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DESMISTIFICANDO

O MANUAL

TRATORES 140/175/190/205
Sumário

Introdução ............................................................................................................. 03
Controle e Instrumentos........................................................................ 04
Assento do operador ..................................................................................... 05
Cinto de segurança ...................................................................................... 06
Chave de ignição ........................................................................................... 07
Pedais de freio ................................................................................................. 08
Controles de clima ........................................................................................ 09
Embreagem ......................................................................................................... 10
Acelerador ............................................................................................................. 11
Operações de Trabalho............................................................................ 11
Calibração de pneus ................................................................................... 12
Medidas de precaução ................................................................................ 13
Lastreamento ..................................................................................................... 15
Engate de 3 pontos ...................................................................................... 20
Transmissão ......................................................................................................... 22
Utilização e regulagem da tomada de força .......................... 24
Conexão da tomada de força.................................................................. 26
Abertura e regulagem da bitola de rodas................................ 27
Especificações e capacidade de carga....................................... 30
Manutenção ..........................................................................................................33
Manutenção diária ...........................................................................................33
Nível de óleo do motor................................................................................ 34
Abastecimento ................................................................................................... 34
Gráfico de manutenção............................................................................. 35
Lubrificação .......................................................................................................... 40
Limpeza do radiador...................................................................................... 41
Detecção e Solução de Problemas............................................... 43
Especificações .................................................................................................. 52
Fluídos e lubrificantes ................................................................................. 52
Considerações Finais ................................................................................. 53
Instrodução

Desenvolvido pela NEW HOLLAND, a linha de tratores T7


140/175/190/205 foi projetada para oferecer máximo desem-
penho e economia para os produtores rurais, auxiliando nos
trabalhos do campo. Esses veículos são inovadores e moder-
nos, perfeitos para desempenhar e facilitar as atividades agrí-
colas com segurança e precisão.

Neste ebook, preparamos um material completo com as prin-


cipais informações e dados para te ajudar a conhecer melhor
o seu maquinário agrícola e auxiliar na conservação e desem-
penho do equipamento. Além disso, você encontra as melho-
res práticas de condução e operação, para garantir a vida útil
do trator.

Ainda neste ebook, elaboramos uma seção especial dedicada


aos principais reparos do equipamento, em que ensinamos os
procedimentos que devem ser realizados diariamente tanto
na parte interior, quanto exterior do seu maquinário. O mate-
rial é prático e intuitivo, para que você possa desempenhar as
manutenções com facilidade e rapidez.

Caso tenha dúvidas ou queira obter mais informações, entre


em contato com a equipe especializada da Unapel, por meio
dos canais de atendimento da concessionária, ou contate seu
Concessionário

03
Controles e
Instrumentos

Nesta seção, você encontrará informações importantes


sobre os controles do seu maquinário agrícola. Além disso,
abordamos um panorama geral de conservação das peças
e recomendações para o melhor uso do seu trator. Dessa
forma, antes de utilizá-lo tenha a certeza que está
familiarizado com os controles e funcionamento das peças.

Outro passo importante é conferir se todos os pontos de


lubrificação e manutenções diárias, descritos na seção
MANUTENÇÃO, já foram realizados antes de iniciar as
operações. Além disso, inspecione todo o trator, tanto a
parte externa quanto a interna, e veja se não apresenta
nenhum dano que possa comprometer o funcionamento.
Em caso de necessidade, faça a troca/reparo antes de
começar os trabalhos.

04
Assento do
operador

O assento do operador oferece conforto e segurança


durante todo o trabalho. Para isso, o operador conta com
controles que ajustam a altura, o recuo e a inclinação do
encosto, todas essas mudanças podem ser realizadas de
acordo com as preferências do operador. Além disso, o
assento projetado pela NEW HOLLAND permite que você
armazene documentos importantes na bolsa que se
encontra na parte de trás do estofado.

Para ajustar a altura, é necessário levantar a alavanca e


puxar a parte da frente do assento, até a posição
pretendida. O assento irá travar na posição quando a
alavanca for liberada. Outra possibilidade é ajustar o
comprimento do assento, levantando a alavanca e
movendo o assento para frente ou para trás, conforme
necessário. Quando chegar no recuo desejado, solte a
alavanca.

O assento também pode ser girado em três graus distintos,


7°, 14° e 21°, para ajudar a enxergar a parte traseira do
trator. Para girar, deve-se levantar a alavanca, girar o
assento até a posição desejada e soltar a alavanca para fixar
a posição. A inclinação do encosto também pode ser
modificada ao levantar a alavanca no lado esquerdo da
estrutura do assento e ajustando a inclinação do encosto.

05
Cinto de
segurança

O cinto de segurança é um dos componentes do sistema


de segurança do trator e deve ser utilizado enquanto o
trator estiver trabalhando. Para que isso ocorra, é preciso
que o operador esteja preso ao assento dentro da cabine.

Ainda sim, é preciso que o cinto esteja em perfeitas


condições para garantir o seu funcionamento. Por isso,
inspecione sua estrutura sempre que possível e evite
aproximar objetos e itens pontiagudos que possam causar
danos ao cinto de segurança.

Além disso, veja se as fivelas, retratores, correntes, sistema


de entrada e parafusos de montagem apresentam danos.
Os cintos devem estar sempre limpos e secos. É
recomendado usar apenas água e sabão para efetuar a
limpeza do equipamento. Verifique também se os
parafusos estão bem apertados na braçadeira ou na
montagem do assento.

Caso o sistema de segurança apresente estragos, troque a


peça danificada antes de operar o trator e nunca utilize o
cinto de segurança frouxo ou com folga no sistema para
evitar acidentes.

06
Chave de
ignição

O interruptor da chave de ignição ativa o dispositivo de


partida a frio do aquecedor da grade, acessórios e o motor
de partida. Na linha T7, temos cinco posições responsáveis
por desempenhar os comandos, são elas:

1. 

2. 

3. 

4.   




 


5. 
 





Para ligar qualquer uma das posições, primeiramente é


necessário girar a chave e colocar em uma das posições
desejadas. Por segurança, não é recomendado empurrar
ou rebocar o trator para dar partida no motor, use
equipamentos e ferramentas adequadas para realizar a
operação.

07
Pedais de
freio

No trator, temos dois pedais responsáveis pela frenagem


do equipamento. Os freios do trator são de potência
assistida e podem ser utilizados de forma independente
para auxiliar na conversão em espaços confinados.

Quando a frenagem independente não é necessária, é


recomendado que os pedais estejam travados um ao lado
do outro para oferecer uma frenagem normal. Dessa forma,
engate o pino de travamento no pedal direito e gire a trava
sobre o suporte do pedal esquerdo para travar.

Ainda sim, use a trava do pedal de freio quando o trator


estiver em velocidades de transporte e/ou quando um
trailer com freios hidráulicos ou a ar estiver acoplado à
máquina, para evitar que a máquina perca o controle e
cause acidentes graves.

08
Controles
de clima

O maquinário agrícola possui controles de clima ajustáveis


que podem ser moderado pelo operador, deixando o clima
agradável durante toda a operação com o trator. O controle
de temperatura de calefação pode ser ajustado girando o
primeiro botão no sentido horário e antihorário para
aumentar e diminuir a temperatura, respectivamente.

A ventilação é contida por meio do terceiro interruptor, que


controla quatro velocidades de ventilação, calefação e
condicionador de ar. Com o intuito de obter melhores
resultados, lembre-se de que as janelas devem estar
fechadas antes de acionar o interruptor. Para ligá-lo, gire o
interruptor no sentido horário para aumentar a velocidade
do ventilador.

Os difusores de ar são importantes para distribuir


uniformemente o ar aquecido ou resfriado e estão
dispostos nas laterais do assento do operador e no console
frontal. Cada difusor pode ser ajustado
independentemente para direcionar o fluxo de ar para as
janelas laterais ou no operador.

Para abrir os difusores circulares de cada lado do painel de


instrumentos, pressione um lado da aleta e, em seguida,
gire-a conforme necessário, para direcionar o fluxo de ar.

09
Por último, temos o controle do condicionador de ar, que
pode ser moderado ao pressionar o segundo interruptor
para ativar o compressor do condicionador de ar e diminuir
a temperatura do ar interno. O condicionador de ar
funcionará somente com o ventilador ligado.

Embreagem

O pedal da embreagem é responsável por posicionar o


trator ao acoplar um equipamento ou operar em espaços
confinados para proporcionar controle preciso. Em troca de
marchas
com powershift ou mudar o sentido de deslocamento, o
pedal da embreagem não é necessário, podendo ser
realizado através da alavanca seletora de avanço e ré.

Para evitar o seu desgaste prematuro, evite utilizar o pedal


como descanso de pé, já que a peça não foi projetada para
esta finalidade. Ainda sim, é recomendado realizar
manutenções na peça sempre que ela apresentar alguma
avaria ou problema de funcionamento, para conservar sua
eficiência.

10
Acelerador

O pedal do acelerador e o acelerador de mão podem ser


utilizados de forma independente pelo operador para
controlar a velocidade do trator. Ambos possuem
utilidades distintas, enquanto o pedal do acelerador é
utilizado para dirigir em estradas, o acelerador de mão é
responsável pela rotação do motor.

Além disso, pode ser usado para controlar a velocidade do


trator na estrada, especialmente em condições do tráfego
pesado. Dessa forma, mova a alavanca do acelerador para
frente para aumentar a rotação do motor.

Operação
de trabalho

Nesta seção, traremos algumas operações importantes que


podem ser realizadas no seu trator para potencializar os
resultados. Por isso, fique atento a todas as instruções
necessárias para realizar os procedimentos.

Em caso de dúvidas, contate a concessionária Unapel ou o


seu Concessionário para obter mais esclarecimentos.

11
Calibração
de pneus

Os pneus são uma parte importante do trator, já que pneus


desgastados e/ou danificados impactam diretamente na
economia e eficiência do maquinário. Por isso, é preciso
verificar constantemente a calibração dos pneus para
avaliar se as pressões e cargas são compatíveis com a
calibragem.

A pressão do ar nos pneus deve ser checada a cada 50


horas trabalhadas ou semanalmente, sempre quando o
motor estiver desligado e em superfície nivelada. Faça uma
vistoria na parte externa do pneu e veja se apresenta danos
os desgastes, se houver, realize a manutenção antes que
comprometa a funcionalidade do pneu.

Por segurança, não ultrapasse a pressão do ar estipulada,


para não comprometer a estrutura do pneu e nem de peças
ao redor dele. O gráfico com as pressões admissíveis será
mostrado mais à frente no ebook.

Ao fazer a calibragem dos pneus, deve-se ter muito


cuidado ao utilizar as ferramentas e manejar o pneu, bem
como usar os equipamentos de proteção para evitar
acidentes graves.

12
Medidas de
precaução

Ao efetuar a calibragem, é necessário seguir os passos


indicados abaixo antes, durante e depois do procedimento
para evitar acidentes.

Nunca efetue reparos no pneu em vias públicas ou em


estradas;

Não calibre os pneus frontais acima da pressão máxima


estabelecida pelo fabricante;

Não recalibre um pneu que circulou murcho ou com


calibragem muito baixa até que seja inspecionado quanto a
danos por uma pessoa qualificada;

Quando for calibrar os pneus, use um mandril de ar acoplável


com medidor, válvula remota e mangueira longa o suficiente
para permitir que você fique ao lado do maquinário;

Use suportes de macaco ou outros bloqueios adequados para


apoiar o trator durante o reparo dos pneus e veja se o macaco
está em uma superfície adequada e que tenha a capacidade
de suspender o trator;

13
Não coloque nenhuma parte do seu corpo sob o trator
nem dê partida no motor durante o período que o trator
estiver suspenso;

Certifique-se de que o macaco tem a capacidade adequada


para levantar o trator;

Certifique-se de que o aro esteja limpo e livre de ferrugem ou


danos. Nunca solde nem repare ou use um aro danificado;

Aperte as porcas da roda ao eixo sempre que reinstalar a roda


aplicando o torque conforme especificado;

Ao instalar um pneu novo ou reparado, use um manômetro


com extensão e presilha permitindo que o operador fique
afastado do pneu ao calibrá-lo.

Seguindo essas medidas, você garante o sucesso da


calibragem e o bom funcionamento do pneu.

14
Lastreamento

O lastreamento do pneu é outra operação importante que


auxilia na potência do trator. O lastro de pneu é um técnica
que consiste em adequar o peso do trator para cada
aplicação, alcançando a eficiência somente quando estiver
correta a relação do pneu e do lastro.

A seleção do lastro varia conforme as cargas de potência e


os acessórios implementados, por isso, sempre mantenha
o lastro adequado para garantir o melhor desempenho do
trator. Além disso, devem ser capazes de proporcionar a
tração adequada para converter a potência do trator em
potência útil da barra de tração.

Existem fatores que afetam o desempenho do pneu, são


eles:

Pressão de ar correta para a carga;

Patinagem correta;

Tamanho correto do pneu para carga esperada;

Volume correto de lastro líquido;

Manter a mesma pressão nos pneus.

15
Por isso, antes de começar a operação, veja se o lastro
atende a todos os requisitos mencionados acima.

O lastreamento pode ser realizado de duas maneiras


distintas, o lastro sólido, quando emprega pesos metálicos
fixados nas rodas traseiras e/ou pesos na parte frontal do
trator, e o lastro líquido, quando utiliza uma solução de
água e cloreto de cálcio. Veja se o lastro atende capacidade
de carga no pneu, que não deve ser excedida, bem como o
modelo da máquina. Latro em excesso deverá ser
removido.

O lastro líquido é um método de acrescentar peso nos


pneus por meio do emprego de água e cloreto de cálcio,
tanto nos pneus dianteiros, quanto traseiros. Antes de
adicionar a solução, veja se ela respeita a relação entre
temperatura ambiente, água, cloreto de cálcio e densidade
da mistura. Conforme mostra o gráfico abaixo:

Temperatura ambiente Água Cloreto de Cálcio Densidade da mistura


Até -10 °C (14 °F) 0.95 L (0.25 US gal) 0.14 kg (0.31 lb) 1.09 kg/L (9.10 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 0.90 L (0.24 US gal) 0.24 kg (0.53 lb) 1.14 kg/L (9.51 lb/US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 0.83 L (0.22 US gal) 0.36 kg (0.79 lb) 1.19 kg/L (9.93 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 0.76 L (0.20 US gal) 0.49 kg (1.08 lb) 1.25 kg/L (10.43 lb/US gal)

Os componentes da solução devem ser misturados


adequadamente até ficar uniforme. Além disso, fique
atento às leis vigentes em seu país antes de realizar
qualquer procedimento.

16
A adição de água é um trabalho minucioso e que deve ser
feito com muito cuidado e atenção. Por isso, separamos
alguns passos essenciais para desempenhar a técnica.
Confira abaixo:

1.  
  
 

2. 
    

3. 

 ­€
 

‚

4. ƒ
  
„…
†


5. ‡    




†



6. ˆ   


  
„„



17
As tabelas abaixo foram desenvolvidas para auxiliar no
cálculo correto do peso total da solução. O cálculo pode
variar devido a marca do pneu. Confira abaixo:

18
19
Engate de
3 pontos

Ao iniciar o acoplamento do implemento do levantador


hidráulico, os estabilizadores telescópicos ou blocos de
oscilação devem estar instalados e ajustados corretamente.
Outro passo é ajustar os braços de elevação e selecionar o
orifício de ligação superior correto.

Após verificar todas estas etapas, o trator está apto para


receber os implementos. Por isso, engate os acessórios da
seguinte maneira:

Posicione o trator de modo que os pontos de engate dos


braços inferiores fiquem nivelados e um pouco à frente
dos pinos de engate do implemento;

Com o motor desligado e o freio de estacionamento


acionado, ajuste o braço do terceiro ponto até que o pino
de fixação do implemento possa ser inserido através da
ligação do braço do terceiro ponto;

Certifique-se de que ainda há rosca suficiente no tubo do


ajustador para evitar que as extremidades roscadas saiam
sob carga;

20
Conecte o equipamento nas válvulas de controle remoto,
se for aplicável

Depois de engatar o implemento e antes da iniciar o


trabalho, verifique se:

1. Não há interferência entre os componentes do trator;

2. O braço do terceiro ponto não entra em contato com a


proteção da TDF com o implemento em sua posição mais
baixa.

Além disso, entre o implemento e a cabine, deve conter


uma espaçamento para garantir que o trator não seja
danificado, especialmente a cabine do operador. Por isso,
gire o seletor da carga de esforço para selecionar o controle
de posição total. Verifique se a folga está adequada
levantando lentamente o implemento com o controle de
elevação do levantador hidráulico de três pontos.
       
 

21
Para remover o equipamento, siga os passos inversos do
acoplamento. Caso queira remover de maneira fácil e
rápida, sempre posicione o implemento em uma superfície
nivelada e firme. É importante também apoiar o
implemento de modo que não possa tombar
ou cair quando for desacoplado do trator e liberar toda a
pressão hidráulica nos cilindros remotos selecionando a
posição de flutuação antes de desconectar.

Transmissão

Na transmissão Semi Powershift, todos os controles são


operados por meio de uma alavanca de comando
eletrônico, com botões elétricos utilizados para efetuar
suavemente as mudanças de marcha e gama. As mudanças
de marcha são feitas ao pressionar o segundo botão para
aumentar ou primeiro botão diminuir a marcha.

Esses botões também são responsáveis por passar a gama.


Para baixar uma gama, acione o pedal da embreagem e
pressione o primeiro botão, para aumentar basta
pressionar o segundo botão. Um mostrador digital
próximos ao comando do Powershift indicam a gama e a
velocidade selecionadas.

Em algumas linhas, temos a presença da transmissão


mecânica. Nesta transmissão, todas as 15 velocidades para

22
frente e 12 em marcha à ré, são totalmente sincronizadas. A
operação ocorre por meio da alavanca principal, da
alavanca de gamas e da alavanca de inversão, juntamente
com o pedal da embreagem.

A alavanca principal é responsável pela troca de marchas,


podendo ser feita com a máquina em movimento ou não. A
alavanca de gamas controla as velocidades em pequena,
média e alta, o desenho da transmissão permite fáceis
mudanças de velocidade dentro da mesma gama,
incluindo a marcha à ré, com a máquina em movimento.

Por último, temos a alavanca de inversão, responsável por


controlar o sentido de deslocamento da máquina. Antes de
aplicar as mudanças desejadas, é recomendado parar a
máquina, já que seu uso acidental pode causar incidentes.
Siga as instruções abaixo para inverter o sentido de
deslocamento:

Reduza a rotação do motor ao mínimo;

Pressione o pedal da embreagem;

Desloque a alavanca de inversão para o sentido de


deslocamento desejado.

23
Utilização e regulagem
toda mada de força

Na linha T7, temos a Tomada de Força (TDF) automática,


que permite o acionamento e desacionamento através do
interruptor de subida e descida do levantador hidráulico
de três pontos. Para acionar a TDF, basta subir o
implemento. Siga os passos a seguir para realizar o
procedimento corretamente:

Com o motor em funcionamento e a TDF desacionada,


acione o levantador hidráulico até a elevação máxima e
após abaixe-o;

Mantenha pressionado o interruptor da TDF automática


por 2 segundos;

A tela central mostrará um "u" seguido por duas figuras,


por exemplo, "u38". O número 38 representa a altura atual
do engate;

Suba o levantador hidráulico até o ponto em que a TDF


deve ser desacionada;

24
Abaixe o levantador hidráulico até o ponto em que a TDF
deve ser acionada novamente e pressione o interruptor da
TDF automática novamente;

A tela central irá mostrar End por 2s e, em seguida,


retornará à opção selecionada antes de entrar no modo de
configuração.

Além disso, é possível ativar o acionamento da TDF


automática sem precisar repetir todos os passos acima.
Para que isso ocorra, mantenha pressionado o interruptor
Auto por mais de 1s. A lâmpada da TDF automática
acenderá no painel de instrumentos para confirmar a
ativação.

A TDF também conta com um freio automático que


possibilita imobilizar rapidamente a rotação do eixo ao
desligar a Tomada de Força.

25
Conexão da tomada
de força

Antes de iniciar a conexão da TDF, certifique-se de engatar


o freio de estacionamento, mover todos os controles para
neutro e o botão de controle da PTO para a posição de
desengate, desligar o motor, retirar a chave e esperar o eixo
da PTO parar de girar antes de sair da cabine.

Além disso, a TDF possui um sistema de acionamento


modulado da embreagem para fornecer uma transferência
suave de potência ao operar com um equipamento pesado
e de alta inércia, acionado pela TDF. Ao fazer a conexão, o
freio da TDF será liberado e o eixo pode ser girado
manualmente para ajudar no alinhamento do eixo do
implemento.

Para conectar veja as instruções abaixo:

1. ˆ ‰ˆŠ 





 

2. ‹…„
ŒŽ

3. ‘


‚’“”

26
4. Ž
ŒŽ
…

 





†ŒŽ

5. „

†•ˆ•

Abertura e regulagem
da bitola de rodas

Nos tratores que possuem tração dianteira, a largura da


bitola, distância entre o centro de cada pneu no nível do
solo, é totalmente ajustável e pode ser regulada ao alterar o
aro da roda em relação ao disco e/ou cubo central ou ao
inverter as rodas dianteiras.

No mercado, existem 3 tipos de disco, um com disco central


quadrado, outro com disco redondo e o por último com
disco central redondo de bitola fixa.

Veja a tabela para consultar as posições do disco e do aro


da roda necessárias para obter o ajuste de bitola
necessário, já que o tipo de disco central afeta o ajuste da
bitola:

27
Eixo padrão
Posição Bitola sem espaçador Bitola com espaçador
A 1586 mm 1556 mm
B 1622 mm 1652 mm
C 1786 mm 1756 mm
D 1822 mm 1852 mm
E 1986 mm 1956 mm
F 2022 mm 2052 mm
G 2186 mm 2156 mm
H 2222 mm 2252 mm

Eixo dianteiro com extensão - Canavieiro


(se equipado)

Posição Bitola sem espaçador Bitola com espaçador


A 2390 mm 2360 mm
B 2426 mm 2456 mm
C 2590 mm 2560 mm
D 2626 mm 2656 mm
E 2790 mm 2760 mm
F 2826 mm 2856 mm
G 2990 mm 2960 mm
H 3026 mm 3056 mm

28
Após fazer a regulagem da bitola, pode ser que ocorra o
desalinhamento das rodas dianteiras. Neste caso, é
necessário regular todas as rodas. Para isso, siga as
recomendações abaixo:

1. ˆ 


 


„



2. 

„






3. ˆ





 



 

 

4. 


 





–­…—­­·˜“™­…š –„
›

29
Especificações e
capacidade de carga

Para que seu equipamento possa desenvolver alguns


procedimentos vistos nesta seção, o pneu precisa seguir
algumas especificações para o sucesso do procedimento,
como o índice de carga e um símbolo de velocidade. Dessa
forma, desenvolvemos uma tabela completa e assertiva
para que você possa realizar as operações com mais
precisão, sem causar deteriorações no seu maquinário
agrícola. Confira abaixo a tabela:

30
Modelos com transmissão Semi Powershift

31
32
Manutenção
Diária

Nesta seção, você conhecerá os principais reparos que


devem ser feitos no seu maquinário agrícola, bem como
dicas de reparos nas peças e pontos de atenção que você
deve ter para garantir o bom funcionamento do trator.

Além disso, você encontra também um gráfico completo e


intuitivo, contendo o tempo de manutenção de cada peça
que compõe sua máquina.

Separamos alguns itens que necessitam ser conferidos


diariamente, são eles:

Áreas do motor e escape quanto ao acúmulo de detritos;

Mangueiras, linhas e encaixes em busca de vazamentos


ou danos;

Correia Poly 'V' quanto a rachaduras ou danos;

Ferragem solta;

Danos aparentes nos pneus;

Conjunto da transmissão e bomba hidráulica/áreas do filtro


quanto a presença de vazamentos ou acúmulo de detritos.

33
Nível de óleo
do motor

O nível de óleo do motor deve ser checado diariamente,


sempre quando o motor estiver frio e a máquina em uma
superfície plana e segura. Lembre-se que o óleo deve estar
entre as posições mínima e máxima indicada.

Vale ressaltar que não se deve trabalhar com o nível de óleo


igual ou abaixo do ponto mínimo indicado. Além disso, não
exceda o nível de óleo além do ponto máximo.

Abastecimento

Para o trator operar em sua máxima eficiência, o nível de


abastecimento deve estar adequado para a realização das
atividades.
Dessa forma, verifique o nível de abastecimento no final de
cada dia para reduzir a condensação noturna e deixe o
combustível entre as marcações mínima e máxima
indicada.

Além disso, limpe a área em volta do bocal de


abastecimento para evitar a entrada de sujeira,
contaminando o combustível

34
Após reabastecer, recoloque e aperte a tampa de
combustível e limpe qualquer vestígio de combustível
derramado.

Gráfico de
manutenção

Neste gráfico, você encontra o tempo de manutenção ideal


para cada peça, além do tempo de substituição, limpeza e
lubrificação das peças.

Vale ressaltar que o tempo estimado foi projetado


conforme o período de utilização normal do equipamento.
Por isso, você deve avaliar de acordo com a sua realidade.
Veja abaixo o gráfico de manutenção:

35
Gráfico de manutenção - Modelos
com transmissão Semi Powershift

36
37
Gráfico de Manutenção - Modelos com
transmissão mecânica

38
39
Lubrificação

A lubrificação das peças é uma etapa essencial para a


manutenção do seu maquinário agrícola. Por isso, deve ser
realizada corretamente e no tempo estipulado, segundo o
gráfico de manutenção acima.

Porém, existem pontos de lubrificação que exigem uma


atenção maior do produtor rural. Veja quais são esses
pontos:

Braço de elevação do lado direito e esquerdo

Haste de elevação do lado direito e esquerdo;

Braço do terceiro ponto;

Mancal frontal e traseiro do eixo dianteiro;

Cubo da direção e rolamentos de giro do eixo dianteiro;

Rolamento de giro do cubo do eixo dianteiro.

40
Limpeza do
radiador

A limpeza dos radiadores é uma tarefa que deve ser feita a


cada 50 horas trabalho para evitar acúmulo de palhas e
detritos nas colmeias dos radiadores.
Ao realizar a limpeza dos radiadores, tenha muito cuidados
em relação aos detritos suspensos no ar.

Saiba abaixo como fazer a limpeza das aletas corretamente:

1. ‘ 

2. œ

 







3. ž„
Ÿ


„


…†


4. œŸ



„

†

5. 
 

41
6. 







7. 





8. ž„








9. ¡„




10. ž 


††

…



42
Detecção e Solução
de problemas

Nesta seção, elaboramos um gráfico em que apresentamos


as principais soluções para os problemas que o maquinário
agrícola pode manifestar. O objetivo é que você possa
identificar e reparar a anomalia de forma eficaz e assertiva.

Códigos de falha e símbolos

43
Motor

44
45
Transmissão - Modelos com transmissão
Semi Powershift

46
Transmissão - Modelos com transmissão
mecânica

47
Sistema hidráulico

Engate de três pontos -


Levantador Hidráulico

48
Engate de três pontos -
Levantador mecânico

49
Freios

Cabine

50
Sistema elétrico

51
ESPECIFICAÇÕES

Fluídos e
lubrificantes

Para auxiliar o produtor rural na conservação de peças e o


bom funcionamento delas, desenvolvemos uma tabela
completa com as principais indicações de fluídos e lubrifi-
cantes.

Na tabela, você encontra o fluido indicado de acordo com


as particularidades de cada sistema, para manter a boa lu-
brificação dos pontos. Confira abaixo:

52
Sistema Volume Fluido recomendado
Internacional
Motor
- Motor Mecânico 17 L (4 US gal) NEW HOLLAND AMBRA
MASTERGOLD™ HSP ENGINE
ACEA E7/E5
OIL SAE 10W-30
API CI-4/CH-4
- Motor Eletrônico 19 L (5 US gal) NEW HOLLAND AMBRA
CES 20078/77/76/72
MASTERGOLD™ HSP ENGINE
OIL SAE 15W-40
Óleo da transmissão, eixo traseiro, sistema hidráulico (modelos com transmissão Semi Powershift)
- Nível máximo 82 L (22 US gal) SAE 10W-30
NEW HOLLAND AMBRA
API GL4
MULTI G™ HYDRAULIC
- Extra volume (*) 100 L (26 US gal) TRANSMISSION OIL ISO VG32/46
MAT 3525
Óleo da transmissão, eixo traseiro, sistema hidráulico (modelos com transmissão mecânica)
NEW HOLLAND AMBRA SAE 10W-30
68 L (18 US gal) MULTI G™ HYDRAULIC API GL4
TRANSMISSION OIL ISO VG32/46
Eixo dianteiro
- Carcaça central (eixo
11 L (3 US gal)
convencional)
Eixo Canavieiro SAE 10W-30
17.5 L (4.6 US gal) NEW HOLLAND AMBRA
- Carcaça central API GL4,
MULTI G™ HYDRAULIC
Eixo Canavieiro ISO VG32/46
TRANSMISSION OIL
- Extensão da carcaça central (por 2.7 L (0.7 US gal) MAT 3525
unidade)
- Cubos (por unidade) 2.2 L (0.6 US gal)
NEW HOLLAND AMBRA
Líquido de arrefecimento 22 L (6 US gal) AGRIFLU misturado com 50% de Etilenoglicol
água
Óleo do compressor do Conforme PAG-E13
necessário Óleo de baixa viscosidade SP10 Viscosidade ISO100
condicionador de ar
Conforme NEW HOLLAND AMBRA GR-9
Graxeiras e mancais NLGI2, Li-Ca
necessário MULTI-PURPOSE GREASE
Reservatório principal de
209 L (55 US gal)
combustível Óleo diesel de petróleo ou -
Reservatório auxiliar de Biodiesel B (B5) - Brasil
105 L (28 US gal)
combustível
Óleo do compressor do Conforme PAG-E13
necessário Óleo de baixa viscosidade SP10 Viscosidade ISO100
condicionador de ar
Fluido de freio (modelos com
transmissão Semi Powershift)
Conforme NEW HOLLAND AMBRA BRAKE
Fluido de freio e embreagem -
necessário LHM
(modelos com transmissão
mecânica)

53
CONSIDERAÇÕES
FINAIS

Neste ebook, foram abordadas informações

e dados essenciais para ajudar você,

produtor (a) agrícola, a conhecer melhor a

sua máquina e a reparar pequenos

problemas que possam surgir, para que seu

veículo possa entregar todas as

funcionalidades corretamente. Por isso, leia

atentamente todas as informações e

consulte o material quantas vezes for

necessário.

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