de operação; DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Após as 250 horas de operação; e Para salvar valioso tempo de espera, é oportuno
Após isso, a cada 200 horas de operação ou estocar em sua fazenda uma pequena quantidade das
anualmente (o que ocorrer primeiro). seguintes peças:
1. Dedos e apertadores da barra de corte, seções
da navalha e rebites.
Tipo de óleo
2. Dedos retráteis do sem-fim.
Utilizar óleo para motor AMBRA SUPER GOLD
15W-40. 3. Dedos do molinete.
4. Facas do picador de palha (se instalado).
5. Fusíveis.
Circuito de Segurança
6. Relés.
O circuito pneumático é protegido por circuito de
segurança cujos principais elementos são a válvula Quando pedir peças e acessórios, certifique-se sem-
eletropneumática e o sensor de pressão. pre, de informar ao seu Concessionário New Holland
o modelo, o número de série da colheitadeira e da
Este circuito tem por função garantir o correto plataforma. Ver capítulo entitulado “Identificação do
acionamento dos elementos acionados pneumatica- Produto”.
mente, ou seja, só libera a passagem de ar após ser
atingido 6,0 kgf/cm2 no reservatório de ar.
Desta forma protege-se especialmente a embreagem INSISTA NAS “PEÇAS ORIGINAIS” NEW HOL-
principal. LAND, ASSIM ELAS LHE DARÃO O MELHOR
DESEMPENHO.

PARA O MELHOR DESEMPENHO, MANTENHA


RODAS E PNEUS SUA COLHEITADEIRA ATENDIDA PELO SERVI-
ÇO AUTORIZADO DO SEU CONCESSIONÁRIO
NEW HOLLAND.
Pressão dos pneus
A vida e o desempenho dos pneus dependende
enormemente da manutenção da correta pressão.
Mantenha os pneus inflados com a pressão reco-
mendada no capítulo entitulado “Especificações” e
também no adesivo afixado na lateral direita traseira
da colheitadeira.

Porcas das rodas


O torque de aperto das porcas das rodas de tração é
de 608 Nm (62 kgfm) [Rodado Simples].
O torque de aperto dos parafusos e porcas das rodas
de tração é de 610-732 Nm (62-75 kgfm) [Rodado
Duplo].
O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 206 Nm (21 kgfm) [2WD].
O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 470 Nm (48 kgfm) [4WD].

4-46
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

ESQUEMA DE MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Manutenção adequada é a melhor segurança de • Desligar todos os interruptores de controle


operação livre de problemas. Este esquema é um guia (unidade básica e plataforma de corte).
de recomendação para os intervalos de serviço.
• Baixar a plataforma contra o solo ou erguê-la e
bloqueá-la com a trava de segurança.
CUIDADO
• Desligar o motor, aplicar o freio de estaciona-
mento e retirar a chave de partida antes de
Sempre pare o motor antes de executar os seviços de
deixar a plataforma do operador.
manutenção e observe os seguintes procedimentos:

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 300 400 600 1200
da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar o torque de
aperto das rodas x x x x
Executar lubrificação * x
Verificar nível de combustível
no reservatório x x
Verificar nível do líquido de
arrefecimento x x
Verificar nível de óleo lubri-
ficante do motor x x
Verificar nível de óleo lubri-
ficante do compresor de ar x x
Verificar nível de óleo
hidráulico x x
Verificar lubrificador
pneumático x x
Limpar as aletas dos
radiadores x
Verificar a tensão de todas
as correias e correntes x
Drenar o filtro sedimentador ** x
Limpar o coletor de pedras x
Executar programa de lubri-
ficação de 10 horas * x
Lubrificar todas as correntes x
Drenar água do reservatório e
filtros de combustível ** x

* Ver os planos de lubrificação


** A água deverá ser drenada preferencialmente pela manhã, antes de haver movimentação do combustível.

4-47
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 250 300 400 600 1200
da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Verificar nível do fluido de


freio x x
Verificar níveldo óleo da
caixa de tração x
Verificar nível do óleo da
redução final x
Verificar nível do óleo da
caixa de navalhas x
Verificar a pressão dos pneus x
Verificar o nível do eletrólito
das baterias x
Verificar o filtro da cabine x
Executar programa de lubrifi-
cação de 50 horas * x
Executar programa de lubri-
ficação de 100 horas * x
Verificar condensador e eva-
porador do ar condicionado x
Verificar o visor do filtro se-
cador do ar condicionado x
Substituir filtro de combustível x
Executar programa de lubri-
ficação de 200 horas * x
Substituir o pré-filtro de
combustível x
Substituir óleo lubrificante do
compressor de ar **** x
Substituir óleo lubrificante do
motor e filtro x
Substituir líquido de arrefeci-
mento do motor *** x
Substituir filtro do sistema
de arrefecimento *** x
Verificar desgate das
pastilhas de freio x

* Ver os planos de lubrificação


** A água deverá ser drenada preferencialmente pela manhã, antes de haver movimentação do combustível.
*** A cada 300 horas ou 1 ano, o que ocorrer antes
**** Após as primeiras 50 horas de operação
***** Após as primeiras 100 horas de operação
****** A cada 6 limpezas ou 1 ano, o que ocorrer antes
******* A cada 2 trocas do elemento primário ou 2 anos, o que ocorrer antes

4-48
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Intervalo máximo, em horas, para serviço normal

Serviço a ser executado Antes 10 50 100 200 300 400 600 1200
da ou ou ou
pri- diaria- anual- bi-
meira mente mente anual-
partida mente

Executar programa de lubri-


ficação de 400 horas * x
Substituir óleo hidráulico
e filtro **** x
Substituir óleo da caixa de
navalhas **** x
Substituir óleo da caixa de
tração ***** x
Substituir o elemento primá-
rio do filtro de ar ****** x
Substituir óleo da redução
final ***** x
Verificar folga das válvulas
do motor x
Verificar a pressão de aber-
tura dos bicos injetores x
Substituir o elemento de
de segurança do filtro
de ar ******* x

* Ver os planos de lubrificação


** A água deverá ser drenada preferencialmente pela manhã, antes de haver movimentação do combustível.
*** A cada 300 horas ou 1 ano, o que ocorrer antes
**** Após as primeiras 50 horas de operação
***** Após as primeiras 100 horas de operação
****** A cada 6 limpezas ou 1 ano, o que ocorrer antes
******* A cada 2 trocas do elemento primário ou 2 anos, o que ocorrer antes

4-49
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

TRANSMISSÃO

Caixa de Marchas da Tração


Nível de Óleo
Com a colheitadeira sobre uma superfície plana, o
nível de óleo deve atingir o bujão A.
Verificar a cada 50 horas.
Se necessário, adicionar óleo para engrenagens atra-
vés do bujão A.

Troca de Óleo
• Após as primeiras 100 horas de operação, e
A B
• Após isso, a cada 400 horas de operação ou
Fig. 78
anualmente.
Para trocar o óleo da caixa da tração proceder da
seguinte forma:
1. Drenar o óleo através do bujão B e recolhê-lo
em um recipiente apropriado.

IMPORTANTE: O bujão B é magnético, o qual deve


ser limpo a cada troca de óleo.

2. Reinstalar o bujão B.
3. Retirar a tampa C da caixa da tração, soltando
os parafusos.
4. Limpar a área circundante ao bujão de enchi-
mento/respiro D e retirar o bujão. C
5. Encher a caixa da tração com óleo novo até
que este atinja o nível. Fig. 79
6. Reinstalar o bujão de enchimento/respiro D.
7. Reinstalar a tampa C da caixa da tração e
apertar os parafusos.

Capacidade da Caixa de Marchas


Modelos TC5090: 19 litros

Tipo de Óleo
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland
referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as
mesmas especificações.

Especificação do Óleo: NH 520 A, API - GL-5 ou MIL


- L - 2105 D. D
Viscosidade: SAE 80W-90
Fig. 80

4-50
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Redução Final
E
Nível de Óleo
Verificar o nível de óleo a cada 50 horas de operação
pelo bujão F, com a colheitadeira sobre uma super-
fície plana.
Se necessário, adicionar óleo para engrenagens atra-
vés do bujão E.

Troca de Óleo
• Após as primeiras 100 horas de operação, e
• Após isso, a cada 600 horas de operação ou
F
anualmente.
O óleo deve ser drenado através do bujão G.
G
Para trocar o óleo do redutor final standard proceder
da seguinte forma: Fig. 81
1. Drenar o óleo através do bujão G e recolhê-lo
em um recipiente apropriado.

IMPORTANTE: O bujão G é magnético, o qual deve


ser limpo a cada troca de óleo.

2. Reinstalar o bujãoG.
3. Limpar a área circundante do bujão de nível F e
do bujão de enchimento/respiro E e retirá-los.
4. Encher o redutor final com óleo novo.
5. Reinstalar o bujão de nível F e o de enchimento/
respiro E.

Capacidade do Redutor Final


Modelos TC5090: 5 litros cada redutor final

Tipo de Óleo
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland
referência AMBRA HYPOIDE 90 ou um óleo com as
mesmas especificações.

Especificação do Óleo: NH 520 A, API - GL-5 ou MIL


- L - 2105 D.

Viscosidade: SAE 80W-90

4-51
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

MOTOR
Nível de Óleo
Verificar o nível do óleo diariamente, pela vareta G,
com a colheitadeira sobre superfície plana e com o
motor desligado. Aguardar 5 a 15 minutos após
desligar o motor para que todo o óleo flua para o cárter
e assim obtenha-se uma verificação precisa do nível. G

MÍN. - limite mínimo para o nível do óleo.


MÁX. - limite máximo para o nível de óleo
[nunca ultrapassar a marca superior]

Se necessário, adicionar óleo pelo bocal de abasteci- Fig. 82


mento H até que o óleo atinja o nível máximo marcado
na vareta G.
Adicionar óleo, somente, quando o nível atingir a
marca de MÍNIMO.

MÁX Ï Ï MÍN

ATENÇÃO Fig. 83
Em momento algum deve-se permitir que o nível de
óleo fique abaixo da marca mínima na vareta.

IMPORTANTE: Não encher acima da marca de má-


ximo da vareta. O excesso de óleo será queimado,
fazendo fumaça e dando falsa impressão deconsumo
de óleo lubrificante.

Troca de Óleo
• A cada 250 horas de operação ou anualmente
H
(o que ocorrer primeiro)

Fig. 84

4-52
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Drenar o óleo através da mangueira J enquanto o


motor estiver moderadamente quente e encher pelo
bocal de abastecimento H (Fig. 84).
Recolhê-lo em um recipiente apropriado e descartá-lo
em conformidade com a legislação local.

Capacidade (Cárter do Motor e Filtro)


Modelos TC5090: 23,8 litros
Filtro de óleo: 1 litro
J

Tipo de Óleo
Usar apenas o óleo recomendado pela New Holland Fig. 85
referência AMBRA SUPER GOLD 15W-40 ou um óleo
com as mesmas especificações.

Especificações do Óleo
NH 330 G, CCMC D4, API - CH-4/SG.
Óleo multiviscoso para motor diesel.

Viscosidade: SAE 15W-40

Troca do Filtro de Óleo

O filtro do óleo deve ser trocado toda vez que o óleo for
trocado.
Proceder como segue:
1. Limpar a área circundante ao filtro de óleo K do
motor e retirar o filtro rosqueável, utilizando
uma chave para filtros.
2. Encher o novo filtro com óleo e aplicar um filme
de óleo no anel de vedação.
3. Rosquear o filtro nanualmente. Apertar com K
firmeza, mas NÃO USAR FERRAMENTAS.
4. Ligar o motor e verificar se há vazamentos.
Fig. 86

4-53
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

CORRENTES, HASTES ROSCA-


DAS E PONTOS DE ARTICULA-
ÇÃO

Correntes
Lubrificar as seguintes correntes diária e imediata-
mente após o trabalho.
Desta maneira o óleo irá penetrar dentro das correntes
proporcionando excelente proteção e lubrificação.
Utilizar óleo AMBRA HYPOIDE 90. (Quadros de
correias e correntes encontram-se no capítulo
entitulado “Ajustes e Manutenção”).
• Acionamento do sem-fim de retrilha.
• Acionamento de elevador de grãos.
• Acionamento do sem-fim de descarga.
• Acionamento do reversor

Hastes roscadas
Lubrificar regularmente as hastes roscadas do:
• Variador do cilindro
• Variador do molinete
• Acionamento do reversor

Lubrificar todas as hastes roscadas dos tensiona-


dores por mola e polia tensora e todas as hastes
roscadas onde sejam executados ajustes pelo me-
nos uma vez a cada safra.

Pontos de articulação
Recomenda-se lubrificar todos os pontos de articula-
ção que podem tornar-se rígidos devido à corrosão e
sujeira.

RESERVATÓRIO DO FLUIDO DE
FREIO
Nível do fluido
O fluido deve ser verificado semanalmente, ou a cada
50 horas de operação, o que ocorrer primeiro.
L

ATENÇÃO
Nunca deixar o nível descer abaixo do mínimo no
reservatório L.
Caso necessário, adicionar fluido para freios.

Fig. 87
Capacidade Aprox. 0,4 litro.

4-54
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Tipo de fluido
Utilizar o fluido recomendado pela New Holland AMBRA
SYNTFLUID 4 ou fluido para freios que atenda as
especificações.

Especificação do fluido: NH 800 A, DOT 4, SAE


J1703 ou ISO 4925.

Troca do fluido
O fluido do freio deve ser trocado a cada dois anos.
Para drenar, soltar os tubos nos cilindros e drenar o
fluido em um recipiente.
Quando encher o sistema, sangrá-lo como descrito
no parágrafo entitulado “Sangria do Sistema de Freio”
no capítulo “Ajustes e Manutenção”.

SISTEMA HIDRÁULICO
Nível do óleo N
O nível do óleo deve ser verificado diariamente, pelo
visor indicador de nível existente na lateral do reserva-
tório, com todos os cilindros retraídos e a colheitadei-
ra sobre superfície plana.
Manter o nível do óleo entre as marcas do visor.
Caso necessário, adicionar óleo pelo bocal de enchi-
mento N.

IMPORTANTE: Limpe, sempre, a tampa do bocal de


enchimento e proximidades, antes de removê-la. Fig. 88

Troca de óleo e filtro


• Após as primeiras 50 horas de operação, e
• A cada 400 horas de operação, ou anualmente.

Capacidade do reservatório
Modelos TC5090: 40 litros

Proceder como segue:


1. Limpar a tampa do bocal de enchimento e
proximidades (se possível com ar comprimido).
2. Retirar a tampa do bocal.
3. Drenar o óleo do reservatório pela mangueira R.
4. Encher o reservatório até a marca de MÁX no
visor de nível.
5. Dar partida ao motor. Durante a partida, devem
cessar o alarme sonoro e a lâmpada de aviso de R
baixa pressão do sistema hidrostático. Caso
isto não ocorra, entre em contato com seu
Concessionário New Holland. Fig. 89

4-55
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

Deixar o motor funcionar por aprox. 5 min e


seguidamente mover a alavanca multi-função
para frente e para trás, mantendo a alavanca de
mudança de marcha em ponto neutro.
6. Verificar o nível de óleo, pelo visor indicador,
adicionando se necessário.

Especificação do óleo
Utilizar o óleo recomendado pela New Holland ref.
AMBRA HYDROSYSTEM 68 ou outro óleo que aten-
da as especificações:NH 668, DIN 51524 parte 2 ou
M2C 48C.

ATENÇÃO
A qualidade e limpeza do óleo são de suma importân-
cia para a confiabilidade e longevidade dos sistemas
hidráulico e hidrostático.
A não observação das características do óleo pode
acarretar graves danos e anular a garantia.

4-56
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

NOTAS

4-57
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO

NOTAS

4-58
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

NOTA: A alimentação e o funcionamento da


ADVERTÊNCIA
colheitadeira pode ser mais difícil no decorrer da
A solução de problemas após a detecção das suas primeira meia hora de trabalho em culturas de caule
causas, com a ajuda deste diagnóstico de avarias, curto em virtude das peças novas que se encon-
deve ser sempre realizada com grande cuidado e tram pintadas poderem causar uma fricção acentu-
atenção. Se não o fizer, poderá originar graves lesões ada.
ou até a morte. As operações de limpeza e
desobstrução devem ser SEMPRE executadas com
o motor parado e só depois de todas as peças em
rotação estarem imobilizadas.

ÁREA DE ALIMENTAÇÃO

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perda de grãos na barra de Vibração excessiva das espigas Ajustar o molinete para que a
corte. pelas barras do molinete. cultura seja dirigida suavemen-
te para a barra de corte e o
sem-fim.

Ajustar a velocidade do moli-


nete em relação à máquina.

Velocidade da máquina muito Diminuir a velocidade


elevada em relação às da máquina.
condições da colheita.

Barra de corte desajustada. Verificar o estado das facas,


dedos e ajustar a folga dos
apertadores.

A cultura é cortada mas O molinete não está suficiente- Abaixar o molinete para que a
amontoa-se atrás da barra mente baixo para conduzir devida- cultura seja conduzida ao
de corte. mente o material cortado. sem-fim.

ATENÇÃO: Os dedos do moli-


nete não devem to-
car na barrade corte.

O molinete está posicionado Deslocar o molinete para trás


muito à frente. para que possa conduzir o ma-
terial ao sem-fim.

Cultura mal cortada ou não Dedos e facas da barra de corte Verificar e substituir todas as
cortada. gastos, danificados ou partidos. peças danificadas.

Dedos da barra de corte dobrados. Substituir os dedos e verificar


o alinhamento.

A cultura enrola-se no Velocidade excessiva do molinete. Reduzir a velocidade do moli-


molinete. nete para permitir que o mate-
rial seja conduzido ao sem-fim.

5-1
Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

A cultura enrola-se no As chapas de bloqueio estão Ajustá-las mais próximo do


sem-fim. posicionadas muito distante sem-fim.
do sem-fim.

Os dedos retráteis não soltam Ajustar os dedos mais distan-


a cultura. tes do fundo da plataforma.

O sem-fim está muito alto. Ajustar o sem-fim mais perto


do fundo da plataforma.

Alimentação irregular na A cultura acumula-se em frente Colocar o molinete mais próxi-


esteira do elevador ao sem-fim. mo ao sem-fim, ou o sem-fim
de palha. mais próximo à barra de corte.

A esteira está muito alta à Abaixar o eixo frontal da esteira.


entrada.

Os dedos retráteis não conduzem Ajustar os dedos retráteis.


a cultura devidamente.

A cultura é devolvida ao A esteira do elevador de palha Ajustar a tensão da esteira.


sem-fim de alimentação está mal ajustada.
através da esteira do ele-
vador. Coletor de pedras obstruído. Limpar o coletor de pedras.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras.

ÁREA DE DEBULHA
Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

A cultura fica mal Cultura muito úmida. Aguardar condições melhores.


debulhada.
A velocidade do cilindro é Aumentar a velocidade do
muito baixa. cilindro.

A quantidade de material é Abaixar a barra de corte ou


insuficiente. aumentar a velocidade da
máquina.

A abertura do côncavo é Colocar o côncavo mais próxi-


excessiva. mo do cilindro.

O espaço entre os arames Instalar todos os arames no


do côncavo é muito grande. côncavo.

A cultura enrola-se no As chapas do batedor estão Ajustar as chapas do batedor


cilindro. mal ajustadas. mais próximas das barras do
cilindro.

As barras do cilindro estão Substituir as barras. (Não des-


danificadas ou gastas. balancear o cilindro).

A cultura está muito úmida. Aguardar melhores condições.

5-2
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

O cilindro embucha. Alimentação irregular. Ajustar o mecanismo de


alimentação.

A velocidade do cilindro é muito Aumentar a velocidade do


baixa. cilindro.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

A cultura contém muito inço. Diminuir a velocidade de


deslocamento da máquina.

Correia do cilindro frouxa. Ajustar a tensão da correia.

Quebra de grãos. Velocidade excessiva do cilindro. Reduzir a velocidade do


cilindro.

O côncavo está muito próximo Afastar o côncavo.


ao cilindro.

O cilindro e o côncavo não Ajustar o paralelismo do


estão paralelos. côncavo.

Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Côncavo muito fechado. Retirar cada 2º arame.

Excesso de retorno. Regular as peneiras e o


ventilador.

Barras do cilindro gastas. Substituir as barras (manter


o balanceamento).

5-3
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

DEBULHA, SEPARAÇÃO E LIMPEZA


Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Os grãos não ficam A corrente de ar é insuficiente. Ajustar a velocidade do


suficientemente limpos. ventilador.

As correias de acionamento Esticar as correias de


do ventilador patinam. acionamento do ventilador.

A peneira inferior está Fechar um pouco a peneira


muito aberta. inferior.

A extensão da peneira superior Abaixar a extensão.


está ajustada muito alta.

Os defletores de ar estão Ajustar os defletores de ar.


mal ajustados.

Cilindro e côncavo inadequados. Instalar componentes


adequados à cultura.

Perdas de grãos pelo Côncavo mal ajustado. Ajustar o côncavo.


saca-palhas.
Côncavo obstruído. Limpar o côncavo.

Saca-palhas obstruídos. Limpar os saca-palhas.

A velocidade da máquina é Reduzir a velocidade de


excessiva. marcha da máquina.

A cultura está muito úmida ou Aguardar melhores condições.


insuficientemente madura.

Cristas dos saca-palhas não Instalar as cristas apropriadas


apropriadas para a cultura. para a referida cultura.

Excesso de retrilha. Ajustar as peneiras e a


intensidade da corrente de ar.

Côncavo inadequado Instalar côncavo correto.

O espaçamento entre os arames Retirar cada 2º arame.


do côncavo é muito pequeno.
(Grãos graúdos).

A correia de acionamento dos Esticar a correia de


saca-palhas patina. acionamento.

Côncavo do “Rotary Separator” des- Regular a abertura do côncavo


regulado. do “Rotary Separator”.

Rotação do “Rotary Separator.” Regular a rotação do “Rotary


inadequada. Separator”.

5-4
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Perdas de grãos Corrente de ar muito forte. Diminuir a intensidade


pelas peneiras. do ar.

As peneiras estão Ajustar as peneiras e a


sobrecarregadas. intensidade de ar.

A peneira superior está muito Abrir a peneira um pouco; se


fechada ou obstruída. necessário, limpá-la.

A correia de acionamento do Ajustar a correia.


eixo excêntrico patina.

A cultura está muito úmida ou Diminuir a velocidade da


contém muito material verde. máquina.

O bandejão está sujo. Limpar o bandejão.

Pouca inclinação da peneira. Levantar a peneira.

As peneiras estão Corrente de ar com pouca Aumentar a velocidade


sobrecarregadas. intensidade. do ventilador.

A peneira inferior está muito Abrir a peneira e, se neces-


fechada ou obstruída. sário, limpá-la.

Defletores de ar mal ajustados. Ajustar os defletores de ar.

A correia de acionamento Ajustar a tensão da correia.


do ventilador patina.

A correia de acionamento do Ajustar a tensão da correia.


eixo excêntrico patina.

Palha excessivamente picada. Ajustar a velocidade do


cilindro e a abertura entre
o côncavo e o cilindro.

Excesso de retrilha. A peneira inferior está muito Abrir um pouco a peneira,


fechada ou obstruída. ou limpá-la.

A peneira superior está Abrir um pouco a peneira,


muito fechada ou obstruída. ou limpá-la.

Peneira superior muito aberta. Fechar um pouco a peneira.

Defletores de ar mal ajustados. Reajustar os defletores de ar.

5-5
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR

Recomendamos veementemente que as correções marcadas com asterisco (*) sejam executadas por um
Concessionário New Holland.

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Motor não Insuficiência de Abastecer o tanque.


dá partida combustível no tanque.

Terminais da bateria Limpar, conectar e proteger


sujos ou desconectados. os terminais com vaselina.

Chave geral da bateria desligada. Ligar a chave geral.

Bateria descarregada. Carregar as baterias.

Cabos de bateria Reparar os cabos.


danificado.

Relé do motor de partida Substituir o relé.


danificado.

Sensores danificados (pressão do Substituir o sensor.


óleo lubrificante, temperatura do
líquido de arrefecimento)

Motor de partida Reparar o motor


danificado. de partida.

Bomba alimentadora de Reparar a bomba


combustível danificada. alimentadora.

Pré-filtro de combustível Substituir o pré-filtro.


entupido.

Filtro de combustível Substituir o filtro


entupido. de combustível.

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível.
Reabastecer com combustível
limpo.

5-6
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Motor não fornece Filtro do ar sujo. Limpar o filtro


potência máxima de ar.

Filtro de combustível Substituir o filtro


entupido. de combustível.

Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Restrição na tubulação Limpar ou substituir


de escape. a tubulação.

Ponto de injeção Ajustar o


incorreto. ponto de injeção *.

Folga das válvulas Ajustar a folga


incorreta. das válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Respiro obstruído na Limpar o respiro.


tampa do tanque de
combustível.

Combustível contaminado. Drenar e limpar o tanque


de combustível.
Reabastecer com
combustível limpo.

Superaquecimento Líquido de arrefecimento Adicionar líquido de


do motor insuficiente. arrefecimento.

Radiador sujo. Limpar o radiador.

Correia do ventilador Ajustar a tensão ou


frouxa ou partida. substituí-la.

Tela rotativa obstruída. Limpar tela rotativa.

Filtro de ar obstruído Limpar/Substituir o filtro

Mangueiras obstruídas Desobstruir/Substituir manguei-


ras.
Válvula termostática Substituir a válvula
engripada. termostática *.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Insuficiência do óleo Adiconar óleo lubrificante.


lubrificante no cárter.

Junta do cabeçote defeituosa. Substituir junta *.

5-7
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Batidas no motor Injetores sujos ou Testar os injetores *.


danificados.

Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.

Mola de válvula quebrada. Substituir mola de válvula *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Êmbolo bate. Testar o motor *.

Mancais gastos. Testar o motor *.

Emissão excessiva Ponto de injeção incorreto. Ajustar o ponto de injeção *.


da fumaça
Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Baixa compressão. Testar o motor *.

Sincronismo do motor Ajustar o sincronismo


incorreto. do motor *.

Motor não funciona Tubo de pressão quebrado. Substituir tubo de pressão.


em marcha lenta
Injetores sujos ou danificados. Testar os injetores *.

Anéis de êmbolo quebrados Testar o motor *.


ou presos.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora desregulada. Testar a bomba injetora *.

Motor dá partida Filtros de combustível Substituir os filtros.


e pára obstruídos.

Bomba alimentadora Reparar a bomba


danificada. alimentadora.

Válvulas presas. Testar as válvulas *.

Bomba injetora Testar a bomba


desregulada. injetora *.

Válvula solenóide de parada do Regular/Substituir válvula.


motor, desregulada ou danificada.

5-8
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Baixa pressão Óleo insuficiente. Adicionar óleo.


de óleo
Sensor de pressão defeituoso. Substituir o sensor.

Mancais principais Reformar o motor *.


(bronzinas) gastos.

5-9
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

PICADOR DE PALHA (se instalado)

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Picador vibra O rotor do picador toca lateralmente Alinhar a chaparia e reajustar


durante a operação na chaparia da colheitadeira. a posição do picador.

Facas do rotor danificadas Substitiuir as facas


ou quebradas. danificadas ou quebradas.

Mancal do rotor danificado. Substituir mancal do rotor.

Rotor desbalanceado. Certificar-se de que todas as fa-


cas girem livremente, não este-
jam danificadas e estejam igual-
mente desgastadas.
Limpar o rotor adequadamente.
Caso o problema persista,
balancear o rotor *.

Facas de espessuras Substituir as facas incorretas.


diferentes.

Baixa qualidade Danos nas facas do rotor Virar ou substituir as facas


do picado, ou barra de contra-facas. do rotor. Afiar ou substituir
isto é, muito longo Facas do rotor e contra-facas as contra-facas.
sem-fio.

Velocidade incorreta do rotor. Velocidade do rotor 1.600 ou


2.800 rpm.
Verificar a tensão da correia.

Posição incorreta da barra Posicionar corretamente a


de contra-facas. barra de contra-facas.

Padrão de distribui- Ajuste incorreto. Ajustar os defletores


ção muito aberto para o padrão desejado.
ou muito fechado

5-10
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Embuchamento Facas sem fio. Virar ou substituir as facas do


do picador de rotor.
de palha Afiar ou substituir as contra-
facas.

Correia frouxa. Tensionar ou substituir a correia.

Defletores do picador de palha Instalar os defletores corretamen-


instalados incorretamente te ou repará-los.
ou danificados.

Utilização de correia incorreta. Utilizar correia correta.

Alarme defeituoso (acumulo de pa- Reparar o alarme.


lha no alojamento do saca-palha).

Picador de palha incorretamente Ajustar o picador de palha


ajustado para a colheita. como descrito neste manual.

Mancais do Mancais mal engraxados. Engraxar os mancais a cada


picador giram 10 horas de operação ou
com barulho diariamente.

Correias Tensores incorretamente ajustados Ajustar tensores


balançando corretamente.

5-11
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

EIXO TRASEIRO 4WD (se instalado)

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Tração 4WD Fusível F-003 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.


não funciona
Relé K-002 queimado. Verificar a causa e substituí-lo.

Interruptor 4WD danificado. Verificar a causa e substituí-lo.

Válvula EquaTrac danificada. Verificar e/ou substituí-la.

Vazamento de óleo Conexões soltas. Reapertar as conexões.


no eixo 4WD
Pressão na carcaça do motor de Certificar-se de que as manguei-
roda muito alta. ras de dreno dos motores à válvu-
la e desta ao reservatório, NÃO
estão bloqueadas, amassadas ou
esmagadas.

Contatar o seu Concessionário


New Holland para assistência
especializada.

Motor de roda não Não há pressão. Contatar o seu Concessionário


gira ou gira New Holland para assistência
lentamente Válvula Equa-Trac danificada. especializada.

5-12
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

GENERALIDADES

Natureza da Dificuldade Causas Possíveis Soluções

Bateria não Terminais soltos ou corroídos. Apertar ou substituir terminais.


carrega
Correia do alternador frouxa. Tensionar ou substituir correia.

Alternador ou regulador Testar alternador *.


de tensão defeituosos.

Ar condicionado Fusível nº 9 queimado. Verificar a causa e substituir


não esfria o fusível.

Condensador obstruído Limpar o condensador.


externamente.

Evaporador obstruído Limpar o evaporador.


externamente.

* Contatar o seu Concessionário


New Holland para assistência
especializada.

Não há comando de altura Sistema pneumático sem ar. Verificar causa e reparar, se
da plataforma de corte ou necessário.
não há comando do movi-
mento de descarga Fusível queimado. Verificar a causa e substituir
o fusível.

Não há comando horizontal Nível de óleo hidráulico baixo. Verificar o nível do óleo e
ou vertical do molinete. completar, se necessário.
Não há mecanismo de
inversão ou não há Contatar o seu Concessionário
transmissão do molinete. New Holland para assistência
especializada.

5-13
SEÇÃO 5 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

NOTAS

5-14
ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

Sua colheitadeira representa um importante investi- Deixar as tampas da base dos elevadores
mento e a vida útil da mesma depende essencialmente abertas, para não permitir o acúmulo de
do cuidado que você lhe dispensar. umidade. Deixar as portas de limpeza do sem-
fim de descarga abertas.

REVISÃO NO FINAL DA SAFRA 2. Remover as correntes dos elevadores de grão,


palha e retrilha, untando-os com uma mistura
Siga as instruções a seguir delineadas ao final de de óleo lubrificante e combustível; com a mes-
cada safra, ou quando a máquina tiver que ficar ma mistura, untar a caixa dos elevadores e
imobilizada por um longo período de tempo. Isso reinstalar as correntes, regulando-as à tensão
garantirá que a colheitadeira seja mantida em bom normal.
estado geral e pronta para a próxima colheita.
3. Todas as partes de maior uso, tais como as
1. Lavar cuidadosamente o exterior e interior da peneiras e bandejão, perdem a camada de tinta
máquina, removendo todas as tampas de prote- que as protege, o que pode causar ferrugem;
ção e inspeção. Em seguida, funcioná-la, colo- por isso, untá-las com a mesma mistura acima
cando-a em lugar inclinado por alguns minutos, mencionada.
a fim de eliminar toda água que eventualmente
tenha permanecido em seu interior. Feita essa 4. Acoplar o elevador de palha e a plataforma à
lavagem, desacoplar o elevador de palha e a máquina.
plataforma, verificando todos os locais em que
haja possível acúmulo de material. Certificar-se 5. Retocar com uma camada de tinta as parte da
de que a máquina esteja completamente seca. plataforma de corte, que devido ao uso sofre-
ram danos na pintura. Isto as protegerá contra
NOTA: ferrugem. Desmontar a barra de corte e lubrificá-
z Evitar lavar à pressão sob temperaturas la.
ambientes inferiores a 10°C. Colocar a máquina
6. Desmontar e lubrificar as catracas de prote-
em um galpão aquecido ou deixá-la secar
ção. Ao remontá-las, assegurar-se de que
completamente durante pelo menos 24 horas
todas funcionam nas devidas condições.
e limpá-la apenas quando estiver totalmente
seca. 7. Acionar várias vezes as válvulas pneumáticas
z Evitar os jatos de água diretamente sobre com os lubrificadores abertos.
equipamentos elétricos, rolamentos, vedações,
8. Lubrificar as hastes dos cilindros hidráulicos e
caixa de velocidades, bocais de enchimento
retraí-los completamente.
do reservatório de óleo e de combustível,
escape do motor, filtros de ar do motor e da 9. Fazer uma lubrificação geral na máquina, como
cabine e decalques. descrito no capítulo “Manutenção e Lubrifica-
z Quando utilizar lavadoras a pressão elevada: ção” deste Manual.

- Manter uma distância mínima de 30 cm 10. Colocar a máquina em lugar seco e protegido
entre a ponta da pistola e a superfície a contra intempéries, em cima de suportes para
lavar. que os pneus não fiquem carregados; apoiar a
plataforma sobre um suporte.
- Lavar com um ângulo mínimo de 25° (não
lavar na perpendicular) 11. Afrouxar todas as correias. Tirar as correntes,
guardando-as em um recipiente contendo uma
- Temperatura máxima da água: 60°C. mistura de óleo e combustível. Retocar com
tinta ou com produto anticorrosivo as superfíci-
- Pressão máxima da água: 60 bar.
es das polias que estão expostas à oxidação.
- A legislação em certos países requer que a Finalmente voltar a montar todas as tampas de
água utilizada seja tratada convenientemen- inspeção e proteção.
te através de sedimentação e separação do
óleo e que a remoção dos resíduos seja 12. Limpar o compartimento do motor. Trocar fil-
controlada. tros de ar e óleo diesel.

6-1
13. Utilizar ar ou água sob pressão para limpar o AQUISIÇÃO DE PEÇAS DE REPOSI-
radiador. Usar jato de ar ou de água a baixa ÇÃO E/OU DE ACESSÓRIOS
pressão para limpar as aletas do condensador
do ar condicionado (se equipado).

14. Drenar, enxaguar e reabastecer o sistema de Quando estiver preparando a colheitadeira para arma-
arrefecimento, adicionando 1,5 litros de aditivo zenagem, verifique cuidadosamente todas as peças
NP97. Revisar mangueiras. que sofreram desgaste e que precisam ser substitu-
ídas.
NOTA: Não se recomenda armazenar a colheita-
deira sem líquido de arrefecimento no sistema. As peças de reposição devem ser pedidas nessa
ocasião e instaladas antes do início da próxima
15. Fazer funcionar o motor para levá-lo à tempera- colheita.
tura normal de operação. Drenar o óleo e Ao pedir as peças de reposição, lembre-se sempre de
reabastecer com uma mistura de lubrificante e fornecer ao seu Concessionário NEW HOLLAND o
óleo anticorrosivo a 10%. número de série e o modelo da sua colheitadeira. Ver
- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO.
16. Encher o tanque de combustível com uma
mistura de óleo diesel e óleo anticorrosivo a
10%. INSISTA SEMPRE EM ADQUIRIR PEÇAS ORIGI-
NAIS DE QUALIDADE NEW HOLLAND, POIS ES-
17. Remover a bateria, limpá-la, carregá-la e TAS LHE PROPORCIONARÃO O MELHOR DESEM-
armazená-la em lugar arejado e seco, protegi- PENHO E SÃO COBERTAS PELA NOSSA GARAN-
do das intempéries. TIA.
IMPORTANTE: A bateria deve ser carregada cada
8 a 10 semanas por um período de 24 horas.
PARA UM MELHOR RENDIMENTO, A SUA
18. Cada três semanas, dar partida no motor e COLHEITADEIRA DEVERÁ SER ASSISTIDA
fazê-lo funcionar a 3/4 da aceleração máxima APENAS EM CONCESSIONÁRIOS NEW HOLLAND.
durante 1 hora.

Acionar a máquina e todos os variadores, do


mínimo ao máximo e vice-versa, para garantir
uma lubrificação adequada e evitar oxidação.

19. Ligar o ar condicionado enquanto o motor


estiver trabalhando, apenas se a temperatura
ambiente for superior a 15°C no mínimo. Isto
assegurará a lubrificação dos componentes
do compressor. Acionar o ar condicionado
durante pelo menos 15 minutos.

Inspeções Periódicas reduzirão ao máximo a manu-


tenção e reparos da sua colheitadeira, além de evitar
paradas muito caras durante a colheita. Portanto, é
aconselhável mandar revisar a máquina ao término de
cada safra. Confie esse serviço ao seu Concessioná-
rio New Holland.

6-2
REVISÃO ANTES DA SAFRA 14. Na mesma condição de neutro e motor na
máxima aceleração, deslocar a alavanca multi-
função 12 mm no sentido de movimento para
No começo de cada safra, seguir as instruções trás, por dois minutos para lubrificar o sistema
abaixo para assegurar-se de que a máquina encontra- principal à ré. [4WD]
se em bom estado e pronta para o trabalho: 15. Movimentar a colheitadeira e verificar o funcio-
namento do equipamento hidráulico e dos frei-
1. Baixar a colheitadeira dos suportes. Verificar a os.
pressão dos pneus e o aperto das porcas das
16. Parar a máquina, e certificar-se de que tudo
rodas.
está em ordem - instalar todas as tampas e
2. Lubrificar a colheitadeira conforme instruções coberturas que eventualmente tenham sido
contidas em “Manutenção e Lubrificação” des- removidas.
te Manual. 17. Lubrificar mais uma vez a colheitadeira, tomando
3. Verificar a tensão de todas as correias e cor- o cuidado de não aplicar graxa em excesso.
rentes (inclusive do elevador de palhas, eleva-
dor de grãos, e retrilha).
NOTA: É uma boa medida solicitar ao seu Concessi-
4. Reinstalar a navalha. onário New Holland ou a um especialista em sistemas
5. Remover o óleo de proteção das peneiras e de ar condicionado, para testar contra vazamentos,
antes de cada safra, o sistema de ar condicionado da
instalar as peneiras na colheitadeira.
sua colheitadeira.
6. Verificar o nível de óleo dos seguintes compo-
nentes:
• Caixa de acionamento da navalha
• Caixa de tração/Redutores finais
• Resevatório do fluido do freio
• Reservatório do óleo hidráulico/hidrostático
• Cárter do motor
• Compressor de ar
• Lubrificador pneumático
7. Verificar os ajustes da colheitadeira, conforme
instruções contidas neste Manual.
8. Instalar a bateria.
9. Ligar o motor e fazê-lo funcionar até atingir a
temperatura normal de operação e, em segui-
da, drenar a mistura óleo + anticorrosivo ante-
riormente instalada. Trocar o óleo e o filtro de
óleo do motor.
10. Operar o motor a meia aceleração, engatar a
trilha e a plataforma e verificar seu funciona-
mento.
11. Operar o motor em máxima aceleração, e
verificar a velocidade do eixo do batedor (875
rpm).
12. Em marcha neutra, motor a meia aceleração,
acionar o interruptor 4WD e deixar funcionando
por aprox. três minutos, para eliminar o ar do
sistema. [4WD]
13. Em seguida, ainda em marcha neutra, motor
todo acelerado, alavanca muíti-função
deslocada 12 mm no sentido de movimento
para frente, acionar a tecla 4WD e deixar
funcionando por dois minutos para lubrificação
do sistema principal à frente. [4WD]

6-3
DETALHAMENTO DA REVISÃO AN- 5. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO
TES DA SAFRA • verificar o comprimento da mola da embrea-
gem deslizante dos elevadores.
• verificar o tensionamento das correntes trans-
1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO portadoras dos elevadores.
• verificar funcionamento do molinete. • verificar o ajuste da chapa reguladora da
• verificar os ajustes da barra de corte e o seu vazão de descarga, no interior do tanque
funcionamento. graneleiro.

• verificar o nível de óleo da caixa de aciona- 6. PICADOR DE PALHA


mento da barra de corte.
• verificar o seu funcionamento e balancea-
• verificar a distância do sem-fim e dos dedos mento.
retráteis, em relação ao fundo da plataforma.
• verificar a distância das chapas raspadoras, 7. CORRENTES
em relação ao sem-fim. • verificar o tensionamento e alinhamento das
• verificar deslizamento da embreagem do sem- correntes.
fim alimentador. • lubrificar as correntes com óleo.
• verificar o funcionamento do Controle Auto-
8. CORREIAS
mático de Altura da Plataforma (CAAP) e da
Flutuação Lateral (FL). • verificar o tensionamento e alinhamento das
correias.
• verificar a tensão da esteira alimentadora.
• verificar a tensão das molas de compensa- 9. SISTEMA DE TRANSMISSÃO
ção do eixo dianteiro do elevador de palha.
• verficar a tensão da correia da bomba
• verificar o ajuste da embreagem deslizante hidrostática.
do eixo traseiro do elevador de palha.
• verificar o nível de óleo da caixa da trans-
missão.
2. SISTEMA DA DEBULHA
• verificar o curso livre dos pedais dos freios.
• verificar o paralelismo entre côncavo e cilin-
dro, se necessário regular. • verificar o ajuste do freio de estacionamento.
• verificar as regulagens do variador do cilindro. • verificar o nível do reservatório do fluido de freio.
• verificar a rotação máxima e mínima do ci- • verificar o nível de óleo dos redutores finais.
lindro.
• verificar funcionamento da tração traseira [4WD].
3. SISTEMA DA SEPARAÇÃO
10. SISTEMA PNEUMÁTICO
• verificar o paralelismo entre côncavo e “rotary
• verificar o nível de óleo do compressor.
separador”.
• verificar o nível de óleo do lubrificador, e o seu
• verificar o balanceamento estático dos saca-
funcionamento.
palhas.
• verificar o circuito, quanto a possíveis vaza-
• verificar o ajuste das chapas do batedor em
mentos de ar.
relação às barras do cilindro.
11. SISTEMA HIDRÁULICO
4. SISTEMA DE LIMPEZA
• verificar o nível de óleo do reservatório.
• verificar a folga de 1 mm entre discos do
variador do ventilador. • verificar o circuito, quanto a possíveis vaza-
mentos.
• verificar a tensão das correias do variador do
ventilador. • verificar o funcionamento da direção hidros-
tática.
• verificar o posicionamento das chapas
defletoras, verticais e horizontais, do ventila-
dor.

6-4
SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

12. SISTEMA ELÉTRICO


• verificar o funcionamento do painel de instru-
mentos.
• verificar o funcionamento dos faróis/lanter-
nas.
• verificar o posicionamento dos fios elétricos.
(atritos com cantos vivos)
• verificar o nível da solução eletrolítica das
bateiras.
• verificar os bornes quanto a sulfatação.

13. MOTOR
A. Verificações Gerais:
• nível do óleo lubrificante.
• nível do líquido de arrefecimento do radiador.
• tensão da correia do alternador.
• verificar o sistema elétrico.
• examinar as conexões da tubulação de com-
bustível.
• verificar e reajustar a mínima e a máxima
rotação.
• reapertar parafusos, porcas, conexões e bra-
çadeiras.
B. Verificações Especiais após 600 horas:
• limpar filtro externo do ar (trocar após 6
limpezas ou 1 ano).
• ajustar folga de válvulas (com motor frio)

• verificar a pressão de abertura dos bicos


injetores.

6-5
SEÇÃO 6 - ARMAZENAGEM DA COLHEITADEIRA

NOTAS

6-6
ACESSÓRIOS
CABINE COM AR CONDICIONADO

Estrutura: Aço
Teto : Fibra de vidro
9

Vidros : Verdes
Ventilação : Ar condicionado e ventilador

Fig. 1

MONITOR DE PERDAS

Um monitor de perdas pode ser instalado para indicar


aumento ou redução de perdas de grãos. Isto permite
utilizar a colheitadeira em sua capacidade máxima.

Fig. 2
PLATAFORMA PARA MILHO

Para a colheita de milho, utiliza-se plataforma espe-


cífica, por tratar-se de colheita sem corte das plantas.
Em algumas plataformas para colheita de milho pode
ser ajustada sua distância entre as linhas.

REVERSOR HIDRÁULICO

Por excesso de alimentação, podem ocorrer embu-


chamento no elevador de palha.
Para facilitar o trabalho de desembuchamento, foi
desenvolvido o reversor hidráulico, o qual inverte o
sentido de giro da esteira do elevador e plataforma de
corte.

7-1
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

CILINDRO DE DENTES

O cilindro e côncavo de dentes foram desenvolvidos


especialmente para a colheita de arroz. Para as
demais culturas o cilindro e côncavo de barras são os
que melhor se adaptam.

CHAPAS DE COBERTURA DO CÔNCAVO

As chapas de cobertura do côncavo (quatro no total)


podem ser instaladas para aumentar a eficiência de
debulha, especialmente em cevada (para remover os
“fiapos”).

Fig. 3
PENEIRAS SUPERIORES AJUSTÁ-
VEIS
Um modelo de peneira superior ajustável, HC 1 5/8",
é disponível para colheita de milho.

TAMPAS PERFURADAS PARA SEM-


FIM E ELEVADORES

Estas tampas são recomendadas quando da colheita


de feijão, ervilha ou soja para melhorar a limpeza dos
grãos.
Tipo disponível: com furos oblongos.

Fig. 4

INDICADOR DE NÍVEL NO TANQUE


GRANELEIRO

Este sistema avisa o operador quando o tanque


graneleiro está cheio.

Fig. 5

7-2
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

CHAVE AUXILIAR

Esta chave facilitará girar, manualmente, o mecanis-


mo de debulha, o “Rotary Separator” e a caixa de
navalhas.

Fig. 6

Esta chave permitirá abrir as proteções de segurança,


assim como girar, manualmente, a árvore de
acionamento da plataforma, facilitando seu
acoplamento.

Fig. 7

PROTEÇÃO PARA O VENTILADOR


Esta proteção faz parte dos equipamentos para milho
e arroz, além de poder ser obtida separadamente,
caso seja necessário.

Fig. 8

7-3
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

CONTRA-PESOS

Contra-pesos podem ser instalados nos aros das


rodas de direção, quando operando com plataforma
para milho e sem picador de palha.

Fig. 9

EIXO TRASEIRO 4WD

As colheitadeiras TC5090, podem ser equipadas com


um eixo traseiro equipado com motores hidráulicos de
tração.
Eixo rígido com dois motores de 934 cc, válvula Equa-
trac, sensor de segurança instalado na parte interna
do tanque graneleiro e tecla “liga-desliga” instalada no
painel de instrumentos.
Este equipamento foi concebido para ser acoplado
às colheitadeiras TC5090. Destina-se principalmen-
te a colheitadeiras que irão operar em condições de
terrenos inclinados ou irrigados (caso das regiões
arrozeiras), podendo ser utilizado com pneus para
Fig. 10
terrenos sêcos (R1) ou pneus para terrenos úmidos
(R2). Além dos pneus, a colheitadeira pode também
ser equipada com esteiras.
Os seguintes pontos devem ser revisados de forma a
reduzir tempos mortos, através da observação e
manutenção regular.

Verificação e Ajuste da Convergência das Ro- FRENTE


das Traseiras
As rodas traseiras devem ser ajustadas para apresen-
tar convergência de 6,3 a 9,5 mm para a frente (mais
próximas na frente que atrás). Medir a convergência
ao centro da banda de rodagem dos pneus; preferivel-
mente na altura do centro da roda, e à mesma
distância do solo na frente e atrás.
ATRÁS
Ajuste da convergência, se necessário:
FRENTE MAIS ESTREITA
Colocar as rodas traseiras em posição reta para a 6,3 a 9,5 mm QUE ATRÁS
frente. Remover parafusos, arruelas, meia-braçadei-
ras e contra-porcas em ambas as extremidades da Fig. 11
barra de ligação. Afrouxar as porcas de travamento de
ambos os olhais. Girar os tubos internos ajustáveis
como necessário, e de forma a alinhar uma série de NOTA: Tentar manter a mesma quantidade de rosca
furos das extremidades sem parafusos com o tubo exposta em ambas as extremidades da barra de
externo da barra de ligação. ligação.

7-4
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ESTEIRAS
Para terrenos pantanosos a colheitadeira pode ser
equipada com esteiras de tração.

Tipo 6 ou 7 roletes,
Acoplamento Engate rápido
Pivô Eixo com lubrificação
Esticador de corrente Pistão hidráulico/graxa
Roletes e rodas guias Selados; em banho de
óleo
Remoção Três pontos de trator Fig. 12
Sapatas 900 mm

7-5
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ESTEIRAS NEW HOLLAND PARA COLHEITADEIRAS


ARROZEIRAS

AVANÇO

Fig. 13

1 - Roda motriz

2 - Roda-guia dianteira

3 - Roda-guia traseira

4 - Rolete

5 - Eixo-pivô

6 - Chassi (truck)

7 - Corrente

8 - Sapata

9 - Esticador

10 - Suporte da roda motriz

11 - Número de série e indicação de lado (E/D)

7-6
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INTRODUÇÃO
As colheitadeiras New Holland destinadas à colheita
de arroz possuem características específicas que as
diferenciam das colheitadeiras destinadas a outros
tipos de colheitas. Sua característica mais marcante
é a possibilidade de utilização de esteiras de tração
em terrenos alagados e/ou pantanosos.

EIXO DIANTEIRO
O eixo dianteiro é prédisposto para receber a instala-
ção de esteira.
Complementando o eixo dianteiro, 1, figura 14, da
unidade base, utiliza-se também uma base de sus-
tentação dos eixos pivô, 2, figura 14, que é componen-
te do conjunto de esteiras.

ELEVADOR DE PALHA Fig. 14

Esta colheitadeira utiliza elevador de palha padrão,


com flutuação lateral da plataforma de corte, o qual
permitir a instalação de esteiras de 6 ou 7 roletes.

Além do eixo dianteiro reforçado, esta colheitadeira


possui elevador de palha também específico, rígido
(sem flutuação lateral) da plataforma de corte e 200mm
maior (mais comprido) para permitir a instalação de
esteiras de 7 roletes.
Devido ao seu maior comprimento, o elevador de palha
é provido de um terceiro eixo, acomodador do material
transportado pela esteira do elevador de palha, situado
entre os dois eixos convencionais, cuja finalidade é
permitir alimentação uniforme ao cilindro.

MATERIAL RODANTE Fig. 15

Correntes
A esteira New Holland utiliza correntes do tipo vedada
e lubrificada (lubrificação permanente).
Este tipo de corrente assegura maior vida útil ao
conjunto e reduz as intervenções para manutenção.
O seu desgaste está relacionado com as condições
e composição do terreno (arenoso ou argiloso).

• Tensionamento
O tensionamento das correntes deverá ser feito,
afrouxando-se os 4 parafusos C de fixação da roda-
guia traseira e os 2 parafusos D do suporte do
tensionador, ver figura 16, e introduzindo graxa,
AMBRA GR-9 ou AMBRA GR-75, pela graxeira A.
Fig. 16

7-7
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Recomenda-se, como valor de referência, para obter-


se o melhor resultado no engrenamento corrente e
roda-motriz, que a medida da flecha F (ver figura 17)
esteja entre 80 e 90 mm (terreno plano e até 90 -
100 mm para terreno com curvas de nível e/ou
"taipas" muito altas).

Caso o pistão de graxa atinja o limite do seu curso,


soltar a graxeira aprox. 3 voltas e recuar o pistão
totalmente, deixando sair a graxa. Retirar o parafuso
B, figura 16, e instalá-lo no furo traseiro. Reapertar a
Fig. 17
graxeira e tensionar a corrente.

NOTA: Não esquecer de reapertar os 4 parafusos


C da roda-guia traseira e os 2 parafusos D do suporte
do tensionador.

• Sistema de Emenda
A corrente da esteira é facilmente emendada pela
utilização de um elo especial bi-partido. Ver figura
18.
Antes de retirar os parafusos do elo de emenda,
soltar os 4 parafusos C de fixação da roda-guia
traseira, os 2 parafusos D do suporte do tensio–
nador, figura 16. Soltar aprox. 3 voltas a graxeira, A,
figura 16, para que a tensão da esteira seja aliviada,
facilitando assim sua desmontagem.

• Pinos e Buchas
Os pinos e buchas possuem lubrificação permanente Fig. 18
com óleo.

• Lubrificação da Corrente
Tendo em vista a longevidade da corrente da esteira,
recomenda-se, após o final da colheita, lubrificá-la,
externamente, com óleo após o conjunto ter sido
lavado. Esta lubrificação evita que haja desgaste
prematuro, no início da próxima utilização da esteira.

• Roletes e Rodas-Guia

Esta esteira NH é oferecida na versão 6 ou 7roletes


com flange duplo.
A lubrificação dos roletes e rodas-guia é feita com
óleo SAE 30. São vedados na Fábrica, dispen–
sando portanto, reabastecimento.

Fig. 19

7-8
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Rodas Motrizes
As rodas motrizes devem ser instaladas de acordo
com a figura 20.

LE LD

Fig. 20

A fixação das rodas motrizes para remoção da esteira


completa se faz com os suportes A, figura 21, que é
parte integrante do conjunto.
Quando em trabalho, estes são retirados da esteira e
guardados em local adequado. Retirar os parafusos
B, figura 21, e recolocá-los no chassi após retirar os
suportes.

Fig. 21

Sapatas
A sapatas são fornecidas nas opções de 775 ou 900
mm. Para optar por uma sapata ou outra deve-se levar
em consideração a largura da plataforma de corte a
ser utilizada e as condições do terreno.
O torque dos parafusos de sapata é de 260 a 270 Nm
(26 a 27 kgfm), (Fig. 22).

Fig. 22

Quando da instalação das sapatas na corrente ou


quando da instalação da corrente já com as sapatas,
observar o correto posicionamento das mesmas. Ver
figura 23.

SENTIDO DE AVANÇO
DA
COLHEITADEIRA

Fig. 23

7-9
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ACOPLAMENTO À COLHEITADEIRA
Eixo Pivô
Este tipo de eixo pivô permite acoplamento rápido do
POSIÇÃO FRONTAL
conjunto das esteiras.
Para se conseguir a melhor posição de equilíbrio da
máquina, em função do tamanho da plataforma e do
tipo de terreno, a base de sustentação do eixo pivô
possui duas posições de montagem, possibilitando
alterar-se o centro de gravidade, melhorando-se as-
sim a dirigibilidade e a flutuação no eixo traseiro.

Fig. 24

Caso a colheitadeira fique muito pesada no eixo


traseiro, em alguma aplicação em especial, existe o
recurso de posicionar a esteira 60 mm mais para trás,
devendo nestes casos mover a base de sustentação
para trás, fixando-a na furação existente.
POSIÇÃO RECUADA

Fig. 25
• Lubrificação do Eixo Pivô
A primeira lubrificação do eixo pivô deve ser feita
após 20 horas de operação e depois a cada 50
horas.
Aplicar graxa, pela graxeira existente na lateral do
mancal do eixo pivô, figura 26, somente o suficiente
para manter o alojamento sempre completo, com
graxa, sem necessidade de causar grandes
pressões no momento de engraxar.
Caso seja necessário, para facilitar a entrada de
graxa, afrouxar os 2 parafusos, G, figura 26, de
fixação da tampa do eixo.
Apertar os parafusos após aplicar a graxa.

NOTA: Não retirar os parafusos, sob risco de haver


penetração de sujeira entre os anéis de borracha.

No período da entre-safra, deve ser retirado o eixo


pivô, do chassi da esteira, para verificação das
vedações de borracha e caso seja necessário,
substitui-las. Fig. 26

7-10
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

Pneus Traseiros OPERAÇÃO


A colheitadeira utiliza originalmente, pneus 14.9X24.
Recomenda-se utilizar o pneu 14.9 - 28 R2, no eixo Operar uma colheitadeira com esteiras em áreas
de direção, unicamente, com esteira em terrenos alagadiças, requer certos cuidados, portanto a seguir
pesados com características de alta aderência. daremos algumas sugestões para que a colheita se
torne mais produtiva:
- é fundamental que as sapatas estejam de
acordo com o peso da colheitadeira, isto torna-
MANUTENÇÃO rá a base de sustentação mais eficiente;
- os pneus traseiros deverão também estar de
Por utilizar-se uma esteira do tipo vedada e lubrificada, acordo em relação ao nivelamento da
com lubrificação permanente, seus componentes colheitadeira;
dispensam intervenções para manutenção.
- assim como, deverão ser montados de acordo
Após as primeiras 100 horas de operação da esteira, com cada situação, ou seja se a camada de
verificar o torque de aperto de todos os seus elemen- humos for muita alta e é percebido que se
tos e da sua fixação ao eixo dianteiro e ao chassi amontôa à frente do pneu, deverá ser invertido
inferior da máquina. Caso seja necessário, reapertá- para melhorar seu tracionamento sobre esses
los. humos;
Recomenda-se uma inspeção, diária ou semanal, - centro de gravidade da colheitadeira deverá ser
dependendo da severidade da utilização da esteira e corrigido se o peso da colheitadeira estiver
de todos os seus componentes. muito frontal (temos na TC 5090 duas opções),
Recomenda-se proceder uma inspeção visual diária, isto evitará que a esteira perca sua estabilida-
do material rodante, observando-se a possível exis- de e flutuação.
tência de vazamento de óleo em algum elemento da
esteira, como por exemplo: rodas-guia, roletes e
pinos/buchas da corente.
Complementando a inspeção visual, tocar os compo-
nentes com as mãos para verificar sua temperatura.
Caso note-se algum vazamento e/ou componente
superaquecido, contactar imediatamente seu Con-
cessionário New Holland.
O aquecimento anormal de um determinado elemento
deve-se a lubrificação deficiente.

7-11
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ESPECIFICAÇÕES
Altura máxima da esteira montada 1.338 mm
Comprimento da esteira montada 2.854 mm (6 rol.) 3.060 mm (7rol.)
Roda motriz 23 dentes
Corrente 34 elos (6 rol.) 38 elos (7rol.)
Número de roletes 6 ou 7
Diâmetro dos roletes, na região de contato 203 mm
Diâmetro das rodas-guia, na região de contato 400 mm
Tipo de óleo da roda-guia e roletes SAE 30
Sapatas 900 mm
Sistema de acoplamento e remoção engate rápido
Peso da da base de sustentação dos eixos pivô 140 kgf
Peso do eixo pivô 90 kgf
Peso da esteira 6 roletes com chassi, base, eixo pivô e sapatas 3.210 kgf
Peso da esteira 7 roletes com chassi, base, eixo pivô e sapatas 3.310 kgf

SENTIDO
DE
AVANÇO

Fig. 27

Fig. 28

7-12
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

TORQUES DE MONTAGEM

Parafusos das Parafusos dos Roletes,


Componente Sapatas na das Rodas-Guia,
Corrente do Suporte Esticador

Torque 265 ± 5 Nm 210 ± 5 Nm

Para os demais torques, conforme a bitola dos parafusos, seguir a tabela de torque abaixo: (torques em Nm)

Diâmetro Classe Classe Classe


Nominal 8.8 10.9 12.9

M4X0,7 3,4 4,8 7,2


M6X1 11,6 16,9 19,4
M8X1,25 29 40 47
M10X1,5 56 79 94
M12X1,75 98 139 162
M16X2 242 346 403
M20X2,5 485 675 786
M24X3 842 1166 1360

7-13
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INSTALAÇÃO DE ESTEIRAS
1. Posicionar a colheitadeira sobre superfície plana
e firme. Não aplicar o freio de estacionamento.
Calçar as rodas traseiras. SENTIDO DE AVANÇO
2. Posicionar as esteiras nas laterais da DA
colheitadeira, observando as indicações de COLHEITADEIRA
esquerda (E) e direita (D), junto a seu número de
série, verificando também a posição de montagem
das sapatas. Ver figura 29.

Fig. 29

3. Ajustar o eixo pivô no mancal do chassi da


esteira.
a) Limpar o eixo pivô.
b) Aplicar graxa no anel de vedação interno e
instalá-lo no eixo pivô.
c) Aplicar graxa no eixo pivô e instalá-lo no
chassi da esteira.
d) Instalar o anel de vedação e a tampa com
três calços, A, e graxa, no seu interior.

Fig. 30

e) Aplicar graxa, pela graxeira localizada na


lateral do suporte, até que saia por ambos
os lados do mancal.

f) Apertar os parafusos, G, figura 31.


NOTA: deverá haver uma folga "f", figura 30.

Fig. 31

g) Girar o eixo pivô, alternadamente, à direita e


à esquerda. O esforço para o giro deverá ser
de médio a pesado.
Para obter o ajuste correto, adicionar ou
remover calços, A, figura 30, da tampa de
fechamento.

Fig. 32

7-14
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

4. Instalar, no chassi da esteira, os suportes (três


pontos) para sua instalação na colheitadeira,
utilizando-se de um trator.

Fig. 33

5. Instalar, sob o eixo dianteiro, sem retirar seus


pneus, a base de sustentação dos eixos pivô.

POSIÇÃO FRONTAL

Fig. 34

A posição dianteira é a que atende à maioria das


condições, ver figura 35.

POSIÇÃO RECUADA

Fig. 35

7-15
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

6. Instalar os suportes, A, figura 36, entre o chassi


da colheitadeira e o suporte de sustentação das
esteiras, encostando-os firmemente contra o
batente, E, figura 37.
Torque de aperto dos parafusos superiores (2
cada lado): 97 Nm (9,9 kgfm).
Torque de aperto dos parafusos inferiores (2 A
cada lado): 240 Nm (24,5 kgfm).

Fig. 36

7. Soltar (1 ou 2 voltas) as porcas das rodas


dianteiras.

Fig. 37

8. Posicionar o macaco sob o eixo dianteiro, no local


específico (Fig. 38), e levantar o lado da
colheitadeira, onde será instalada a esteira.

9. Retirar as porcas e a roda.

Fig. 38

7-16
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

10. Instalar a esteira utilizando, preferencialmente,


um trator com 3º ponto de acoplamento e lastro
dianteiro.
Girar, manualmente, o cubo da roda para facilitar
o acoplamento da roda motriz ao cubo da roda.

NOTA: Dividir a folga entre as abas do eixo


pivô e sua base, ver figura 38.

Torque de aperto dos parafusos de fixação dos


eixos pivô: 220-250 Nm (22-25 kgfm).

11. Instalar as porcas de fixação da roda motriz e


apertá-las com torque de 608 Nm (62 kgfm).

12. Retirar os suportes da roda motriz e os suportes


três pontos, guardando-os em local adequado.

13. Baixar a colheitadeira.

14. Repetir os itens 8 a 13 para instalar a esteira no


outro lado da colheitadeira.

15. Retirar os calços, mover a colheitadeira em linha


reta para trás e pará-la.
Aplicar o freio de estacionamento para manter a
corrente esticada no lado frontal.
Verificar o tensionamento das correntes das
esteiras conforme descrito anteriormente, nesta
seção.

16. Manter o freio de estacionamento aplicado e


calçar as esteiras.

17. Retirar as porcas de fixação do eixo de


articulação central do eixo traseiro.

18. Levantar a colheitadeira até que seja possível


retirar o eixo da articulação central sem danificá-
lo.

19. Continuar levantando a colheitadeira até que seja


possível instalar o eixo da articulação no furo
inferior do mancal fixo.
Instalar o eixo e apertar as porcas.
Torque de aperto: 197 Nm (20 kgfm).

20. Baixar a colheitadeira.

21. Em colheita de milho, se necessário, aplicar


lastro à colheitadeira, observando-se as
recomendações contidas em "Lastro", mais
adiante, nesta seção.

Fig. 39

7-17
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

INSTRUÇÕES PARA REBOQUE DE COLHEITADEIRAS EQUIPADAS COM


ESTEIRAS
Se em condições de colheita muito adversa, pode ser necessário rebocar a colheitadeira após um atolamento.
Para facilitar esta operação e sem oferecer riscos à sua colheitadeira, prepará-la com antecedência, para esta
eventualidade, observando as instruções a seguir.

1. Confeccionar um cabo de aço para o reboque, utilizando o seguinte material:


11 m de cabo de aço 3/4"
7 grampos 3/4"

2. Confeccionar uma chapa-guia para o eixo traseiro, utilizando uma chapa de aço SAE 1020 medindo 100 mm
x 100 mm x 8 mm (Fig. 40).

3. Soldar a chapa-guia na parte central do eixo traseiro, conforme indicado.

EIXO
TRASEIRO

Solda
anterior

Medidas em mm

Fig. 40

4. Montar o cabo para reboque e instalá-lo na colheitadeira conforme mostrado na figura 41.

Fig. 41

5. Rebocar a colheitadeira com cuidado e atenção.

7-18
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

PLATAFORMA PARA MILHO

Acionamento da Plataforma para Milho


Para acionar a plataforma para milho, primeiro ligar
a debulha, interruptor B, figura 42, e em seguida
acionar o interruptor A, de acionamento da platafor-
ma.
A plataforma para milho pode ser desligada indepen-
dentemente do mecanismo de debulha, pressionan-
do-se o interruptor A, figura 42.

B
A

Fig. 42

A. Interruptor de Acionamento da Plataforma


B. Interruptor do Sistema Industrial

Controle de Altura da Plataforma de Milho


O interruptor C da alavanca multi-função é utilizado
para levantar e baixar a plataforma durante a operação
manual. Pressionando-se a parte de cima, levanta a
plataforma; pressionando-se a parte de baixo, abaixa
a plataforma.
C

Fig. 43

C. Interruptor de Controle de Altura e Flutuação


Lateral da Plataforma

7-19
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

ATUADOR ELÉTRICO

O atuador elétrico A, figura 44, tem por função


comandar a abertura e o fechamento das chapas de
bloqueio quando acionado a partir da plataforma do
operador, com o uso do interruptor C, figura 45.

Fig. 44
1. Atuador elétrico
2. Conexão elétrica no atuador

Ajuste da Distância Entre as Chapas de Blo-


queio

A distância entre as chapas de bloqueio pode ser


ajustada, da plataforma do operador, com o uso do
interruptor C, figura 45. Para obter uma distância maior,
pressionar a parte superior do interruptor, e a parte C
inferior para obter uma distância menor. Este interruptor
aciona o atuador elétrico que comanda a abertura e o
fechamento das guias.

Fig. 45
C. Interruptor do Variador do Molinete

OBS.: Quando não equipado com plataforma para


milho, a conexão elétrica D não tem função.

Fig. 46
D. Conexão elétrica

7-20
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

SISTEMA REVERSOR

O reversor tem a função de desobstruir o sistema de


alimentação, quando ocorrer embuchamentos. Para
acioná-lo é necessário desligar a plataforma, inter-
ruptor A, o sistema industrial, interruptor B, figura
47, ligar o interruptor C, do reversor, figura 48, na
alavanca multi-função, e acionar com o pé esquerdo
as válvulas D ou E, de acordo com o sentido de giro
que se requer, figura 49.

O interruptor C, figura 48, deve ser mantido pressi-


onado durante o acionamento do reversor.

B
OBS. Não utilizar o reversor, com o interruptor de A
comando da plataforma acionado pois, o mesmo
não entrará em funcionamento. Fig. 47

Fig. 48

Fig. 49

7-21
SEÇÃO 7 - ACESSÓRIOS

LASTRO

RECOMENDAÇÃO DE OPERAÇÃO

Quando operar a colheitadeira, em qualquer tipo


de terreno, deve-se instalar lastros na traseira da
colheitadeira na quantidade necessária para ga-
rantir sua dirigibilidade com segurança.

ADVERTÊNCIA

O operador deve estar habilitado a operar a


colheitadeira, garantindo assim, sua própria se-
gurança e o bom desempenho do equipamento
em qualquer condição de operação e com qual-
quer tamanho de plataforma, seguindo os pa-
drões de segurança.
Fig. 50

Para garantir a dirigibilidade com segurança das


colheitadeiras TC é possível instalar lastros (pesos) Ref. Descrição Quant.
nas rodas traseiras da colheitadeira. O lastrto pode 1 Contrapesos para as rodas 6
ser dois tipos: traseiras (3 em cada roda)

Metálico: pode-se adicionar até três peças de 27,5


kg em cada roda traseira, figura 50. Para instalar contrapesos, utilizar quatro parafusos M 12 x
230, arruelas lisas, arruelas dentadas e porcas, figura 50.
Líquido: pode-se encher 75 % do volume dos pneus
com água, figura 51, conforme procedimento descrito
abaixo.

Ao encher o pneu com lastro líquido, a válvula da


câmara de ar deverá ficar na parte superior do aro.
Isto significa que o lastro deverá ter seu nível até a
altura da válvula, aproximadamente 75% do total. O
restante do volume de ar deverá ter a pressão
estabelecida na tabela de especificação do pneu.

Além da utilização de água pura, pode-se encher 75%


dos pneus com solução de água e cloreto de cálcio na
proporção máxima de 600 g/l. A utilização desta solução
permite ganhar peso no lastro líquido.

IMPORTANTE: Antes de introduzir lastro líquido no Fig. 51


pneu, é necessário que a solução de cloreto de
cálcio esteja misturada até que não existam partí- COLHEITADEIRAS TC5090
culas sólidas em suspensão. (Com Pneus Traseiros 14.9 x 24)
Água pura
CUIDADO 75% em cada pneu
Quando se prepara a solução de cloreto de cálcio, Aprox. = 150 kgf (cada roda)
LASTRO
deve-se sempre colocar o cloreto na água, me- LÍQUIDO Água+Cloreto de Cálcio(CaCl2)
xendo bem até que todo o produto se dissolva. (600 g de cloreto de cálcio
Nunca coloque água sobre o cloreto de cálcio. Se por litro de água)
a solução atingir os olhos, lave-os imediatamente
3 contrapesos
com água fria e limpa, durante pelo menos 5
CONTRAPESOS (em cada roda traseira)
minutos e consulte um médico em seguida.
Aprox. = 165 kgf

7-22
ESPECIFICAÇÕES
NOTA:
As especificações dadas a seguir são aproximadas e podem variar de colheitadeira e/
ou condições de colheita.

TORQUE DE APERTO PARA PARAFUSOS STANDARD


Na tabela abaixo é fornecido o torque mínimo para parafusos standard.
Qualidade do parafuso: 8.8
Altura mínima da porca: 0,8 x diâmetro da rosca.

Diâmetro do Torque Mínimo

parafuso Nm kgf.m Ibf.ft

M4 x 0,7 3,1 0,3 2,3


M5 x 0,8 6,0 0,6 4,4
M6 x 1 ,0 10,8 1,1 8
M8 x 1,25 26 2,7 19
M10 x 1,5 52 5,3 38
M12 x 1,75 91 9,3 67
M14 x 1,5 156 15,9 115
M16 x 2,0 225 23,0 166
M20 x 2,5 440 45,0 324
M24 x 3,0 780 79,7 575

TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DAS RODAS

TORQUE MÍNIMO MÁXIMO

Nm lbf.ft Nm lbf.ft

Porcas das rodas de tração 610 450 790 583

Porcas das rodas de direção - 2WD 185 136 222 163

Porcas das rodas de direção - 4WD 410 302 450 332

8-1
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

RODAS E PNEUS

ADVERTÊNCIA:
Os pneus especificados pelo Fabricante são os únicos
aprovados. Caso pneus não originais ou de reposição
devam ser utilizados, estes deverão ter as mesmas
características do pneu especificado.
Somente aros originais NH deverão ser utilizados com
pneus especificados. Somente esta combinação pneu/
aro tem a homologação em relação às características
da colheitadeira (peso, largura, velocidade, etc).
Os aros deverão ser fixados de tal forma que atendam
às exigências, legais de tráfego em rodovias.

Velocidade máxima com tanque


graneleiro cheio: 8 km/h.

Pneu de tração Aro Câmara de ar Válvula


(escolha)

23.1 — 26 12 PR R1 DW20 x 26 TR 618A

23.1 — 26 14 PR R1 DW20 x 26 TR 618A

23.1 — 26 10 PR R2 DW20 x 26 23.1 — 26

28.1 — 26 14 PR R1 TL DW25 x 26 TR 618A

23.1 — 30 10 PR R2 DW20 x 30 23.1 — 30

18.4 — 30 10 PR R1 DW16 x 30 18.4 — 30

18.4 — 30 10 PR R2 DW16 x 30 18.4 — 30

Pneu de direção Aro Câmara de ar Válvula


(escolha)

14.9 — 24 6 PR R1 W12 x 24 14.9 — 24

14.9 — 24 6 PR R2 W12 x 24 14.9 — 24

18.4 — 26 10 PR R2 DW16 x 26 18.4 — 26

* 14.9 — 28 6 PR R2 W12 x 28 13 — 28

12.5/80 — 18 10 PR I3 W9 x 18 10.5 — 18

** 16.0/70 — 20 10 PR I3 TL W14L x 20 TR 618A

* Somente com a utilização de esteira


** Somente 4WD

8-2
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

PRESSÕES DE ENCHIMENTO DOS PNEUS RECOMENDADOS


A tabela a seguir lista:
Pressões de enchimento dos pneus recomendados
• Para pneus de tração: para obter o máximo desempenho no campo com a plataforma específica.
• Para pneus de direção: para obter a pressão correta para transporte rodoviário (e ótimo desempenho no
campo) com ou sem picador de palha instalado.

ADVERTÊNCIA:
É proibido trafegar em via pública
com o tanque graneleiro carregado.
O tanque graneleiro deverá estar
vazio para transporte rodoviário.

PNEU 16.0/70-20 14.9-24 14.9-24 14.9-28


LONAS - 6 8 8
36 lbf/pol² 22 lbf/pol² 28 lbf/pol² 28 lbf/pol²
PRESSÃO DOS PNEUS
2,5 kgf/cm² 1,5 kgf/cm² 1,9 kgf/cm² 1,9 kgf/cm²
2W D 18,8 - 22,6 kgfm / 185 - 222 Nm
TORQUES
4W D 41,5 - 46,0 kgfm / 410 - 450 Nm

PNEU 20.8-38 24.5-32 30.5-32 30.5-32 30.5-LR32


LONAS 10 12 12 14 167-A8
24 lbf/pol² 28 lbf/pol² 26 lbf/pol² 28 lbf/pol² 28 lbf/pol²
PRESSÃO DOS PNEUS
1,7 kgf/cm² 1,9 kgf/cm² 1,8 kgf/cm² 1,9 kgf/cm² 1,9 kgf/cm²
2W D
TORQUES 62,0 - 74,6 kgfm / 610 - 732 Nm
4W D

NOTA: 1 bar = 14,5 lbf/pol² (PSI)

8-3
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE COMPRIMENTO E ALTURA


(Todas as dimensões são expressas em mm)

Fig. 1

G K
A B C D E F TOLDO CABI- H TOLDO CABI- L M
Transp. Oper. NE Transp. Oper. NE

Mín Mín
TC5090 3385 2425 2760 2060 3470 4525 3790 3965 3815 3565 7315 7365 7540 9645 1975
Máx Máx
3810 9945

As dimensões foram medidas estando a colheitadeira equipada com os seguintes pneus:

• Pneus dianteiros: 24.5 - 32 12PR - R1


Pressão: 24 Ibf/pol 2
• Pneus traseiros: 14.9 - 24 - R1
Pressão: 36 Ibf/pol 2
* Colheitadeiras, versão arroz, equipadas com elevador de palha longo, adicionar 200 mm às dimensões
D, E, F e L.

8-4
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DE LARGURA

Fig. 2

Fig. 3

R
L M N P S T V
20’ 25’ 5L 5L 6L

TC5090 2.855 3.285 2.935 3.920 2.310 1.700 3.045 2.985 2.985 4.000 400 3.645
(800) (900) (700)

NOTA: Distancia “P” Duplado com pneu 20.8 = 4.955 mm


Com Roda interna 20.8 = 3.626 mm

8-5
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

DADOS TÉCNICOS

Descrição TC5090
ELEVADOR DE PALHA
Flutuação lateral Standard
Número de correntes 4
Eixo inferior Tensionado por mola, ajustável em altura
Número de barras dentadas 48 (elev. standard) 54 (elev. longo)
Proteção Catraca no eixo de acionamento
Velocidade 158 m/min
Acionamento 1 correia powertband 2HC
Acionamento da plataforma 1 corrente ASA 80

COLETOR DE PEDRAS
Tipo Dobrado

CILINDRO
Largura 1.560 mm
Número de barras 8
Diâmetro 604 mm
Variação de velocidade Variável de 425 a 1.150 rpm
Ajuste da velocidade Eletricamente controlada da plataforma do operador
Monitoramento da velocidade Painel digital na plataforma do operador
Acionamento Correia variável com Maxi-Torque

CÔNCAVO DO CILINDRO
Largura 1.580 mm
Ajuste 14 posições, ajustadas mecanicamente da
plataforma do operador, posição fixa para milho.
Ajuste fino Nos pontos de suspensão, através de hastes e porcas
Placas de cobertura 4 (espalhadas)
(opcional)

Côncavo standard (trigo)


Ângulo de envolvimento 99o
Área 0,94 m2
Número de barras 14
Distância entre arames
(centro a centro) 14 mm
Tipo de arame Fixo

8-6
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090
Côncavo para milho
Ângulo de envolvimento 76o
Área 0,95m2
Número de barras 9
Distância entre arames
(centro a centro) 24 mm
Tipo de arame Fixo

Côncavo para arroz


Ângulo de envolvimento 102o
Número de barras 4
Número de dentes por barra 18/19

BATEDOR
Acionamento 1 correia 4HB do motor
Velocidade 875 rpm
Número de chapas ajustáveis 4
Largura 1.550 mm
Grade 0,35 m2

“ROTARY SEPARATOR”
Ângulo de envolvimento 66o
Área 1,30 m2
Velocidade 400 e 760 rpm
Número de barras úteis. 11
Distância entre arames 32 mm
Tipo de arame Fixo

SACA-PALHA
Número 6
Fases 5
Comprimento 3.485 mm
Velocidade 212 rpm
Área 6,3 m2

VENTILADOR
Tipo Ventilação simples
Número de pás 6
Faixa de velocidade Variável de 350 a 1.000 rpm
Ajuste de velocidade Elétrico
Acionamento Correia variável

8-7
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090
PENEIRAS
Área total das peneiras 4,679 m2
Tipo Movimento alternado
(ação reciprocicante das peneiras superior e inferior)
Velocidade do eixo excêntrico 320 rpm
Acionamento 1 correia HC no eixo do batedor

Bandejão
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação Frente - 22o
Trás - 27o
Largura 1.560 mm
Comprimento 1.900 mm
Área de limpeza 0,276 m2
Alojamento superior
Curso horizontal 47 mm
Ângulo de inclinação 27o
Peneira superior (2x)
Comprimento 1.587 mm
Largura 756 mm
Área 2,8 m2
Posições 3 (posição inferior = standard)
Pente da peneira superior
Área da grade 0,226 m2
Alojamento inferior
Curso horizontal 40 mm
Ângulo de inclinação 15o
Peneira inferior (2x)
Comprimento 1.359 mm
Largura 756 mm
Área 2,054 m2
Posições 1

SISTEMA DE RETORNO
Tipo Rosca sem-fim, eleva para o cilindro
Acionamento Corrente
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola

8-8
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090

TRANSPORTE DE GRÃOS
Tipo Elevador de grãos com pás de borracha e rosca sem-fim
Acionamento 1 correia HC no eixo excêntrico
Velocidade do eixo superior 368 rpm
do elevador de grãos
Proteção Embreagem de segurança tensionada por mola

TANQUE GRANELEIRO
Capacidade 7.200 l

SISTEMA DE DESCARGA
Tipo Tubo de descarga totalmente fechado, controlado
hidraulicamente.
Acionamento 1 correia 2HB e corrente
Comprimento do tubo de descarga 4,65 m
Velocidade de descarga 63 l/s

SISTEMA HIDRÁULICO
Capacidade do reservatório de óleo 75 litros [sitemas hidráulico e hidrostático]
Bomba Bomba tripla (16 cm3/rot - 14 cm3/rot - 8 cm3/rot)
Válvulas de controle Levante da plataforma
Ajuste vertical do molinete
Ajuste horizontal do molinete
Tubo de descarga
Reversor (opcional)
Flutuação Lateral (opcional)
Pressão nominal 165-172 bar (2.393-2.495 psi)
Pressão máxima 165 bar (2.393 psi)
Válvula de direção
Tipo Centro aberto não reativa
Pressão nominal 165 bar (2.393 psi)
160 bar (2.321 psi) [4WD]
Vazão nominal 125 cm3/rot
160 cm3/rot [4WD]
Válvula amortecedora (dupla) 235 bar (2.827 psi)

8-9
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Descrição TC5090

SISTEMA HIDROSTÁTICO
Bomba (100 cc) Tipo: 90R100NA5NN80L3C7E76GLA424226
Motor (100 cc) Tipo: 90M100NC0N7N0F1W00NNN0000HO
Arrefecimento Trocador de calor ar/óleo
Pressão máxima 420 bar (6.089 psi)
Pressão de alimentação 24 bar (348 psi)
Temperatura máxima de trabalho
do óleo 93o C (200o F)

MOTOR CUMMIINS
(Referir-se às especificações do
motor mais adiante nesta seção)
Bateria 12V - 1 x 170 Ah - 850 cc
Tanque de combustível 400 litros

TRAÇÃO
Caixa de câmbio
Marchas 3
Capacidade de óleo 19,0 litros
Diferencial
Relação 16/71
Redução final
Relação 10/75
Capacidade de óleo 10 litros (5 l cada redução)

VELOCIDADE
1ª Marcha com carga 6,3 km/h
2ª Marcha com carga 11,5 km/h
3ª Marcha com carga 25,0 km/h
(máxima velocidade permitida para deslocamento)

TABELA DE PESOS

TC 5090 10.300 kg

Plataforma 20' 25’

Flexível 1.700 kg 2.060 kg

Rígida 1.620 kg 2.180 kg

Plataforma para milho (BM) 5 6-70 6-80/90

1.650 kg 1.820kg 1.940kg

Nota: Peso com tanque de combustível vazio, sem operador, sem cabine, sem plataforma de corte e sem picador de palha.

8-10
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

Motor CUMMINS

Instalado no modelo TC5090

Tipo F4CE0684A

Potência Máxima 179 kW (240 cv) (244 hp) a 2.100 rpm


Torque Máximo 1.111 Nm (113 kgf.m) (820 lbf.ft) a 1.500 rpm
Rotação de marcha lenta 1.300 rpm

Rotação da bomba d’água 3.859 rpm

Número de cilindros 6 Cilindros

Tipo de injeção Direta

Diâmetro x curso 112 mm x 127mm

Cilindrada 8.300 cm³

Ordem de injeção 1-5-3-6-2-4

Capacidade do cárter com filtros 23,0 litros

Folga das válvulas

Admissão 0,305 mm
Escape 0,559 mm

Bomba injetora em linha Bosch VE6/12F 1050L

Ponto da bomba injetora 0,95 mm a 1,05 mm no PMS


(levantamento do elemento)

Aspiração Turbo com Intercooler

Regulador Mecânico

Rotação do ventilador 1.607 rpm

Rotação do alternador 5.426 rpm

Rotação da tela rotativa 255 rpm

Rotação do compressor do ar condicionado 2.724 rpm

Motor de partida 4,2 kW - 12 V

Alternador 100 Ah

8-11
SEÇÃO 8 - ESPECIFICAÇÕES

NOTAS

8-12
ÍNDICE
Página Página

A
Abertura da Peneiras ...................................... 3-23 Armazenagem e Descarga ................................ 2-2
Acesso à Plataforma do Operador .................. 1-17 Assento do Operador ...................................... 2-16
Acesso ao Bandejão ....................................... 3-13 Assistência ao Proprietário .................................. ii
Acesso ao Cilindro e Côncavo ........................ 3-15 Atenção ............................................................ 1-3
Acesso aos Componentes da Máquina ........... 1-17 Atuador Elétrico .............................................. 7-20
Acesso para Limpeza ..................................... 3-26
Acessórios ....................................................... 7-1
Acessórios e Opções .......................................... ii B
Acionamento da Descarga de Grãos ................ 3-8 Barra Pinada para o Cilindro ........................... 3-14
Acionamento da Flutuação Lateral .................... 3-7 Batedor ........................................................... 3-18
Acionamento da Plataforma de Corte ................ 3-7 Bateria ............................................................ 4-42
Acionamento do Controle Automático de Bomba Injetora e Bicos Injetores .................... 4-29
Altura da Plataforma ....................................... 3-7
Acionamento do Reversor ................................. 3-8
Acoplamento da Plataforma à Colheitadeira ..... 3-4 C
Advertência ....................................................... 1-3 Cabine com Ar Condicionado ................... 2-17, 7-1
Advertência sobre Baterias ............................... 1-7 Cada 10 horas (diariamente) - lado direito ......... 4-2
Ajuste da Convergência das Rodas Cada 10 horas (diariamente) - lado esquerdo .... 4-3
Traseiras ...................................................... 4-24 Cada 10 horas (diariamente) - lados direito e
Ajuste da Velocidade do Cilindro .................... 3-19 esquerdo ........................................................ 4-7
Ajuste de Fábrica ................................... 3-14, 3-19 Cada 50 horas - lado direito .............................. 4-4
Ajuste do Acionamento das Válvulas ................ 3-9 Cada 50 horas - lado esquerdo ......................... 4-5
Ajuste do Freio de Estacionamento ................ 4-22 Cada 50 horas - lados direito e esquerdo .......... 4-8
Ajuste do Freio de Serviço .............................. 4-22 Cada 100 horas - lados direito e esquerdo ........ 4-6
Ajuste do Variador do Ventilador ..................... 4-18 Caixa de Marchas da Tração .......................... 4-50
Ajuste dos Limitadores de Esterçamento Calibração ......................................................... 2-4
das Rodas Traseiras .................................... 4-25 Calibração da Constante da Velocidade de
Ajuste para a Colheita ..................................... 3-14 Deslocamento ................................................ 2-7
Ajustes e Manutenção ...................................... 4-9 Calibração da Largura Total da Plataforma ........ 2-7
Alarme3-33 Calibração da Máquina ...................................... 2-6
Alarme Sonoro ................................................ 3-29 Calibração da Situação do Picador de Palha .... 2-9
Alarme Sonoro de Marcha-Ré ......................... 1-19 Calibração da Situação do Saca-Palhas ........... 2-9
Alavanca Multi-Função .................................... 2-14 Calibração do Tipo de Máquina ......................... 2-8
Alimentação ...................................................... 2-1 Calibração Unidades Métricas/Imperial ............. 2-8
Alternador ....................................................... 4-44 Carga e Troca do Refrigerante ......................... 4-37
Amostra de Grãos .......................................... 3-27 Chapa de Cobertura do Côncavo .............. 3-16, 7-2
Antes de Iniciar a Operação ........................... 3-11 Chave Auxiliar ................................................... 7-3
Antes de Operar a Colheitadeira ....................... 3-1 Chave Geral .................................................... 4-43
Aquisição de Peças de Reposição e/ou Cilindro de Dentes ............................................ 7-2
Acessórios ..................................................... 6-2 Cilindro e Côncavo .......................................... 3-14
Ar Condicionado .................................... 3-35, 4-36 Cilindro e Côncavo de Dentes ......................... 3-15
Área de Alimentação ........................................ 5-1 Cilindro e Côncavo do “Rotary Separator” ....... 3-18
Área de Debulha ............................................... 5-2 Circuito de Segurança ..................................... 4-46
Armação de Segurança do Elevador de Coletor de Pedras ........................................... 3-13
Palha ............................................................ 1-19 Colheitadeira ..................................................... 1-1
Armazenagem da Colheitadeira ........................ 6-1 Comandos ......................................................... 2-3

9-1
SEÇÃO 9 - ÍNDICE

Página Página

Comandos e Instrumentos ................................ 2-1 Correntes dos Elevadores ............................... 4-21


Compartimento do Motor ................................. 4-42 Correntes, Hastes Roscadas e Pontos de
Componentes da Flutuação Lateral .................. 3-9 Articulação ................................................... 4-54
Compressor de Ar ........................................... 4-45 Cortina Retardadora ........................................ 3-20
Condensador ................................................... 4-36 Cristas Divisoras ............................................. 3-24
Conduzindo a Colheitadeira .............................. 3-2 Cristas dos Saca-Palhas ................................ 3-20
Conselhos Úteis ................................................. iv Cuidado ............................................................. 1-3
Considerações Ecológicas Importantes .............. iii
Contra-Pesos .................................................... 7-3
Controle de Lâmpadas na Coluna de D
Direção ......................................................... 2-17 Dados Técnicos ................................................ 8-6
Controle de Perdas ......................................... 2-15 Debulha ............................................................. 2-1
Correia de Acionamento da Bomba Debulha, Separação e Limpeza ........................ 5-4
Hidrostática .................................................. 4-11 Decalques de Segurança .................................. 1-8
Correia de Acionamento da Hélice do Defletor ........................................................... 3-32
Radiador ....................................................... 4-15 Defletor da Capota Traseira ............................. 3-34
Correia de Acionamento da Plataforma ........... 4-10 Desacoplamento da Plataforma de Corte .......... 3-6
Correia de Acionamento da Tela Rotativa ........ 4-14 Desaeração do Sistema de Alimentação de
Correia de Acionamento do Alternador e Combustível .................................................. 4-29
Bomba D’Água ............................................. 4-14 Desobstrução do Cilindro ................................ 3-17
Correia de Acionamento do Bandejão e das Detalhamento da Revisão Antes da Safra ......... 6-4
Peneiras ....................................................... 4-12 Diagnóstico de Avarias ...................................... 5-1
Correia de Acionamento do Compressor Dimensões de Comprimento e Altura ................ 8-4
de Ar4-13 Dimensões de Largura ...................................... 8-5
Correia de Acionamento do Compressor Dispositivo de Parada Automática do Motor ... 3-29
do Ar Condicionado ...................................... 4-14 Dispositivos de Segurança .............................. 1-19
Correia de Acionamento do “Rotary
Separator” .................................................... 4-19
Correia de Acionamento do Saca-Palha .......... 4-19 E
Correia de Acionamento do Sem-Fim e Eixo de Direção .............................................. 4-24
Elevador de Grãos ........................................ 4-12 Eixo Traseiro 4WD ................................... 5-12, 7-4
Correia de Acoplamento da Plataforma ........... 4-10 Elevador de Grãos .......................................... 4-21
Correia de Acoplamento do Sistema Elevador de Palha ......................... 3-11, 3-12, 4-20
Industrial ...................................................... 4-10 Elevador de Retrilha ........................................ 4-21
Correia Dianteira do Picador de Palha ............ 4-11 Embreagem Deslizante ................................... 4-20
Correia do Variador da Velocidade do Embreagem Deslizante dos Elevadores .......... 4-21
Cilindro ......................................................... 4-16 Embreagem Pneumática Principal .................... 3-8
Correia Traseira do Picador de Palha .............. 4-11 Especificações ................................................. 8-1
Correias do Variador da Velocidade do Esquema de Manutenção e Lubrificação ........ 4-47
Ventilador ..................................................... 4-18 Esteiras ................................................... 4-38, 7-5
Correias e Correntes de Acionamento ..... 4-9, 4-13 Evaporador ...................................................... 4-36
Corrente .......................................................... 4-20 Extintor de Incêndio ........................................ 1-19
Corrente de Acionamento do Sem-Fim
de Descarga ................................................. 4-15
Corrente de Acionamento do Sem-Fim do F
Alimentador do Tanque Graneleiro ................ 4-15 Filtro de Ar da Cabine ..................................... 4-36
Corrente de Acionamento do Sem-Fim do Filtro de Combustível ...................................... 4-29
Topo do Elevador de Retrilha ........................ 4-16 Filtro de Combustível/Separador de Água ....... 4-27
Corrente de Acionamento do Sem-Fim e Flutuação Lateral da Plataforma ....................... 3-9
Elevador de Retrilha ...................................... 4-12 Folga das Válvulas .......................................... 4-35
Correntes ........................................................ 4-54 Freios ............................................................ 4-22

9-2
SEÇÃO 9 - ÍNDICE

Página Página

Funcionalidade .................................................. 2-4 Motor ..................................... 1-1, 4-26, 4-51, 5-6


Funcionamento Geral ........................................ 2-1 Mudança de Abertura do Côncavo .................. 3-14
Fundamentos do Ajuste ......................... 3-14, 3-18
Fusíveis ........................................................... 4-40
Fusíveis e Relés ............................................. 4-39 N
Fusível do Tubo de Descarga .......................... 3-28 Nível de Ruído na Plataforma do Operador ...... 1-12
Nível do Combustível ....................................... 4-26

G Nível do Líquido de Arrefecimento ................... 4-26


Nível do Óleo Lubrificante ............................... 4-27
Garantia .............................................................. iii Nivelamento da Plataforma ............................... 3-7
Generalidades .............................................. i, 5-13

H O
Obrigações Legais .......................................... 1-12
Hastes Roscadas ........................................... 4-54

I P
Operação do Picador de Palha ....................... 3-32
Identificação do Produto .................................... 1-1 Operação em Campo ........................................ 3-1
Indicador de Nível no Tanque Graneleiro ............ 7-2 Painel de Instrumentos ................................... 4-39
Informação sobre o Nível de Vibrações ............. 1-2 Parada do Motor ............................................... 3-2
Instalação das Peneiras .................................. 3-24 Partida do Motor ............................................... 3-1
Instalação de Esteiras .................................... 7-14 Peças e Acessórios ............................................. ii
Instruções para Reboque ................................ 7-18 Peneira Superior Ajustável ................................ 7-2
Instrumentos ..................................................... 2-4 Peneiras ......................................................... 3-22
Interruptor de Comando do “Self Levelling” ...... 2-16 Pente de Contra-Facas ................................... 3-33
Inversão das Facas ......................................... 3-33 Perdas Antes da Colheita ............................... 3-36
Perdas na Plataforma de Corte ....................... 3-36

J Perdas nas Peneiras ...................................... 3-37


Perdas no Saca-Palhas .................................. 3-36
Janela de Inspeção ......................................... 2-16 Perigo 1-3
Picador de Palha ................................... 3-32, 5-10

L Placa contra Poeira ........................................ 4-20


Placas de Sinalização .................................... 1-19
Lâmpada de Advertência da Carga da Plataforma ...................................................... 3-11
Bateria .......................................................... 4-43 Plataforma de Corte ................................... 1-1, 3-4
Lastro ............................................................ 7-22 Plataforma para Milho .............................. 7-1, 7-19
Lavagem da Máquina .......................................... iii Política da Companhia ......................................... ii
Limpeza ............................................................ 2-2 Pontos de Articulação ..................................... 4-54
Limpeza da Tela Rotativa ................................ 4-33 Pontos e Intervalos de Lubrificação ................... 4-1
Limpeza do Radiador ...................................... 4-33 Porcas das Rodas .......................................... 4-46
Lubrificação ...................................................... 4-1 Posição das Peneiras ..................................... 3-23
Lubrificantes ....................................................... iii Posição do Côncavo para Colher Milho ........... 3-17
Luzes de Aviso ...................................... 2-10, 2-11 Precauções de Segurança ................................ 1-3
Precauções de Segurança para Operação em

M Aclives .......................................................... 3-35


Pressão dos Pneus ........................................ 4-46
Manutenção Periódica .................................... 4-27 Pressões de Enchimento dos Pneus
Medição de Perdas de Grãos ......................... 3-35 Recomendados .............................................. 8-3
Mensagens de Precaução ................................ 1-3 Procedimento de Medição Específica ............. 3-36
Monitor de Perdas .......................... 2-15, 3-30, 7-1 Procedimento para a Partida Diária .................. 3-2

9-3
SEÇÃO 9 - ÍNDICE

Página Página

Procedimento Simplificado ............................. 3-35 Sugestão para Estocagem de Peças de


Proteção para o Ventilador ............................... 7-3 Reposição .................................................... 4-46
Proteções de Segurança ................................. 1-19

R T
Tabela de Pesos ............................................. 8-10
Reboque da Colheitadeira ........................ 3-3, 7-18 Tampa do Tanque Graneleiro .......................... 3-29
Redução Final ................................................. 4-51 Tampas Perfuradas para Sem-Fim e
Regulagem do Lubrificador Pneumático .......... 4-45 Elevadores ..................................................... 7-2
Regulagem do Restritor de Vazão do Tanque Graneleiro ........................................... 3-27
Acionamento do Tubo de Descarga .............. 4-45 Teclas de Acionamento .................................. 2-12
Regulagem do Restritor de Vazão do Teclas de Calibração e Leitura .......................... 2-5
Acionamento da Plataforma ......................... 4-45 Tensão da Corrente ......................................... 4-20
Regulagem para Colheita de Milho e/ou Tensão das Molas de Compensação .............. 3-10
Grãos ........................................................... 3-10 Torque de Aperto das Porcas das Rodas .......... 8-1
Relés ............................................................ 4-41 Torque de Aperto para Parafusos Standard ...... 8-1
Remoção das Peneiras ................................... 3-24 Tração Auxiliar .................................................. 3-3
Requisitos de Segurança para Sistemas e Transmissão ................................................... 4-50
Componentes Hidráulicos ............................... 1-3 Trava de Segurança da Plataforma de Corte ... 1-19
Reservatório de Combustível ........................... 4-27 Trava do Picador ............................................. 3-34
Reservatório do Fluido de Freio ....................... 4-54 Trava do Teto .................................................. 2-16
Reversor Hidráulico .................................. 4-38, 7-1 Tubo de Descarga ........................................... 3-28
Revisão Antes da Safra ..................................... 6-3
Revisão no Final da Safra ................................. 6-1
Rodas e Pneus ........................................ 4-46, 8-2 U
Rotina de Serviço ............................................ 4-26 Utilização .......................................................... 1-1
Rotor ............................................................ 3-33 Utilização Proibida ............................................ 1-1

S V
Saca-Palha ..................................................... 3-20 Válvulas Eletropneumáticas ............................ 4-44
Sangria do Sistema de Freio .......................... 4-23 Ventilador ....................................................... 3-21
Segurança com o Diesel ................................... 1-6 Verificação e Ajuste do Variador ..................... 4-17
Segurança da Colheitadeira .............................. 1-4
Segurança do Motor .......................................... 1-5
Segurança em Geral e de Operação ................. 1-4
“Self Levelling” ................................................. 3-24
Sem-Fim de Descarga do Tanque Graneleiro . 3-28
Sensor de Nível do Tanque Graneleiro ............ 3-31
Separação ........................................................ 2-2
Sistema de Admissão de Ar ........................... 4-34
Sistema de Arrefecimento ............................... 4-30
Sistema de Retrilha ........................................ 3-26
Sistema de Ventilação do Cárter .................... 4-35
Sistema Elétrico ............................................. 4-39
Sistema Hidráulico .......................................... 4-56
Sistema Hidrostático ...................................... 4-38
Sistema “Multi-Thresher” ................................. 3-16
Sistema Reversor ............................................ 7-21
Sistema Reversor da Plataforma ..................... 3-11

9-4
Especialistas no seu sucesso

Impresso no Brasil

© 2009 CNH Global N.V.


Especialistas no seu sucesso

Você também pode gostar