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Manual do Operador

Cod. No. 84260258


5ª Edição
Português 08/11
CNH LATIN AMERICA LTDA.
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 11.825 - CIC
CEP 81170-901 - Curitiba - PR - Brasil
CNPJ: 60.850.617/0009-85

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Manual do Operador

Cod. No. 84260258


5ª Edição
Português 08/11
CONTEUDO

Título Página

Seção 1 ‑ Informações Gerais e de Segurança


Ao usuário............................................................................................................................1-1
Identificação do produto.......................................................................................................1-2
Considerações ecológicas importantes...............................................................................1-6
Trabalhar em segurança......................................................................................................1-7
Proteções para segurança.................................................................................................1-14
Decalcomanias de segurança............................................................................................1-16
Símbolos padrão................................................................................................................1-19

Seção 2 ‑ Comandos e Instrumentos


Posição e função 2-1
Regulagem dos assentos 2-2
Painel de instrumentos 2-6
Comandos da console de instrumentos 2-11
Comandos operativos do lado direito 2-13
Comandos operativos do lado esquerdo 2-14
Comandos da cabine 2-16
Rebocar o trator.................................................................................................................2-17
Carregamento do trator para um meio de transporte........................................................2-17
Antes de utilizar o trator.....................................................................................................2-18
Cabine 2-19
Sistema de ar condicionado da cabine 2-27
Instruções de funcionamento 2-31
Funcionamento 2-32
Como arrancar e parar 2-32
Transmissão com Redutor de Gama – 30 Km/H (19 Mph)
(12 velocidades à frente + 4 atrás - syncro command) 2-35
Transmissão com Redutor de Gama e Inversor – 30 Km/H (19 Mph)
(12 velocidades à frente + 12 atrás - synchro shuttle) 2-37
Transmissão com Redutor e Inversor – 30 Km/H (19 Mph)
(20 velocidades à frente + 12 atrás - synchro shuttle) 2-39
Tração às quatro rodas com comando mecânico 2-41
Bloqueio do diferencial com controle mecânico 2-42

Seção 3 ‑ Operação de campo


Tomada de força 3-1
Levantador hidráulico 3-11
Ligação de três pontos 3-16
Equipamento de engate 3-23
EPCC rebatível 3-25
Distribuidores auxiliares 3-26
Regulagem da bitola 3-28
Ajuste do ângulo de manobra 3-33
Convergência das rodas dianteiras 3-34
Uso, manutenção e substituição dos pneus 3-36
Informações de carregamento 3-37
Pressões dos pneus 3-38

ii
Combinações dos pneus 3-39
Lastros 3-42
Peso máximo permitido 3-47

Seção 4 ‑ Lubrificação e manutenção


Introdução 4-1
Acesso à inspecção e manutenção 4-4
Tabela de lubrificação e manutenção 4-6
Manutenção flexível 4-8
Quando a luz de aviso se acende 4-10
A cada 10 horas de trabalho 4-12
A cada 50 horas de trabalho 4-17
A cada 300 horas de trabalho 4-20
A cada 600 horas de trabalho 4-26
A cada 1200 horas de trabalho ou uma vez por ano 4-27
A cada 1200 horas de trabalho ou de 2 em 2 anos 4-29
Manutenção geral 4-34
Armazenagem do trator 4-36
Sistema elétrico 4-37
Recomendações para a manutenção da carroceria 4-44

Seção 5 ‑ Diagnóstico de avarias


Introdução 5-1
Motor 5-2
Sistema elétrico 5-5
Sistema hidráulico 5-6
Levantador hidráulico e engate do equipamento de 3 pontos 5-7
Freios 5-8
Cabine 5-8

Seção 6 ‑ Especificações
Dados e especificações 6-1
Dimensões dos modelos 4x2 com pneus padrão 6-2
Dimensões dos modelos 4x4 com pneus padrão 6-3
Peso do trator plataformado 6-4
Peso do trator cabinado 6-4
Motor 6-5
Sistema de combustível 6-5
Sistema de arrefecimento 6-6
Transmissões 6-6
Sistema hidráulico 6-7
Acoplamento de 3 pontos 6-7
Equipamento elétrico 6-8
Freios 6-8
Direção 6-8
Tomada de força traseira 6-8
Produtos e quantidades para reabastecimento 6-9

Seção 7 ‑ Índice
Índice 7-1

i
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

SEÇÃO 1
INFORMAÇÕES GERAIS E DE SEGURANÇA

AO USUÁRIO
INTRODUÇÃO PEÇAS DE REPOSIÇÃO
O trator é um propulsor de potência e transmissão “As peças de reposição não originais” não são
para utilizações normais e tradicionais em testadas nem autorizadas pelo fabricante. A
trabalhos agrícolas. As principais funções instalação e/ou utilização desses produtos poderá
do trator são: atrelagem, arrasto, transporte, ter efeitos negativos nas caraterísticas originais
levantamento, operação de máquinas ou do seu trator, comprometendo assim a segurança
determinados implementos. do mesmo. O fabricante não se responsabiliza
por quaisquer danos resultantes da utilização de
Não use o trator para outros fins que não os
peças de reposição “não originais”. É proibido
descritos neste manual. O trator foi concebido
efeturar quaisquer modificações no trator sem a
e fabricado para oferecer o melhor desempenho
autorização escrita por parte do fabricante.
de uma forma econômica, segura e de fácil
utilização numa vasta gama de condições de
GARANTIA
trabalho.
O trator possui uma garantia de acordo com
Antes da entrega, todas as máquinas são
a legislação em vigor no seu país e está em
cuidadosamente inspecionadas, tanto na fábrica
conformidade com os acordos contratuais
como no Concessionário, para garantir que
estabelecidos com o Concessionário na ocasião
cheguem ao cliente em ótimas condições.
da venda. No entanto, a garantia não será
Este Manual de Uso e Manutenção fornece considerada válida em caso de inobservância
informações, documentos e um guia prático das instruções de uso e manutenção do trator,
dos procedimentos de rodagem, utilização e descritas neste Manual.
manutenção do trator.
O fabricante deverá autorizar qualquer
Leia atentamente este manual e guarde-o num equipamento especial de que o utilizador possa
local de fácil acesso, de forma a poder consultá- vir a necessitar. Equipamento não autorizado
lo sempre que necessário. anulará as condições de garantia do trator.
Este manual faz parte do seu trator. Se o trator O fabricante está empenhado no constante
for vendido ou alugado, deverá apresentar este desenvolvimento e melhoramento dos seus
manual ao novo utilizador. produtos, reservando – se, por isso, o direito de
alterar as especificações, os componentes e os
SEGURANÇA preços a qualquer momento, sem necessidade
As precauções de segurança para o operador de aviso prévio. Para informações precisas sobre
e terceiros estão indicadas neste manual. os modelos e as versões do trator, contate o seu
Leia as instruções de segurança e siga as Concessionário autorizado. O Concessionário
recomendações e sugestões antes de começar emprega técnicos qualificados que estão
a usar o trator. qualificados para proceder à assistência e
manutenção do seu trator.
Em nenhuma circunstância será emitida uma
CUIDADO: É da responsabilidade do garantia para produtos fabricados ou vendidos
proprietário do trator a aplicação das leis pela CaseIh que estejam danificados como
e respetivas diretivas e de todas as instruções resultado da avaria de peças e/ou componentes
da CaseIh relativamente ao funcionamento e à não aprovados pela CaseIh.
manutenção do trator.
Neste manual, os lados “esquerdo” e “direito”
do trator são determinados estando o operador
sentado no lugar do condutor e virado para a
frente.

1-1
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

O trator e os seus principais componentes estão identificados com números de série. Deve fornecer
os dados de identificação ao seu Concessionário quando solicitar peças sobressalentes ou operações
de assistência. Estes dados de identificação são também necessários em caso de furto do trator.
Indicamos a seguir a localização dos diferentes dados de identificação.

Modelos Plataformados (4x4)

Plaqueta de identificação da EPCC

Plaqueta de identificação
do motor.

Código de identificação do Trator (chassi)


gravado em baixo relevo no suporte do
eixo frontal.

1-2
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

Modelos Plataformados (4x2)

Plaqueta de identificação da EPCC

Chassi do trator e
informações adicionais
sobre o peso máximo.

Chassi do trator gravado em baixo relevo no


suporte do eixo frontal.

1-3
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

Modelos Cabinados

Chassi do trator e informações adicionais


sobre o peso máximo.

Plaqueta de identificação da cabine.

1-4
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

Modelos Cabinados

Código de identificação do Trator (chassi) gravado


em baixo relevo no suporte do eixo frontal.

Plaqueta de identificação do
motor.

1-5
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES

O solo, o ar e a água são elementos essenciais 4. Evite derramamentos quando estiver a


para a agricultura e para a vida em geral. Nos transferir refrigerantes usados, lubrificantes
casos em que a legislação local não tenha do motor e da transmissão, óleos do sistema
ainda regulamentado o tratamento de certas hidráulico, dos freios, etc. Nunca misture óleo
substâncias, cuja produção é exigida pelo dos freios usado com gasóleo ou gasóleo
avanço da tecnologia, o senso comum deverá com lubrificantes.
imperar no uso e na eliminação de produtos de Armazene estes produtos num local seguro
natureza química e petroquímica. até que possam ser eliminados de uma
forma adequada, em conformidade com a
As recomendações que se seguem poderão ser legislação em vigor no país ou as normas
muito úteis: locais.

►► Informe–se sobre as disposições legais em


vigor no seu país. 5. Os líquidos e as soluções anticongelantes
modernas, por ex. anticongelantes e outros
aditivos, devem ser mudados de dois em
►► Peça aos seus fornecedores de lubrificantes, dois anos. Não devem ser lançadas no solo
óleos, combustíveis, anticongelantes, deter- e devem, em vez disso, ser recolhidas e
gentes, etc. informações sobre os efeitos eliminadas em segurança.
destes produtos nos humanos e no ambi-
ente e instruções relativas à utilização, ar-
mazenagem e eliminação dos mesmos. Em 6. Não abra os sistemas de ar condicionado
muitos Concessionários CaseIh , consul- para efetuar trabalhos de manutenção. Estes
tores agrícolas locais estão em condições sistemas contêm gases que não devem ser
de ajudá–lo. libertados para a atmosfera. Contate o seu
Concessionário ou pessoal especializado,
que possuem o equipamento apropriado e
estão autorizados a recarregar o sistema.

SUGESTÕES
7. Repare imediatamente quaisquer fugas ou
1. Evite encher depósitos usando latas ou defeitos no sistema de arrefecimento do
sistemas pressurizados de abastecimento de motor ou no sistema hidráulico.
combustível não adequados, o que poderia
provocar derrames e fugas consideráveis.
8. Não aumente a pressão nos circuitos
pressurizados, pois isto poderia dar origem
2. Em geral, evite o contato com a pele de ao rebentamento dos componentes.
combustíveis líquidos, lubrificantes, ácidos,
solventes, etc. A maioria destes produtos
contém substâncias que podem ser 9. Proteja as tubagens durante as operações
prejudiciais para a saúde. de soldadura, uma vez que as faúlhas ou
o material fundido poderiam penetrar ou
enfraquecer os tubos e as mangas, dando
3. Os lubrificantes modernos contêm aditivos. origem a fugas de óleo, refrigerante, etc.
Não queime combustíveis contaminados e/
ou óleos usados nos sistemas normais de
aquecimento.

1-6
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

TRABALHAR EM SEGURANÇA

O não cumprimento das instruções precedidas


das palavras–chave acima mencionadas
(CUIDADO e PERIGO) pode resultar em
ferimentos graves ou fatais para as pessoas
INFORMAÇÕES GERAIS envolvidas.

Durante o fabricação deste trator, foram Além disso, este manual contém ainda instruções
tomadas todas as medidas para garantir um em itálico precedidas dos termos NOTA e AVISO,
funcionamento seguro. No entanto, a melhor com a seguinte relevância para a protecção da
forma de evitar acidentes é ter sempre cuidado. máquina:
Quando acontecer um acidente, será tarde
demais para lembrar quais os passos que ►► NOTA – Assinala o procedimento ou a técnica
deveriam ter sido tomados. correta a seguir por parte do operador.

Leia atentamente este manual antes de ligar, ►► AVISO – Informa o operador do risco de
usar, efetuar a manutenção, reabastecer ou danificar a máquina se o procedimento
proceder a qualquer outro tipo de operação no especificado não for seguido.
trator.
O trator só deve ser usado por pessoal
O tempo gasto a ler este manual permitir-lhe-á responsável, qualificado e autorizado a utilizar
conhecer o seu trator, poupando assim tempo a máquina.
e esforço. Isto irá também ajudá-lo a evitar
acidentes. ►► Não altere a calibragem do sistema de
injecção numa tentativa de aumentar a
Leia todas as decalcomanias de segurança velocidade máxima do motor
existentes na máquina e siga as instruções
antes de ligar, utilizar, reabastecer ou efetuar
a manutenção na máquina. Substitua
imediatamente quaisquer decalcomanias
danificadas, ausentes ou ilegíveis. Limpe as
decalcomanias caso estejam cobertas de lama
ou resíduos.

Lembre-se que o trator foi exclusivamente


concebido para aplicações agrícolas. Qualquer
outra utilização necessitará de autorização
prévia por parte da CaseIh.

Neste manual e nas decalcomanias colocadas no


trator, o símbolo é acompanhado das seguintes
palavras–chave:

►► CUIDADO – Quando o aviso se destina a ►► Não use roupa folgada que possa ficar presa
evitar potenciais danos na máquina, o que em peças em movimento.
poderia também pôr em risco a segurança Certifique-se de que todas as peças rotativas
do operador. ligadas à tomada de força se encontram
devidamente protegidas.
►► PERIGO – Este aviso indica especificamente
um perigo potencial para o utilizador ou
para quaisquer outras pessoas diretamente
envolvidas.

1-7
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

►► Não altere a calibragem das válvulas Nunca ligue ou manobre o trator sem estar
limitadoras de pressão nos vários circuitos sentado no lugar do condutor.
hidráulicos (direção hidrostática, elevador
hidráulico, distribuidores auxiliares, etc.).

Evite utilizar o trator em condições físicas não


adequadas; em vez disso, pare de trabalhar.

Entre e saia do trator com cuidado, usando os


degraus e os manípulos previstos. Mantenha–
os livres de lama e sujidade.

Trabalhe sempre com a cabine ou a estrutura de


segurança montadas de forma correta e fixa ao
trator: verifique periodicamente se o equipamento
está solto e se as peças da estrutura estão
danificadas ou deformadas. Não modifique
a estrutura de segurança soldando peças, Antes de deslocar o trator, certifique–se sempre
perfurando orifícios, etc., já que isto poderia de que não há pessoas ou obstáculos na área.
afetar negativamente a rigidez da estrutura.

LIGAR O TRATOR

Antes de ligar o motor, certifique–se de que o freio


de mão está engatado e que as engrenagens e
a tomada de força estão desengatadas, mesmo
que o trator esteja equipado com um dispositivo
de arranque de segurança. Nunca desligue
o interruptor de arranque de segurança. Se o
interruptor não estiver a trabalhar corretamente,
contate o seu Concessionário local para
eventuais operações de reparação.

►► Antes de ligar o motor, certifique-se de que


todos os implementos ligados são baixados
até ao chão. ►► Nunca ligue o motor num espaço fechado
sem garantir uma ventilação adequada. Os
►► Antes de ligar o motor, certifique–se de que fumos de escape são prejudiciais para a
as proteções e os proteçãos estão na posição saúde e podem ser letais.
correta (estrutura de segurança, painéis
laterais do capô, protecção da tomada de
força, proteção do eixo de transmissão do
eixo dianteiro, etc.).

1-8
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

USAR O TRATOR operador deve permanecer corretamente


sentado na posição de condução.
►► Selecione a regulagem de vias mais
adequada ao trabalho que está a realizar,
isto é: a regulagem que permite a melhor Nunca entre ou saia do trator enquanto estiver
estabilidade. em movimento.

►► Quando usar os freios, carregue no pedal


lentamente.

►► Evite curvar a altas velocidades.

Use sempre o trator a uma velocidade que


garanta um funcionamento seguro no tipo de
terra a trabalhar. Quando trabalhar em terreno
irregular, tenha o máximo cuidado para garantir
uma estabilidade adequada.

Engate a embreagem lentamente: se a engatar


demasiado rápido, especialmente quando o Se tiver de trabalhar com o trator em terrenos
trator estiver a sair de um buraco ou de uma inclinados, por exemplo em encostas, conduza
vala ou quando estiver a trabalhar em solo a uma velocidade moderada, especialmente nas
lamacento ou em terrenos inclinados, o trator curvas.
pode capotar.
Carregue a fundo no pedal de embreagem
imediatamente se as rodas dianteiras
começarem a levantar.

►► Proceda com o máximo cuidado quando


trabalhar com as rodas próximo da
extremidade de valas ou terrenos
inclinados.

Quando estiver numa descida, mantenha o trator


na mesma mudança. Nunca liberte a embreagem ►► Quando conduzir em estradas públicas,
nem deixe as mudanças em ponto morto. cumpra o Código da Estrada.
Quando o trator estiver em movimento, o

1-9
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

►► Quando estiver a conduzir, não apoie os pés o tirante superior da ligação de 3 pontos. Isto
nos pedais dos freios ou da embreagem. pode provocar quedas ou capotagens.

Nunca transporte passageiros, nem mesmo no


interior da cabine, a não ser que o trator esteja
equipado com um assento extra aprovado.
Quando rebocar, não curve com o bloqueio do
diferencial engatado, já que isto pode impedi–lo
de virar o trator.
Quando conduzir em estradas, ligue os pedais
dos freios usando a placa fornecida. Travar
quando os pedais não estiverem ligados poderá
fazer com que o trator derrape. Evite um desgaste UTILIZAÇÃO DE IMPLEMENTO E MÁQUINAS
excessivo nos freios usando a travagem do AGRÍCOLAS
motor.

Não ligue implementos ou máquinas que


necessitem de mais potência do que aquela que
REBOQUE E TRANSPORTE pode ser gerada pelo seu modelo do trator.

Para garantir a estabilidade do trator durante


o transporte, ajuste o dispositivo de atrelagem ►► Nunca faça curvas apertadas com a tomada
de acordo com o reboque ou os implementos a de força sob uma carga pesada; isto pode
usar. danificar as juntas universais no eixo de
transmissão ligado à tomada de força.

►► Conduza lentamente quando rebocar cargas Nunca se mantenha entre o trator e os


extremamente pesadas. implementos quando atrelar.

►► Para sua própria segurança, não atrele


reboques que não possuam um sistema de
travagem independente.

Se o trator for usado para rebocar cargas


pesadas, use sempre o dispositivo de atrelagem
e nunca atrele cargas nos braços inferiores nem
1-10
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

Quando usar implementos em que seja plana, se possível, coloque o trator numa
necessário que o trator esteja parado com o engrenagem e aplique o freio de mão. Em
motor a trabalhar, mantenha as alavancas de terrenos inclinados, para além de engatar
velocidades e de gamas na posição neutra, o freio de mão, coloque o trator na primeira
engate o freio de mão e use calços adequados mudança quando estiver virado para uma
para as rodas. descida. Como medida de segurança
adicional, use calços nas rodas (disponíveis
como opção); este procedimento é
obrigatório quando estacionar com um
reboque atrelado.

CUIDADO: Quando usar a transmissão


power shuttle de duas velocidades com o
trator estacionado e o motor desligado, desloque
a alavanca do inversor para a posição de
recuo.

►► Não utilize máquinas ligadas à tomada de


força sem primeiro se certificar de que o raio
de acção da máquina está livre.
Certifique–se ainda de que todas as peças
rotativas ligadas ao eixo da tomada de força
estão corretamente protegidas.

Acrescente lastros traseiros quando usar


equipamento de elevação ligado à parte dianteira
do trator.
MANUTENÇÃO DO TRATOR

PARAGEM DO TRATOR CUIDADO: Neste manual, algumas


figuras mostram painéis ou proteçãos
Quando o trator está parado, nunca deixe im- removidos, de modo a facilitar as explicações.
plementos ligados na posição de levantamento. Nunca use o trator sem os painéis ou os
Baixe todos os implementos antes de parar o proteçãos no lugar.
motor.

►► Antes de abandonar o lugar o condutor, ►► Não trabalhe nos pneus com equipamento
desloque a alavanca das mudanças para inadequado ou sem a experiência necessária.
a posição neutra, desengate a tomada de Uma pressão incorreta dos pneus pode pôr
força, engate o freio de mão, desligue o em risco a sua segurança.
motor e engate a embreagem central. Em caso de dúvidas, contate pessoal
qualificado.
►► Retire sempre a chave de ignição e feche
a porta da cabine quando deixar o trator
sem vigilância. Estacione numa superfície ►► Quando mudar ou armazenar pneus,
certifique– se de que são empilhados
corretamente e que não podem rolar ou
tombar, provocando danos pessoais.

1-11
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

►► Antes de retirar tubos hidráulicos, certifique–


se de que o sistema não está pressurizado.

Antes das operações de inspecção, limpeza


ou manutenção no trator (ou em qualquer
►► As fugas de óleo sob pressão podem provocar implemento ligado ao trator), certifique–se
ferimentos graves. Quando procurar fugas, sempre de que o motor está desligado, as
use equipamento de segurança adequado: engrenagens estão em ponto morto, os
proteções, óculos de segurança e luvas. freios estão ligados, a tomada de força está
desengatada e que todas as peças rotativas
estão paradas.
►► Antes de tocar em quaisquer componentes
elétricos, desligue o cabo de terra da
bateria. Não ateste completamente o depósito de
combustível se o trator tiver de trabalhar
em condições de muito sol, uma vez que o
combustível pode expandir e originar fugas. Se
isto ocorrer, seque imediatamente quaisquer
derramamentos.

►► Retire apenas a tampa do radiador depois


de deixar o motor arrefecer. Com o motor
desligado, use um pano para desapertar ►► Mantenha sempre à mão um extintor de
lentamente a tampa e libertar a pressão incêndios.
antes de remover a tampa completamente.

1-12
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

AR CONDICIONADO

►► O sistema de ar condicionado é seguro


e pode ser usado continuamente sem
qualquer risco. No entanto, é importante
seguir algumas precauções simples, abaixo
listadas, a fim de evitar qualquer risco de
acidente.

►► É aconselhável nunca tentar ajustar o


sistema pessoalmente; quaisquer trabalhos
de reparação devem ser efetuados pelo seu
concessionário.

►► Nunca aproxime chamas vivas do sistema ►► O refrigerante pode congelar a pele e,


de a condicionado uma vez que, em caso de sobretudo, os olhos.
fugas de refrigerante, pode produzir–se um Se ocorrer um acidente, proceda do seguinte
gás letal –fosgénio. modo:
-- se o refrigerante entrar em contato com
os olhos, lave imediatamente com umas
gotas de óleo mineral, depois continue a
lavar com uma solução de ácido bórico e
água (uma colher de chá de ácido em 1/4
de chávena de água) e consulte um médico
imediatamente;
-- o congelamento provocado pelo refrigerante
pode ser tratado aquecendo gradualmente a
zona danificada com água fria e, de seguida,
aplicando um creme gorduroso.
Consulte imediatamente um médico.

►► Não aproxime demasiado o sistema de


ar condicionado de qualquer fonte de
aquecimento, a fim de evitar riscos de
explosão.

►► A mistura de óleo e refrigerante é pressurizada


no interior do sistema de ar condicionado.
Por isso, é estritamente proibido desapertar
quaisquer ligações ou alterar os tubos. Pela
mesma razão, nunca desaperte a tampa de
inspecção do nível de óleo do compressor.

1-13
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

PROTEÇÕES PARA SEGURANÇA

O trator está equipado com proteçãos e proteções


previstas para segurança pessoal e de terceiros
no trabalho.

CUIDADO: Antes de ligar o motor ou


usar o trator, certifique–se de que todos
os proteçãos e proteções estão na posição
correta.

CAPÔ – Fig. 1

O capô (1) cobre as peças rotativas do motor.


Deve ser fechado antes de ligar o motor e utilizar
o trator. 1

PROTEÇÃO DA VENTOINHA DO RADIADOR


– Fig. 2

Ambos os lados da ventoinha possuem proteçãos


(1). O proteção ilustrado protege o lado esquerdo
da ventoinha.

PROTEÇÃO DO MOTOR DE ARRANQUE –


Fig. 3

O proteção (1) protege os contatos


eletromagnéticos do motor de arranque do
contato acidental. Deve estar sempre no lugar
quando as baterias estiverem ligadas ao sistema
elétrico.

3
1-14
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

PROTEÇÕES DA TOMADA DE FORÇA – Fig. 4,


5

O proteção (1) deve estar sempre instalado no


eixo da tomada de força quando não estiver
ligado ao implemento ou à máquina utilizada.
Volte a colocá–lo corretamente quando não
estiver a ser usado.

O proteção (1) protege o eixo da tomada de


força.

NOTA: Para facilitar a ligação do implemento/


eixo de transmissão do trator, levante o proteção
(1).
Depois de ligado, volte a colocar o proteção na
posição de segurança. 4

CUIDADO: O proteção nunca deve ser


removido quando o trator estiver a ser
usado e nunca deve ser modificado.

1-15
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

DECALCOMANIAS DE SEGURANÇA
As decalcomanias de segurança nas páginas Quando substituir uma peça com uma
seguintes estão colocadas no seu trator nas decalcomania de segurança, certifique–se de
posições indicadas nos desenhos. que coloca uma decalcomania nova (e idêntica)
Estas decalcomanias são importantes tanto na peça instalada.
para a sua segurança como para a do pessoal Mantenha as decalcomanias de segurança
que trabalha consigo. limpas e legíveis com um pano limpo, água e
Recomenda–se que estude estas páginas e sabão.
procure as posições das decalcomanias de
segurança no trator, certificando–se de que os NOTA – Se estiverem danificadas, encomende
seus significados estão claros. substituições junto do seu Concessionário.
Leia as instruções abaixo com os condutores do
trator que irão operar a máquina.

LOCALIZAÇÃO DAS DECALCOMANIAS NO SEU TRATOR

1-16
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

1. Leia com atenção as instruções de 4. Aviso! Sistema de arrefecimento sob


segurança do manual do operador. pressão. Espere esfriar e depois retire a tampa
Localização: Lado externo da coluna direita da cuidadosamente. Proteja a mão com um
Estrutura contra capotamento ou na cabine. pano e gire a tampa até ao primeiro batente,
deixando que o resto da pressão escape,
antes de retirar a tampa completamente.
Localização: Lado esquerdo do radiador.

2. Para evitar ferimentos graves, mantenha


as mãos e as roupas afastadas da ventoinha,
das correias e quaisquer outros componentes
em rotação. Localização: De ambos os lados e
na parte de trás do radiador.
5. Orientação para acesso a plataforma
do operador. Localização: Console direito e
esquedo da plataforma do operador voltado
para a escada de acesso.

3. Recomendações gerais: não pisar.


Localização: Sobre a caixa de ferramentas no
lado direito da plataforma do operador.

6.Recomendações sobre o líquido de


arrefecimento do motor. Localização: lado
direito do radiador do motor.

1-17
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

7. Procedimento de partida ao motor com


bateria auxiliar e precauções de segurança.
Localização: Chapa de fixação da bateria.

8. Instrução de acionamento da embreagem


da tomada de força traseira. Localização:
Lado esquerdo do assento do operador, junto a
alavanca de acionamento.

10. Localização: no pilar esquerdo


no interior da cabine.
9. Indicação de desligamento do motor – No caso de capotagem do trator,
corte do combustível. Localização: junto à agarre–se firmemente ao volante.
chave de partida ao motor. Não tente saltar da cabine.

1-18
INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA SEÇÃO 1

SÍMBOLOS PADRÃO
Elevador hidráulico –
Dispositivo
Buzina Tomada de força funcionamento em
de arranque
posição controlada
auxiliar

Carga do Engrenagens em Elevador hidráulico –


Rádio funcionamento em
alternador ponto morto
esforço controlado

Nível de Velocidade Tomada de corrente


combustível Memória suplementar para acessórios

Dispositivo Regulagem de
Luzes velocidade Tomada de corrente
automático
indicadoras lenta ou baixa para implementos
de corte de
combustível
Regulagem
Velocidade do motor Luzes indicadoras de velocidade
Elevador hidráulico
(rpm x 100) no primeiro reboque rápida ou alta
desligado
Velocidade
Total de horas Luzes indicadoras de marcha % derrapagem
de trabalho no segundo reboque do trator das rodas traseiras

Pressão do Bloqueio do
Lava/limpa Cuidado, sob pressão!
óleo do motor diferencial
pára–brisas Abra cuidadosamente
Temperatura do
Temperatura óleo da transmissão
Lava/limpa Braços
do refrigerante traseira
pára–brisas traseiro levantados
do motor

Temperatura do Pressão do óleo Braços


Faróis ar aquecido da transmissão baixados

Faróis dianteiros Ventoinha 4x4 engatada Altura máxima


nos máximos aquecida de levantamento

4x4 desengatada
Faróis dianteiros Temperatura do Filtro do óleo
nos mínimos ar condicionado da transmissão

Luzes de paragem Cuidado! Macaco hidráulico


Filtro de ar seco
(STOP) estendido

Faróis de trabalho Luzes de


Freio de Macaco hidráulico
dianteiros emergência
estacionamento recolhido

Faróis de trabalho Cuidado!


Farol rotativo Substâncias Macaco hidráulico
traseiros
no tejadilho da corrosivas flutuante
cabine

Nível do Avaria!
Temperatura Botão de ajuste Consulte o Manual de
refrigerante
do refrigerador Uso e Manutenção
do motor

1-19
SEÇÃO 1 INFORMAÇÃO GERAL E SEGURANÇA

ANOTAÇÕES

1-20
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

COMANDOS E INSTRUMENTOS
POSIÇÃO E FUNÇÃO

A posição e a função dos comandos e dos -- Comandos operativos do lado esquerdo.


instrumentos de controle presentes no seu trator
estão tratadas nas páginas seguintes. -- Comandos com pedal ou na plataforma.
Os comandos foram subdivididos em grupos e
estão descritos do seguinte modo: -- Comandos da cabine.

-- Painel de instrumentos e comandos da

console.
CUIDADO
-- Console de instrumentos (capô traseiro). Não use o trator se não estiver totalmente
familiarizado com a localização e utilização de
-- Comandos operativos do lado direito.. todos os comandos do trator.

2-1
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

REGULAGEM DOS ASSENTOS

Para uma condução segura mesmo condições difíceis, aconselhamos que regule o assento de
forma adequada.
Para evitar situações de perigo, siga as instruções abaixo.
não regule o assento com o trator em movimento;
-- o assento do condutor deve ser montado e reparado apenas por pessoal especializado;
-- verifique periodicamente se os parafusos de fixação estão apertados e se os comandos de
regulagem funcionam corretamente, de modo a garantir segurança e estabilidade durante o
trabalho.

NOTA: A sujidade pode afectar o funcionamento do assento. Mantenha o assento limpo.

ASSENTO PADRÃO - Fig. 1

O assento do condutor possui reguladores para


a suspensão, altura e distância dos comandos.

Desta forma, pode escolher a posição mais


conveniente para a condução e alterá-la durante
o trabalho.

-- Para deslocar o assento para a frente ou


para trás, puxe a alavanca (1) lateralmente.

-- Depois de deslocar o assento, liberte a


alavanca, certificando-se de que o assento
está bloqueado na posição escolhida.
1

2-2
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

REGULAGEM DA SUSPENSÃO DO ASSENTO


- Fig. 2

Para uma regulagem correta, rode o botão (1)


para a direita ou para a esquerda até que, com
o operador sentado, o indicador esteja alinhado
com o centro das setas (2).

REGULAGEM DA ALTURA DO ASSENTO -


Fig. 3

Para subir o assento, desaperte os botões


(1) (um de cada lado) e coloque o assento à
altura mais adequada. Aperte os botões após a
regulagem.

ASSENTO (OPCIONAL) - Fig. 4

Regulagem da distância dos comandos


A partir do assento do condutor, puxe a alavanca
(2) lateralmente e desloque o assento para a
frente ou para trás.
Depois de deslocar o assento, solte a alavanca
e certifique- se de que o assento se encontra
bloqueado na posição correta.

Regulagem da suspensão do assento


Para uma regulagem correta da suspensão, rode
o botão (1) para a direita ou para a esquerda até
que o seu peso apareça na porta indicada pela 4
seta na figura.

Regulagem da altura do assento


Para subir ou baixar o assento, rode o manípulo
(3) para a esquerda ou para a direita, como
indicado na figura.

2-3
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

Regulagem do encosto do assento - Fig. 5

Carregue na alavanca (1) para regular o encosto.


Solte a alavanca para bloquear o encosto na
posição pretendida.

CINTOS DE SEGURANÇA (OPCIONAL)


Estão disponíveis dois tipos de cinto de segurança:
de tipo estático para assentos padrão e com
dispositivo enrolador para assentos De-Luxe e
para assentos com suspensão pneumática.

CINTO DE SEGURANÇA COM ENROLADOR


- Fig. 6

Para apertar o cinto (1), puxe-o do dispositivo


enrolador e introduza a extremidade (2) na
ranhura (3).

NOTA: O cinto de segurança adapta-se


automaticamente ao corpo do condutor.

Para desapertá-lo, prima e solte o botão (4). O


cinto de segurança enrola-se automaticamente.

2-4
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

AJUSTE DA COLUNA DE DIREÇÃO - Fig. 7

A direção está equipada com uma alavanca para


ajuste da inclinação.

Para ajustar o volante, use a alavanca (1) fig. 7.

Quando ajustado de forma satisfatória, bloqueie


a alavanca puxando-a para cima.

1. Ajuste da inclinação do volante

-- Alavanca para baixo, coluna de direção


solta; 7
-- Alavanca para cima, coluna de direção
bloqueada na posição.

2-5
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

PAINEL DE INSTRUMENTOS

4
2

1. Luzes indicadoras e de aviso 3. Tacômetro


Estas luzes acendem-se para indicar um Conta-rotações do motor
funcionamento particular ou para chamar a sua
atenção.
4. Horímetro
Conta o número de horas de funcionamento do
2. Indicador da temperatura do líquido de motor
arrefecimento do motor

5. Indicador do nível do combustível

2-6
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

1. Indicador das luzes laterais (verde) 9. Indicadores de direção do primeiro re‑


Acende-se ao ativar as luzes laterais. boque (verde)
Pisca simultaneamente com os indicadores
2. Indicador de luz alta (azul) de direção do trator, se ligado.
A luz acende-se quando os faróis estiverem nos
máximos. (alta).
10. Indicador de baixa pressão do motor
3. Não utilizado (vermelho)
A luz deve apagar-se alguns segundos após o
4. Indicador de avaria do sistema de carga arranque do motor.
da bateria (vermelho) Se continuar acesa quando o motor estiver a
O indicador deve apagar assim que o motor trabalhar, desligue o motor e procure a causa
entrar em funcionamento, indicando que está do problema. Se a luz permanecer acesa,
carregando a bateria normalmente. particularmente quando o trator estiver em
movimento, contacte o seu concessionário Case
5. Não Utilizado IH. Com o motor quente e no mínimo e o trator
parado, o indicador pode acender-se, mesmo se
6. Não Utilizado não existirem falhas.

7. Não Utilizado 11. Não utilizado

8. Indicador de direção do lado esquerdo 12.Não utilizado


(verde).
Fica intermitente juntamente com os indicadores 13. Indicador de aviso de obstrução do filro
de direção do lado esquerdo do trator. de ar seco (amarelo)
O indicador acende-se quando o cartucho
do filtro de ar estiver parcial ou totalmente
obstruído. Limpe o filtro, como descrito na seção
"lubrificação e Manutenção", operação 6.

2-7
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

10
14. Não utilizado 21. Indicadores de direção do segundo
reboque (verde)
15. Bloqueio do diferencial (amarelo) Pisca simultaneamente com os indicadores
A luz permanecerá acesa enquanto o bloqueio de direção do trator, se ligado.
do diferencial trazeiro estiver ativado.
22. Não utilizado
16. Indicador do nível baixo de óleo dos freios
(vermelho) 23. Não utilizado
Acende-se quando o óleo desce abaixo do nível
mínimo. Verifique periodicamente se a luz está 24. Não utilizado
funcionando corretamente. Com a chave da
ignição na primeira posição, pressione a tampa 25. Partida térmica (amarelo)
do depósito de óleo do freio; o indicador deve Quando acioanado o sistema de pré-aquecimento
acender. (vela aquecedora) para efetuar a partida em
condições em baixas temperaturas, a luz indica
17. Não utilizado o tempo de ativação do sistema.

18- Indicador de presença de água no 26. Não utilizado


combustível (vermelha)
A luz acende-se para indicar que o filtro de 27. Não utilizado
combustível está obstruido. Limpe o filtro, como
descrito na seção "Lubrificação e Manutenção" 28. Indicador do freio de estacionamento
operação 8. engatado (vermelho)
Com a chave de ignição ligada, o indicador
19. Indicador de direção direito (verde) acende-se quando o freio de mão é engatado.
Pisca simultaneamente com os indicadores de
manobra á direita.
29. Não utilizado
20. Não utilizado
30. Não utilizado

31. Não utilizado

2-8
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

1. Tacômetro - Fig. 11

Mostra as rotações por minuto do motor (rpm) .

Os setores com indicação em amarelo, branco e


azul informam as rotações por minuto do motor
para obter as rotações da tomada de força,
respectivamente de 540E, 540 e 1000 rpm.

11
2. Indicador da temperatura do líquido de
arrefecimento do motor - Fig. 12

- Zona Azul = Baixa temperatura do motor

- Zona central (fundo preto) = Normal.

- Zona vermelha = Sobreaquecimento do motor

Neste caso, diminua a rotação do motor a um


regime mínimo (não pare) e, se a luz permanecer
acesa, mande inspecionar o sistema de
arrefecimento.
12

3. Indicador do nível de combustível - Fig. 13

Indica o nível de combustível no depósito.


Com o depósito cheio, o ponteiro coloca-se
totalmente à direita.

Quando a quantidade de combustível for inferior


a 1/4 da capacidade do depósito, o ponteiro
desloca-se para a zona vermelha.

13

4. Horímetro - Fig. 14

Informa o tempo total de funcionamento do


motor em no máximo de seis dígitos. Os cinco
números iniciais informam o total de horas de
trabalho e o número após a vírgula (último à
direita) os décimos de hora.

14
2-9
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

CONTROLE MULTIFUNÇÕES
O manípulo multifunções controla os faróis, a
buzina, os indicadores de direção e o pisca dos
faróis dianteiros e é também usado para mudar
dos médios para os máximos.

Indicadores de direção
Para indicar uma manobra à direita, empurre o
manípulo (1) fig. 15 para a frente, para a posição
A. Para indicar uma manobra à esquerda, puxe
o manípulo para a posição B.

Faróis dianteiros intermitentes 15


Com os faróis acesos ou apagados, desloque o
manípulo para a posição A fig. 16 para fazer
piscar os máximos. Quando se liberta o
manípulo, este regressa automaticamente à sua
posição original.
NOTA: O manípulo (1) fig. 16 só funciona com a
chave de ignição na posição B fig. 58, página 59.

Luzes de posição
Com o manípulo (1) fig. 16 na posição B, rode
a extremidade exterior de modo que o indicador
(1) fig. 17 fique alinhado com o símbolo (2) de
activação das luzes de posição.

Médios 16
Com o manípulo (1) fig. 16 na posição B, rode a
extremidade exterior, de modo que o indicador
(1) fig. 17 fique alinhado com o símbolo (3) de
activação dos faróis.

Máximos
Com o indicador (1) fig. 17 alinhado com o
símbolo (3) de activação dos faróis, desloque o
manípulo para a posição C, como indicado na
fig. 16. A luz de aviso dos máximos no painel de
instrumentos acende-se com os máximos.

Buzina
Pressione a extremidade de controle (2) na
haste, como indicado pela seta na fig. 17.

NOTA: Quando o indicador (1) fig. 17 estiver


alinhado com o símbolo (4), todas as luzes se
apagam. Apenas os indicadores de direção e a 17
buzina continuam a funcionar.

2-10
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

COMANDOS DO CONSOLE DE INSTRUMENTOS

18
COMANDOS DO CONSOLE DE
INSTRUMENTOS - Fig. 19

1. Alavanca de controle dos faróis


A alavanca controla os faróis externos, a buzina
e os indicadores de direção.

2. Alavanca de controle do acelerador de


mão:
-- Completamente para a frente; velocidade
mín. do motor
-- Completamente para trás; velocidade máx.
do motor.

3. Alavanca de posição do volante.


19
Empurre a alavanca (3) para libertar o bloqueio
do volante. Desloque o volante para cima ou
para baixo para encontrar a melhor posição,
para uma condução confortável e segura. Puxe
a alavanca para bloquear o volante na posição
desejada.

2-11
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

COMANDOS DO CONSOLE DE INSTRUMENTOS

CHAVE DE IGNIÇÃO - Fig. 20

Para operar as quatro funções, rode a chave (1)


para as seguintes posições:

A. Corrente desligada (a chave pode ser


retirada). Paragem do motor: activação
automática do dispositivo de corte do
combustível.

B. Pré-regulagem da ligação do motor.


Funcionamento das luzes piloto e dos
instrumentos de controle. Corrente fornecida
a vários circuitos. 20

C. Ligar o motor: quando soltar, a chave


regressa automaticamente à posição (B).

P. Faróis de estacionamento ligadas, painel de


instrumentos aceso (chave removível).

COMANDOS DA CONSOLE - Fig. 21


1. Chave de ignição.
2. Luzes de trabalho.
3. Interruptor do pisca alerta.
4. Partida a frio

21

2-12
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

COMANDOS OPERATIVOS DO LADO DIREITO

Fig. 22

1. Alavanca principal das mudanças.

2. Alavanca de gamas.

22
Fig. 23

1. Alavanca de controle do elevador hidráulico


(posição controlada).

2. Alavanca de controle do elevador hidráulico


(esforço controlado).

3. Comando de subida/descida rápida do


elevador hidráulico (Interruptor de subida /
descida rápida).

23

Fig. 24

1. Alavancas das válvulas de controle remoto.

24

2-13
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

COMANDOS OPERATIVOS DO LADO ESQUERDO

Fig. 25

1. Alavanca bidireccional.

2. Alavanca do freio de mão (com botão de


desbloqueio).

-- cima = freio engatado;


-- baixo (horizontal) = freio desengatado.

3. Alavanca de tração às quatro rodas com


controle mecânico.
25
-- para cima: engatada.

-- para baixo: desengatada.

Fig. 26

1. Alavanca de selecção do funcionamento da


tomada de força.

2. Alavanca da embreagem de engate da


tomada de força.

26

Fig. 27

1. Alavanca selectora da velocidade da tomada


de força traseira do trator.

27

2-14
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

FAROL ROTATIVO (se instalado) Fig. 28

1. Interruptor de comando do farol rotativo


(modelos sem cabine).

28

COMANDOS COM PEDAL - Fig. 29


1. Pedal do acelerador.
2. Pedal de controle do freio direito.
3. Pedal de controle do freio esquerdo.
4. Pino de união dos pedais dos freios.
5. Pedal de embreagem da transmissão.

29

Fig. 30
1. Bloqueio do diferencial mecânico traseiro.

30

2-15
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

COMANDOS DA CABINE

COMANDOS DO GUARDA-LAMAS DIREITO


- Fig. 31

1. Interruptor de comando do lava pára-brisas.


2. Interruptor de comando do limpa pára-
brisas.
3. Interruptor dos faróis de trabalho traseiros.
4. Interruptor dos faróis de trabalho dianteiros.
5. Interruptor do farol rotativo (com cabine).
31

COMANDOS DO AR QUENTE E DO AR
CONDICIONADO - Fig. 32

1. Controle da velocidade da ventoinha do


aquecedor/ ar condicionado.
2. Controle da temperatura de ar quente.
3. Controle da temperatura do ar
condicionado.
32

RÁDIO/LEITOR DE CASSETES (OPCIONAL)


- Fig. 33

1. Rádio / Leitor de cassetes (quando


disponível).

33

2-16
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

REBOCAR O TRATOR

NOTA: O trator só deve ser rebocado em 1. Reboque apenas por trajectos curtos.
distâncias curtas, por exemplo do interior de um
edifício para o exterior. Nunca deve ser rebocado 2. Mantenha a velocidade abaixo de 8 km/h (5
para grandes distâncias, como na via pública mph).
com muito trânsito.
3. Se possível, acione o motor para activar a
lubrificação e a direção.

NOTA: Para fins de transporte, pare o trator com


AVISO
as quatro rodas num camião ou num reboque de
caixa plana. Nunca utilize cordas ou cabos para rebocar o
trator. Se o cabo ou a corda se arrebentar ou
soltar, pode provocar ferimentos graves.
Utilize uma corrente forte quando rebocar o Quando usar uma corrente, ligue o gancho com
trator. Reboque-o, pela parte traseira, utilizando a extremidade aberta virada para cima, para
exclusivamente a barra de reboque, o gancho que, no caso de deslize do gancho, caia ao chão
de reboque traseiro ou a ligação de três pontos. em vez de ser projectado.
Reboque o trator pela parte dianteira utilizando o
gancho de reboque inserido no suporte dianteiro.
CUIDADO
É necessário um operador na condução para
virar e parar o trator quando necessário. Não reboque o trator a uma velocidade superior
a 8 km/h (5 mph). A direção actua muito mais
Para evitar danificar a transmissão ou outros lentamente e o esforço do volante é muito maior
componentes que rodam mas que não são sem o motor a trabalhar.
lubrificados durante o reboque, observe o
seguinte:

CARREGAMENTO DO TRATOR PARA UM MEIO DE TRANSPORTE

TRANSPORTE DO TRATOR
AVISO
Carregue o trator com as quatro rodas assentes Não engate ou ligue correntes ao eixo da
num veículo ou numa plataforma de atrelagem. transmissão dianteira, aos cilindros de direção,
ao próprio eixo dianteiro ou a outras partes
Prenda o trator à plataforma com correntes do trator que possam ser danificadas pelas
adequadas. correntes ou por um esforço excessivo.

Use o gancho de reboque adequado disponível


na parte dianteira do trator.
AVISO
Utilize a barra de reboque ou os suportes da Nos modelos Farmall 70 e Farmall 95, tape
mesma como ponto de fixação traseira no a saída do silenciador para evitar que o
trator. turbocompressor vire com o vento e danifique
os rolamentos.
Evite que a turbina do turbocompressor rode
livremente com o motor desligado, uma vez que
os rolamentos do eixo não serão lubrificados.

2-17
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

ANTES DE UTILIZAR O TRATOR

Antes de utilizar o trator, certifique-se de que está 3. Presença de vazamentos ou componentes


familiarizado com a posição e funcionamento de danificados ligados a tubos de pressão,
todos os comandos do trator. mangas e conectores.

De seguida, comece a efetuar as operações de 4. Pneus danificados.


manutenção e lubrificação da máquina indicadas
e descritas na Seção 3 deste manual. 5. Braçadeiras soltas.

Após a manutenção diária, realize uma inspecção 6. Acumulação de pó ou vazamentos na bomba


visual à parte exterior do trator, prestando hidráulica e nas peças associadas.
especial atenção aos seguintes pontos:

1. Presença de rachas na correia do Antes de voltar a utilizar o trator, efetue sempre


ventilador. todas as reparações que sejam necessárias.

2. Acumulação de pó em volta do motor.

2-18
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

CABINE

Esta seção do Manual contempla apenas a utilização do circuito de ar quente e ventilação da


cabine.

ATENÇÃO

A cabine é parte integrante da estrutura do trator.


A estrutura da cabine não deve ser absolutamente modificada
Por esta razão, é proibido furar, soldar ou ligar à mesma qualquer dispositivo que altere o
funcionamento para o qual foi projectada e fabricada.
Qualquer dano causado por acidentes, incêndio, choques ou corrosão na estrutura original pode
torná-la ineficiente e diminuir a sua segurança.
Por este motivo, é necessário contactar pessoal especializado para que examine os danos e
eventualmente substitua as partes danificadas.
Todas as partes internas da cabine, como o banco do operador e os eventuais cintos de segurança,
devem ser cuidadosamente examinados e não devem apresentar qualquer tipo de dano.
-- A cabine deve ser substituída em caso de capotagem.
-- Todas as partes internas da cabine, como o banco do operador e os eventuais cintos de segurança,
devem ser cuidadosamente examinados e não devem apresentar qualquer tipo de dano.
-- Todas as partes danificadas devem ser substituídas.
EM CASO DE CAPOTAGEM, NÃO TENTE REPARAR, SOLDAR NEM RECTIFICAR A CABINE;
recorra ao pessoal especializado do seu concessionário

2-19
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

PORTAS

Abrir a porta a partir do exterior - Fig. 34


Com a fechadura desbloqueada, carregue no
botão (1) e puxe a porta para si.

34

Bloquear a porta a partir do exterior


- Fig. 35
As portas contêm fechaduras, podendo ser
trancadas com uma chave e, desta forma, a
cabine pode ser fechada pelo lado esquerdo ou
pelo lado direito.

35

Abrir a porta pelo interior - Fig. 36


Puxe a alavanca (1) para cima.

36

2-20
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

JANELA TRASEIRA - Fig. 37

Para abri-la, puxe o manípulo (1) para cima e


empurre- o para a frente.
A janela é mantida aberta por amortecedores
apropriados. Em alternativa, a janela pode
abrir-se ligeiramente localizando a lingueta na
alavanca (1) na ranhura fornecida na estrutura
inferior.

37

JANELAS LATERAIS - Fig. 38

Para abrir a janela lateral, puxe primeiro o


manípulo (1) para si e, de seguida, empurre para
a frente, para fixar a janela na posição aberta,
como indicado.

38

ESPELHO RETROVISOR EXTERNO - Fig. 39

Para regular o espelho (1), rode o braço de


suporte (2) para ajustar o ângulo de visão.

NOTA: O espelho (1) pode ser ajustado para


qualquer ângulo.

39

2-21
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

PARA-SOL - Fig. 40

Para usar o para-sol (1), puxe-o para baixo como


indicado pela seta na figura.

Ponha a pala para cima quando não for


necessária, premindo o botão (2).

40

ESPELHO RETROVISOR INTERNO - Fig. 41

O espelho (1) (quando instalado) pode ser


ajustado rodando o braço de suporte.

41

FARÓIS DE TRABALHO DIANTEIROS - Fig. 42

1. Interruptor ON/OFF dos faróis de trabalho


dianteiros.
Posição A: OFF
Posição B: ON

42

2-22
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

FAROL ROTATIVO (SEM CABINE)


(OPCIONAL) - Fig. 43

1. Interruptor ON/OFF do farol rotativo.


Posição A: ON
Posição B: OFF

43

FAROL ROTATIVO (COM CABINE)


(OPCIONAL) - Fig. 44

1. Interruptor ON/OFF do farol rotativo.


Posição A: OFF
Posição B: ON

44

FARÓIS DE TRABALHO TRASEIROS


- Fig. 45

1. Interruptor ON/OFF dos faróis de trabalho


traseiros.
Posição A: OFF
Posição B: ON

45

2-23
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

LIMPA PÁRA-BRISAS DIANTEIRO - Fig. 46

1. Interruptor de comando do limpa pára-brisas


dianteiro.

Posição B: ON

(O interruptor é acionado por molas. Para uma


lavagem contínua, mantenha o interruptor
premido).

Posição A: OFF
46

LIMPA PÁRA-BRISAS DIANTEIRO - Fig. 47

1. Interruptor do limpa pára-brisas dianteiro.

Posição A: OFF

Posição central: ON - VELOCIDADE PADRÃO

Posição B: VELOCIDADE RÁPIDA

47

LAVA/LIMPA PÁRA-BRISAS TRASEIRO


- Fig. 48 (OPCIONAL)

Para acionar o limpa pára-brisas traseiro, prima


o interruptor (1) Fig. 48.

Interruptor do lava pára-brisas (1) Fig. 46, tem 3


posições:

Posição B: FUNCIONAMENTO DO LAVA


PÁRA-BRISAS DIANTEIRO

Posição C: OFF 48
Posição A: FUNCIONAMENTO DO LAVA
PÁRA-BRISAS TRASEIRO

2-24
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

RÁDIO/LEITOR DE CASSETES (OPCIONAL)


- Fig. 49

Para aumentar o conforto do operador, a cabine


pode estar preparada para a instalação de
rádio.
O equipamento inclui:
-- duas colunas estéreo (1);
-- alojamento (2) para o rádio;
-- antena e respectivas ligações.

49

VENTILAÇÃO - Fig. 50

Ligue a ventilação com o interruptor (1) e dirija


o fluxo de ar ajustando as aberturas orientáveis
traseiras (2) e dianteiras (3) fig. 52.

Quando uma ventoinha elétrica estiver a


funcionar, e com as portas e janelas fechadas, o
ar só pode entrar através dos filtros montados em
ambos os lados do tejadilho. Consequentemente,
a pressão no interior da cabine é superior à
externa, o que ajudará a reduzir a quantidade
de pó indesejado e de outros poluentes que 50
possam entrar na cabine.

VENTOINHA ELÉTRICA - Fig. 51

O interruptor da ventoinha elétrica (1) figs. 50 e


51 só funciona quando a chave de ignição (fig.
19) está na posição B. O interruptor, indicado na
posição off, possui três regulagens diferentes:

1. Velocidade baixa.
2. Velocidade média.
3. Velocidade alta.

51

2-25
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

AR QUENTE - Fig. 52

Regule a temperatura do ar usando o controle


(1) para reduzir ou aumentar a circulação de
refrigerante do motor. Com o comando da
ventoinha elétrica (2), é possível mudar o volume
de ar que entra na cabine através das aberturas
dianteiras (3) e traseiras (2) fig. 50.
Para ajustar a temperatura do ar, use o botão de
controle (1).
Rode o comando para a esquerda (sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio) para reduzir
a temperatura do ar que circula na cabine.
Botão de controle da temperatura (1)
-- Totalmente para a esquerda = temperatura
mínima.
-- Totalmente para a direita = temperatura
máxima
52
FILTROS DE AR
PERIGO
Lembre-se que os filtros de ar da cabine geralmente não protegem contra pesticidas. Assim, a
proteção total contra estas substâncias só pode ser garantida tomando as precauções necessárias
de acordo com as propriedades dos produtos individuais. O filtro de ar da cabine foi concebido para
eliminar o pó do ar, mas não impede a entrada de vapores de produtos químicos. Siga as instruções
do fabricante do produto químico no que diz respeito à proteção contra eventuais perigos.

ATENÇÃO
Para maior segurança, monte filtros de carbono activo cujo grau de proteção é superior contra os
efeitos nocivos dos pesticidas.
No entanto, a utilização deste tipo de filtro não dispensa a observação das precauções pessoais
recomendadas durante o uso de cada um destes produtos.
Estes filtros só devem ser montados durante a utilização dos pesticidas e substituídos pelos normais
filtros de papel no final de cada tratamento.
Não os utilize durante outros trabalhos, pois o pó rapidamente os entupiria.
Quando substituir os filtros de carbono activo no final de cada tratamento, volte a colocá-los na
embalagem original, tendo o cuidado de a vedar cuidadosamente.
Respeitando as normas indicadas, a sua duração é de 60 horas de trabalho.
De qualquer modo, substitua-os uma vez por ano.
Se, durante o trabalho com pesticidas, sentir cheiros tóxicos, interrompa imediatamente o trabalho
e verifique o estado dos filtros e, se necessário, substitua-os.
Estes filtros não devem ser lavados nem limpos com ar comprimido.
Os filtros eliminados não devem ser lançados no meio ambiente. Entregue os filtros velhos nos
pontos de recolha autorizados.

ATENÇÃO
Os filtros de ar de carbono activo não garantem a proteção total contra os pesticidas.
Estes filtros específicos diminuem apenas os efeitos nocivos destes produtos.
Por isso, a utilização destes filtros não o exime da obrigação de respeitar as normas de segurança
recomendadas para cada produto.

2-26
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

SISTEMA DE AR CONDICIONADO DA CABINE


Esta seção do manual descreve o funcionamento
e a utilização da cabine Supercomfort, que está
equipada com um sistema de ar condicionado.
Este sistema, para além de assegurar
temperaturas ideais no interior da cabine, reduz
a umidade do ar, que poderia ser incómoda para
o operador, comprometendo a segurança do
trator.
A cabine está também equipada com janelas,
que reduzem os efeitos dos raios solares no
interior da cabine - algo que, com tempo quente,
cria condições particularmente desagradáveis
para o operador. 54
-- O refrigerante pode congelar a pele e
REGRAS DE SEGURANÇA especialmente os olhos, provocando danos
O ar condicionado é um sistema seguro, capaz graves e permanentes.
de garantir uma utilização duradoura e isenta de Se ocorrer um acidente, proceda do seguinte
riscos. No entanto, é importante seguir algumas modo:
precauções simples, abaixo listadas, a fim de —— se o refrigerante entrar em contacto com
evitar qualquer risco de acidente. os olhos, lave imediatamente com umas
-- Recomendamos que nunca tente regular gotas de óleo mineral, depois continue a
pessoalmente o sistema; qualquer lavar com uma solução de ácido bórico
intervenção deve ser efectuada pela rede de e água (uma colher de chá de ácido em
assistência altamente especializada. 1/4 de chávena de água) e consulte um
-- Nunca aproxime chamas vivas do sistema médico imediatamente;
de ar condicionado. Se houver vazamentos —— o congelamento provocado pelo
de refrigerante, pode produzir-se um gás refrigerante pode ser tratado aquecendo
letal - fosgénio. gradualmente a zona danificada com
água fria e, de seguida, aplicando um
creme gorduroso.
Consulte imediatamente um médico.

-- Não aproxime demasiado o sistema de


ar condicionado de qualquer fonte de
aquecimento, a fim de evitar riscos de
explosão.

53

-- A mistura de óleo e refrigerante é pressurizada


no interior do sistema de ar condicionado.
Por isso, é estritamente proibido desapertar
quaisquer ligações ou alterar os tubos. Pela
mesma razão, nunca desaperte a tampa de
inspecção do nível de óleo do compressor.
55

2-27
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

SISTEMA DE AR CONDICIONADO DA CABINE

56

AR CONDICIONADO E CONTROLE DE Comando da ventoinha elétrica com três


TEMPERATURA - Fig. 56 velocidades (1)

Controle do ar condicionado (2) A ventoinha funciona com a chave de ignição na


posição de arranque.
O sistema funciona com a chave de ignição
ligada. 1. Velocidade baixa.
Com o controle da ventoinha (1) nas posições
2. Velocidade média.
1 - 2 ou 3, rode o controle (2) para ligar o ar
condicionado. 3. Velocidade alta.

Botão do comando do aquecedor (3) NOTA: Para pressurizar a cabine, consulte o


Com o botão (3) totalmente para a esquerda, o parágrafo Ventilação na página 51 desta seção.
ar quente está desligado.

2-28
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

SISTEMA DE AR CONDICIONADO - INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

O sistema de ar condicionado fornece ar fresco CUIDADO


desumidificado ou ar quente desumidificado. Antes de ligar o motor, certifique-se de que o ar
Funciona do seguinte modo: condicionado está desligado.

CUIDADO
AJUSTE
Com o motor parado, o ar condicionado não
funciona porque o compressor é acionado pelo NOTA: Quando trabalhar em condições de muito
próprio motor. pó, pode-se aumentar a pressão interna da
cabine, aumentando a velocidade da ventoinha
para evitar que o pó entre na cabine. Mantenha
portas e janelas fechadas.
ARRANQUE
Em certas condições, pode ser necessário
Com o motor a trabalhar e a ventoinha elétrica ligar o ar condicionado e o aquecedor em
ligada, rode o botão de controle (2) fig. 56 no simultâneo, por ex. para desembaçar o pára-
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio brisas e as janelas laterais numa manhã fria.
para ligar o sistema de ar condicionado. (O ar condicionado, bem como o sistema de
arrefecimento, também elimina a umidade do ar
da cabine). Acione o motor à temperatura normal
de funcionamento, rode o botão de controle do
CUIDADO
ar quente (3) fig. 56 e da ventoinha (1) para as
Ligue sempre a ventoinha elétrica antes do ar regulagens máximas (totalmente para a direita).
condicionado. Ajuste as grelhas de ventilação rotativas para
O ar condicionado não funciona quando a dirigir o fluxo de ar, conforme necessário.
ventoinha elétrica estiver desligada.
Para repor a temperatura na cabine após uma
exposição prolongada ao sol, ligue o trator, ligue
o sistema de ar condicionado e, passado um
minuto, abra a janela traseira para deixar o ar
CUIDADO
quente escapar.
Se o ar condicionado não for usado há mais
de 30 dias, acione o motor em marcha lenta
durante pelo menos 3 minutos depois de ligar o PARAR
ar condicionado.
Antes de parar o motor, desligue sempre o
sistema de ar condicionado rodando o botão
Após alguns minutos de funcionamento, o vidro (2) fig. 56 e deslocando o botão de controle da
de inspecção no topo do filtro desidratador ventoinha (1) para a posição off.
deve estar limpo e sem bolhas. Se não for este
o caso, desligue o sistema e contacte o seu
Concessionário.

2-29
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

INSPEÇÕES REGULARES MANUTENÇÃO GERAL DA CABINE


(TODOS OS MODELOS)
Pelo menos uma vez por trimestre:
-- retire quaisquer objectos estranhos das Depois de terminar a manutenção externa da
aletas do evaporador e do condensador; cabine, efetue as seguintes inspeções:
-- verifique a tensão da correia do 1. Verifique periodicamente se existem restos
compressor; de água em áreas cobertas com tapetes ou
-- acione o motor a 1500 rpm e verifique o vidro almofadas.
de inspecção do filtro de desidratação: este 2. Proteja as dobradiças e as fechaduras
deve estar transparente e não apresentar das portas, do tejadilho e das janelas com
quaisquer bolhas de ar ou líquido branco; lubrificantes e hidro-repelentes.
-- verifique a condição de tubulações, ligações 3. Use detergentes adequados ou, se
e suportes; necessário, éter sulfúrico para limpar as
-- certifique-se de que os tubos de drenagem janelas.
estão a trabalhar corretamente e retire a 4. Retire a escova do limpa pára-brisas e
eventual condensação do evaporador; espalhe talco na borracha.
-- certifique-se de que as porcas e os parafusos 5. Deixe as portas ou as janelas laterais
de fixação do compressor e da polia estão parcialmente abertas.
corretamente apertados.

ESPECIFICAÇÕES
MANUTENÇÃO
Refrigerante R134a
Durante longos períodos de inactividade, ponha -- Quantidade 1,6 kg
o sistema de ar condicionado a funcionar
durante alguns minutos todos os meses para Compressor SANDEN SD 7H15
fazer circular o óleo no sistema e mantenha as -- Capacidade 155 cc/rot.
juntas em boas condições.
Ligue o sistema apenas quando o motor estiver -- Tipo de óleo SANDEN PAG SP-20
quente e a temperatura no interior da cabine
-- Quantidade de óleo 185 cc
atingir 20C.
Capacidade de arrefecimento a 22° C - 49° C
(75° F - 120° F)
MANUTENÇÃO ANUAL
temperatura ambiente: 3873 kcal/h
(Capacidade real dependente das regulagens
No início da estação de trabalho, solicite a
do operador do controle do sistema)
pessoal especializado do seu Concessionário
que efetue as seguintes operações:
Fluxo de ar com ventoinha elétrica na velocidade
- verificação do nível do óleo no compressor,
3 8,3 m3/min
atestando se necessário;
- verificação da estanquicidade do sistema com
um detector de vazamentos, atestando com gás
HFC
134 a ou:
- substituição do filtro desidratador, apenas se
absolutamente necessário;
- uma inspecção funcional de todo o sistema.

2-30
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO

ANTES DE USAR O TRATOR

Leia atentamente esta seção do manual Aprender com o trator em funcionamento pode
do operador antes de utilizar o trator. Isto é ser demasiado tarde.
particularmente importante se pretender usar
o trator corretamente, já que contém todas as Em caso de dúvidas sobre qualquer
informações necessárias sobre a posição e aspecto funcional do trator, contacte o seu
função dos comandos. concessionário.

Mesmo que já tenha experiência com outras Preste especial atenção ao período de rodagem
marcas de tratores, esta seção específica do do trator, a fim de obter a maior fiabilidade de
manual deve ser cuidadosamente estudada. funcionamento e duração de serviço, para a
qual foi concebido e construído.
Depois de ler esta seção por inteiro, certifique-
se de que está familiarizado com a posição e a No que diz respeito à fiabilidade e duração de
utilização dos comandos. Certifique-se ainda de serviço do trator, estude cuidadosamente a
que conhece as especificações dos tratores em seção “Lubrificação e Manutenção”.
questão.
A seção “Lubrificação e Manutenção” contém
Nunca acione o motor nem o trator a não ser pormenores sobre todas as operações de
depois de estar completamente à-vontade com lubrificação e manutenção geral a efetuar no
todos os comandos. trator.

Os dados e especificações do trator estão


descritos na seção “Especificações”.

2-31
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

FUNCIONAMENTO

CUIDADO
LIGAR O MOTOR
Antes de pôr o motor a trabalhar e deslocar o
trator, siga as instruções abaixo. Se o trator não for usado há algum tempo ou se
for ligado pela primeira vez com uma temperatura
ambiente baixa, acione vinte vezes a alavanca
-- Não ligue ou ponha o trator em funcionamento de arranque da bomba.
num local fechado. a. Certifique-se de que ambas as alavancas
-- Antes de ligar o motor, certifique-se de das mudanças estão em neutro.
que todos os comandos estão em posição b. Desloque a alavanca do acelerador para a
neutra. posição a meia distância.
-- Os comandos apenas devem ser activados c. Rode a chave de ignição para a posição C,
a partir do assento do operador. fig. 57. Assim que o motor arrancar, solte a
-- Desligue o motor antes de efetuar qualquer chave.
operação de manutenção no trator.
-- Use os degraus disponíveis para entrar e
sair do trator.
-- Mantenha as proteções devidamente
montadas.
-- Quando se deslocar na estrada, assinale a
sua intenção de parar, virar ou abrandar.
-- Use os dispositivos de aviso adequados para
indicar um veículo lento.

COMO ARRANCAR E PARAR


ARRANCAR A UMA TEMPERATURA
EXTERNA BAIXA

AVISO
Com a temperatura externa baixa e o motor frio, -- não prolongue mais do que 15 segundos
cubra o radiador antes de arrancar, para que o cada tentativa de arranque do motor; se, no
refrigerante do motor possa atingir rapidamente entanto, o motor pegar mas não arrancar,
a temperatura de funcionamento. De seguida, continue a tentar até um máximo de 30
remova a proteção. Considere os seguintes segundos.
avisos: -- Aguarde pelo menos um minuto entre cada
tentativa.
-- É aconselhável não fazer mais de seis
tentativas para arrancar o motor, a fim de
evitar descarregar demasiado a bateria.

2-32
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

ARRANQUE COM “THERMOSTART”

Arranque do seguinte modo:

-- efetue as operações a, b, c anteriormente


descritas.

-- rode a chave de ignição para a posição B


(1) fig. 57.
57

-- ligue o partida a frio premindo o interruptor


(2) fig. 58 e mantendo-o premido durante 25
segundos.

-- rode a chave de ignição para a posição (C)


enquanto mantém premido o interruptor (2)
fig. 58 até o motor arrancar.

-- Com o motor ligado, solte a chave e o


interruptor de partida a frio. Se, após duas ou
três tentativas, o motor não tiver arrancado
e verificar fumaça preta a sair do tubo de 58
escape, ligue o motor sem o partida a frio.

2-33
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

LIGAR O TRATOR
CUIDADO
Quando arrancar após uma pausa prolongada -- Pressione o pedal de embreagem e desloque
do trator, evite utilizar imediatamente o sistema a alavanca principal das mudanças e a
hidráulico, uma vez que todas as peças em alavanca de gamas para as regulagens
movimento necessitam de ser lubrificadas desejadas (vide páginas 108 e 63).
adequadamente antes de serem sujeitas a -- Acelere o motor conforme necessário.
uma carga máxima, especialmente quando a -- Solte o freio de mão e engate a embreagem,
temperatura externa atingir 0°C. Ligue o motor libertando o pedal lentamente.
a 1,300 -1,500 rpm durante cerca de 5 minutos
para colocar o óleo na transmissão traseira à AVISO
temperatura de trabalho.
Para prolongar a duração de serviço dos
pneus e dos componentes da transmissão, é
CUIDADO aconselhável não usar o trator continuamente à
Antes de acelerar ou arrancar com os modelos potência máxima quando trabalhar a velocidades
turbocomprimidos Farmall 70 e Farmall 95, inferiores a 7 km/h (4.35 mph), particularmente
ponha o motor a trabalhar a 1000 rpm, sem quando o trator estiver demasiado lastrado.
carga, durante 30 segundos para garantir a Além disso, não convém lastrar excessivamente
lubrificação do turbocompressor. o trator para rebocar cargas pesadas a baixa
velocidade. Siga as instruções fornecidas
no capítulo sobre lastros e componentes de
CUIDADO atrelagem.
Se uma das luzes de aviso se acender para
indicar uma avaria, pare o motor e investigue o
problema. Se a luz de aviso continuar a assinalar
uma avaria, mande inspecionar a máquina no PARADA DO TRATOR
seu concessionário.
-- Reduza a velocidade do motor.

CUIDADO -- Pressione o freio e no pedal de embreagem


Para evitar a separação dos componentes de da transmissão.
petróleo no óleo diesel quando a temperatura
externa descer abaixo da congelação - Com o trator parado, desloque as alavancas
conduzindo a uma redução na fluidez e das mudanças e de gamas para neutro, liberte o
consequentes problemas de abastecimento pedal de embreagem e engate o freio de mão.
de combustível (especialmente quando ligar o
motor), use apenas óleo diesel de Inverno ou
misture o óleo diesel com um aditivo para tempo PARADA DO MOTOR
frio nas proporções indicadas no recipiente.
Deve misturar-se aditivo de Inverno com o CUIDADO
óleo diesel antes que haja sinais de separação
do petróleo; adicioná-lo mais tarde não terá Nos modelos Farmall 70 e Farmall 95, antes de
qualquer efeito no motor se o frio já tiver parar o motor, deixe-o a trabalhar em marcha
provocado a exposição do motor ou evitado o lenta a 1000 rpm durante pelo menos três
seu arranque. minutos.
Coloque primeiro o aditivo no depósito, seguido
do óleo diesel.
O aditivo irá garantir que existe um abastecimento -- Rode a chave de ignição para a posição
ideal de combustível para o motor sem reduzir STOP (A) fig. 57.
o desempenho, mesmo quando a temperatura
externa descer abaixo de -20C.

2-34
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

TRANSMISSÃO COM REDUTOR DE GAMA - 30 KM/H (19 MPH)


(12 VELOCIDADES À FRENTE + 4 ATRÁS - SYNCRO COMMAND)
(NÃO DISPONÍVEL EM TODOS OS MERCADOS)

CUIDADO

Com o motor a trabalhar e apenas uma alavanca


de mudanças em neutro. O trator pode arrancar
tocando acidentalmente na alavanca, com
consequente risco de acidente. Para evitar que
isto aconteça, desloque ambas as alavancas fig.
59 para neutro, desengate a tomada de força,
baixe qualquer equipamento ligado e desligue o
motor antes de abandonar o trator.

A transmissão e o redutor são controlados 59


separadamente por duas alavancas.
A alavanca principal das mudanças (1) fig. 59
selecciona quatro relações de velocidade (1, 2,
3, 4).
A alavanca do redutor (1) fig. 60 proporciona três
gamas para frente e uma gama para trás R para
cada relação da caixa de velocidades.
Assim, existem doze velocidades à frente e
quatro atrás.
Para passar de uma velocidade média a uma
lenta ou veloz, pare o trator, desloque a alavanca
do redutor para a direita e, de seguida, para a
frente para obter as velocidades lentas e para
trás para as velozes.
Para engatar a marcha atrás R, pare o trator e
desloque a alavanca de gamas para a esquerda
e, de seguida, para trás.
Para mudar de uma velocidade para outra na
mesma gama, desloque a alavanca principal
das mudanças depois de libertar a embreagem.
(Não é necessário parar o trator, uma vez que as
velocidades são sincronizadas).

Posições da alavanca de gamas - Fig. 60


-- I = baixa
-- II = média
-- III = alta
-- R = marcha atrás

60

2-35
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

VELOCIDADE NO REGIME DE ROTAÇÃO MÁXIMO

Transmissão e redutor de gama, versão 30 km/h (19 mph)


(12 velocidades à frente + 4 atrás - Synchro Command)

PNEUS TRASEIROS km/h (mph)

GAMA VELOCIDADE
14.9-28 14.9-30 16.9-30
(RI:640) (RI:665) (RI:695)

1 1,6 (1.0) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1)

I 2 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,5 (1.6)

3 3,1 (1.9) 3,2 (2.0) 3,1 (1.9)

4 4,9 (3.0) 5,1 (3.2) 5,0 (3.1)

1 3,8 (2.4) 4,0 (2.5) 3,9 (2.4)

II 2 5,9 (3.7) 6,1 (3.8) 5,9 (3.7)

3 7,2 (4.5) 7,5 (4.7) 7,3 (4.5)

4 11,5 (7.2) 12,0 (7.5) 11,6 (7.2)

1 9,0 (5.6) 9,4 (5.8) 9,1 (5.7)

III 2 13,9 (8.6) 14,5 (9.0) 14,0 (8.7)

3 17,1 (10.6) 17,7 (11.0) 17,1 (10.6)

4 27,1 (16.8) 28,2 (17.5) 27,3 (17.0)

1 4,2 (2.6) 4,4 (2.7) 4,3 (2.7)


R 2 6,5 (4.0) 6,8 (4.2) 6,6 (4.1)

3 8,0 (5.0) 8,3 (5.2) 8,1 (5.0)

4 12,8 (8.0) 13,3 (8.3) 12,8 (8.0)

2-36
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

TRANSMISSÃO COM REDUTOR DE GAMA E INVERSOR - 30


KM/H (19 MPH)
(12 VELOCIDADES À FRENTE + 12 ATRÁS - SYNCHRO SHUTTLE)

CUIDADO
Com o motor a trabalhar e apenas uma alavanca
das mudanças em neutro, o trator pode arrancar
acidentalmente se roçar na alavanca, com
consequente risco de acidente. Para evitar que
isto aconteça, desloque ambas as alavancas fig.
61 para neutro, desengate a tomada de força,
baixe qualquer equipamento ligado e desligue o
motor antes de abandonar o trator.

A transmissão, a alavanca de gamas e o inversor 61


são controlados independentemente por três
alavancas.
A alavanca principal das mudanças (1) fig. 61
selecciona quatro relações de velocidades (1, 2,
3, 4).
A alavanca do redutor (1) fig. 62 proporciona três
gamas para a frente:
-- I = baixa
-- II = média
-- III = alta
Assim, existem doze velocidades à frente e doze
atrás.
Para passar de uma velocidade média a uma
lenta ou veloz, pare o trator, desloque a alavanca
do redutor para a direita e, de seguida, para a
frente para obter as velocidades lentas e para 62
trás para as velozes.

Para passar de uma velocidade para outra na


mesma gama (incluindo marcha atrás), desloque
a alavanca principal das mudanças depois de
desengatar a embreagem (não é necessário
parar o trator, uma vez que as velocidades são
sincronizadas).

Para inverter o sentido de deslocamento, reduza


a velocidade do trator, desloque a alavanca
bidireccional (1) fig. 63 para trás, até à posição
(A) para obter as velocidades de recuo ou para
a frente (B) para desengatar o inversor e obter
as velocidades de avanço. 63

2-37
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

VELOCIDADE NO REGIME DE ROTAÇÃO MÁXIMO

Transmissão com inversor, versão 30 km/h (19 mph)


(12 velocidades à frente + 12 atrás - Synchro Shuttle)

Marcha à frente
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE
14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-30 18.4-34

1 1,6 (1.0) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1) 1,8 (1.1)
2 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,6 (1.6)
I
3 3,4 (2.1) 3,6 (2.2) 3,5 (2.2) 3,6 (2.2) 3,8 (2.4)
4 4,9 (3.1) 5,1 (3.2) 5,0 (3.1) 5,1 (3.2) 5,4 (3.4)
1 3,8 (2.4) 4,0 (2.5) 3,9 (2.4) 4,0 (2.5) 4,2 (2.6)
2 5,9 (3.7) 6,1 (3.8) 5,9 (3.7) 6,2 (3.9) 6,1 (3.8)
II
3 8,0 (5.0) 8,4 (5.2) 8,1(5.0) 8,4 (5.2) 8,8 (5.5)
4 11,5 (7.2) 12,0 (7.5) 11,6 (7.2) 12,0 (7.5) 12,6 (7.8)
1 9,0 (5.6) 9,4 (5.9) 9,1 (5.7) 9,4 (5.9) 9,9 (6.2)
2 13,9 (8.7) 14,5 (9.0) 14,0 (8.7) 14,5 (9.0) 14,4 (9.0)
III
3 18,9 (11.8) 19,7 (12.2) 19,0 (11.8) 19,7 (12.2) 20,8 (12.9)
4 27,1 (16.8) 28,2 (17.5) 27,3 (17.0) 28,3 (17.6) 29,8 (18.5)

Velocidades atrás
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE
14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-30 18.4-34

1 1,6 (1.0) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1) 1,8 (1.1)
2 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,6 (1.6)
I
3 3,4 (2.1) 3,6 (2.2) 3,5 (2.2) 3,6 (2.2) 3,8 (2.4)
4 4,9 (3.1) 5,1 (3.2) 5,0 (3.1) 5,1 (3.2) 5,4 (3.4)
1 3,8 (2.4) 4,0 (2.5) 3,9 (2.4) 4,0 (2.5) 4,2 (2.6)
2 5,9 (3.7) 6,1 (3.8) 5,9 (3.7) 6,2 (3.9) 6,1 (3.8)
II
3 8,0 (5.0) 8,4 (5.2) 8,1(5.0) 8,4 (5.2) 8,8 (5.5)
4 11,5 (7.2) 12,0 (7.5) 11,6 (7.2) 12,0 (7.5) 12,6 (7.8)
1 9,0 (5.6) 9,4 (5.9) 9,1 (5.7) 9,4 (5.9) 9,9 (6.2)
2 13,9 (8.7) 14,5 (9.0) 14,0 (8.7) 14,5 (9.0) 14,4 (9.0)
III
3 19,0 (11.8) 19,8 (12.3) 19,1 (11.8) 19,8 (12.2) 20,9 (12.9)
4 27,2 (16.8) 28,4 (17.5) 27,4 (16.9) 28,4 (17.5) 29,9 (18.5)

2-38
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

TRANSMISSÃO COM REDUTOR E INVERSOR - 30 KM/H (19 MPH)


(20 VELOCIDADES À FRENTE + 12 ATRÁS - SYNCHRO SHUTTLE)

CUIDADO
Com o motor a trabalhar e apenas uma alavanca
das mudanças em neutro, o trator pode arrancar
acidentalmente se roçar na alavanca, com
consequente risco de acidente. Para evitar que
isto aconteça, desloque ambas as alavancas fig.
64 para neutro, desengate a tomada de força,
baixe qualquer equipamento ligado e desligue o
motor antes de abandonar o trator.

As alavancas de engate das mudanças, de


gamas (1) fig. 64 e bidireccional são idênticas
em termos de funcionamento à transmissão do
inversor descrita na página 63. 64
Uma alavanca suplementar (1) fig. 65 é usada
para seleccionar a velocidade do redutor, que
funciona nas gamas baixa e média para fornecer
8 velocidades à frente adicionais.
O redutor só funciona nas gamas baixa (I) fig. 64
e média (II).
Existe um bloqueio mecânico que evita o engate
da alavanca suplementar (1) fig. 65 na posição C
com a alavanca de gamas (1) fig. 64 na posição
(III) (gama alta) e vice-versa.

ALAVANCA SUPLEMENTAR - Fig. 65


Deslocando a alavanca para cima para a posição
D ou para baixo para a posição C, a alavanca
bidireccional (1) fig. 65 selecciona entre as
velocidades normais e as velocidades extra-
lentas.
O uso combinado das duas alavancas (1) figs.
64 e 65 fornece 20 velocidades à frente e 12
atrás.

Posições da alavanca suplementar


-- Alavanca 1 para cima (posição C) =
velocidade do redutor engatada e disponível
nas gamas baixa ou média.
-- Alavanca 1 para baixo (posição D) =
velocidade do redutor desengatada,
permitindo a selecção das gamas baixa,
média ou alta.
AVISO
Antes de engatar o redutor, alavanca (1) fig. 65
na posição C, certifique-se de que a alavanca de
gamas (1) fig. 64 não está na posição (III). 65

2-39
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

VELOCIDADE NO REGIME DE ROTAÇÃO MÁXIMO


Transmissão com redutor, versão 30 km/h (19 mph)
(20 velocidades à frente + 12 atrás - Synchro Shuttle)

Marcha à frente
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE
14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-30 18.4-34
1 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2)
2 0,5 (0.3) 0,5 (0.3) 0,5 (0.3) 0,5 (0.3) 0,5 (0.3)
3 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,7 (0.4)
4 0,9 (0.6) 0,9 (0.6) 0,9 (0.6) 0,9 (0.6) 1,0 (0.6)
1 0,7 (0.4) 0,7 (0.4) 0,7 (0.4) 0,7 (0.4) 0,8 (0.4)
2 1,1 (0.7) 1,1 (0.7) 1,1 (0.7) 1,1 (0.7) 1,2 (0.6)
3 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,6 (0.9)
4 2,1 (1.3) 2,2 (1.4) 2,1 (1.3) 2,2 (1.4) 2,3 (1.4)
1 1,6 (1.0) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1) 1,7 (1.1) 1,8 (1.1)
2 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,5 (1.6) 2,6 (1.6) 2,8 (1.7)
I 3 3,4 (2.1) 3,6 (2.2) 3,5 (2.2) 3,6 (2.2) 3,8 (2.4)
4 4,9 (3.1) 5,1 (3.2) 5,0 (3.1) 5,1 (3.2) 5,4 (3.4)
1 3,8 (2.4) 4,0 (2.5) 3,9 (2.6) 4,0 (2.5) 4,2 (2.6)
2 5,9 (3.7) 6,1 (3.8) 5,9 (3.7) 6,2 (3.9) 6,5 (4.0)
II 3 8,0 (5.0) 8,4 (5.2) 8,1(5.0) 8,4 (5.2) 8,8 (5.5)
4 11,5 (7.2) 12,0 (7.5) 11,6 (7.2) 12,0 (7.5) 12,6 (7.8)
1 9,0 (5.6) 9,4 (5.8) 9,1 (5.7) 9,4 (5.8) 9,9 (6.2)
2 13,9 (8.7) 14,5 (9.0) 14,0 (8.7) 14,5 (9.0) 15,3 (9.5)
III 3 18,9 (11.8) 19,7 (12.2) 19,0 (11.8) 19,7 (12.2) 20,8 (12.9)
4 27,1 (16.8) 28,2 (17.5) 27,3 (17.0) 28,3 (17.6) 29,8 (18.5)

Velocidades atrás
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE
14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-30 18.4-34
1 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,6 (1.0)
2 2,4 (1.5) 2,5 (1.6) 2,4 (1.5) 2,5 (1.6) 2,6 (1.6)
I 3 3,3 (2.1) 3,4 (2.1) 3,3 (2.1) 3,4 (2.1) 3,6 (2.2)
4 4,7 (2.9) 4,9 (3.1) 4,7 (2.9) 4,9 (3.1) 5,1 (3.2)
1 3,6 (2.2) 3,8 (2.4) 3,7 (2.3) 3,8 (2.4) 4,0 (2.5)
2 5,6 (3.5) 5,8 (3.6) 5,6 (3.5) 5,8 (3.7) 6,2 (3.9)
II 3 7,6 (4.7) 7,9 (4.9) 7,7 (4.8) 8,0 (5.0) 8,4 (5.2)
4 11,0 (6.9) 11,4 (7.1) 11,0 (6.9) 11,4 (7.1) 12,0 (7.5)
1 8,6 (5.3) 8,9 (5.6) 8,6 (5.3) 8,9 (5.6) 9,4 (5.9)
2 13,2 (8.2) 13,8 (8.6) 13,3 (8.3) 13,8 (8.6) 14,5 (9.0)
III 3 18,0 (11.2) 18,7 (11.6) 18,1 (11.3) 18,7 (11.6) 19,7 (12.2)
4 25,8 (16.0) 26,8 (16.7) 25,9 (16.1) 26,8 (16.7) 28,3 (17.6)

2-40
COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO SEÇÃO 2

TRAÇÃO ÀS QUATRO RODAS COM COMANDO MECÂNICO

UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO ÀS QUATRO


RODAS

A tração dianteira pode aumentar a aderência


do trator à superfície; as vantagens são
particularmente visíveis quando se trabalha
em superfícies irregulares, lamacentas ou
escorregadias, em solo arado ou em condições
difíceis.
O engate e desengate da tração às quatro rodas
é efectuado através de uma alavanca (1) fig.
66 quando o trator se desloca lentamente e,
de preferência, às velocidades mais baixas do 66
motor.
Evite usar força quando efetuar esta operação.
Se a manobra for difícil com o trator a andar em
linha recta, mantendo a alavanca na posição
engatada, rode ligeiramente o volante em
ambas as direcções até engatar o mecanismo
de controle.

CUIDADO
Não use a tração dianteira em superfícies duras,
para evitar um desgaste prematuro dos pneus
dianteiros. O desgaste anormal dos pneus pode
também ser provocado por pressões incorretas
dos pneus.

Para engatar a tração às quatro rodas, puxe a


alavanca (1) fig. 66 para cima fig. 67.

Nesta posição, a tração dianteira fica


permanentemente engatada.

Para desengatá-la, empurre a alavanca para


baixo fig. 67.

67

2-41
SEÇÃO 2 COMANDOS, INSTRUMENTOS E FUNCIONAMENTO

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL COM CONTROLE MECÂNICO

COMANDO DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL


- Fig. 68

O diferencial permite que as rodas motrizes


rodem a diferentes velocidades durante as
viragens do trator.
O diferencial tem um dispositivo de bloqueio,
controlado por um pedal (1) fig. 68. É aconselhável
bloquear o diferencial nas seguintes situações:
-- em terrenos arados, para evitar a derrapagem
da roda que está fora do sulco.
-- se uma das rodas motrizes estiver em solo
irregular, lamacento ou escorregadio e tender 68
a derrapar.
Para bloquear o diferencial, reduza a velocidade
do trator e carregue no pedal (1) fig. 68. O
diferencial permanecerá bloqueado.
Carregue nos pedais dos freios (1) para
desbloquear fig. 69.

CUIDADO
Não mantenha o diferencial bloqueado
desnecessariamente, e jamais efetue manobras
(curvas) com o diferencial bloqueado, isto
pode provocar graves danos no sistema da
transmissão, desgaste dos pneus e dificuldade
de condução.

69

2-42
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

OPERAÇÃO DE CAMPO
TOMADA DE FORÇA
INSTRUÇÕES GERAIS
A TDF montada no trator é utilizada para
transferir a potência do motor diretamente
para os implementos. Pode ser comandada
diretamente a partir do motor ou pela caixa de
velocidades da transmissão.
Todos os tratores estão equipados de série com
uma tomada de força a 540 rpm.
A tomada de força está disponível em 3
versões:

-- uma velocidade - 540 rpm;

-- duas velocidades - 540/750 (540E) rpm; 71

-- duas velocidades - 540/1.000 rpm. Quando não estiver usando a tomada de força,
mantenha sempre a proteção de segurança (1)
fig. 71 montada sobre o eixo de saída estriado.

CUIDADO
CUIDADO
Quando a tomada de força não estiver a ser
usada ou quando, com um implemento ligado Antes de utilizar qualquer implemento acionado
ao eixo da tomada de força, for desactivada pela tomada de força, certifique-se de que
através da alavanca de selecção, certifique-se a embreagem de segurança (se disponível)
de que a alavanca de controle ou o botão de no eixo de transmissão da máquina está a
controle estão desengatados. Quando a tomada funcionar corretamente, isto é, derrapa se
de força não estiver atrelada ao implemento, estiver descarregada.
mantenha o manípulo de comando na posição
de desengate.
CUIDADO
Nunca acione qualquer implemento ligado à
CUIDADO tomada de força a uma velocidade superior à
Quando não estiver usando a tomada de força especificada.
e, particularmente, quando mudar de uma
velocidade para a outra, certifique-se sempre de
que o eixo instalado no trator é o correcto para a PERIGO
velocidade seleccionada.
Quando usar um implemento que exija uma Certifique-se sempre de que as proteções de
velocidade de 540 rpm, nunca selecione 1.000 plástico no eixo de comando estão em perfeitas
rpm, e vice-versa. condições.

PERIGO PERIGO

Nunca suba na proteção (2) fig. 71 quando a Desligue sempre o motor quando trabalhar num
tomada de força estiver em funcionamento. implemento ligado à tomada de força.

3-1
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA

TOMADA INDEPENDENTE - Figuras 72 e 73

Para acionar a TDF, proceda da seguinte


forma:
-- desengate a embreagem da TDF deslocando
a alavanca (1) fig. 72 para baixo;
-- desloque a alavanca de selecção de
funcionamento (1) fig. 73 para trás para a
posição B;
-- engate a embreagem lentamente
deslocando a alavanca (1) fig. 72 para
cima para iniciar o movimento de rotação
do eixo de saída estriado.
Neste caso, o funcionamento é totalmente
independente da velocidade de avanço do 72
trator; por conseguinte é possível:
-- parar o trator sem desligar a tomada de
força;
-- parar a tomada de força sem parar o trator
(desengatando a embreagem da tomada de
força).
O eixo roda para a direita, visto da traseira do
trator.
Para desengatar a tomada de força, desloque
a alavanca de comando da embreagem (1) fig.
72 para baixo.

AVISO
Quando a tomada de força não está sendo
utilizada a alavanca de seleção (1) fig. 73 deve
estar na posição NEUTRA e a alavanca de
controle da embreagem (1) fig. 72 deve estar
desengatada (EM BAIXO) para prolongar a vida 73
util dos componentes.

PERIGO
Verifique sempre se as proteções de plástico do
eixo de transmissão estão em boas condições.

3-2
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

TOMADA DE FORÇA DE ALAVANCA SIMPLES


- (OPCIONAL) (NÃO DISPONÍVEL EM TODOS
OS MERCADOS) - Figuras 74 e 75

Para acionar a TDF, proceda da seguinte


forma:
-- desengate a embreagem da TDF deslocando
a alavanca (1) fig. 74 para cima;
-- engate lentamente a embreagem deslocando
a alavanca (1) fig. 75 para baixo para iniciar
a rotação do eixo de saída estriado.
Neste caso, o funcionamento é totalmente
independente da velocidade de avanço do trator;
por conseguinte é possível:
-- parar o trator sem desligar a tomada de
força;
-- desligar a tomada de força sem parar o trator
(desengatando a embreagem da tomada de 74
força).

O eixo roda para a direita, visto da traseira do


trator.
Para desengatar a tomada de força, desloque a
alavanca de controle da embreagem (1) fig. 74
para cima.

AVISO
Quando a tomada de força não está sendo
utilizada a alavanca de seleção (1) fig. 73 deve
estar na posição NEUTRA e a alavanca de
controle da embreagem (1) fig. 72 deve estar
desengatada (EM BAIXO) para prolongar a vida
util dos componentes. 75

PERIGO
Verifique sempre se as proteções de plástico
do eixo de transmissão estão em perfeitas
condições.

3-3
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

TOMADA DE FORÇA SINCRONIZADA COM A


RODA (OPCIONAL) - Figs. 76 e 77

Proceda do seguinte modo para acionar a


tomada de força:

-- desloque a alavanca de controle da


embreagem (1) fig. 76 para BAIXO;

-- carregue a fundo no pedal de embreagem;

-- passados alguns segundos, desloque


a alavanca selectora (1) fig. 77 para a 76
frente para a posição A e solte o pedal de
embreagem.

Neste caso, a tomada de força recebe a potência


diretamente da transmissão. Quando o trator
estiver parado, a tomada de força à velocidade
de marcha não roda. Para inverter o sentido de
rotação do eixo de saída, passe da marcha à
frente à marcha atrás.

CUIDADO
Não engate a tomada de força sincronizada
quando o trator estiver em movimento.
Quando usar um reboque com um eixo de
comando, é aconselhável seleccionar a tomada 77
de força de 1.000 rpm.

Com qualquer marcha engatada, o número de


rotações do eixo de saída estriado para uma
rotação das rodas traseiras é o seguinte:

AVISO
Quando a tomada de força não está sendo
utilizada, com um implemento ligado, a
alavanca de selecção (1) fig. 77 deve estar na
posição NEUTRA e a alavanca de controle da
embreagem (1) fig. 76 deve estar desengatada
(EM BAIXO).

3-4
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

VELOCIDADE DA TOMADA DE FORÇA

Tomada de força de 540 rpm


A tomada de força de 540 rpm está equipada
com um eixo de saída de seis estrias com 13/8
pol. eixo de saída (1) fig. 78 (padrão).

Tomada de força de 540/540E rpm


A versão 540 Econômica está disponível como
opcional.
O eixo de saída de seis estrias (1) fig. 71 tem
13/8 pol. de diâmetro, o mesmo que a tomada de 78
força de 540 rpm.
Para obter uma velocidade de 540 ou 540E rpm,
use a alavanca seletora de velocidades (1) fig.
80.

Tomada de força de 540/540E/1000 rpm


(quando disponível)
Possui dois eixos de saída comutáveis (2) fig. 79:
um com 13/8 pol. de diâmetro com seis estrias
para velocidades de 540 e 540E rpm e um com
13/8 pol. de diâmetro com vinte e uma estrias
para velocidades de 1000 rpm. Para mudar o
eixo de saída, retire os parafusos (1) fig. 79 para
a tomada de força.
79
CUIDADO
Use a tomada de força a 1.000 rpm somente
depois de montar o respectivo eixo de saída NOTA: (*) Para operar no modo de 504E
com 13/8 pol. de diâmetro e 21 estrias do kit de (econômica), é necessário utilizar a alavanca
acessórios. seletora de velocidades da tomada de força
regulada para 750 rpm, assim é obtido 540 rpm
no eixo de saída com o motor a 1715 rpm.
Velocidades da tomada de força:
540 rpm com motor a: 2199
614 rpm com motor a: 2500
750 rpm com motor a: 2380
787 rpm com motor a: 2500
540 rpm com motor a: 1715
1000 rpm com motor a: 2380
1050 rpm com motor a: 2500

3-5
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

SELEÇÃO DA VELOCIDADE DA TOMADA DE


FORÇA

Para selecionar as velocidades da tomada de


força, proceda como abaixo descrito:

-- levante o colar acionado por molas (2) fig.


80;

-- coloque a alavanca (1) fig. 80 à velocidade


desejada, como indicado pela decalcomania 80
na base da alavanca. Liberte o colar acionado
por molas.

TOMADA DE FORÇA DE 2 VELOCIDADES


(OPCIONAL)

Para versões 540/1000 rpm, é fornecido um eixo


da TDF comutável.
A velocidade pode ser seleccionada substituindo
simplesmente o eixo de saída estriado (1) fig.
81.
Para substituir o eixo de saída estriado (2) fig. 81
retire os parafusos (1) e monte o eixo de 13/8 pol.
diâmetro com seis estrias para uma velocidade
de 540 rpm, ou o eixo de 13/8 pol. de diâmetro
com 21 estrias para uma velocidade de 1000
rpm.

CUIDADO
Use a tomada de força a 1.000 rpm somente
depois de montar o respectivo eixo de saída
com 13/8 pol. de diâmetro e 21 estrias do kit de
acessórios.

81

3-6
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

VELOCIDADE DO TRATOR EM KM/H COM TOMADA DE FORÇA TRABALHANDO A


VELOCIDADE PADRÃO
Caixa de velocidades e redutor, versão 30 km/h (19 mph) em marcha à frente
(12 velocidades à frente + 4 atrás)

Tomada de força a 540 rpm, com motor a 2199 rpm.


PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30

540 rpm
1 1,4 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9)
2 2,2 (1.4) 2,3 (1.4) 2,2 (1.4)
I 3 3,0 (1.9) 3,2 (2.0) 3,0 (1.9)
4 4,3 (2.7) 4,5 (2.8) 4,4 (2.7)
1 3,4 (2.1) 3,5 (2.2) 3,4 (2.1)
2 5,2 (3.2) 5,4 (3.4) 5,2 (3.2)
II 3 7,1 (4.4) 7,4 (4.6) 7,1 (4.4)
4 10,1 (6.3) 10,5 (6.5) 10,2 (6.3)
1 8,0 (5.0) 8,3 (5.2) 8,0 (5.0)
2 12,3 (7.6) 12,7 (7.9) 12,3 (7.6)
III 3 16,7 (10.4) 17,3 (10.8) 16,8 (10.4)
4 23,9 (14.9) 24,8 (15.4) 24,0 (14.9)
1 3,7 (2.3) 3,9 (2.4) 3,8 (2.4)
2 5,8 (3.6) 6,0 (3.7) 5,8 (3.6)
R 3 7,8 (4.8) 8,1 (5.0) 7,9 (4.9)
4 11,2 (7.0) 11,7 (7.3) 11,3 (7.0)

Tomada de força a 750/1000 rpm, com motor a 2380 rpm.


PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30

750/1000 rpm
1 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,6 (1.0)
2 2,4 (1.5) 2,5 (1.6) 2,4 (1.5)
I 3 3,3 (2.1) 3,4 (2.1) 3,3 (2.1)
4 4,7 (2.9) 4,9 (3.1) 4,7 (2.9)
1 3,7 (2.3) 3,8 (2.4) 3,7 (2.3)
2 5,6 (3.5) 5,9 (3.7) 5,7 (3.5)
II 3 7,7 (4.8) 8,0 (5.0) 7,7 (4.8)
4 11,0 (6.8) 11,4 (7.1) 11,0 (6.8)
1 8,6 (5.3) 8,9 (5.5) 8,6 (5.3)
2 13,3 (8.3) 13,8 (8.6) 13,3 (8.3)
III 3 18,0 (11.2) 18,7 (11.6) 18,1 (11.2)
4 25,8 (16.0) 26,8 (16.7) 26,0 (16.2)
1 4,0 (2.5) 4,2 (2.6) 4,1 (2.5)
2 6,2 (3.9) 6,5 (4.0) 6,3 (3.9)
R 3 8,5 (5.3) 8,8 (5.5) 8,5 (5.3)
4 12,1 (7.5) 12,6 (7.8) 12,2 (7.6)
3-7
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

VELOCIDADE DO TRATOR EM km/h COM TOMADA DE FORÇA A TRABALHAR A


VELOCIDADES PADRÃO
Caixa de velocidades e redutor, versão 30 km/h (19 mph) em marcha à frente
(12 velocidades à frente + 12 atrás - synchro command)

Tomada de força a 540 rpm, com motor a 2199 rpm.


PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-34
540 rpm
1 1,4 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9)
2 2,2 (1.4) 2,3 (1.4) 2,2 (1.4) 2,3 (1.4)
I 3 3,0 (1.9) 3,2 (2.0) 3,0 (1.9) 3,3 (2.1)
4 4,3 (2.7) 4,5 (2.8) 4,4 (2.7) 4,8 (3.0)
1 3,4 (2.1) 3,5 (2.2) 3,4 (2.1) 3,7 (2.3)
2 5,2 (3.2) 5,4 (3.4) 5,2 (3.2) 5,4 (3.4)
II 3 7,1 (4.4) 7,4 (4.6) 7,1 (4.4) 7,8 (4.9)
4 10,1 (6.3) 10,5 (6.5) 10,2 (6.3) 11,1 (6.9)
1 8,0 (5.0) 8,3 (5.2) 8,0 (5.0) 8,7 (5.4)
2 12,3 (7.7) 12,7 (7.9) 12,3 (7.7) 12,7 (7.9)
III 3 16,7 (10.4) 17,3 (10.8) 16,8 (10.4) 18,3 (11.4)
4 23,9 (14.9) 24,8 (15.4) 24,0 (14.9) 26,2 (16.3)

Tomada de força a 750/1000 rpm, com motor a 2380 rpm.


PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-34
750/1000 rpm
1 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,7 (1.1)
2 2,4 (1.5) 2,5 (1.6) 2,4 (1.5) 2,5 (1.6)
I 3 3,3 (2.1) 3,4 (2.1) 3,3 (2.1) 3,6 (2.2)
4 4,7 (2.9) 4,9 (3.1) 4,7 (2.9) 5,2 (3.2)
1 3,7 (2.3) 3,8 (2.4) 3,7 (2.3) 4,0 (2.5)
2 5,6 (3.5) 5,9 (3.7) 5,7 (3.5) 5,8 (3.6)
II 3 7,7 (4.8) 8,0 (5.0) 7,7 (4.8) 8,4 (5.2)
4 11,0 (6.8) 11,4 (7.1) 11,0 (6.8) 12,0 (7.5)
1 8,6 (5.3) 8,9 (5.5) 8,6 (5.3) 9,4 (5.8)
2 13,3 (8.3) 13,8 (8.6) 13,3 (8.3) 13,7 (8.5)
III 3 18,0 (11.2) 18,7 (11.6) 18,1 (11.3) 19,8 (12.3)
4 25,8 (16.0) 26,8 (16.7) 26,0 (16.2) 28,3 (17.6)

3-8
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

VELOCIDADE DO TRATOR EM km/h COM TOMADA DE FORÇA A TRABALHAR A


VELOCIDADES PADRÃO
Transmissão com redutor, versão 30 km/h (19 mph)
(20 velocidades à frente + 12 atrás - Synchro Shuttle)

Marcha à frente
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)

GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-34

540 rpm
1 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2)
2 0,4 (0.2) 0,4 (0.2) 0,4 (0.2) 0,4 (0.2)
3 0,5 (0.3) 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,6 (0.4)
4 0,8 (0.5) 0,8 (0.5) 0,8 (0.5) 0,8 (0.5)
1 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,7 (0.4)
2 0,9 (0.6) 1,0 (0.6) 0,9 (0.6) 1,0 (0.6)
3 1,3 (0.8) 1,3 (0.8) 1,3 (0.8) 1,4 (0.9)
4 1,8 (1.1) 1,9 (1.2) 1,8 (1.1) 2,0 (1.2)
1 1,4 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,6 (1.0)
2 2,2 (1.4) 2,3 (1.4) 2,2 (1.4) 2,3 (1.4)
I 3 3,0 (1.9) 3,2 (2.0) 3,0 (1.9) 3,3 (2.1)
4 4,3 (2.7) 4,5 (2.8) 4,4 (2.7) 4,8 (3.0)
1 3,4 (2.1) 3,5 (2.2) 3,4 (2.1) 3,7 (2.3)
2 5,2 (3.2) 5,4 (3.4) 5,2 (3.2) 5,4 (3.4)
II 3 7,1 (4.4) 7,4 (4.6) 7,1 (4.4) 7,8 (4.9)
4 10,1 (6.3) 10,5 (6.5) 10,2 (6.3) 11,1 (6.9)
1 8,0 (5.0) 8,3 (5.2) 8,0 (5.0) 8,7 (5.4)
2 12,3 (7.6) 12,7 (7.9) 12,3 (7.6) 12,7 (7.9)
III 3 16,7 (10.4) 17,3 (10.8) 16,8 (10.4) 18,3 (11.4)
4 23,0 (14.3) 24,8 (15.4) 24,0 (14.9) 26,2 (16.3)

Velocidades atrás
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-34
540 rpm
1 1,4 (0.9) 1,4 (0.9) 1,4 (0.9) 1,5 (0.9)
2 2,1 (1.3) 2,2 (1.4) 2,1 (1.3) 2,2 (1.4)
I 3 2,9 (1.8) 3,0 (1.9) 2,9 (1.8) 3,2 (2.0)
4 4,1 (2.5) 4,3 (2.7) 4,1 (2.5) 4,5 (2.8)
1 3,2 (2.0) 3,3 (2.1) 3,2 (2.0) 3,5 (2.2)
2 4,9 (3.0) 5,1 (3.2) 5,0 (3.1) 5,1 (3.2)
II 3 6,7 (4.2) 7,0 (4.4) 6,8 (4.2) 7,4 (4.6)
4 9,6 (6.0) 10,0 (6.2) 9,7 (6.0) 10,6 (6.6)
1 7,6 (4.7) 7,9 (4.9) 7,6 (4.7) 8,3 (5.2)
2 11,6 (7.2) 12,1 (7.5) 11,7 (7.3) 12,1 (7.5)
III 3 15,8 (9.8) 16,5 (10.3) 15,9 (9.9) 17,4 (10.8)
4 22,7 (14.1) 23,6 (14.7) 22,8 (14.2) 24,9 (15.5)
3-9
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

VELOCIDADE DO TRATOR EM km/h COM TOMADA DE FORÇA A TRABALHAR A


VELOCIDADES PADRÃO (continuação)
Transmissão com redutor, versão 30 km/h (19 mph)
(20 velocidades à frente + 12 atrás - Synchro Shuttle)

Marcha à frente
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)

GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-34

750/1000 rpm
1 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2) 0,3 (0.2)
2 0,4 (0.2) 0,5 (0.3) 0,4 (0.2) 0,5 (0.3)
3 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,6 (0.4) 0,7 (0.4)
4 0,9 (0.6) 0,9 (0.6) 0,9 (0.6) 0,9 (0.6)
1 0,7 (0.4) 0,7 (0.4) 0,7 (0.4) 0,7 (0.4)
2 1,0 (0.6) 1,0 (0.7) 1,0 (0.6) 1,0 (0.7)
3 1,4 (0.9) 1,4 (0.9) 1,4 (0.9) 1,5 (0.9)
4 2,0 (1.2) 2,1 (1.3) 2,0 (1.2) 2,2 (1.4)
1 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,6 (1.0) 1,7 (1.1)
2 2,4 (1.5) 2,5 (1.6) 2,4 (1.5) 2,5 (1.6)
I 3 3,3 (2.1) 3,4 (2.1) 3,3 (2.1) 3,6 (2.2)
4 4,7 (2.9) 4,9 (3.0) 4,7 (2.9) 5,2 (3.2)
1 3,7 (2.3) 3,8 (2.4) 3,7 (2.3) 4,0 (2.5)
2 5,6 (3.5) 5,9 (3.7) 5,7 (3.5) 5,8 (3.6)
II 3 7,7 (4.8) 8,0 (5.0) 7,7 (4.8) 8,4 (5.2)
4 11,0 (6.8) 11,4 (7.1) 11,0 (6.8) 12,0 (7.5)
1 8,6 (5.3) 8,9 (5.5) 8,6 (5.3) 9,4 (5.8)
2 13,3 (8.3) 13,8 (8.6) 13,3 (8.3) 13,7 (8.5)
III 3 18,0 (11.2) 18,7 (11.6) 18,1 (11.2) 19,8 (12.3)
4 25,8 (16.0) 26,8 (16.7) 26,0 (16.2) 28,3 (17.6)

Velocidades atrás
PNEUS TRASEIROS km/h (mph)
GAMA VELOCIDADE 14.9-28 14.9-30 16.9-30 18.4-34
750/1000 rpm
1 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,5 (0.9) 1,6 (1.0)
2 2,3 (1.4) 2,4 (1.5) 2,3 (1.4) 2,4 (1.5)
I 3 3,1 (1.9) 3,2 (2.0) 3,1 (1.9) 3,4 (2.1)
4 4,5 (2.8) 4,6 (2.9) 4,5 (2.8) 4,9 (3.0)
1 3,5 (2.2) 3,6 (2.2) 3,5 (5.4) 3,8 (6.1)
2 5,4 (3.4) 5,6 (3.5) 5,4 (3.4) 5,5 (3.4)
II 3 7,3 (4.5) 7,6 (4.7) 7,3 (4.5) 8,0 (5.0)
4 10,4 (6.5) 10,8 (6.7) 10,5 (6.5) 11,4 (7.1)
1 8,2 (5.1) 8,5 (5.3) 8,2 (5.1) 9,0 (5.6)
2 12,6 (7.8) 13,1 (8.1) 12,7 (7.9) 13,0 (8.1)
III 3 17,1 (10.6) 17,8 (11.1) 17,2 (10.7) 18,8 (11.7)
4 24,5 (15.2) 25,5 (15.8) 24,7 (15.3) 26,9 (16.7)
3-10
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

LEVANTADOR HIDRÁULICO

O circuito do elevador hidráulico usa óleo de


lubrificação da transmissão, que é fornecido
por uma bomba de engrenagens accionada
pelo eixo do motor através das engrenagens de
distribuição do motor.
Este elevador, que detecta as forças nos tirantes
inferiores através de uma barra de torção,
permite efetuar as seguintes operações:
-- posição controlada;
-- esforço controlado;
-- flutuação; 82
-- controle misto.

Com o uso combinado das alavancas (1) e (2)


fig. 82, o utilizador pode selecionar e utilizar o
modo mais adequado para o implemento e as
condições em mãos.

Interruptor de subida /descida rápida para


subir e descer totalmente os braços de
levantamento - Fig. 81- 84
83
1. Interruptor de descida
2. Interruptor de subida

Para baixar o implemento, carregue no interruptor


(1) fig. 84 totalmente para baixo e os braços irão
descer ao limite previamente definido usando a
alavanca de posição controlada (1) fig. 82.

Para subir o implemento, desloque o trinco (2)


fig. 84 para trás, na direção da seta, para libertar
o interruptor (1) da lingueta. Os braços subirão
até à altura máxima.
84

CUIDADO
Quando trabalhar com implementos que
estejam ligados à tomada de força, estenda os
tirantes até ao comprimento máximo, para evitar
danificar o eixo da TDF quando levantar usando
o interruptor de subida /descida rápida.

3-11
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

ALAVANCA DO ELEVADOR EXTERNO - Fig. 85


(somente cabinado)

Para operações controladas a partir de solo


nivelado, use a alavanca de controle externa
(1) fig. 85, levantando a alavanca do respectivo
alojamento.
-- desloque a alavanca na direção da seta A
para baixar os tirantes;
-- desloque a alavanca na direção da seta B
para levantar os tirantes.

CUIDADO: antes de abandonar o assento para 85


acionar a alavanca de controle externa (1),
certifique- se de que:
-- o freio de estacionamento está engatado;
-- as alavancas de velocidades e de gamas
estão em neutro;
-- a TDF está desengatada;
-- o motor está a trabalhar em marcha lenta;
-- a alavanca de esforço controlado (2) fig. 86
está totalmente para a frente.

PERIGO
Quando usar a alavanca 1, certifique- se de que
não está ninguém no raio de funcionamento do
implemento ligado ao elevador. Nunca se coloque
entre o implemento e a traseira do trator.

POSIÇÃO CONTROLADA

-- Desloque a alavanca de esforço controlado


(2) fig. 86 completamente para a frente.

-- Regule a posição do implemento, quer dentro


quer acima do solo, deslocando a alavanca
de posição controlada (1) fig. 86 para a
frente para baixar e para trás para subir. O 86
movimento do implemento será proporcional
ao movimento da alavanca.

-- Pressione a lingueta (2) fig. 87 na direção


da seta para levantar o implemento no final
da cabeceira. Prima o botão (1) fig. 87 no
interruptor de subida/ descida rápida, para
baixar o implemento, quando necessário,
sem ter de usar a alavanca de controle do
elevador.

87

3-12
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

ESFORÇO CONTROLADO

-- Desloque a alavanca de posição controlada


(1) fig. 88 totalmente para a frente.

-- Regule a profundidade desejada


do implemento no solo, deslocando
gradualmente a alavanca de esforço
controlado (2) fig. 88 para a frente. O
movimento para a frente da alavanca
aumentará a profundidade do implemento
e para trás reduzirá a profundidade. As
alterações na carga de tração são detectadas 88
através dos braços inferiores. O sistema
hidráulico responde subindo ou descendo o
implemento para restaurar a regulagem de
tração original.

FUNCIONAMENTO DA FLUTUAÇÃO

-- Para obter o funcionamento flutuante


do elevador, isto é para permitir que os
braços de levantamento flutuem livremente,
desloque ambas as alavancas (1) e (2) fig.
89 totalmente para a frente.

-- Use sempre os comandos do interruptor de 89


subida / descida rápida (1) e (2) fig. 87 para
levantar e baixar implementos no final das
cabeceiras.

AVISO
Quando trabalhar no modo de flutuação, com um
implemento ligado à tomada de força e usando o
elevador, para evitar danificar a junta universal:
Os tirantes de levantamento devem ser ligados
aos braços inferiores inserindo os pinos nas
ranhuras (1) fig. 88, permitindo assim um
movimento livre do implemento.

90

3-13
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

CONTROLE MISTO

-- Regule a profundidade desejada do


implemento no solo e descubra a
profundidade de trabalho pretendida, como
descrito para o esforço controlado.

-- Quando o implemento estiver regulada


para a profundidade desejada, desloque
gradualmente a alavanca da posição
controlada (1) fig. 91, até os braços
começarem a subir. O elevador funciona
em esforço controlado, mas ao mesmo 91
tempo evita que o implemento se enterre
demasiado, em caso de solo com pouca
resistência. Isto evita o risco de trazer à
superfície solo não adequado às colheitas.

-- Para levantar e baixar o implemento no final


das cabeceiras, use sempre os interruptores
(1) e (2) fig. 87.

NOTA: Não use as alavancas (1) e (2) fig. 89


para subir e baixar implementos, já que isso
irá mudar as condições de funcionamento
anteriormente reguladas. Use apenas os
comandos do interruptor de subida/ descida
rápida (1) e (2) fig. 87.

AJUSTE DO LIMITE SUPERIOR DOS


TIRANTES - Fig. 92
Ajuste o curso dos braços de levantamento do
seguinte modo:
1. ligue o implemento às buchas articuladas
dos braços de levantamento;
2. aumente a velocidade do motor para 1200
1500 rpm;
3. carregue no botão do Lift-O-Matic (1) fig. 87
para a posição totalmente descida;
4. desloque as alavancas (1) e (2) fig. 91
totalmente para frente;
5. usando a alavanca de posição controlada, 92
levante o implemento até à altura desejada;
6. desligue o motor;
7. desaperte o botão (2) fig. 92 e rode o
quadrante (1) fig. 92 até tocar no rolo (3) fig.
92;
8. depois de efetuar os ajustes, bloqueie o
quadrante (1) apertando o botão (2).

3-14
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

LEVANTADOR HIDRÁULICO - CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO

93

A Alavanca de posição controlada. 1 Consistência média do solo.

B Alavanca de esforço controlado. 2 Solo pegajoso.

D Funcionamento da posição controlada. 3 Solo solto.

E Funcionamento do esforço controlado. T Tempo de acção constante.

F Controle misto. V Velocidade de descida constante.

G Função de flutuação.

3-15
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

LIGAÇÃO DE TRÊS PONTOS

(CATEGORIA I E II)

Tratores sem cabines - Fig. 94

1. Barra de comprimento ajustável.


2. Regulagem do tirante vertical direito, com
mola de retorno.
3. Tirante vertical direito.
4. Estabilizadores laterais telescópicos.
5. Braços inferiores.
6. Tirante vertical esquerdo. 94

7. Suporte de ligação da barra.


8. Alavanca do elevador externo

Tratores com cabines - Fig. 95

1. Barra de comprimento ajustável.


2. Regulagem do tirante vertical direito, com
mola de retorno.
3. Tirante vertical direito.
4. Estabilizadores laterais telescópicos.
5. Braços inferiores.
95
6. Tirante vertical esquerdo.
7. Suporte de ligação da barra.
8. Alavanca do elevador externo

3-16
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

Barra ajustável - Fig. 96

A barra (1) pode ser ligada ao suporte de ligação


através de um dos dois orifícios. Selecione o
orifício mais adequado para ligar o implemento.

Use o orifício superior para a máxima capacidade


de levantamento e a maior folga entre o
implemento e a cabine. Use o orifício inferior
para a melhor penetração no solo.

Para ajustar a barra, rode a manga usando a


cavilha (2). O comprimento da barra não deve 96
exceder 870 mm (34.25 pol.).

A barra pode ser removida ou mantida na posição


através da lingueta (3) quando não estiver a ser
usada.

Suporte de ligação da barra - Fig. 97

NOTA: Quando o pino de retenção da barra


(4) fig. 96 for inserido, certifique-se de que a
lingueta de segurança na extremidade do pino
de retenção se encontra no orifício mais pequeno
(2) fig. 97.

97

Tirante vertical esquerdo - Fig. 98

Ajuste o comprimento do tirante (1) apertando ou


desapertando a extremidade inferior (2). Ajuste
o comprimento do tirante conforme necessário,
para que o implemento possa ser regulada
na sua posição de trabalho paralelamente ao
chão.

98
3-17
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

Estabilizadores de tipo corrente (quando


dispovível) - Fig. 99

Rode a manga (1) para ajustar o comprimento


do estabilizador.

99

Estabilizadores telescópicos - Fig. 100 - 101

Para ajustar o comprimento do estabilizador,


proceda do seguinte modo:

-- retire o pino (1) para permitir a livre oscilação


lateral dos braços (3);

-- ajuste a abertura dos braços (3) posicionando


o pino (2) num dos orifícios livres da manga.
100
NOTA: Ajuste os tirantes dos estabilizadores
laterais, fig. 98, de modo que o movimento lateral
dos braços inferiores (1) fig. 101, não exceda
120 mm (4.72 polegadas) de cada lado.

NOTA: O movimento livre limitado dos braços


inferiores (1) fig. 101 obtém-se ligando os pinos
de fixação através das ranhuras (2) fig. 101.
Isto é particularmente útil quando trabalhar com
implementos largos (grades, cultivadores, etc.).

101

3-18
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

PONTOS DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO


Modelos Farmall 60, 70 e 80

102

O trator está equipado em ambos os lados com equipamento auxiliar com parafusos
furos de rosca para engatar implementos e M16x1.5x30.
equipamento auxiliar.
A utilização de orifícios diferentes para aplicações
A figura mostra os furos de fixação livres do auxiliares exonera automaticamente a CASE
lado esquerdo do trator, que são perfeitamente IH de qualquer responsabilidade em relação a
iguais e simétricos aos furos de fixação do lado danos no veículo ou ferimentos em pessoas,
direito. resultantes do não cumprimento das normas
específicas.
NOTA: Use exclusivamente os orifícios
especificados na fig. 102 quando montar

3-19
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

PONTOS DE MONTAGEM DO EQUIPAMENTO


Modelo Farmall 95

103

O trator está equipado em ambos os lados com A: M20x2,5 Comprimento da rosca 24


furos de rosca para engatar implementos e B: M20x2,5 Comprimento da rosca 40
equipamento auxiliar. C: M20x2,5 Comprimento da rosca 40
Todas as roscas salvo indicação em contrario
A figura mostra os furos de fixação livres do são M16x1,5
lado esquerdo do trator, que são perfeitamente Todas os comprimentos de rosca salvo indicação
iguais e simétricos aos furos de fixação do lado em contrario são de 30mm
direito.
A utilização de orifícios diferentes para aplicações
NOTA: Use exclusivamente os orifícios auxiliares exonera automaticamente a CASE
especificados na fig. 103 quando montar IH de qualquer responsabilidade em relação a
equipamento auxiliar. danos no veículo ou ferimentos em pessoas,
resultantes do não cumprimento das normas
específicas.

3-20
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

Braços inferiores com extremidades


telescópicas (opcional) - Fig. 104

Para ajustar, proceda do seguinte modo:

-- liberte as extremidades corrediças (1)


rodando os bloqueios de retenção (2) para
dentro;

-- retire as extremidades (1) fig. 104 e ligue-as


ao implemento;

-- recue o trator: as extremidades telescópicas 104


encaixam nas respectivas sedes e os
bloqueios de retenção (2) fecham-se
automaticamente.

Regulagem do tirante vertical direito


(regulagem no posto de condução) - Fig. 105
(opcional)

O tirante vertical direito (1) fig. 104 pode ser


ajustado através do botão (1) fig. 105, que pode
também ser acionado a partir do assento do
operador.

AVISO
Quando estender o comprimento do tirante
vertical direito, não aumente o comprimento 105
para além da marca MAX.
O peso do implemento pode puxar a manga (2)
fig. 105 do tirante.
O limite de comprimento está indicado pela
marca MAX que corresponde ao ponto de
extensão máxima no tirante.

3-21
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

BRAÇOS INFERIORES

Utilização em trabalhos leves - Fig. 106

Quando operar o trator em esforço controlado


ou controle misto, instale os braços inferiores
(5) figs. 94 e 95 com os espaçadores (1)
fig. 106 montados na superfície interna dos
braços inferiores. Isto irá permitir uma maior
sensibilidade de elevação quando trabalhar com
equipamento leve ou cargas de tração leves.

106

Para trabalhos normais e pesados - Fig. 107

Quando trabalhar com o trator em esforço


controlado ou controle misto, monte os
espaçadores (1) na superfície externa dos
braços inferiores, para trabalhos normais ou
pesados.
Esta posição, que reduz a sensibilidade de
levantamento, é recomendada para implementos
ou cargas de tração médias ou pesadas.
As figuras ilustram as posições mais adequadas
para as operações acima.
107

Conversão Categoria I para Categoria II - Fig.


108

Para permitir a utilização de equipamento de 1ª


e 2ª categoria, a ligação de três pontos tem:

-- uma bucha com diâmetro interno de 7,4


polegadas (19 mm) (1) para implementos de
1ª categoria, a inserir na bucha esférica na
extremidade da barra;

-- uma série de buchas com diâmetro interno de


8,6 polegadas (22 mm) (2) para implementos 108
de 1ª categoria, a inserir nas buchas esféricas
nas extremidades dos braços inferiores.

-- Para o equipamento de Cat II, os valores


fornecidos são 10 polegadas (25,4 mm) e 11
polegadas (28 mm) aproximadamente.

3-22
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

EQUIPAMENTO DE ENGATE
BARRA DE REBOQUE OSCILANTE - Figs.
109 e 110

Utilize a barra oscilante para os implementos, as


máquinas agrícolas e os reboques de dois eixos.
Por outro lado, não a utilize para semi-reboques,
uma vez que estes aplicam um peso excessivo
na barra, que pode conduzir à capotagem do
trator.
A trajectória horizontal alargada da barra é
extremamente útil para implementos e máquinas
que necessitem de uma liberdade de movimento
lateral, tal como as enfardadeiras. 109
Este equipamento pode ser fornecido:
-- com suportes adequados para a montagem
quer do gancho de reboque rígido quer do
gancho Rockinger;
-- com um suporte destinado apenas à
montagem da barra de reboque.
Podem ser efectuados os seguintes ajustes na
barra:
-- regulagem da altura, rodando a forquilha
para que fique virada para cima ou para
baixo fig. 109;
-- prevenção da oscilação lateral, inserindo
uma forquilha de limitação (1) fig. 110.

CUIDADO
O equipamento de engate pode ser selecionado
com base no tipo de reboque ou de implemento
a engatar e deve estar em conformidade com as
leis em vigor.
- A facilidade de manobra e a segurança de
condução do trator depende da regulagem
correta do reboque.
- Um dispositivo de engate montado em cima
aumenta a capacidade de reboque mas significa
também que o trator tem uma tendência para
virar. Por este motivo, certifique-se de que o eixo
do reboque não está num ângulo ascendente
demasiado grande.
- Quando utilizar a tração às 4 rodas, engate
o reboque na posição baixa, mantendo o eixo
quase horizontal.
- Evite rebocar cargas ou carretas muito
pesadas.
- Não arranque subitamente, já que isso aumenta
consideravelmente o risco de capotagem para
trás.
- Trave sempre primeiro o reboque e depois o trator.
110
3-23
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

Efetuando os ajustes anteriormente descritos, a


distância A da forquilha (1) na barra de atrelagem
oscilante será de 297 mm (11.69 pol.) no mínimo
a 455 mm (17.9 pol.) no máximo a partir do eixo
da tomada de força (2).

Para ligar corretamente implementos à tomada


de força, monte o suporte de atrelagem virado
para baixo fig. 109.

111

3-24
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

EPCC REBATÍVEL
O arco de segurança (opcional) é do tipo rebatível
e pode ser dobrado para trás se trabalhar em
áreas com pouco espaço sobranceiro.

AVISO
Quando não trabalhar em áreas com pouco
espaço sobranceiro, use sempre o arco de
segurança levantado, como mostra a figura.

CUIDADO
Se utilizado de uma forma incorreta, o trator 121
pode virar.
O arco de segurança só deve ser baixado
ATENÇÃO
quando trabalhar em áreas com pouco espaço
sobranceiro. O arco de segurança (DISPOSITIVO DE
Com o arco de segurança baixado, o condutor fica PROTEÇÃO EM CASO DE CAPOTAGEM) é
desprotegido; por esta razão, é absolutamente uma parte integrante da estrutura do trator.
necessário montá-lo logo após a utilização do
trator num espaço com pouca altura. O arco de segurança não deve ser absolutamente
Use sempre o cinto de segurança quando o arco modificado.
de segurança estiver levantado. Por esta razão, é proibido furar, soldar ou ligar a
Não use o cinto de segurança quando o arco de este elemento de segurança qualquer dispositivo
segurança estiver para baixo. que prejudique o funcionamento para o qual foi
projectado e fabricado.
Qualquer dano causado por acidentes, incêndio,
Para baixar o arco de segurança, observe as impactos ou corrosão na estrutura original pode
seguintes instruções: torná-la ineficiente e diminuir a sua segurança.
-- solte as cavilhas de fixação (3) e retire as Por este motivo, é necessário contactar pessoal
cavilhas de bloqueio (4) de ambos os lados especializado para avaliar os danos e, se
fig. 121; necessário, substituir as partes danificadas
-- O arco de segurança deve ser substituído
-- baixe o arco (2) fig. 121, para trás; em caso de capotagem.
-- Todas as partes de segurança, como o
-- alinhe os orifícios (1) e (5) e insira as cavilhas banco do operador e os eventuais cintos
(4) para prender o arco de segurança na de segurança, devem ser cuidadosamente
posição descida. examinados e não devem apresentar
qualquer tipo de dano.
-- Todas as partes danificadas devem ser
substituídas.
CUIDADO
Não ligue correntes ou cordas ao arco de NO CASO DE CAPOTAGEM, NÃO TENTE
segurança, já que o trator pode virar para trás. REPARAR, SOLDAR OU RETIFICAR O ARCO,
Reboque-o sempre utilizando os dispositivos contacte o pessoal especializado do seu
fornecidos com o trator. Concessionário.

3-25
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

DISTRIBUIDORES AUXILIARES
LIGAÇÕES RÁPIDAS - Fig. 122
Podem estar equipadas uma, duas ou três
válvulas de controle (que utilizam o mesmo
circuito de óleo do elevador hidráulico) no seu
trator para o controle remoto de cilindros de
efeito simples e duplo.
Cada válvula está equipada com duas semi-
juntas fêmea de bloqueio de 1/2 pol. que podem
ser ligadas a semi-juntas macho com engate
sob pressão. Poderá, portanto, ligar os tubos
dos cilindros auxiliares com as duas mãos.
AVISO
As semi-juntas não têm capacidade de ruptura 122
com os tubos.

Válvulas e respectivas cores come mostram as


Figuras: 122 e 125.
Válvula N.º: Cor
1. Verde
2. Azul
3. Castanho
A saída remota indicada na Fig. 122 no lado
esquerdo (tubo B) é usada para recolher o
cilindro; a saída remota no lado direito (tubo A) é
usada para estender o cilindro.
Empurre-os para os engatar e puxe-os para
desengatá-los das uniões fêmea, apenas depois de:
-- desligar o motor;
-- baixar os eventuais implementos ligados ao
elevador;
-- limpar cuidadosamente as duas partes a
atrelar.
AVISO
Quando não usar as uniões fêmea, proteja-as
com tampões de plástico (A) fig. 122.

COMUTAÇÃO DE EFEITO SIMPLES/ DUPLO


- Fig. 123
Para comutar as válvulas de controle para:
-- Efeito simples, desaperte o parafuso 1 fig.
123 próximo da articulação da alavanca de
controle das válvulas até parar.
-- Efeito duplo, aperte totalmente 1 fig. 123.
Quando usar efeito simples, para acelerar a 123
identificação do acoplador ao qual o implemento Para maior segurança, certifique-se de que o
deve ser ligado, acione a alavanca das válvulas e cabo ao qual o implemento está ligada usando
verifique os dois cabos aos quais os acopladores efeito simples é o mesmo que existe no corpo
estão ligados: o cabo que transporta o óleo deve da válvula, ligado mais longe do parafuso de
deslocar-se. mudança.
3-26
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

1, 2, 3. Alavancas de controle das válvulas


para cilindros de efeito simples ou duplo -
Fig. 124
Estas alavancas podem ser usadas em duas
posições ou na posição neutra central:
-- para a frente = baixo;
-- para trás = cima.
VÁLVULAS COM POSIÇÃO FLUTUANTE
(OPCIONAL)
O seu trator pode ser equipado com válvulas
com posição flutuante para implementos que
necessitem desta função. 124
Para seleccionar a posição flutuante, empurre
a respectiva alavanca das válvulas totalmente
para a frente, ultrapassando o primeiro batente.
Um batente mecânico manterá a alavanca
engatada na posição flutuante.
Para libertar a alavanca de controle da posição
flutuante, basta puxá-la para cima para a posição
de repouso.
ALAVANCAS DAS VÁLVULAS DE CONTROLE
PARA CILINDROS DE EFEITO SIMPLES OU
DUPLO COM DESENGATE AUTOMÁTICO
(não para todos os mercados) - Fig. 125
125
Todas as posições estão disponíveis na fig. 125
para aplicações de desengate automático. ALAVANCAS DAS VÁLVULAS DE CONTROLE
-- posição A = alavanca (1) para trás (baixar o PARA CILINDROS DE EFEITO SIMPLES OU
implemento); DUPLO - Fig. 125
-- posição C = alavanca (1) para a frente (subir Existem quatro posições possíveis:
o implemento); -- posição A = alavanca (1) para trás (subir o
A posição neutra B e a posição D são as mesmas implemento);
explicadas anteriormente. -- posição B = posição neutra;
As válvulas com desengate automático regressam -- posição C = alavanca (1) para a frente (baixar
automaticamente à posição neutra (B) quando o o implemento);
cilindro hidráulico chega ao final do seu curso. -- posição D = alavanca (1) totalmente
As válvulas com desengate automático estão para a frente na posição flutuante. Nesta
reguladas de fábrica para uma pressão de posição, o cilindro pode estender / recolher
120(+10/-0) bar. livremente, permitindo que o implemento
No caso de utilização da válvula de efeito simples, siga os contornos do solo (não para todos
o desengate automático funciona apenas na fase os mercados). A alavanca permanece na
de elevação. posição usada.
NOTA: Um detentor manterá a alavanca na
CUIDADO: os vazamentos de fluido
posição escolhida de estender ou recolher até
hidráulico sob pressão podem penetrar
que o cilindro remoto alcance o final do seu curso,
na pele e provocar graves danos:
voltando a alavanca de controle automaticamente
-- Nunca use as mãos para localizar um
à posição neutra. Em alternativa, a alavanca
vazamento utilize um pedaço de papelão.
poderá ser deslocada manualmente para
-- Desligue o motor e liberte a pressão antes
a posição neutra. A alavanca não regressa
de ligar ou desligar os cabos sob pressão.
automaticamente à posição neutra a partir da
-- Antes de ligar o motor ou pressurizar o sistema
posição de flutuação.
hidráulico, aperte todas as conexões.
NOTA: No caso de utilização da válvula de efeito
Caso o líquido penetre na pele, procure
simples, o desengate automático funciona apenas
imediatamente assistência médica para evitar
na fase de elevação.
complicações graves.
3-27
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

REGULAGEM DA BITOLA

BITOLA DIANTEIRA 4x2


Para regular a bitola dianteira, proceda do
seguinte modo:
-- levante a parte da frente do trator usando um
macaco posicionado no meio do eixo;
-- desbloqueie as extremidades corrediças
depois de retirar os parafusos de bloqueio
e as porcas (1) e (2) fig. 130, duas de cada
lado (torque de aperto: 220 Nm - 22.5 kgm);
-- regule o comprimento dos tirantes de
direção que ligam as duas rodas, retirando
os parafusos de bloqueio (3) fig. 132 (torque 130
de aperto: 39 Nm - 4 kgm);
-- desta forma, pode obter sete bitolas de
rodagem, como indicado na fig. 133.

Pode obter-se uma largura de bitola mais


alargada (bitola máxima) invertendo as rodas
nos respectivos cubos. Utilize apenas esta bitola
máxima quando absolutamente necessário.

O torque de aperto das porcas de fixação da


roda ao cubo é de 115 Nm (11.7 kgm).

AVISO
Se o trator estiver equipado com direção 131
hidrostática, proceda como acima descrito para
a roda esquerda. Para a roda direita, no entanto,
depois de libertar a extremidade corrediça do
eixo, deve mudar o ângulo interno do cilindro
hidráulico, conforme necessário, do seguinte
modo:
-- desaperte os conectores dos tubos flexíveis
do cilindro;
-- mantenha o parafuso (3) fig. 131
desapertado;
-- insira o pino de regulagem do ângulo (1) fig.
132 num dos orifícios (2) correspondentes,
fig. 132.
-- aperte o pino (torque de aperto: 294 Nm - 30
kgm).
-- aperte o parafuso (3) fig. 132 (torque de
132
aperto: 39 Nm - 4 kgm).
-- certifique-se de que os tubos flexíveis não
estão torcidos e aperte os conectores.

3-28
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

Ilustração da bitola dianteira, sem tração dianteira

133

Bitola de Bitola de rodagem mm (pol.)


Pneus rodagem
padrão mm (pol.) A B C D E F

6.00-16 1400 1500 1600 1700 1800 1900


1500 (59)
7.50-16 (55) (59) (63) (67) (71) (75)
7.50-16
1410 1510 1610 1710 1810 1910
7.50-18 1510 ( 59)
(56) (59) (63) (67) (71) (75)
7.50-18

3-29
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

REGULAGEM DA BITOLA DIANTEIRA,


TRAÇÃO ÀS 4 RODAS E BITOLA TRASEIRA,
TRAÇÃO ÀS 2 E 4 RODAS

As rodas dianteiras podem ser instaladas com a


superfície côncava do disco virada para dentro
ou para fora (vide fig. 134).
Podem obter-se bitolas de diferentes dimensões
usando ambas as posições dos discos, como
indicado nas figs. 135 e 136.
Quando ajustar as bitolas, certifique-se de que
os pontos das bandas de rodagem dos pneus
continuam virados para a frente, indicados por 134
uma seta nos flancos dos pneus.
Certifique-se sempre de que as rodas dianteiras
e traseiras se encontram simetricamente
alinhadas em relação ao eixo longitudinal do
trator.
PERIGO
Rodas dianteiras 4x4 Quando desmontar as rodas, proceda com muito
O torque de aperto das porcas de fixação do cuidado, use meios adequados para levantar o
cubo ao disco é de 255 Nm - 26 kgm (187.98 trator e equipamento específico para deslocar
lb.ft) e o torque das porcas de fixação do disco à peças pesadas.
aro é de 216 Nm - 22 kgm (159.06 lb.ft).

NOTA: Para a circulação na estrada, as


Rodas traseiras 2/4x4 dimensões máximas admitidas para os tratores
O torque de aperto das porcas de fixação do equipados com luzes traseiras padrão é de 2150
cubo ao disco é de 255 Nm - 26 kgm (187.98 mm.
lb.ft) e o torque das porcas de fixação do disco à As dimensões máximas atingíveis adotando as
aro é de 245 Nm - 25 kgm (180.75 lb.ft). bitolas máximas é de 2315 mm para os tratores
Certifique-se sempre de que as rodas dianteiras com armação de segurança e de 2510 mm para
e traseiras se encontram simetricamente os tratores com cabine.
alinhadas em relação ao eixo longitudinal do Neste caso, é necessário montar braços
trator. extensíveis, (disponíveis a pedido) que permitam
modificar a abertura das luzes traseiras, de
modo a assinalar as dimensões máximas do seu
trator.
AVISO
Selecione primeiro a bitola traseira mais
adequada e, de seguida, modifique a bitola
dianteira.

3-30
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

ESQUEMA DA BITOLA DIANTEIRA 4x4

135

Bitola mm (pol.)
Bitola padrão mm
Pneus
(pol.)
A B C D E

11.2-20 1450 1550 1650 1750 1880


1450 (57)
9.50-24 (57) (61) (65) (69) (74)
11.2-24 1550 1650 1750 1850 1980
1550 (61)
12.4-24 (61) (65) (69) (73) (78)
13.6-24 1650 1750 1850 1980
1650 (65) -
14.9-24 (65) (69) (73) (78)

NOTA: Para a circulação na estrada, as dimensões máximas admitidas para os tratores equipados
com luzes traseiras padrão é de 2150 mm.

As dimensões máximas atingíveis adotando as


bitolas máximas é de 2315 mm para os tratores
com armação de segurança e de 2510 mm para
os tratores com cabine.
Neste caso, é necessário montar braços
extensíveis, (disponíveis a pedido) que permitam
modificar a abertura das luzes traseiras, de
modo a assinalar as dimensões máximas do seu
trator.

3-31
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

ESQUEMA DA BITOLA TRASEIRA 4x2 OU 4x4

136

Bitola mm (pol.)
Bitola
Pneus padrão mm
(pol.)
A B C D E F G

14.9 - 28
1425 1425 1525 1625 1725 1825 1925
14 9 - 30 -
(56) (56) (60) (64) (68) (72) (76)
16.9 - 30
13.6 - 38
1420 1420 1520 1620 1720 1820 1920 2020
16 9 - 34
(56) (56) (59) (64) (67) (72) (75) (80)
18.4 - 30
16.9 - 34
1525 1525 1625 1725 1825 1925 2025
18.4 - 30 -
(60) (60) (64) (68) (72) (76) (80)
18.4 - 34

3-32
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

AJUSTE DO ÂNGULO DE MANOBRA


Quando usar bitola mais estreita, os pneus
podem tocar no trator com as rodas em bloqueio
total e quando o eixo dianteiro está na posição de
articulação máxima - por exemplo, em aragens
profundas quando entrar e sair de sulcos.
Para evitar este problema, o eixo tem um
parafuso de batente da direção e um espaçador
que pode ser ajustado de modo a obter o ângulo
de direção ideal para cada bitola.
O ângulo de manobra pode ser ajustado entre
40° - 45° e 50° removendo o parafuso (1) e o
espaçador (2) fig. 137, no eixo dianteiro de todos
os modelos. 137
De acordo com a medida do pneu e a largura
da bitola, as possibilidades de ajuste estão
indicadas na tabela a seguir:

3-33
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

Largura da bitola Ângulo de manobra


Medida do pneu Posições*
(mm) (º)
1560 40 A
11 2R-28
1671 50 C
1562 40 A
12 4R-24
1674 50 C
1674 45 B
13 6R-24
1760 50 C
360/70R-24 1624 50 C

* Posição A: Parafuso e espaçador instalados.


* Posição B: Apenas o parafuso instalado, sem espaçador.
* Posição C: Parafuso e espaçador removidos.

CONVERGÊNCIA DAS RODAS DIANTEIRAS


- Figura 137a

Depois de ajustar a largura da bitola, pode ser


necessário corrigir a convergência das rodas
dianteiras.
Para um correto funcionamento, as rodas
dianteiras devem estar paralelas ou apresentarem
uma convergência “muito pequena”.
Medir a distância entre os aros,na altura dos
cubos na parte “dianteira” da roda. Girar ambas
as rodas 180° e voltar a medir, desta vez, na
parte “traseira” das rodas. Eliminam-se assim
os erros causados pelo empeno dos aros. A
convergência correta é de 0 a 6 mm, isto é, a
medição feita na parte dianteira dos aros deve
ser a mesma da dianteira ou até 6 mm menor. 137a
No caso de ser necessário ajustar a convergência,
proceder como segue:
Retirar e descartar a porca auto-blocante (2),
no lado esquerdo da barra de ligação e retirar
o respectivo terminal. Afrouxar a contra-porca
(3) e girar o terminal na barra, para encurtar ou
aumentar o conjunto,conforme seja necessário.
Voltar a inserir o terminal da barra e, quando
a convergência estiver correta, fixar com uma
nova porca auto-blocante. Apertar a porca auto-
blocante com torque de 100 Nm (74 lbf.ft) e a
porca-trava com torque de 180 Nm (133 lbf.ft).

3-34
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

AJUSTE DO ÂNGULO DE MANOBRA (Modelos com 2 cilindro de direção)

Quando usar as bitolas mais estreitas, os pneus


podem tocar no trator com as rodas em bloqueio
total e quando o eixo dianteiro estiver na posição
de rotação máxima - por exemplo, em aragens
profundas quando entrar e sair de sulcos.
Para evitar este problema, o eixo possui um
batente de direção que pode ser ajustado de
modo a obter o ângulo de manobra ideal para
cada bitola de rodagem.
Para ajustar o ângulo de manobra, consulte as
figs. 136 e 139 e proceda do seguinte modo:
-- Vire as rodas;
-- Desaperte a contraporca (2) e ajuste a
138
projecção do batente (1) como indicado;
-- Após o ajuste, fixe o batente (1) com a
contraporca (2).
NOTA: A seguir ao ajuste do ângulo de manobra,
certifique-se de que, com as rodas em bloqueio
total, existe pelo menos 20 mm (0.8 pol.) de
folga entre o trator e o pneu (ou o guarda-lamas,
se instalado).
Consulte a tabela abaixo para os ângulos de
manobra ideais:
Modelos Modelos
Ângulos de Farmall 60, Farmall 80
manobra (º) e 70 e 95
L (mm)
25 57 63
30 47 53
35 37 42
40 28 32
45 19 21
50 9 11
55 0 0 139

PARA-LAMAS DIANTEIROS 4x4 - Fig. 140


(opcional)
Podem ser efectuados os seguintes ajustes nos
guarda-lamas dianteiros, para adequação à
regulagem dos pneus e das bitolas:
Regulagem horizontal:
-- desaperte os parafusos (1) e fixe-os nos
orifícios (2) no suporte (3). Em alternativa,
volte a colocar os parafusos (5) que fixam a
base (4) ao eixo dianteiro.
Regulagem vertical:
-- desaperte os parafusos (6) e (7) e regule a al-
tura, fixando o guarda-lamas aos orifícios (8).
Rotação:
-- desaperte o parafuso (7), retire o parafuso
(6) e insira-o numa das duas ranhuras (9) 140
disponíveis.
3-35
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

USO, MANUTENÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS PNEUS

Quando mudar os pneus, selecione os pneus • Mande inspecionar os pneus a um


adequados à utilização actual do trator, tendo especialista se ocorrer um ou mais dos
em conta as combinações recomendadas nas problemas acima mencionados.
páginas 120 e 125.
• Consulte um especialista quando um pneu
• Não exceda a carga permitida indicada nos sofre um choque violente, mesmo que não
próprios pneus. apresente sinais de danos visíveis.

• Não exceda as velocidades indicadas nos • Os pneus envelhecem também se forem


pneus já que, além de sobreaquecimento, pouco usados ou inutilizados. As fendas nos
isto conduz a um desgaste prematuro dos flancos, por vezes acompanhadas por bojos,
pneus. são um sinal de envelhecimento.

• Não monte pneus usados sem ter Os pneus montados em tratores que não sejam
conhecimento da sua utilização anterior. usados durante muito tempo tendem a envelhecer
Peça conselhos ao seu concessionário ou a mais rapidamente do que os usados com mais
um especialista em pneus. frequência. Neste caso, é aconselhável levantar
o trator do chão e proteger os pneus da luz solar
• Depois de montar os pneus, verifique o directa.
aperto das porcas das rodas após 100 km
ou 3 horas de funcionamento.
Depois disso, verifique o aperto regular-
mente. AVISO
A substituição dos pneus deve ser efetuada
• Não pare com os pneus sobre hidrocarbonetos por pessoal competente e que possua as
(óleo, óleo diesel, graxa, etc.). ferramentas necessárias e conhecimentos
técnicos. A substituição dos pneus efectuada por
Os pneus montados no seu trator devem ser pessoal incompetente pode ser causa de graves
verificados periodicamente, prestando particular lesões físicas em pessoas, danos a pneus e
atenção a: deformação da própria aro.
-- banda de rodagem, a qual deve
apresentar um consumo regular;
-- os flancos, que não devem ter rachas,
bojos ou queimaduras.

3-36
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

INFORMAÇÕES DE CARREGAMENTO

O índice de carga (LI) é um índice numérico que indica a carga máxima admitida no pneu para
a velocidade indicada pelo respectivo código de velocidade nas condições especificadas pelo
fabricante dos pneus.

Índice de carga por roda


LI kg lb LI kg lb LI kg lb LI kg lb
100 800 1768 120 1400 3094 140 2500 5525 160 4500 9945
101 825 1823 121 1450 3204 141 2575 5691 161 4625 10221
102 850 1878 122 1500 3315 142 2650 5856 162 4750 10497
103 875 1934 123 1550 3425 143 2725 6022 163 4875 10774
104 900 1989 124 1600 3536 144 2800 6188 164 5000 11050
105 925 2045 125 1650 3646 145 2900 6409 165 5150 11381
106 950 2099 126 1700 3757 146 3000 6630 166 5300 11731
107 975 2155 127 1750 3867 147 3075 6796 167 5450 12044
108 1000 2210 128 1800 3978 148 3150 6961 168 5600 12376
109 1030 2276 129 1850 4088 149 3250 7182 169 5800 12818
110 1060 2343 130 1900 4199 150 3350 7403 170 6000 13260
111 1090 2409 131 1950 4309 151 3450 7624 171 6150 13591
112 1120 2475 132 2000 4420 152 3550 7842 172 6300 13923
113 1150 2541 133 2060 4553 153 3650 8066 173 6500 14365
114 1180 2608 134 2120 4685 154 3750 8287 174 6700 14807
115 1215 2685 135 2180 4818 155 3875 8564 175 6900 15249
116 1250 2762 136 2240 4950 156 4000 8840 176 7100 15691
117 1285 2840 137 2300 5083 157 4125 9116 177 7300 16133
118 1320 2917 138 2360 5216 158 4250 9392 178 7500 16575
119 1360 3006 139 2460 5370 159 4375 9669 179 7750 17127

CÓDIGO DE VELOCIDADE
O código de velocidade indica a velocidade a que o pneu pode transportar uma carga correspondente
ao seu índice de carga nas condições especificadas pelo fabricante:

Código de velocidade
SÍMBOLO km/h mph AVISO
A1 5 3 Respeitar os dados indicados nas tabelas
A2 10 6 significa assegurar aos pneus o maior rendimento
possível e uma longa duração.
A3 15 9 Sobrecarregar os pneus é a causa de uma
A4 20 12 sensível diminuição da sua duração.
A5 25 16
A6 30 19
NOTA: Os valores indicados nas presentes
A7 35 22
tabelas encontram-se também gravados nos
A8 40 25 flancos dos pneus.
B 50 31
C 60 37
D 65 40

3-37
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

PRESSÕES DOS PNEUS


PNEUS DIANTEIROS

NOTA - as pressões de referência estão expressas em bar (Psi)

Pressões dos pneus


Pneus 30 km/h
(19 mph)
11.2R-20 1,4 (20.3)
11.2R-24 1,4 (20.3)
11.2R-28 1,6 (23.2)
12.4R-20 1,4 (20.3)
12.4R-24 1,6 (23.2)
12.4R-32 1,6 (23.2)
13.6R-24 1,6 (23.2)
13.6R-36 1,6 (23.2)
13.6R-38 1,6 (23.2)
14.9-24R1 1,6 (23.2)
14.9R-24 1.4(20.3)
360/70R-20 1.4(20.3)
360/70R-24 1.4(20.3)

PNEUS TRASEIROS

NOTA - as pressões de referência estão expressas em bar (Psi)

Pressões dos pneus 30


Pneus km/h
(19 mph)
12.4R-36 1.4(20.3)
13.6R-36 1.5(21.8)
13.6R-38 1.4(20.3)
14.9-24R2 1,6 (23.2)
14.9R-28 1,6 (23.2)
14.9R-30 1,6 (23.2)
16.9R-28 1,6 (23.2)
16.9R-30 1,6 (23.2)
16.9R-34 1,6 (23.2)
18.4R-30 1,6 (23.2)
18.4R-34 1,6 (23.2)
320/70R-24 1,4 (20.3)
360/70R-20 1,6 (23.2)
360/70R-24 1,6 (23.2)
420/70R30 1.2(17.4)
480/70R-28 1,6 (23.2)
480/70R-30 1,6 (23.2)
480/70R-34 1,6 (23.2)
3-38
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

COMBINAÇÕES DOS PNEUS

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS PARA FARMALL 80

LEGENDA 12.4X24 14.9X24


X COMPATÍVEL R1 R1
IMCOMPATÍVEL 6PR 6PR

PNEUS DIANTEIROS
SIGLAS
G - GOODYEAR
P - PIRELLI

G SUPER LAMEIRO
F - FIRESTONE

G DYNA TORQUE II

G DYNA TORQUE II
F CHAMPION G. G.

F CHAMPION G.G.
T - TITAN
M - MICHELIN
A - MAGGION

F SAT 23°

F SAT 23°
P TM 95
R1 - GARRA NORMAL
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)
PNEUS TRASEIROS FAB

DYNA TORQUE II G X X X X
13.6X38

TRACTOR CULTIVADORA G X X
6 PR
R1

POWER TORQUE G X X
TM 64/R P X X X

TM 93 P X X
TM 95 P X X
18.4X30

10 PR

BFGOODRICH POWER GRIP M X X X


R1

SAT 23° F
TRACTION FIELD & ROAD F
CHAMPION F-151 F

DYNA TORQUE II G X X X
TM 95 P X
18.4X34

10 PR

TM 93 P X
R1

CHAMPION F-151 F X X
BFGOODRICH POWER GRIP M X
SAT 23° F X X X X

3-39
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

COMBINAÇÕES RECOMENDADAS PARA FARMALL 95

LEGENDA 12.4X24 14.9X24 14.9X24


X COMPATÍVEL R1 R1 R2
IMCOMPATÍVEL 6PR 6PR 6 PR

PNEUS DIANTEIROS
SIGLAS
G - GOODYEAR

P SUPER ARROZEIRO
P - PIRELLI

G SUPER LAMEIRO
F - FIRESTONE

G DYNA TORQUE II

G DYNA TORQUE II
F CHAMPION G. G.

F CHAMPION G.G.
T - TITAN
M - MICHELIN
A - MAGGION

F SAT 23°

F SAT 23°
P TM 95

G PD 22
R1 - GARRA NORMAL
R2 - GARRA ALTA (ARROZEIRO)
PNEUS TRASEIROS FAB

DYNA TORQUE II G X X
TRACTOR
13.6X38

G
6 PR

CULTIVADORA
R1

POWER TORQUE G X X
TM 64/R P X X

TM 93 P
TM 95 P
BFGOODRICH
M
18.4X30

10 PR

POWER GRIP
R1

SAT 23° F
TRACTION FIELD &
F
ROAD
CHAMPION F-151 F X X

DYNA TORQUE II G X
TM 95 P
TM 93 P
18.4X34

10 PR
R1

CHAMPION F-151 F X
BFGOODRICH
M
POWER GRIP
SAT 23° F X X

3-40
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

PRESSÕES DOS PNEUS

Para uma utilização segura dos pneus com


uma longa duração, é extremamente importante
cumprir as seguintes instruções.

• Adopte as pressões corretas para cada eixo


e para o tipo de utilização previsto.

• Certifique-se de que as pressões dos pneus


não são inferiores aos valores correctos,
de modo a evitar o sobreaquecimento dos
pneus, que pode conduzir a: 141
-- desgaste do pneu;
-- desgaste do revestimento;
-- danos internos;
-- desgaste irregular e breve duração.

• Não encha excessivamente os pneus, pois


isto pode torná-los mais susceptíveis aos
danos em caso de impacto e, em condições
extremas, podem ocorrer deformações da
aro ou o pneu pode rebentar.

142
• Pelo menos uma vez em cada duas
semanas, verifique as pressões dos pneus,
especialmente quando se usar lastro
líquido.
Verifique as pressões dos pneus apenas
quando os pneus estiverem frios, já que as
pressões sobem durante a utilização como
resultado do aquecimento dos pneus.
Os pneus podem ser considerados frios se
não forem utilizados durante pelo menos
uma hora, ou não tenham percorrido mais
de dois ou três quilómetros.
Nunca reduza a pressão dos pneus quando
estiverem quentes.

143
• Quando verificar as pressões dos pneus,
nunca coloque qualquer parte do corpo no
caminho do tampão ou do mecanismo da
válvula.

3-41
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

LASTROS

CONTRAPESOS DE FERRO FUNDIDO

Se o seu trator exigir esforços de tração elevados,


as rodas motrizes podem derrapar por insuficiente
aderência ao terreno, provocando perdas de
potência e de velocidade, maior consumo de
combustível e desgaste prematuro dos pneus.
Portanto, é aconselhável montar anéis em ferro
fundido como contrapeso nas rodas motrizes
ou lastrar as rodas com discos de ferro fundido
como descrito nas páginas 130 e 131. Quando
usar implementos muito compridos e pesados,
que possam afetar a estabilidade longitudinal
do trator, lastre o eixo dianteiro montando os
contrapesos adequados em ferro fundido.

Contrapesos dianteiros - Fig. 144

Farmall 80: 4 placas de ferro fundido com 45 kg


cada uma (99 lbs) e respectivo suporte com um
peso de 80 kg (176 lbs), totalizando 260 kg (572
lbs).
Farmall 95: 8 placas de ferro fundido com pegas,
de 45 kg cada uma (99 lbs) e respectivo suporte
com um peso de 80 kg (176 lbs), totalizando
440 kg (968 lbs).

144
Contrapesos traseiros - Fig. 145

Farmall 80: 2 anéis de ferro fundido, com 50 kg


(110 lb) de peso cada, por roda, num total de
200 kg (440 lb).
Farmall 95: 3 anéis de ferro fundido, com 50 kg
(110 lb) de peso cada, por roda, num total de
300 kg (660 lb).

145

3-42
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

LASTROS LÍQUIDOS

CONECTORES PARA ENCHER E ESCOAR A


ÁGUA - Fig. 146

Conector para encher de água.

Tubo de escoamento da água.

União do tubo de ar.

Tubo de escoamento da água.

A água pode ser usada para lastrar os


pneus traseiros caso não exista o risco de 146
congelamento.

COMO DRENAR A ÁGUA DOS PNEUS:


CUIDADO
A pressão da água introduzida nunca deve -- levante a roda do solo e desloque a válvula
exceder 4 bar (kg/cm2). do pneu para a posição mais baixa;

-- desaperte a junta da válvula e drene a


COMO ENCHER OS PNEUS COM ÁGUA: água;

-- levante a roda do solo e desloque a válvula -- enrosque o conector CASE IH N.º 291886
do pneu até à posição mais elevada; na sede da válvula, os tubos (2) e (4) ficarão
em contacto com o tubo interno;
-- desaperte a válvula e aguarde que o pneu
esvazie; -- introduza ar pressurizado através da ligação
(3), a água restante sairá através dos tubos
-- baixe a roda até o pneu estar 30% vazio, de (2) e (4);
modo a evitar que o peso da água danifique
o tubo interno; -- retire o conector e substitua-o pela sede
da válvula, depois encha o pneu à pressão
-- enrosque o conector CASE IH N.º 291885 especificada.
na sede da válvula e monte o tubo da água
no conector (1), lembrando-se de desligá-
lo quando o pneu começar a encher, para
deixar sair o ar;

-- quando a água sai do conector (1), o pneu


está 75% cheio.
Se pretender introduzir menos água ou
atingir um peso inferior, posicione a roda de
modo que a válvula fique mais baixa;

-- retire o conector (1), aperte a válvula do pneu


e encha com ar à pressão especificada.

3-43
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

Pneus dianteiros 4x4 ENCHER DE ÁGUA

Água (1) A quantidade de água necessária para cada


Pneus pneu é apenas aproximada.
kg (litros) Ib
12.4R-20 120 265
11.2-24 90 198
12.4-24 115 253 ENCHER OS PNEUS COM SOLUÇÕES
360/70R-24 100 220 ANTICONGELANTES
360/70R-20 90 198
11.2-28 100 220
13.6-24 120 264 Para evitar que a água congelada danifique os
380/70R-24 130 286 pneus, use uma solução de cloreto de cálcio
320/70R-24 70 154 neutralizado (em flocos) em vez de água pura.
420/70R-24 166 365
14.9-24 150 330
Prepare a solução em um recipiente e
(1)As quantidades de água para cada pneu
acrescentando o cloreto de cálcio um pouco de
indicado na tabela pode variar, dependendo do
cada vez, mexendo continuamente.
fabricante dos pneus.

Pneus traseiros 4x4


As quantidades de água e cloreto necessárias
Água (1) para fazer uma solução de anticongelante
Pneus
kg (litros) Ib suficiente para encher cada pneu a 75% estão
14.9-30 250 451 indicadas nas tabelas da página seguinte.
12.4-36 150 330
13.6-36 180 396
16.9-30 250 551
420/70R-30 200 440 PERIGO
480/70R-30 255 562 Acrescente sempre os flocos de cloreto de
18.4-30 320 705 cálcio na água. Deitar água no cloreto pode ser
perigoso.
13.6-38 190 418
16.9-34 280 617
480/70R-34 285 628
18.4-34 360 793 CUIDADO
16.9-28 211 464
Contacte o especialista do seu fabricante
(1)As quantidades de água para cada pneu de pneus para garantir que enche os pneus
indicado na tabela pode variar, dependendo do corretamente.
fabricante dos pneus.

3-44
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

ENCHER OS PNEUS DIANTEIROS COM UMA SOLUÇÃO ANTICONGELANTE, MODELOS COM


TRAÇÃO ÀS QUATRO RODAS

As figuras indicadas na tabela abaixo são apenas para informação, uma vez que podem variar
dependendo da marca de pneus usada.
É, portanto, aconselhável contactar o seu especialista em pneus local.

Temperaturas mínimas

-5º (23º F) -10º (14º F) -15º (5º F) -20º (4º F) -25º (13º F)
DIMENSÕES
DOS PNEUS Água Cloreto Água Cloreto Água Cloreto Água Cloreto Água Cloreto
kg de kg de kg de kg de kg de
(litros) cálcio (litros) cálcio (litros) cálcio (litros) cálcio (litros) cálcio
(lb) kg (lb) (lb) kg (lb) (lb) kg (lb) (lb) kg (lb) (lb) kg (lb)
82 9 78 16 76 21 75 26 73 29
12.4R-20
(181) (20) (172) (35) (168) (46) (165) (57) (161) (64)
86 10 83 17 87 22 79 27 77 31
11.2-24
(190) (22) (183) (37) (192) (48) (174) (59) (170) (68)
110 12 106 22 104 28 101 34 100 39
12.4-24
(243) (27) (234) (48) (230) (62) (223) (75) (221) (86)
67 8 64 13 63 18 61 21 60 24
320/70R-20
(148) (18) (141) (28) (139) (39) (134) (46) (132) (53)
96 11 92 19 90 25 88 30 86 34
360/70R-24
(212) (24) (203) (42) (199) (55) (194) (66) (190) (75)
86 10 82 17 81 22 79 27 77 31
360/70R-20
(190) (22) (181) (38) (179) (48) (174) (59) (170) (68)
96 11 92 19 90 25 88 30 86 34
11.2-28
(213) (24) (203) (42) (199) (55) (194) (66) (190) (75)
115 13 110 23 108 30 106 41 103 41
13.6-24
(254) (29) (243) (51) (238) (66) (234) (90) (227) (90)
125 14 120 25 117 32 114 39 112 44
380/70R-24
(276) (31) (265) (55) (258) (70) (252) (86) (247) (97)
144 16 138 28 135 37 132 45 129 51
440/65R-24
(318) (35) (304) (62) (298) (81) (291) (99) (285) (112)
159 18 152 31 149 41 146 49 142 56
420/70R-24
(352) (40) (335) (68) (329) (90) (322) (108) (313) (123)
144 16 138 28 135 37 132 45 129 51
14.9-24
(318) (35) (304) (62) (298) (81) (291) (99) (285) (112)

(*) Preencher os pneus diagonáis com no máximo 75% de água.


Consulte o concessionário CASE IH mais próximo.

3-45
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

ENCHER OS PNEUS TRASEIROS COM UMA SOLUÇÃO ANTICONGELANTE, MODELOS COM


TRAÇÃO ÀS DUAS E ÀS QUATRO RODAS

As figuras indicadas na tabela abaixo são apenas para informação, uma vez que podem variar
dependendo da marca de pneus usada.
É, portanto, aconselhável contactar o seu especialista em pneus local.

Temperaturas mínimas

-5º (23º F) -10º (14º F) -15º (5º F) -20º (4º F) -25º (13º F)
DIMENSÕES
DOS PNEUS Água Cloreto Água Cloreto Água Cloreto Água Cloreto Água Cloreto
kg de kg de kg de kg de kg de
(litros) cálcio (litros) cálcio (litros) cálcio (litros) cálcio (litros) cálcio
(lb) kg (lb) (lb) kg (lb) (lb) kg (lb) (lb) kg (lb) (lb) kg (lb)
173 20 164 34 162 45 158 54 155 61
14.9-28
(381) (44) (362) (75) (357) (99) (348) (119) (342) (135)
197 23 189 39 185 52 180 62 176 70
14.9-30
(434) (51) (417) (86) (408) (115) (397) (137) (388) (154)
144 16 138 28 135 37 132 45 129 51
12.4-36
(318) (35) (304) (62) (298) (82) (291) (99) (284) (112)
173 20 166 34 162 45 158 54 155 61
13.6-36
(381) (44) (366) (75) (357) (99) (348) (119) (342) (135)
240 28 230 48 225 63 220 75 215 85
16.9-30
(529) (62) (507) (106) (496) (139) (485) (165) (474) (187)
192 22 184 38 180 50 176 60 172 68
420/70R-30
(423) (49) (406) (84) (397) (110) (388) (132) (379) (150)
245 28 235 48 162 48 230 77 224 87
480/70R-30
(540) (62) (518) (106) (357) (230) (507) (170) (494) (192)
307 35 294 61 288 80 282 96 275 109
18.4-30
(677) (77) (648) (135) (635) (176) (622) (212) (606) (240)
182 21 175 36 171 48 167 57 163 65
13.6-38
(401) (46) (386) (79) (377) (106) (368) (126) (360) (143)
269 31 258 53 252 70 246 84 241 95
16.9-34
(593) (68) (569) (117) (556) (154) (542) (185) (532) (210)
274 31 262 54 257 71 251 86 245 97
480/70R-34
(604) (68) (578) (119) (567) (157) (553) (190) (540) (214)
345 39 331 68 324 90 316 108 309 122
18.4-34
(761) (86) (730) (150) (714) (198) (697) (238) (681) (269)
211 24 202 42 198 55 194 66 189 75
16.9-28
(465) (53) (445) (93) (437) (121) (428) (146) (417) (165)

3-46
OPERAÇÃO DE CAMPO SEÇÃO 3

PESO MÁXIMO PERMITIDO


Uma correta distribuição estática dos pesos -- redução na potência disponível para
assegura a máxima produtividade e eficácia do operar o implemento atrelado e reduzida
trator e prolonga a duração dos componentes da produtividade como consequência;
própria máquina.
-- aumento do consumo de combustível;
CUIDADO -- compactação excessiva do solo;
O peso total do trator, incluindo todos os tipos de
lastros e o peso dos implementos transportados, -- sobrecarga prejudicial dos componentes da
não deve superar os limites indicados nas transmissão com um consequente aumento
tabelas abaixo. nos custos de funcionamento.

Quando utilizar o trator no campo, é extremamente


Trabalhar com o trator equipado com lastro importante ter a máxima potência disponível
excessivo pode provocar: para usar implementos; evitando assim a perda
de potência através do lastro excessivo.

Pesos máximos admitidos (bitola máxima)

Pesos máximos admitidos nos eixos


Modelo Eixo Eixo Eixo
dianteiro dianteiro traseiro
4x2 kg (lb) 4x4 kg (lb) kg (lb)
Farmall 60 2400* (5291) 2650* (5842) 3500 (7716)
Farmall 70 2400* (5291) 2650* (5842) 3500 (7716)
Farmall 80 2500* (5512) 2800* (6173) 4000** (8819)
Farmall 95 2600* (5732) 3000* (6614) 4000** (8819)

(*) à velocidade máxima e bitola máxima

Os pesos estáticos indicados admitidos no eixo traseiro são para tratores com lastro incluindo
equipamento atrelado levantado do solo.

Pesos máximos admitidos no eixo (bitola mínima e média)

Pesos máximos admitidos nos eixos


Modelo Eixo Eixo Eixo
dianteiro dianteiro traseiro
4x2 kg (lb) 4x4 kg (lb) kg (lb)
Farmall 60 3000* (6614) 3500** (7716) 4000 (8819)
Farmall 70 3000* (6614) 3500** (7716) 4000 (8819)
Farmall 80 3000* (6614) 4000** (8819) 4150 (9149)
Farmall 95 3000* (6614) 4000** (8819) 4250 (9370)

(*) para baixa velocidade (10 kph) e com bitola mínima


(**) para baixa velocidade (10 kph) e com bitola média; (utilizar com carregador frontal, não permitido na estrada)

3-47
SEÇÃO 3 OPERAÇÃO DE CAMPO

AVISO AVISO
Não utilize sistemas de lastro que não os Com implementos instalados na traseira do
indicados. Não aplique pesos desnecessários trator, é uma boa ideia instalar um peso mínimo
no trator; além de inútil, pode danificá-lo. extra de 20% no eixo dianteiro.

DISTRIBUIÇÃO ESTÁTICA DOS PESOS NO


TRATOR - Fig. 147

Acrescente ou remova os lastros do trator As percentagens de distribuição dos pesos


totalmente equipado até alcançar uma indicados para os modelos com tração às quatro
equilibrada distribuição estática dos pesos em rodas são apenas indicativas e referem-se ao
função do tipo de implemento utilizado, tendo peso total do trator totalmente equipado e com
o cuidado de não superar os pesos máximos lastros.
operativos indicados na página 132.

MODELOS COM TRAÇÃO ÀS QUATRO RODAS

147

EIXO TRASEIRO EIXO DIANTEIRO


60% 40%

3-48
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

INTRODUÇÃO COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO


SISTEMA
Esta seção inclui todas as informações relativas Para evitar a contaminação quando mudar de
aos procedimentos de manutenção necessários óleo, filtros, etc., limpe sempre a área à volta
para manter o seu trator em perfeitas condições dos pontos de enchimento, dos tampões de
de funcionamento. inspecção e de drenagem, a vareta de controle
A tabela de lubrificação e manutenção nas do nível e os filtros.
páginas 4-6 e 4-7 pode ser usada para uma Antes de ligar cilindros externos, certifique-se de
consulta rápida. Todas as operações estão que o óleo no interior está limpo, não deteriorado
numeradas para facilitar a consulta. após um armazenamento prolongado e que é
Além das operações de manutenção ordinária, do tipo especificado. Para evitar a entrada de
verifique os pontos a seguir indicados durante a sujidade, limpe os copos antes de lubrificar.
manutenção flexível ou durante as primeiras 50 Limpe o excesso de lubrificante dos copos após
horas de trabalho: a lubrificação.

• Aperto das porcas das rodas; INTERVALOS DE MANUTENÇÃO


Os intervalos sugeridos na tabela de lubrificação
• Níveis do óleo no cubo e no alojamento do e manutenção devem ser cumpridos em
eixo dianteiro - apenas tração às 4 rodas. condições normais de funcionamento.
Os intervalos devem estar de acordo com
as condições de trabalho e do ambiente. Os
AVISO intervalos devem ser encurtados em condições
Estacione o trator em piso nivelado e, quando de trabalho adversas (chuva, lama, areia,
possível, certifique-se de que todos os cilindros poeira).
hidráulicos estão totalmente estendidos antes
de verificar os níveis do óleo. TABELAS DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTEN-
ÇÃO - Páginas 4-6 e 4-7
As tabelas listam os intervalos a que se deve
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA efetuar as verificações de rotina, a lubrificação,
a manutenção e/ou os ajustes. Use a tabela
Leia e siga todas as precauções de segurança como guia de referência rápida quando efetuar
listadas em “Manutenção do trator”, na Seção operações de manutenção no trator. As
“Normas de segurança”. operações seguem a ordem na tabela.

NOTA: Elimine os filtros e líquidos usados de PERÍODO DE RODAGEM


forma adequada e respeitando o ambiente. Durante o período de rodagem (cerca de 50
horas de trabalho), para além de efetuar as
operações, recomendamos o seguinte:
CUIDADO • Acione o motor durante alguns minutos
Não efetue quaisquer inspeções, operações de a baixa velocidade e em vazio após cada
lubrificação, manutenção ou ajustes no trator arranque a frio;
com o motor a trabalhar. • Não deixe o motor a funcionar por muito
tempo no regime de potência mínimo;
Não use o trator continuamente para trabalhos
pesados;
• Siga as recomendações acima após a
substituição de peças fundamentais.

4-1
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

CUIDADO
Efetue as operações ilustradas nesta seção nos intervalos especificados, para garantir que o seu
trator funciona devidamente. Lembre-se, no entanto, de efetuar as inspeções e os ajustes como e
quando a experiência e o senso comum o ditar, (a frequência pode variar dependendo nas condições
de trabalho e do ambiente).

ABASTECIMENTO DO TRATOR
contaminado por sujidade, água e outras
CUIDADO substâncias:
Quando usar óleo diesel, preste atenção ao
seguinte: Não fume próximo do combustível. • Armazene o combustível em galões de ferro
Em nenhuma circunstância se deve adicionar pretos, não em galões zincados, já que o
gasolina, álcool ou uma mistura de óleo diesel zinco reage com o combustível e forma
ou de álcool ao combustível, dado que os compostos que contaminam a bomba de
riscos de incêndio ou explosão aumentam injeção e os injectores.
consideravelmente. Num recipiente fechado,
como é o caso de um depósito de combustível, • Proteja os galões de armazenamento da
estas misturas são mais explosivas do que a luz solar directa e incline-os ligeiramente,
gasolina pura. Nunca utilize estas misturas. de modo que a sedimentação interna seja
Além disso, uma mistura de óleo diesel e eliminada pelo tubo de drenagem.
álcool não é recomendada, já que não lubrifica
adequadamente o sistema de injeção de • Para facilitar a remoção de umidade
combustível. Limpe a área em volta do tampão e sedimentação, monte um tampão
de enchimento e mantenha-a limpa. Encha o de drenagem no ponto mais baixo da
depósito no final de cada dia, a fim de reduzir a extremidade oposta do tubo de saída.
condensação nocturna. Nunca retire o tampão
nem adicione combustível quando o motor • Se o combustível não for filtrado pelo galão
estiver a trabalhar. Quando checar o depósito, de armazenamento, use um funil com rede
mantenha o controle da pistola de abastecimento. de malha fina aquando do abastecimento.
Não encha completamente o depósito. Deixe
espaço à expansão. Se perder a tampa original • Compre as reservas de combustível de
do depósito de combustível, substitua-a por modo que a quantidade armazenada não
uma genuína e aperte-a firmemente. Seque fique conservada por demasiado tempo e
imediatamente o combustível derramado. não seja utilizada durante o inverno.

REABASTECIMENTO
ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL
Antes de checar, limpe a área em volta do
A qualidade do combustível utilizado é um fator tampão de enchimento, para evitar a entrada
importante para obter o desempenho fiável e a de elementos estranhos no depósito. Depois de
duração satisfatória do motor. Os combustíveis checar, volte a colocar o tampão e aperte-o bem.
devem ser limpos, bem refinados e não corrosivos
para o sistema de alimentação. Certifique-se de NOTA: A capacidade do depósito de combustível
que está a utilizar combustível de qualidade e é de (vide "Especificacão").
fornecido por um distribuidor idóneo.
NOTA: Se o tampão do depósito de combustível
ARMAZENAMENTO DO COMBUSTÍVEL se perder ou danificar, substitua-o por uma peça
genuína.
Tome as seguintes precauções para garantir
que o combustível armazenado não está

4-2
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

VERIFICAÇÕES DIVERSAS produtos usados são poluentes e deve evitar-se


que contaminem o ambiente no qual vivemos.
Verifique regularmente os seguintes compo-
nentes e, no caso de anomalias, contacte o seu
Concessionário; se necessário, substitua as SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR
peças danificadas:
É aconselhável substituir o líquido de
• Articulações esféricas dos tirantes da arrefecimento de dois em dois anos ou a cada
direção: certifique-se de que não existe 1200 horas de trabalho, o que ocorrer primeiro.
folga nas articulações esféricas e que as
extremidades cônicas estão bem fixas;
certifique-se ainda de que não sai graxa RADIADOR
das tampas de proteção e que as mesmas
se encontram em boas condições e sem Para que o circuito do líquido de arrefecimento
fendas; funcione corretamente, é importante que as
• Cabos da direção hidrostática: os cabos não aletas do radiador não estejam entupidas.
devem apresentar sinais de amolgadelas, Limpe-as regularmente, até mesmo várias vezes
rachas ou inchaços na bainha externa e por dia, se o ambiente no qual está a trabalhar
não devem também existir vestígios de óleo estiver particularmente poeirento.
entre o tubo e o conector;
• Alavanca do freio de mão: certifique-se
de que a engrenagem dentada encaixa PNEUS
devidamente.
Monte e desmonte os pneus sempre em perfeitas
condições de limpeza. Evite trabalhar no solo.
LUZES DE AVISO Para ajudar na montagem ou desmontagem dos
pneus, nunca use graxa como lubrificante. Em
O trator está equipado com luzes de aviso que vez disso, use uma solução de água e sabão.
o informam sobre o estado de funcionamento Quando montar um pneu novo ou usado, encha-o
da máquina. Algumas destas anomalias devem a 3,5 bar (kg/cm2) (50 Psi) para assegurar o
ser corrigidas imediatamente, por ex.: nível do correcto posicionamento da banda. De seguida,
óleo do motor e dos freios, nível do refrigerante, encha o pneu à pressão de serviço.
líquido do lava pára-brisas, entupimento do filtro
do ar, etc.
PRESSÃO DOS PNEUS

BOMBA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL As pressões dos pneus estão indicadas na


Seção 3. Lembre-se que os valores dados
Durante o período de garantia, qualquer podem diferir dependendo dos seguintes
intervenção na bomba de injeção deve factores: pneus diferentes dos montados pelo
ser efectuada exclusivamente por pessoal fabricante, tipo de lastros do trator, diferentes
especializado do seu concessionário local. A condições de utilização, etc. O fabricante de
remoção dos lacres de chumbo localizados pneus deve ajudá-lo a decidir as pressões mais
na bomba de alimentação exonera a fábrica adequadas.
de qualquer responsabilidade nos termos da Não se esqueça de verificar as pressões
garantia. regularmente. A frequência da inspecção
varia consoante as condições operacionais e
climáticas.
CONSIDERAÇÕES ECOLÓGICAS

Quando for necessário reabastecer o depósito


de combustível, checar ou mudar o óleo, coloque
sempre um recipiente por baixo do componente
para recolher quaisquer derramamentos. Os

4-3
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ACESSO À INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

INTRODUÇÃO

Para aceder aos componentes do motor e


efetuar as operações de inspecção, lubrificação
e manutenção, abra o capô.
As instruções seguintes descrevem o
procedimento a efetuar.

148

CAPÔ

O capô possui dobradiças montadas na parte


de trás para facilitar o acesso aos vários
componentes do motor.
Um amortecedor (1) mantém o capô numa das
duas posições possíveis.

149

ABRIR O CAPÔ

Puxe a trava lateral para fora e deixe o capô


subir. O amortecedor (1) irá manter o capô na
posição subida.

NOTA: Para fechar o capô, basta puxá-lo para 1


baixo e pressionar ligeiramente a parte superior
até encaixar.

150

4-4
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

Consulte a tabela à direita quando selecionar o


óleo para o motor do seu trator.

NOTA: Em áreas onde se verifiquem longos


períodos de temperaturas extremas, é
aceitável a utilização de lubrificantes locais;
é este o caso da utilização de SAE 5W em
temperaturas extremamente baixas ou SAE 50
em temperaturas extremamente elevadas.

151

Enxofre no combustível

A disponibilidade do combustível local pode


ter um elevado teor de enxofre, caso em que o
período de mudança do óleo do motor deverá
ser ajustado do seguinte modo:

Período
Teor de enxofre %
de mudança do óleo
inferior a 0,5 normal
0,5 a 1,0 metade do normal
superior a 1,0 um quarto do normal

Não se recomenda a utilização de combustível


com um teor de combustível acima de 1,3%.

4-5
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO


Os números da segunda coluna referem-se às operações e ilustrações das próximas páginas desta seção.

Número da

Verificação
operação

Substituir
Lubrificar
Horas de

funcional
trabalho

Checar

Ajustar

Página
Limpar
Operação de manutenção

1 Folga do pedal de embreagem - Ajustar 4-8


Folga dos pedais do freio - Verificar e
2 4-8
Ajustar
Manutenção
flexível Correia do compressor do ar condicionado
3 4-9
- Inspecionar e Ajustar
Filtro de ar do motor - Coletor de pó -
4 4-10
Limpar
Filtro de ar do motor - Seco - Elemento
5 4-10
Com a luz primário - Limpar
de 6 Fluido de freio - Nível 4-11
aviso acesa Filtro separador de água do combustível -
7 4-11
Drenar
8 Óleo lubrificante do motor - Nível 4-12
9 Bateria - Verificar 4-13
Óleo da direção hidrostática - Nível
10 4-13
(quando instalado)
Fluido de arrefecimento do motor - Tanque
A cada 10 11 4-14
de expansão - Nível
horas
12 Fluido do limpa pára-brisas - Nível 4-14
13 Filtro(s) de ar da cabine - Limpar 4-15
14 Condensador do ar condicionado - Limpar 4-15
Filtro do ar condicionado - Verificar e
15 4-16
Substituir
16 Braços inferiores e tirantes - Lubrificar 4-17
17 Eixo dos pedais de freio - Lubrificar 4-17
Terminais do cilindro de direção 4x4 -
18 4-17
Lubrificar
Mancais traseiro do eixo dianteiro - 4x4 -
19 4-18
Lubrificar
A cada 50 Mancais dianteiro do eixo dianteiro - 4x4 -
20 4-18
horas Lubrificar
Terminais do cilindro de direção 4x2 -
21 4-18
Lubrificar
22 Mangas de eixo do L.D. 4x2 - Lubrificar 4-19
23 Mangas de eixo do L.E. 4x2 - Lubrificar 4-19
Mancal traseiro do eixo dianteiro 4x2 -
24 4-19
Lubrificar

1)Período máximo quando utilizar combustível de boa qualidade (normas apresentadas no tópico “Combustível - Atenção”). Isto será
reduzido se o combustível estiver contaminado e os alarmes forem acionados devido ao bloqueio dos filtros e à presença de água
no pré-filtro. Quando for indicado um bloqueio do filtro, este deverá ser substituído. Se a luz sinalizadora de água no pré-filtro não se
apagar após a drenagem, o pré-filtro deve ser substituído. 2) Válido para motores com dispositivos de tensionamento automático e
tradicional. 3) Deve ser efetuado anualmente, mesmo que não seja atingido o número necessário de horas de trabalho. 4) Necessário
pela recirculação do vapor de óleo.
4-6
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

Número da

Verificação
operação

Substituir
Lubrificar
Horas de

funcional
trabalho

Checar

Ajustar

Página
Limpar
Operação de manutenção

25 Filtro de combustível - Drenar 4-20


Óleo lubrificante do motor - Fluido -
26 4-20
Substituir
27 Filtro de combustível - Drenar (3) (1) 4-20
Pré-filtro de combustível - Substituir
28 4-20
(quando instalado)
29 Correia do motor - Inspecionar e ajustar (2) 4-21
30 Filtro da bomba de combustível - Limpar 4-21
Filtro do óleo da transmissão e eixo traseiro
31 4-22
- Substituir
Filtro do óleo lubrificante do motor -
32 4-22
Substituir
Filtro do óleo da direção hidrostática -
33 4-22
A cada 300 Limpar (quando instalado)
horas 34 Óleo do redutor do eixo traseiro - Nível 4-22
Filtro de ar do motor - seco - elemento
35 4-23
primário - Limpar
36 Óleo da transmissão e eixo traseiro - Nível 4-23
Óleo lubrificante do eixo dianteiro -
37 4-23
Diferencial - Nível
38 Freio de estacionamento - Ajustar 4-24
Óleo lubrificante do eixo dianteiro -
39 4-24
Redutores - Substituir
40 Cubo das rodas dianteiras - 4x2 - Lubrificar 4-25
Mancais dos redutores finais do eixo
41 4-25
dianteiro - 4x4 - Lubrificar
Filtro separador de água do combustível -
42 4-25
Substituir
A cada 600
43 Tanque de combustível - Limpar 4-26
horas
44 Folga das válvulas do motor - Ajustar 4-27
45 Filtro(s) de ar da cabine - Substituir 4-27
Filtro de ar do motor - seco - elemento
46 4-27
A cada 1200 primário e secundário - Substituir
horas ou Óleo da direção hidrostática - Substituir
47 4-28
anualmente (quando instalado)
48 Mangas de eixo 4x4 - Lubrificar 4-28
49 Correia do motor - Substituir 4-29
50 Turbocompressor (4) - Limpar 4-29
51 Injetores de combustível - Verificar 4-29
Óleo lubrificante do eixo dianteiro -
52 4-30
Diferencial - Substituir
A cada 1200
Fluido de arrefecimento do motor -
horas ou de 53 4-31
Substituir
2 em 2 anos
Óleo da transmissão e eixo traseiro -
54 4-33
Substituir
55 Óleo do redutor do eixo traseiro - Substituir 4-33
Circuito de combustível - Desaerar 4-34
Manutenção Faróis de trabalho - Regulagem 4-41
geral Lâmpadas das lanternas e faróis - Substituir 4-42
Manutenção da lataria 4-44
4-7
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO FLEXÍVEL

OPERAÇÃO 1

FOLGA DO PEDAL DE EMBREAGEM -


AJUSTAR

Se a posição do pedal de embreagem estiver


desconfortável (demasiado alta) ou não atingir a
sua posição de descanso superior (para evitar a
patinagem da embreagem), certifique-se de que
a distância A, no pedal da embreagem (1, fig.
152) é de 35-40 mm (1.4-1.6 in), caso contrário,
ajuste o pedal do seguinte modo:

-- Solte as contraporcas (1, fig. 153) e rode a 152


manga hexagonal (2, fig. 153) no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio;

-- Certifique-se de que a distância A


corresponde ao valor indicado em cima;

-- Aperte a contraporca (1, fig. 153);

-- Volte a verificar se o curso do pedal está em


conformidade com o especificado.

CUIDADO
A distância A deve ser medida a partir do centro
153
do pedal como indicado na figura 152.

OPERAÇÃO 2

FOLGA DOS PEDAIS DO FREIO - VERIFICAR


E AJUSTAR

Ajuste da altura dos pedais dos freios de


serviço.
-- Com os pedais dos freios ligados às
respectivas forquilhas e o pino de ligação do
pedal solto, verifique o ajuste do pedal.
154
-- Certifique-se de que o curso livre do pedal
(A) é o mesmo para cada pedal e não excede
80 mm.

4-8
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

-- Se forem necessárias ajustes, desloque a


alavanca do freio de mão para baixo. Desaperte
as contraporcas (1) e rode as mangas
hexagonais (2) até que o curso seja de 5 mm.
Finalmente, aperte as contraporcas (1).

155

OPERAÇÃO 3

CORREIA DO COMPRESSOR DO AR CONDI-


CIONADO - INSPECIONAR E AJUSTAR

Verifique se a tensão (A) da correia indicada na


figura, é de 12 a 13 mm (0.47 a 0.51 pol.) com
uma carga de 78 a 98 N (8 a 10 kg - 17.7 a 22.1
Ib), medida no centro do curso da correia, como
ilustrado na figura.
Para ajustar, desaperte o parafuso (1) e ajuste o
tensor da correia (2).
156
NOTA: Se a correia estiver partida ou forem
necessários ajustes frequentes, é necessário
substituí-la.

4-9
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 4

FILTRO DE AR DO MOTOR - COLETOR DE


PÓ - LIMPAR

Verifique se a válvula de saída (1) está entupida


apertando o tampão de borracha para deixar
sair o pó acumulado.

157

QUANDO A LUZ DE AVISO SE ACENDE

OPERAÇÃO 5

FILTRO DE AR DO MOTOR - SECO - ELE-


MENTO PRIMÁRIO - LIMPAR

Quando o indicador vermelho no painel de


instrumentos se acender (13, fig.158), retire a
tampa, extraia o elemento externo (1, fig.159) e
limpe do seguinte modo:
-- com um jato de ar comprimido inferior a 5,9
bar (6 kg/cm2) (85 Psi), introduza o bocal
da mangueira de ar no elemento e sopre a
poeira do interior para o exterior;
Nunca limpe o elemento batendo-o numa 158
superfície dura. Em vez disso, bata-o na palma
da sua mão.
Limpe cuidadosamente o interior do recipiente
com um pano húmido.
Não toque no elemento de segurança.
Executar no máximo 5 limpezas.

159

4-10
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 6

FLUIDO DE FREIO - NÍVEL

Certifique-se de que o nível do óleo não está


abaixo da seta indicadora no depósito. Complete
conforme necessário.

160

OPERAÇÃO 7

FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA DO COM-


BUSTÍVEL - DRENAR

Com o depósito completamente cheio, desaperte


parcialmente o tampão de drenagem (1) até
escoar toda a água.

Para assegurar uma drenagem completa,


desaperte também o parafuso de desaeração
(2). Aperte o parafuso (1) quando o combustível
já não contiver bolhas de ar, depois aperte o
161
parafuso (2).

4-11
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

A CADA 10 HORAS DE TRABALHO

OPERAÇÃO 8

ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR - NÍVEL

Verifique o nível com o trator numa superfície


nivelada e o motor desligado. Aguarde pelo
menos cinco minutos até que o óleo assente no
cárter:
-- Retire a vareta (1), limpe-a com um pano e
volte a colocá-la no orifício.

-- Retire novamente a vareta e certifique-se


de que o nível do óleo se encontra entre as 162
marcas “MIN e MAX”.

-- Se necessário, adicione óleo pelo tampão


(2, fig. 162) ou (1, fig. 163) até obter o nível
correcto.

NOTA: Uma luz de aviso vermelha no painel


indica baixa pressão de lubrificação do motor.

AVISO
Nunca acione o motor quando o nível do óleo
estiver abaixo da marca “MIN”.

163

4-12
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 9

BATERIA - VERIFICAR

NOTA: A bateria está localizada na parte


superior do suporte do eixo dianteiro.
Para ter acesso à bateria, abra o capô do motor.

Quando possível, verifique o nível do fluido


da bateria enquanto estiver fria e com o trator
estacionado em uma superfície plana.
164
Se frequentemente torna-se necessário
completar o nível do eletrólito da bateria, ou se
a mesma perde carga, mande inspecionar o
sistema elétrico no seu concessionário.

OPERAÇÃO 10

ÓLEO DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA - NÍVEL


(quando instalado)

Verifique o nível do óleo e adicione conforme


necessário.

165

4-13
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 11

FLUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR -


TANQUE DE EXPANSÃO - NÍVEL

A operação no pico de potência seguida de uma


redução rápida na exigência de força e rotação
do motor pode provocar a ebulição do líquido
de arrefecimento e sua descarga pelo tubo de
transbordo do radiador. Normalmente, esta
perda de líquido de arrefecimento é pequena
e tem poucas conseqüências, mas perdas 166
repetidas podem baixar bastante o nível de
líquido de arrefecimento e haver a necessidade
de ser completado.

Com o motor frio, remova a tampa do


radiador (1) e verifique o nível, que deve estar
aproximadamente 2 cm acima das placas
internas do radiador.
Se necessário, adicione líquido de arrefecimento
através do tampão de enchimento.

NOTA: Nunca use o trator sem a tampa do


radiador, pois isto provocará a ebulição e a
evaporação da água.

OPERAÇÃO 12

FLUIDO DO LIMPA PÁRA-BRISAS - NÍVEL

Para adicionar líquido ao depósito do lava pára-


brisas:
-- Retire o tampão de enchimento (1);

-- Acrescente líquido de lavagem para encher


o depósito (2);

-- Volte a colocar o tampão.

AVISO
167
No Inverno, use água misturada com um produto
anticongelante.

4-14
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 13

FILTRO(S) DE AR DA CABINE - LIMPAR

Antes de limpar os filtros, desligar o ventilador,


fechar o teto, todas as janelas e uma porta.
Fechar energicamente a outra porta. A pressão
resultante desalojará grande parte da poeira por
baixo dos filtros.

NOTA: Em condições úmidas como em certas


manhãs, não ligar o ventilador antes de limpar
os filtros. As partículas de poeira penetrarão no 168
filtro dificultando sua remoção.

Limpar o elemento do filtro por meio de um dos


dois métodos:
• Bater o lado externo do filtro contra uma
superfície plana. Não usar força que possa
danificar o filtro.
• Limpar o elemento com ar comprimido
que não exceda 2,0 bar (30 psi). Soprar a
poeira da face limpa (interna) para a face
suja (externa). Para evitar danos ao papel,
o bocal da mangueira deverá estar a uma
distância de pelo menos 300 mm (12 pol.)
do mesmo.

NOTA: O elemento principal não deve ser limpo


com a lavagem, já que isto pode danificar o
material do filtro. 169

Limpar as bases (3) dos filtros com um pano.


Quando voltar a montar os elementos, a seta de
identificação deve ficar voltada para o interior da
cabine.

OPERAÇÃO 14

CONDENSADOR DO AR CONDICIONADO -
LIMPAR

Desaperte o parafuso de fixação (1) no


condensador (2). Faça deslizar o condensador
lateralmente, na direção da seta e limpe a
sujidade acumulada entre as palhetas de
arrefecimento. Certifique-se de que não estão
deformadas e, se necessário, volte a colocá-las
na condição de trabalho adequada. 170

4-15
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

Faça deslizar o condensador de volta à sua


posição de trabalho e aperte o parafuso de
retenção (1).

171

OPERAÇÃO 15

FILTRO DO AR CONDICIONADO - VERIFICAR


E SUBSTITUIR

No início de um período de utilização, certifique-


se de que o filtro está a funcionar adequadamente,
do seguinte modo:

-- Rode o botão (3, fig. 173) no sentido


dos ponteiros do relógio para ligar o ar
condicionado;

-- Rode o botão de regulagem da temperatura


(2, fig. 173) totalmente para a esquerda;

-- Regule a ventoinha elétrica (1, fig. 173) para 172


a velocidade mais baixa;

-- Coloque um termômetro junto dos difusores


(vide setas na fig. 173) e certifique-se de
que a temperatura medida é cerca de 15° C
inferior à temperatura externa.
ou
-- Com o ar condicionado ligado, certifique-se
de que o vidro de inspecção (1, fig. 172), na
parte superior do filtro, está transparente; se
observar líquido branco ou bolhas de ar, o
filtro precisa de ser substituído.

NOTA: Substitua sempre o filtro quando efetuar


intervenções no sistema de ar condicionado.
Aproveite ainda para verificar o nível de óleo do
compressor.
173

4-16
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

A CADA 50 HORAS DE TRABALHO


OPERAÇÃO 16

BRAÇOS INFERIORES E TIRANTES -


LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE 251


HEP nos três bicos de lubrificação indicados.

174
OPERAÇÃO 17

EIXO DOS PEDAIS DE FREIO - LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP nos dois bicos de lubrificação indicados.

Lado direito 175

Lado esquerdo 176


OPERAÇÃO 18

TERMINAIS DO CILINDRO DE DIREÇÃO -


4X4 - LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP nos dois bicos de lubrificação indicados.

177
4-17
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 19

MANCAIS TRASEIRO DO EIXO DIANTEIRO -


4X4 - LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP no bico de lubrificação abaixo indicado.

178

OPERAÇÃO 20

MANCAIS DIANTEIRO DO EIXO DIANTEIRO -


4X4 - LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP no bico de lubrificação (vide setas) até a
graxa sair pelo orifício (1).

179

OPERAÇÃO 21

TERMINAIS DO CILINDRO DE DIREÇÃO - 4X2 -


LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP no bico de lubrificação abaixo indicado.

180

4-18
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 22

MANGAS DE EIXO DO LADO DIREITO - 4X2 -


LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP nos dois bicos de lubrificação indicados.

181

OPERAÇÃO 23

MANGAS DE EIXO DO LADO ESQUERDO


4X2 - LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP no bico de lubrificação abaixo indicado.

182

OPERAÇÃO 24

MANCAL TRASEIRO DO EIXO DIANTEIRO


4X2 - LUBRIFICAR

Usando uma pistola, injete graxa CASE IH 251


HEP no bico de lubrificação abaixo indicado.

183

4-19
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 25

FILTRO DE COMBUSTÍVEL - DRENAR

Desaperte o tampão de enchimento (1) cerca de


3/4 de volta, depois acione a alavanca da bomba
de combustível para forçar a água condensada
e a sedimentação através do filtro. Quando
apenas combustível limpo for escoado pelo
filtro, aperte o tampão de drenagem.

184

A CADA 300 HORAS DE TRABALHO

OPERAÇÃO 26

ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR - FLUIDO


- SUBSTITUIR

Escoe todo o óleo através do tampão do cárter


e complete com óleo novo usando os pontos
de enchimento (2, fig. 162) ou (1, fig. 163) na
Operação 8.

185

OPERAÇÃO 27

FILTRO DE COMBUSTÍVEL - DRENAR

Desaperte e retire o cartucho do filtro (1). Instale


um novo cartucho.
Purgue o ar do sistema de combustível como
descrito no item "Manutencão Geral" da Seção
Lubrificantes e Manutenção.

186
OPERAÇÃO 28

PRÉ-FILTRO DE COMBUSTÍVEL - SUBSTITUIR


(quando instalado)

Substituir o pré-filtro de combustível

4-20
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 29

CORREIA DO MOTOR - INSPECIONAR E


AJUSTAR

Verifique se a tensão (A) no centro do curso da


correia, como indicado na figura, é de 10 a 11
mm (0.39 - 0.43 pol.) com uma carga aplicada
de 78 a 98 N (8 a 10 kg - 17.7 a 22.1 lb).

Para ajustar, desaperte o parafuso (1) e volte a


colocar a tensão nos valores acima indicados.
187
NOTA: Se a correia estiver partida ou forem
necessários ajustes frequentes, é necessário
substituí-la.

OPERAÇÃO 30

FILTRO DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL - LIM-


PAR

Periodicamente, efetuar a limpeza do filtro


interno da bomba de alimentação como indicado
abaixo:
• Soltar a porca-borboleta, abrir a tampa (1) e
retirar o filtro (2).
• Efetuar a limpeza do filtro interno da bomba de
alimentação.
188

VÁLVULA DE VAPORES DO ÓLEO - LIMPAR

Proceder à limpeza apenas com o motor


desligado e a baixa temperatura para não
incorrer no risco de queimadura:
• Desapertar os parafusos de fixação da válvula
e efetuar a limpeza.
• Voltar a colocar a tampa no seu lugar.

1. Válvula
2. Purgador
3. Tampa do cabeçote
189

4-21
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 31

FILTRO DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO E EIXO


TRASEIRO - SUBSTITUIR

Desaperte e retire o filtro (1). Unte a guarnição


de borracha; de seguida, enrosque e aperte
manualmente o cartucho 3/4 de volta. Complete
o nível com óleo novo. (vide Operação 36).

190
OPERAÇÃO 32

FILTRO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO


MOTOR - SUBSTITUIR

Desaperte e retire o filtro (1). Unte a guarnição


de borracha; de seguida, enrosque e aperte
manualmente o cartucho 3/4 de volta. Complete
o nível com óleo novo. (vide Operação 9).

191
OPERAÇÃO 33

FILTRO DO ÓLEO DA DIREÇÃO


HIDROSTÁTICA - LIMPAR (quando
instalado)

Retire o filtro (1) (pressione para baixo e


desloque lateralmente) e lave-o juntamente com
o tampão de enchimento em óleo mineral.

NOTA: Para informações sobre as especificações


do óleo, consulte a Seção Especificações.

OPERAÇÃO 34 192

ÓLEO DO REDUTOR DO EIXO TRASEIRO -


NÍVEL

Verifique o nível do óleo do seguinte modo:


-- Estacione o trator numa superfície nivelada.
-- Retire o tampão (1). O nível deverá ser
ajustado à borda inferior do orificio do
tampão.

NOTA: Lembre-se de colocar um recipiente


adequado sob o trator para evitar a contaminação
do solo com óleos e fluidos.
193
4-22
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 35

FILTRO DE AR DO MOTOR - SECO -


ELEMENTO PRIMÁRIO - LIMPAR

Retire a tampa, retire o cartucho externo (1) e


limpe como descrito na Operação 5.

194

OPERAÇÃO 36

ÓLEO DA TRANSMISSÃO E EIXO TRASEIRO


- NÍVEL

Com o trator numa superfície nivelada, o motor


desligado e o tirante do elevador hidráulico
totalmente baixado, certifique-se de que o nível
do óleo atinge a marca “MAX” na vareta/tampão
de enchimento (1).

Se necessário, adicione óleo através do ponto


de enchimento e volte a colocar o tampão. 195

NOTA: Para informações sobre a qualidade


do óleo, consulte as tabelas de lubrificação na
Seção "Especificações".

OPERAÇÃO 37

ÓLEO LUBRIFICANTE DO EIXO DIANTEIRO -


DIFERENCIAL - NÍVEL

Verifique o nível do óleo do seguinte modo:


-- Estacione o trator numa superfície nivelada.
-- Retire o tampão (1). O nível deverá ser
ajustado à borda inferior do orificio do
tampão.

Ajuste o nível do óleo conforme necessário.


196
NOTA: Para informações sobre a qualidade do
óleo, consulte as tabelas de lubrificação.

4-23
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 38

FREIO DE ESTACIONAMENTO - AJUSTAR

A alavanca do freio de mão deve ser ajustada


sempre que efetuar intervenções na unidade ou
quando a alavanca não engatar com o terceiro
batente da engrenagem dentada quando o freio
de mão é aplicado.

197

Para todos os modelos (4x2 e 4x4) proceda do


seguinte modo:

-- desaperte a contraporca (1);

-- aperte ou desaperte o parafuso de ajuste (2)


até a alavanca engatar no terceiro batente,
quando o freio de mão é aplicado;

-- aperte a contraporca (1).

198

OPERAÇÃO 39

ÓLEO LUBRIFICANTE DO EIXO DIANTEIRO -


REDUTORES - SUBSTITUIR

Posicione o tampão (1) no ponto mais baixo,


coloque um recipiente por baixo do orifício do
tampão e escoe o óleo.
Coloque a roda de forma que o orifício do
tampão fique numa posição horizontal e encha
com óleo novo.

NOTA: Para informações sobre a qualidade do 199


óleo,consulte as tabelas de lubrificação no início
desta seção.

4-24
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 40

CUBO DAS RODAS DIANTEIRAS - 4X2 -


LUBRIFICAR

Retire as tampas (1) de ambos os cubos. Encha-


as com graxa lubrificante e monte novamente
(vide a seção "Especificações" para detalhes do
tipo e quantidade).

200

OPERAÇÃO 41

MANCAIS DOS REDUTORES FINAIS DO EIXO


DIANTEIRO - 4X4 - LUBRIFICAR

A cada 300 horas de trabalho, ou pelo menos


duas vezes por ano, injete graxa lubrificante
nos dois bicos de lubrificação indicados (dois de
cada lado).

201

OPERAÇÃO 42

FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA DO COM-


BUSTÍVEL - SUBSTITUIR

Desaperte o tampão de drenagem (1). Rode


completamente o elemento do depósito de
sedimentos (2) para remover. Substitua o
depósito de sedimentos do combustível por um
novo. Instale o tampão de drenagem e aperte-o
cuidadosamente.

202

4-25
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

A CADA 600 HORAS DE TRABALHO

OPERAÇÃO 43

TANQUE DE COMBUSTÍVEL - LIMPAR

Drenar e aspirar as impurezas do tanque de


combustível.
Com o trator estacionado numa superfície plana
e o motor desligado, drene o combustível como
abaixo descrito:

-- Coloque um recipiente por baixo do depósito;

-- Retire o tampão (1) e escoe o combustível 203


para eliminar quaisquer impurezas.

Abasteça o depósito com combustível limpo


e desaerar o sistema conforme descrito mais
adiante em Manutenção Geral.

4-26
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

A CADA 1200 HORAS DE TRABALHO OU UMA VEZ POR ANO

OPERAÇÃO 44

FOLGA DAS VÁLVULAS DO MOTOR -


AJUSTAR

Contate o seu revendedor para verificar se a


folga das válvulas do motor são:

Admissão: 0,35 ± 0,05 mm (0,012 ± 0,002


polegadas)

Escape: 0,35 ± 0,05 mm (0,012 ± 0,002


polegadas) 204

A inspeção deve ser efetuada com o motor frio.

OPERAÇÃO 45

FILTRO(S) DE AR DA CABINE - SUBSTITUIR

Retire as grelhas indicadas, uma de cada lado,


e substitua os filtros.

205

OPERAÇÃO 46

FILTRO DE AR DO MOTOR - SECO - ELEMEN-


TO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO - SUBSTITUIR

Retire o elemento exterior (1), juntamente com o


elemento de segurança interior (2).

Limpe o interior do alojamento com um pano


macio e húmido e instale dois novos filtros.

206

4-27
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 47

ÓLEO DA DIREÇÃO HIDROSTÁTICA - SUBS-


TIUIR (quando disponível)

Coloque um recipiente por baixo do depósito,


retire o tubo (1) e escoe o óleo.
Volte a colocar o tubo e limpe o filtro interno
antes de encher com óleo novo.

NOTA: Para informações sobre a qualidade do


óleo, consulte a Seção "Especificações". 207

OPERAÇÃO 48

MANGAS DE EIXO 4X4 - LUBRIFICAR

Verifique o seguinte:
-- Desmonte a proteção do eixo de transmissão
do eixo dianteiro;
-- Desaperte os parafusos (1) para desmontar
o suporte (2) da caixa da transmissão;
-- Retire o anel elástico (4);
-- Desloque a manga (3) como indicado pela
seta, baixe o eixo de transmissão até que
a manga possa ser removida e certifique- 208
se de que a ranhura interna não apresenta
sinais de desgaste excessivo.

AVISO
Se a ranhura interna da manga estiver
excessivamente gasta, contacte o seu
concessionário para uma possível substituição.

4-28
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 49

CORREIA DO MOTOR - SUBSTITUIR

Para trocar a correia, desaperte o parafuso (1)


monte a correia verifique se a tensão (A) no
centro do curso da correia, como indicado na
figura, é de 10 a 11 mm (0.39 - 0.43 pol.) com
uma carga aplicada de 78 a 98 N (8 a 10 kg -
17.7 a 22.1 lb).

209

OPERAÇÃO 50

TURBOCOMPRESSOR - LIMPAR

Limpeza do turbocompressor

A CADA 1200 HORAS DE TRABALHO OU DE 2 EM 2 ANOS

OPERAÇÃO 51

INJETORES DE COMBUSTÍVEL - VERIFICAR

Mande inspecionar as regulagens de pressão


no seu Concessionário. Para remover os
injetores do motor, desconecte as tubulações de
alimentação e retorno de combustível, e então,
remova os bicos injetores.

NOTA: Antes de desapertar ou desligar qualquer


parte do sistema de injeção, limpe bem a área
na qual irá trabalhar. 210

NOTA: Tape todos os tubos e aberturas dos


injetores, a fim de evitar a entrada de sujidade.

4-29
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO 52

ÓLEO LUBRIFICANTE DO EIXO DIANTEIRO -


DIFERENCIAL - SUBSTITUIR

Coloque um recipiente por baixo do alojamento


do eixo, desaperte o tampão (1), deixe escoar
todo o óleo. Ateste com óleo novo através do
orifício do tampão de nível/enchimento (1,
Operação 37).

NOTA: Para informações sobre a qualidade


do óleo, consulte as tabelas de lubrificação no 211
início desta seção.

4-30
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 53

FLUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR -


SUBSTITUIR

O sistema usa uma mistura de


ANTICONGELANTE e água. Este líquido tem
propriedades antioxidantes, anticorrosivas,
impede a formação de espuma e de crostas.
Além disso, não congela até temperaturas de:

Graus Cº -8 -15 -25 -30


212
% em volume de
ANTICONGELANTE
para água 20 30 40 50

O seu trator é fornecido com o sistema de


arrefecimento atestado com uma solução
ANTICONGELANTE adequada às condições
climáticas do seu país.

Esta mistura irá proteger o sistema de


arrefecimento por um período de 2 anos, desde
que durante este tempo o trator não tenha
sido usado durante mais de 1200 horas no
total. Complete o sistema e substitua a mistura
anticongelante quando atingir qualquer destes
limites.

Em caso de emergência, para evitar o


sobreaquecimento, remova a tampa do radiador
(1, fig. 212) e complete o sistema com água.
AVISO
Repare quaisquer danos e adicione a mistura
o mais depressa possível, consulte a tabela de 213
especificações.

COMPLETAR O SISTEMA (MODELOS SEM


CABINE)

Complete pelo menos a cada 1200 horas de


serviço ou a cada 2 anos e sempre que trocar
o liquido de arrefecimento no sistema.

Proceda do seguinte modo:


- Retire a tampa do radiador (1, fig. 214). Retire
o tampão do radiador (1, fig. 213) e escoe a
água enquanto o motor estiver quente;
214
4-31
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

CUIDADO
Desligue o motor quando escoar a água.

-- Com o motor frio, encha o radiador com uma


solução filtrada de soda Solvay e água na
proporção de 250 gramas (8.8 oz.) de soda
para 10 litros (2.20 gal. imp. - 2.70 gal. am.)
de água;

-- Ponha o trator a trabalhar durante cerca de


uma hora e escoe a solução; 215

-- Aguarde que o motor esfrie, faça circular


a água pura adicionando-a no radiador e
deixando-a escoar pelo tampão de drenagem CHECAR O SISTEMA DE AR QUENTE
(1, fig. 213). (MODELOS COM CABINE)

-- Volte a colocar o tampão do radiador, encha O sistema de ar quente usa líquido do sistema
com a mistura água + aditivo, ligue o motor de arrefecimento do motor recolhido entre o
durante alguns minutos e escoe o sistema; motor e o radiador.

-- Deixe o motor arrefecer e adicione ao nível Ateste o sistema de arrefecimento como


normal. descrito para os modelos sem cabine, tendo em
consideração que o sistema de ar quente pode
ser completamente escoado rodando o botão de
regulagem de temperatura (1, fig. 215) para a
posição vertical A.

Encha o sistema de arrefecimento do motor e


TERMOSTATO o sistema de ar quente da cabine do seguinte
modo:
Existe um termostato no circuito de arrefecimento -- encha o radiador com uma mistura de
para evitar que a água circule no radiador até a ANTICONGELANTE e água e coloque o
água atingir uma temperatura suficientemente tampão do radiador;
alta para permitir que o motor funcione
corretamente (cerca de 85° C). -- Rode o botão de controle do ar quente (1)
Se pensa que o termostato pode não estar para o sector vermelho, (posição horizontal
a funcionar corretamente, retire-o e mande B), ligue o motor e deixe-o trabalhar durante
inspeccioná-lo no seu concessionário. cerca de 5 a10 minutos. (Esta operação é
necessária para aquecer o refrigerante no
sistema de arrefecimento do motor);

-- Retire o tampão superior do radiador, rode o


botão de controle do ar quente (1) para uma
posição vertical e deixe o motor trabalhar
à potência máxima durante cerca de cinco
minutos;

-- Encha o radiador com o motor a trabalhar


no regime de rotação máxima até estar
completamente cheio e monte o tampão.

4-32
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

OPERAÇÃO 54

ÓLEO DA TRANSMISSÃO E EIXO TRASEIRO


- SUBSTITUIR

Caixa da transmissão
Coloque um recipiente por baixo do lado
esquerdo do alojamento, junto ao depósito de
combustível, e escoe o óleo através do orifício
do tampão (1).

216

Caixa de Transferência, tração às 4 rodas


Coloque um recipiente por baixo do alojamento
do redutor final e escoe o óleo através do orifício
do tampão (1, fig. 217).

Filtro do óleo
Substitua o filtro de óleo do elevador hidráulico
(localizado abaixo da bomba hidráulica acoplada
ao motor do trator), montando-o cheio com óleo
novo, para evitar a entrada de ar na bomba
hidráulica.
Quando tiver escoado o óleo, volte a colocar 217
os tampões, aperte-os e encha com óleo novo
através do ponto de enchimento (1, fig. 218).

NOTA: Para informações sobre a qualidade


do óleo, consulte as tabelas de lubrificação no
início desta seção.

OPERAÇÃO 55

ÓLEO DO REDUTOR DO EIXO TRASEIRO - 218


SUBSTITUIR

Coloque um recipiente por baixo do alojamento


do redutor final e escoe o óleo através do orifício
(1).

Depois de escoar o óleo, volte a colocar os


tampões, aperte-os e encha com óleo novo
através do ponto de enchimento (2).

NOTA: Para informações sobre a qualidade


do óleo, consulte as tabelas de lubrificação no
início desta seção.
219

4-33
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO GERAL

CIRCUITO DE COMBUSTÍVEL - DESAERAR


Procedimento de desaeração

Durante longos períodos em que o trator não for


usado, o filtro e as tubulações do combustível
forem removidas ou não houver combustível no
trator, pode entrar ar no sistema de combustível.

A presença de ar dificulta o arranque do motor,


o que torna necessária a purga do mesmo, do
modo abaixo descrito quando o depósito de
220
combustível for atestado:

-- Desaperte o tampão de purga (1, fig. 220)


aproximadamente duas voltas.
-- Accione a alavanca (1, fig. 221) até sair
combustível sem bolhas de ar pelo orifício
de purga.
-- Aperte o tampão (1, fig. 220).
-- Depois de apertar o tampão de purga (1, fig.
220), acione a alavanca (1, fig. 221) várias
vezes.
-- De a partida ao motor.

NOTA: O seu motor está equipado com uma


bomba de injeção rotativa, cujos componentes
internos devem ser protegidos contra a ferrugem
se não forem usados durante mais de um mês.
Assim, antes de desligar o trator, misture óleo
PROT 10 W/M com o combustível no depósito 221
numa proporção de 10% e acione o motor
durante cerca de meia hora.

4-34
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

SISTEMA DE FREIO HIDRÁULICO - DESAE-


AR
Procedimento de sangria

Efetue a desaeração (sangria) sempre que


efetuar alguma manutenção no sistema de freio
hidráulico.
Proceda do seguinte modo.
1. Limpe cuidadosamente os componentes
externos da unidade que circunda o tampão do
depósito de fluido hidráulico (2, fig. 222) e dos 222
parafusos de sangria (2, fig. 223).

2. Certifique-se de que o fluido hidráulico no


depósito (1, fig. 222) se mantém cheio até à
marca superior, inclusive durante a operação de
desaeração.

NOTA: Não reutilize o fluido obtido no processo


de desaeração.

3. Carregue no pedal do freio esquerdo,


lentamente e até ao final do curso, de modo que
o óleo fique sob pressão.

4. Mantendo os pedais aplicados, solte o


parafuso de sangria (2, fig. 223) meia volta e
deixe escoar o óleo misturado com bolhas de ar.

5. Volte a apertar o parafuso (2, fig. 223) e repita


as operações acima até que o óleo saia sem
bolhas de ar. 223

6. Carregue novamente no pedal do travão


esquerdo para colocar o circuito sob pressão.
isto acontece quando o curso do pedal regressa
ao normal.

7. Repita as operações acima (3 até 6) para o


pedal do freio direito.

8. Terminada a operação, adicione o óleo no


depósito (1, fig. 222) até o nível recomendado.

4-35
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

ARMAZENAGEM DO TRATOR

Tome as seguintes precauções se o seu trator • Não deixe a chave de ignição no interruptor.
permanecer inutilizado durante um longo
período. • Certifique-se de que as hastes do cilindro
de funcionamento (direção hidrostática,
• O motor está equipado com uma bomba de elevador, etc) estão fechadas para protegê-
injeção rotativa; siga as instruções fornecidas las.
nesta seção.
• Complete o depósito de combustível com
• Proteja o motor do seguinte modo: óleo diesel.

1. Para períodos de armazenagem de cerca Para tratores com cabine, vide recomendações
de um mês: não são necessárias quaisquer para manutenção da carrocería nesta seção.
medidas se o óleo do motor ainda não
tiver excedido 100 horas de trabalho. • Retire a bateria, limpe a tampa e passe
Caso contrário, proceda como descrito no vaselina nos terminais e nos pólos; de
parágrafo abaixo. seguida, coloque a bateria num local
ventilado não exposto a temperaturas
2. Para períodos de armazenagem superiores inferiores a 50 ºF (10 ºC) e longe da luz
a um mês, escoe o óleo do motor enquanto directa do sol.
estiver quente, encha o depósito com óleo
de motor (vide "Lubrificação e Manutenção") • Verifique o estado de carga da bateria
e acione o motor durante alguns minutos em usando um voltímetro.
regime médio.
Monte suportes adequados por baixo dos eixos
3. Retire o cartucho do filtro de ar externo e para levantar as rodas do chão. Enquanto o trator
limpe de acordo com as instruções fornecidas estiver numa posição subida, recomendamos
nesta seção. que deixe o ar sair pelos pneus. Caso contrário,
levante o trator e verifique periodicamente a
4. Não esvazie o sistema de arrefecimento pressão dos pneus.
do motor. Durante o inverno, no entanto,
certifique-se de que as proporções de Cubra o trator com um lençol não plástico e não
mistura água-líquido ANTICONGELANTE, impermeável.
são as especificadas.

Limpe o trator e, em especial, a carroceria.


Proteja as peças pintadas aplicando cera de CUIDADO
silicone e as peças metálicas não pintadas com Quando o motor for novamente ligado no final de
lubrificantes de proteção; mantenha sempre o um período de armazenagem, siga as instruções
trator num local coberto, seco e, se possível, indicadas na página relativa ao arranque do
ventilado. motor.

• Certifique-se de que todos os comandos


estão em neutro (incluindo os interruptores
elétricos e o comando do freio de
estacionamento).

4-36
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

SISTEMA ELÉTRICO
BATERIA

Os tratores estão equipados com baterias que


não requerem manutenção.
Conserve a parte superior da bateria limpa e
seca. Para os outros casos,certifique-se de que
o nível do electrólito atinge a marca superior e
nunca desce além do nível inferior.
Em caso de necessidade, levante as tampas e
acrescente água destilada.

CUIDADO
224
Nunca encha a bateria com ÁCIDO SULFÚRICO.

PERIGO
Nunca use o procedimento rápido quando
recarregar as baterias. Quando carregar a bateria, mantenha o local
Verifique o estado da carga através de um bem ventilado e afaste chamas vivas ou cigarros.
voltímetro digital do seguinte modo:
-- ligue o voltímetro aos dois pólos da bateria,
de acordo com os símbolos (negativo com NOTA: As baterias contêm componentes que
negativo e positivo com positivo) e leia o podem ser prejudiciais para o ambiente se
valor no aparelho; eliminados incorretamente após a utilização. O
-- compare o resultado com os valores na fabricante aconselha-o vivamente a entregar as
tabela abaixo para determinar a carga na baterias “gastas”, usadas nos sistemas elétricos
bateria. ou electrónicos, ao seu concessionário. Este
irá eliminar (ou reciclar) as baterias de forma
Tensão (V) Nível de carga
adequada. Este procedimento é obrigatório por
12,66 100% lei em certos países.
12,45 75%
12,30 50%
12,00 25%
NOTA: Caso seja necessário substituir a bateria
Com a tensão próxima de 12,30 V ou inferior, antiga por uma nova, proceda do seguinte modo:
proceda imediatamente à recarga da bateria
com corrente igual a 1/10 da capacidade em Ah -- Comece por desligar o pólo negativo (-) e, de
(uma bateria de 50 Ah deve ser carregada com seguida, desligue o pólo positivo (+);
5 Amp).
-- Monte a nova bateria na posição correta.
NOTA: Se a bateria necessitar frequentemente Não aperte demasiado os parafusos de
de ser atestada ou se tender a descarregar, retenção;
mande inspecionar o sistema elétrico do seu
trator junto do Concessionário. -- Limpe os terminais e ligue-os aos pólos
da bateria, tendo em conta que o terminal
negativo (-) deve ser ligado por último;
CUIDADO
-- Aperte bem os pólos nos terminais e passe
Antes de carregar a bateria, desligue sempre os
um pouco de vaselina para os proteger.
cabos. Remova a bateria da sua sede e proceda
à recarga a uma distância segura do trator.

4-37
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

CONSELHOS SOBRE O ARRANQUE CAIXA PRINCIPAL DOS FUSÍVEIS E RELÉS


DO MOTOR UTILIZANDO UMA BATERIA (plataformados)
DESCARREGADA OU SEM BATERIA
Em todos os modelos, a caixa de fusíveis (1)
está localizada no lado direito do compartimento
do motor, por baixo do capô.
Para evitar danos no alternador e no respectivo
regulador de tensão incorporado, siga o
procedimento abaixo:

Quando a bateria do trator estiver parcialmente


descarregada, e for necessário usar uma bateria
auxiliar para ligar o motor, ligue-a à bateria do
trator, certificando-se de que os símbolos dos
terminais correspondem (positivo com positivo
e negativo com negativo). Ligue primeiro o pólo
positivo, seguido do pólo negativo.

Ligue o motor através do interruptor de arranque.


Quando o motor começar a trabalhar, deixe-o
em marcha lenta e ligue todos os componentes 225
elétricos (faróis, etc.). Isto irá ajudar a proteger o
alternador de possíveis danos devidos a grandes CAIXA PRINCIPAL DOS FUSÍVEIS E RELÉS
variações de cargas. A continuação, desligue os
terminais da bateria auxiliar. Retire primeiro o
terminal negativo, seguido do terminal positivo.

Se tiver que ligar o motor com uma bateria


totalmente descarregada ou quando o trator não
tiver bateria, lembre-se que:

-- não é possível ligar o trator rebocando-o, já


que o corte da bomba de injeção accionada
electromagneticamente irá evitar o arranque
do motor;

-- é necessário ligar uma bateria auxiliar de 12


V capaz de ligar o trator.

Em condições normais de funcionamento, o


motor nunca deve ser ligado sem que a ficha D+,
o terminal B+ e o condensador sejam desligados
do alternador.
226
Quando recarregar a bateria do trator, retire-a
do trator para evitar possíveis danos no
alternador e nos circuitos associados. Cumpra a
regra relativa à ligação dos pólos (positivo com
positivo e negativo com negativo).

4-38
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

Fusíveis CIRCUITOS PROTEGIDOS Amps


1 Luz Alta 15
2 Luz Baixa 10
3 Setas dianteiras direitas e traseiras esquerdas 10
4 Setas dianteiras esquerdas e traseiras direitas 7,5
5 Solenóide de corte do motor 7,5
6 Instrumentos, interruptor do indicador de direção, buzina 10
7 Interruptor do pisca alerta, depósito de sedimentos do combustível 10
8 Relés 20
9 Interruptor do pisca alerta 15
10 Farol rotativo, (rádio, luzes interiores- modelos com cabine) 15
11 Acendedor de cigarros 15
12 Alimentação para cabine (modelos com cabine) 30
13 Partida a frio 15
14 Tomada de alimentação (modelos com cabine) 40
15 Alimentação para cabine (modelos com cabine) 30
16 Interruptor do indicador de direção 20
17 Luzes de freio 15
I Relé das Setas 21W/12V
II Relé da buzina 30A/12V
III Relé de Luz Alta 30A/12V
IV Relé de Luz Baixa 30A/12V

FUSÍVEIS E RELÉS (cabinados)

Em tratores equipados com cabine, os fusíveis


(1) e relés (4) estão localizados no interior da
cabine, por baixo da console do lado direito.
Para ter acesso aos fusíveis e relés, retire os
parafusos (2) e remova a tampa (3).

227
Os fusíveis e os circuitos relacionados estão
abaixo listados:

Relés CIRCUITOS
1 Faróis de trabalho dianteiros
2 Faróis de trabalho traseiros
3 Alimentação
4 Alimentação

228

4-39
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

CAIXA DE FUSÍVEIS E RELÉS (NO INTERIOR 229


DA CABINE)

Os fusíveis e os circuitos protegidos estão


abaixo listados:

Fusíveis CIRCUITOS PROTEGIDOS Amps


1 Limpa pára-brisas dianteiro 10
2 Lava pára-brisas 7,5
3 Farol rotativo, luzes interiores,
15
rádio
4 Aquecedor/Ar Condicionado 20
5 Limpa pára-brisas traseiro 7,5
6 Interruptores dos faróis de
10
trabalho
7 Faróis de trabalho dianteiros 15
8 Faróis de trabalho traseiros 25

230

4-40
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

231

FARÓIS DE TRABALHO - REGULAGEM

Regule os faróis dianteiros do seguinte modo:

-- Retire a carga do trator e encha os pneus


à pressão especificada em solo nivelado, se
possível, em frente a uma parede branca.

-- Marque duas cruzes na parede,


correspondentes ao centro dos faróis.

-- Recue o trator cerca de 5 metros (5.5 jardas)


e ligue os máximos. 232
-- Os pontos P - P devem estar 5 cm abaixo
das cruzes. NOTA: Para a circulação na estrada, as
dimensões máximas admitidas para os tratores
-- Para regular os feixes de luz, rode os equipados com luzes traseiras padrão é de 2150
parafusos (1) para desviar os feixes na mm.
horizontal ou na vertical. As dimensões máximas atingíveis adotando as
vias máximas é de 2315 mm para os tratores
Substitua as lâmpadas fundidas por outras da com armação de segurança e de 2510 mm para
mesma potência (55/60 W). os tratores com cabine.
Neste caso, é necessário montar braços
extensíveis, (disponíveis a pedido) que permitam
modificar a abertura das luzes traseiras, de
modo a assinalar as dimensões máximas do seu
trator.

4-41
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

LÂMPADAS DAS LANTERNAS E FARÓIS -


SUBSTITUIR
AVISO
Quando manusear lâmpadas de halogéneo,
nunca toque no bulbo. Toque apenas na parte
metálica.

Se a lâmpada entrar em contato com os dedos,


reduzirá a intensidade da luz emitida e afetará a
duração de serviço. Em caso de contato, limpe
a lâmpada com um pano embebido em álcool e
deixe secar. 233
Substitua as lâmpadas defeituosas do seguinte
modo:
--Desaperte o conector (1);
--Retire a proteção de borracha (2);
--Solte a mola de fixação (3) e rode a lâmpada
para a esquerda.
Substitua a lâmpada antiga por uma nova da
mesma potência (55/60 W).

LÂMPADAS DAS LUZES DE POSIÇÃO,


FRENAGEM E DIREÇÃO - SUBSTITUIR
Retire a tampa transparente (1), pressione
a lâmpada fundida, rode 1/4 de volta para
a esquerda e retire-a. Substitua-a por uma
lâmpada com a mesma potência:
(2) Indicador de direção - 21W;
(3) Luzes de exposição e de presença - filamento
duplo, 21W/5W.
NOTA: A tampa transparente âmbar deve
ser instalada sobre a extremidade exterior do 234
guarda-lamas.

LÂMPADAS DAS LUZES DIANTEIRAS


DE POSIÇÃO, FRENAGEM E DIREÇÃO -
SUBSTITUIR
Retire a tampa transparente (1), pressione
a lâmpada defeituosa, rode 1/4 de volta para
a esquerda e retire-a. Substitua-a por uma
lâmpada com a mesma potência:
(2) Indicador de direção - 21W;
(3) Setas - 5W.
NOTA: A tampa transparente deve ser instalada
com a seção âmbar por cima da seção
transparente. 235

4-42
LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO SEÇÃO 4

1 1

1 1

236
LUZES DE AVISO NO PAINEL DE INSTRU-
MENTOS - SUBSTITUIR

Substitua as lâmpadas de aviso/indicadoras do


seguinte modo:
2
-- Desaperte os quatro parafusos (1);

-- Retire o painel de instrumentos da respectiva


sede e desligue o conector (2) e retire o
instrumento;

-- Remova os dez parafusos (3) localizados 237


na parte trazeira do painel para ter acesso
as lâmpadas internas. Desaperte a lâmpada
fundida, 1/4 de volta para a esquerda, retire
e substitua por uma lâmpada da mesma
potência.

-- Indicador de carga do alternador - 3 W;


3
-- Todas as outras lâmpadas - 2 W.

Atenção: consulte o concessionário CASE IH


antes de realizar este reparo.

238

4-43
SEÇÃO 4 LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO

RECOMENDAÇÕES PARA A MANUTENÇÃO DA CARROCERIA

Proteção contra os agentes atmosféricos -- aplique o primário;

Há algum tempo atrás, a CASE IH introduziu -- deixe secar e depois lixe levemente;
uma série de medidas para proteger o trator
da deterioração e corrosão que podem ser -- aplique a tinta;
causadas por diversos elementos externos, tais
como os mencionados a seguir: -- por fim, deverá polir.

-- salinidade e umidade na atmosfera; A tinta pode normalmente ser mantida lavando


em intervalos que podem variar consoante as
-- poluição atmosférica (zonas industriais); condições de utilização e do ambiente. Em áreas
propícias a poluição atmosférica e em áreas
-- acção abrasiva de substâncias sólidas; costeiras, lave com maior frequência, enquanto
que em caso de presença de substância
-- utilização do trator em presença de orgânicas ou químicas, lave imediatamente após
substâncias orgânicas e/ou químicas; a utilização do trator. Use um pulverizador de
água de baixa pressão, passe com uma esponja
-- danos físicos tais como amolgadelas, embebida numa solução de 2 a 4% de champô
arranhões ou riscos profundos. e água, limpando a esponja frequentemente,
enxagúe bem o trator e seque-o, se possível,
A resposta técnica para estes problemas foi: com um jacto de ar.
-- revestimento da chaparia por zincagem, Evite lavar o trator após ter estado ao sol e com
com elevada resistência à corrosão; o motor ainda quente, para proteger o brilho da
pintura.
-- sistemas de pintura e tintas com É aconselhável proteger a pintura através de
características especiais de resistência à polimento com produtos específicos (cera de
corrosão e à abrasão; silicone) de tempos a tempos e, quando a pintura
começar a ficar sem brilho, pode utilizar-se cera
-- aplicação de revestimentos apropriados Polish, que tem uma ligeira acção abrasiva.
plástico-endurecedores nos pontos
particularmente expostos à corrosão MANUTENÇÃO DA CABINE
(bordas, projecções e junção de chapas com
soldagem). Após a manutenção externa da cabine, efetue
as seguintes verificações:
Infelizmente, os agentes externos actuam de
várias formas dependendo das condições Certifique-se periodicamente de que não
ambientais e da utilização do trator; no entanto, permanece água em áreas cobertas com
se o utilizador tive cuidado, o seu trator pode tapetes ou revestimentos.
manter-se numa condição substancialmente
melhor. Proteja as dobradiças, as fechaduras
As informações seguintes destinam-se a ajudá- das portas, da escotilha e dos vidros com
lo a obter melhores resultados. lubrificantes e hidrorepelentes.

Use detergentes adequados ou, se


MANUTENÇÃO DA LATARIA necessário, éter sulfúrico para limpar as
janelas.
Em caso de arranhões ou riscos profundos que
deixem a chapa à mostra, esta necessita de ser Retire a escova do limpa pára-brisas e
imediatamente retocada com produtos originais espalhe talco na borracha.
e do seguinte modo:
Deixe a porta ou uma janela parcialmente
-- lixe completamente a área afetada;
aberta.
4-44
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS SEÇÃO 5

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS

INTRODUÇÃO

As informações seguintes destinam–se a servir de guia na identificação e na correção de possíveis


avarias e erros no trator.

CÓDIGOS DE AVARIAS – ÁREAS AFETADAS

As seguintes informações descrevem as avarias que podem ocorrer, as causas e a ação


correctiva a tomar. As áreas afectadas são tratadas pela seguinte ordem:

1. Motor
2. Sistema elétrico
3. Sistema hidráulico
4. Elevador hidráulico
5. Freios
6. Cabine

5-1
SEÇÃO 5 DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


O motor não pega ou Processo de arranque incorrecto. Reveja o processo de arranque.
pega dificilmente.

Pouco ou nenhum combustível. Verifique o nível do combustível.

Ar no sistema de combustível. Purga do circuito de combustível.

Viscosidade do óleo do motor Utilize óleo com a viscosidade


incorreta. correta.

Combustível não adaptado à Utilize combustível adequado à


temperatura ambiente. temperatura de trabalho.

Sistema de combustível Limpe o sistema.


contaminado.

Filtro de combustível entupido. Substitua o filtro.

Anomalia do(s) injector(es) de Contacte o seu Concessionário.


combustível
O motor trabalha Sistema de combustível Limpe o sistema.
irregularmente e/ou contaminado.
desliga–se.
Anomalia do(s) injector(es) de Contacte o seu Concessionário.
combustível.
O motor não atinge a Sobrecarga do motor. Engate uma velocidade mais
potência máxima. baixa ou reduza a carga.

Filtro de ar entupido. Efectue a manutenção no filtro de


ar.

Tipo de combustível errado. Utilize o tipo de combustível


correcto.

Temperatura de funcionamento Verifique o termostato.


do motor baixa.

Anomalia do(s) injector(es) de Mande inspecionar os injectores


combustível. no seu Concessionário.

Implemento regulado Consulte o manual do


incorretamente. equipamento.

Controle e regule.
Folga das válvulas incorreta.
Contacte o seu Concessionário.
Velocidade em vazio demasiado
baixa.

5-2
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS SEÇÃO 5

MOTOR

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


Batidas anormais do Nível do óleo baixo. Ateste o nível.
motor.
Pressão do óleo baixa. Contacte o seu Concessionário.
Temperatura de Anomalia do termostato. Substitua o termostato.
funcionamento do motor
baixa.
Pressão do óleo baixa. Nível do óleo baixo. Acrescente a quantidade
necessária de óleo.

Óleo de qualidade ou viscosidade Drene e encha com óleo de


incorreta. qualidade e viscosidade corretas.

Consumo excessivo de Nível do óleo do motor demasiado Reduza do nível do óleo.


óleo. alto.

Viscosidade do óleo não Utilize óleo com a viscosidade


adequada. prescrita.

Vazamentos de óleo. Repare os vazamentos.

Filtro do tubo de ventilação Substitua o filtro de ventilação.


entupido.
O motor aquece Núcleo do radiador entupido. Limpe.
excessivamente.
Sobrecarga do motor. Engate uma velocidade mais
baixa ou reduza a carga.

Nível do óleo do motor baixo. Ateste o nível.

Nível do líquido refrigerante baixo. Ateste o nível do líquido no


depósito suplementar; verifique
se existem vazamentos no
sistema.
Tampão do radiador defeituoso.
Substitua o tampão.
Correia do ventilador solta ou
gasta. Verifique o dispositivo de tensão;
se a correia estiver gasta,
substitua-a.

5-3
SEÇÃO 5 DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

MOTOR

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


O motor aquece Circuito de arrefecimento Lave o sistema de arrefecimento.
excessivamente. entupido.

Anomalia do termostato. Verifique o termostato.

Vazamentos dos tubos flexíveis. Aperte os conectores dos tubos


flexíveis.

Anomalia no indicador de Contacte o seu Concessionário.


temperatura.
Consumo excessivo de Tipo de combustível errado. Utilize o tipo de combustível
combustível. correcto.

Filtro de ar sujo ou entupido. Efectue a manutenção no filtro de


ar.

Sobrecarga do motor. Engate uma velocidade mais


baixa ou reduza a carga.

Folga das válvulas incorreta. Controle e regule.

Regulagem incorreta do Consulte o manual do


implemento. equipamento para informações
sobre o funcionamento correcto.

Verifique o termostato.
Temperatura do motor baixa.
Ajuste os lastros de acordo com o
Lastro excessivo. peso correcto.

Esta operação de manutenção


Bicos de injeção de combustível deve ser efectuada pelo seu
entupidos. Concessionário.

5-4
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS SEÇÃO 5

SISTEMA ELÉTRICO

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


O sistema elétrico Terminais da bateria Limpe e aperte os terminais.
não funciona. desapertados ou corroídos.
Baterias sulfatadas. Certifique–se de que a carga da bateria
é de pelo menos 12,6 V; verifique
o nível do electrólito e a gravidade
específica.
Baixa velocidade Ligações desapertadas ou Limpe e aperte as ligações soltas.
do motor de corroídas.
arranque e Bateria. Certifique–se de que a carga da bateria
dificuldade de é de pelo menos 12,6 V; verifique
arranque do motor. o nível do electrólito e a gravidade
específica.
Viscosidade do óleo do motor Utilize óleo com a viscosidade prescrita
incorreta. para as condições de temperatura.
O motor de Alavanca da caixa de velocidades Coloque a alavanca da caixa de
arranque não engatada. velocidades em neutro.
funciona. Ligações desapertadas ou Limpe e aperte as ligações soltas.
corroídas.
Baterias totalmente Carregue ou substitua as baterias.
descarregadas.
A luz piloto de Velocidade em marcha lenta do Aumente a velocidade.
carga permanece motor
acesa com o motor baixa. Verifique o dispositivo de tensão da
a trabalhar. Correia do alternador solta. correia.
Certifique–se de que a carga da bateria
Anomalia da bateria. é de pelo menos 12,6 V; verifique
o nível do electrólito e a gravidade
específica.
Mande inspecionar o alternador no seu
Anomalia do alternador. Concessionário.
Mande inspecionar o sistema junto
Avaria no sistema elétrico. do seu Concessionário ou oficina
autorizada
As baterias não Terminais desapertados ou Limpe e aperte os terminais.
carregam. corroídos.
Baterias. Certifique–se de que a carga da bateria
é de pelo menos 12,6 V; verifique
o nível do electrólito e a gravidade
específica.
Correia desapertada ou gasta. Verifique o dispositivo de tensão da
correia. Se a correia estiver gasta,
substitua–a.
A luz piloto de Anomalia do alternador. Mande inspecionar o alternador no
carga pisca, seu Concessionário.
indicando uma Avaria no sistema elétrico Mande inspecionar o sistema junto
tensão de carga do seu Concessionário ou oficina
excessiva. autorizada

5-5
SEÇÃO 5 DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

SISTEMA HIDRÁULICO

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


O sistema hidráulico Nível do óleo baixo. Ateste o sistema.
não está a funcionar
corretamente. Filtro hidráulico entupido. Substitua o filtro hidráulico.

Anomalia do sistema hidráulico. Contacte o seu Concessionário.

Sobreaquecimento do Nível do óleo demasiado alto ou Ateste o nível do óleo.


óleo hidráulico. baixo.

Filtro de óleo entupido. Substitua o filtro.

Regulagem incorreta do fluxo. Regule para a capacidade inferior.

Os tubos flexíveis Juntas macho erradas. Substitua as juntas por conectores


não encaixam padrão ISO 1/2 pol., disponíveis
corretamente.

O dispositivo de desen- Afinação incorreta da pressão de Regule a afinação da pressão de


gate automático dos desengate automático. desengate automático.
pinos dos distribuidores
auxiliares intervém
antecipadamente.

O comando remoto não Ligação dos tubos flexíveis Ligue os tubos flexíveis
funciona. incorreta. corretamente.

Verifique o fluxo de óleo nas Accione as alavancas de comando;


semi-juntas. se o problema persistir, substitua
as semi–juntas macho.

Sobrecarga do sistema. Reduza a carga ou utilize um


cilindro adequado.

5-6
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS SEÇÃO 5

LEVANTADOR HIDRÁULICO E ENGATE DO EQUIPAMENTO DE 3 PONTOS

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


O tirante não se Ligação incorreta dos tubos dos Ligue corretamente os tubos dos
desloca quando a cilindros. cilindros.
alavanca é accionada.
Sobrecarga do tirante. Reduza a carga.

O tirante não sobe Afinação incorreta do limitador Regule–o.


totalmente. superior de levantamento dos
braços.

O tirante desce Afinação incorreta do comando Mande verificar as válvulas.


lentamente. da velocidade de descida.

O elevador hidráulico Afinação incorreta do controle Regule o controle misto.


intervém lentamente na misto.
posição de esforço
controlado. Velocidade de descida demasiado Mande inspecionar os
lenta. distribuidores.

O implemento não funciona Ajuste as regulagens do


corretamente. implemento.
O elevador hidráulico Afinação incorreta do controle Mande inspecionar os
funciona demasiado misto. distribuidores.
rápido na posição de
esforço controlado.

5-7
SEÇÃO 5 DIAGNÓSTICO DE AVARIAS

FREIOS
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO
Pedais ’moles’ com o Ar no sistema de freio. Contacte o seu Concessionário.
motor parado.
O pedal encosta ao Vazamento nas juntas dos pistões Contacte o seu Concessionário.
piso com o motor dos freios.
parado.
Discos dos freios gastos. Contacte o seu Concessionário.

Vazamento no sistema de Contacte o seu Concessionário.


drenagem dos freios.

Vazamento na(s) válvula(s) dos Contacte o seu Concessionário.


freios.
Curso excessivo do Vazamento na(s) válvula(s) dos Contacte o seu Concessionário.
pedal ou resistência freios.
com o motor a Ar no sistema de freio. Contacte o seu Concessionário.
trabalhar.
Vazamento nas juntas dos pistões Contacte o seu Concessionário.
dos freios.
Vazamento nos tubos dos freios. Contacte o seu Concessionário.

CABINE
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO
Pó na cabine. Problema na junta do filtro. Verifique a junta do filtro.

Filtro entupido. Limpe ou substitua o filtro.

Filtro defeituoso. Substitua o filtro.

Ventilação excessiva. Feche a ventilação.


Circulação de ar Filtro entupido ou então filtro de Limpe ou substitua o(s) filtro(s).
inadequada. circulação de ar entupido.

Núcleo do radiador do aquecedor Contacte o seu Concessionário.


ou do desumidificador entupido.
O ar condicionado não Condensador entupido. Limpe o radiador, o comutador de
arrefece devidamente. óleo e o condensador.
Falta de refrigerante. Verifique a porta de vidro quanto à
presença de bolhas. Contacte o seu
Concessionário.
A correia do compressor desliza Verifique o dispositivo automático
ou está danificada. de tensão da correia e o estado de
conservação da mesma.
Ar quente ligado. Rode o botão de controle da
temperatura totalmente para a
esquerda para obter o arrefecimento
máximo.

5-8
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 6

DADOS E ESPECIFICAÇÕES

As especificações nas páginas seguintes são fornecidas para sua informação e orientação. Para
informações complementares referentes ao trator, consulte o seu Concessionário.

6-1
SEÇÃO 6 ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕES DOS MODELOS 4x2 COM PNEUS PADRÃO

240

Dimensões mm (pol.) Farmall 60 Farmall 70 Farmall 80 Farmall 95


Raio dos pneus sob carga (Rs) 665 (26.13) 665 (26.13) 695 (27.31) 770 (30.0)

Cabinado 1878 (73.81)


A
Plataformado 1896 (74.51)

2175 2175 2305 2388


B
(85.48) (85.48) (90.59) (93.85)

3918 3918 4032 4115


C
(153.98) (153.98) (158.46) (161.72)
D (Cabinado) Acabine + Rs
E (Plataformado) EPCC ou plataformado + Rs

F (dianteiros) 1400 –1900 (55–75) 1410 –1910 (56–75)

G (traseiros) 1425–1925 (56–76) 1420–2025 (56–80)


H 275 (10.83) 275 (10.83) 285 (11.22) 390 (15.35)

6-2
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 6

DIMENSÕES DOS MODELOS 4x4 COM PNEUS PADRÃO

241

Dimensões mm (pol.) Farmall 60 Farmall 70 Farmall 80 Farmall 95


Raio dos pneus sob carga (Rs) 665 (26.13) 665 (26.13) 695 (27.31) 770 (30.0)

Cabinado 1878 (73.81)


A
Plataformado 1896 (74.51)

B 2134 (83.87) 2134 (83.87) 2249 (88.39) 2332 (91.65)

3862 3862 3976 4059


C
(151.78) (151.78) (156.26) (159.52)
D (Cabinado) Acabine + Rs
E (Plataformado) EPCC ou plataformado + Rs
F (dianteiros) 1450–1880 (57–74) 1550–1980 (61–78)
G (traseiros) 1425–1925 (56–76) 1420–2025 (56–80)
H 265 (10.43) 265 (10.43) 292 (11.50) 375 (14.76)

6-3
SEÇÃO 6 ESPECIFICAÇÕES

PESO DO TRATOR PLATAFORMADO

sem pesos com pesos


MODELOS
4x2 4x4 4x2 4x4
Farmall 60 2650 2920 3090 3360
Farmall 70 2650 2920 3090 3360
Farmall 80 2940 3420 3560 4040
Farmall 95 3150 3580 3930 4360

PESO DO TRATOR CABINADO

sem pesos com pesos


MODELOS
4x2 4x4 4x2 4x4
Farmall 60 2840 3080 3280 3520
Farmall 70 2840 3080 3280 3520
Farmall 80 - 3600 - 4220
Farmall 95 - 3770 - 4550

6-4
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 6

Farmall Farmall Farmall Farmall


MOTOR 60 70 80 95
kW 43,5 50,5 58,5 69,0
Potência do motor (2500
rpm) cv 59,0 69,0 80,0 94,0
Turbocompressor/ Resfriador NÃO SIM NÃO SIM
Ar-Ar
Máxima rotação sem carga rpm ± 50 2700 2700 2700 2730
Rotação de marcha lenta rpm ± 50 650 650 650 650
Nº de cilindros 3 3 4 4
Diâmetro e curso mm 104 x 115
pol (4.1 x 4.5)
Cilindrada cm3 2931 2931 3908 3908
pol3 178.85 178.85 238.47 238.47
Relação de compressão 18±0,5:1
Ordem de injeção 1-2-3 1-3-4-2
Folga das hastes das mm 0,35
válvulas de admissão (a frio)
pol 0.012
Folga das hastes das mm 0,35
válvulas de escape (a frio)
pol 0.012

Torque máximo a 1500 rpm Nm (ECER-24) 205 260 270 360


Potência no eixo da tomada
cv / kW 49 / 36 54 / 40 65 / 48 81 / 60
de força

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Bomba injetora tipo (Rotativa) BOSCH VE
Ponto da bomba injetora
(levantamento do elemento) mm
(cilindro nº 1 do motor no PMS) 4±0,5 0±0,5 4±0,5 0±0,5

Pressão da pulverização do injetor bar 260-272


lbf/pol2 3770 a 3945

6-5
SEÇÃO 6 ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA DE Farmall Farmall Farmall Farmall


ARREFECIMENTO 60 70 80 95
Tipo Água, circulação pressurizada através de
bomba centrífuga.
Termostatos 1
Começa a abrir ºC
79 ± 2
ºF
Totalmente aberto ºC
94
ºF
Tampa de pressão do radiador bar
0,9 / 13
psi

TRANSMISSÃO
Dependendo do modelo do trator, um número de opções de transmissão estará disponível.

12 x 4 30 Km/h
12 x 12 30 Km/h
20 x 12 30 Km/h

6-6
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 6

Farmall Farmall Farmall Farmall


SISTEMA HIDRÁULICO 60 70 80 95
Sistema centro aberto com
sensor mecânico de profundidade SIM

Pressão Nominal do Sistema bar ± 3,0 190


psi ± 50 2756
Fluxo à rotação indicada do motor l/min 40,1
sistema centro aberto gal/min(US) 10,8
l/min 51,7
Bomba de alta vazão
gal/min(US) 13,6
Rotação da bomba à potência
rpm 2382
máxima do motor

ACOPLAMENTO DE 3 PONTOS
Capacidade máxima de Com tirantes localizados nos orifícios traseiros dos
levantamento braços horizontais e no orifício superior do suporte do 3º
ponto
Capacidade de levantamento
no olhal dos braços do levantador kg 3000 3565

Capacidade de levantamento
com centro de gravidade a 610 mm kg 2260 2700
(24 polegadas) do olhal

6-7
SEÇÃO 6 ESPECIFICAÇÕES

Farmall Farmall Farmall Farmall


EQUIPAMENTO ELÉTRICO 60 70 80 95
Bateria - Padrão 12V 100 Ah
Alternador - Padrão 65A 85A
Motor de partida 2,5 kW 3,5 kW

FREIOS
Freios de serviço traseirosFreios de disco em banho de óleo, montados nos semi-eixos do
diferencial.
Comando hidrostático com circuitos hidráulicos independentes
para freio direito e esquerdo, accionados por pedais separados.
Ligação dos pedais para a freio simultânea durante a condução
em estrada.
Freio de estacionamento na Freio de disco, totalmente independente, montado por baixo
transmissão da caixa de velocidades e ligado ao eixo do pinhão. Comando
mecânico através de alavanca.

DIREÇÃO
Tipo Controle Hidrostático, circuito independente.
Convergência das rodas dianteiras mm 0a6

TOMADA DE FORÇA TRASEIRA


TDF independente de 3 velocidades 540, 540E (750) e 1000 rpm (540 e
intercambiáveis 1000 rpm não disponível para todos os
(funcionamento elétrohidráulico) mercados)
TDF independente - rotação do
motor a:
Velocidade da TDF a 540 rpm rpm motor 2200
Vel. da TDF a 750 (540 economia) rpm rpm motor 2380 (1715)
Velocidade da TDF a 1000 rpm rpm motor 2380

6-8
ESPECIFICAÇÕES SEÇÃO 6

PRODUTOS E QUANTIDADES PARA REABASTECIMENTO


QUANTIDADE PRODUTOS ESPECIFICAÇÕES
COMPONENTE A CHECAR
litros RECOMENDADOS INTERNACIONAIS
Sistema de refrigeração:
• sem cabine: Água e líquido
modelos Farmall 60 e 70 12 anticongelante
modelos Farmall 80 e 95 14 50% + 50% MS 1710
• com cabine: AKCELA Premium
modelos Farmall 60 e 70 14 Anti Freeze
modelos Farmall 80 e 95 16
Água e líquido de
Reservatório do lava pára–brisas 2 -
limpeza
Reservatório de combustível 92 DIESEL -
Tanque auxiliar de combustível 34 DIESEL
Cárter do motor:
SAE 15W-40
• sem filtro:
API CI-4 / CH-4
modelos Farmall 60 e 70 7,6
Óleo do motor MS 1121
modelos Farmall 80 e 95 10,5
AKCELA No 1 ACEA E7-04
• com filtro:
CUMMINS CES
modelos Farmall 60 e 70 8,6
20078-20076-20077
modelos Farmall 80 e 95 11,8
AKCELA LHM: Fluido
de base mineral.
Circuito de controle dos freios 0,4 ISO 7308
Nunca misturar com
fluido de base sintética
Circuito da direção assistida
2,0
(quando disponível)
Eixo dianteiro:
• caixa do eixo:
modelos Farmall 60 e 70 4,5
modelos Farmall 80 e 95 7,0
• redutores finais (cada):
modelos Farmall 60 e 70 0,8
modelos Farmall 80 e 95 1,25 Óleo
SAE 10W30
AKCELA
Transmissão (engrenagens API-GL4
NEXPLORE
cônicas e freios), caixa de ISO 32/46
velocidades, elevador hidráulico,
TDF e direção hidrostática 46
mod. Farmall 60, 70, 80 e 95
com inversor synchro: 46
mod. Farmall 60, 70, 80 e 95
Redutores finais traseiros (cada)
modelos Farmall 60 e 70 3,9
modelos Farmall 80 e 95 5,3
Cubos dianteiros - Graxa AKCELA
Multi–Purpose NLGI 2
Graxeiras de lubrificação - Grease 251H EP-M
AVISO: Para encher corretamente os depósitos de óleo e água, siga as indicações de nível (por ex.:
o nível na vareta do óleo). Estacione o trator em piso nivelado e, quando possível, certifique-se de
que todos os cilindros hidráulicos estão totalmente estendidos antes de verificar os níveis do óleo.

6-9
ANOTAÇÕES
ÍNDICE SEÇÃO 7

ÍNDICE
Página N.º

A
Abastecimento do trator................................ 4-2 Comandos da cabine.................................. 2-16
Acesso à inspeção e manutenção................ 4-4 Comandos da console de instrumentos.......2-11
Ajuste do ângulo de manobra..................... 3-33 Comandos de funcionamento do:
Ajuste do assento.................................... 2-2,2-3 -- lado direito............................................. 2-13
Ajuste: -- lado esquerdo........................................ 2-14
-- correia do compressor Comandos dos pedais................................. 2-15
do ar condicionado.................................. 4-9 Comandos e instrumentos:
-- correia do motor.................................... 4-21 -- buzina.................................................... 2-10
-- folga das válvulas do motor................... 4-27 -- chave de ignição / interruptor de
-- folga do pedal de embreagem................. 4-8 arranque................................................ 2-12
-- folga dos pedais do freio......................... 4-8 -- interruptor de luzes................................ 2-10
-- freio de estacionamento........................ 4-24 -- interruptor do pisca alerta...................... 2-12
Antes de utilizar o trator...................... 2-31,2-18 Comandos no guarda-lamas....................... 2-16
Armazenagem do trator............................... 4-36 Comandos operativos:
Ar quente e ventilação........................ 2-25, 2-26 -- lado esquerdo........................................ 2-14
-- lado direito............................................. 2-13
Condensador do ar condicionado............... 4-15
B Controle do nível:
Barra de atrelagem oscilante...................... 3-23
-- fluido de arrefecimento do motor........... 4-14
Barra de atrelagem...................................... 3-23
-- fluido de freio..........................................4-11
Bateria......................................................... 4-13
-- fluido do limpa pára-brisas.................... 4-14
Bloqueio do diferencial................................ 2-42
-- óleo da direção hidrostática................... 4-13
Braços inferiores e tirantes.......................... 4-17
-- óleo da transmissão e eixo traseiro....... 4-23
-- óleo do redutor do eixo traseiro............. 4-22
C -- óleo lubrificante do eixo dianteiro -
Cabine com ar condicionado: Diferencial.............................................. 4-23
-- comandos.............................................. 2-28 -- óleo lubrificante do eixo dianteiro -
-- instruções de utilização......................... 2-29 Redutores.............................................. 4-24
Cabine: -- óleo lubrificante do motor...................... 4-12
-- comandos do ar quente e do ar -- tanque de expansão.............................. 4-14
condicionado......................................... 2-16 Convergência das rodas dianteiras............ 3-34
-- espelho retrovisor interno...................... 2-22 Correia do compressor do ar condicionado.. 4-9
-- faróis de trabalho................. 2-22, 2-23, 4-31 Correia do motor................................ 4-21, 4-29
-- farol rotativo........................................... 2-23 Cubo das rodas dianteiras - 4x2................. 4-25
-- janela lateral.......................................... 2-21
-- janela traseira........................................ 2-21
-- limpa pára-brisas.................................. 2-24
D
Dados da distribuição.................................... 6-5
-- pedais.................................................... 2-15
Decalcomanias de segurança..................... 1-16
-- rádio....................................................... 2-16
Desaear:
-- para-sol................................................. 2-22
-- circuito de combustível.......................... 4-34
-- ventilação.............................................. 2-25
-- sistema de freio hidráulico..................... 4-35
Caixa principal dos fusíveis e relés.... 4-38, 4-40
Diagnóstico de avarias:
Capô.............................................................. 4-4
-- cabine...................................................... 5-8
Cinto de segurança retráctil.......................... 2-4
-- elevador hidráulico.................................. 5-7
Cinto de segurança....................................... 2-4
-- freios........................................................ 5-8
Circuito de combustível............................... 4-34
-- motor...................................................... 5-2
Coletor de pó............................................... 4-10
-- sistema elétrico........................................ 5-5
Comando multifunções............................... 2-30
-- sistema hidráulico.................................... 5-6
Comando do lava/limpa pára-brisas............ 2-24

7-1
SEÇÃO 7 ÍNDICE

Diagrama das bitolas: F


-- dianteira 4x2.......................................... 3-29 Faróis de trabalho....................................... 4-31
-- dianteira 4x4.......................................... 3-31 Filtro(s):
-- dimensões............................................... 6-2 -- da bomba de combustível..................... 4-21
-- direção..................................................... 2-5 -- de ar da cabine............................. 4-15, 4-27
-- traseira 2/4x4......................................... 3-32 -- de ar do motor....................................... 4-10
Drenagem/substituição do óleo: -- de ar do motor - seco -
-- da direção hidrostática.......................... 4-28 elemento primário......................... 4-10, 4-23
-- da transmissão e eixo traseiro............... 4-33 -- de ar do motor - seco -
-- do redutor do eixo traseiro..................... 4-33 elemento primário e secundário............ 4-27
-- dos redutores finais do -- de combustível...................................... 4-20
eixo dianteiro - 4x4................................ 4-30 -- do ar condicionado................................ 4-16
-- fluido de arrefecimento do motor........... 4-31 -- do óleo da direção hidrostática.............. 4-22
-- lubrificante do eixo dianteiro - -- do óleo da transmissão e eixo traseiro.. 4-22
Diferencial.............................................. 4-30 -- do óleo lubrificante do motor................. 4-22
-- lubrificante do motor.............................. 4-20 -- Separador de água do
combustível.................................. 4-11, 4-25
E Fluido de arrefecimento do motor...... 4-14, 4-31
Elevador hidráulico com comando mecânico: Fluido de freio...............................................4-11
-- controle de esforço................................ 3-13 Fluido do limpa pára-brisas......................... 4-14
-- controle de posição............................... 3-12 Folga das válvulas do motor....................... 4-27
-- função de flutuação.............................. 3-13 Folga do pedal de embreagem..................... 4-8
-- introdução...............................................3-11 Folga dos pedais do freio.............................. 4-8
-- Lift-o-Matic............................................. 3-11 Freio de estacionamento............................. 4-24
-- posição combinada.................................. 3-12 Fusíveis e relés........................................... 4-39
Elevador hidráulico.......................................3-11 Funcionamento
Engate de três pontos: -- arranque do trator.................................. 2-34
-- 3º ponto ajustável.................................. 3-17 -- arrancar com a bateria descarregada... 4-38
-- braços inferiores.................................... 3-21 -- arranque com thermostart..................... 2-33
-- identificação de componentes............... 3-16 -- como arrancar e parar........................... 2-32
-- estabilizadores telescópicos.................. 3-18 -- exposição do trator................................ 2-34
-- ligação dos braços inferiores................. 3-22 -- ligar o motor........................................... 2-32
-- suporte de ligação do 3º ponto.............. 3-17 -- parar o motor......................................... 2-34
-- tirante de elevação direito..................... 3-21
-- tirante de elevação esquerdo................ 3-17 G
Equipamento de reboque............................ 3-23 Ganchos...................................................... 3-22
EPCC rebatível............................................ 3-25 Guarda-lamas dianteiros............................. 3-35
Especificações:
-- dimensões............................................... 6-2
-- direção..................................................... 6-8 I
-- elevador hidráulico.......................... 3-11,5-7 Identificação do trator.................................... 1-2
-- freios........................................................ 6-8 Injetores de combustível............................. 4-29
-- ligação de três pontos............................. 6-7 Inspecionar:
-- motor....................................................... 6-5 -- correia do compressor
-- peso......................................................... 6-4 do ar condicionado.................................. 4-9
-- sistema de combustível........................... 6-5 -- correia do motor.................................... 4-21
-- sistema de refrigeração........................... 6-6 Interruptor de arranque.............................. 2-12
-- sistema elétrico........................................ 6-8
-- tomada de força....................................... 3-1 J
-- tração às quatro rodas........................... 2-41 Janelas........................................................ 2-21
-- transmissão e embreagem...................... 6-6
L
Lâmpadas das lanternas e faróis................ 4-42

7-2
ÍNDICE SEÇÃO 7

Lâmpadas das luzes de posição, Manutenção:


frenagem e direção..................................... 4-42 -- a cada 10 horas de trabalho.................. 4-12
Lâmpadas das luzes dianteiras de posição, -- a cada 50 horas de trabalho.................. 4-17
frenagem e direção..................................... 4-42 -- a cada 300 horas de trabalho................ 4-20
Lastro: -- a cada 600 horas de trabalho................ 4-26
-- ferro fundido.......................................... 3-42 -- a cada 1200 horas de trabalho.............. 4-27
-- líquido.................................................... 3-43 -- a cada 1200 horas de trabalho
Limpeza: ou de 2 em 2 anos................................. 4-29
-- coletor de pó.......................................... 4-10 -- flexível..................................................... 4-8
-- condensador do ar condicionado.......... 4-15 -- manutenção geral................................. 4-34
-- filtro da bomba de combustível.............. 4-21 Manutenção da cabine................................ 4-44
-- filtro(s) de ar da cabine.......................... 4-15 Manutenção da lataria................................. 4-44
-- filtro de ar do motor............................... 4-10
-- filtro de ar do motor - Seco - Elemento O
primário......................................... 4-11, 4-23 Óleo da direção hidrostática............... 4-13, 4-28
-- filtro do óleo da direção hidrostática...... 4-22 Óleo da transmissão e eixo traseiro... 4-23, 4-33
-- tanque de combustível.......................... 4-26 Óleo do redutor do eixo traseiro......... 4-22, 4-33
-- turbocompressor.................................... 4-29 Óleo dos redutores finais do
-- válvula de vapores do óleo.................... 4-21 eixo dianteiro - 4x4...................................... 4-30
Lubrificação com graxa: Óleo lubrificante do eixo dianteiro -
-- braços inferiores e tirantes.................... 4-17 Diferencial.......................................... 4-23, 4-30
-- cubo das rodas dianteiras - 4x2............ 4-25 Óleo lubrificante do eixo dianteiro -
-- mancal traseiro do eixo dianteiro 4x2.... 4-19 Redutores.................................................... 4-24
-- mancais dianteiro do eixo dianteiro - Óleo lubrificante do motor.................. 4-12, 4-20
4x4......................................................... 4-18
-- mancais traseiro do eixo dianteiro - P
4x4......................................................... 4-18 Painel de instrumentos......................... 2-6, 2-11
-- mancais dos redutores finais do eixo Pedais......................................................... 2-15
dianteiro - 4x4........................................ 4-25 Pesos máximos admitidos........................... 3-47
-- mangas de eixo do lado esquerdo - Pesos:
4x2......................................................... 4-19 -- ferro fundido......................................... 3-42
-- mangas de eixo do lado direito - 4x2..... 4-19 -- líquido................................................... 3-43
-- mangas de eixo 4x4.............................. 4-28 Pneus:
-- terminais do cilindro de direção - 4x2.... 4-18 -- dados e pressões.................................. 3-38
-- terminais do cilindro de direção - 4x4.... 4-17 -- código de velocidade............................ 3-37
Lubrificação e manutenção: -- combinações 4x2................................... 3-39
-- como evitar a contaminação -- combinações 4x4................................... 3-40
do sistema............................................... 4-1 -- conselhos de enchimento...................... 3-41
-- intervalos de manutenção....................... 4-1 -- informações de carga............................ 3-37
-- período de rodagem................................ 4-1 -- pressões de enchimento 4x4................ 3-41
Lubrificantes.................................................. 6-9 -- utilização e manutenção........................ 3-36
Luzes de aviso no painel de Pré-filtro de combustível.............................. 4-20
instrumentos................................................ 4-43 Portas.......................................................... 2-20
Precauções de segurança...................... 1-7, 4-1
M
Mancais dianteiro do eixo dianteiro - 4x4.... 4-18
Mancais dos redutores finais do eixo
R
Rebocar o trator.......................................... 2-17
dianteiro - 4x4.............................................. 4-25
Recomendações para a manutenção da
Mancais traseiro do eixo dianteiro - 4x4...... 4-18
carroceria.................................................... 4-44
Mancal traseiro do eixo dianteiro 4x2.......... 4-19
Regulagem:
Mangas de eixo do lado direito - 4x2.......... 4-19
-- faróis de trabalho................................... 4-41
Mangas de eixo do lado esquerdo - 4x2..... 4-19
Mangas de eixo 4x4.................................... 4-28

7-3
SEÇÃO 7 ÍNDICE

Regulagem da bitola: -- tabelas de velocidade.............................. 3-7


-- dianteira 4x2.......................................... 3-28 Tração às quatro rodas............................... 2-41
-- dianteira 4x2 e traseira 2/4x4................ 3-30 Transmissão:
-- Synchro Command................................ 2-35
-- Synchro Shuttle..................................... 2-37
S -- Synchro Shuttle (com super–redutor).... 2-39
Símbolos padrão......................................... 1-19
Transportar o trator...................................... 2-17
Sistema de ar condicionado:
Turbocompressor........................................ 4-29
-- comandos............................................. 2-28
-- instruções de utilização......................... 2-29
-- introdução.............................................. 2-27 V
Sistema de freio hidráulico.......................... 4-35
Sistema elétrico: Válvulas de controle remoto hidráulicas...... 3-26
-- bateria.................................................... 4-37 Válvulas de controle remoto........................ 3-26
-- caixa principal dos fusíveis e relés........ 4-38 Válvula de vapores do óleo......................... 4-21
-- especificações......................................... 6-8 Verificação:
-- fusíveis e relés....................................... 4-39 -- bateria.................................................... 4-13
Substituição: -- filtro do ar condicionado........................ 4-16
-- correia do motor.................................... 4-29 -- folga dos pedais do freio......................... 4-8
-- filtro(s) de ar da cabine.......................... 4-27 -- injetores de combustível........................ 4-29
-- filtro de combustível............................... 4-20
-- filtro do ar condicionado........................ 4-16
-- filtro de ar do motor - seco - elemento
primário e secundário............................ 4-27
-- filtro do óleo da transmissão e
eixo traseiro........................................... 4-22
-- filtro do óleo lubrificante do motor......... 4-22
-- filtro separador de água do
combustível.................................. 4-11, 4-25
-- lâmpadas das lanternas e faróis............ 4-42
-- lâmpadas das luzes de posição,
frenagem e direção................................ 4-42
-- lâmpadas das luzes dianteiras
de posição, frenagem e direção............ 4-42
-- Luzes de aviso no painel de
instrumentos.......................................... 4-43
-- pré-filtro de combustível........................ 4-20

T
Tabela de abastecimento.............................. 6-6
Tabela de lubrificação e manutenção............ 4-6
Tampas e proteções de segurança............. 1-14
Tampas e proteções.................................... 1-14
Tanque de combustível............................... 4-26
Tanque de expansão................................... 4-14
Terminais do cilindro de direção - 4x2......... 4-18
Terminais do cilindro de direção - 4x4......... 4-17
Termostato................................................... 4-32
Tomada de força:
-- seleção automática da velocidade.......... 3-6
-- normas gerais......................................... 3-1
-- TDF da velocidade sincronizada ao solo.3-4
-- TDF independente................................... 3-2
-- velocidade de rotação do eixo de saída.. 3-5
-- especificações......................................... 6-8
7-4
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